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Discente(s):
Antonio Neves
Íris Anacleto
Laércio Dombo
Turma: A, Pós-laboral
Docente(s):
1. Introdução
A evolução do conceito de ética é definida de acordo com a mudança dos valores morais e pelas
leis durante várias épocas históricas. Com a evolução da sociedade e com o passar dos anos, o
conceito de ética foi se alterando tornando, assim, a sua definição mais fácil de compreender
(Lisboa 1997). De acordo com Vargas (2012:3), a palavra ética nasceu no início da civilização
grega que estabelecia a harmonia de viver e conviver através do pensamento humano em busca
de sinergia da sociedade. Portanto, a ética nasceu na Grécia em conjunto com a filosofia, embora
os seus preceitos eram praticados entre outros povos desde os primórdios da humanidade, no
contexto mítico e religioso. A ética apresentava uma relação muito próxima com a política,
tendo por base a cidadania e a forma de organização social. Era considerada apenas normativa,
uma vez que se limitava a classificar determinadas situações como corretas ou incorretas.
Conforme cita Vásquez (2002), a ética no período grego era direcionada de maneira diferente do
que por exemplo na sociedade medieval, na moderna e na pósmoderna. O autor cita ainda que,
no período grego a ética variava conforme a teoria dos três grandes pensadores nomeadamente
Sócrates, Platão e Aristóteles.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
A metodologia utilizada para a elaboração do respectivo trabalho foi com base em consultas
bibliográficas e buscas em páginas web das obras.
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Capitulo II
2. Revisão Bibliográfica
Amplo é o conceito de ética para os doutrinadores na formação de uma sociedade. Desde sua
existência o homem na busca de sua sobrevivência desenvolve aspectos importantes para a sua
formação, diferenciando de cada sociedade que convive, sua natureza com a comunidade, na
Ciência, na Cultura, Economia, Política, na Ética, na Moral, interagindo em suas condutas e
costumes, Vaz (2009).
A palavra “ética” provem do grego “ethos” tendo como significado modo de ser, carácter. Na
tradução do latim “ethos” quer dizer “mos” que significa costume, palavra esta que surgiu a
moral. Independente da tradução que atribuímos para “ethos”.
Segundo Vazques (2005), A ética é uma filosofia, não uma ciência. Alguns já definiram como
ciência. As ciências são descritíveis e experimentais, assim torna-se imprecisa essa definição. Já
a filosofia é um processo contínuo de reflexão do homem ao seu pensamento nas atitudes do
bem ou mal.
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Kant (1921, p.22) foi o maior expoente da ética formal, que prega que a moral do
comportamento reside na vontade e nos motivos do agente considerado. A moralidade é
considerada a partir do foro íntimo da pessoa.
Para melhor entender, fez-se um estudo mais aprofundado onde os orientais entendem a ética
relativa de forma que os indivíduos devem dedicar-se inteiramente à empresa, que constitui uma
família à qual pertence à vida dos trabalhadores. Já, para os ocidentais, o entendimento é de que
há diferença entre a vida pessoal e a vida profissional. Assim, encerrado o horário normal do
trabalho, o restante do tempo é do trabalhador e não do patrão. Em relação à ética absoluta,
parte-se do princípio de que determinadas condutas são intrinsecamente erradas ou certas,
qualquer que seja a situação, e, dessa maneira, devem ser apresentadas e difundidas como tal.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu
bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas
que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.
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Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade,
podem ter perspectivas discordantes
Segundo SA (2001), A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correcto ou incorrecto, justo
ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objectivos da Ética é a busca de justificativas para
as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois
não estabelece regras. Esta reflexão sobre a acção humana é que caracteriza a Ética.
Ética Profissional: Quando se inicia esta reflexão? Esta reflexão sobre as acções realizadas no
exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada
por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de
deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando você é jovem, escolhe sua
carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao assumir tornando-se parte
daquela categoria que escolheu, Vazquez (2005).
Segundo Vade (2009), Toda a fase de formação profissional, o aprendizado das competências e
habilidades referentes à prática específica numa determinada área, deve incluir a reflexão, desde
antes do início dos estágios práticos. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa faz
um juramento, que significa sua adesão e comprometimento com a categoria profissional onde
formalmente ingressa. Isto caracteriza o aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta
adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o
seu exercício.
Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou paralelamente aos
estudos, e inicia uma actividade profissional sem completar os estudos ou em área que nunca
estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você da responsabilidade assumida ao iniciar
esta actividade! O fato de uma pessoa trabalhar numa área que não escolheu livremente, o fato
de “pegar o que apareceu” como emprego por precisar trabalhar, o fato de exercer actividade
remunerada onde não pretende seguir carreira, não isenta da responsabilidade de pertencer,
mesmo que temporariamente, a uma classe, e há deveres a cumprir, Vade (2009).
Um jovem que, por exemplo, exerce a actividade de auxiliar de almoxarifado durante o dia e, à
noite, faz curso de programador de computadores, certamente estará pensando sobre seu futuro
em outra profissão, mas deve sempre reflectir sobre sua prática actual.
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2.4 Deontologia
Segundo Kombo (sd, p.37) “deontologia é a ciência que estabelece normas directoras das
actividades profissionais sob o signo de rectidão moral ou honestidade estabelecendo o bem a
fazer e o mal a evitar no exercício da profissão”.
Segundo Leite (2014, p. 09) “deontologia é um conjunto de regras de que uma profissão ou parte
dela, se dota através de uma organização profissional, que se torna a instância de elaboração, de
prática, de vigilância e de aplicação destas regras”.
Cada homem tem as suas penas e os seus prazeres, que lhe são próprios, e com os quais o resto
dos homens não tem qualquer relação; há, também, os prazeres e as penas que dependem das
relações com os outros homens, e os ensinamentos do Deontologista têm por objectivo aprender,
num como noutro caso, a dar ao prazer uma direcção tal que lhe permita ser produtivo para
outros tipo de prazer; e a dar uma tal direcção à pena que a torne, na medida do possível, uma
fonte de prazer ou, pelo menos, que ela seja o menos pesada possível, suportável e, assim, tão
transitória quanto possível Vista em: (https://escola.mmo.co.mz)
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Capitulo III
3. Conclusão
A vida em sociedade exige que o ser humano se comporte de maneira ética, uma conduta que
deve ser mantida independente do ambiente em que estiver. Sendo assim, o ambiente de trabalho
também está incluso, dentro do qual se observa a chamada ética profissional. Esta inclui tanto os
padrões de convivência em sociedade quanto os de convivência profissional.
O mercado de trabalho valoriza os profissionais que agem conforme a ética profissional, pois ela
induz a um comportamento em que há maior produtividade, credibilidade, confiança e respeito.
Seguir o código de ética nas empresas contribui tanto para a corporação, como para o sucesso
individual do colaborador.
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Referências
De Holanda, B. A. (1999). Novo dicionário da língua portuguesa. 3 ed.
Denny, A. Ercílio. (2001). Ética e Sociedade. Capivari: Opinião.
Denny, E. A. (2001). Ética e sociedade. Capivari: Opinião.
Kombo E. K. (sd). Módulo de ética profissional. 4º Ano. UCM-CED. Ponta-Gêa.
Beira: Sofala
Maximiano, A. C. A. (1974). Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas.
Moreira, J. M. (1999). A Ética Empresarial no Brasil. Pioneira editora. Brasil: São Paulo.
Prodanov, C. C. e Freitas, C. E. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e
técnicas da pesquisa e do trabalho académico. [versão electrónica] (2ª Ed) Novo Hamburgo:
Feevale.
Reale, M. (1999). Lições Preliminares do direito. Saraiva editora. Brasil: São Paulo.
Srour, R. H. (2000). Ética empresarial. Rio de Janeiro: Campus.
Ximenes, S. (2000). Dicionário da língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo Ediouro.