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Curso de Especialização em Educação e Tecnologias

Componente curricular:
Educação e Tecnologias em Paulo Freire

Unidade 2.
Paulo Freire e educação com
tecnologias digitais:
abordagem ativa Braian Veloso
Prof. Ms.
Crítica à educação bancária
– Diz respeito a uma concepção em que os alunos seriam
receptáculos de conhecimento, ou bancos;
– O professor “deposita” os conteúdos nos educandos, sem
aprofundamento crítico;
– “Quanto mais se exercitem os educandos no arquivamento
dos depósitos que lhes são feitos, tanto menos
desenvolverão em si a consciência crítica de que resultaria a
sua inserção no mundo, como transformadores dele. Como
sujeitos” (FREIRE, 1994, p. 34).
Sobre a educação permanente

– O “inacabamento” ou a “inconclusão” é algo próprio da


experiência vital (FREIRE, 1996);
– A educação é permanente em razão da finitude do ser
humano, mas também pela sua consciência dessa
condição (FREIRE, 2001);
– Nos educamos para além da insMtuição escolar: nas
relações sociais, no contexto em que estamos inseridos,
nas experiências, no trabalho, etc.
• Pedagogia da autonomia (FREIRE, 1996):
• Relaciona-se à percepção de inconclusão do ser
que se percebe inconcluso;
• O professor verdadeiramente progressista deve
respeitar a curiosidade dos alunos, sua
linguagem, seu gosto estético, sua inquietude
etc. (FREIRE, 1996).
• Pedagogia do oprimido (FREIRE, 1994):
• O diálogo é um encontro dos seres humanos
que, media5zados pelo mundo, o pronunciam,
não se esgotando nas relações que eles
mesmos, enquanto sujeitos, estabelecem
(FREIRE, 1994).
• Em propostas de Educação a Distância (EaD) ou
em metodologias ativas, ouvimos muito sobre a
centralidade do aluno no processo educacional;
• Sobrepuja-se um modelo tradicional de mera
transmissão de conteúdos (a criticada educação
bancária);
• O diálogo está no cerne do processo, pois é nele
que se funda a educação.
• O mundo media*za as relações e o diálogo;
• A nossa sociedade é altamente influenciada
pelas tecnologias digitais;
• O respeito à autonomia e ao diálogo,
sobrepujando a educação bancária, tende a
uma educação de caráter mais a*vo, que coloca
o aluno no centro do processo de ensino-
aprendizagem.
• Aprendizagem ativa relaciona-se a um conjunto
de práticas que consideram o aluno como
corresponsável pelo próprio processo de
construção do conhecimento, atuando como
sujeito autônomo e participativo, de maneira
colaborativa e, evidentemente, ativa quando
integramos as tecnologias digitais no ensino-
aprendizagem (MILL; VELOSO, 2020).
• As metodologias a,vas não são a única forma
de trabalhar com pressupostos da teoria
freiriana na educação;
• Muitas metodologias a,vas não demandam,
necessariamente, o uso de tecnologias digitais;
• Trata-se apenas de uma proposição, pois, na
abordagem a,va, a teoria de Paulo Freire
encontra terro fér,l.
• A educação bancária é aquela pautada na mera transmissão de
conteúdos do professor que “deposita” os conhecimentos nos
alunos (bancos);
• A educação é permanente na medida em que somos seres
humanos inconclusos e conscientes dessa inconclusão;
• O respeito à autonomia se relaciona à educação permanente.
Compreende o respeito à curiosidade dos alunos, à sua
linguagem, ao seu gosto estético, etc.;
• O diálogo é fundamental numa educação progressista;
• Por meio da abordagem ativa, os pressupostos de teoria
freiriana encontram terreno fértil.
Obrigado!

Braian Veloso
Prof. Ms.

Componente curricular:
Educação e Tecnologias em Paulo Freire

Unidade 2.
Paulo Freire e educação com
tecnologias digitais: abordagem ativa

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