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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
1 INTRODUÇÃO
Este estudo propõe uma análise profunda das estratégias e técnicas empregadas
para alcançar um equilíbrio ideal entre os componentes dessa mistura, examinando desde os
fundamentos da relação estequiométrica até os avanços tecnológicos mais recentes, e
explorando como essas abordagens moldam a eficiência operacional e o impacto ambiental
dos motores de combustão interna.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A operação eficaz desses três sistemas é essencial para alcançar o melhor desempenho do
veículo e minimizar a emissão de poluentes. Atualmente, a redução das emissões é alcançada
por meio do uso de componentes para o pós-tratamento dos gases de escape. Esses
componentes, conhecidos como conversores catalíticos, têm o objetivo de reduzir os
poluentes a níveis estabelecidos pelas regulamentações ambientais.
De acordo com Bizzo (2020), "Reações de combustão são reações químicas que
envolvem a oxidação completa de um combustível" (p. X). A relação entre a quantidade
de ar e combustível desempenha um papel crucial no controle de motores de combustão
interna. Essa relação é determinada pela massa de combustível necessária para realizar
uma combustão estequiométrica com uma quantidade específica de ar. A estequiometria
é essencial na combustão, indicando que toda a massa de combustível introduzida no
cilindro foi consumida. Em termos mais específicos, todos os hidrocarbonetos se
converteram, junto com o oxigênio, em H2O (água) e CO2 (dióxido de carbono)
durante uma combustão ideal. Ao conhecer a razão estequiométrica do combustível
utilizado, é possível definir o coeficiente lambda (λ):
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eficiência de conversão para atingir a máxima eficiência não é uniforme para os três
gases.
Existe um ponto ideal de relação estequiométrica nesse gráfico, onde a maior parte
fica localizado na parte rica, onde conseguimos uma eficiência aceitável e ainda se
matem dentro das exigências legais. Tal faixa de utilização só é possivel por meio da
utilização de um aparelho, tal como uma central eletrônica para gerenciar com
precisão, todos esses pontos.
3 METODOLOGIA
3.2. Abordagem
3.3. Aplicação
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Devido à falta de uma definição mecânica clara do curso do pistão, as curvas de deslocamento
não apresentam total simetria. É importante observar que, no processo sem combustão, o
pistão não retorna ao Ponto Morto Inferior (PMI) conforme o esperado, uma vez que o
trabalho de expansão do ar não é suficiente para esse fim.
Por outro lado, é possível notar que o posicionamento do pistão durante o processo com
combustão assemelha-se muito ao de um motor de combustão interna real. Isso ocorre devido
ao trabalho de expansão resultante da combustão da mistura ar-combustível.
Com base nesse entendimento, foram conduzidos testes com diferentes Tempos de Centelha
(SOI) e três cursos máximos distintos do pistão para obter diversas Taxas de Compressão
(TC). Dado que todas as análises serão centradas na variação dos tempos de centelha, o
primeiro será avaliado, considerando que esse aspecto não se alterará para todos os casos, pois
eles são análogos.
Dado que as análises se basearão na variação dos tempos de centelha, o primeiro caso (figura
“Posição Máxima do pistão = 117mm/Tc = 10,3:1”), será avaliado. Importante notar que esse
aspecto não sofrerá alterações para todos os casos, uma vez que eles são análogos.
Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete Systems. Chap 6 - Design of Discrete
Time Controller,” Boulder, 2008.
Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete Systems. Chap 6 - Design of Discrete
Time Controller,” Boulder, 2008.
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A curva "IV" é aquela que mostra um aumento mais significativo na pressão, ocorrendo
apenas quando passa pelo PMS, indicando que todo o calor retirado da combustão da mistura
é transformado em trabalho útil para impulsionar o pistão durante o processo de expansão.
Pressão no Cilindro. Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete Systems. Chap 6
- Design of Discrete Time Controller,” Boulder, 2008.
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Taxa de Calor Total Liberado. Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete
Systems. Chap 6 - Design of Discrete Time Controller,” Boulder, 2008.
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Calor Total Liberado. Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete Systems. Chap
6 - Design of Discrete Time Controller,” Boulder, 2008.
Calor Aparente Liberado. Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete Systems.
Chap 6 - Design of Discrete Time Controller,” Boulder, 2008.
Observa-se que nos gráficos de calor total liberado, esse valor é mais elevado em pontos de
centelha avançados. Essa observação decorre das pressões mais altas medidas no cilindro, a
partir das quais a quantidade de calor aparente liberada é determinada, e das temperaturas
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mais elevadas calculadas para o cilindro ao longo do ciclo de compressão e expansão, as quais
influenciam as trocas de calor dos gases com a parede do cilindro.
Calor Perdido Pelas Paredes. Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete
Systems. Chap 6 - Design of Discrete Time Controller,” Boulder, 2008.
Trabalho e Calor. Posição Maxima do Pistão. “Digital Control of Discrete Systems. Chap 6 -
Design of Discrete Time Controller,” Boulder, 2008.
O calor total liberado pela mistura mostra pouca alteração para ambos os casos; no entanto, é
digno de nota que tempos de centelha avançados resultaram em um aumento do trabalho
durante o processo de compressão, conforme explicado anteriormente. O trabalho de
expansão reduzido na curva "II" foi compensado pelo trabalho de compressão mais baixo,
resultando em um trabalho útil semelhante ao da curva "III". A efetividade mais baixa no
trabalho útil da curva "IV" se deve ao trabalho mais elevado no processo de compressão.
No gráfico anterior, é possível analisar que, para taxas de compressão distintas, é viável
atingir eficiências similares ou até mesmo superiores em comparação com aquelas
apresentadas no gráfico de eficiência da combustão para a curva "IV", que, naquele caso,
exibiu uma eficiência maior.
Também se destaca no gráfico de trabalho e calor (j) que a taxa de compressão resultou em
trabalhos de compressão menores e trabalhos de expansão maiores, garantindo assim
trabalhos úteis mais elevados para taxas de compressão mais altas.
5 CONCLUSÃO
A análise das curvas do processo de compressão evidencia que a MCR opera de maneira
eficaz, reproduzindo com precisão o processo de compressão no cilindro, especialmente em
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posições próximas ao Ponto Morto Superior (PMS). Notadamente, a simulação ocorre com
maior acurácia no intervalo de tempo de -2 a 2, equivalente, nos casos apresentados, ao
período antes do PMS e após o PMI.
REFERÊNCIAS
Heywood, J.B. (1988); Internal Combustion Engine Fundamentals; McGraw-Hill Book Co.;
New York.
Santos Jr., S. J. F.d., “Modelo Teórico para predição do ciclo operacional de um motor de
ignição por centelha à gás natural”. Tese de M.Sc., Engenharia Mecânica, COPPE/UFRJ, Rio
de Janeiro, RJ, Brasil, 2004.
http://www.biodieselbr.com/proalcool/proalcool-producao-mundo.htm em 20/03/2011.
H. CHEN, X. GONG, Y.-F. HU, Q.-F. LIU, B.-Z. GAO e H.-Y. GUO, “Automotive Control:
the State of the Art and Perspective,” Acta Automatica Sinica. Vol 39. nº 4, pp. 322-346,
Abril 2013.