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cap.

11 Medicação tópica ocular e seus efeitos sistêmicos

Medicação trópica ocular e seus efeitos sistê- dade aplicada) e da sensibilidade do organismo
micos àquele medicamento.

O principal mecanismo de absorção sistêmica Por esse motivo, atenção especial deve ser dada
de drogas oculares ocorre pelo sistema de dre- a pacientes em extremos de idade (principal-
nagem das vias lacrimais. Ele é composto pelos mente crianças) por apresentarem maior sensi-
pontos lacrimais, pelos ductos e pelo saco lacri- bilidade e menor volume sangüíneo, podendo
mal, além do ducto nasolacrimal, que tem seu inclusive a medicação levar a efeitos colaterais
óstio de abertura no meato inferior da cavidade graves e até à morte.
nasal. Por esse trajeto, qualquer droga instilada
na superfície ocular, na forma de colírios, poma- A Tabela 1 mostra as principais drogas tópicas
das ou gel, pode ser absorvida pela circulação utilizadas em oftalmologia às quais o médico
sistêmica através da mucosa nasal e provocar generalista deve estar atento quanto a possíveis
efeitos colaterais. A ocorrência ou não desses efeitos indesejados que possam comprometer
efeitos dependerá da farmacocinética da droga a qualidade de vida do paciente ou interferir no
(volume de distribuição, concentração e quanti- tratamento clínico.

Tabela 1. Medicações tópicas oculares e efeitos sistêmicos.

Medicação tópica ocular Indicações Efeitos sistêmicos mais


oftalmológicas comuns/contra-indicações
Beta-bloqueadores Antiglaucomatoso Broncoconstrição, bloqueios
(timolol) atrioventriculares,
bradicardia
Alfa-agonistas Antiglaucomatoso Sonolência, fenômeno de
(tartarato de brimonidina) Raynaud, insuficiência
coronariana ou cerebral
Agonistas colinérgicos Antiglaucomatoso Sialorréia, gastrite,
(pilocarpina) broncoconstrição
Análogos de prostaglandina Antiglaucomatoso Trabalho de parto precoce,
broncoconstrição
Ciclopentolato/Fenilefrina/ Midríase farmacológica Alucinações, taquicardia,
Atropina euforia

Vasoconstritores tópicos Descongestionante ocular Hipertemia, arritmia, euforia,


rubor facial
Corticóides Antiinflamatório Hipercortisolismo

Efeito das drogas no olho 309


Medicação tópica ocular e seus efeitos sistêmicos cap. 11

Para que efeitos indesejados sejam evitados, gue uma descrição sucinta das principais classes
principalmente em crianças e em indivíduos que de colírios hipotensores oculares e cuidados a
necessitam manter o regime de tratamento ape- serem levados em consideração:
sar das contra-indicações, recomenda-se a oclu- Beta-bloqueadores (exemplo: maleato de timo-
são do saco lacrimal logo após a instilação do co- lol): medicação cujo efeito ocular causa redução
lírio através da seguinte manobra: compressão da produção do humor aquoso. Tem como efei-
das asas nasais com os dois dedos indicadores tos adversos: bradicardia, arritmia, descompen-
durante 1 minuto (conforme exemplificado na sação de insuficiência cardíaca congestiva (ICC),
Figura 1). Com isso, espera-se reduzir a absorção agravamento da asma e DPOC. Contra-indicados
sistêmica e otimizar a absorção local da droga. em casos de bloqueios atrioventriculares (BAV)
de 2º e 3º graus, ICC, asma e DPOC graves. Em
crianças e em casos específicos de alguns adul-
tos, pode-se lançar mão de beta-bloqueadores
seletivos (como betaxolol), com menor associa-
ção a esses efeitos indesejados.
Alfa-agonistas (exemplo: tartarato de brimonidi-
na): hipotensor ocular que pode causar sintomas
como sonolência, fenômeno de Raynaud, insu-
ficiência coronariana e cerebral, tontura e ver-
tigem. Contra-indicados em crianças abaixo de
Figura 01a: Anatomia das vias de drenagem lacrimais.
1 ano, em pacientes com história de angina, de
infarto ou de AVC prévios.
Análogos de prostaglandina (exemplos: bima-
toprosta, latanoprosta, travoprosta): reduzem
a pressão ocular aumentando a drenagem do
humor aquoso. Poucos e raros efeitos sistêmicos
são descritos: broncoespasmo, alergias e hiper-
pigmentação palpebral são mais comuns. Aten-
ção especial a gestantes devido ao risco de essas
substâncias precipitarem trabalho de parto pre-
maturo.
Agonistas colinérgicos (exemplo: pilocarpina):
pode estar associada a arritmias cardíacas, bron-
Figura 01b: Oclusão do saco lacrimal.
coespasmo e descompensação de DPOC. Em
recém-nascidos e em crianças, podem provocar
Colírios antiglaucomatosos hipertermia e crises convulsivas.

Os colírios utilizados no tratamento clínico do


glaucoma merecem especial atenção do clínico Importante:
geral pelos seguintes motivos: (1) alta prevalên- • Nenhuma das classes de drogas acima citadas é
cia e cronicidade da doença, (2) variedade de considerada segura para uso durante a gestação
efeitos adversos, (3) gravidade desses efeitos. Se- ou amamentação.

310 Efeito das drogas no olho


cap. 11 Medicação sistêmica e seus efeitos oculares

• Atenção especial deve ser dada a combinações das pelo clínico. As duas principais conseqüên-
fixas de drogas (exemplo: beta-bloqueador + ini- cias de seu uso são o desenvolvimento de cata-
bidor de anidrase carbônica), uma vez que pode rata e de glaucoma.
haver efeito adverso decorrente de ambos os
princípios ativos. A opacificação do cristalino (catarata) em geral
antecede o aumento da pressão ocular, causan-
Medicação sistêmica e seus efeitos oculares do baixa de visão lenta e progressiva, para longe
e para perto (Figura 2). Trata-se de uma causa re-
Medicamentos administrados por via sistêmica versível de baixa visão, sendo sua correção cirúr-
(como oral, endovenosa e dermatológica) po- gica na maioria dos casos acompanhada de bons
dem atingir o globo ocular e provocar alterações resultados funcionais.
oftalmológicas significantes para o paciente. O aumento da pressão ocular também se dá de
Portanto, é importante que o clínico geral faça, forma progressiva, podendo ocorrer anos após o
antes da prescrição de determinadas drogas, um início do uso de corticóide. Com mais incidência
breve interrogatório de antecedentes oculares e ocorre nos pacientes em uso de concentrações
conheça quais as medicações que mais freqüen- altas (acima de 20 mg/dia) e por períodos pro-
temente podem causar danos visuais. longados (mais de 1 ano). A elevação da pressão
ocular pode causar dano do nervo óptico e de-
Para algumas classes de drogas, é importante senvolvimento de neuropatia óptica glaucoma-
o seguimento conjunto com o oftalmologista, tosa.
uma vez que seu efeito pode surgir muito tempo
antes dos sintomas e de forma insidiosa, sendo Ao contrário da catarata, a elevação da pressão
muitas vezes necessária sua suspensão antes ocular é uma doença irreversível, cujo tratamen-
que o paciente comece a se queixar de baixa vi- to visa a evitar ou a reduzir a sua progressão.
sual. Discutiremos com mais detalhes duas des- Uma vez confirmada, deve ser acompanhada por
sas medicações as quais,, por seu uso amplo, po- um oftalmologista.
dem trazer pacientes ao consultório de médico
generalista com maior freqüência. Recomenda-se que pacientes em uso crônico de
A Tabela 2 mostra outras medicações utilizadas esteróides sistêmicos sejam avaliados pelo mé-
em medicina geral e seus efeitos colaterais. dico oftalmologista periodicamente a partir de
um ano do início de uso (para usuários de doses
acima de 20 mg/dia) ou a partir do 2º ano naque-
Corticosteróides les que usam doses inferiores; caso apresentem
queixas previamente a esse período, encaminhar
Os corticosteróides têm sido amplamente utili- precocemente).
zados em diversas subespecialidades médicas
(reumatologia, imunologia, neurologia) e por ve-
zes de forma crônica. Além de seus efeitos sistê- Cloroquina
micos bem conhecidos (Síndrome de Cushing),
os corticosteróides utilizados por via sistêmica A cloroquina é uma medicação que foi inicial-
de forma crônica podem levar a alterações oftal- mente utilizada para tratamento da malária, mas
mológicas insidiosas muitas vezes negligencia- que tem tido amplo uso atualmente no controle

Efeito das drogas no olho 311


Medicação sistêmica e seus efeitos oculares cap. 11

de doenças reumatológicas e de colagenoses. Histologicamente ocorre um acúmulo de pig-


Seus dois principais efeitos oculares são: cerato- mento nas camadas mais externas da retina
patia verticillata e maculopatia. junto à fóvea, região responsável pela visão de
A ceratopatia verticilatta é uma opacificação dis- detalhes e de cores. A maculopatia pode surgir
creta da córnea que em geral não provoca baixa antes mesmo de o paciente apresentar queixas
de visão nem necessita suspensão da droga. Seu oculares (estágio I), sendo este o momento ideal
aparecimento não depende da dose, podendo para sua suspensão. Quando o indivíduo passa
surgir alguns meses após seu início, podendo a apresentar queixas (principalmente sombras
desaparecer de 6 meses a 2 anos após sua sus- no centro da visão, perda de visão de contraste e
pensão (Figura 3). de cores), o achado de fundo de olho passa a ser
A maculopatia cloroquínica é uma alteração que mais intenso, podendo chegar a sua forma mais
deve ser levada em maior consideração, pois grave, denominada bull´s eye ou “estágio IV” (Fi-
pode causar baixa de visão grave e irreversível gura 4).
caso não identificada e suspensa a tempo. Seu
surgimento é dose dependente, sendo sua dose Recomenda-se um exame de fundo de olho pre-
cumulativa de 300 g (ou 4,5 mg/kg/dia) o maior viamente ao início de uso da cloroquina e segui-
fator de risco. A hidroxicloroquina é uma opção mento periódico após um ano. A tela de Amsler
terapêutica com menor toxicidade retiniana é um exame que pode ser realizado em regime
(dose de risco 7,0 mg/kg/dia), podendo-se discu- domiciliar permitindo detecção precoce da ma-
tir com o clínico geral sua substituição em casos culopatia cloroquínica.
específicos.

Figura 02: Tela de Amsler.


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312 Efeito das drogas no olho


cap. 11 Medicação sistêmica e seus efeitos oculares

Sulfas parece estar relacionado a congestão da corói-


de levando a anteriorização do diafragma irido-
O uso de medicações sistêmicas a base de sul- cristaliniano e, consequentemente, fechamento
fa (exemplos: acetazolamida, hidroclorotiazida, angular. Nesses casos é mandatória a suspensão
cotrimoxazol e topiramato) tem causado au- da droga e encaminhamento imediato a um of-
mento de relatos de casos de crise de glaucoma talmologista. O retardo do seu tratamento pode
agudo (fechamento angular levando a elevação levar a perda visual significativa e irreversível.
da pressão ocular e dor aguda). Seu mecanismo

Tabela 2. Medicações sistêmicas e seus efeitos oculares.

Medicação sistêmica Indicações Efeitos oculares


Vigabatrina Anticonvulsivante Neuropatia óptica/defeitos
de campo visual
Etambutol Antituberculose Neuropatia óptica/defeitos
de campo visual
Tamoxifeno Antineoplástico (câncer de Retinopatia cristalínica
mama)
Antagonistas colinérgicos Insuficiência vesical Midríase farmacológica/
crise aguda de glaucoma em
olhos com ângulos
predispostos

Atropina Broncodilatador, anti- Crise aguda de glaucoma em


arrítmico olhos com ângulos
predispostos
Citrato de Sidenafil Tratamento de disfunção Hiperemia ocular, midríase,
erétil borramento visual, relatos
de neuropatia óptica
isquêmica. Não
recomendado em retinopatia
diabética e em retinose
pigmentar

Clorpromazina/Tioridazina Afecções psiquiátricas Alterações pigmentares da


retina
Tetraciclina Antibiótico Melhora de sintomas de
olho seco
Hipertensão intracraniana
(pseudotumor cerebral)

Amiodarona Anti-arrítmico Córnea verticillata


Neuropatia óptica
Hormônios contraceptivos Contracepção Hipertensão intracraniana
(pseudotumor cerebral)

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Medicação sistêmica e seus efeitos oculares cap. 11

Anexo: Drogas de abuso

Cocaína

A cocaína foi inicialmente utilizada em oftal-


mologia como anestésico tópico, apresentando
ainda utilidade em testes diagnósticos (“teste da
cocaína” em neuroftalmologia), sendo, no entan-
to, pouco utilizada para anestesia ocular. Pode
causar lesões corneanas que variam desde uma
ceratite puntata (lesões puntiformes do epitélio
corneano) até úlceras de córnea. Utilizada siste-
micamente, pode provocar alucinações visuais,
oclusão de artéria central da retina e neovascu-
larização retiniana (talc retinopathy).
Figura 03: Catarata pelo uso de corticóides sistêmicos.

Maconha (canabinol)

Além de dilatação e de hiperemia ocular, a maco-


nha apresenta como controverso efeito ocular a
redução pressórica. No entanto, não há evidência
científica que suporte seu uso na prática clínica.

Tabaco

O tabaco pode apresentar em sua composição


uma série de substâncias químicas que têm po-
tenciais efeitos oculares: aumento do risco de
Figura 04: Córnea verticillata.
catarata, degeneração macular relacionada a
idade, aterosclerose (agravando as vasculopa-
tias retinianas) e neuropatia óptica (“neuropatia
tabaco-álcool”).

Álcool etílico

O uso crônico do álcool pode levar a alterações


nutricionais em todo o organismo. No globo
ocular, a hipovitaminose A pode levar a cegueira
noturna (nictalopia: distúrbio no funcionamen-
to dos bastonetes da retina) e a olho seco (xerof-
talmia), interferindo no funcionamento das cé-
Figura 05: Maculopatia cloroquínica “bull´s eye” (estágio IV).
lulas caliciformes da conjuntiva. Sua associação

314 Efeito das drogas no olho


cap. 11 Medicação sistêmica e seus efeitos oculares

com o consumo crônico do tabaco pode levar a Sumário


neuropatia óptica tabaco-álcool, que resulta em
escotomas no campo de visão. Sempre interrogar sobre o uso de medicações
oculares durante a anamnese
Anfetaminas
Sempre desconfiar que drogas sistêmicas de uso
As anfetaminas também podem provocar aluci- crônico podem estar causando repercussão no
nações visuais e dilatação pupilar (midríase). A sistema visual
midríase, por sua vez, pode resultar em fecha-
mento do seio camerular em olhos predispostos Nos casos mais freqüentemente associados a
causando glaucoma agudo (aumento agudo da manifestações oculares, encaminhar ao oftalmo-
pressão ocular). Trata-se de uma emergência of- logista antes do surgimento de sintomas.
talmológica, necessitando pronto tratamento.
Acompanhar conjuntamente (médico clínico e
médico oftalmologista)

Efeito das drogas no olho 315


Saiba mais cap. 11

Saiba mais correlacionar novas queixas à medicação tópica


ocular.
Sempre incluir no interrogatório básico pergun-
tas sobre comorbidades sistêmicas como dia- Atenção especial às combinações fixas: timolol
betes mellitus, arritmia cardíaca, insuficiência + dorzolamida , timolol + brimonidina, timolol +
cardíaca, asma ou doença pulmonar obstrutiva prostaglandina.
crônica. Quando prescritas drogas que podem
causar efeitos colaterais significantes, interrogar Em crianças abaixo de 1 ano, diluir o ciclopento-
nas consultas de retorno sobre seus sintomas de lato na proporção 1:1.
forma ativa. O paciente muitas vezes não saberá

Tabela 3. Classificação da maculopatia cloroquínica.

Caracteríticas Reversibilidade
Estágio I Discreta hiperpigmentação da Sim
fóvea, sem baixa visual

Estágio II Hiperpigmentação mais Não


intensa. Pode apresentar
metamorfopsia e baixa visual

Estágio III Áres de atrofia Não


coriorretiniana com focos de
hiperpigmentação

Estágio IV Bull’s eye Não

Nos casos de suspeita de maculopatia cloroquí-


nica em estágios iniciais, pode-se realizar exame
de angiofluoresceinografia ou campo visual 10-
2. O exame angiofluoreceinográfico poderá aju-
dar nos casos iniciais de maculopatia, mostran-
do uma hipofluorescência na zona avascular da
fóvea decorrente de bloqueio por pigmento. O
campo visual 10-2 (podendo-se inclusive utilizar
a mira vermelha) também é ferramenta auxiliar
principalmente nos casos em o exame de fundo
de olho é duvidoso e o paciente apresenta quei-
xas inespecíficas (como borramento da visão
central).
Figura 06: Angiofluoreceinografia na maculapatia por cloroquina.
Observe a hiperpigmentação foveal comparada à periferia reti-
niana.

316 Efeito das drogas no olho


cap. 11 Saiba mais

Em pacientes que usam drogas potenciais cau-


sadoras de neuropatia óptica (como etambutol,
vigabatrina, tabaco), recomenda-se o acompa-
nhamento com exame de campo visual manual
(Campimetria de Goldman) e a avaliação do fun-
do de olho em busca de sinais como palidez de
disco. Alterações iniciais do campo visual (como
escotomas cecocentrais) poderão ser detectadas
precocemente, e, nos casos confirmados, a medi-
cação deverá ser suspensa após discussão com o
médico especialista.

Figura 07b: Escotoma ceco-central

LITERATURA SUGERIDA

· Clinical Ophthalmology – A Systematic Approach. Jack J. Kanski


· Cornea. Jay H. Krachmer; Mark J. Manis; Edward J. Holland
· Retina. Stephen J. Ryan
· The Glaucomas. Robert Ritch; M. Bruce Shields; Theodore Krupin

Figura 07a: Palidez de disco óptico

Efeito das drogas no olho 317


Auto-avaliação cap. 11

Auto-avaliação 4. Assinale a alternativa correta quanto a relação


entre drogas de abuso e efeitos oculares:
1. Qual dos seguintes efeitos colaterais está fre-
qüentemente associado ao uso de anti-glauco- a. a maconha pode causar elevação da pressão
matosos da classe dos beta-bloqueadores? intra-ocular
b. a cocaína pode levar a quadro de oclusão vas-
a. fenômeno de Raynaud cular retiniana
b. taquicardia c. o cigarro e fator protetor para degeneração
c. decompensação de ICC macular relacionada a idade
d. sonolência d. o consumo excessivo de álcool está freqüen-
temente associado a oclusões vasculares retinia-
2. O uso crônico de cortisona sistêmica pode nas
causar:
5. Qual a alteração ocular provocada pela cloro-
a. catarata e hiperpigmentação foveal quina que torna a avaliação oftalmológica obri-
b. glaucoma e escotoma central gatória em seus usuários:
c. catarata e glaucoma
d. córnea verticilata e bulls eye a. Ceratopatia verticilata
b. Alteração periférica da retina
3. Assinalea (s) medicação (ões) a seguir associa- c. Maculopatia
da (s) a córnea verticilata? d. NDA.

a. amiodarona e cloroquina
b. beta-bloqueadores tópicos
c. análogos de prostaglandina
d. cortisona e cloroquina

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