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ÉTICA DA MAGISTRATURA:
LIÇÕES PRELIMINARES
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ROSÂNGELO RODRIGUES DE MIRANDA
Promotor de Justiça no Estado de Minas Gerais. Pós-Doutor em Direito pela Universidade Nova de
Lisboa. Doutor em Filosofia do Direito pela Pontifícia Universidade de São Paulo - PUC-SP. Mestre em
Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade de São Paulo - PUC -SP. Bacharel em Direito pela
Pontifícia Universidade de Campinas - PUCCAMP. Bacharel em Filosofia pela Universidade Estadual de
Campinas - UNICAMP. Experiência como membro de bancas examinadoras de concursos públicos para
Promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais. Autor de livros jurídicos, conferencista e membro de
Minas Gerais.do Conselho Editorial da revista DE JURE publicada pelo Ministério Público do Estado.
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ÉTICA DA MAGISTRATURA NACIONAL
PONTO DO CONCURSO DO TJDFT
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3. A ética analítica dedica-se à “definição e clarificação de
termos mais usados no âmbito da moral”.
Assim, por exemplo, ela busca esclarecer o significado de perseverança,
honradez, prudência, coragem, felicidade, enfim, todos termos que de algum modo
influenciam a formação de uma moral. Exemplo de estudos de ética analítica podem
ser encontrados nos livros de Andre Comte Sponville que quase sempre realiza
analises de termos como felicidade, desespero, ou valor da vida, influenciam o modo
pelo qual uma ética pode ser estruturada.
Veja:
sehttp://www.travessa.com.br/wpgArtigosFiltrados.aspx?tipo=autor&texto=Andre_Co
mte-Sponville&CodAutor=BDA83892-A969-46D1-A96F-1EF35327119C&pag=2
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5. Ética descritiva, de seu lado, visa, empiricamente, e por
meio da observação, captar como grupos de atores sociais se comportam
ou não eticamente.
Assim, um estudo que descreve a maneira pela qual um grupo de jovens na
periferia de grande cidades se comporta no contexto de escolas de segundo grau, ou
como presos criam suas próprias regras de comportamento dentro de ambiente de
segregação, são exemplo de éticas descritivas.
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A Ética da Magistratura Nacional positividada pelo CNJ, objeto deste nosso
encontro e que faz parte do edital do concurso para o TJDFT é, sem sombra de
dúvidas, uma ética aplicada.
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9. Neste quadro, o Código de ética da Magistratura Nacional
teria, acredito, três funções:
Uma FUNÇÃO PEDAGÓGICA, uma FUNÇÃO DEONTOLÓGICA, uma FUNÇÃO
FISCALIZATÓRIA.
a) Como Função Pedagógica a ética da magistratura visa servir de
paradigma para os juízes sobre como agir, sobre como se comportar no contexto da
sociedade brasileira, que, em sua complexidade, em sua inserção nas sociedades de
consumo e de livre mercado, em sua extrema desigualdade social, e no quadro de
vários comportamentos e escolhas possíveis no campo da liberdade sexual, de credo,
de expressão, dentre outras, exige do Juiz não apenas uma forte formação
humanística, mas também um alto senso para o prático, para a eficiência, para a
rapidez.
b) Com a Função Deontológica, ela pretende servir de guia prático
prescrevendo regras de como dever ser o comportamento de um juiz modelo. Não
numa perspectiva platônico do juiz ideal. Descreve-se o juiz modelo para se alcançar
concretamente o juiz possível, o juix que faz de sua prática um agir visando a solução
de conflitos, visando a prestação jurisdicional eficiente, rápida, na qual a busca pela
verdade não é um jogo infinito de construções metafísicas, mas ao contrário, é uma
prática de ouvir o outro, aquilatar a fala do outro, ponderar as falas das partes,
verificar as verdades parciais apresentadas e propor uma verdade possível que
pacifique os conflitos. O Juiz extraído do Código de ética em pauta é um juiz humano,
não um semi-Deus, e como tal sua ação deve ser o mais próximo possível da realidade, 5
sem perder o desejo inalcançável de se fazer a justiça perfeita.
c) Com a Função Fiscalizatória, o Código de ética da magistratura nacional
proporciona à sociedade brasileira um roteiro, um referencial para que esta,
democraticamente, possa fiscalizar as práticas dos juízes, numa ação cidadã de
cobrança e verificação da coerência das ações dos juízes.
Em resumo, ética aplicada, com funções pedagógicas, deontológicas e
fiscalizatórias, o código de ética da magistratura nacional pretende ser um canal de
diálogo entre a magistratura e a sociedade brasileira, tornando transparente, eficaz,
rápida e adequada a prestação jurisdicional rumo à consolidação, entre nós, de uma
democracia mais justa e igualitária, em que o poder judiciária, longe de ser
aristocrático e fator de alienação popular, é um fator de integração e reforço do
sentimento democrático, esteio do Estado Constitucional brasileiro.
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a) As Fontes Normativas da Ética da Magistratura Nacional, em ligas gerais,
são:
A Constituição Federal;
A LOMAN;
O Código de Ética positivado pelo CNJ ( resolução 60 de 19/09/2008)
Outras fontes normativas, em particular o CPC.
b) As Fontes Gerais seriam as filosofias, a religião, a antropologia, as
práticas sociais.
c) Fontes Empíricas, ou Jurisprudências são colhidas das soluções de casos
concretos enfrentados pelos tribunais e, administrativamente, casos concretos
enfrentados pelos órgãos correcionais também dos tribunais e do CNJ.
Aqui, falaremos de modo bem resumido da CF e do Código de Ética, como
exemplos de fontes normativas, deixando a LOMAN e as outras fontes normativas,
como o CPC, para outra oportunidade. Noutra oportunidade falaremos também das
fontes gerais e das fontes empíricas.
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12. Código de Ética da Magistratura Nacional (CEMN),
noções inicias.
O Código de Ética da Magistratura Nacional, positivado pelo CNJ via
resolução 60 de 19/09/2008, possui, em linhas gerais, e analisado didaticamente,
quatro campos de valores ou princípios, a saber:
a) Princípios éticos/técnicos;
b) Princípios éticos/institucionais;
c) Princípios éticos/subjetivos;
d) Princípios éticos/socias.
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PARTE II
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3. As fontes, ou bases da Ética da Magistratura podem ser
divididas em três. Fontes normativas, fontes gerais, e fontes empíricas
ou jurisprudenciais.
a) As Fontes Normativas da Ética da Magistratura Nacional, em ligas gerais,
são:
A Constituição Federal;
A LOMAN;
O Código de Ética positivado pelo CNJ ( resolução 60 de 19/09/2008)
Outras fontes normativas, em particular o CPC.
b) As fontes gerais seriam as filosofias, a religião, a antropologia, as
práticas sociais.
c) Fontes empíricas, ou jurisprudências são colhidas das soluções de casos
concretos enfrentados pelos tribunais e, administrativamente, casos concretos
enfrentados pelos órgãos correcionais também dos tribunais e do CNJ.
No encontro passado falamos de modo bem resumido da CF e do Código
de Ética. Hoje iremos finalizar nossa análise do Código de Ética, alguns traços da
LOMAN e as outras fontes normativas, como o CPC.
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a.1)Princípio do conhecimento: O bom magistrado conhece sua profissão,
conhece profundamente o direito, se aprimora constantemente, é um técnico do
saber sem macula;
a.2)Princípio da capacidade: O bom magistrado é capaz, no sentido de que
ele possui a perícia técnica de transformar conhecimento em ação prática. Seus textos
produzidos em sentenças visam acima de tudo a pacificação de conflitos. Se a erudição
é necessária ao juiz, ela não é um fim em si mesmo, ela é meio pelo qual o juiz lança
mão para solucionar problemas.
a.3)Princípio da diligência: O bom magistrado é diligente, ele não fica
preso à uma pretensa “majestade de sua toga”, ao contrário, ele planeja sua rotina, ele
estabelece prioridades, organiza seu cotidiano de modo a otimizar seu tempo, visando
aprimorar sua prática e efetivar melhor suas funções, da melhor maneira e no menor
tempo possível.
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Independência: age com independência o Juiz fiel às próprias convicções
jurídicas, que não se submete a pressões de terceiros, que, além disso, leva aos órgãos
competentes quaisquer tentativas de intimidação que venha a receber. A
independência do Juiz decorre da própria soberania popular. O Juiz ao prestar a
jurisdição está na posse, numa determinante de longa duração, da soberania popular.
Um Juiz independente não é um Juiz com comportamentos arbitrários, sui generis, ao
contrário, um Juiz independente é aquele que, respeitando os comandos legais, e os
deveres institucionais, decide, de modo motivado e devidamente justificado conforme
os elementos constantes dos autos, segundo sua consciência.
Imparcialidade: atua de modo imparcial o Juiz que trata de modo
equânime as partes do processo, que oportuniza de maneira equilibrada a todos a
possibilidade de exposição de seus pontos de vista processuais, oportuniza o
contraditório, zela pela simetria das partes, se afasta do processo quando alguém de
suas relações está envolvido, ou o próprio Juiz possui interesse na causa.
Imparcialidade é a virtude do bom juiz equidistante, desapaixonado, que procura
decidir com argumentos da razão.
Transparência: este principio destaca que o Juiz deve dar a mais ampla
publicidade aos seus atos decisórios e de expediente. Derivado do princípio
democrático, o princípio da transparência indica que a atividade do Juiz faz parte da
compreensão geral do que seja uma sociedade democrática. Nesta, salvo algumas
poucas e raras exceções, viceja a necessidade de que todo ato de gestão pública, todo
ato de decisão do poder público, seja transparente a permitir que se faça o controle
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popular e institucional dos modos de agir dos representantes da soberania popular.
Ora, como vimos o Juiz é um representante da soberania popular quando presta a
jurisdição e, portanto, seus atos podem e devem ser controlados pelo povo e pelas
instituições (controle pelo CNJ, corregedorias). A transparência dos atos de decisão e
gestão do Juiz é um corolário da Democracia.
Integridade profissional: Integridade dá a noção de todo, a indicar que não
é possível compartimentar as ações do juiz em blocos. Não pode o Juiz escolher
quando bem agir, como se fosse possível a ele, a cada passo, a cada processo em
análise, escolher como se pautar. A integridade é um todo, e como tal pressupõe que o
Juiz não pode excepcionar seu modo de proceder. Probo, incorruptível, honesto, o Juiz
não aceita nem fornece favores, não aceita dádivas em razão de sua função. O Juiz
integro mantém-se reservado, mantém-se distante de quaisquer situações ou lugares
que possam, o mínimo que seja, levantar contra ele alguma suspeita.
Prudência: Atua com prudência o Juiz que sopesa suas ações, que usa da
empatia para se por no lugar da parte e procurar verificar quais seriam as
consequências de sua decisão. Pondera, por exemplo: Minha decisão será útil para a
parte vencedora? A parte que perdeu sofrerá um prejuízo exacerbado com as
consequências de minha decisão? Minha decisão poderá minorar ou por termo ao
conflito existente entre as partes, ou ela, ao contrário, alimentará e perpetuará o
conflito já existente? O Juiz prudente possui antes de tudo uma visão prática de sua
atuação. Ele não busca uma verdade metafísica, mas, ao contrário, ele procura ofertar
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às partes uma oportunidade de conciliação. O Juiz prudente antes de ser sumamente
racional, ele é um ser que se pauta pela razoabilidade, pelo bom senso, pelo equilíbrio
diante das situações trágicas e humanas que a ele chegam. O Juiz prudente sabe que
não há verdade absoluta no reino do humano, aqui só nos cabe achar o verossímil, a
verdade possível diante de nossa imperfeição humana, uma verdade que possibilita
uma justiça possível, uma paz possível e um direito concreto, e não abstrato.
Respeito à Constituição: O respeito à Constituição não traz muita
dificuldade. Indica que o Código de ética da Magistratura nacional comunga com a
visão de que a Constituição brasileira é a fiel depositária de valores que devem pautar
nosso modo de vida. Transparece aqui uma afirmação subliminar de que a
Constituição, de um lado é a fundadora do Estado de Direito brasileiro, e, de outro, ela
é, neste mundo secularizado em que vivemos, a fonte primeira na qual se busca os
valores e objetivos a serem cumpridos pela Sociedade brasileira. Ao modo defendido
por Habermas, a Constituição deve ser para o Juiz um norte de ação a partir do qual
ele, em sua função judicante, deve proteger e implementar os Direitos fundamentais
das coletividade e da pessoa humana que, positivados pela Constituição, passam a
servir de direção, de caminho, de objetivo a ser alcançado pela sociedade brasileira na
construção de um pais mais justo.
Conduta irrepreensível na vida pública: Trata-se de princípio de conduta a
demandar do Juiz um cuidado, uma vigilância acima da média. O Juiz deve em sua
participação na vida social do lugar em que vive, pautar sua conduta de modo a não
possuir maculas ou suspeitas. Ele deve não apenas ser, mas também deve parecer
honesto, zelando por sua imagem, evitando frequentar lugares de reputação dúbia, 14
conviver com pessoas envolvidas em processos sob sua custódia, evitando alto grau de
endividamento ou gastos exorbitantes. Suas opiniões sobre os fatos políticos e sociais
devem ser as mais discretas possíveis, de preferência, fora do ambiente acadêmico, ele
deve se abster de comentários. O Modo de agir, a simplicidade sem a perda da altivez
do cargo que exerce é a marca do bom Juiz.
Equidade: muito já se escreveu sobre a equidade, pouco se pode falar com
certeza absoluta dela. Como disse certa vez Santo Agostinho sobre o tempo. Todos
sabem o que é o tempo, mas se perguntados, ninguém sabe explicar o que é o tempo.
O mesmo pode ser dito da equidade, todos sabemos o que ela é, mas chamados a
explicar seu significado, nos perdermos. Ao que parece equidade é mais do campo do
sentimento do que da pura razão. Exige do Juiz uma certa sabedoria prática, uma certa
vivência nas coisas cotidianas que só o tempo e a boa e atenta observação dos
viventes proporciona ao Juiz. “Dar a cada um o que é seu”. “Tratar os desiguais na
medida de suas desigualdades”, eis alguns aforismos que tentam sintetizar o sentido
da equidade. No entanto, a medida de cada um, a desigualdade existente em cada
caso concreto, as necessárias distinções, analogias, comparações, só se apresentam ao
Juiz na concretude das vidas humanas a ele apresentadas nos autos e no contato com
as partes. Agir com equidade exige do Juiz sabedoria, ponderação, capacidade de ver
distinções onde o olhar do vulgo nada vê, exige do Juiz a arte e a sabedoria para o
Justo, para o fazer Justiça.
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c) Princípios éticos/subjetivos:
São princípios éticos/subjetivos positivados pelo CEMN aqueles que dizem
respeito à figura humana do juiz enquanto indivíduo, em sua singularidade. Aqui,
parte-se da ideia de que o Juiz também é uma pessoa concreta, e como tal deve
possuir alguns requisitos éticos que lhe legitimam perante a sociedade. Ao juiz é
exigido algo além do que é requerido do “homem comum”. Como a noção de justiça
lida com valores quase que sagrados, ao juiz, por derivação, é exigido uma vida
subjetiva mais regrada, de recato, quase que de desapego em relação aos faustos e
ostentações que a vida contemporânea proporciona.
São exemplos de princípios ético/subjetivos positivados pelo CEMN:
Honra;
Decoro;
Conduta irrepreensível na vida privada;
Integridade pessoal;
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ser a vida do Juiz. Obter o respeito dos jurisdicionados com sua conduta pessoal é a
marca do bom Juiz.
Integridade pessoal, por sua vez, indica que o Juiz deve conjugar para si o
ditado: “viver honestamente e não prejudicar ninguém”. A Integridade em sua raiz
semântica marca o antônimo de corrupção. O Juiz íntegro não se corrompe, não aceita
regalias de quem quer que seja, não facilita nem dá a entender que facilita favores a
ninguém. Vive para si, para a família, para a sociedade e para a instituição a que
pertence.
d) Princípios éticos/sociais
São princípios éticos/sociais aqueles positivados pelo CEMN e que dizem
respeito à relação da ação do magistrado com a sociedade. Aqui há quase que uma
tomada de posicionamento político em sentido amplo.
Qual a função da judicatura dentro da sociedade? Qual valor é o mais
importante a ser protegido pela ação do juiz? Qual objetivo maior deve ser alcançado
pela ação do juiz?
Para estas questões o CEMN positiva explicitamente alguns princípios, a
saber:
- Princípio da Solidariedade;
- Princípio do respeito à Dignidade da Pessoa Humana; 16
- Princípio democrático.
A leitura integrada destes princípios retrata que, na Democracia brasileira,
a prática da magistratura deve se pautar pela percepção de que todos são solidários
em relação ao destino e ao futuro da nação brasileira. Todos, na medida de suas forças
e deveres, são responsáveis pelo ônus de viver em sociedade e todos, na via inversa,
na medida de suas necessidades, podem e devem obter da sociedade o bônus da vida
em coletividade, tudo visando o equilíbrio do respeito integral da pessoa em sua
dignidade (lida aqui a partir da correlação entre liberdades formais e materiais), e a
força do valor democracia, na qual o juiz é um igual aos outros, mas que tem a função
de ofertar democraticamente à sociedade a decisão, via sentença, que apazigua e
dirime conflitos.
Pessoa Humana em sua Dignidade – Democracia – Solidariedade.
O indivíduo e o coletivo, via democracia, na construção de uma prática judiciária mais
equânime, mais plural, mais transparente, mais eficaz, eis, em linhas gerais, os valores
ético/sociais positivados pelo CEMN.
Tipos de princípios:
a) Princípios éticos/técnicos;
b) Princípios éticos/institucionais;
c) Princípios éticos/subjetivos;
d) Princípios éticos/sociais.
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Concluiria afirmando a necessidade de se reforçar os aspectos pedagógicos
e de aconselhamento das corregedorias da magistratura, tanto do CNJ quanto dos
Tribunais, a necessidade de se homenagear a fiscalização popular via ouvidorias, e
ponderaria que o CEMN não é, em si, um fim, mas um meio, uma ferramenta a mais na
busca por uma prática judicante mais eficiente, mais republicana, que contribua para a
consolidação da democracia brasileira.
Bons estudos!
Professor Rosângelo
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