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Vascularização do Sistema Nervoso Central (TBL)

Sistema Arterial
Conhecer a anatomia da artéria carótida interna e seus ramos
Conhecer a anatomia e ramos das artérias vertebrais e basilar
Conhecer as artérias do círculo arterial do cérebro
Conhecer o território cortical das três artérias cerebrais
Conhecer a vascularização da medula espinal
Conhecer o sistema venoso superficial e profundo do encéfalo

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Vascularização do Sistema Nervoso Central (TBL)
Depois que a aorta ascendente (1) dá origem às duas artérias coronárias, ela forma o arco da
aorta (2), que dá origem a três ramos: a artéria braquiocefálica (3), a artéria carótida comum
esquerda e a artéria subclávia esquerda. A artéria braquiocefálica é curta e dá origem à artéria
carótida comum direita (4) e à artéria subclávia direita (7).
A artéria carótida comum sobe bilateralmente no pescoço e divide-se em artéria carótida interna
(5), que passa superiormente para se tornar a artéria carótida intracraniana (emitindo apenas
vários ramos pequenos), e artéria carótida externa (6).
A artéria carótida externa dá origem a oito ramos principais para o pescoço, face e região
occipital, terminando como artéria temporal superficial, na face lateral da cabeça, e como
artéria maxilar. A artéria maxilar emite cerca de 15 ramos adicionais para a região infratemporal
e seus músculos, além das meninges, mandíbula, maxila, órbita, palato e cavidades nasal.
A artéria subclávia (7) emite bilateralmente quatro ramos principais: um posterior para o cérebro
e medula espinal cervical (artéria vertebral), uma artéria para o tórax (artéria torácica interna)
e ramos para a região do pescoço e do ombro, via seus troncos tireocervical e costocervical.
A artéria subclávia então se torna a artéria axilar após cruzar a primeira costela.
Um rico suprimento vascular é fornecido para o cérebro pelas duas artérias vertebrais e pelas
duas artérias carótidas internas (Fig. 8.12 e Tabela 8.3). A fossa infratemporal, maxila, assoalho
pélvico, cavidade nasal e mandíbula, assim como os seios paranasais, palato, tuba auditiva e
faringe superior recebem rico suprimento sanguíneo da artéria maxilar. Da mesma forma
recebem o pescoço, especialmente as glândulas endócrinas tireoide e paratireoides, suprimento
arterial rico da artéria carótida externa e ramos subclávios (artérias tireóideas superior e
inferior). Uma rica anastomose vascular também existe ao redor da articulação do ombro e
escápula pelos ramos das artérias subclávia e axilar.

Sistema venoso
Vascularização do Sistema Nervoso Central (TBL)
As veias da cabeça e pescoço têm numerosas interligações (Fig. 8.66). Os seios venosos da dura-
máter convergem no seio sigmóideo da dura-máter para formar o bulbo superior da veia jugular
(1) no forame jugular (NC IX, X e XI também saem do crânio aqui). As veias delineadas são
bilaterais (veias direita e esquerda) e geralmente podem comunicar-se pela linha média da face
e pescoço. A veia jugular interna (2) em seguida desce dentro da bainha carótica e recebe
numerosas tributárias da cabeça e face; uma importante tributária é a veia retromandibular (3),
a qual recebe tributárias da cabeça e regiões faciais (listadas separadamente no resumo). A veia
retromandibular comunica-se diretamente não apenas com a veia jugular interna, mas também
com a veia jugular anterior e a(s) veia(s) jugular(es) externa(s) que estão na fáscia superficial.
Tanto a veia jugular interna quanto as tributárias da veia retromandibular e da veia jugular
externa drenam inferiormente para se unir com a veia subclávia (4). A veia subclávia e a veia
jugular interna então formam a veia braquiocefálica (5); há uma veia braquiocefálica direita e
uma esquerda, mas somente uma artéria braquiocefálica. Além dessas duas grandes veias, as
veias braquiocefálicas recebem pequenas tributárias do mediastino superior, incluindo as veias
tireóidea inferior, vertebral, intercostal, pericárdica, laríngea, esofágica e brônquica. As veias
braquiocefálica esquerda e direita então se unem para formar a veia cava superior (6) na face
direita do mediastino superior e a VCS drena no átrio direito do coração (7).
Variações e comunicações são comuns, especialmente com as veias menores. As veias
oftálmicas da órbita drenam para o seio cavernoso posterior e intracranialmente, para as veias
faciais externamente na face, para a fossa infratemporal e para o plexo pterigóideo das veias.
Finalmente, essas veias e suas tributárias drenam na veia retromandibular e veia jugular interna.
Uma rica anastomose venosa também existe no pescoço com três pares de veias que drenam as
glândulas tireoide e paratireoide (veias tireóideas superior, média e inferior).

vascularização medula

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