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-0 2

. 587
87 9
2 7 .
l 0
TÓPICOS a g e ESPECIAIS EM
o H
GESTÃO ESCOLAR:
al h
r v
APRENDIZAGEM
a E AUTISMO
e C
a D Prof. Táhcita Medrado Mizael
e ir
o r
iz M
tr
Bea
-0 2
87 . 5
*A responsabilidade pela idoneidade, 8 7 9
2 7 .
originalidade e licitude dos conteúdos e l 0 didáticos
a g
apresentados, é do o H professor.
al h
ar v
e C
Proibida a reprodução a D total ou parcial, sem
e ir
o r
autorização. Lei nº 9610/98
iz M
a tr
Be
2
Principais Tópicos
02 7 -
9 .58
Discutir sobre87
7 . o desenvolvimento da
0 2
aprendizagem
g e l de crianças com
transtorno do espectro autista,
H a buscando possibilitar novas
l h o oportunidades de aprendizagem e
r v a inclusão das crianças com TEA,
C a contribuir na formação e atuação dos
D e gestores e professores.
ir a
o r e
iz M Trazer exemplos e estudos de caso
tr
Bea para elucidar as vivências.

3
Conteúdos 0 2
87 -
9 . 5
▪ O que é TEA? ▪ Aprendizagem: Inclusão7.e 87
0 2
▪ Diagnóstico Acessibilidade
g e l
▪ Prevalência ▪ Estudos de CasoH a em
Ambientelh o
Escolar
▪ Questões de Gênero e r v a
C a
▪ Autismo e mercado de
Raça
D e
trabalho
▪ Legislação TEA ir a
o r e ▪ Atividades e Dúvidas
▪ Mitos
tzM
r i
B ea

4
O que vocês pensam quando
-02
imaginam uma pessoa7autista?
8
. 5
. 879
• Gênero 027
g e l
• Cor/Raça a
o H
• Idade
al h
• Comportamentos ar v
e C
• Aparência a D
e ir
o r
• O que essa pessoa faz?
z M
tri pessoa gosta?
• O que aessa
B e
• Etc.
5
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

6
TEA
-0 2
. 587
Condição do neurodesenvolvimento
87 9
7 .
• Ninguém vira autista!!!
e l 02
ag
Transtorno: alteração da saúde, SEMHser considerado doença
l h o
r v a
Não é doença e, portanto, anão precisa-se buscar a cura
e C
a D
ir
Causas majoritariamente
e genéticas
o r
Sinais tri z M
e a
•B2 áreas

7
Comorbidades Comuns 0 2
87 -
9 . 5
7 .87
e l 02
Epilepsia Depressão ag Ansiedade
o H
al h
r v
e Ca
Transtornos do a D Deficiência Atrasos na
ir
Hiperatividade
e
sono o r intelectual linguagem, etc.
iz M
tr
B ea
(e.g., Oliveira & Sertié, 2017)

8
Prevalência 0 2
87 -
9 . 5
➢1 a cada 54 pessoas (CDC, 2020)
7 . 87
➢Brasil: ainda não há prevalências oficiais, apenas 0 2 de um estudo
dados
l cada 370 habitantes.
piloto (Paula et al., 2011) que indicou um casogepara
H a
l h o
➢Proporção: 4:1 MAS r v a
• Camuflagem em mulheres com C aTEA
• Para atingir os critériosD e
estabelecidos nos DSM ou na Classificação Internacional
de Doenças (CID), r
i amulheres precisam apresentar maior severidade nos
as
sintomas de TEA
o r ee/ou maiores dificuldades cognitivas ou comportamentais, em

iz M
comparação com homens (e.g., Bargiela et al., 2016).
➢3:1 e até 2:1
a tr (diferentes grupos comparados)
B e

9
Diagnóstico 0 2
87 -
9 . 5
. 8 7
0 2 7 Médico:
Equipe gel
Clínico
multiprofissionalH a psiquiatra ou
l h o neurologista
r v a
C a
De
a
e ir
o r
Manuais: CID-10 (1996) e DSM-V (2013)
iz M CID 11 (2022)
tr
Bea

10
Diagnóstico 0 2
87 -
9 . 5
7 .87
➢UBS (Unidade Básica de Saúde) el 02
a g
• CAPS / APAE H
l h o
r v a
Ca
De
➢Psiquiatra / neurologista
a
ir
ore
iz M
tr
Bea

11
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

12
Critérios Diagnósticos 0 2
87 -
9 . 5
7 .87
e l 02
Hag
• Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos
contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia (os
h
exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos):
l o
r v a
• Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social

e Ca
anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzido de
interesses, emoções ou afeto, e dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.
a D
e ir
• Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social,

o r
variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade
no contato visual e linguagem corporal, ou déficits na compreensão e uso gestos a ausência
z M
total de expressões faciais e comunicação não verbal.
i
tr
B ea
• Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de
dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a
dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas, ou em fazer amigos a ausência de
interesse por pares.
13
Literalidade
Comunicação vs. Fala
Critérios Diagnósticos 0 2
87 -
Dificuldade em entender ironia e/ou sarcasmo
9 . 5
“Desajeitado”; pouca coordenação motora 7 .87
e l 02
Hag
• Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos
contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia (os
h
exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos):
l o
r v a
• Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social
Ca
Dificuldade no entendimento
anormal e dificuldade parada linguagem
estabelecer não-verbal
uma conversa normal a compartilhamento reduzido de
e
interesses, emoções ou afeto, e dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.
D
Risada sem motivo
• Déficits nos comportamentos
ir a
aparente comunicativos não verbais usados para interação social,
no “surdo” o r e
variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade
contato visual e linguagem corporal, ou déficits na compreensão e uso gestos a ausência
Parecer
z M
total de expressões faciais e comunicação não verbal.
i
tr
• Déficits
Maior interesse
B ea
parapor
desenvolver,
objetos manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de
que pessoas
dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a
dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas, ou em fazer amigos a ausência de
Dificuldade
interesseempormanter
pares. contato visual
14
-0 2
. 5 87
87 9
• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme
manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou por história prévia (os exemplos
são apenas ilustrativos, e não exaustivos):
7 .
2(por exemplo, estereotipias

l
Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos
e 0
a g
motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas).
• Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou
o H padrões ritualizados de comportamento
verbal ou não verbal (como sofrimento extremo em relação
h a pequenas mudanças, dificuldades com
transições, padrões rígidos de pensamento, rituais del saudação, necessidade de fazer o mesmo
a
r
caminho ou ingerir os mesmos alimentos diariamente).v
aanormais em intensidade ou foco (por exemplo, forte

e C
Interesses fixos e altamente restritos que são

a D
apego a ou preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou
perseverativos).
e ir

o r
Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do

iz M
ambiente (como indiferença
cheirar ou tocar objetos
aparente a dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas específicas,
de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento).
a tr
B e

15
-0 2
. 5 87
87 9
• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme
manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou por história prévia (os exemplos
são apenas ilustrativos, e não exaustivos):
2 7 . Stims

e l
Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos 0 (por exemplo, estereotipias

a g
motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas).
• H
Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou
o
padrões ritualizados Rigidez Cognitiva
de comportamento
h
verbal ou não verbal (como sofrimento extremo em relação a pequenas mudanças, dificuldades com
transições, padrões rígidos de pensamento, rituais del saudação, necessidade de fazer o mesmo
a
r v
caminho ou ingerir os mesmos alimentos diariamente).
aanormais em intensidade ou foco (por exemplo,

e C
Interesses fixos e altamente restritos que são Hiperfoco
forte
D
apego a ou preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou
a
perseverativos).
e ir sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do

o raparente a dor/temperatura, reaçãoHiper/Hipo
Hiper ou hiporreatividade a estímulos
sensibilidade sensorial
iz M
ambiente (como indiferença
cheirar ou tocar objetos
contrária a sons ou texturas específicas,
de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento).
a tr
B e

16
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

17
Hipo-Hiper Sensibilidade 0 2
87 -
• Andar na ponta dos pés 9 . 5
7 .87
• Tampar os ouvidos/
e l 02
• Chorar quando houver barulho
Hag
• Fogos de artifício
l h o
• Resistência ao contato físico r v a
• Parece não sentir dor e Ca
a D
• Só come alimentos com e ir
certa
textura/cor/temperaturao r
z M
i quente/frio
• Só toma banho
a tr
• Só bebeB
e
água natural/fria

18
Os sintomas devem estar presentes precocemente no período
2-0 do
5 7
8 manifestos
desenvolvimento, mas podem não se tornar plenamente
7 9 .
7
até que as demandas sociais excedam as capacidades . 8 limitadas ou
0 2
g e l
podem ser mascarados por estratégias aprendidas mais tarde na
vida. H a
l h o
r v a
Esses sinais causam prejuízo C a clinicamente significativo no
D e
i a
funcionamento social, rprofissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduoorno e presente, e não são melhor explicados por
iz M
prejuízos da rinteligência ou por atraso global do desenvolvimento.
a t
Be
19
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

20
Níveis de Suporte 0 2
87 -
9 . 5
7 .87
e l 02
Nível 1 (necessita
Nível 2 (necessitaa g Nível 3 (necessita
de suporteo H de suporte muito
suporte) l h
rva
substancial)
a
substancial)
e C
a D
r e ir
Mo
iz
tr
Níveis deeasuporte não precisam ser o mesmo para as duas áreas!
B
21
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02 Espectro:
Hag
h o Representação
v al
r das amplitudes
e Ca
a D ou intensidades
e ir
o r
iz M
tr
Bea

22
CID-10 CID-11
-0 2 DSM-V
. 587
87 9
6A02 Transtorno 299.0 Transtorno

7 .
do Espectro do do Espectro Autista

02
F84 - Transtornos globais do desenvolvimento Autismo
CID 10 - F84.0 Autismo infantil
e l
CID 10 - F84.1 Autismo atípico
Hag
CID 10 - F84.2 Síndrome de Rett
l h o
CID 10 - F84.3 Outro transtorno desintegrativo da infância
r v a
CID 10 - F84.4 Transtorno com hipercinesia associada a retardo
Ca
mental e a movimentos estereotipados
e
D
CID 10 - F84.5 Síndrome de Asperger
a
ir
CID 10 - F84.8 Outros transtornos globais do desenvolvimento
e
o r
CID 10 - F84.9 Transtornos globais não especificados do

iz M
desenvolvimento
tr
B ea

23
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a CID-11
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

24
-0 2
. 587
Intervenções 7 .87 9
e l 02
➢ABA (Análise do Hag
Comportamento Aplicada) l h o
r v a
Ca
• Não é um método, é a
aplicação de uma ciência
D e
ir a
o r e
iz M
tr
B ea

25
-0 2
. 587
87 9
7 .
e02
lTEACCH (Tratamento e
ag Educação de Crianças
l hoH Autistas e com
r v a Desvantagens na
e Ca Comunicação)
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

26
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
PECS: Picture
Hag
Exchange
l h o
Communication r v a
System e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

27
Autismo de Alto Funcionamento e Síndrome de
Asperger -0 2
5 8 7
7 9 .
Autismo de alto funcionamento: autismo com 7 . 8QI preservado
0 2
g e l
Síndrome de Asperger: autismo sem H a histórico de atraso
l h o
cognitivo
r v a e da fala
C a
e
D aos dois termos
ir a
Críticas
o r e
iz M
Termoa tr“Condição do espectro autista” como alternativa
Be
28
Mitos 0 2
87 -
9 . 5
• “Mãe geladeira” 787
.
• Se tornar 0 2 autista
• Mundo próprio • g
Doençae l
H a
• Falta de empatia •o Causado por vacina
al h
r v
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
B ea

29
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

30
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

31
Importância do Diagnóstico Formal 0 2
87 -
9 . 5
7 .87
e l 02
ag
H
• Busca por direitos (amparado porlhLeis) o
r v a
C a
D e
ir a
o r e
iz M
a tr
B e

32
Lei Berenice Pianna 2
-0
• A Lei nº 12.764/12 estabelece que indivíduos
. 587
com TEA são considerados pessoas com
87 9
deficiência para todos os efeitos legais. 7 .
Dessa maneira, têm direito a, entre outros:
e l 02
➢ diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
Hag
➢ atendimento multiprofissional e acesso a lh o
medicamentos; r v a
C a
e
➢ presença de um acompanhante especializado
D
ir a
no ensino regular (sem custos adicionais);

o r e
➢ estímulo à inserção no mercado de trabalho.

iz M
• Se algum destes direitos for negado, procure
tr (telefone: 33725153)
a Delegacia deaEnsino
ou o Grupo B deeAtenção Especial à Educação
do Ministério Público.

33
Informações pouco divulgadas
-0 2
• Ausência de estudos em mulheres, especialmente no Brasil
. 87
5 Lai & Baron-
7
• Comum diagnósticos incorretos (e.g., Hull et al., 2017;
8 9
Cohen, 2015). 27 .
l 0
ge
a
• Poucas estatísticas sobre proporção por raça/cor
o H de revisão feito por Mizael (no
• Em um trabalho
l h
a focado em estudos sobre autismo em
ar v
prelo),
Cmeninas e mulheres, dos 13 estudos
e revisados, apenas dois relataram a raça dos
a D
e ir
o r participantes, e em um deles, a descrição foi
iz M parcial (foi dito apenas a porcentagem de
a tr participantes brancos da amostra – Masi et al.,
Be 2017).

34
• Dificuldade ainda maior de diagnóstico em pessoas

-0 2
pobres/negras

. 87 social e racial
• Preconceito
5
87 9
• Mandell et al. (2002)27 .
mostrou que crianças negras
e l 0
recebem o diagnóstico de autismo, em média, 1,4
a g
H
anos mais tarde que crianças brancas. Mesmo
ocuidadores das crianças brancas tivessem
h
que los
a
ar
a voportunidade de buscar o diagnóstico antes que
e C os cuidadores das crianças negras, após
a D controlar variáveis, os pesquisadores verificaram
e ir
o r que as crianças negras precisaram ficar mais

iz M tempo em tratamento antes de receberem o


tr diagnóstico de TEA.
Bea

35
• Amostra com mais de 400 crianças que receberam,
em algum momento, o diagnóstico de TEA
-0 2
. 587
87 9
• as crianças afro-americanas possuíam 2,6 menos
7 .
chances de serem diagnosticadas autistas na
primeira consulta, quando comparadas às crianças gel
02
brancas. H a
l h o
r v a
• para as crianças que não a
receberam
C o
D e consulta, as
diagnóstico de autismo nessa primeira
i
crianças afro-americanas foramr a 5,1 vezes mais
prováveis de receberem o r e um diagnóstico de
iz
transtorno de conduta,M quando comparadas com
a tr
e (Mandell et al., 2006).
crianças brancas
B
36
Camuflagem
Social -0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
agH
l h o
• Camuflagem social: conjunto de comportamentos vque
r a ocorrem com o objetivo de reduzir a percepção de
características do autismo de um indivíduo (Hull a
e C et al., 2019).

D
a visual com um interlocutor, ou fingir manter este contato ao olhar
• Exemplos: se forçar a manterircontato
fixamente para o espaço r
o e
entre os olhos ou outro local próximo aos olhos; imitar pessoas consideradas

z M
socialmente habilidosas
i
quando inicia ou mantém uma conversa, seja imitando gestos, frases ou outros
tr
padrões de comportamento; se forçar a interagir com os outros em uma festa, etc.
• SentimentosBde easolidão, sentir-se rejeitado, depressão, ansiedade, falta de senso de pertencimento,
entre outros quadros clínicos (e.g., Lai et al., 2017).

37
3 tipos: -0 2
. 587
87 9
7 .
• estratégias de compensação (das dificuldades
2 sociais),
l 0
a ge
o H
• masking (estratégias com o objetivo de dar a impressão de
que a pessoa possui rmenosal h traços característicos do
v
autismo), Ca
e
a D
e ir
r
• assimilaçãoo(estratégias utilizadas para lidar com situações
iz M
sociais rdesconfortáveis, sem que apareça que o indivíduo
ficoue a t
desconfortável; Hull et al., 2019).
B
38
➢Compensação: copiar a linguagem corporal e expressões faciais de
um indivíduo -0 2
7 5 8
79 .
7 . 8
➢Masking: monitorar o corpo e face para parecer 0 2 interessado no que
um interlocutor diz g e l
H a
l h o
➢Assimilação: “fingir ser normal” r v a ou sentir que não está sendo
C a
verdadeiro quando interagee socialmente, especialmente com pessoas
desconhecidas a D
e ir
o r
iz M
tr
➢Comportamentos de “camuflagem” como estratégias de coping para
a no mundo neurotípico
B e
se enquadrar

39
Quadros Clínicos + Comuns 0 2
87 -
9 . 5
• A comorbidade mais comum em adultos autistas é a depressão,
. 8 7 estando
presente em 34 a 55% dos adultos com TEA (Lipinski et2al.,
0 7 2019)
g e l
a
H 2011)
• Ansiedade (Buck et al., 2014; Lugnegård eto al.,
al h
a r v
• Ideações suicidas e tentativas e C
de suicídio
a
• um estudo feito por Mayes D et al. (2013), no qual foram comparadas 791
e ircrianças neurotípicas com e sem depressão, as
r
crianças autistas com
o
iz M
crianças autistas tinham 28 vezes mais comportamentos suicidas do que as
a tr
crianças neurotípicas.
• EmB e autistas, a proporção de ideação suicida e tentativas de suicídio
adultos
também é maior que a da população geral (e.g., Cassidy et al., 2014).

40
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
APRENDIZAGEM E TEA r v al h o
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

42
-0 2
. 587
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 87 9
2 7 .
l 0
• Política Nacional de Educação Especial na perspectiva
e da educação
inclusiva a g
H o
al h
r v
a Educacional
• Escola regular + Atendimento e C Especializado (AEE) no
contraturno a D
e ir
o
• Acesso e Permanência r
iz M
a tr
B e

43
Foco na eliminação de barreiras
-0 2
. 5 87
Preferências
87 9
do aluno 7 .
e l 02
Necessidades
do aluno H ag
l h o Ambiente
Previsibilidade r v a Físico e

e Ca Sensorial

a D
e ir
o r Instruções
iz M
tr Estrutura

Bea Currículo

44
Utilizar preferências dos alunos 2
-0
• Hiperfoco . 587
87 9
2 7 .
Uso de recursos visuais (dificuldade comlconceitos
e 0 abstratos)
• Inclusive para estruturar rotina e transiçãoH
g
dea uma atividade para a outra
l h o
Mudanças graduais, quandoarnecessárias va
e C
a D
Parceria entre família e ir e escola
o r
iz M
t
Aperfeiçoamento
a r
B e

45
-0 2
Entrevista com Perguntar para 5 8a7
7 9 .
cuidadores criança7 . 8
0 2
g e l
a
oH l h
r v a
C a
Avaliação D e
de
ir a Importância de
r e
habilidades
o
z M ter espaço para
tr i motoras e
e a se acalmar
B cognitivas
46
Acompanhante
-0 2
• profissional que fica junto com aluno e o auxilia nas
Terapêutico (AT): 8 7
atividades cotidianas – objetivo: promover autonomia
e independência.
7 9.5
2 7.8
e0l
a g
• norteia atividades pedagógicas; é elaborado por
Plano de Ensino o H revisado anualmente, contém
equipe multidisciplinar,
Individualizado (PEI): a
metas de curtol h e longo prazo, métodos de avaliação do
a
ensino, v
retc. > inclusão do aluno no currículo regular
e C
iaD
r
Tecnologias Assistivas
o r e
(TA): Recursos
z M e
iauxiliam • sistemas de comunicação alternativa e ampliada (e.g.,
a
serviços quetr PECS)
BePcDs
47
Estudos de02Caso
7 -
9 .58
Ana é uma menina de 210 87
7 .anos de idade bastante
tímida. É autistae l 0
e não está conseguindo
a gos conteúdos passados pela
acompanhar
o H
l h
professora. Ela adora Justin Bieber e outros
a e cantoras de pop music. Ana tem muita
r v
cantores
a sensibilidade auditiva, e precisa utilizar
e C
a D
e ir abafadores, embora adore ouvir música. Que
o r tipos de estratégias vocês poderiam utilizar para

tr zM
i aumentar o engajamento e desempenho de Ana?

Bea

48
Estudos de Caso
-0 2
Pedro é autista, tem 7 anos e não tem
5 8 7
acompanhado o ritmo das atividades em sala
7 9 .
de aula. Ele começa copiando a lição, mas 7 . 8
0 2
nunca termina. Você, como professora, se l
preocupa com o baixo desempenho do aluno. age
Pedro veio de outra escola e possui boas o H
al h
notas em seu histórico. Você já tentou se
r v
a mas
C
sentar com ele para vê-lo copiar a lição,
ele ‘simplesmente para depoisD dee começar.
ir a
Depois de observá-lo por r ealguns dias, você
o a copia ou atividade
nota que ele sempreM para
tr
em questão às 10h30.iz Que estratégias você
e a para que o aluno continue a
B
poderia utilizar
atividade?
49
Estudos de Caso
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
H ag
l h o
r v a
• Filipe é uma criança de 6 anos de e Caidade diagnosticada com TEA.
D
asala de aula e você percebe que os colegas de sala não
• Filipe é aluno novo em sua e ir
conversam com ele, poiso r ele “fala sozinho” (estereotipias vocais/ecolalia), além de ter
iz M
a tr
estereotipias motoras (balançar o corpo para frente e para trás).
Be você poderia utilizar para aumentar a interação entre Filipe e seus
• Que estratégias
colegas?
50
-0 2
. 587
9
A CRIANÇA AUTISTA CRESCE!
2 7 . 87
l 0
a ge
H o
• Autistas namoram?
al h
r v
a se casam?
• Autistas
e C
a D
Autistas trabalham?
e ir
or • Autistas têm filhos?
M
triz
e a
B
51
Autismo e Mercado de Trabalho 0 2
87 -
9 . 5
▪ 80% fora do mercado de trabalho (ONU)
7 .87
02
▪ Aprox. 1,4 milhão

e l
▪ Iniciativas:
Hag
com autismo em organizações (TI) l h o
▪ Specialisterne, ONG que promove a formação, capacitação e inclusão de pessoas

r v a
a
▪ Emprego apoiado (EA): “umaC metodologia que visa à inclusão no mercado
competitivo de trabalho deD e
pessoas em situação de incapacidade mais significativa;
ir
respeitando e reconhecendo a suas escolhas, interesses, pontos fortes e necessidades
o r e
de apoio” – Não é exclusivo para autistas.

iz M
• Exemplos:trAbads e Apabex, em São Paulo; o Instituto Ester Assumpção, em Betim,
a e o Unilehu, em Curitiba, no Paraná.
MinaseGerais;
B
52
-0 2
87. 5
• Empresas: 2% a 5% para PcD - Lei de Cotas (art. 8 9
7 93 da Lei nº
2 7 .
8.213/91)
e l 0
a g
o H
• Leopoldino e Coelho (2018): valh
ar
• preconceito dos empregadores
e C
• falta de orientação a D
profissional das pessoas com autismo,
e ir
• ineficácia dasorcotas para PcDs e ausência de incentivos.
iz M
a tr
B e

53
Como promover acessibilidade? -0 2
. 587
87 9
7 .
• Não obrigar a manter contato visual 02
e l
• Permitir o uso de fones de ouvido ouHoutros ag objetos que
cancelam ruído l h o
r v a
• Providenciar local apropriado C a (e.g., com pouco barulho)
D e
• Não reprimir stims (estereotipias)
ir a
• Focar nos pontos r e
o fortes dos autistas, e.g., hiperfoco
z M
e a tri
B
54
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

55
-0 2
. 587
87 9
7 .
l 02
OBRIGADA!
lh o H ag e

r v a
linkedin.com/in/tahcita-medrado-mizael/
a C
D e
ir a
ore
iz M
tr
Bea

56
Vocabulário do Autismo 2
-0
. 587
87 9
• Aspie = Asperger (Síndrome de Asperger)
7 .
e l 02
• Stim = Stimulatory Behavior - Estereotipia ag H
l h o
• Ecolalia: repetição de palavras ou frases
r v a sem função comunicativa
• Tipo de estereotipia
C a
D e
• Rigidez Cognitiva: pouca flexibilidade e variabilidade
i a
ratenção, lembrar de se alimentar, etc.
r
• Disfunção Cognitiva:
o e
z
• Funções Executivas:
i M planejamento, execução, organização
tr
a – sair correndo ou andando (impulsividade, sobrecarga, pouca
e
• Eloping: fugir
B
noção de perigo)

57
-0 2
87 . 5
8 7 9
• Fenótipo ampliado do autismo: características
2 7 .similares, mas
não suficientes para fechar critério (comuns e l 0 em mães e pais)
a g
• Hiperfoco: interesse específico e intenso o H em um tema, objeto
ou tarefa al h
ar v
Neurotípico: indivíduos com e Cdesenvolvimento neurológico típico
a D
Atípico/Neuroatípico
e ir (distúrbio ou transtorno do
o r
desenvolvimento)
iz M
a tr
B e

58
-0 2
• Shutdown = Crise de desligamento 87
.5momento
9
• pode parecer parcialmente ou completamente distanciado7do
8
7 .
presente, pode não responder à comunicação, pode retirar-se
2 a seu quarto
ou deitar-se no chão. l0
g e
• Meltdown = Crise nervosa ou colapso H a
l h o
r a
• choros e movimentos repetitivos intensos,
v gritos, até auto-agressão
C a
• Sobrecarga sensorial ou emocional***
D e
ir a
o e
• Masking = mascarar; rcomum em mulheres e meninas autistas
iz M
• Leva a sofrimento psíquico
a tr
B e

59
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

60
-0 2
. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
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Bea

61
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. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

62
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. 587
87 9
7 .
e l 02
Hag
l h o
r v a
e Ca
a D
e ir
o r
iz M
tr
Bea

63

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