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Título Original do artigo: Education can ‘change the world’: Can clinical education
change the trajectory of individuals with back pain?
A seguir trago um view point (ponto de vista) publicado em 2019 (esse ano) que
sintetiza com maestria quatro etapas-chave sobre como usar as evidências da
educação (informação) para abordar pessoas com dores nas costas. Divirtam-se!
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Introdução
Este quarto e último editorial do BJSM destacando a Low Back Pain Series (nota
sobre dor lombar) concentra-se em quatro maneiras pelas quais os médicos (nota do
tradutor: clínicos) podem oferecer aos pacientes uma educação (geralmente opto pelo
termo informação) inestimável como tratamento. Este editorial exclui (The Lancet -
2018) a educação pública via mídias de alto impacto (massas), como já foi abordado
anteriormente.
Para iniciar, esse view point traz uma frase magistral de Nelson Mandela onde
ele afirma que "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar
indivíduos com dor lombar (low back pain – LBP).1 2 A educação é uma intervenção de
baixo risco e baixo custo para LBP. Ao mesmo tempo, o tamanho do efeito moderado
da educação significa que não é uma panaceia, isto é, um “remédio que vá curar tudo
e todos” para a condição. Neste editorial, pretendemos fornecer aos leitores do BJSM
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1- Escute e conecte-se:
(arcaico) nos prepara para perguntar às pessoas com LBP uma série de
dor, ao invés disso a LBP envolve uma interação complexa de múltiplos fatores
dor individual da pessoa pode fornecer melhores insights ao clínico.4 Fornecer a cada
pessoa um espaço (tempo e escuta ativa) para contar sua história de dor em detalhes
De fato, a escuta e a coleta dos dados têm se mostrado tão eficazes quanto uma
“dizem” às pessoas o que fazer tanto para lombalgia aguda ou episódios recorrentes
de dor lombar.6
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2- Conforte:
Etapa número dois (dê conforto). Embora haja debate sobre o que constitui
soluções eficazes para LBP, há mais certeza em torno da natureza da dor, sua história
que a garantia afetiva (por exemplo, empatia) a longo prazo.7 É importante enfatizar a
natureza benigna da LBP (ao descartar red flags) pode fornecer tranquilidade a longo
clínico e tratamento também podem devem ser usadas para tranquilizar as pessoas
com LBP sobre quaisquer medos pessoais (por exemplo, envolver-se em atividades
que priorizem, que deem valor. Sugestão: usar escala funcional específica). Vale a
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3- Desmistificar as crenças:
paciente evitando um efeito adverso; back fire effect). Mitos, dogmas, crenças ou
qualquer outro sinônimo inúteis (prejudiciais) a respeito da dor lombar (LBP) persistem
dispersar esses mitos onde encontram-se presentes, pois podem atuar como barreiras
(causalidade que a ciência já mostrou não existir); que a dor é um indicador preciso do
devem ser evitadas e a coluna vertebral é vulnerável e deve ser "protegida" durante as
sobre essas questões pode adicionar legitimidade a essas discussões (estou tentando
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4- Explorar o movimento é vida:
hands off – quem profere tais falácias desconhece totalmente seus conceitos básicos).
imprescindível para um melhor entendimento do caso) pode ser uma maneira poderosa
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O FIM DO JOGO: COLOCANDO A PESSOA COM DOR NO BANCO DO
CONDUTOR!
Embora haja falta de evidência robusta nessa área, sustentamos que uma
como a educação deve ser fornecida, em que formato, quando e qual o conteúdo que
deve ser apresentando. Exigimos mais estudos qualitativos com foco em necessidades
bem como ensaios clínicos nos quais testamos diferentes abordagens para a
educação.
abordagem positiva da LBP prevista pela série The Lancet; capacidade de adaptação
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