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Universidade de Santo Amaro

Nome: Jessica Paixão Silva RA: 3758818 5° Semestre Noturno

Leia o artigo científico “A importância da coesão e da coerência em nossos textos”,


de Áurea Maria Bezerra Machado e Márcio Luiz Corrêa Vilaça e, a partir da leitura,
produza uma resenha.

Resenha Critica

Machado, Áurea Maria Bezerra e Vilaça, Márcio Luiz Corrêa; A Importância da Coesão e
da Coerência em Nossos Textos; Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 – Anais do XVI
CNLF.

Áurea Maria Bezerra Machado e Márcio Luiz Corrêa Vilaça pretenderam analisar no artigo
apresentado os conceitos gerais e básicos de coesão e coerência. A importância que essas
duas propriedades tem para uma boa estrutura e elaboração textual, questão
satisfatoriamente explorada no ensino da Língua Portuguesa, em aulas de produção e
interpretação de textos.
Os autores enfatizam que para coerência e coesão é necessária uma relação entre as
palavras e suas partes, “nenhum texto pode ser apenas um aglomerado de palavras ou
frases sem conexão”. O objetivo seria estabelecer uma análise dos conceitos de coesão e
coerência sem, por exemplo, encontrar-se diante de duplas interpretações de um
determinado texto.

1 – A coerência textual
Em primeiro lugar é bem apresentado o conceito de coerência: “Qualidade ou estado de ser
coerente, conexão, harmonia.” (AMORA, 1997, p. 52). É apontado que este primeiro
conceito está relacionado à existência de conexão entre situações ou acontecimentos, onde
apresentamos ideias.
A coerência textual deve assegurar um princípio, um meio, um fim e ainda uma adequação
de ideias apresentadas. São importantes em diversas áreas e abordagens de estudo
linguísticos, no entrando, é tratado com mais frequência na linguagem textual (KOCH, 2009;
OLIVEIRA, 2009; ADAMS, 2011).
O ensino de coerência normalmente ocorre por meio de discussões sobre as relações entre
significados dento do texto e está relacionada à relação entre ideias no mesmo.
Um fato interessante que merece ser apontado é que o conceito de coerência não é
abordado no Dicionário de Linguística e Gramática de Mattoso Câmara Junior (2002), uma
obra de referência nos estudos linguísticos brasileiros.

2 – A coesão textual
Caracteriza-se como articulações gramaticais existentes entre palavras, frases, orações,
parágrafos e partes maiores de um texto. Koch (2009, p. 35) afirma que: Costumou-se
designar por coesão a forma como os elementos linguísticos presentes na superfície textual
se interligam, se interconectam, por meio de recursos também linguísticos, de modo a
formar um “tecido” (tessitura), uma unidade de nível superior à da frase, que dela se difere
qualitativamente. A fala da autora, uma das principais referências no assunto, destaca a
natureza linguística da coesão.
Às vezes, o seu mau uso, em algum contexto, ocasiona uma característica que um texto
coerente e coeso não pode possuir, a não ser que seja intencionalmente para um objetivo
específico: a ambiguidade. Em essência, a ambiguidade e a contradição são duas
“inimigas” básicas da coerência. No entanto, muitas vezes para efeitos de humor,
publicidade e literários, estes “problemas” podem ser empregados propositalmente. Salienta
os autores.
Basicamente a coesão é um importante recurso através do qual a língua pode garantir a
articulação textual.
Assim, como foram bem apresentadas e elaboradas neste artigo as opiniões de diversos
escritores, ressalto: um texto é constituído de relações de sentido entre um ou vários
conjuntos de vocábulos, expressões ou frases que afirmam a sua coerência e coesão.

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