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Cena 1

“A múmia sobre a mesa, Giddon, Bulkingham e Ponnonner conversando afastados dela”

Ponnonner: Estão quase todos aqui, falta somente o Personagem X, ele logo deve
chegar.

Bulkingham: Certo, Gliddon, você que é um(a) exímio(a) jornalista, poderia me contar
mais sobre a múmia? Afinal, você fez eu viajar ao egito com você para lhe ajudar a
encontrá-la e nem se quer contou a história dela.

Gliddon: Claro. Veja bem, Há muitos anos, o Capitão Artur Sabrestash, primo de
Ponnonner, trouxe uma das múmias de um túmulo perto de Eleithias, nas montanhas
da Líbia, às margens do Nilo. Os túmulos nesse local, embora não tão grandiosos
quanto os de Tebas, eram fascinantes, pois ofereciam mais detalhes sobre a vida
cotidiana dos egípcios. A sala de onde essa múmia foi retirada era especialmente rica
em ilustrações desse tipo, com diversas pinturas adornando suas paredes. Além
disso, estátuas, vasos e mosaicos magníficos evidenciavam a riqueza do falecido. A
múmia foi levada para o museu, preservada exatamente como o Capitão Sabrestash a
encontrou, com o sarcófago intacto. Por oito anos, permaneceu lá, sendo exibida
apenas externamente, despertando a curiosidade do público. E agora, graças ao
trabalho do dr. Ponnonner, temos ela em nossa posse.

“Personagem X entrando em cena”

Ponnonner: E então todos estamos reunidos, fiquem avontade para a desenfaixar e


averiguar como bem entenderem

“Todos vão até a múmia”

Gliddon: Só estou aqui para catalogar o que descobrirmos e tirar dúvidas sobre a
história ou coisa do tipo, já que não sou médico(a) como vocês, não faço questão de
tocá-la.

Bulkingham: Eu muito menos, apenas estou aqui pelo convite de Ponnonner que
instigou minha tamanha curiosidade.

Personagem X: Pois bem, deixa que faço eu as honras, se me permitir é claro


“Olhando para Ponnonner”

Ponnonner: Claro, sinta-se livre, já me dei ao luxo de tira-la do sarcofágo em que veio
“Apontando para caixa com hieróglifos egípcios ao lado da mesa”
“Gliddon vai até a caixa, enquanto Personagem X começa a desenfaixar a múmia”

Gliddon: Podemos traduzir o que aqui está escrito como Allamistakeo, o que quer que
isso signifique.

Bulkingham: Allamistakeo me parece com o tipo de nome usado no egito antigo.

Ponnonner: Seria esse o nome da múmia?

Personagem X: O nome eu não sei, mas posso dizer que o estado de conservação em
que ela está é supreendente. “Mexendo nos cabelos, nos olhos, unhas, abrindo a boca e
olhando os dentes”

Ponnonner: Isso é surpreendente, como uma coisa tão velha está tão bem? Dito isso,
vamos começar a dissecação “pegando utensílios médicos”

Personagem X: Ponnonner, espera, ela está tão bem conservada que eu me pergunto
como o tecido muscular dela reagirá a um choque.

Ponnonner: A ideia de aplicar eletricidade em uma coisa de 3 ou 4 mil anos, se não for
genial, é no mínimo original. Tudo bem, vou ver se acho uma bateria ou coisa assim.

“Ponnonner saindo de cena e Personagem X continua analisando a múmia”

Cena 2
Bulkingham: Perdão pela ignorância da minha parte, mas qual é o intuito de dar
choque nela?

Gliddon: Também não faço ideia.

Personagem X: Após a morte, a decomposição do tecido muscular não costuma levar


mais do que dois meses, levando em conta o quão bem conservada ela está, é
interessante ver como o tecido muscular se comporta após tantos milênios sem
receber qualquer estimulo.

Bulkingham: Entendi, realmente, se eu não soubesse do que se trata e observasse de


longe, eu diria que é uma pessoa dormindo e não uma múmia que viveu há milênios.

Cena 3
“Ponnonner voltando a cena com uma bateria(?) e fios(?) em mãos”

Ponnonner: Pois bem então, vamos testar.


“Ponnonner colocando os fios no pé esquerdo da múmia”

Ponnonner: Choque 1, 300 volts.

“A múmia não se mexe, exceto pelo fato de que os olhos que estavam fechados, abriram-se
de repente”

Personagem X: Deus do céu! A múmia abriu os olhos Ponnonner, o que explica essa
reação, se demos um choque no pé?

Bulkingham “em tom desesperado”: A múmia fez o que?! Expliquem isso doutores, pelo
amor! Me diz que é algo normal, por que ela abriu os olhos meu Deus?!

Ponnonner: Se acalme homem, não sei porque isso aconteceu, mas aconteceu. Vamos
dar um choque mais forte, no outro pé

“Gliddon se afastando alguns passos da mesa, em silêncio”


“Ponnonner posiciona os fios no pé direito”

Ponnonner: Choque 2, 500 volts.


“A múmia levanta o joelho até quase encostar no abdômen, e então dá um pontapé em
Ponnonner, que por sua vez cai no chão”

Bulkingham: Ai meu pai! Você está bem Ponnonner?! O que foi isso?? “ajudando
Ponnonner a levantar”

Personagem X “rindo”: A ideia foi sua, cada um que arque com as consequências

Ponnonner: Ai… Tá, tanto faz, vamos dar um choque na ponta do nariz agora, quero
ver como os músculos da face se comportam.

“Ponnonner posiciona os fios na ponta do nariz enquanto Gliddon se afasta ainda mais”

Ponnonner: Choque 3, 500 volts novamente.

Cena 4
“A múmia então começa a piscar rapidamente, depois espirra, e por fim, num impulso,
senta-se na mesa rapidamente e começa a falar em uma língua que ninguém entende”

“Bulkingham dá um pulo para trás assustado(a)”: Ela está falando meu Deus, está
conversando! O que ela está dizendo? Meu pai… COMO ISSO ESTÁ FALANDO?!

Gliddon: Calado, isso é egi-


“Gliddon é interrompido, pela múmia que começa a falar em seu idioma”

Múmia: Devo dizer-vos, cavalheiros, que estou tão surpreso quanto mortificado pela
vossa conduta. Do Dr. Ponnonner, nada de melhor se poderia esperar, é um pobre
toleirão, que nada sabe de nada, tenho pena dele e perdôo-lhe. Mas vós, Sr. Gliddon,
e vós Bulkingham, que viajastes pelo Egito, e lá residistes, a ponto de poder crer que
lá houvesse o berço da inteligência, digo, eu. Que tanto vivi a ponto de aprender
inúmeros idiomas para poder comunicar-me com inferiores como vós, agora, deem-
me roupas, neste clima miseravelmente frio.

“Ponnonner, tremendo, pega um casaco e o entrega a múmia”

“Os demais estão em choque, olhando para a múmia sem nem sequer conseguir dizer uma
palavra, com exceção de Bulkingham, que desmaiou antes mesmo da múmia terminar de
falar.”

Múmia: Algum dos animais, escreva o que tenho a dizer, vamos, agora!

“Gliddon, tremendo, pegou seu bloco de notas e caneta, e pôs-se pronto para escrever o
que viesse a ser dito”

Múmia: Eu sou o conde Allamistakeo, o homem mais importante que por essa terra já
pisou, outrora, governei o chamado Egito por 700 anos, porém agora fui despertado
por essas criaturas não civilizadas

“Bulkingham estava despertando e se levantando”

Gliddon: 700 anos você diz? Você viveu por 700 anos?!

Múmia: Tenho pouco mais de 700, meu pai viveu por um milênio e não sentiu-se
caduco de nenhuma forma antes de partir.

Ponnonner: Isso não é o que mais espanta, mas sim, como você morreu, foi enterrado
no egito e agora está aqui, sentado, conversando conosco, mais de 3 milênios
depois.

Múmia: Se eu estivesse morto, como o senhor diz, é mais que possível que morto
ainda estaria. Mas o fato é que sofri um ataque de catalepsia e meus melhores amigos
acharam que eu estava morto, ou deveria estar. De acordo com isso, embalsamaram-
me imediatamente.

Bulkingham “diz gaguejando”: O que é catalepsia?

Personagem X: Santa ignorância, catalepsia é um estado em que o indíviduo não


consegue mexer os membros ou falar, mas ainda assim está vivo.

Múmia: Suponho que vocês tenham conhecimento das técnicas avançadas de


embalsamento, correto?
Gliddon: Bem, não totalmente…

Múmia: Ah, percebo… deplorável estado de ignorância! Muito bem, não posso entrar
em pormenores neste momento, mas é necessário explicar, que embalsamar
propriamente falando, no Egito, era paralisar indefinidamente todas as funções
animais sujeitas a este processo. Uso a palavra “animais”, no seu sentido mais lato,
como incluindo não só o ser físico, como o ser modal e vital. Repito que o primeiro
princípio do embalsamamento consistiu, entre nós, na paralisação imediata e na
manutenção perpétua em suspenso, de todas as funções animais, sujeitas ao
processo. Para ser breve, em qualquer estado em que se encontrasse o indivíduo, no
período de embalsamamento, não permaneceria vivo. Ora, como tenho a felicidade de
ser do sangue do Escaravelho, fui embalsamado vivo, como os senhores me vêem
agora.

Ponnonner: O sangue do escaravelho?!

Múmia:Sim. O Escaravelho era o emblema, ou as “armas” de uma distintíssima e


pouco numerosa família patrícia. Ser “do sangue do Escaravelho” é apenas ser um
dos membros daquela família de que o Escaravelho é o emblema. Estou falando
figurativamente.

Personagem X: Mas o que isso tem a ver com fato de você estar vivo?

Múmia: Ora, é costume geral no Egito, antes de embalsamar um cadáver, extrair-lhe


os intestinos e os miolos; só a raça dos Escaravelhos não se conformava com esse
costume. Portanto, não tivesse eu sido um Escaravelho, me haveriam extraído
intestinos e miolos, e sem uns e outros é inconveniente viver.

Gliddon; Eu pensava que o Escaravelho era um deus do Egito.

Múmia: Um o que?! “Disse espantada em um salto, se pondo de pé”

Gliddon: Um deus…

Múmia: Gliddon, estou realmente atônito por ouvi-lo falar isto. Nenhuma nação, sobre
a face da terra, jamais conheceu senão um único Deus até aquela época, e creio que
até hoje. O Escaravelho, o íbis, entre outros, eram entre nós os símbolos, ou
intermediários, através dos quais prestávamos culto ao Criador.

Gliddon: Entendo, obrigado pelo esclarecimento.

Ponnonner: Então pelo que acaba de explicar, não é impossível que existam outras
múmias da raça dos Escaravelho, nas catacumbas da margem do Nilo, com
condições de vitalidade. Correto?

Múmia: Não há dúvida alguma a respeito. Todos os Escaravelhos embalsamados,


acidentalmente, quando ainda vivos, estão vivos. Mesmo alguns dos que foram
propositadamente assim embalsamados podem ter sido esquecidos pelos seus
executores testamentários e ainda permanecem nos túmulos.

Personagem X: Poderia ter a bondade de explicar, o que quer dizer com


“propositalmente assim embalsamados”?

Múmia: A duração habitual da vida de um homem, no meu tempo, era de quase


oitocentos anos. Poucos homens morriam, a não ser em virtude do mais
extraordinário acidente, antes dos seiscentos anos; poucos viviam mais do que uma
década de séculos; mas oitocentos anos eram considerados o termo natural.
Depois da descoberta do princípio do embalsamamento, como já descrevi, ocorreu a
nossos filósofos que se poderia satisfazer uma louvável curiosidade e ao mesmo
tempo, fazer avançar os interesses da ciência, vivendo-se esse termo natural a
prestações. Tendo por exemplo um historiador atingido a idade de quinhentos anos,
escrevia um livro, com grande trabalho, e depois fazia-se embalsamar, com todo o
cuidado, deixando instruções, nesse livro, a seus executores testamentários, para
que o fizessem reviver, depois de certo lapso de tempo, digamos quinhentos ou
seiscentos anos. Voltando à vida, ao expirar aquele prazo, podendo experienciar a
vida e as alterações nas tradições do povo egipicio séculos depois do que sua morte
estava prevista.

Ponnonner: Se me permite interrompê-lo por um instante, como você mesmo


mencionou há algum tempo atrás, você mencionou o “Criador” o qual vocês
cultuavam. Quais eram as ideias sobre a origem do universo e da vida na sua época?
Para nós, existem duas teorias primordiais, o criacionismo, que defende que Deus
criou a terra e o universo, e o primeiro homem a aqui pisar foi Adão, ou o
evolucionismo, que defende que a vida surgiu do acaso, e da expansão do universo,
a qual foi evoluindo com o tempo

Múmia: As ideias que me foram apresentadas por ti são expressamente novas para
mim, no meu tempo, não conheci alguém que sustentasse uma fantasia tão sem
nexo, de que o universo, ou este mundo, tivesse um começo. Lembro-me de que uma
vez, uma vez apenas, ouvi algo remotamente vago, de um homem de muito saber, a
respeito da origem da raça humana, e esse homem empregava essa mesma palavra
“Adão”, de que o senhor fez uso. Empregava-a, porém, em sentido genérico, com
referência à germinação espontânea do limo da terra, a geração espontânea, digo eu,
de cinco vastas hordas de homens, simultaneamente brotada em cinco distintas e
quase iguais divisões do globo.

Bulkingham: Dona múmia, posso te perguntar uma coisa?

“A múmia o olha com rosto de desaprovação”: Conde Allamistakeo, e sim, pergunte.

Bulkingham: Perdão, conde “Alamasteico”, você e seu povo sabiam como calcular
eclipses?

“A múmia responde com um sorriso debochado”: Sim, sabíamos, não só isso, como
sabíamos também o diâmetro da Terra, quantos planetas existem, no caso, 9.
Personagem X: Na verdade são 8… O último deles é pequeno demais para ser
considerado um planeta

Múmia: Hm, isso é algo interessante a se pensar, mas se ele é pequeno demais para
ser um planeta, o mesmo se aplicaria a estrelas? Estrelas pequenas demais ainda são
estrelas? Ou tem outro nome?

Personagem X: Estrelas são estrelas, e nada muda isso.

Múmia: É por isso que vocês são tão mal evoluídos, por que uma regra se aplica a
uma coisa, mas não a outra?
Ponnonner: Mas e quanto a arquitetura, hoje em dia temos prédios do tamanho das
pirâmides, ou até maiores.

Múmia: A arquitetura? não faça-me rir, no subúrbio de Sarnac, próximo do lugar o


qual fui sepultado, perdeu-se no tempo uma estrutura formada de cento e quarenta e
quatro colunas, de trinta e sete pés de circunferência e distantes umas das outras
vinte e cinco pés. Chegava-se do Nilo a esse pórtico, através duma avenida de duas
milhas de extensão, formada de esfinges, estátuas e obeliscos, de vinte, de sessenta
e cem pés de altura.

Gliddon “cochichando para Bulkingham”: Um pé vale cerca de 30cm, Bulkingham.

Ponnonner “Pegando o celular e mostrando para a múmia”: O que você acha dessa
estrada de ferro, por ela passa um grande trem, que pode transportar inúmeras
pessoas e objetos.

Múmia: Em uma primeira olhada, me parecem um tanto fracas, um tanto mal


projetadas e toscamente construídas. Não podem ser comparadas, por certo, com as
estradas vastas, planas, retas e raiadas de ferro, sobre as quais os egípcios
transportavam templos inteiros e sólidos obeliscos, de cento e cinqüenta pés de
altura.

Personagem X: E o nosso aço? É um metal altamente resistente que usamos para


construir diversas coisas.

Múmia: Esse aço de vocês poderia ser usado para insculpir os obeliscos, tal qual
nossas excepcionais ferramentas de cobre podiam?

Personagem X: Bom… não… Mas…

Múmias: É, foi o que previ.

Bulkingham: Mas conde “Alamasteico”, e a política, vai dizer que você prefere viver
sob as ordens de um rei a ter vontade própria como na democracia?

Múmia: Demo-cracia? O que significa isso?


Gliddon: Democracia é um regime político em que os cidadãos no aspecto dos direitos
políticos participam igualmente ma proposta, no desenvolvimento e na criação de
leis, exercendo o poder da governação através da opinião popular.

Múmia: Ah sim, já ocorreu algo semelhante. Treze províncias egípcias resolveram


tornar-se imediatamente livres e dar assim um magnífico exemplo ao resto da
humanidade. Reuniram-se seus sábios e cozinharam a mais engenhosa constituição,
que é possível conceber-se. Durante algum tempo, as coisas correram
admiravelmente bem. A coisa acabou, porém, com a consolidação dos treze estados,
com mais quinze ou vinte outros, no mais odioso e insuportável despotismo de que
jamais se ouviu falar na superfície da Terra. Os treze estados originais ufanam-se
como superiores aos demais que se juntaram a eles, tornando-os seus súditos, muito
pior do que qualquer outro tipo de governo que já ocorreu em meu tempo.

Gliddon: E você tem conhecimento do nome que esses povos levaram?

Múmia: Eles se denominavam Populaça.

Personagem X: E quanto ao vapor? Na época de vocês não existiam máquinas a vapor


como hoje aqui existem.

“A múmia o olha em tom de desaprovação”

Gliddon: A invenção da máquina a vapor deriva da invenção de um egipicio,


Personagem X, como você pode não saber disso?

Personagem X: Ah…

Bulkingham: Relaxa, Eu também não sabia…

Personagem X: É, eu imaginava.

Bulkingham: Gente, não é possível que tudo da época do Conde “Alamasteico” seja
melhor que o moderno, deve ter algo que a gente supere ele.

Múmia: Conde Allamistakeo

Ponnonner: E quanto a medicina, como você explica os remédios que hoje temos que
podem curar qualquer doença em dias, ou curar um sintoma em horas?

“Todos se entreolham, esperando pela resposta da múmia”

Múmia: A medicina?! Bom… Na minha época vivia-se mais de séculos.

Ponnonner: Não foi isso que eu perguntei, como você mesmo disse, isso era
interrompido se acontecesse algum acidente inexplicável, não seriam as doenças
esse acidente inexplicável?
“Múmia olhando para baixo em silêncio”

Bulkingham: Aha! Eu sabia! Boa Ponnonner, você é demais!

Personagem X: Senhor Allamistakeo, com os conhecimentos certos seria possível


embalsamar uma pessoa do modo que fazia seu povo?

Múmia: Sim, é claro… Qualquer um poderia avançar alguns milênios no tempo e ver
como este mundo está decaindo cada vez mais.

Bulkingham: Decaindo? E a medicina em? E a medicina?!


Personagem X: Calado Bulkingham,

Bulkingham: Mas… Poxa… Já passa das 1 e meia da madrugada, eu vou para casa
dormir. Se divirtam, já que parece que minha presença não é tão bem vinda

“Bulkingham sai de cena”

Personagem X: Continuando, rapazes, será que vocês podem nos dar um minuto a
sós? Talvez um pouco mais, quem sabe alguns milênios…

Ponnonner: Não, você não pretende…

“Gliddon sai de cena”

Ponnonner: Por que isso? Que raio de ideia foi essa?

Personagem X: Eu não acho que você entenderia, agora Ponnonner, por favor saia

“Ponnonner sai de cena”

Fim

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