DISCIPLINA: PSICOLOGIA

Faça um levantamento dos aspectos subjetivos que levaram à escolha deste curso, a partir da
pergunta "Por que você escolheu este curso?", compare o que é comum e o que é
absolutamente singular. Procure compreender isso com base no texto 1 - Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia - Cap. 1 lido sobre a Psicologia.

RESPOSTA:
Certo vez, em uma palestra motivacional, indagado sobre uma pergunta de o porquê
ter optado por fazer direito no ensino superior, preferiu e respondeu o grande escritor
brasileiro Ariano Suassuna (in memoriam):
‘‘Eu estudei direito por falta de opção. No meu tempo só existia 3 (três) opções.
Medicina, engenharia e direito. Quem era bom em conta de somar ia fazer engenharia.
Não era o meu caso, eu sou ruim. [...] Quem gostava de abrir barriga de lagartixa de
manhã, ia ser médico. E quem não dava pra nada, ia estudar direito. Era o meu
caso.’’
É através desse pensamento fragmentado em que Ariano define a sua escolha, que
muitas outras personalidades se apropriam desta mesma ideia e maneira. O
comportamento, objeto de estudo comum entre a psicologia e o direito, mostra
claramente o mundo de ideias, significados e emoções construído internamente pelo
sujeito a partir de suas relações sociais. E é justamente a partir dessa visão de mundo
que se constrói a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada
um. É o que constitui o nosso modo de ser e também de fazer escolhas, escolhas essa,
que transforma o mundo (externo), e transforma a si próprio.
Será que depois de passarmos por várias transformações ao longo da vida, estamos
prontos para que em um determinado momento possamos compreender um novo
modo de ser?
Para início de conversa, em um determinado momento da minha vida, eu decidi
prestar medicina no vestibular, ou seja, surgia ali uma certeza absoluta de que eu ia
conseguir passar naquela que é dita como a mais difícil de todas. Até que eu parei para
refletir e percebi que talvez essa escolha não tivesse muito a ver comigo, percebi ainda
que não era por mim. Não era o verdadeiro Jefferson aderindo aquela decisão.
Possivelmente estaria sendo um soma de sentimentos inseridos em uma mesma
bolha, como pressão familiar, cobrança da sociedade, dentre outros. Ainda assim,
constatei que um dos reais motivos da minha escolha por medicina estava na verdade
atrelado à uma falsa ilusão sobre ideias que pregam sobre a determinada área, ou seja,
uma vontade momentânea.
E a partir de então, me veio à cabeça aquela opção que estava de encontro com as
minhas característica, meu modo de agir, pensar e atuar, e que representava uma
espécie de objeto que me inspirava, gerava criatividade e estímulo de conhecimento.
Escolhi o curso de Direito, pois é através deve que espero contribuir de forma à
fortalecer o entendimento dos valores morais da sociedade, uma vez que é por meio
dele que esses valores são detalhados e positivados. Posto isso, o direito tem
influência educativa, moldando as opiniões e as condutas individuais, além de
reconhecer, direcionar e consolidar as mudanças dentro do meio social.
É de tamanho grandeza ser capaz expressar a visão idealista sobre o meu papel na sociedade,
de forma em que o direito está associado com a justiça, e que eu posso contribuir para que o
Brasil dos meus filhos seja um Brasil melhor. Além da afinidade com argumentação e a
formação de raciocínio.
Conhecer nossos direitos e deveres, como o nosso ordenamento jurídico funciona, e mais, o
que podemos exigir e exercer como nosso direito. Além da nossa formação profissional, o
curso de direito me possibilita adquirir uma formação humana de extrema grandeza, onde
começo a visualizar os limites entre a sociedade e o direito. O que eu estou construindo hoje,
servirá para que no futuro possa ter orgulho da minha história e do ser humano que eu me
tornei. Hoje, tendo a manter um bom nível de realizações para que daqui a alguns anos seja
capaz de representar o papel de um verdadeiro agente de mudanças e de transformações
sociais.
Por fim, é importante enfatizar de que precisamos de pessoas diferentes, de talentos
diferentes, afinal, como cita Guimarães Rosa, - O importante e bonito do mundo é isso: que as
pessoas não estão sempre iguais -.

‘‘A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida
na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta
do coletivo.’’ – Autor desconhecido.