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Curso de Administração – Campus de Palmas

Disciplina: Leitura e Prática de Produção de Textos


Prof.: Dr. Paulo Cezar Rodrigues
Aluno(a): Roberto Vieira Borges

Data da aula: 11/10/2023

Referências: Antunes, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005
Resumo: A autora aborda quatro metarregras da coerência textual. Destacando a importancia da
semântica, de progressão para evitar contradições, também a utilização dos elementos textuais como
ferramentas para que o texto seja coerente. Antunes enfatiza que coesão e coerência são correlativos,
e vão depender diretamente dos elementos linguísticos e culturais. A coerência influenciada pelo
contexto da situação dos sujeitos envolvidos no texto, mudando conforme os meios apresentados pelo
autor, sendo contextos sociais, de situações ou emocionais dos personagens, com o objetivo de fazer
sentido na narrativa da história. Já a coesão segundo Irandé, é de fazer sentido na proposta
apresentada, como a mesma diz no trecho da pagina 185: “determinações daqueles quadros cognitivos”
o que pressupõe que o texto não saia daquilo que faz sentido dentro da normalidade na história, como um
acontecimento que não tenha aver ao tipo de proposta do próprio texto, sendo restrito ao mundo
apresentado e seus sentidos, para que não cause estranheza ou contradições.

Fichamento:

“[...] trazendo esse texto para o âmbito do linguistico, da composição do texto


propriamente, como fica a questão de sua coesão e de sua coerência?
Evidentemente, sabemos tratar-se de um texto poético, um género de texto
em que podemos exercitar à exaustão nossa capacidade de transcender os
limites impostos pela realidade, pelas lógicas todas e, consequen temente,
fugir às determinações das gramáticas e dos valores semánticos das palavras,
sem fugir, no entanto, à determinação de ser coerente, de fazer sentido [...]”
(Antunes, 2005, p. 175 ).
“A coerência não é, portanto, uma propriedade estritamente linguística nem se prende, apenas, às
determinações meramente gramaticais da língua” (Antunes, 2005, p. 176 ).

“É interessante observar que, na palavra coerente existe o prefixo co, o que nos leva a admitir que, se
um texto é coerente, ele o é em relação a algum outro elemento. Na verdade esse outro elemento é a
imagem do mundo representado sob as palavras e sob as intenções do texto” (Antunes, 2005, p. 185).

“E as regras de coerência? Em primeiro lugar, elas regulam a constituição da sequência do texto ou a


forma como se organiza a cadeia textual. [...]” (Antunes, 2005, p. 181).

“Falar em "elementos de estrita recorrência" é tocar na questão dos diferentes tipos de retoma- da, ou
os diferentes modos de voltar a uma parte anterior do texto para estabelecer com ela um tipo qualquer
de ligação” (Antunes, 2005, p. 182).

Crítica:

O texto tem uma explicação boa e detalhada das metarregras da coerência e coesão, abordando os
dois temas de forma didática. Porém, seu tamanho pode complicar a leitura, tornando-se mais
massante. E para leitores que já tem dificuldade como o titulo do texto diz: “Lutar com palavras” fica
complicado despertar o interesse do publico alvo, até porque em muitos pontos, usa de linguagem
muito formal. Creio tambem que o uso de exemplos práticos tornaria o conteúdo mais entendível e de
mais fácil acesso ás pessoas que dificuldades com a elaboração de textos coesos e coerentes. Os
pontos que vejo necessários são resumidamente esses: importância de simplificar a linguagem e usar
exemplos para melhorar a compreensão dos leitores comuns.

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