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Faculdade de Engenharia
Licenciatura em Engenharia Informática
4º Ano
Docente:
Fernando Novela, Msc.
Discentes:
Juneque Francisco Saguate
Prosperino Acacio António
Introdução........................................................................................................................................1
Ética.............................................................................................................................................2
.Ética e cidadania.........................................................................................................................4
A virtude da justiça......................................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................................9
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................10
Introdução
Capa;
Índice;
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão; e
Referências Bibliograficas;
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Ética e seus fundamentos
Ética
Para Vázquez (1978, p. 11) como citado em Fonseca (2016) a ética é “teoria, investigação ou
explicação de um tipo de experiência humana ou forma de comportamento humano, o da moral,
considerando, porém na sua totalidade, diversidade e variedade”.
A ética é uma disciplina que aplica o método filosófico ao estudo dos diversos pressupostos e
atitudes que que precedem o comportamento social dos indivíduos. A esse conjunto de valores,
princípios, normas, proibições e permissões formados socialmente e internalizados pelo sujeito,
que orientam sua conduta, é dado o nome de “moral” – objeto de estudo da ética, por excelência.
De acordo com Rodriguez Luño como citado em Sertek , a ética é a ciência da moral2. A moral
é a arte de viver bem. Arte de viver como um ser humano. Autores clássicos entendem a moral
como “o ser do homem, doutrina sobre o que o homem é e está chamado a ser.
A palavra ética vem do grego ethos, originalmente tinha o sentido de “morada”, “lugar em que se
vive” e posteriormente significou “caráter”, “modo de ser” que se vai adquirindo durante a vida.
O filósofo Aristóteles fez em sua reflexão ética uma distinção através da diferenciação entre o
saber prático e o teórico. A ética deriva do saber prático, que quando guiados pela razão nos
torna virtuosos no dia-a-dia das nossas ações. A felicidade é a grande meta da ética, todavia,
felicidade para Aristóteles, como para os antigos, não se refere como no sentido moderno a
felicidade individual, mas a de toda a polis.
A Ética dimensiona-se com a racionalidade. Temos de dar razões, justificativas da nossa maneira
de ser e de agir.
Funções da ética
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Aplicar aos diferentes âmbitos da vida social os resultados obtidos nas duas primeiras
funções, de maneira que se adote uma moral crítica em vez da subserviência a um código.
Ética da convicção é o tipo de ética na qual o ator social age de acordo com os seus
sentimentos e através de seus ideais. Nas ações orientadas pela convicção do agente não
são articuladas dentro de um planeamento e as consequências de suas ações. Age-se
porque se acredita.
Exemplo: O pacifista não vai para uma guerra independente dos argumentos “racionais”
que justifiquem tal conflito. Um revolucionário lutará pela transformação radical de uma
sociedade independente das condições sociais serem propícias para tal empreendimento.
Ética da responsabilidade é como o próprio termo indica um tipo de ética na qual o ator
social por ela inspirado age por força das circunstâncias. Neste tipo de situação o ator
planeja suas ações de acordo com as previsibilidades das consequências de seus atos.
Com a expansão do saber filosófico para além das fronteiras e do tempo grego, o pensamento
ético diversificou-se de acordo com os posicionamentos diferenciados dos filósofos dentro de
contextos históricos e sociais também distintos. Todavia, apesar de tamanha diversidade, na
história da filosofia duas éticas são distinguidas pelos estudiosos: as éticas teleológicas e as
deontológicas.
As teleológicas se referem tanto a ética do mundo antigo, como a de Aristóteles, quanto corrente
modernas como o utilitarismo. São éticas que buscam um objetivo especifico uma finalidade.
São éticas orientadas para as consequências de nossas ações. Para a ética aristotélica, o bem
ocorre quando a felicidade da polis é alcançada e para o utilitarismo quando o maior número de
pessoas são beneficiadas com um determinado tipo de ação.
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agir está subordinado ao imperativo categórico que tem um caráter universal independente das
consequências da ação.
Importância da Ética
.Ética e cidadania
Ao abordar o tema da conduta ética, é fundamental tratar a questão da relação entre o indivíduo e
o Estado, ou seja, a cidadania.
Cidadania é a pertença passiva e ativa de indivíduos em um estado - nação com certos direitos e
obrigações universais em um específico nível de igualdade (Janoski, 1998).
Para que se possam aprender e assumir os princípios éticos, são necessários pelo menos dois
fatores:
Que os princípios se expressem em situações reais, nas quais possam ter experiências e
nas quais possam conviver com a sua prática;
Que haja um desenvolvimento da sua capacidade de autonomia moral, isto é, da
capacidade de analisar e eleger valores para si, consciente e livremente.
Assim como a ética a cidadania é hoje questão fundamental, quer na educação, quer na família e
entidades, para o aperfeiçoamento de um modo de vida.
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Não basta o desenvolvimento tecnológico, científico para que a vida fique melhor. É preciso
uma boa e razoável convivência na comunidade política, para que os gestos e ações de cidadania
possa estabelecer um viver harmônico, mais justo e menos sofredor (Carvalho).
Originado na Grécia antiga (1100 a.C. até 146 a.C.) o termo cidadania indica aquele que habita
uma cidade (civetas) e dizia respeito à sua atuação efetiva o que significava dizer que nem todos
eram cidadãos, mas somente aqueles que usufruíam de privilégios em determinadas classes
sociais. O conceito, naquela época excluía mulheres, crianças e escravos e incluía somente os
homens totalmente livres, ou seja, aqueles que não precisavam trabalhar para viver. Imagine que
o número de cidadãos era bem reduzido.
O conceito de cidadania no Estado Democrático de Direito, conforme explica Luiz Flávio Borges
d’Urso como citado em Arantes(2013) está relacionado a:
O exemplo de Betinho
Foi através do impeachment que ocorreu a luta pela redemocratização do Brasil. Foi através
deste fato que os brasileiros passaram a entender que a democracia pode funcionar. Dalí surgiu o
Movimento pela Ética na Política, tendo como princípio o fato da democracia não sobreviver
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sem ética. Este movimento começou sem muito poder, mas foi conseguindo mobilizar o apoio de
entidades, de representantes da sociedade, de lideranças políticas, etc., ganhando a envergadura
necessária para um salto democrático e cidadão.
Nasceu A Ação de Cidadania. Nessa Ação de Cidadania, surgida da força social, apareceu uma
nova ideia para a sociedade: combater a fome. Nela estava expressa a indignação frente à
miséria, que é o maior crime moral que a sociedade pode cometer.
A Ação de Cidadania é uma ação da sociedade contra a fome. Porque a fome é a expressão mais
imediata, mais urgente da miséria. É uma ação contra a miséria, porque ela é mais ampla e se
manifesta de diferentes maneiras.
Para Betinho, o grande impulsionador daquela Ação de Cidadania, o caminho para se mudar um
país depende principalmente da sua cultura e de seus valores éticos. Então, ele nomeia e
privilegia os princípios, os quais julgava mais essenciais para a participação política dos
cidadãos: igualdade, solidariedade, diversidade para se formar uma sociedade democrática.
De forma que, uma comunidade política sem ética e cidadania está fadada não só ao
autoritarismo, mas também, à prática da corrupção e artimanhas de favoritismo de toda espécie.
Por isto, tanto o apelo pela ética pensada na emergência do sujeito ético, e não simplesmente em
códigos de ética; quanto, a necessidade de ações de cidadania, que busquem concretizar direitos
são os modos mais eficazes e eficientes, nos dias de hoje, para que a comunidade política possa
ser o lugar privilegiado da autonomia e autorrealização dos indivíduos e da própria comunidade.
Princípio da solidariedade
Este princípio incute ao homem a necessidade de não só viver com os demais mas também viver
para os demais, estimulando assim a contribuição individual dos cidadãos para o bem comum. É
válido para instituições sociais, organizaçoes assim como cada pessoa singular.
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A solidariedade se manifesta pela prática concreta de acções que visam o benefício alheio,
devendo-se buscar formas de promover tais práticas nos diversos ambientes de interacção social,
para que de forma alguma o cidadão solidário não enfrente sanções ou acabe prejudicado pela
prática desta solidariedade.
Princípio da subsidiariedade
A subsidiariedade garante que o Estado assim como qualquer sociedade não deverão privar o
homem do direito e dever de ser o autor do seu próprio desenvolvimento, muito menos destruir o
espaço necessário para a sua liberdade. Este é o princípio central do homem na sociedade.
Princípio da participação
Este princípio visa a garantir a liberdade de criar associações honradas e benéficas em prol do
bem social, promovendo o homem em níveis culturais, sociais e políticos, visando a combater as
deficiências nas relações sociais.
A virtude da justiça
A virtuade da justiça consiste em uma prática constante de atribuir a cada um o que lhe é devido,
o que lhe pertence, devendo ser aplicada nos vários âmbitos de relacionamento: entre indivíduos,
de todos para com cada indivíduo, e de cada indivíduo para com todos.
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Segundo Sertek(sd):
É notável a necessidade de haver uma constante busca por características virtuosas pelo cidadão
para que se alcance o bem comum, pelo que se faz necessária a prática diária de acções virtuosas
nas vidas de cada um e nos diversos meios de interação social, organizacional e político.
A justiça é somente alcançada pela comunidade ou estado quando as três relações de base,
mencionadas anteriormente, estejam em ordem, de forma à enfatizar são estas:
Cada um com cada um, também denominada por justiça permuta, que rege a relação do
entidade social com o seu semelhante;
Todo social com cada um, também denominada por justiça de distribuição, que rege a
relação da sociedade para cada um dos seus membros;
Cada um com todo social, também denominada por justiça legal, geral, que rege a
relação de cada membro com o todo social.
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Conclusão
Concluímos que para uma vida plena e em harmônia com a sociedade e os diversos âmbitos de
interação em que cada indivíduo se encontra é necessário que este procure viver com ética, moral
e justiça para com os seus semelhantes e a sociedade como um todo, e em semelhança por
reciprocidade a sociedade como um todo deve agir com justiça para com o cidadão.
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Referencias Bibliográficas
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