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Pensamento colonial &

crise ecológica
Heloisa Brenha Ribeiro  UnB  PPGCDS3870  6 jun.2023
PANORAMA
• Epígrafes:
– Por que estudar teoria?
– Por que criticar teoria?

• Teoria pós-colonial:
– O termo “pós-colonial”
– Ideias-chave da teoria pós-colonial
• Pensamento decolonial na teoria
– Decolonial ou descolonial
– Definições: decolonialidade, colonialidade, colonialismo, modernidade
– Ideias-chave do pensamento decolonial
• Pensamento decolonial na prática
– A crise ecológica
– Racismo climático
– Novas vozes

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• Acho que é bastante vantajoso para nós que
ainda estejamos na teoria, ou seja, que
ainda tenhamos pontos de vista, que ainda
tenhamos de reconhecer que o que pensamos
deriva deste ou daquele entendimento da
teoria e destes ou daqueles princípios
teóricos. E temos de entender como o que
fazemos e dizemos, o que escrevemos em
nossos trabalhos e artigos, está
fundamentado em premissas teóricas que, se
não as aceitarmos, vamos simplesmente
estar reproduzindo-as ingenuamente, sem
estarmos plenamente conscientes de como as
POR QUE estamos usando e como, de fato, elas estão
usando a nós.
ESTUDAR
TEORIA? Paul H. Fry (2009)

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POR que • Não se vai até os limites [de nossas formas
mais seguras de conhecimento] para ter uma
criticar experiência emocionante, ou porque os
limites são perigosos e sexy, ou porque isso
teoria? nos leva a uma proximidade excitante com
o mal. Perguntamos sobre os limites das
formas de pensar e de agir. Perguntamos
sobre os limites das formas de conhecimento
porque já nos deparamos com uma crise no
campo epistemológico em que vivemos. As
categorias pelas quais a vida social é
ordenada produzem uma certa incoerência
ou domínios inteiros de indizibilidade. E é a
partir dessa condição, do rasgo no tecido de
nossa teia epistemológica, que surge a
prática da crítica, com a consciência de que
nenhum discurso é adequado aqui ou que
nossos discursos dominantes produziram um
impasse.
Judith Butler (2001)

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TEORIA
PÓS-
COLONIAL

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O QUE É “PÓS-COLONIAL”?
Sentido específico Sentido mais amplo
• Para se referir ao período de tempo após um país • Para se referir a um volume enorme e heterogêneo
ou grupo populacional deixa de ser governado por de literatura artística e teoria política e acadêmica
uma potência colonial. A Índia atual, por que aborda as consequências duradouras da
exemplo, conquistou sua independência política do colonização entre Estados, conforme a visão de
governo colonial do Império Britânico em 1947 e, autores e artistas que vivem, eles mesmos, em
portanto, é historicamente um Estado pós-colonial. culturas pós-coloniais.

Alexander K. Smith (2023)


• A teoria pós-colonial oferece uma abordagem crítica
para estudar as relações socioeconômicas e culturais
das antigas potências coloniais e dos atuais Estados
pós-coloniais, além de reflexões sobre como a história
O QUE É TEORIA da colonização transformou nossas identidades e
condiciona, até hoje, a maneira como vemos o mundo
PÓS-COLONIAL? ao nosso redor (Smith, 2023).

Revolução Haitiana (1791-1804) Guerra da Argélia (1954-1962)


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• Base da teoria pós-colonial: Apesar da

IDEIAS-CHAVE DA conquista da soberania nos Estados pós-


coloniais, as principais potências mundiais não
mudaram significativamente ao longo do século
TEORIA PÓS-COLONIAL XX e, em muitos casos, as ex-potências
coloniais continuam a dominar suas antigas
colônias.
• Como dominam?
1. Diretamente: Por meio do controle dos
recursos naturais, bem como da produção
agrícola e industrial.
2. Indiretamente: Influenciando os sistemas
educacionais e controlando a indústria
cultural, isto é, controlando o mundo
representado na mídia, o que pode ter uma
influência perversa não apenas sobre as
Franz Fanon (1925-1961) percepções do Ocidente sobre o Sul Global,
psicanalista e filósofo mas também sobre como as culturas pós-
político nascido na coloniais se veem e se representam.
Martinica e revolucionário
do processo de libertação
nacional da Argélia Fanon (1952, 1961), Smith (2023)

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A “TRÍADE FRANCESA”

Aimé Césaire (1913-2008) – poeta, dramaturgo e ensaísta Albert Memmi (1920-2020) – escritor e professor, nascido
nascido na Martinica, introduziu o conceito negritude na Tunísia e de origem judaica, escreveu sobre o racismo
ORIENTALISMO E ESTUDOS SUBALTERNOS

Edward Said
(1935-2003) –
crítico literário
de origem
palestina,
intelectual e
militante da
causa, elaborou
o conseito de
“Orientalismo”

Ranajit Guha (1923-2023) – dissidente do marxismo,


dedicou-se a analisar criticamente a historiografia da
Índia e foi dos principais nomes dos subaltern studies
A TEORIA PÓS-COLONIAL CHEGA À
américa latina
• Presente desde os anos 1950, organiza-se na
academia e toma impulso nos anos 1980 e 1990
• 1991: Colonialidad y modernidad-racionalidad
(Aníbal Quijano )
• 1992: Grupo Latinoamericano de Estudios Subalternos
• 1998: Devido às divergências teóricas, o grupo latino é
desagregado
• 2008: Parte de seus membros formam o Grupo
Modernidade/Colonialidade, que vão radicalizar o
argumento pós-colonial no continente por meio da
noção de “giro decolonial”
Luciana Ballestrin (2013)
O “giro decolonial”
• ‘Giro decolonial’ é um termo cunhado originalmente por Nelson Maldonado-Torres em 2005 e que basicamente significa o
movimento de resistência teórico e prático, político e epistemológico, à lógica da modernidade/colonialidade. A decolonialidade
aparece, portanto, como o terceiro elemento da modernidade/colonialidade. Para Mignolo, ‘a conceitualização mesma da
colonialidade como constitutiva da modernidade é já o pensamento de-colonial em marcha’ (Mignolo, 2008, p. 249).
• A Modernidade nasce realmente em 1492: essa é a nossa tese. Sua real superação (como subsuntion e não meramente como
Aufhebung hegeliana) é a subsunção de seu caráter emancipador racional europeu transcendido como projeto mundial de libertação
de sua Alteridade negada: a Trans-Modernidade (como novo projeto de libertação político, econômico, ecológico, erótico, pedagógico,
religioso, etecetera) (Dussel, 2000 apud Ballestrin, 2013).
• A descolonização “aspira romper com a lógica monológica da modernidade. Pretende fomentar a transmodernidade: um conceito
que também deve se entender como um convite ao diálogo e não como um novo universal abstrato imperial. A transmodernidade é
um convite a pensar a modernidade/colonialidade de forma crítica, desde posições e de acordo com as múltiplas experiências de
sujeitos que sofrem de distintas formas a colonialidade do poder, do saber e do ser. A transmodernidade envolve, pois, una ética
dialógica radical e um cosmopolitismo de-colonial crítico” (Maldonado-Torres, 2007 apud Ballestrin, 2013).
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DECOLONIZAR OU
DESCOLONIZAR?

6/11/2023
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DESCOLONIAL OU DECOLONIAL?

OLIVEIRA, Rachel Cecília de. OLIVEIRA, Rachel Cecília de. Qual a origem do pensamento decolonial? Experiências
Descoloniais: estudos e práticas [YouTube], 12 jun.2020a. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=WAD6QMXwXY8>. Acesso em 5 jun.2023.
O que é
pensamento
decolonial?
• A decolonialidade ou o pensamento decolonial é um programa que
tem um conjunto de categorias explicativas e de categorias analíticas
cuja função é fazer uma crítica ao modelo moderno colonial, ou seja,
uma crítica à modernidade e à colonialidade. [...] Não é apenas um
modelo teórico ou um programa que se restrinja à academia, porque
esse programa implica também muitas possibilidades de intervenção
do espaço e de ações práticas, ou seja, pode ultrapassar a teoria, deve
ultrapassar a teoria, pode ultrapassar academia, deve ultrapassar
academia, mas sem prescindir certamente dessas categorias que o
orientam.

6/11/2023
Suze Piza (2021)

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La colonialidad no es simplemente el resultado o la forma
residual de cualquier tipo de relación colonial. Esta emerge
en un contexto socio-histórico, en particular el del
descubrimiento y conquista de las Américas. Fue en el
contexto de esta masiva empresa colonial, la más ambiciosa
en la historia de la humanidad, que el capitalismo, una
relación económica y social ya existente, se conjugó con
formas de dominación y subordinación, que fueron centrales
para mantener y justificar el control sobre sujetos
colonizados en las Américas. [...] El proyecto de colonizar a
América […] proveyó el modelo de poder, o la base misma
sobre la cual se iba a montar la identidad moderna, la que
quedaría, entonces, ineludiblemente ligada al capitalismo
mundial y a un sistema de dominación, estructurado
alrededor de la idea de raza. Este modelo de poder está en el
corazón mismo de la experiencia moderna. La modernidad,
usualmente considerada como el producto, ya sea del
Renacimiento europeo o de la Ilustración, tiene un lado
oscuro que le es constitutivo. La modernidad como discurso
Colonialidade y práctica no sería posible sin la colonialidad, y la
colonialidad constituye una dimensión inescapable de
e modernidade discursos modernos.

Nelson Maldonado-Torres (2007, p. 131-132)

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• Surge na Europa a partir do século XV como uma
forma de construir o pensamento que coloca a Europa
como o centro do mundo. Ou seja, dentro de uma escala
de referências, dentro de uma hierarquia de valores, a
Europa está no topo, e todas as outras formas de pensar,
de sentir, de existir, de produzir arte são inferiores à da
O que é Europa, o que transforma o mundo todo em uma busca
constante de se aproximar daquilo que a Europa já
pensamento conquistou.
colonial? Rachel Cecília de Oliveira (2020b)

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Mas se já não somos mais colônia, por que falar em decolonialidade?
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COLONIALIDADE X COLONIALISMO?
• O conceito de colonialidade parte do seguinte
pressuposto: O fim do colonialismo histórico, ou seja, o
fim do colonialismo como um modo de organização da
sociedade do ponto de vista econômico, político e social
não significa o fim das soluções nem das práticas
coloniais. O colonialismo tem uma interferência muito
forte na organização do espaço, em como o imaginário
social de um povo é constituído, na organização da
linguagem. Tem uma implicação direta na forma como
esse povo pensa, na forma como entende e elabora seus
critérios estéticos e morais, na forma como esse povo
DIEESE. Trabalho doméstico no Brasil. São Paulo: Departamento Intersindical de Estatística e entende o que é verdade e o que não é verdade, na
Estudos Socioeconômicos, abr.2020. Disponível
<https://www.dieese.org.br/infografico/2022/trabalhoDomestico.html>. Acesso em
em:
5 forma como esse povo se entende.
jun.2023.
Suze Piza (2021)
Estrutura Objetividade

Colonialidade Colonialidade
do Poder do Saber

Subjetividade

Cultura Metodologia

ANALÍTICA DA
Tempo Espaço
COLONIALIDADE

Maldonado-Torres (2018, p. 46)


Colonialidade
do Ser

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ESPAÇO

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linguagem

KRENAK, Ailton. Diálogos: Desafios para a decolonialidade. Entrevista concedida a Jaider Esbell. UnBTV [YouTube],
16 jul.2019. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qFZki_sr6ws&t=67s>. Acesso em 5 jun.2023.
Imaginário
social

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Como o povo entende a si mesmo

BEZERRA, Mirthyani. Uma nação se faz na cama? UOL, 4 dez.2020. Disponível em: <https://www.uol.com.br/tilt/reportagens-
especiais/dados-do-genoma-de-brasileiros-revelaram-violento-processo-miscigenacao/>. Acesso em 5 jun.2023.
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E AGORA, O QUE FAZER COM


ESSA HERANÇA?

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CHAMADO À AÇÃO
• Afinal a gente não é Europa, a gente está aqui no Brasil e a gente tem que dar espaço para que nossa própria
forma de pensar, de sentir, de conhecer exista. Não somente ela: a dos povos ameríndios, que sempre estiveram
por aqui, a dos povos africanos da diáspora africana, que agora é parte do Brasil, e a dos chineses, a dos
indianos… Todos colônias que foram submetidas a essa lógica de pensamento que coloca a Europa como centro,
como referência, como topo da escala de valores (Oliveira, 2020b).
• O pensamento decolonial é um pensamento que coloca a Europa em uma horizontalidade com outras formas de
pensar, de sentir, de viver, de conhecer. Ou seja, dá espaço para outras formas existirem e as coloca em uma
mesma categoria na escala de valores, em que a Europa não é o melhor, o lugar para onde a gente deve
caminhar, nosso destino necessário. Mas mais uma entre outras formas de pensar, de viver (Oliveira, 2020b).
• A defesa de que a colonialidade não desapareceu exige uma intervenção teórico-prática, e aí justamente é que
surgem os pensadores decoloniais (Piza, 2021).
Uma civilização que se revela incapaz de resolver os problemas que o

Crise seu funcionamento suscita é uma civilização decadente.


Uma civilização que prefere fazer vista grossa diante de seus problemas
ecológica mais cruciais é uma civilização combalida.
Uma civilização que burla seus princípios é uma civilização moribunda.

• Causas: O problema do O fato é que a civilização dita “europeia”, a civilização “ocidental”, tal
como a moldaram dois séculos de regime burguês, é incapaz de resolver
proletariado e o problema os dois principais problemas aos quais sua existência deu origem: o
colonial (Cesáire, 1955) problema do proletariado e o problema colonial; que essa Europa,
submetida ao crivo da “razão”, assim como ao crivo da “consciência”,
• Consequências: Crise mostra-se indefesa ao se justificar; e que ela cada vez mais se refugia em
ecológica uma hipocrisia tão mais odiosa por ser cada vez menos capaz de iludir.
• Econômica – capitalismo A Europa é indefensável. [...] “a Europa” é moral e espiritualmente
indefensável. E acontece que hoje não são apenas as massas europeias
• Social – pobreza e que acusam, mas é em escala global que o indiciamento é realizado por
desigualdade dezenas e dezenas de milhões de pessoas que das profundezas da
• Ambiental – mudança escravidão se erigem em juízes.
do clima, perda da
biodiversidade, avanço
da poluição Aimé Cesáire (1955)
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GLASGOW
COP26 EM
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“Meu nome é Txai Suruí, eu tenho
NOVAS só 24 anos, mas meu povo vive há
pelo menos 6 mil anos na floresta
VOZES Amazônica. Meu pai, o grande
cacique Almir Suruí, me ensinou
que devemos ouvir as estrelas, a
Lua, o vento, os animais e as
árvores. [...] A Terra está falando.
Ela nos diz que não temos mais
tempo. Precisamos tomar outro
caminho com mudanças corajosas e
globais. Não é 2030 ou 2050, é
agora”

Txai Suruí, ativista do povo Paiter


Suruí e estudante de Direito,
fundou o Movimento da
Juventude Indígena em Rondônia
(CNN Brasil, 2021)

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helobrenha@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/3112800619015069
https://www.researchgate.net/profile/Heloisa-Brenha-Ribeiro

ObRIGADA!
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REFERÊNCIAS
• BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista brasileira de ciência política, p. 89-117, 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004
• BUTLER, Judith. What is Critique? An Essay on Foucault’s Virtue. transversal texts, 2001. Disponível em: <https://transversal.at/transversal/0806/butler/en>. Acesso em 5 jun.2023.
• CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. São Paulo: Veneta, [1955]2020.
• DIEESE. Trabalho doméstico no Brasil. São Paulo: Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, abr.2020. Disponível em:
<https://www.dieese.org.br/infografico/2022/trabalhoDomestico.html>. Acesso em 5 jun.2023.
• FRANTZ, Fanon. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu, [1952]2012.
• FRANTZ, Fanon. Os condenados da terra. São Paulo: Zahar, [1961]2022.
• FRY, Paul H. 1. Introduction. YaleCourses [YouTube], 1 set.2009. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4YY4CTSQ8nY>. Acesso em 5 jun.2023.
• KRENAK, Ailton. Diálogos: Desafios para a decolonialidade. Entrevista concedida a Jaider Esbell. UnBTV [YouTube], 16 jul.2019. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=qFZki_sr6ws&t=67s>. Acesso em 5 jun.2023.
• LARA, Rafaela. De Rondônia para Glasgow: quem é a jovem indígena que discursou na COP26. CNN Brasil, 2 nov.2021. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/de-
rondonia-para-glasgow-quem-e-a-jovem-indigena-que-discursou-na-cop26/>. Acesso em 5 jun.2023.
• MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, v. 2, 2018.
• MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Eds.). El giro decolonial:
reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-168.
• OLIVEIRA, Rachel Cecília de. OLIVEIRA, Rachel Cecília de. Qual a origem do pensamento decolonial? Experiências Descoloniais: estudos e práticas [YouTube], 12 jun.2020a. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=WAD6QMXwXY8>. Acesso em 5 jun.2023.
• OLIVEIRA, Rachel Cecília de. O que é pensamento decolonial? Experiências Descoloniais: estudos e práticas [YouTube], 2 jun.2020b. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=RpEY_aJgYUI&t=87s>. Acesso em 5 jun.2023.
• PIZA, Suse. O PENSAMENTO DECOLONIAL para superar a Colonialidade e o Racismo Epistêmico | Suze Piza. Casa do Saber [YouTube], 17 mai.2021. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=8qs9uXf0I0Y>. Acesso em 5 jun.2023.
• SMITH, Alexander K. What is Postcolonialism? A Short Introduction to Postcolonial Theory. Armchair Academics [YouTube], 29 mar.2023. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=1nC428rtMB8&t=80s>. Acesso em 5 jun.2023.
IMAGENS
• Paul H. Fry: https://oyc.yale.edu/english/engl-300 • Rachel Cecília de Oliveira: https://ufmg.academia.edu/RachelCeciliadeOliveira
• Judith Butler: https://blogdaboitempo.com.br/2021/05/28/judith-butler-o-futuro-da- • O Grito do Ipiranga: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=280802
pandemia/ • Empregadas domésticas: https://ctb.org.br/direito-do-trabalho/dieese-aponta-as-dificuldades-
• Gandhi: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/03/legado-de-gandhi-sobrevive-cem- das-trabalhadoras-domesticas-em-meio-a-pandemia/
anos-apos-condenacao-por-desobediencia-civil.shtml • Elevador de serviço: https://www.cardinali.com.br/comprar/Sao-
• Revolução Haitiana: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/entenda-o- Carlos/Apartamento/Padrao/Vila-Monteiro-Gleba-I/36850
que-foi-a-revolucao-haitiana-1791.phtml • Planta de apartamento com quarto de empregada: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-
• Guerra da Argélia: https://causaoperaria.org.br/2019/guerra-da-argelia/ dependencia/
• Pele negra, máscaras brancas: • Fotos do quarto da empregada resgatada de condição análoga à escravidão em São Paulo:
https://bichoquelelivraria.shopping.marketup.com/produto/pele-negra-mascaras-brancas-6756 https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/06/avon-demite-funcionaria-acusada-de-
• Frantz Fanon: https://www.pordentrodaafrica.com/cultura/pele-negra-sem-mascaras-brancas-a- manter-idosa-em-situacao-analoga-a-escravidao.shtml
atualidade-de-frantz-fanon • Valeria Valenssa: https://www.tvpop.com.br/51464/valeria-valenssa-defende-fim-da-globeleza-
• Aimé Césaire: https://www.geledes.org.br/hoje-na-historia-26-de-junho-de-1913-nascia-aime- mulheres-tem-valor-e-gloria/
cesaire/ • Casa Grande e Senzala: https://m.extra.com.br/casa-grande-e-senzala/p/53390
• Albert Memmi: https://www.writingcities.com/2015/01/15/albert-memmi-on-racism/ • Macunaíma: https://outraspalavras.net/poeticas/macunaima-e-a-cara-do-brasil-de-ontem-e-de-
• Edward Said: http://teoriasociologicadois.blogspot.com/2017/12/seminario-edward-sai-e- hoje/
anibal-quijano.html • Como o povo entende a si mesmo: https://www.uol.com.br/tilt/reportagens-especiais/dados-
• Ranajit Guha: https://www.economist.com/obituary/2023/05/11/ranajit-guha-revolutionised- do-genoma-de-brasileiros-revelaram-violento-processo-miscigenacao/
the-study-of-indias-past • E agora, o que fazer com essa herança?: https://fundacaoschmidt.org.br/obras-e-acoes-contra-o-
• América Latina invertida: https://www.fuiserviajante.com/cronicas-de-viagem/mapa-invertido- colonialismo-ganham-forca-na-academia-e-nas-artes/
da-america-do-sul-torres-garcia/ • Discurso sobre o colonialismo: https://www.amazon.com.br/Discurso-sobre-Colonialismo-
• Descolonizar ou decolonizar: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63746502 Aim%C3%A9-C%C3%A9saire/dp/8595710686
• Suze Piza: https://amarello.com.br/2022/12/cultura/dois-e-dois-sao-dois-suze-piza-e-lindener- • COP26 em Glasgow: https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/racismo-ambiental-cop26-
pareto combate-brasil-quilombolas/
• Nelson Maldonado-Torres: https://www.up.ac.za/news/post_2755461-sa-could-be-continental- • Txai Suruí: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/de-rondonia-para-glasgow-quem-e-a-
leader-on-decolonialism-and-decoloniality-distinguished-visiting-scholar- jovem-indigena-que-discursou-na-cop26/

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