Você está na página 1de 9

Sétima

Carta

PROFESSORA SIM, TIA NÃO


Cartas a quem ousa ensinar

Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC


Pedagogia – 2022/2
Pedagogia e Profissão Docente

Liliane Macan
Edigláucia Siqueira
Radamés dos Passos Vieira
Sétima Carta – Paulo Freire

“De falar ao
educando
a falar com ele;
de ouvir o
educando
a ser ouvido por
ele”
“É importante vivermos a experiência
equilibrada, harmoniosa, entre falar AO
educando e falar COM ele”
O Educador(a) enquanto autoridade...

• Fala AO educando
• Diz o que deve ser feito
• Estabelece limites
• Avalia o educando

Estes momentos, de acordo com a opção


política do educador(a), se alternam com
outros em que o educador(a) fala COM o
educando.
“A EDUCAÇÃO É UM ATO POLÍTICO”
Exige do educador(a) que assuma sua identidade política
e viva coerentemente sua opção progressista, democrática
ou autoritária.
O autoritário é sempre o sujeito da fala O espontaneísta abandona os
enquanto os educandos são educandos a si mesmos e
continuamente a INCIDÊNCIA de seu acaba por nem FALAR A, nem
discurso FALAR COM os educandos

AUTORIDADE não é sinônimo de ESPONTANIEDADE não é sinônimo de


AUTORITARISMO LIBERDADE
Ninguém vive plenamente a DEMOCRACIA nem tampouco ajuda a
CRESCER, se é INTERDITADO no seu direito de FALAR, de ter VOZ, de
fazer o seu DISCURSO CRÍTICO.

DEMOCRACIA (do grego


demokratía – demos: povo –
kratos: poder); Governo em que
o povo exerce a
soberania.
• A democracia não se faz com PALAVRAS DESENCARNADAS, mas com
REFLEXÃO e PRÁTICA.
• Se faz na luta entre o DIZER e o FAZER em que nos devemos engajar para
diminuir a distância entre eles.
• Como educadores e educadoras
SOMOS políticos, FAZEMOS
política ao FAZER EDUCAÇÃO.

• E se SONHAMOS com a democracia, que LUTEMOS, dia e


noite, por uma escola e que FALEMOS AOS e COM os
educandos para que, OUVINDO-OS possamos ser por eles
OUVIDOS também.

Você também pode gostar