Laudo Via Parque Da Cidade 17 FINAL

CLIENTE:
Condomínio do Edifício Via Parque da Cidade

ENDEREÇO:
SQSW 305 Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

ÁREA:
SISTEMA CONSTRUTIVO DE CONTENÇÃO DO SUBSOLO

TÍTULO:
Inspeção Predial da Cortina de Concreto Armado do Subsolo

R. TÉC.: CREA: DATA
Eng. Civil Jorge Antonio da Cunha Oliveira 9788–D / PA 09/03/2018

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO ................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2. LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ................................................................... 2
3. DADOS E LEVANTAMENTO HISTÓRICO DA EDIFICAÇÃO ....................... 3
4. METODOLOGIA DE INSPEÇÃO ................................................................... 10
5. INSPEÇÃO PRELIMINAR ............................................................................... 13
5.1. Inspeção Técnica Predial realizada na data 14/02/2018 ..................... 14
5.2. Inspeção Técnica Predial realizada na data 19/02/2018.....................21
6. DIAGNÓSTICO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS.......................... 30
6.1. Fissuras/trincas presentes na união da viga de concreto armado à
estrutura de contenção (cortina de concreto armado)................................31
6.2. Infiltrações na Cortina de Concreto Armado ...................................... 33
6.3. Infiltrações nas Juntas de Dilatação Estrutural ................................. 34
7. PROPOSTAS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA .......................................... 35
7.1. Proposta de recuperação pontual das jutnas de dilatação estrutual
pelo lado externo da cortnia de concreto armado visando o reparo do
sistema de impermeabilização da estrutura..................................................37
7.2. Proposta de recuperação das trincas/fissuras as quais apresentams
sinais de infiltrações pela parte interna da cortina de concreto armado e
adequação do sistema de drenagem do jardim frontal da edificação ........ 39
7.2.1 Proposta de recuperação das trincas/fissuras as quais apresentam sinais
de infiltrações pela parte interna da cortina de concreto armado ................. 39
7.2.2. Proposta de adequação do sistema de drenagem do jardim frontal da
edificação ........................................................................................................... 40
7.3 Proposta de manutenção corretiva das trincas/fissuras na cortina de
concreto armado que não apresentaram sinais de infiltrações e proposta de
recuperação das trincas/fissuras nas junções das vigas à estrutura de
contenção ........................................................................................................... 42
8. ORÇAMENTO ESTIMATIVO .......................................................................... 46
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 47
10.REFERÊNCIAS ............................................................................................... 48
11.ENCERRAMENTO .......................................................................................... 49
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO
O presente Laudo Técnico foi solicitado pelo Condomínio do Edifício Via Parque
da Cidade, localizado no endereço SQSW 305 Bloco J – Setor Sudoeste,
Brasília/DF, em função do surgimento de manifestações patológicas no sistema
estrutural de contenção – tipo cortina de concreto – do subsolo do edifício.
O responsável legal pelo Condomínio registrou, após período de elevada

intensidade pluviométrica, infiltrações de água – migrando do lado externo para o
subsolo – através de falhas nas juntas estruturais e fissuras/trincas no sistema de
contenção.
O objetivo do Laudo Técnico é apresentar resultados diagnósticos que apontem

as possíveis causas do surgimento das manifestações patológicas através de
dados coletados durante as atividades de inspeção predial realizadas in loco, e por
fim apresentar soluções técnicas de manutenção preventiva corretiva e um
orçamento estimativo de custo de recuperação dos danos observados.
O sistema de contenção do subsolo foi inspecionado visualmente e por meio de

registro de imagens convencionais e termográficas. Todas as manifestações
patológicas estruturais identificadas na cortina de concreto armado foram
mapeadas conforme o ponto de localização no subsolo.
Simultaneamente, foi realizada uma análise do projeto estrutural e coletadas e

informações técnicas a respeito dos sistemas construtivos relacionados ao objeto
de estudo e procedimentos executivos adotados à época da construção. O mapa
de danos e os demais dados reunidos durante a inspeção auxiliaram no estudo do
diagnóstico e na elaboração de um plano de manutenção corretiva.
O Laudo Técnico está devidamente registrado no Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia – CREA/DF sob o número de Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) 0720180014093.
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LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte,
CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone: (61) 3034-2026, Celular: (61)98260-9444
E-mail: tecnoplandf@gmail.com ART: 0720180014093
2. LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
O Edifício Via Parque da Cidade é um condomínio habitacional residencial,

localizado no endereço SQSW 305 Bloco J – Sudoeste, Brasília/DF, CEP 70673-
461 e sob as coordenadas geográficas: 15°48'14.82"S e 47°55'55.16"O. Na Figura
1 é possível visualizar a localização do Edifício Via Parque da Cidade.
Figura 1-Imagem com o posicionamento do Condomínio Via Parque da Cidade (Google Earth)
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3. DADOS E LEVANTAMENTO HISTÓRICO DA EDIFICAÇÃO
O Edifício Via Parque da Cidade (Figura 2) foi construído pela empresa Via
Empreendimentos Imobiliários e é um edifício com função de habitação residencial
que contém múltiplos pavimentos: 01 subsolo com 176 vagas de garagem; 01
pavimento térreo – pilotis; 06 pavimentos tipo com 10 unidades residenciais cada;
05 caixas de escada; área de cobertura coletiva e playground.
Figura 2 - Vista da fachada frontal do Edifício Via Parque da Cidade.
O objeto de estudo do presente Laudo é uma das cortinas de concreto do subsolo

localizada na fachada frontal do edifício e que constitui o sistema de contenção do
maciço de solo do terreno onde há uma área de jardim, conforme é destacado na
Figura 3 e ANEXO I.
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Localização
da Cortina de
Concreto
Inspecionada
Figura 3 – Croqui ilustrativo da localização da cortina de concreto do Edifício Via Parque da Cidade
O trabalho de inspeção predial do sistema de contenção do subsolo foi solicitado

pelo Sr. Henrique Nascimento (responsável legal pelo Condomínio) após observar
infiltrações provenientes de falhas estruturais na cortina e nas vigas de concreto,
conforme ilustrado na Figura 4.
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Figura 4 – Pontos de infiltração gerados pela falha da cortina impermeabilizante
A manifestação patológica de infiltração pela cortina foi observada após período

de elevada intensidade pluviométrica datada entre os dias 02/02/2018 a
05/02/2018, em que foi possível capturar fotografias através do registro de
imagens de vídeo (realizadas pelo zelador Sr. Milton Rodrigues) que mostram a
infiltração de água através da cortina. As Figuras 5 e 6 e os vídeos gravados no
CD localizado no ANEXO II ilustram a ocorrência dessa anomalia.
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(a) (b)
(c) (d)
Figura 5 – Imagens retiradas dos vídeos em ANEXO II sobre a ocorrência de infiltração de água nas
juntas de dilatação estrutural
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(a) (b) (c)
Figura 6- Registro fotográfico obtido pelos vídeos localizados no ANEXO II da manifestação
patológica encontrada no subsolo da garagem
Os demais sistemas construtivos que exercem influência no desempenho da

cortina de contenção também constituem-se como objetos de estudo deste Laudo.
Dentre estes, todo o sistema estrutural do subsolo (composto pela laje, lajes de
avanço, pilares e vigas), o sistema de drenagem do jardim externo do terreno e o
sistema de impermeabilização da cortina.
Durante as inspeções ao edifício, foram realizados questionamentos ao Sr. Milton

Rodrigues (cargo de zelador do condomínio) e ao Sr. Henrique Nascimento para
coletar informações técnicas relativas aos sistemas construtivos que se constituem
como objetos de estudo do Laudo. O ANEXO I apresenta o croqui do projeto da
estrutura em estudo.
Primeiramente, questionou-se acerca do sistema de impermeabilização da cortina

do subsolo. De acordo com informações coletadas com o Sr. Milton Rodrigues
(zelador do edifício) durante a vistoria ao condomínio Via Parque da Cidade foi
informado que o sistema de impermeabilização utilizado na época da construção
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foi manta asfáltica, constituindo um sistema de impermeabilização flexível e
positivo.
O Sr. Milton Rodrigues também informou que se recorda de que a construtora

responsável pela obra (Via Engenharia) executou um sistema de captação de água
pluvial composto por uma camada de brita com macdrain. Entretanto, esse sistema
não é totalmente suficiente para a correta drenagem do jardim, visto que não houve
direcionamento e escoamento dessa água para a caixa coletora de águas pluviais
do edifício, a qual redicionará a água para rede principal pública da NOVACAP.
Conforme informado, esse sistema seria constituído por camada de brita e manta
geotêxtil (nome comercial: bidim), os quais atuam como elementos filtrantes
evitando entupimento da trincheira e que o volume de água pluvial coletado é
conduzido naturalmente pela declividade natural do terreno, conforme ilustrado
nas Figuras 7, 8 e 9.
Figura 7 – Ilustração do sistema de captação de água pluvial constituído por camada de brita e manta
geotêxtil
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Declividade
natural do
terreno
‘
Figura 8 - Imagem da declividade natural do terreno onde se localiza o edifício Via Parque
Maior volume
de terra do
plator
Figura 9 – Croqui representando maior volume de terra do plator
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4. METODOLOGIA DE INSPEÇÃO
A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho constituiu-se,

sobretudo, de vistorias técnicas realizadas in loco objetivando a identificação de
anomalias e/ou falhas na cortina e nas vigas de concreto do subsolo, inclusive as
que já haviam sido relatadas pelos responsáveis pelo Condomínio Via Parque da
Cidade, além de coletar dados e informações para composição de um estudo
diagnóstico de causas e origens das manifestações patológicas.
As fissuras/trincas identificadas na estrutura de contenção foram mapeadas para

registrar o ponto de localização com referência aos números de vaga da garagem,
conforme segue no ANEXO III.
As inspeções foram realizadas no período de Fevereiro e Março de 2018, nas

datas 14/02/2018, 19/02/2018, 22/02/2018 e 06/03/2018. Os instrumentos técnicos
utilizados foram: câmara fotográfica semiprofissional para registro de imagens
convencionais; câmera termográfica para registro de imagens termográficas;
fissurômetro para medida da abertura de fissuras/trincas; e aplicação de gesso
para monitoramento da atividade das fissuras/trincas identificadas com maior grau
de risco à vida útil da edificação.
Paralelamente, aplicou-se gesso nas fissuras/trincas localizadas entre as vagas

do subsolo de número 510 a 608 para monitorar periodicamente se tais anomalias
encontram-se em atividade, classificando-se em ativas ou inativas.
As etapas subsequentes da metodologia empregada são a elaboração do Laudo

Técnico completo das áreas vistoriadas contendo as soluções técnicas adotadas
para as manifestações patológicas e anomalias detectadas e a elaboração de um
orçamento estimativo de custo de recuperação.
A representação esquemática da metodologia empregada pode ser visualizada no

Fluxograma 1.
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Fluxograma 1 - Esquema da metodologia de inspeção utilizada.
A metodologia adotada nesse trabalho fundamenta-se na Norma Básica para

Perícias de Engenharia e na Norma de Inspeção Predial do Instituto Brasileiro de
Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo – IBAPE/SP.
De acordo com a Norma de Inspeção Predial Nacional – IBAPE/SP 2012 – são

três os níveis de rigor:
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▪ Nível 1: vistoria para identificação de anomalias aparentes, elaborada por
profissional habilitado e capacitado.
▪ Nível 2: vistoria para identificação de anomalias aparentes identificadas

com auxílio de equipamentos, elaborada por profissionais de diversas
especialidades. Nele se enquadram edifícios de múltiplos andares,
comerciais, residenciais e mistos, centros comerciais, galpões industriais,
etc.
▪ Nível 3: vistoria para a identificação de anomalias aparentes e ocultas

constatáveis com o auxílio de equipamentos, incluindo testes e ensaios
locais e/ou laboratoriais específicos, elaborada por profissionais de diversas
especialidades. Neste se enquadram os imóveis com suspeitas de vícios
ocultos significativos.
O nível de rigor adotado para o presente trabalho é de Nível 2, para as atividades

de inspeção predial desenvolvidas in loco, visto que o objeto de estudo em questão
trata-se de um edifício residencial de múltiplos pavimentos e a vistoria contou com
o emprego de equipamentos tais como: câmera termográfica, fissurômetro e lupa
de fissura.
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5. INSPEÇÃO PRELIMINAR
Baseando-se na metodologia de inspeção apresentada no item 4 deste Laudo, o

estudo de desempenho e diagnóstico das manifestações patológicas principiou-se
através de registros fotográficos das trincas/fissuras e infiltrações localizadas na
garagem do subsolo, monitoramento da movimentação do gesso aplicado nas
trincas/fissuras que apresentavam maior grau de deterioração e inspeções visuais
total e panorâmica durante as vistorias realizadas nos dias 14/02/2018,
19/02/2018, 22/02/2018 e 06/03/2018, tendo como foco os seguintes objetos de
estudo:
• Sistema estrutural do subsolo;

• Sistema de drenagem do jardim localizado na fachada frontal do edifício;
• Sistema de impermeabilização da cortina localizada na fachada frontal da
construção.
A seguir, está descrita cronologicamente cada vistoria realizada.
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5.1. Inspeção Técnica Predial realizada na data 14/02/2018
A vistoria ocorrida no dia 14/02/2018 contou com a utilização do uso da câmera

semiprofissional para obtenção do registro fotográfico, do uso do fissurômetro e
aplicação do gesso para o monitoramento do comportamento estrutural das
fissuras/trincas e utilizou-se a câmera termográfica para o monitoramento da
presença de infiltrações na cortina de concreto armado da fachada frontal do
subsolo e nas trincas/fissuras mais danificadas.
As observações relatadas pelo Sr. Milton Rodrigues adicionadas à inspeção visual

total e panorâmica da fachada frontal da garagem e do jardim resultaram na
prioridade de estudo sobre algumas fissuras/trincas localizadas entre as garagens
de número 510 à 608 e as duas juntas de dilatação estrutural.
Foi observado durante a inspeção predial na cortina posicionada para a parte

frontal da garagem do edifício Via Parque da Cidade a presença das
manifestações patológicas listadas a seguir e ilustradas pelas Figuras 9 a 17e
ANEXO IV:
• Trinca/fissura de 45° e infiltração entre a cortina de concreto armado e a

viga, localizada na vaga 510.
Espessura de
abertura: 0,75 mm
(a) (b)
Figura 10 – Utilização do fissurômetro na trinca de 45° na vaga de garagem de número 510
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• Deterioração das juntas de dilatação estrutural, localizadas nas vagas 606
e 604;
Espessura de
abertura: 0,35 mm
(a) (b)
Figura 11 – Presença de trincas/fissuras na junta de dilatação da vaga 606
(a) (b)
Figura 12- Trincas/fissuras nas juntas de dilatação estrutural da vaga 604
• Trincas/fissuras as quais apresentam falha no sistema de

impermeabilização da manta resultando assim em infiltrações de água,
localizadas nas vagas 609, 608 e 607;
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Espessura de
abertura: 0,25 mm
(a) (b)
Figura 13 – Infiltração de água e trincas/fissuras localizadas na vaga 609
Espessura de
abertura: 0,30 mm
(a) (b)
Figura 14 – Trincas/fissuras e infiltração de água na vaga 608
(a) (b)
Figura 15 – Trincas/fissuras na vaga 608
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Espessura de
abertura: 0,60 mm
(a) (b)
Figura 16 – Utilização do fissurômetro na trinca/fissura na vaga 607
• Trincas/fissuras localizadas em todas as uniões das vigas com a cortina

do subsolo.
Espessura de
abertura: 1,60 mm
(a) (b)
(c) (d)
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Espessura de
abertura: 0,55 mm
(e) (f)
Figura 17 – Trincas/fissuras presentes nas junções das vigas com a cortina do subsolo
• Infiltração proveniente da tubulação de incêndio localizado na garagem

605
(a) (b)
Figura 18 – Vazamento do tubo de incêndio na vaga 605
Na vistoria datada dia 14/02/2018, além do estudo das manifestações patológicas

listadas acima, foi realizada a colmatação (aplicação de gesso) nas trincas/fissuras
que foram identificadas como sendo as anomalias que podem ocasionar maiores
riscos à vida útil da edificação. Com o intuito de monitorar suas atividades
(existência ou inexistência de movimentação das aberturas das trincas/fissuras),
as Figuras 18 a 21 e ANEXO IV ilustram essa atividade procedida no subsolo.
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(a) (b)
Figura 19 – Preparo e aplicação do gesso na fissura/trinca de 45° localizada na vaga 510
(a) (b)
Figura 20 – Aplicação do gesso na fissura/trinca da vaga 609
(a) (b)
Figura 21 – Gesso aplicado na fissura/trinca da vaga 608
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(a) (b)
Figura 22 – Aplicação do gesso na fissura/trinca da junção da viga com a cortina na vaga 608
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A diligência executada na data 19/02/2018 baseou-se no uso da câmera

semiprofissional para a obtenção do registro fotográfico e no uso da câmera
termográfica FLIR para a realização de imagens termográficas das fissuras/trincas
da cortina da fachada frontal das garagens 609, 608 e 607, além da fissura/trinca
de 45° localizada na viga da vaga 510.
A inspeção termográfica tem como objetivo analisar a existência ou inexistência

de umidade nas fissuras/trincas que tiveram aplicação do gesso para os seus
monitoramentos. A presença de umidade nesses locais de estudo, assinala a
existência de infiltração, manifestação patológica a qual indica que houve assim o
rompimento da manta asfáltica de impermeabilização utilizada na cortina do
subsolo.
Nessa vistoria, observou-se que não foi presenciado aberturas ou surgimento de

fissuras no gesso aplicado nos locais de estudo e de monitoramento (conforme
indicam as Figuras 22 a 24 e ANEXO IV) resultado o qual implica a inexistência de
qualquer tipo de movimentação das trincas/fissuras analisadas, ou seja, indicando
a estabilidade da estrutura. Ademais, não foram verificados sinais de infiltração
pelas imagens termográficas obtidas nessa inspeção, como é indicado pelas
Figuras 22 a 24 e ANEXO IV.
Todavia, o registro termográfico obtido apesar de ser conclusivo deve-se dar

continuidade ao monitoramento da atividade do gesso e da existência de
infiltrações, pois não houve diferença de temperatura que indicasse a presença de
infiltrações, uma vez que não existiu um alto índice pluviométrico entre as datas
da primeira diligência realizada por este perito (14/02/2018) e esta segunda vistoria
datada dia 19/02/2018, conforme é indicado pelo ANEXO V.
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(a) (b)
Figura 23 – Análise do possível surgimento de fissuras no gesso e análise termográfica da
fissura/trinca de 45° localizada na vaga 510, (19/02/18)
(a) (b)
Figura 24 – Monitoramento da abertura das fissuras/trincas e termografia da fissura/trinca localizada

na vaga 609 (19/02/18)
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(a) (b)
(c) (d)
Figura 25 – Inexistência do surgimento de fissura no gesso e fotografia térmica das fissuras/trincas
localizadas na vaga 608 (19/02/18)
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Na inspeção técnica ocorrida no dia 22/02/2018, utilizou-se novamente a câmera

semiprofissional e a câmera termográfica para dar continuidade à análise das
movimentações das aberturas e presença de infiltrações nas fissuras/trincas com
gesso aplicado desde a primeira vistoria (14/02/2018), localizadas entre as vagas
do subsolo de número 510 e 608 do edifício Via Parque da Cidade.
Verificou-se que não ocorreu nenhum tipo de alteração no gesso aplicado e

novamente não foi identificado através das imagens termográficas sinais de
presença de infiltrações em quaisquer trinca/fissura em estudo, conforme pode ser
observado a seguir nas Figuras 25, 26 e ANEXO IV.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 26 – Gesso aplicado na fissura/trinca de 45º na vaga 510 (22/02/18)
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(a) (b)
(c) (d)
Figura 27 – Inexistência de sinais de surgimento de fissuras no gesso aplicado e análise termográfica
das fissuras/trincas localizadas nas vagas 608 e 609 (22/02/18)
Posteriormente à análise do registro fotográfico obtido na inspeção realizada no

dia 22/02/2018 e do estudo do índice pluviométrico através do site do INMET
(Instituto Nacional de Meteorologia) localizado no ANEXO V, concluiu-se que os
resultados obtidos permanecem conclusivos porém deve-se continuar seu
monitoramento, pois desde o período da primeira vistoria realizada (14/02/2018)
até a data desta inspeção predial descrita (22/02/2018) não ocorreu um alto índice
pluviométrico ocasionando uma diferença de temperaturas.
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A vistoria realizada no dia 06/03/2018 teve como objetivo dar continuidade ao

monitoramento das atividades das fissuras/trincas que obtiveram a aplicação de
gesso, localizadas entre as vagas 510 a 608 do Edifício Via Parque da Cidade.
Além dessa vigilância, a visita técnica teve como objetivo a captação de imagens
termográficas para possível registro de existência de infiltrações nos locais de
estudo apontados na cortina de concreto armado.
A inspeção contou com a presença do uso da câmera termográfica FLIR para

análise térmica e com o uso da câmera semiprofissional para a obtenção do
registro fotográfico, conforme indicam as Figuras 28. 29 e 30 e ANEXO IV . As
marcações em vermelho indicam o gesso aplicado nas trincas/fissuras, atividade
realizada inicialmente na data 14/02/2018.
(a) (b)
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(c) (d)
Figura 28 - Monitoramento e análise termográfica da fissura/trinca de 45° localizada entre as vagas
510 e 610 (06/03/2018)
(a) (b)
Figura 29 – Ausência de fissura no gesso aplicado e registro termográfico da fissura/trinca da vaga
609 da garagem do subsolo (06/03/2018)
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(a) (b)
(c) (d)
Figura 30 – Estudo da atividade de abertura da trincas/fissuras e presença de infiltrações na cortina
de proteção, localizadas na vaga 608 (06/03/2018)
Foi observado que não houve surgimento de fissuras no gesso no período desta
vigilância, o que sugere que as trincas/fissuras encontram-se inativas, ou seja, não
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houve existência de movimentação das aberturas dessas manifestações
patológicas. Sugere-se assim, a continuação de monitoramento do gesso durante
o período de 90 a 120 dias após a sua aplicação (14/02/2018).
Todavia, após a análise das imagens termográficas realizadas nessa vistoria das
fissuras/trincas em estudo, pôde-se constatar a presença de infiltrações na cortina
de concreto armado voltada para a fachada frontal da edificação. Explica-se o
surgimento dessa manifestação patológica nas imagens termográficas nessa
inspeção devido ao elevado índice pluviométrico do dia 05/03/2018 que ocorreu
entre a terceira visita técnica (22/02/2018) e esta última realizada dia 06/03/2018,
conforme ANEXO V.
As infiltrações constatadas são simbolizadas pelas áreas de cor azul/roxo nas

fotografias obtidas. A diferença de temperaturas, indicada pelas diferentes cores
presentes (vermelho/laranja representam locais com maiores temperaturas; em
contraposição o azul/roxo indicam locais com menores temperaturas) assinala a
existência de umidade no concreto armado. Essa passagem do meio exterior da
água pluvial ou de irrigação do jardim localizado sobre a laje de avanço para a
parte interna da cortina dá-se através do provável rompimento da manta asfáltica
de impermeabilização e da existência de aberturas das trincas/fissuras na
estrutura de contenção, juntamente com a deterioração das juntas de dilatação
estrutural vistoriadas.
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6. DIAGNÓSTICO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
As causas das manifestações patológicas observadas na cortina de concreto

armado do subsolo do Condomínio Via Parque da Cidade estão relacionadas aos
seguintes fatores:
• Condições de exposição do local;

• Perda de desempenho do sistema de impermeabilização aplicado;
• Sistema de drenagem do jardim inadequado para a edificação.
O Fluxograma 2 exemplifica as causas e consequências que resultaram no

surgimento das manifestações patológicas vistoriadas no subsolo do edifício.
Fluxograma 2- Esquema das causas e consequências das manifestações patológicas
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6.1. Fissuras/trincas presentes na união da viga de concreto armado à
estrutura de contenção (cortina de concreto armado)
Fissuras/trincas são aberturas que surgem nos materiais, oriundos em geral da

solicitação de tração no concreto armado. A existência de fissuras/trincas indica
que algo não previsto originariamente no projeto da edificação ocorreu, excedendo
assim a capacidade de resistência do material. A variação da temperatura e a
presença de água são ações que ocasionam deformações ativas na estrutura da
edificação.
Diante do observado in loco e através dos dados coletados ao longo das

inspeções, a fissura/trinca de 45° presente na junção da viga à cortina de concreto
armado que está localizada próxima às vagas de garagem 510 e 610 da obra,
conforme apresentado no histórico e no item de inspeção do presente Laudo
Técnico, surgiu devido ao excesso de cargas que foram transmitidas à estrutura
de contenção em função da saturação do solo.
Assim como a fissura/trinca de 45°, as fissuras/trincas presentes na cortina de

concreto armado e encontradas na parte inferior da ligação das vigas de concreto
armado à estrutura de contenção foram causadas pela sobrecarga advinda do solo
saturado sobre a estrutura.
O solo ao receber grande quantidade de água (acontecimento ocorrido nos dias

01/02/2018 à 04/02/2018 e dia 08/02/2018), através de grande índice pluviométrico
ou irrigações constantes, assume o estado saturado. A saturação do solo consiste
no preenchimento dos espaços vazios, presentes neste material, por água, e
consequentemente gera alterações nas características físicas do solo, como o
aumento do peso, conforme apresentado na Figura 28.
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Figura 31 – Processo de preenchimento dos vazios entre os grãos do solo pela água, denominado
processo de saturação do solo
Como o jardim localizado acima da laje de avanço do subsolo possui um sistema

de drenagem inadequado (conforme explicado pelo zelador Sr. Milton), uma vez
que é constituído por camadas de brita e MacDrain e não apresenta Kanaflex para
canalizar/coletar a água e lançar em local apropriado, a água proveniente da chuva
está infiltrando no jardim e o solo está saturando e sobrecarregando a estrutura de
contenção do subsolo. O sobrepeso do solo sobre a cortina de concreto armado
está provocando a sua deformação e consequentemente o surgimento das
fissuras/trincas.
É recomendado para esse tipo de edificação a elaboração de um projeto de

sistema de drenagem, contendo a presença do Kanaflex, o qual redicionará a água
do solo para a principal caixa de captação do Condomínio Via Parque da Cidade.
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6.2. Infiltrações na cortina de concreto armado
A penetração de água em qualquer edificação é favorecida pelas frestas, aberturas

de vãos, fissuras, falta de estanqueidade e de uma impermeabilização adequada,
danos em instalações hidráulicas e pluviais, entre outros. As infiltrações costumam
ser encontradas nas juntas dos materiais de revestimento, nas ligações dos ralos
e devido a problemas de falta ou deficiência na impermeabilização.
No Edifício Via Parque da Cidade, além de sobrecarregar a contenção do subsolo

gerando assim trincas/fissuras nas junções das vigas de concreto armado à
cortina, supõe-se que a ação do solo saturado na estrutura de contenção provocou
o rompimento da manta de impermeabilização possibilitando, assim, o fluxo de
água do solo para o interior da estrutura e gerando as infiltrações observadas em
alguns pontos da cortina, como próximo à fissura/trinca de 45º e na fissura/trinca
localizada na quarta vaga de garagem 609 vindo da direita para a esquerda.
Deste modo, deduz-se que as infiltrações na cortina de concreto armado são

provenientes da perda de desempenho do sistema de impermeabilização e da
ausência de um projeto de drenagem do jardim externo sobre a laje de avanço.
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6.3. Infiltrações nas juntas de dilatação estrutural
As juntas estruturais de uma edificação são aberturas nas estruturas, executadas

para promover um alívio de tensões. Em muitas ocasiões, as juntas apresentam
deficiência no sistema de vedação, ocasionando assim o surgimento de
manifestações patológicas. A deficiência existente permite a penetração de água,
gerando a deterioração estrutural e o desplacamento dos materiais de
acabamento.
Conforme relatado no item 5.1 deste Laudo Predial Técnico, supõe-se que as
manifestações patológicas de infiltrações (relatadas pelo zelador do condomínio
Sr. Milton Rodrigues e confirmadas pelos vídeos coletados no ANEXO II) na
primeira e segunda juntas de dilatação estrutural, localizadas nas vagas 606 e 604,
tenham sido originadas devido à ação do solo saturado resultando assim na perda
de desempenho do sistema de impermeabilização utilizado na edificação.
Assim sendo, a provável ruptura da manta não é o único motivo para o surgimento
dessas infiltrações. Observou-se também a perda da durabilidade do sistema de
impermeabilização das juntas de dilatação estrutural, fator que agrava
severamente o fluxo de água para o interior da cortina e que foi originado pela falta
de manutenção preventiva por parte do Condomínio Via Parque da Cidade.
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7. PROPOSTAS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
Com o intuito de sanar as manifestações patológicas observadas durante as visitas

técnicas e assim prolongar a vida útil da edificação, serão apresentadas a seguir
propostas de manutenções corretivas das manifestações patológicas
inspecionadas, visando:
• Adequação do sistema de drenagem do jardim sobre a laje de avanço

localizada na fachada frontal;
• Reparo do sistema de impermeabilização da cortina de concreto armado;
• Reparo das duas juntas de dilatação estrutural inspecionadas no subsolo
que se encontram danificadas;
• Reparo das trincas/fissuras localizadas na cortina e nas uniões das vigas à
estrutura de contenção.
A sequência mais indicada de execução das manutenções corretivas segue a

ordem a seguir:
1°) Tratamento das juntas de dilatação estrutural pelo lado externo visando
o reparo do sistema de impermeabilização da estrutura;
2°) Simultaneamente ao item 1, pode ser realizado:

• o reparo das trincas/fissuras as quais estão sendo monitoradas pelo
estudo do gesso e que apresentam infiltrações pela parte interna da
cortina de concreto armado;
• adequação do sistema de drenagem do jardim frontal da edificação.
3º) Tratamento das fissuras/trincas na cortina de concreto armado as quais

não apresentaram sinais de infiltrações e tratamento das fissuras/trincas
presentes nas junções das vigas à estrutura de contenção no subsolo.
É importante salientar a necessidade da continuação do monitoramento da

atividade do gesso aplicado nas trincas/fissuras durante 90 a 120 dias desde a sua
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aplicação (14/02/2018) para a obtenção mais detalhada do estudo do grau de
avanço dessas anomalias.
Destaca-se, no entanto, que deve-se contratar empresas especializadas para

elaboração de projetos específicos de recuperação da manta de
impermeabilização nas áreas deterioradas e adequação do sistema de drenagem
do jardim localizado na laje da avanço.
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7.1. Proposta de recuperação pontual das juntas de dilatação estrutural
pelo lado externo da cortina de concreto armado visando o reparo do sistema
de impermeabilização da estrutura
A perda de desempenho do sistema de impermeabilização da cortina de concreto

armado do edifício Via Parque da Cidade está ocasionando infiltrações na
garagem do subsolo, conforme descrito nos itens 5.1 e 6.2 do presente laudo
técnico.
A proposta de recuperação do sistema de impermeabilização das juntas de

dilatação estrutural (localizadas nas vagas 604/605 e 606/607) serão pontuais, ou
seja, a manutenção corretiva será realizada nos locais específicos em que foram
identificadas essas manifestações patológicas de maior grau de risco à vida útil da
edificação.
Visando sanar as anomalias vistoriadas nas juntas de dilatação estrutural, propõe-

se executar os procedimentos de reparo como apresentado a seguir:
1) Isolar a área;
2) Realizar a escavação pontual nos pontos indicados no item 7.2,

contando com a realização de um talude de 45°, onde a escavação
deverá ser feita nas dimensões de 3 x 3 metros (proporções as quais
garantem a segurança dos moradores e funcionários);
3) Remover o sistema de impermeabilização danificado e executar um novo

sistema de impermeabilização;
3.1) Limpar as frestas das juntas de dilatação, retirando o tarucel e o

material elástico que estão danificados;
3.2) Instalar novo tarucel;
3.3) Aplicar material NP1 sobre o tarucel instalado.
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4) Reaterrar;
5) Executar o procedimento de nova jardinagem.
No caso específico dessas duas juntas de dilatação estrutural, propõe-se a

reaplicação de uma manta impermeabilizante sobre o material NP1, conforme
apresentado na Figura 32 com o intuito de estabelecer uma proteção dupla para
prevenir novas infiltrações.
Figura 32 – Aplicação da manta impermeabilizante nas juntas de dilatação
Internamente, apenas com finalidade estética, uma vez que o tratamento correto
das juntas está sendo realizado pelo lado externo (impedindo a passagem da água
para o lado interno da edificação), recomenda-se a aplicação de NP1.
Vale ressaltar a necessidade da contratação de profissionais responsáveis para a

elaboração de projetos de impermeabilização adequados à edificação do
Condomínio Via Parque da Cidade.
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7.2. Proposta de recuperação das trincas/fissuras as quais apresentam
sinais de infiltrações pela parte interna da cortina de concreto armado e
adequação do sistema de drenagem do jardim frontal da edificação
Conforme descrito na introdução do item 7 do presente laudo técnico, existe a

opção de se realizar as manutenções corretivas das trincas/fissuras localizadas
nas vagas 608 e 609 (ilustradas no ANEXO III) e a adequação do sistema de
drenagem do jardim sobre a laje de avanço voltada para a fachada frontal do
edifício simultaneamente com o processo de recuperação pontual das juntas de
dilatação estrutural, descrito anteriormente no item 7.1.
7.2.1. Proposta de recuperação das trincas/fissuras as quais apresentam

sinais de infiltrações pela parte interna da cortina de concreto armado
Para o tratamento das trincas/fissuras que apresentaram sinais de infiltrações

observadas nas inspeções técnicas, tem-se como objetivo a recuperação do
desempenho do sistema de impermeabilidade da cortina de concreto armado.
Propõe-se a realização de uma impermeabilização negativa nas fissuras/trincas

indicadas no item 7.2 deste presente laudo técnico, procedimento considerado
interessante, pois causará menores danos aos moradores, em comparação à
medida corretiva que envolve o processo de escavação, sugerida para a
recuperação das juntas de dilatação estrutural, conforme explicitado no item 7.1.
Tal procedimento poderá recorrer à aplicação de espuma de poliuretano ou
cristalizante pelo lado interno da estrutura de contenção.
A Figura 33 abaixo ilusta o procedimento indicado.
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Figura 33 - Procedimento da aplicação da espuma de poliuretano em fissura/trinca
7.2.2. Proposta de adequação do sistema de drenagem do jardim frontal da

edificação
A proposta para execução da manutenção corretiva de remoção da sobrecarga do

jardim externo devida a saturação do solo, provocada pelo alto índice pluviométrico
baseia-se na elaboração de um projeto de drenagem.
O projeto tem como finalidade realizar o escoamento rápido da água do jardim.

Para a sua adequação deve-se levar em consideração a contratação de um
projetista, o qual deverá realizar o dimensionamento da tubulação que será
utilizada.
Propõe-se assim um possível esquema de sistema de drenagem para esta área,

conforme apresentado a seguir:
1) Escavação do terreno;
2) Criação de uma rede principal com tubulações de 200 mm de diâmetro,

anexando à mesma ramificações de 150 mm de diâmetro
(comercialmente conhecida como espinha de peixe), como ilustram as
Figuras 34 (a qual indica um exemplo de drenagem espinha de peixe
utilizada em um campo de futebol) e Figura 35 (onde se ilustra o
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esquema de drenagem proposto por este laudo técnico). Segue-se tal
ordem de procedimento:
2.1) Colocar brita;

2.2) Instalar a manta geotêxtil;
2.3) Aplicar a brita;
2.4) Posicionar o tubo dreno;
2.5) Sobrepor com brita
2.6) Fechar a manta
2.7) Cobrir com terra
3) Direcionamento da rede principal à última caixa de água pluvial do

Condomínio Via Parque da Cidade, a qual deve estar interligada com a
rede de água pluvial da NOVACAP.
Figura 34- Sistema de drenagem no formato espinha de peixe utilizado em um campo de futebol
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Figura 35 – Esquema ilustrativo do sistema de drenagem proposto neste laudo técnico predial
É importante destacar a importância da adequação do sistema de drenagem, visto

que se as demais manutenções corretivas propostas nos itens 7.1, 7.2.1 e 7.3 a
seguir mesmo sendo realizadas adequadamente, as mesmas poderão ser
consideradas correções paliativas nos locais recuperados e/ou existe a
possibilidade do surgimento destas manifestações patológicas observadas no item
5.1 em outros locais na cortina de concreto armado caso o sistema de drenagem
não for corretamente modificado.
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7.3. Proposta de manutenção corretiva nas trincas/fissuras na cortina de
concreto armado que não apresentaram sinais de infiltrações e proposta de
recuperação das trincas/fissuras nas junções das vigas à estrutura de
contenção
Após a execução dos serviços de adequação do sistema de drenagem, da

recuperação do desempenho da manta de impermeabilização e posteriormente à
análise da atividade das fissuras/trincas em que se aplicou o gesso e constatar
que as trincas/fissuras forem do tipo passivas, deve-se realizar a manutenção
corretiva nas trincas/fissuras na cortina de concreto armado e nas junções das
vigas à estrutura de contenção voltada para a fachada posterior do edifício, uma
vez que não existirá mais a sobrecarga do solo saturado sobre essas estruturas.
Em relação à análise da aplicação do gesso, se for constatado entre o período de

até 90 a 120 dias após a sua aplicação (14/02/2018) o surgimento de fissuras no
gesso, classifica-se a trinca/fissura como ativa. Caso não seja verificado nenhum
surgimento de fissuras no gesso, a trinca/fissura é nomeada como inativa.
Se a fissura/trinca for do tipo ativa, ou seja, as causas não podem ser eliminadas,
os procedimentos a serem adotados são os seguintes:
1) Medir, através de monitoramento, a amplitude da movimentação da trinca;

2) Definir se é necessário tratar a trinca ativa como junta móvel;
3) Selecionar um selante plástico e o comprimento que a junta móvel a ser
criada deve ter para absorver a movimentação da trinca ativa;
4) Com um cinzel, alargar a trinca ativa para o comprimento calculado da junta
móvel;
5) Limpar e secar a trinca alargada com jateamentos de água e ar;
6) Encher cuidadosamente a abertura com o selante plástico.
Caso a trinca/fissura após o término de seu monitoramento seja classificada como

passiva, deduz-se que não existe mais movimentação de suas aberturas. Assim
sendo, os procedimentos convencionais para seus tratamentos obedecem às
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seguintes etapas:
1) Corte superficial da alvenaria com Makita seguindo o alinhamento da

fissura/trinca, conforme demonstrado na Figura 36;
Figura 36 – Abertura de sulco sobre a fissura
2) Inserção de NP1 na abertura da fissura/trinca, de acordo com a Figura 37;
Figura 37 – Aplicação de selante acrílico elástico
3) Aplicação de armassa expandida para absorver as deformações

solicitantes;
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4) Reaplicação de pintura na área tratada
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8. ORÇAMENTO ESTIMATIVO
De acordo com a Tabela abaixo, o custo estimativo para a realização de cada

atividade necessária a ser realizada está listada a seguir.
Tabela 1 – Orçamento Estimativo realizado na data 09/03/2018

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, constata-se que as manifestações patológicas observadas no subsolo

da garagem do edifício Via Parque da Cidade são devidas à ação de sobrecarga
na estrutura da edificação. Essa sobrecarga advém da saturação do solo do jardim
localizado sobre a laje de avanço voltada para a fachada frontal do condomínio.
Recomenda-se assim, a contratação de empresas especializadas para realizar a

adequação do sistema de drenagem do jardim e recuperação do sistema de
impermeabilização da cortina de concreto armado. Por fim, após o término dessas
atividades de recuperações e o fim do monitoramento das atividades das
fissuras/trincas em que se aplicou o gesso (90 a 120 dias após a sua aplicação -
14/02/2018) realizar a manutenção corretiva das trincas/fissuras que se localizam
na estrutura de contenção e nas junções das vigas com a cortina.
Vale ressaltar que seria interessante a contratação, por parte do Condomínio Via
Parque da Cidade, de um profissional qualificado para a elaboração de um plano
de manutenção preventiva do edifício, ato o qual garantirá o prolongamento da
vida útil da construção.
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10. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de

estruturas de concreto - Procedimento, Rio de Janeiro, 2014.
CAMPOS, Rodrigo Miguel; VARGAS, Alexandre. Proposta de um Plano de

Manutenção Predial Preventiva para um Edifício Residencial. 2014. Disponível
em: <https://docente.ifrn.edu.br/cleideoliveira/disciplinas/manutencao-
predial/artigos-tecnicos/artigo-tecnico>.
CORSINI, Rodnei. Trinca ou fissura?:Como se originam, quais os tipos, as

causas e as técnicas mais recomendadas de recuperação de fissuras. 2010.
Disponível em: <http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/160/trinca-ou-fissura-
como-se-originam-quais-os-tipos-285488-1.aspx>.
INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE

SÃO PAULO. Norma Básica para Perícias de Engenharia, São Paulo, 2015.
INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE

SÃO PAULO. Norma de Inspeção Predial, São Paulo, 2011.
MARIANE, Aline. Bloco de concreto celular. 2013. Disponível em:

<http://construcaomercado17.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/141/artigo299769-1.aspx>.
Página 48 de 49

11. ENCERRAMENTO
O presente relatório técnico é composto de 49 (quarenta e nove) páginas

impressas somente frente e rubricadas. Desta forma, responsabilizo-me pelas
informações relativas à inspeção realizada nas áreas comuns do Residencial VIA
PARQUE DA CIDADE, que fica localizado na SQSW 305 Bloco J Setor Sudoeste,
Brasília-DF.
Esse laudo técnico está registrado no Conselho Regional de Engenharia e

Agronomia – CREA/DF sob o número de Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) 0720180014093 CREA.
Brasília, 09 de março de 2018.
___________________________________________________________
Engenheiro Civil DSc. Jorge Antônio da Cunha Oliveira
CREA 9788-D/PA
Bacharel em Engenharia Civil, pela Unama – Universidade da Amazônia (1996);

Mestre em Estruturas e Construção Civil, pela Universidade de Brasília (1999);
Doutor em Estruturas e Construção Civil, pela Universidade de Brasília (2011);
Membro do IBAPE-DF (Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícia de Engenharia) sob
o número 201402024 (2014);
Pós Graduado em Engenharia Legal – Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia
IPOG 2016;
Consultor em Engenharia Diagnóstica e em Gestão de Manutenção de Edificações;
Perito e Avaliador do Poder Judiciário Estadual e Federal.
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ANEXO I
CROQUIS DAS FACHADAS DO EDIFÍCIO VIA PARQUE DA CIDADE
Anexos
Anexos
Anexos
ANEXO II
CD CONTENDO VÍDEOS DAS INFILTRAÇÕES NA CORTINA DE CONCRETO
ARMADO LOCALIZADA NA FACHADA FRONTAL DO EDIFÍCIO E
FORNECIDO PELO SENHOR MILTON – ZELADOR DO CONDOMÍNIO VIA
PARQUE DA CIDADE
Anexos
Anexos
ANEXO III
CROQUI DAS VAGAS DO SUBSOLO E MAPEAMENTO DAS PRINCIPAIS
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS LOCALIZADAS NA CORTINA DE
CONCRETO ARMADO VOLTADA PARA A FACHADA FRONTAL DO
EDIFÍCIO VIA PARQUE DA CIDADE
Anexos
CROQUI DA GARAGEM DO SUBSOLO DO EDIFÍCIO VIA PARQUE DA
CIDADE
Anexos
MAPEAMENTO DAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
FISSURA/TRINCA
DE 45°-VAGAS
510/610
FISSURAS/TRINCAS NA
CORTINA DE CONCRETO
ARMADO VOLTADA PARA
A FACHADA FRONTAL DO
EDIFÍCIO– VAGAS 607,
608 E 609
1ª JUNTA DE
DILATAÇÃO
ESTRUTURAL-
VAGA 606
INFILTRAÇÃO
PROVENIENTE DA
2ª JUNTA DE TUBULAÇÃO DE
DILATAÇÃO INCÊNDIO-VAGA 605
ESTRUTURAL-
VAGA 604
Anexos
ANEXO IV
REGISTROS FOTOGRÁFICOS E TERMOGRÁFICOS
Anexos
ENSAIO TÉCNICO PREDIAL REALIZADO NA DATA 14/02/2018
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
ANEXO V
DADOS DOS ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS DE ACORDO COM O INSTITUTO
NACIONAL DE METEREOLOGIA - INMET
Anexos
INMET - CONSULTA DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL BRASÍLIA-DF
ENTRE AS DATAS 30/01/2018 À 06/03/2018
Anexos
Anexos
Anexos
ANEXO VI
ART – ASSINATURA DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Anexos
Anexos

Laudo Via Parque Da Cidade 17 FINAL

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Laudo Via Parque Da Cidade 17 FINAL

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Condomínio do Edifício Via Parque da Cidade

SQSW 305 Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

SISTEMA CONSTRUTIVO DE CONTENÇÃO DO SUBSOLO

Inspeção Predial da Cortina de Concreto Armado do Subsolo

Eng. Civil Jorge Antonio da Cunha Oliveira 9788–D / PA 09/03/2018

O responsável legal pelo Condomínio registrou, após período de elevada

O objetivo do Laudo Técnico é apresentar resultados diagnósticos que apontem

O sistema de contenção do subsolo foi inspecionado visualmente e por meio de

Simultaneamente, foi realizada uma análise do projeto estrutural e coletadas e

O Laudo Técnico está devidamente registrado no Conselho Regional de

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

O Edifício Via Parque da Cidade é um condomínio habitacional residencial,

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

Figura 2 - Vista da fachada frontal do Edifício Via Parque da Cidade.

O objeto de estudo do presente Laudo é uma das cortinas de concreto do subsolo

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

O trabalho de inspeção predial do sistema de contenção do subsolo foi solicitado

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

A manifestação patológica de infiltração pela cortina foi observada após período

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

Os demais sistemas construtivos que exercem influência no desempenho da

Durante as inspeções ao edifício, foram realizados questionamentos ao Sr. Milton

Primeiramente, questionou-se acerca do sistema de impermeabilização da cortina

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

O Sr. Milton Rodrigues também informou que se recorda de que a construtora

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

Figura 9 – Croqui representando maior volume de terra do plator

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho constituiu-se,

As fissuras/trincas identificadas na estrutura de contenção foram mapeadas para

As inspeções foram realizadas no período de Fevereiro e Março de 2018, nas

Paralelamente, aplicou-se gesso nas fissuras/trincas localizadas entre as vagas

As etapas subsequentes da metodologia empregada são a elaboração do Laudo

A representação esquemática da metodologia empregada pode ser visualizada no

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

A metodologia adotada nesse trabalho fundamenta-se na Norma Básica para

De acordo com a Norma de Inspeção Predial Nacional – IBAPE/SP 2012 – são

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

▪ Nível 2: vistoria para identificação de anomalias aparentes identificadas

▪ Nível 3: vistoria para a identificação de anomalias aparentes e ocultas

O nível de rigor adotado para o presente trabalho é de Nível 2, para as atividades

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

Baseando-se na metodologia de inspeção apresentada no item 4 deste Laudo, o

• Sistema estrutural do subsolo;

A seguir, está descrita cronologicamente cada vistoria realizada.

LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

A vistoria ocorrida no dia 14/02/2018 contou com a utilização do uso da câmera

As observações relatadas pelo Sr. Milton Rodrigues adicionadas à inspeção visual

Foi observado durante a inspeção predial na cortina posicionada para a parte

• Trinca/fissura de 45° e infiltração entre a cortina de concreto armado e a

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• Trincas/fissuras as quais apresentam falha no sistema de

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• Trincas/fissuras localizadas em todas as uniões das vigas com a cortina

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• Infiltração proveniente da tubulação de incêndio localizado na garagem

Na vistoria datada dia 14/02/2018, além do estudo das manifestações patológicas

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LAUDO TÉCNICO CONDOMÍNIO SQSW 305 – Bloco J, Sudoeste, Brasília – DF

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