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MINICAP PROTEIN(E) 6

Ref. 2203
Ref. 2223*

2019/12
MINICAP PROTEIN(E) 6 - 2019/12

UTILIZAÇÃO A QUE SE DESTINA

O kit MINICAP PROTEIN(E) 6 foi concebido para a separação de proteínas de soro humano em regulador de alcalinidade (pH 9,9) através de
electroforese capilar com o Sistema MINICAP.
As proteínas normais de soro são separadas em seis fracções principais.
O MINICAP executa todas as sequências automaticamente para obter um perfil de proteínas destinado a análise qualitativa ou quantitativa. As
proteínas, separadas em capilares de silício, são detectadas directamente com uma absorvência de 200 nanómetros (nm). Os diagramas
electroforéticos podem ser interpretados visualmente no ecrã para detecção de padrões anormais. A detecção directa proporciona uma quantificação
relativa e precisa de cada fracção de proteína.

Para utilização em diagnóstico In Vitro.

NOTA : Neste folheto de instruções, o nome "MINICAP" é utilizado para referir todos os instrumentos MINICAP e MINICAP FLEX-PIERCING.

PRINCÍPIO DO TESTE (1-11)

A electroforese de proteínas é uma técnica comprovada e utilizada quotidianamente pelos laboratórios de análises clínicas para a detecção de
anormalidades proteicas em amostras (1, 2, 3, 10). O MINICAP foi desenvolvido para proporcionar automação total neste tipo de testes, com separação
rápida e boa resolução. Em muitos aspectos, esta metodologia pode ser considerada um tipo de técnica intermédia entre a electroforese de zona
clássica e a cromatografia de líquidos (1, 3, 8, 11).
O Sistema MINICAP utiliza o princípio da electroforese capilar em solução livre. Através desta técnica, as moléculas carregadas são separadas em
função da sua mobilidade electroforética num regulador de alcalinidade (buffer), com um pH específico, em tubos com diâmetro interno de 100 μm.
A separação também ocorre em função do pH do electrólito e do fluxo electro-osmótico.
O Sistema MINICAP possui 2 capilares que funcionam em paralelo, permitindo 2 análises em simultâneo. É feita a preparação de uma diluição de
amostra com regulador de alcalinidade, que é depois injectada por aspiração na extremidade anódica do capilar. Em seguida, é efectuada a
separação das proteínas através de alta-voltagem. A detecção directa das proteínas é efectuada a 200 nm na extremidade catódica do capilar. Os
capilares são imediatamente lavados com uma Solução de Lavagem e preparados com regulador de alcalinidade para a análise seguinte.
As proteínas são detectadas pela seguinte ordem : gama globulinas, globulinas beta-2, globulinas beta-1, globulinas alpha-2, globulinas alpha-1 e
albuminas, com cada zona contendo uma ou mais proteínas.

REAGENTES E MATERIAIS FORNECIDOS NO KIT MINICAP PROTEIN(E) 6

AVISO : Consulte as folhas de informações de segurança.

ITENS REF. 2203 REF. 2223*


Tampão (pronto a usar) 2 frascos, 250 mL cada 6 frascos, 250 mL cada
Solução de lavagem (solução concentrada) 1 frasco, 25 mL 3 frascos, 25 mL cada
Recipientes para reagentes 1 conjunto de 125 3 conjuntos de 125 cada
Filtros 3 filtros 3 filtros
Depósitos para recipientes usados 4 depósitos 12 depósitos

* MINICAP PROTEIN(E) 6 MAXI-KIT


PARA GESTÃO DE RASTREABILIDADE OTIMIZADA : Todos os reagentes de um kit devem ser utilizados em conjunto.
PARA OBTENÇÃO DOS DESEMPENHOS ESPERADOS : Devem ser seguidas as instruções do folheto incluído na embalagem.

AVISO : Não utilize água desionizada comercial, como, por exemplo, água para ferros de engomar (há o risco de provocar sérios danos nos
capilares). Utilize apenas água de qualidade ultra pura, tal como a água própria para injecções.

1. TAMPÃO
Preparação
O regulador de alcalinidade está pronto a usar. Contém o seguinte : solução reguladora de alcalinidade com pH 9,9 ± 0,5 ; aditivos, não nocivos nas
concentrações usadas e necessários para um desempenho óptimo.
Utilização
Regulador de alcalinidade para análise de proteínas em electroforese capilar.
Conservação, estabilidade e sinais de deterioração
Conserve o regulador de alcalinidade à temperatura ambiente (15 a 30 °C) ou em ambiente refrigerado (2 a 8 °C). É estável até ao fim da validade
indicada na caixa do kit ou nos rótulos dos respectivos frascos. Evitar armazenar perto de uma janela ou de uma fonte de calor.
NOTA : Se o regulador de alcalinidade para análises estiver conservado a uma temperatura entre 2 e 8 °C, é recomendável permitir que o reagente
fique à temperatura ambiente antes de ser utilizado.
NÃO CONGELAR.
Após a abertura do frasco do regulador de alcalinidade e colocação no instrumento MINICAP, este mantém-se estável por um período máximo de
2 meses (acumulado). Se houver intenção de utilizar o frasco de regulador de alcalinidade por mais de 2 meses, este deve ser retirado do instrumento
após cada utilização e conservado à temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) ou refrigerado (entre 2 e 8 °C) ; assim, fica estável até à data de
validade indicada no rótulo do frasco do regulador de alcalinidade.
Deite fora ou elimine o regulador de alcalinidade se a aparência dele se alterar, como, por exemplo, se ficar turvo devido a contaminação microbiana.

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2. SOLUÇÃO DE LAVAGEM
Preparação
O frasco de solução de lavagem concentrada deve ser diluído para 250 mL com água destilada ou desionizada.
Após a diluição, a solução de lavagem contém uma solução alcalina com pH ≈ 12.
Utilização
Para lavar os capilares após a separação electroforética de proteínas.
IMPORTANTE : Antes de encher o depósito de solução de lavagem, é recomendável lavar a abertura do depósito, o conector e o tubo com bastante
água destilada ou desionizada, para evitar a acumulação de sais.
Conservação, estabilidade e sinais de deterioração
Conserve a solução concentrada e a solução de trabalho (diluída) em recipientes fechados, à temperatura ambiente normal ou em ambiente
refrigerado. A solução de lavagem concentrada é estável até ao fim da validade indicada na caixa do kit ou no rótulo do respectivo frasco.
A solução de lavagem diluída é estável durante 3 meses.
Elimine a solução de lavagem diluída se houver alterações no seu aspecto, como, por exemplo, se ficar turva devido a contaminação microbiana.

3. RECIPIENTES PARA REAGENTES


Utilização
Recipientes de utilização única para a preparação de amostras biológicas a analisar com o instrumento automático. Para colocar no sistema de
carregamento automático de recipientes do MINICAP. Cada recipiente destina-se à análise de 2 amostras.
AVISO : Depois de utilizados, os recipientes para reagentes com amostras biológicas têm de ser manuseados com cuidado. Quando a
análise estiver concluída, os recipientes para reagentes devem ser eliminados com produtos de resíduos biológicos e NUNCA devem ser
reutilizados.
Conservação
Antes de utilizar, conservar os recipientes para reagentes nas respetivas embalagens seladas num local limpo e seco e a uma temperatura entre 2
e 30 °C.

4. FILTROS
Utilização
Filtros descartáveis para filtração do tampão de análise, solução de lavagem diluída e água destilada (utilizada na lavagem dos capilares).
IMPORTANTE: Quando substituir um kit, substitua todos os filtros por sistema. Utilize um par de luvas limpas para manusear e instalar os filtros.
Atarraxar um filtro à ponteira situada na extremidade de cada tubo introduzida nos frascos do tampão, solução de lavagem e água destilada ou
desionizada. Ao colocar os filtros no sistema MINICAP, lavar as ponteiras e os tubos com água destilada ou desionizada.
Conservação
Antes de utilizar, mantenha os filtros conservados na respectiva embalagem selada, em local seco e à temperatura ambiente normal ou em ambiente
refrigerado.

5. DEPÓSITOS PARA RECIPIENTES USADOS


Utilização
Depósitos destinados à recolha automática dos recipientes de reagentes utilizados no MINICAP. Para colocar no MINICAP, no local destinado a este
fim.
AVISO : Os depósitos que contenham recipientes de reagentes com amostras biológicas têm de ser manuseados com muito cuidado.

SÃO NECESSÁRIOS REAGENTES (NÃO FORNECIDOS)

AVISO : Consulte as folhas de informações de segurança.

1. ÁGUA DESTILADA OU DESIONIZADA


Utilização
Para a lavagem dos capilares no sistema automático MINICAP da SEBIA, destinado à electroforese capilar.
Recomenda-se a utilização de água filtrada destilada ou desionizada (com um filtro de porosidade ≤ 0,45 μm) e com uma condutividade inferior a
3 μS/cm, que corresponde a uma resistência superior a 0,33 MΩ.cm.
Para prevenir a proliferação microbiana, mudar a água diariamente.
Para um funcionamento otimizado, adicione CLEAN PROTECT (SEBIA, REF. 2059, 1 frasco de 5 mL) a água destilada ou desionizada (consulte as
instruções de utilização do CLEAN PROTECT), ou utilize diretamente a solução CAPIprotect*, pronta a utilizar (SEBIA, REF. 2061 : 2 recipientes de
5 L de água destilada com CLEAN PROTECT).
IMPORTANTE: Antes do enchimento do recipiente de lavagem, é recomendado lavá-lo previamente com bastante água destilada ou desionizada.
* NOTA : A solução CAPIprotect também pode ser utilizada para diluir a solução de lavagem concentrada. Depois, nesse caso, a solução de lavagem
diluída poderá apresentar uma coloração amarela temporária, mais ou menos acentuada, sem quaisquer efeitos adversos no seu desempenho.

2. CAPICLEAN (PARA MINICAP) OU MINICAP FLEX-PIERCING CAPICLEAN (PARA MINICAP FLEX-PIERCING)


Composição
O frasco da solução concentrada CAPICLEAN (CAPICLEAN SEBIA, REF. 2058, 1 frasco, 25 mL, ou MINICAP FLEX-PIERCING CAPICLEAN, SEBIA
REF. 2251, 1 frasco, 25 mL) contém : enzimas proteolíticas, compostos tensioactivos e aditivos, não nocivos nas concentrações usadas e necessários
para optimizar o desempenho
Utilização
Para a limpeza da sonda de amostras no instrumento automatizado MINICAP ou MINICAP FLEX-PIERCING da SEBIA, destinado à electroforese
capilar, durante a sequência de limpeza CAPICLEAN.
IMPORTANTE : Efectue uma sequência de limpeza CAPICLEAN pelo menos uma vez por semana e não mais do que uma vez por dia, ou após
500 análises se as efectuar num período inferior a uma semana.

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Consulte os folhetos de instruções do CAPICLEAN ou do MINICAP FLEX-PIERCING CAPICLEAN, da SEBIA.


IMPORTANTE : Para uma utilização óptima da solução CAPICLEAN com os instrumentos MINICAP e MINICAP FLEX-PIERCING, é necessário
utilizar uma etiqueta de código de barras para identificar o tubo que contém a solução diluída CAPICLEAN.
Conservação, estabilidade e sinais de deterioração
Conserve a solução CAPICLEAN em ambiente refrigerado (2 - 8 °C). A solução é estável até ao fim da validade indicada no rótulo do frasco. NÃO
CONGELAR.
O frasco de CAPICLEAN poderá apresentar precipitado ou partículas combinadas em suspensão (flóculos), mas isso não tem efeitos adversos na
sua utilização.
Não dissolva este precipitado ou estas partículas. Recomendamos que recolha apenas o sobrenadante.
Se pretender utilizar uma solução mais tarde, guarde o tubo que contém a solução diluída a uma temperatura de 2 – 8 °C. É necessário utilizá-la
durante o mesmo dia.

3. SOLUÇÃO DE HIPOCLORETO DE SÓDIO (para limpar a sonda de amostras)


Preparação
Prepare uma solução de hipocloreto de sódio (2 % a 3 % de cloro) diluindo 250 mL de solução clorada concentrada a 9,6 % para 1 litro com água
destilada ou desionizada fria.
Utilização
Para a limpeza da sonda de amostras no instrumento automático MINICAP ou MINICAP FLEX-PIERCING, da SEBIA, para electroforese capilar
(manutenção semanal para eliminação das proteínas absorvidas pela sonda).
Consulte o manual de instruções do MINICAP ou do MINICAP FLEX-PIERCING da SEBIA.
• Para o MINICAP, aplique num tubo de hemólise 2 mL da solução clorada diluída que tiver preparado anteriormente.
• Para o MINICAP FLEX-PIERCING, aplique num tubo de 100 mm 2 mL da solução clorada diluída que tiver preparado anteriormente.
• Coloque o tubo (identificado com um código de barras específico para a solução de hipoclorito de sódio) no carrossel de amostras deo MINICAP
ou do MINICAP FLEX-PIERCING.
• Certifique-se de que os novos recipientes de reagente são colocados no sistema de carregamento automático de recipientes do MINICAP /
MINICAP FLEX-PIERCING (surgirá uma mensagem se os recipientes de reagente não forem colocados no sistema).
• Deslize o carrossel de amostras para dentro do sistema MINICAP / MINICAP FLEX-PIERCING.
• Feche as portas do sistema MINICAP / MINICAP FLEX-PIERCING e a sequência de limpeza terá início automaticamente.
IMPORTANTE : Para uma utilização optimizada da solução de hipoclorito de sódio com os instrumentos MINICAP e MINICAP FLEX-PIERCING, é
necessário utilizar uma etiqueta de código de barras para identificar o tubo que contém a solução.
Conservação, estabilidade e sinais de deterioração
Conserve a solução clorada de trabalho à temperatura ambiente e num depósito fechado. A solução mantém-se estável durante 3 meses. Evite
armazenar em locais onde incida a luz solar directa ou perto de fontes de calor ou ignição, bem como perto de locais onde existam ácidos ou
amoníaco.

4. SOLUÇÃO DE LAVAGEM PARA CAPILLARYS / MINICAP


Preparação
Cada frasco de solução de lavagem concentrada CAPILLARYS / MINICAP (SEBIA, REF. 2052, 2 frascos, 75 mL) deve ser diluído até 750 mL com
água destilada ou desionizada.
No caso da solução MINICAP, é conveniente diluir apenas 25 mL da solução concentrada para 250 mL com água destilada ou desionizada.
Após a diluição, a solução de lavagem contém uma solução alcalina com pH ≈ 12.
Utilização
Para lavar os capilares do MINICAP.
IMPORTANTE : Antes de encher o depósito de solução de lavagem, é recomendável lavar a abertura do depósito, o conector e o tubo com bastante
água destilada ou desionizada, para evitar a acumulação de sais.
Conservação, estabilidade e sinais de deterioração
Conserve a solução concentrada e a solução de trabalho (diluída) em recipientes fechados, à temperatura ambiente normal ou em ambiente
refrigerado. A solução de lavagem concentrada é estável até ao fim da validade indicada na caixa do kit ou no rótulo do respectivo frasco.
A solução de lavagem diluída mantém-se estável durante 3 meses.
Elimine a solução de lavagem diluída se houver alterações no seu aspecto, como, por exemplo, se ficar turva devido a contaminação microbiana.

NOTAS :
Os ensaios efectuados para validar os reagentes demonstraram que, para as diferentes soluções e utilizando um equipamento adequado para o
volume reconstituído, uma variação de ± 5 % do volume final não tem efeitos adversos na análise.
A água destilada ou desionizada utilizada para reconstituir as soluções tem de estar isenta de proliferação bacteriana e fungos (utilize um filtro
≤ 0,45 μm) e com uma condutividade inferior a 3 μS/cm, que corresponde a uma resistência superior a 0,33 MΩ.cm.

EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS NECESSÁRIOS

1. Sistema MINICAP, SEBIA, REF. 1230, MINICAP FLEX-PIERCING, SEBIA, REF. 1232.
2. Carrosséis de amostras fornecidos com o MINICAP.
3. Kit de recipientes fornecidos com o MINICAP : Depósito de enxaguamento e lavagem (para encher com água destilada ou desionizada).
4. Recipientes para reagentes para MINICAP / 125 (3), SEBIA, REF. 2281.
5. Tampas para depósitos de recipientes de reagentes usados, SEBIA (12 unidades), REF. 2286 : tampas para fechar os depósitos que contenham
recipientes usados.

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AMOSTRAS PARA ANÁLISE

Colheita e conservação de amostras


Recomenda-se a utilização de amostras de soro fresco nas análises. Os soros devem ser colhidos de acordo com os procedimentos padrão utilizados
em análises clínicas laboratoriais.
As amostras podem ser conservadas até 10 dias a uma temperatura entre 2 e 8 °C.
Para armazenamentos mais prolongados, as amostras devem ser congeladas a - 18 / - 30 °C dentro do prazo máximo de 8 horas após a colheita.
Os soros congelados mantêm-se estáveis durante 2 meses.
As proteínas das amostras degradam se conservadas à temperatura entre 2 e 8 °C, ou entre 15 e 30 °C, particularmente o complemento C3, cujos
parâmetros cinéticos de degradação são muito rápidos à temperatura entre 15 e 30 °C e é perfeitamente visível se ultrapassados 3 dias.
Um soro conservado entre 2 e 8 °C, ou entre 15 e 30 °C, possui uma fracção beta-2 gradualmente reduzida e que poderá apresentar-se distorcida
(com pequenas fracções adicionais, a aparecer na parte gama e / ou beta-1, após a deterioração do complemento C3) e uma fracção alfa-2, cuja
forma pode estar ligeiramente alterada.
Ultrapassados os 10 dias, a uma temperatura entre 2 e 8 °C, ou 3 dias entre 15 e 30 °C, a fracção beta-1 deforma-se, expandindo, e a fracção beta-2
diminui consideravelmente.
Dependendo das amostras, a integração automática das fracções pelo software, para processamento de dados, pode ser potencialmente perturbada,
se a conservação das amostras ultrapassar os 10 dias, a uma temperatura entre 2 e 8 °C, ou os 3 dias entre 15 e 30 °C.
NOTA : Cada laboratório deve assegurar que o transporte das amostras é realizado em condições óptimas, para manutenção da sua integridade (1).

(1) ISO 15189 : Laboratórios clínicos - Requisitos de qualidade e competência.


Preparação das amostras
Utilize amostras de soro não diluídas.
Após conservação em frigorífico entre 2 a 8 °C ou congelamento, alguns soros (especialmente os que contêm crioglobulina ou criogel) podem tornar-
se viscosos ou desenvolver turvação. Estes soros podem ser analisados directamente assim que estiverem à temperatura ambiente. As amostras
que contenham imunoglobulina polimerizada podem ser utilizadas sem qualquer tratamento.
Recomendamos a observação do aspecto do soro antes do início da análise (detectar casos de hemólise, crioglobulinas ou turvação).
Amostras a evitar
• Evitar amostras de soro hemolisado. A hemólise induz uma dupla zona alfa-2.
• Evite amostras de soro que não estejam frescas ou que não tenham sido conservadas correctamente porque a fracção beta-2 poderá aparecer
diminuída.
• Evite amostras de plasma. O fibrinogénio migra na posição beta-2 (pico elevado em beta-2 ou sobreposto à zona beta-2 com um possível aumento
desta fracção). Quando presente em algumas amostras (plasma, soro não totalmente desfibrinado ou um paciente sujeito a tratamento
anticoagulante), o fibrinogénio pode interferir na análise e tornar a interpretação imprecisa (suspeita de aumento da banda monoclonal ou da
fracção beta-2). Quando analisar uma amostra de plasma já com algum tempo (não recomendado), o complemento C3 estará parcialmente
degradado por ser instável ao longo do tempo e, consequentemente, a zona beta-2 corresponderá essencialmente ao fibrinogénio.

NOTA : Os tubos de recolha para amostras biológicas estão descritos na documentação da fase pré-analítica para a análise biomédica (dados
fornecidos pelos fabricantes de tubos, guias e recomendações na recolha de amostras biológicas...). Sem qualquer indicação nas instruções de
utilização sobre o tipo de tubo a usar, consultar a esta documentação e, para as dimensões do tubo a usar, consultar o documento SEBIA
"Características dos tubos a usar de acordo com o instrumento". A fase pré-analítica deve ser executada de acordo com os conhecimentos actuais,
as diferentes recomendações, incluindo as fornecidas pelos fabricantes de tubos, e regulamentos aplicáveis.

PROCEDIMENTO

O Sistema MINICAP é um instrumento multiparâmetro para análise de proteínas de soro, em 2 capilares paralelos, na seguinte sequência :
• leitura dos códigos de barras dos tubos de amostras (até 28 tubos) e do carrossel de amostras ;
• diluição das amostras dos tubos primários para os recipientes dos reagentes ;
• lavagem dos capilares ;
• injecção das amostras diluídas ;
• análise e detecção directa das proteínas nos capilares.

Os passos manuais são os seguintes :


• colocar os tubos de amostras no carrossel de amostras ;
• introduzir o carrossel de amostras no instrumento MINICAP ;
• retirar os tubos de amostras após a análise ;
• retirar e fechar os depósitos dos recipientes usados.

LEIA ATENTAMENTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES DO SISTEMA MINICAP.

I. PREPARAÇÃO DA ANÁLISE ELECTROFORÉTICA


1. Ligue o instrumento MINICAP e o computador.
2. Para colocar o instrumento em funcionamento, coloque pelo menos um novo recipiente de reagente no sistema de carregamento automático
de recipientes do MINICAP (surgirá uma mensagem se o recipiente do reagente não for colocado no sistema).
3. Inicie o software e o instrumento começa automaticamente a funcionar.
4. O kit MINICAP PROTEIN(E) 6 destina-se a ser utilizado com o programa de análise "PROTEIN(E) 6" no instrumento MINICAP. Para
seleccionar o programa de análise "PROTEIN(E) 6" e colocar o frasco de regulador de alcalinidade MINICAP PROTEIN(E) 6 no instrumento,
leia atentamente o manual de instruções do MINICAP.

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5. O carrossel de amostras possui 28 posições para tubos de amostras. Coloque até 28 tubos de mostras no carrossel de amostras, começando
pela posição Nº 1 ; é necessário que os códigos de barras de todos os tubos fiquem visíveis através das ranhuras do carrossel de amostras.
IMPORTANTE : Se o primeiro tubo de amostra a analisar não ficar na posição Nº 1, o sistema não inicia o processo de análise (surge uma
mensagem a indicar que a posição Nº 1 não está preenchida com um tubo).
NOTA : Sempre que utilizar um soro de controlo, é necessário utilizar a etiqueta de código de barras específica.
6. Coloque novos recipientes de reagente no sistema de carregamento automático de recipientes do MINICAP (surgirá uma mensagem se os
recipientes de reagente não forem colocados no sistema).
7. Coloque um novo depósito para recipientes de reagente no MINICAP, no local destinado a este fim.
8. Deslize o carrossel de amostras para dentro do Sistema MINICAP.
9. Feche as portas do Sistema MINICAP e a análise terá início automaticamente.
10. Após a análise, remova o carrossel de amostras com os tubos de amostras analisadas.
11. Com cuidado, retire o depósito que contém os recipientes de reagentes usados, feche-o bem com a respectiva tampa e elimine-o.
AVISO : Os depósitos que contenham recipientes de reagentes com amostras biológicas têm de ser manuseados com muito
cuidado.

DILUIÇÃO - MIGRAÇÃO - DESCRIÇÃO DOS PASSOS AUTOMÁTICOS


1. Leitura dos códigos de barras, tanto dos tubos de amostras como do carrossel de mostras.
2. Diluição das amostras no regulador de alcalinidade e lavagem da sonda de amostras após cada diluição de amostra.
3. Lavagem dos capilares.
4. Injecção das amostras diluídas nos capilares.
5. Migração por alta-voltagem constante, controlada por efeito de Peltier durante aproximadamente 4 minutos.
6. Detecção directa das proteínas com detecção a 200 nm e apresentação do perfil electroforético no ecrã do sistema.
NOTA : Estes são os passos para os dois primeiros tubos de amostras analisados. O padrão electroforético é apresentado 10 minutos depois. Para
os tubos de amostras seguintes, os dois primeiros passos (leitura dos códigos de barras e diluição das amostras) são efectuados durante a análise
das duas amostras anteriores.

II. ANÁLISE DOS RESULTADOS


No final da análise, a quantificação relativa de cada zona é efectuada automaticamente e pode-se então analisar os perfis. Com a concentração total
de proteínas, o sistema calculará a concentração de cada fracção.
Os diagramas electroforéticos devem ser interpretados visualmente para determinação de padrões anormais.
Por predefinição, os perfis electroforéticos são apresentados em modo re-drawn (redesenhados) : consequentemente, a fracção alfa-1 aparece mais
próxima da albumina.
Opcionalmente, o modo standard permite visualizar o padrão inicial obtido com os dados não tratados.

LEIA ATENTAMENTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES DO SISTEMA MINICAP.

III. FIM DA SEQUÊNCIA DE ANÁLISE


No final de cada sequência de análise, o operador tem de iniciar o procedimento de “stand by” (em espera) ou "shut down" (encerramento) do Sistema
MINICAP, para que os capilares fiquem guardados em condições óptimas.
IMPORTANTE : Coloque pelo menos um novo recipiente de reagente no sistema de carregamento automático de recipientes do MINICAP (surgirá
uma mensagem se o recipiente do reagente não for colocado no sistema).

IV. ENCHIMENTO DOS DEPÓSITOS DE REAGENTES


O Sistema MINICAP possui um controlo automático de reagentes.
IMPORTANTE : Consulte as instruções de substituição dos depósitos de reagentes e respeite os códigos de cor dos frascos e conectores.
Surgirá uma mensagem quando for necessário efectuar uma das seguintes tarefas :
• colocar um novo frasco de regulador de alcalinidade, e/ou
• encher o depósito com solução de lavagem diluída, e/ou
• encher o depósito com água destilada ou desionizada, filtrada, para lavagem dos capilares, e/ou
• esvaziar o depósito de resíduos.

AVISO : Não utilize água desionizada comercial, como, por exemplo, água para ferros de engomar (há o risco de provocar sérios danos nos
capilares). Utilize apenas água de qualidade ultra pura, tal como a água própria para injecções.

IMPORTANTE : Antes de encher o depósito da solução de lavagem, é recomendável lavá-lo com bastante água destilada ou desionizada.

LEIA ATENTAMENTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES DO SISTEMA MINICAP.

CONTROLO DE QUALIDADE
É aconselhável incluir um soro de controlo em cada sequência de análise.

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RESULTADOS

Valores
A detecção directa a 200 nm nos capilares produz concentrações relativas (percentagens) de cada zona de proteínas.
Foram estabelecidos valores de referência (média ± 2 SD) para cada uma das principais zonas electroforéticas de proteínas de soro. Estes valores
foram obtidos a partir de uma população saudável de 246 adultos com níveis normais de triglicéridos (homens e mulheres).

MINICAP PROTEIN(E) 6
Albumina 55.8 - 66.1 %
Alfa-1-globulinas 2.9 - 4.9 %
Alfa-2-globulinas 7.1 - 11.8 %
Beta-globulinas 8.4 - 13.1 %
Beta-1-globulinas 4.7 - 7.2 %
Beta-2-globulinas 3.2 - 6.5 %
Gama-globulinas 11.1 - 18.8 %

É recomendável que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores de referência.

NOTA: Os valores de referência foram estabelecidos utilizando os parâmetros standard do software PHORESIS [smoothing (suavização) 2 e
automatic drift (desvio automático)].

Interpretação
O complemento C4 migra entre as zonas beta-1 e beta-2 ; o CRP migra na posição beta-2. Consulte os PADRÕES ELECTROFORÉTICOS.
Um aumento relativo da zona beta-2 em comparação com a zona beta-1, sem a existência de um contexto clínico de doença inflamatória, é
forçosamente um sinal de aviso para a necessidade de análises complementares.
Em caso de dúvida em relação à interpretação do padrão e / ou o posicionamento dos mínimos (especialmente durante a análise do controlo externo),
é necessário efectuar sobreposição do padrão obtido com o do Soro de Controlo Normal (SEBIA, REF. 4785).
Dever-se-á suspeitar da presença de um componente monoclonal na amostra de soro quando um padrão electroforético de uma proteína é atrasado
ou alterado ou, no caso de impossibilidade do software (PHORESIS versão ≥ 8.63) redesenhar a zona albumina / alfa-1. Deste modo, será
apresentada a seguinte mensagem de alerta no padrão electroforético "Warning: Migration time out of range" com um sinal vermelho de alerta. Este
sinal vermelho de alerta também é apresentado no mosaico de curvas e na tabela de resultados da respectiva amostra. Para confirmar a presença
de um componente monoclonal na amostra de soro, é necessário tratar a amostra com beta-mercaptoetanol e repetir a análise da amostra após o
tratamento de redução. Neste caso, (i) prepare uma solução de beta-mercaptoetanol a 1 % (BME, ou 2-mercaptoetanol, 2-ME) em Fluidil (SEBIA,
REF. 4587, 1 frasco de 5 mL), (ii) adicione 100 μL desta solução redutora a 300 μL de soro puro, (iii) agite no vortex e aguarde 15 minutos. Em
seguida, proceda de acordo com o método normal.
IMPORTANTE : Após o tratamento de redução com beta-mercaptoetanol, a amostra tem de ser analisada sem demora ; não deve haver nenhum
suporte de amostras introduzido no Sistema MINICAP à espera de ser analisado.
Se vários padrões electroforéticos apresentarem o mesmo sinal de alerta, por favor, chame o Serviço Técnico da SEBIA.
Recomenda-se uma identificação para caracterizar os componentes monoclonais ou oligoclonais :
- por imunotipificação com o kit SEBIA MINICAP IMMUNOTYPING ou
- por imunotipificação com kits SEBIA HYDRAGEL IF.
Para obter ajuda para a interpretação dos diagramas electroforéticos de proteínas de soro, consulte a BIBLIOGRAFIA.

Zona alfa-2 :
• Em algumas amostras e dependendo do fenótipo de haptoglobina, a zona alfa-2 pode aparecer dividida. Consulte os PADRÕES
ELECTROFORÉTICOS.

Interferências e limitações
Ver AMOSTRAS PARA ANÁLISE.
A existência de lipoproteínas/triglicéridos ou pigmentos biliares (com uma cor do soro caracteristicamente amarelo-verde) em elevada concentração
na amostra podem conduzir à impressão visual de uma bisalbuminemia no padrão electroforético.
Em caso de suspeita de contaminação entre duas amostras (muito raro), devido à presença de alguns componentes monoclonais (por exemplo, em
concentração elevada), recomenda-se a repetição da análise nas amostras estudadas (contaminadas e potencialmente contaminadas), invertendo a
sua ordem de análise.
Devido à resolução e limites de sensibilidade da electroforese de zona, é possível que alguns componentes monoclonais não sejam detectados com
este método.
A presença de um componente monoclonal poderá não ser detectada (por exemplo, alastramento de imunoglobulina polimerizada ou ocultação no
fundo policlonal). Por outro lado, uma ligeira distorção do padrão electroforético pode indicar a presença de uma imunoglobulina monoclonal. Em
todos os casos, é necessário analisar o contexto clínico e se houver suspeita de gamopatia, recomenda-se que seja efectuada uma análise de
imunotipificação da amostra. Se a incerteza persistir, o resultado deve ser verificado através de uma técnica de imunofixação em gel de agarose.

Resolução de problemas
Contacte os Serviços Técnicos da SEBIA ou do fornecedor quando a análise falhar apesar de terem sido cuidadosamente seguidas as instruções
para a preparação e conservação dos materiais, assim como as instruções do procedimento.
As fichas de dados de segurança dos reagentes do kit e as informações relativas à limpeza e eliminação de resíduos, etiquetagem e regras de
segurança aplicadas pela SEBIA, embalagens para o transporte de amostras biológicas e limpeza dos instrumentos estão disponíveis no website
extranet da SEBIA : www.sebia.com.

- 60 -
MINICAP PROTEIN(E) 6 - 2019/12

DADOS DE DESEMPENHO

Os resultados obtidos com o procedimento MINICAP PROTEIN(E) 6 indicam um elevado grau de reprodutibilidade na análise quantitativa, com um
valor CV % médio de aproximadamente 2,1 % para cada fracção de proteínas.
Os resultados apresentados em baixo foram obtidos utilizando os parâmetros standard do software do MINICAP [smoothing (suavização) 2 e
automatic drift (desvio automático)].

Reprodutibilidade dentro de uma sequência e entre sequências diferentes


Foram analisadas quatro (4) amostras de soro diferentes em dois sistemas MINICAP utilizando o procedimento MINICAP PROTEIN(E) 6 e o mesmo
lote de regulador de alcalinidade de análise. Cada amostra foi analisada 5 vezes em 2 capilares de cada sistema. Calculou-se a média, o desvio
padrão (SD) e o CV (n = 10) para cada amostra, para cada zona e para cada sistema.
A tabela apresenta os valores das 4 amostras testadas, para cada fracção de proteínas calculada com os 2 sistemas MINICAP.

Fracção Albumina Alfa 1 Alfa 2 Beta 1 Beta 2 Gama


Soro A : sistema Nº 1 - sistema Nº 2
MÉDIA (%) 59,2 - 58,6 5,0 - 5,2 8,6 - 8,6 4,9 - 5,1 4,5 - 4,5 17,8 - 18,0
SD 0,53 - 0,74 0,14 - 0,16 0,28 - 0,16 0,21 - 0,15 0,11 - 0,13 0,29 - 0,30
CV (%) 0,9 - 1,3 2,8 - 3,0 3,2 - 1,9 4,3 - 3,0 2,5 - 2,9 1,6 - 1,7
Soro B : sistema Nº 1 - sistema Nº 2
MÉDIA (%) 60,7 - 59,7 3,5 - 3,6 8,9 - 9,2 6,7 - 7,1 5,2 - 5,0 15,0 - 15,5
SD 0,55 - 0,45 0,09 - 0,10 0,23 - 0,15 0,18 - 0,11 0,17 - 0,15 0,20 - 0,24
CV (%) 0,9 - 0,8 2,7 - 2,7 2,5 - 1,6 2,7 - 1,5 3,3 - 3,0 1,3 - 1,6
Soro C : sistema Nº 1 - sistema Nº 2
MÉDIA (%) 55,4 - 54,1 3,6 - 3,7 10,1 - 10,5 5,7 - 5,8 3,8 - 3,9 21,3 - 22,1
SD 0,73 - 0,49 0,14 - 0,14 0,27 - 0,16 0,13 - 0,05 0,11 - 0,13 0,45 - 0,25
CV (%) 1,3 - 0,9 3,8 - 3,8 2,7 - 1,5 2,3 - 0,9 2,8 - 3,3 2,1 - 1,1
Soro F : sistema Nº 1 - sistema Nº 2
MÉDIA (%) 60,9 - 60,9 4,7 - 4,2 9,0 - 9,6 6,3 - 6,2 4,5 - 4,5 14,6 - 14,7
SD 0,38 - 0,46 0,10 - 0,10 0,21 - 0,18 0,18 - 0,13 0,14 - 0,12 0,20 - 0,20
CV (%) 0,6 - 0,7 2,2 - 2,5 2,3 - 1,9 2,9 - 2,1 3,0 - 2,7 1,4 - 1,4

SD MÁX. 1,2 0,4 0,7 0,7 0,5 0,5


CV (%) MÁX. 2,0 7,0 7,0 7,0 7,0 4,0

NOTA : Os valores máximos do desvio padrão e do coeficiente de variação (SD MAX e CV (%) MAX) foram determinados através de mais análises
de reprodutibilidade do soro de controlo efectuadas num conjunto de instrumentos. São independentes dos valores indicados na tabela de resultados
acima.

Reprodutibilidade entre sequências diferentes


Foram analisadas cinco (5) amostras de soro diferentes, em 10 sequências de análise e em 3 sistemas MINICAP, utilizando o procedimento MINICAP
PROTEIN(E) 6 e o mesmo lote de regulador de alcalinidade de análise. Calculou-se a média, o desvio padrão (SD) e o CV (n = 10) para cada amostra,
para cada zona e para cada sistema.
A tabela apresenta os valores limite para as 5 amostras testadas nos 3 sistemas, bem como um CV médio calculado a partir dos CVs de cada fracção
(n = 15).

FRACÇÃO MÉDIA (%) SD CV (%) CV MÉDIO (%)


Albumina 52,4 - 61,1 0,21 - 0,60 0,4 - 1,0 0,7%
Alfa 1 3,4 - 4,9 0,06 - 0,28 1,8 - 6,6 3,1%
Alfa 2 9,1 - 12,5 0,09 - 0,29 0,8 - 3,0 1,4%
Beta 1 5,4 - 6,7 0,05 - 0,17 1,0 - 2,7 1,9%
Beta 2 3,5 - 6,8 0,04 - 0,16 1,3 - 3,7 2,4%
Gama 14,1 - 18,5 0,06 - 0,44 0,4 - 2,4 1,4%

Reprodutibilidade entre sistemas


Foram analisadas cinco (5) amostras de soro diferentes, em 10 sequências de análise e em 3 sistemas MINICAP, utilizando o procedimento MINICAP
PROTEIN(E) 6 e o mesmo lote de regulador de alcalinidade de análise. Calculou-se a média, o desvio padrão (SD) e o CV (n = 30) para cada amostra,
para cada zona, nos 3 sistemas.
A tabela apresenta os valores limite para as 5 amostras testadas nos 3 sistemas, bem como um CV médio calculado a partir dos CVs de cada fracção
(n = 5).

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MINICAP PROTEIN(E) 6 - 2019/12

FRACÇÃO MÉDIA (%) SD CV (%) CV MÉDIO (%)


Albumina 52,6 - 60,5 0,39 - 1,00 0,7 - 1,7 1,2%
Alfa 1 3,5 - 4,8 0,13 - 0,31 2,9 - 7,0 4,4%
Alfa 2 9,5 - 12,2 0,12 - 0,36 1,0 - 3,8 2,7%
Beta 1 5,4 - 6,5 0,10 - 0,31 1,8 - 4,9 3,1%
Beta 2 3,7 - 6,8 0,13 - 0,21 1,9 - 5,6 3,7%
Gama 14,2 - 18,2 0,15 - 0,45 1,0 - 3,0 2,0%

Precisão
Foram analisadas amostras de soro normal e patológico (n = 60) utilizando o procedimento MINICAP PROTEIN(E) 6 e outro sistema de electroforese
capilar disponível no mercado. Os parâmetros de correlação calculados para cada zona a partir dos dados reunidos na análise comparativa do
MINICAP PROTEIN(E) 6 contra o outro sistema de electroforese capilar (y = MINICAP PROTEIN(E) 6) foram os seguintes :

Intervalo de valores % do
Fracção Coeficiente de correlação intercepção y Declive
MINICAP PROTEIN(E) 6

Albumina 0,996 0,046 0,985 37,4 - 74,0


Alfa 1 0,987 0,032 1,012 3,1 - 13,0
Alfa 2 0,993 0,347 1,024 7,8 - 23,5
Beta 1 0,944 0,686 0,911 3,1 - 10,2
Beta 2 0,986 -0,232 1,035 1,9 - 14,4
Gama 0,999 0,222 0,986 3,5 - 34,7

Sensibilidade
Foram submetidas a electroforese várias diluições de uma amostra de soro contendo uma proteína monoclonal na proporção de 0,103 g/dL. A
electroforese foi efectuada com o procedimento MINICAP PROTEIN(E) 6. A diluição mais elevada com uma banda monoclonal visível correspondeu
a 1: 4 ou uma concentração de 26 mg/dL da proteína monoclonal.
NOTA : De acordo com a posição do componente monoclonal e com o ambiente policlonal na zona gama, o limite da detecção pode variar.

Linearidade
A solução de albumina com 5,2 g/dL e a solução de gamaglobulina com 3,1 g/dL (concentrações de proteína determinadas por nefelometria a 280 nm)
foram misturadas em proporções diferentes de 10 em 10 (100 % solução de albumina + 0 % solução de gamaglobulina, 90 % + 10 %, etc., 0 %
solução de albumina + 100 % solução de gamaglobulina) e as misturas foram analisadas por electroforese com o procedimento MINICAP
PROTEIN(E) 6.
Os resultados demonstraram que a percentagem obtida de cada fracção está perfeitamente correlacionada com a percentagem teórica de cada
fracção na mistura e que qualquer variação pode ser detectada com linearidade utilizando o procedimento MINICAP PROTEIN(E) 6.
O procedimento MINICAP PROTEIN(E) 6 foi considerado linear para as fracções de albumina e de gamaglobulina dentro de todo o intervalo de
concentração estudado (entre 0,0 e 5,2 g/dL de albumina e 3,1 g/dL de gamaglobulinas).

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MINICAP PROTEIN(E) 6 - 2019/12

BIBLIOGRAPHIE / BIBLIOGRAPHY

BIBLIOGRAFIE - BIBLIOGRAFIA - BIBLIOGRAFÍA - BIBLIOGRAFI - ΒΙΒΛΙΟΓΡΑΦΙΑ - BIBLIOGRAFIJU - BIBLIOGRAFIJA - KAYNAKÇA - БИБЛИОГРАФИЯ -


参考书目 - БИБЛИОГРАФИЮ - 参考文献 - IZMANTOTĀ LITERATŪRA - BIBLIOGRAFIU - KIRJANDUS - DANH MỤC TÀI LIỆU THAM KHẢO

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3. Jellum E et al. Diagnostic applications of chromatography and capillary electrophoresis. J. Chromatogr. B, 689, 155-164 (1997).
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Biophys. Methods, 41, 31-47 (1999).
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10. Oda RP et al. Capillary electrophoresis as a clinical tool for the analysis of protein in serum and other body fluids. Electrophoresis, 18, 1715-1723
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11. Wijnen PA and van Dieijen-Visser M. Capillary Electrophoresis of serum proteins : Reproducibility, comparison with agarose gel electrophoresis
and a review of the literature. Eur. J. Clin. Chem. Clin. Biochem., 34, 535-545 (1996).
12. Wendling A. Procédures de diagnostic ou de dépistage : Justification et validité d’un test de diagnostic ou de dépistage-sensibilité-spécificité.
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MINICAP PROTEIN(E) 6 - 2019/12

SCHÉMAS / FIGURES

ABBILDUNGEN - FIGUREN - FIGURE - FIGURAS - BILDER - ΕΙΚΟΝΕΣ - SLIKE - PAVEIKSLAI - RYSUNKI - FIGURI -
ÁBRÁK - ŞEKİLLER - OBRÁZKY - ФИГУРИ - FIGURER - 插图 - РИСУНКИ - 図 - CIPARI - JOONISED - SƠ ĐỒ

PROFILS ÉLECTROPHORÉTIQUES - ELECTROPHORETIC PATTERNS

Albumin

1
a

a-
Be 2

a-
-1
m

ph
ta

ph
am

ta
Be

Al

Al
G

Prealbumin
Gammaglobulins

C3 Complement Albumin
α-lipoproteins
C4 Complement preß-lipoproteins
Transferrin ß-lipoproteins
Hemopexin
2-2 Haptoglobin phenotype Alpha-1 acid glycoprotein
Alpha-2 macroglobulin Alpha-1 antitrypsin

1-1 Haptoglobin phenotype


a

in
-2

-1

1
m

a-

a-

m
ta

ta
am

ph

ph

bu
Be

Be
G

Al

Al

Al

- 214 -
MINICAP PROTEIN(E) 6 - 2019/12

SCHÉMAS / FIGURES

ABBILDUNGEN - FIGUREN - FIGURE - FIGURAS - BILDER - ΕΙΚΟΝΕΣ - SLIKE - PAVEIKSLAI - RYSUNKI - FIGURI -
ÁBRÁK - ŞEKİLLER - OBRÁZKY - ФИГУРИ - FIGURER - 插图 - РИСУНКИ - 図 - CIPARI - JOONISED - SƠ ĐỒ

PROFILS ÉLECTROPHORÉTIQUES - ELECTROPHORETIC PATTERNS

1-2 Haptoglobin phenotype


a

in
1
-2

-1

2
m

a-
a-

m
ta

ta
am

ph
ph

bu
Be

Be

Al
G

Al

Al

FR : PROFILS ÉLECTROPHORÉTIQUES
GB : ELECTROPHORETIC PATTERNS
DE : ELEKTROPHORESEMUSTER
NL : ELEKTROFORETISCHE PATRONEN
IT : PROFILI ELETTROFORETICI
ES : PERFILES ELECTROFORÉTICOS
PT : PADRÕES ELETROFORÉTICOS
SV : ELEKTROFORETISKA MÖNSTER
GR : ΗΛΕΚΤΡΟΦΟΡΗΤΙΚΑ ΠΡΟΤΥΠΑ
HR : ELEKTROFORETSKI OBRASCI
LT : ELEKTROFOREZĖS ŠABLONAI
PL : OBRAZY ELEKTROFORETYCZNE
RO : TIPARE ELECTROFORETICE
CS : ELEKTROFORETSKI ŠABLONI
HU : ELEKTROFORETIKUS MINTÁZATOK
TR : ELEKTROFORETİK PATERNLER
CZ : ELEKTROFORETICKÉ TYPY
BG : ЕЛЕКТРОФОРЕТИЧНИ МОДЕЛИ
NO : ELEKTROFORETISKE MØNSTRE
DK : ELEKTROFORETISKE MØNSTRE
CN : 电泳图谱
RU : ЭЛЕКТРОФОРЕТИЧЕСКИЕ ПРОФИЛИ
JP : 電気泳動パターン
LV : ELEKTROFORĒTISKIE SPEKTRI
SK : ELEKTROFORÉZNE VZORY
EE : ELEKTROFOREETILISED MUSTRID
VN : MÔ HÌNH ĐIỆN DI

- 215 -
Benelux SCS / Comm. V
Jan Olieslagerslaan, 41
1800 Vilvoorde
Belgique / België
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Fax : 32 (0)2 702 64 60
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Brasil.
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Tél. : 33 (0)1 69 89 80 80 - e-mail : sebia@sebia.com e-mail : sebia@sebia.cn

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