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Entretanto, suas ideias não são apenas essas. Pois, são vários os pensamentos do
autor. Nesse sentido traremos aqui as ideias nessa obra tão rica para todos os
educadores. Então, confiram a seguir!
Publicado em 1993, essa obra é composta por 10 cartas em que Paulo Freire
discute sobre as práticas de ensino.
Sendo assim, suas práticas precisam estar alinhadas às ideias que visam à
democracia. Por isso, a educação é pautada no respeito ao próximo e na
construção de uma sociedade mais igualitária. Portanto, os educadores têm um
papel fundamental.
A seguir, mostraremos as lições em cada uma das 10 cartas que compõem essa
obra.
Sendo assim, diante das curiosidades dos alunos, é necessário que os professores
sempre estudem e que se atualizem. Pois, “a responsabilidade ética, política e
profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se
formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.”
Nessa carta, o autor destaca que a prática educativa precisa ter coerência entre o
que o educador diz e o que ele de fato faz. Ou seja, o quanto as práticas estão
atreladas ao discurso. Pois, os alunos aprendem tanto com o que o professor diz,
quanto com o que o professor faz. Então, se ele não vê essa relação, desconsidera
o professor.
Por isso, Paulo Freire indica o exercício de observar e registrar os fatos. Assim,
professor e aluno refletem sobre os acontecimentos, comparam e estabelecem
relações entre fatos e coisas. Isso porque o relacionamento entre as duas partes
pode ser complexo.
Na nona carta, o autor fala das inseguranças do primeiro dia de aula a frente de
uma turma. Por isso, ele destaca que a timidez, inseguranças e inibições são
naturais. Mesmo porque o educador não é um ser diferente e invulnerável.
Dessa forma, ele sugere que o educador fale de forma aberta com seus alunos.
Assim, ele mostra que todos nós, como seres humanos, somos limitados. Ademais,
cria uma relação com seus alunos, sem se impor de maneira autoritária.
Na última carta, Paulo Freire chama a atenção mais uma vez para que os
educadores tenham disciplina e não deixem de se capacitar. Então, ele indica como
prática:
Contudo, tal rigor não exclui o gosto pela aventura e a ousadia, desde que não falte
a noção do limite. Desse modo, é possível acreditar na transformação da sociedade
e lutar pela democracia.