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QG-102
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
Professores
( https://www.iqm.unicamp.br/storage/2022/09/Horario-1oS-2023-16-
11-2022 .pdf)
Turma A: José Alberto Fracassi da Silva
Turma B: Carla Beatriz Grespan Bottoli
Turma C: René Alfonso Nome Silva
Turma D: Edvaldo Sabadini
Turma E: René Alfonso Nome Silva
Turma F: Edvaldo Sabadini
Turma G: Leandro Martínez / Felipe Cardoso Ramos
Auxiliares Didáticos
Gustavo Henrique de Faria Candido
Marina Reixach Ramires
Gustavo Clauss Rodrigues
Nathália Vilas Boas Mestanza
Guilherme Henrique Vedovello Silva
Horário e Local das Aulas
Turma Horário Local
A Seg: 14/15 IQ04
Seg: 15/18 LQ02
B Seg: 14/15 IQ04
QG102 – Química Geral Experimental
Calendário
Data A vidade
24 /5 Avaliação de curso
10 /7 - 12/7 Exame
06 a 08/04 - Feriado/Expediente Suspenso - Não
haverá a vidades 21 e 22/04 - Feriado/Expediente
Suspenso - Não haverá a vidades
01 /05 - Feriado/Expediente Suspenso - Não haverá a vidades
24 /05 - Avaliação e discussão de cursos - Não haverá aula
08 a 10/06 - Feriado/Expediente Suspenso - Não haverá a vidades
03 a 08/07 - Semana de Estudos
10 a 15/07 - Semana de Exames
UTILIZAÇÃO DOS ARMÁRIOS EXTERNOS AOS
LABORATÓRIOS DE QUÍMICA GERAL
UTILIZAÇÃO DOS ARMÁRIOS EXTERNOS AOS LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
GERAL
Acidente SEM o uso dos óculos Acidente COM o uso dos óculos
3- É obrigatório:
● A sinalização de superfícies e objetos quentes.
● O uso de pêras de borracha na aspiração de líquidos por pipetagem.
● Identificar as amostras produzidas no laboratório.
● O manuseio de produtos químicos tóxicos e corrosivos em capela com
exaustão ligada.
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4- Atos Proibidos:
● Alimentar-se no laboratório.
● Fazer brincadeiras no laboratório.
● Fumar no laboratório.
● Deixar bancos espalhados pelo corredor do laboratório impedindo uma
circulação segura.
● Obstruir chuveiros, saídas de emergência e extintores de incêndios.
● Descartar resíduos químicos na pia.
● Deixar as capelas e bancadas desorganizadas ● Deixar resíduos
espalhados pelo laboratório.
● Deixar frascos de resíduos sem identificação ou identificação inadequada.
● Abrir geladeiras contendo produtos químicos sem autorização e orientações
dos docentes.
RECOMENDAÇÕES
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1- Toque do alarme de incêndio:
● Quando soar alarme de incêndio:
A- Mantenha a calma
B- Verifique se há algum foco de incêndio no laboratório
C- Desligue fontes de ignição (GLP) afaste solventes e outros materiais combustíveis.
D- Utilize o extintor de incêndio mais próximo. Caso perca o controle da situação não
insista .
E- Abandone o local pela saída mais próxima até o ponto de encontro.
4- Chapas de aquecimento:
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● Desenrole o cabo completamente, para evitar queimar o cabo elétrico.
● Utilize recados simples para evitar queimaduras.
5- Descarte de resíduos:
● Sigas as orientações dos professores e/ou técnicos.
Procure agir sempre com bom senso, para sua própria segurança e
para a segurança de todos os outros. Porém, acidentes podem ocorrer. Tenha
sempre em mente os procedimentos de emergência apresentados na palestra
da Comissão de Segurança. Em caso de acidente, mantenha a calma e procure
ajuda.
NA DÚVIDA, PERGUNTE
ACIDENTES NÃO ACONTECEM. ACIDENTES SÃO CAUSADOS
Não toque os produtos químicos com as mãos, a não ser que isso lhe
seja
10
expressamente indicado.
11 Não aspire a pipeta com a boca, use o equipamento apropriado para sucção.
Nunca prove um produto químico ou uma solução, a menos que isso lhe
seja
12
expressamente indicado.
Utilize sempre a câmara de exaustão ( capela) quando trabalhar com
13 substâncias voláteis ou com reações que liberam gases venenosos ou irritantes.
Ao sentir o odor de uma substância não se deve colocar o rosto
diretamente
QG102 – Química Geral Experimental
sobre o frasco que a contém. Desloque com a mão, para sua direção, os
vapores
14
que se desprendem do frasco.
Sempre que proceder a diluição de um ácido concentrado, adicioná-lo
15 lentamente e sob agitação em água, e nunca o contrário.
Ao aquecer um tubo de ensaio, não direcione a boca do tubo para si e
nem para
16
outra pessoa próxima.
Após o aquecimento de um vidro, aguarde o seu resfriamento, para
depois manuseá-lo. Lembre-se de que o vidro quente tem o mesmo
17
aspecto de um vidro frio.
★ Após cada experimento , cada grupo deve elaborar um relatório (de acordo
com as instruções indicadas) e entregá-lo ao final da aula ou no início da
aula seguinte, segundo orientação do professor. Cada relatório terá uma nota,
válida para os alunos do grupo presentes na aula.
★ A frequência às aulas é muito importante. Não será permitida a entrada
após 15 minutos do início da aula. Se não houver presença até este horário,
o aluno não poderá realizar o experimento e será atribuída nota zero no
relatório. Não haverá reposição de experimentos, nem oferecimento de provas
substitutivas . Faltas justificadas não prejudicam o aluno. O aluno com
frequência inferior a 75% das aulas ministradas será considerado reprovado,
independentemente da média final.* O abono de faltas será considerado dentro
do previsto no capítulo VI, seção X, artigo 72 do Manual do Aluno.
EXPERIMENTO 1 - Vidrarias
PRINCIPAIS VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO -
PESAGENS E CALIBRAÇÃO DE UM BALÃO VOLUMÉTRICO
Objetivos
Este conteúdo é dividido em duas partes. A primeira parte tem como
objetivo apresentar algumas vidrarias e equipamentos utilizados em um
laboratório de química e comentar o seu uso e manuseio. O objetivo da
segunda parte do experimento é aprender a fazer pesagens e a calibração de
um balão volumétrico. As atividades relacionadas a este conteúdo estarão
distribuídas nos demais experimentos ao longo do semestre.
Parte 1
Vidraria e Equipamentos Utilizados no laboratório de Química
Experimental
Equipamentos e manipulações associadas com medidas de massa
Apresentação das balanças analítica e semi-analítica e explicação dos
procedimentos de pesagem. Cuidados que devem ser tomados.
Parte 2
Pesagens e Calibração de um Balão Volumétrico.
Materiais
● Balança Semi-analítica
● Balança Analítica
● Proveta de 25 ml
● Balão Volumétrico de 25 mL
● Pipeta de Pasteur
● Pisseta
● Água
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Procedimento Experimental
Referências Bibliográficas
1. Andrade, J.C., Os instrumentos básicos de laboratório:
https://doi.org/10.20396/chemkeys.v0i7.9832
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EXPERIMENTO 2
REAÇÕES EM SOLUÇÃO AQUOSA E TESTE DE COR DA CHAMA
DE CÁTIONS METÁLICOS
Objetivos
Introdução à observação, descrição das observações, comparações,
escrita de equações químicas. O experimento tem como objetivo introduzir
algumas técnicas de análise qualitativa e os tipos mais comuns de reações em
meio aquoso, incluindo reações de precipitação, reações com liberação ou
absorção de calor, reações com desprendimento de gás, etc.
Introdução
O experimento envolve um assunto central em química: a transformação
de substâncias por meio de reações químicas . Mais especificamente,
trataremos de algumas reações químicas em meio aquoso, que apresentam
mudanças tais como, cor, temperatura, aparecimento de sólidos (precipitados).
As reações químicas são processos em que uma ou mais substâncias,
denominadas reagentes, são convertidas em outras substâncias denominadas
produtos. Quando os reagentes interagem entre si, ocorre um rearranjo de
átomos, formando novas substâncias com propriedades diferenciadas das dos
reagentes iniciais. A ocorrência de reações químicas pode ser indicada por
evidências que permitem distinguir os estados final e inicial de um sistema,
tais como mostrados nas imagens abaixo:
● Formação de precipitado:
Materiais
●
Tubos de ensaio
●
Soluções para teste (sobre as bancadas)
●
Pipetas (juntamente com as soluções)
●
Estante para os tubos de ensaio
●
Amostra desconhecida
Procedimento Experimental
1 ª Parte:
Reações em Solução Aquosa
1. Limpeza da vidraria
Toda a vidraria a ser utilizada no experimento deve ser lavada antes e
depois de ser utilizada. A lavagem inicial deve ser feita com água e
detergente (quantidade mínima), e com o auxílio de uma escova tubular
(acondicionada ao lado da pia do laboratório). Em seguida, enxágue com água
de torneira e depois com água destilada. As lavagens subsequentes devem ser
feitas apenas com água (sem detergente), uma vez que as soluções que
serão utilizadas são aquosas. Guarde bem esta relação: para cada litro de
água destilada gastam-se 70 litros de água tratada . Embora o IQ recupere
esta água, gasta-se uma considerável quantidade de energia na destilação da
água. Sempre pense nisto ao utilizar água destilada para limpeza.
2. Mistura das soluções e Observação
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Sobre a bancada estará disponível um conjunto de cinco Soluções
Aquosas, que serão combinadas duas a duas, utilizando-se um volume
aproximado de 1 mL de cada solução. Lembre-se (20 gotas é
aproximadamente 1 mL). As soluções devem ser transferidas para os tubos de
ensaio, com o auxílio das pipetas de Pasteur que estão ao lado de cada frasco.
Observe que a pipeta de Pasteur tem marcação de mL.
3. Amostra Desconhecida
Após fazer as misturas das soluções, você receberá uma amostra “não
identificada”, mas que é uma das cinco anteriores. Anote a letra da amostra
desconhecida que você recebeu. Reaja a sua amostra desconhecida com o
conjunto de cinco soluções e identifique-a, isto é, conclua qual é o composto
químico da amostra desconhecida.
2ª Parte
Teste de Cor da Chama de Cátions Metálicos
Introdução
Os elétrons das camadas de valência dos átomos podem absorver
energia, passando para níveis de energia mais elevados do que os anteriores
à absorção, produzindo estados atômicos chamados excitados . Quando estes
QG102 – Química Geral Experimental
elétrons dos estados excitados retornam ao estado fundamental, podem emitir a
energia absorvida sob a forma de radiação eletromagnética, cujos comprimentos
de onda são característicos da transição eletrônica sofrida. Os comprimentos de
onda da radiação emitida, situados no intervalo de comprimentos de onda entre
700 nm ( vermelho) e 400 nm (violeta) podem ser observados pois compõe a luz
visível.
Cada elemento químico possui uma distribuição eletrônica única com
diferentes níveis de energia. Por isto, a radiação luminosa emitida no retorno
dos elétrons aos seus estados fundamentais, pode ser utilizada para identificar
tal elemento químico. Portanto, o teste de chama é usado para identificar
alguns cátions metálicos tais como Sódio, Potássio, Cálcio, Bário, Cobre,
Estrôncio, etc. Ao ser exposto à chama redutora do bico de Bunsen, parte dos
cátions metálicos sofre redução produzindo o seu metal ( M+ n
+ n e → M ). A
temperatura da chama de um bico de Bunsen é suficiente para excitar os
elétrons do metal de forma que, quando os elétrons retornam aos respectivos
estados fundamentais, ocorre a emissão de radiação luminosa produzindo uma
cor característica.
A análise quantitativa pode ser feita por fotometria de chama, que é
uma técnica de emissão atômica para determinar a concentração de íons
metálicos. A determinação é feita pela medida da emissão de radiação
presente na chama de soluções contendo estes íons. A solução é aspirada na
chama repetindo o processo descrito acima. A fotometria de chama é uma
técnica simples, relativamente barata, sendo muito utilizada para análises clínicas,
biológicas e ambientais.
Materiais
●
Solução de cloreto de sódio (NaCl)
●
Solução de cloreto de cálcio (CaCl 2 )
●
Solução de cloreto de estrôncio (SrCl 2 )
●
Solução de cloreto de bário (BaCl 2 )
●
Solução de cloreto de potássio (KCl)
●
Solução de cloreto de cobre (CuCl 2 )
●
Solução de HCl 3,0 mol L -1
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●
Amostra desconhecida
●
Placa de porcelana para colocação de amostras (placa de toque)
●
Béquer de 50 mL
●
Bico de Bunsen
●
Haste de vidro com fio de Níquel-Cromo
Referências Bibliográficas
1. Vogel, A. I.; Química Analítica Qualitativa , Editora Mestre Jou, São
Paulo, 1981.
2. Alexéev, V.; Análise Qualitativa , Edições Lopes da Silva, Porto, 1982.
3. Baccan, N.; Godinho, O. E. S.; Aleixo, L. M.; Stein, E.; Introdução à
Semi-microanálise Qualitativa ; Editora da UNICAMP, Campinas; 1990.
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4. Kotz, J. C.; Treichel Jr., P.; Química e Reações Químicas; LTC Editora,
Rio de Janeiro, Vol. 1 e 2, 2002.
EXPERIMENTO 3
EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS DOS METAIS DA
SEGUNDA COLUNA DA TABELA PERIÓDICA
Objetivos
Observação e descrição do equilíbrio químico de solubilidade.
Propriedades das reações químicas com os cátions dos metais da segunda
coluna da tabela periódica ( Magnésio Mg2+ , Cálcio Ca 2+ , Estrôncio Sr2+ e
Bário Ba2+ ). Sequência de análise para identificar estes cátions.
Introdução
As propriedades químicas dos cátions dos elementos da segunda coluna da
tabela periódica ( Mg 2+ , Ca 2+ , Sr 2+
e Ba2 +
) são muito semelhantes.
Portanto, separá-los de uma mistura é muito difícil. Muitos dos seus
compostos são pouco solúveis, mas é possível, a partir da escolha do ânion
apropriado, encontrar diferenças de solubilidade em uma mistura, induzindo a
precipitação seletiva dos cátions desses metais. A separação do precipitado e
da solução inicial pode então ser feita por filtração do sólido resultante.
K ps = [A y+ ] x [ B x- ] y Equação
2
Formação de precipitados
O quociente reacional ( Q ps ) desse equilíbrio é o produto das
concentrações dos íons presentes numa solução, elevadas aos coeficientes
estequiométricos de cada um, mas em uma condição fora do equilíbrio .
Ele pode ser representado, portanto, de forma semelhante ao produto de
solubilidade da Equação 2, mas é válido para qualquer condição do sistema,
não apenas para o equilíbrio:
Q PS = [A y+ ] x [ B x- ] y Equação 3
Materiais
● Tubos de ensaio
● Estante de madeira
● Pipeta de Pasteur
● Soluções dos reagentes
Tabela 1: Reagentes
Soluções dos Soluções dos ânions
cátions
- Hidróxido de amônio
- Hidrogeno fosfato de
sódio
Procedimento Experimental
1 . Observações Iniciais
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Observe cada uma das soluções de reagentes a serem usadas no
experimento e anote suas propriedades (cor, transparência, presença de
material particulado, etc.) em uma tabela. Use tubos de ensaio limpos e
coloque em cada tubo 1 ml de cada uma das soluções dos nitratos metálicos
( Mg2+ , Ca 2+ , Sr 2+ e Ba 2+ ).
Atenção para não misturar pipetas de Soluções Diferentes
2 .Adição dos Anions
Comece com o Aníon Carbonato
Adicione a solução do ânion reagente gota a gota ( anote o número de
gotas adicionadas ) até que seja possível observar a primeira turvação ( que
seria como colocar uma gota de leite em água). Observe e anote eventuais
mudanças na coloração, formação de precipitado, cor e tipo de precipitado,
turvação, etc. Se, após adicionar 10 gotas da solução do ânion reagente,
ainda não for observada nenhuma turvação, pare a adição e anote que não
se forma sólido nesse caso. Nos casos onde a turvação ocorre com o mesmo
número de gotas, compare as quantidades de sólido formado e atribua escalas
para essas quantidades.
Referências Bibliográficas
1. Vogel, A.I. ; Química Analítica Qualitativa ; Editora Mestre Jou, São
Paulo, 1981.
2. Alexéev, V.; Análise Qualitativa ; cap. III, Edições Lopes da Silva, Porto;
1982.
3. Baccan, N.; Godinho, O. E. S.; Aleixo, L. M.; Stein, E.; Introdução à
Semi-microanálise Qualitativa ; Editora da UNICAMP, Campinas; 1990.
4. Hawkes, S.J, J. Chem. Educ ., 1998, 75, 1179.
5. Clark, R.W.; Bonicamp, J. M., J. Chem. Educ ., 1998, 75 , 1182.
EXPERIMENTO 4
MEDIDAS DE pH
Objetivos
Equilíbrio químico da água. Conceitos de ácido e base. Definição de
pH. Uso de indicadores de pH e pHmetro.
Introdução
A água na natureza raramente é pura. Mesmo a água da chuva contém
substâncias sólidas, líquidas ou gasosas dissolvidas em concentrações variadas.
Por exemplo, em algumas regiões, a água da chuva pode ter um caráter
ácido, que pode prejudicar plantações, deteriorar construções civis, acelerar
processos de corrosão em veículos, etc. A água de chuva tende a ter um
certo caráter ácido devido à presença do ácido carbônico proveniente da
dissolução do gás carbônico existente na atmosfera. No entanto, em regiões
sem poluição atmosférica, a concentração de ácido carbônico na água da
chuva é relativamente baixa e os efeitos desta acidez são geralmente
desprezíveis.
Por outro lado, a água também é o solvente onde as reações
bioquímicas que sustentam a vida ocorrem e estas reações bioquímicas são
sensíveis à acidez da água. Assim, pequenas variações na acidez da água
podem resultar em uma modificação drástica no bioma de um ambiente,
levando à extinção de algumas espécies. Medidas da acidez da água, assim
como o conhecimento de como outras substâncias dissolvidas ou adicionadas
QG102 – Química Geral Experimental
alteram esta propriedade, são importantes do ponto de vista técnico e serão
objetos de estudo nesta aula.
De acordo com a definição proposta por Brønsted e por Lowry, um
ácido é uma substância capaz de doar prótons ( H+ ) e uma base é uma
substância capaz de receber prótons. Um exemplo de um ácido de Brønsted-
Lowry é o ácido clorídrico (HCl ). Quando dissolvido em água, as moléculas
de HCl doam os seus prótons para as moléculas de água vizinhas, como
representado pela equação química (1):
O +
pela adição de ácido à água deve acarretar em diminuição da
concentração de íons OH – , e vice-versa.
Como as concentrações molares de H 3 O+ e OH – variam em muitas
ordens de grandeza, os químicos adotam a notação logarítmica. Dessa forma, o
pH e o pOH de uma solução são definidos como:
+
pH = – log [H 3 O ] Equação (6)
A 25 o
C, a concentração molar de H 3 O+ em água pura é 1,0 x 10 –7
mol L–1 ,
então:
básicas.
QG102 – Química Geral Experimental
-
HIn In
Materiais
● Tubos de ensaio
● Estante para tubos de ensaio
● Solução tampão de vários pHs
● Indicadores A, B, C e D
● Solução de mistura de indicadores
● Pipeta de Pasteur
● pHmetro
● Soluções desconhecidas
Procedimento Experimental
1 .Verificação das cores dos indicadores em diferentes valores de pH
Figura 1. pHmetro
Referências Bibliográficas
1. Atkins, P. Jones, L. Princípios de Química. 5 ª ed. Ed. Bookman. Porto
Alegre, 2012.
EXPERIMENTO 5
ACIDEZ TOTAL E VITAMINA C EM SUCOS
Objetivos
Este experimento será realizado em duas partes. O objetivo da primeira
parte do experimento é determinar a acidez ( concentração molar de H+ ) no
suco de limão. Na segunda parte será determinada a concentração de Ácido
Ascórbico ( Vitamina C ) neste suco. O experimento envolve preparo de
soluções, pesagens, estequiometria e titulação.
Introdução
Uma técnica analítica usada rotineiramente nos laboratórios de química
para determinar a quantidade de uma substância presente em uma amostra é
a técnica de titulação. O princípio básico da titulação consiste em se fazer
reagir a substância que se deseja quantificar, chamada de titulado , com outra
QG102 – Química Geral Experimental
substância, o titulante , da qual são conhecidas várias propriedades, como
concentração, acidez ou basicidade, grupos químicos presentes, etc.
Na prática, a titulação é realizada com o titulante e o titulado em
frascos separados em um solvente apropriado. Na solução do titulado, é
adicionada uma quantidade muito pequena de uma terceira substância,
denominada indicador, que é sensível ao progresso da reação química entre o
titulante e o titulado, mas que não interfere na reação. Como o próprio nome
sugere, esta substância indica o ponto da titulação onde o titulado foi
totalmente consumido pela reação com o titulante ( chamado de ponto final ).
Normalmente, uma forma simples e razoavelmente confiável de se determinar o
ponto final da titulação é escolher um indicador que mude de cor quando um
pequeno excesso de titulante for adicionado ao titulado após o ponto final.
Desta forma, conhecendo-se a concentração da solução de titulante, o
volume inicial do titulado e a estequiometria da reação química entre eles,
pode-se determinar a concentração da espécie química contida no titulado,
conhecendo-se o volume utilizado da solução de titulante, necessária para atingir o
ponto final da titulação.
Quando o titulado contém apenas uma substância que reage
seletivamente com o titulante, a quantidade de titulado é determinada
diretamente através da medida do volume da solução de titulante adicionado
até o ponto final. No entanto, em amostras mais complexas, como em
alimentos de forma geral ou em produtos naturais, mais do que uma
substância pode reagir com o titulante. Neste caso, o que se determina é a
quantidade total de substâncias presentes na amostra que reagem com o
titulante.
Sucos naturais são exemplos importantes de amostras complexas
analisadas rotineiramente em laboratórios químicos. A quantidade total de
ácidos presentes num determinado suco ( acidez total) deve ser determinada
antes da comercialização. A acidez total de uma fruta diz respeito a todos os
ácidos presentes, os quais são majoritariamente representados pelo ácido
cítrico e em pequena parte pelo ácido ascórbico ( vitamina C). Em particular,
a vitamina C é uma importante substância na dieta humana, pois é um
componente fundamental do intricado sistema enzimático que controla as
reações químicas em nossas células. Nestas reações enzimáticas, a vitamina C
QG102 – Química Geral Experimental
facilita os processos de oxidação e redução dentro das nossas células,
envolvidas na produção de energia a partir do oxigênio proveniente da respiração.
Neste experimento utilizaremos a técnica de titulação para determinar a
acidez total e o teor de Vitamina C em amostras de suco de limão. Para a
determinação da acidez total do suco de limão, será realizada uma titulação
ácido–base , com uma solução padrão de hidróxido de sódio como titulante, e
para a determinação de vitamina C será realizada uma titulação redox ,
empregando-se uma solução padrão de iodato de potássio.
Materiais
● Bureta
● Pipeta volumétrica 25 mL
● Pipeta volumétrica de 5 mL
● Pêra
● Erlenmeyer de 125 mL
● Agitador magnético
● Bequer
● Pisseta
● Indicador
● Solução de HCl
● Solução de NaOH
● Solução de KIO 3
● Solução de amido
Procedimento Experimental
Referências Bibliográficas
1 .Stryer, L.; Biochemistry, W. H. Freeman and Company, Nova Iorque, 1995 .
2.Silva, C.R.; Simoni, J.A.; Collins, C.H. and Volpe, P.L.O., J. Chem. Educ.,
1999, 76, 1421 .
3.Baccan, N.; Andrade, J.C.; Godinho, O.E.S.; Barone, J.S.; Química Analítica
Quantitativa Elementar , 2 a ed., Editora Edgard Blucher, 1985
EXPERIMENTO 6
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE SACAROSE EM UM
REFRIGERANTE
Objetivos
Uso da balança, calibração e uso de vidrarias de medição. Preparo e
diluição de soluções, cálculo da concentração após a diluição. Construção de
gráfico e tratamento de dados
Introdução
Os refrigerantes existem da forma como os conhecemos há mais de
120 anos. Segundo o IBGE os refrigerantes situam-se entre os cinco alimentos
mais consumidos no Brasil, à frente de qualquer tipo de carne, fruta ou
verdura. Tanto tempo no mercado foi o suficiente para o surgimento de mitos
sobre a ingestão da bebida doce borbulhante, mas há pelo menos uma grande
unanimidade entre especialistas em nutrição: “ ao contrário de um suco de
laranja, refrigerante tem valor nutritivo insignificante”.
Nos anos 1970 e 1980 , um litro de refrigerante servia uma família de
quatro pessoas por um fim de semana. Entretanto, estudos mais recentes
indicam que o consumo da bebida aumentou 500 % em relação aos níveis dos
anos 1970. Nesse intervalo surgiram as embalagens de dois litros ou mais.
QG102 – Química Geral Experimental
Só de refrigerante, segundo a mais recente Pesquisa de Orçamentos
Familiares do IBGE, de 2009, são consumidos cerca de 100 mL por pessoa
todos os dias. Steve Jobs, o empresário fundador da Apple, fez uma descrição
bastante objetiva sobre os refrigerantes ao tentar convencer John Sculley,
então CEO da Pepsi, em 1983, para chefiar a empresa de tecnologia: "Você
quer vir mudar o mundo ou continuar a vender água com açúcar?" Exageros à
parte, água e açúcar são os dois ingredientes mais importantes da bebida, e o
objetivo desta aula é determinar a quantidade de açúcar numa amostra de
refrigerante. Por exemplo, quantos gramas de açúcar estão contidos num
volume de 350 mL de Coca Cola. A Coca Cola contém outras substâncias
( aromatizantes, cafeína, extrato de noz de cola, corante caramelo IV ,
acidulante Ácido Fosfórico - INS 338), mas em quantidades muito menores do
que o açúcar.
As concentrações de soluções de sacarose costumam ser determinadas
através de medidas de densidade ou do índice de refração da solução. A
figura abaixo ilustra um refratômetro portátil e a relação entre a concentração
e o índice de refração.
Materiais
● 1 Béquer de 100 mL
● 1 Balão volumétrico de 100 mL
● 1 Funil
● 1 Balão volumétrico de 25 mL
● 1 Bureta 50 mL
● 1 Bagueta
● Balança semi-analítica
● Frasco lavador ou pisseta
● Pipeta de Pasteur
● Açúcar
● Coca Cola
● Coca Cola Zero
QG102 – Química Geral Experimental
● Água destilada
Procedimento Experimental
1 . Calibração dos balões
O volume real dos balões de 25 e 100 mL será determinado usando a
água destilada como padrão. - Verifique a temperatura ambiente consultando o
termômetro imerso em água em um béquer sobre a bancada. Obtenha a
densidade da água nesta temperatura consultando a tabela disponível no
laboratório; - Pese o balão volumétrico de 25mL seco. Preencha-o com água
destilada até a marca e pese-o novamente (não esqueça da tampa em ambas
as pesagens). Com base na densidade da água, determine o volume do balão.
( d = m/v). Repita o procedimento para o balão de 100mL. Com este
procedimento você determinou o volume real de cada balão volumétrico, ou
seja, calibrou os balões volumétricos.
25 g → 100 mL
1 ,25 g → x mL
x = 125 g mL / 25 g = 5
mL
EXPERIMENTO 7
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO - SÉRIE ELETROQUÍMICA
Objetivos
Introdução
Materiais
● Ferro metálico
● Zinco metálico
● Cobre metálico
QG102 – Química Geral Experimental
● Estanho metálico
● Soluções aquosas de Fe 2+ , Zn 2+ , Cu 2+ 0 ,1 mol L -1
● Solução aquosa de Fe +3
● Solução de HCl 1,0 mol L -1
● Água de Cloro
● Água de Bromo
● Solução aquosa de iodo
● Solução de NaCl
● Solução de KBr
● Solução de KI
● Solução de ferrocianeto de potássio K 4[ Fe(CN) 6 ]
● Termômetro 100 o C
● Xilol
Procedimento Experimental
A B
) e brometo ( Br -1
). Adicione em cada tubo 1 mL de solução de Fe 3+ e agite
vigorosamente. Para verificar a presença de Fe2+ na solução adicione um
pouco de solução de ferrocianeto de potássio, que originará uma cor azul
profunda quando houver Fe 2+ em solução. Quem reduziu Fe 3+ a Fe 2+ ? Então,
insira seu par Fe 3+ / Fe 2+
na série eletroquímica que você encontrou para
halogênios. A partir dos resultados obtidos tente fazer uma tabela completa
contendo a ordem de potenciais de redução observada. Escreva todas as
equações químicas balanceadas para todas as reações que ocorreram, tanto
para as oxidações e reduções como para os testes de identificação. Procure
em livros de química geral como se faz para balancear equações iônicas de
oxidação e redução . São estas equações iônicas que devem ser
apresentadas no relatório.
QG102 – Química Geral Experimental
Atenção: NÃO JOGUE NENHUMA SOLUÇÃO NA PIA. Há frascos
apropriados para descarte das soluções dos íons metálicos, dos sólidos
metálicos e das fases orgânicas. Não remova a peneira dos frascos de
descarte. A finalidade da peneira é reter os sólidos metálicos.
Referências Bibliográficas
1. Kotz, J.C.; Treichel Jr., P.; Chemistry and Chemical Reactivity , 3rd
edition, Saunders College Publishing. Londres; 1996.
2. Vogel, A.I. ; Química Analítica Qualitativa ; Editora Mestre Jou, São Paulo;
1981 .
3. Atkins, P; Jones, L. Princípios de Química. 3 ª ed. Ed. Bookman. Porto
Alegre, 2006.
4. Alexéev, V.; Análise Qualitativa ; Edições Lopes da Silva, Porto; 1982.
5. Baccan, N.; Godinho, O. E. S.; Aleixo, L. M.; Stein, E.; Introdução à
Semi-microanálise Qualitativa ; Editora da UNICAMP, Campinas; 1990.
6. Mahan, B.H.; Química - Um Curso Universitário, Editora Edgard Blucher
Ltda., São Paulo; 1972.
QG102 – Química Geral Experimental
EXPERIMENTO 8
IDENTIFICAÇÃO DE UM METAL PELA DETERMINAÇÃO DA SUA
MASSA MOLAR
Objetivos
Identificar um metal desconhecido através da determinação da sua
massa molecular. Medidas da massa de uma amostra do metal, e de volume
de gás de forma quantitativa. Cálculos estequiométricos.
Introdução
A reação de um metal (M ) com ácido ( H + ) em meio aquoso,
produzindo gás hidrogênio ( H 2 ) e o respectivo cátion metálico ( M x+
) , pode
ser genericamente expressa como:
pode ser determinado usando-se a equação dos gases ideais (Equação 2),
desde que se conheça o volume de H 2 gerado ( V H2) na reação com o
metal e a pressão parcial (P H2 ) exercida por este volume de H 2 :
P H2 V H2 = n H2 R T Equação 2
n M = m M / MM
Equação 4
Materiais
● Balança analítica
● Amostra do metal desconhecido
● Rolha suporte do metal
● Bureta
● Béquer 600 mL
● Béquer 100 mL
● Solução de HCl 6 mol L -1
Procedimento Experimental
Primeiramente, feche a torneira da bureta e teste se esta não apresenta
vazamentos, preenchendo-a com água. Esvazie a bureta e prenda a mesma no
suporte de ferro usando a garra apropriada. Coloque debaixo da ponta da
bureta um béquer de 600 mL, contendo aproximadamente 300 mL de água,
como esquematizado na Figura 1 a .
QG102 – Química Geral Experimental
Figura 3a
Referências Bibliográficas
1. Mahan, B.; Química – Um Curso Universitário, Ed. Edgar Blucher, São
Paulo, 1972 , p. 26-37 e 207.
2. Kotz, J. C.; Purcell, K. F.; Chemistry and Chemical Reactivity, 2a ed.,
Saunders College Publishing, Philadelphia, 1991, p. 455, 865 and 907.
3. Baccan, N.; Andrade, J.C.; Godinho, O.E.S.; Barone, J.S.; Química
Analítica Quantitativa Elementar , 2a ed., Editora Edgard Blucher, 1985.
4. César, J.; Andrade, J. C., A determinação da massa molar de um
metal, 2006 .
Disponível em: https://doi.org/10.20396/chemkeys.v0i4.9617
EXPERIMENTO 9
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA - CALORIMETRIA
QG102 – Química Geral Experimental
Objetivos
Aplicação da lei da conservação da energia ( Primeira Lei da
Termodinâmica). Conceito de um recipiente adiabático. Estudo de processos de
troca de calor usando um calorímetro. Determinação do calor específico de
metais. Determinação da entalpia de um processo de mudança de fase.
Introdução
A energia é uma das grandezas fundamentais no Universo e não pode
ser criada nem destruída, apenas transformada. O estudo destas
transformações de energia é chamado de termodinâmica , a qual explica
porque as reações ocorrem e é, portanto, essencial nos estudos de
transformações químicas. Por exemplo, a termodinâmica permite predizer o
calor, que é uma forma de energia, requerido ou produzido pelas reações
químicas.
Calor é um termo usado comumente no cotidiano, mas que é
tecnicamente definido como a energia transferida como resultado de diferenças
de temperatura. O calor flui de uma região de temperatura mais alta para uma
região de temperatura mais baixa. As reações químicas podem liberar ou
absorver calor do meio. As reações químicas que liberam calor são chamadas
de exotérmicas, enquanto as que consomem calor são chamadas de
endotérmicas.
As transferências de energia na forma de calor são medidas com um
calorímetro, ( um recipiente isolado termicamente do ambiente onde ele se
encontra ), no interior do qual possa ser monitorada a temperatura e, portanto,
quantificar o calor liberado ou absorvido durante um processo químico ou
físico. Um calorímetro pode ser considerado um sistema isolado termicamente do
ambiente.
O calorímetro convencional ideal é um sistema aberto contendo paredes
adiabáticas, portanto, não permite a troca de energia ( calor) do calorímetro →
vizinhança (meio ambiente) e da vizinhança → calorímetro, Figura 1.
QG102 – Química Geral Experimental
Q ganho + Q perdido = 0
A quantidade de calor Q envolvida num processo de troca de calor é
portanto, Q α m x
ΔT .
QG102 – Química Geral Experimental
A constante que transforma esta proporção numa igualdade, é uma
propriedade do materiais envolvidos na troca de calor, ou seja, o calor
específico c , portanto:
Q=m x C x ΔT
Materiais
● Balança analítica
● Calorímetro de isopor
● Termômetro
● Amostras de bloco de metal
● Gelo Seco
● Placa de Aquecimento
● Béquer de 250 mL
Procedimento Experimental
1- Determinação do calor específico de metais
Referências Bibliográficas
1. Simoni, J.A., Química Nova 1989 , 12(4), 376-378.
2. Burgstahler, A.W., Bricker, C.E ., J. Chem. Educ. 1991, 68 , 332.
EXPERIMENTO 10
DETERMINAÇÃO DO RAIO ATÔMICO DE UM METAL
Objetivos
Retículo cristalino dos metais, Cela unitária, Volume da cela unitária, Volume
molar do metal. Determinação do ráio atômico de um metal utilizando vidraria
e equipamentos simples de um laboratório de química.
Introdução
Materiais
● Amostra de metais
● Proveta de 10 mL
● Balança analítica
Procedimento Experimental
Equação 1
Equação 2
Vamos considerar inicialmente , que o sólido metálico seja formado por
pequenas esferas que se encaixam perfeitamente umas nas outras, sem deixar
espaços vazios entre elas. Podemos então obter o volume de um único átomo,
simplesmente dividindo o volume molar Vm pela constante de Avogadro, no
caso 6 ,023 1023 átomos mol-1 .
A partir do volume de um átomo e assumindo que os átomos são
esferas, pode-se calcular o raio atômico ( r) a partir da equação para
determinação do volume
da esfera ( V esfera ):
3
𝑉= π 𝑟 Equação 3
Referências Bibliográficas
Volume de excesso 1
Quando 50 mL de água são adicionados a 50 mL de etanol o volume
total resultante não é 100 mL. Esse volume resultante é denominado volume
de excesso. Vamos então fazer um experimento demonstrativo. Para isto,
coloque 50 mL de água em uma proveta (de 100 mL) e em outra proveta,
coloque 50 mL de etanol. A seguir adicione os 50 mL de etanol na proveta que
contém água. Faça suas observações.
𝑥 = 2
(1)
𝐻 2𝑂 𝑛 𝐻 2 𝑂+ 𝑛 𝑒𝑡
𝑥 𝑒𝑡 = 𝑛 𝐻 𝑂+ 𝑒𝑡 𝑛 𝑒𝑡 (2)
2
Calibração do balão
O volume do balão será determinado usando a água destilada como padrão.
1 - Determine a temperatura ambiente consultando o termômetro imerso em
água em um béquer sobre a bancada, obtenha a densidade da água nesta
temperatura consultando a tabela disponível no laboratório.
2 - Pese o balão volumétrico de 25 mL seco, preencha-o com água destilada
até a marca ( menisco) e pese-o novamente ( não esqueça da tampa em ambas as
pesagens). Com base na densidade da água, determine o volume do balão.
Tabela 1. Volumes de água e de etanol que serão usados para o preparo das misturas
𝑉 / mL 𝑉 / mL
𝐻 𝑂 𝑒𝑡
2
40 10
30 20
25 25
20 30
10 40
Tratamento dos dados:
𝐻 𝑂 𝑒𝑡
2
soluções da Tabela 1.
Equação 3.
𝑚 + 𝑚
𝐻 𝑂 𝑒𝑡
Referências bibliográficas
P. Atkins & L. Jones, Chemical Principles: The quest for insight, 2a ed., W.H.
Freeman, 2002.
J.C. Kotz, & P. Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders College
Publishing, 4a ed, 1999.
QG102 – Química Geral Experimental
EXPERIMENTO 12
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Objetivos
Introdução ao método cromatográfico de separação e identificação de
espécies químicas que compõem uma mistura. Procedimento de separação dos
pigmentos que compõem uma determinada cor. Tipos das ligações químicas que
regem a partição de uma espécie química entre duas fases imiscíveis.
Introdução
A cromatografia é um método físico-químico de separação. Ela está
fundamentada na migração diferencial das espécies químicas de uma mistura,
que ocorre devido a diferentes interações químicas , destas espécies entre duas
fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. A fase estacionária é
onde a molécula da substância é arrastada e se fixa. No caso deste experimento
será o papel . A fase móvel é um líquido ou mistura de líquidos que arrasta as
moléculas das substâncias da mistura pela fase estacionária. Neste experimento, a
fase estacionária será a água .
6, 0
R F da substância 2 🡪 7 ,6 =0,8
Materiais
● Canetas hidrocor
● Papel para cromatografia
● Béquer de 250 mL
● Soluções de NaCl
● Vidro de relógio
Procedimento experimental
1. Dobre a borda superior do papel cromatográfico para poder pendura-lo no
béquer usando um “clips esticado” de acordo com as instruções passadas na
aula introdutória, Figura 3.
4. Faça uma aplicação rápida em cima da linha inferior, com as canetas de cores:
verde, azul, amarelo, vermelho, laranja e marrom. Mantenha igual distância entre
as manchas de tinta. Com o béquer vazio fixe o papel no “clips esticado” e
certifique-se de que o papel não tocará a parede do béquer, conforme a Figura 3.
QG102 – Química Geral Experimental
Referências Bibliográficas
1. Degani, A. L. G.; Cass, Q. B.; Vieira, P. C., Quím. Nova Esc ., 1988, 7, 21-25.
2. Collins, C.H.; Braga, G.L. E Bonato, P.S. Introdução a métodos
cromatográficos. 5ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.
QG102 – Química Geral Experimental
3. Fraceto, L. F.; Lima, S. L. T., Quím. Nova Esc ., 2003, 18, 46-48.