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DO EXERCÍCIO
MÁRCIO SOARES DA SILVA
ALY JORGE ALMEIDA FILHO
2
Sumário
1 BIOENERGÉTICA................................................................................................4
2 GASTO ENERGÉTICO.......................................................................................18
3 METABOLISMO DO EXERCÍCIO......................................................................20
5 SISTEMA NERVOSO.........................................................................................39
5.5 Neurônio..............................................................................................................................46
8 FISOLOGIA RESPIRATÓRIA............................................................................72
1 BIOENERGÉTICA
1.2.1.2 Carboidratos
1.2.1.3 Gorduras
1.2.1.4 Proteínas
Para ser útil, a energia livre deve ser liberada dos compostos químicos
numa velocidade controlada. Essa velocidade é parcialmente determinada pela
escolha da fonte do substrato principal. Grandes quantidades de um determinado
substrato podem fazer com que as células dependam mais dessa fonte que fontes
alternativas. Essa influência de disponibilidade de energia é denominada efeito da
ação de massa.
Existem três métodos pelos quais a ATP é produzida nas células: Sistema
ATP-CP, Sistema Glicolítico e Sistema Oxidativo.
Hultman E Sjholm (1983), apud Viru & Viru, 2001, mostraram que a taxa da
glicogenólise alcança o máximo entre 40 e 50 segundos, quando o músculo é
submetido a um esforço de alta intensidade muscular. Desta maneira, um teste
para a avaliação do sistema glicolítico deve durar de 20 a 50 segundos. O teste
de Wingate tem mostrado atender esses parâmetros (BAR-OR 1981, 1987;
DOTAN & BAR-OR 1983; INBAR et al. 1996, apud VIRU & VIRU, 2001).
2 GASTO ENERGÉTICO
A taxa na qual o seu corpo utiliza energia é a taxa metabólica. Uma medida
padronizada do gasto energético em repouso é a Taxa Metabólica Basal (TMB). A
TMB é a taxa de gasto energético de um indivíduo em repouso na posição supina,
mensurada imediatamente após um mínimo de 8 horas de sono e de 12 horas de
jejum (WILMORE & COSTILL, KENNEDY, 2013). Esse valor reflete a quantidade
mínima de energia necessária para suprir as funções fisiológicas essenciais do
organismo.
de massa magra por minuto (kcal. kg-1.min-1). Quanto maior for a massa magra,
maior a quantidade de calorias gastas por dia. Como as mulheres tendem a
possuir uma menor massa magra que os homens, elas tendem a apresentar uma
TMR menor do que os homens com peso similar.
3 METABOLISMO DO EXERCÍCIO
Durante muitos anos, a curva do EPOC foi descrita como possuindo dois
componentes distintos: um componente inicial rápido e um componente
secundário lento. Pela teoria clássica, o componente rápido da curva
representava o oxigênio necessário para repor a ATP e a creatina fosfato,
utilizadas durante o exercício, especialmente em seu estágio inicial. Sem oxigênio
suficiente, as ligações de fosfato de alta energia desses compostos eram
rompidas para suprir a energia necessária. Durante a recuperação, essas
ligações deveriam ser restabelecidas, por meio de processos oxidativos, para
repor as reservas de energia ou compensar o débito. Acreditava-se que o
componente lento da curva era resultante da remoção do lactato acumulado nos
tecidos, tanto pela conversão em glicogênio ou pela oxidação em CO 2 e H2O,
dessa forma fornecendo a energia necessária para restaurar as reservas de
glicogênio.
indivíduo, induzida pelo exercício) são mais precisos que os obtidos através de
esforço submáximo (o teste é interrompido antes da exaustão do avaliado).Os
resultados dos testes indiretos são obtidos através de equações preditivas, que se
baseiam na resposta da frequência cardíaca em cargas padronizadas de esforço,
no tempo de permanência em um protocolo, nas distâncias percorridas em testes
com tempo fixado, ou mesmo no tempo gasto para percorrer determinada
distância ou estímulo (MONTEIRO, 1998). A partir dos resultados dos testes, a
prescrição do exercício poderá ser efetuada a partir de taxa percentual do valor
encontrado, e prescrito de acordo com os objetivos e nível de treinamento de
cada indivíduo.
A FC Máx deve ser medida com a maior precisão possível, sob pena de
interferir no resultado final do cálculo, podendo subestimar ou superestimar a
frequência cardíaca encontrada na equação. A FC Máx poderá ser obtida
diretamente através de testes de esforço máximo (melhor precisão) e sub-
máximo, ou indiretamente, como a correlação da mesma com a idade.
EXERCÍCIO
Esta técnica, contudo, não está disponível à grande maioria das pessoas
que se exercitam. Associa-se, desta maneira, a intensidade do exercício (VO2, FC,
TEP) como indicador do uso preferencial de um determinado substrato energético
em relação a outro.
energético
Entre esses fatores, a atividade física pode contribuir de forma aguda para
o aumento do gasto energético total, através do próprio custo energético da
F
Fonte: Powers, Howley, 2014
5 SISTEMA NERVOSO
Figura 8: Esquema da ação integrada entre entrada de informações sensoriais e ação motora
O SNP pode ainda ser subdividido em duas partes: (1) porção sensorial e
(2) porção motora.
Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/sistema_nervoso.htm
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2UYAL/sistema-nervoso-autonomo
• a frequência cardíaca
• a pressão arterial
• a distribuição sanguínea
• a respiração
5.5 Neurônio
• Corpo celular
• Dendritos
• Axônio
Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
Fonte: http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp
Fonte: http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp
SISTEMA
Cerca de 60% a 70% da energia gasta pelo corpo humano são degradados
sob a forma de calor, sendo o restante utilizado para o trabalho mecânico e as
atividades celulares (WILMORE, COSTILL, KENNEDY, 2013). Todos os tecidos
metabolicamente ativos produzem calor que pode ser utilizado para manter a
temperatura interna do corpo. Mas, se a produção de calor for superior à sua
perda, a sua temperatura interna aumentará. A sua capacidade para manter uma
temperatura interna constante depende de sua capacidade de equilibrar o seu
ganho de calor decorrente do metabolismo e do meio ambiente com o calor que o
corpo perde.
Para que o seu corpo transfira calor para o meio ambiente, o calor
produzido no seu corpo deve ter acesso ao meio exterior. O calor do interior do
seu corpo (núcleo) é transportado pelo sangue até a pele (superfície). Conforme a
figura abaixo, quando o calor se aproxima de sua pele, ele pode ser transferido
para o meio ambiente por qualquer um desses quatro mecanismos:
Fonte: http://www.museuescola.ibb.unesp.br/subtopico
Fonte: http://www.museuescola.ibb.unesp.br/subtopico
Fonte: https://crentinho.wordpress.com/2009/11/
Figura 21: Junção neuromuscular, incluindo a área de contato pré- sináptica e pós-sináptica entre
o neurônio motor e a fibra muscular que inerva.
Fonte: http://www.infoescola.com/sistema-muscular/actina-e-miosina/
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao7.php
http://fisioterapiafisioex.blogspot.com.br/2013/05/neuromuscular.html
8 FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/respiracao6.php
w
Na respiração, a lei de Boyle pode ser observada. Na etapa da inalação, o
diafragma se expande deixando o volume do pulmão maior. Como o produto pV
deve ser constante, a pressão interna do pulmão diminui com este aumento de
volume. Como a pressão atmosférica é maior, o ar entra no pulmão até equalizar
as pressões. O processo inverso ocorre na exalação.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, José J., PILETTI, Nelson. História geral e do Brasil. 11a ed. São
Paulo: Ática, 2002.
COYLE, Edward F.. Fat metabolism during exercise. sport scienc exchange,
2003.08 (06) 59.
FOSS, Merle L., KETEYIAN, Steven J.. Fox Bases fisiológicas do exercício e
do esporte. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. S.A. 2000.
JENSEN, Michael D.. Fate of fatty acids at rest and during exercise:
regulatory mechanisms. Acta Physiol Scand 2003, 178, 385-390.
MILLER, Wayne C.. Effective diet and exercise treatments for overweight and
recommendations for intervention. Sports Med 2001: 31 (10): 717-724.
WILMORE, Jack H., Costill, David L., KENNEDY, Larry W. Fisiologia do esporte
e do exercício. 2a ed. São Paulo: Manole, 2013.