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Assistência Social

no Brasil

Camila Velasco
Isabela Oliveira
Larissa Varanda
Laryssa Torquato
Vivian Campos
Lei Orgânica da Sismata único de
Introdução
Assistência Social Assistência Social

Panorâmico histórico da Princípios


Princípios, Diretrizes
Assistência Social
e Objetivos
Diretrizes
Constituição Federal de Financiamento
1988 (Art. 194 , 203 e 204) Objetivos
Proteção Social e
Benefícios

Política Nacional
Norma Operacial
da Assistência
Básica
Social

Princípios
NOB/SUAS
Diretrizes
NOB-RH/SUAS
Objetivos
INTRODUÇÃO

A trajetória histórica da assistência social no Brasil evidencia que essa área


da proteção social se relaciona com práticas clientelistas na condução das
ações, serviços e beneficios à população atendida. A lógica que preside as
relações clientelistas é fundada nos valores tradicionais do mando, na
fidelidade ao líder político e na troca de favores. A dinâmica do clientelismo se
dá basicamente pela troca de favores motivada por interesses pessoais tanto
de quem beneficia como de quem é beneficiado. No âmbito das relações
públicas ou políticas "[...] O clientelismo político sempre foi e é, antes de tudo,
preferencialmente uma relação de troca de favores políticos por benefícios
econômicos, não importa em que escala [...]. " (MARTINS, 1994, p. 29).
Práticas clientelistas Relações sociais e políticas no Brasil

Esforço para consolidar a assistência


social como direito do cidadão no
Brasil através da criação da A população, na sua grande maioria, já
Constituição Federal de 1988, a Lei condicionada com o poder tradicional
Orgânica da Assistência Social – LOAS não separa o político do protetor e
/////////////
e mais recentemente a criação do provedor.
SUAS.
A prática do clientelismo foi
Entretando, apesar dos avanços amplamente incorporada pelos
normativos da política pública (SUAS), políticos brasileiros, desde o Império
há resistências para a consolidação até a República.
da mesma.
FIUZA; DA COSTA (2015)
enfoque moral e religioso

Assistencialismo Principais eventos:

O assistencialismo realizava-se por Constituição Federal de 1934;


meio de ações pontuais, Inexistência de programas
fragmentadas, descontínuas e em institucionais na área social;
desacordo das demais políticas e do Atendimento às famílias de prole
conjunto das necessidades dos numerosa, os desvalidos,
/////////////
usuários. especialmente a maternidade, a
infância, as colônias agrícolas etc;
Reafirmava a exclusão social do Modelo filantrópico, assistencial,
indivíduo, o mínimo social não garantia que visa promover ajuda;
a sobrevivência, promovia a Política de caráter fragmentado,
reprodução de uma cultura subalterna diversificado, desorganizado e
e via o clientelismo como um instável;
instrumento de troca, barganha, Primeiro damismo e a política
fundada no favor e na benesse. partidária.
CONSTITUIÇÃO DE 1988
Avanço formal no que
tange a ampliação da
responsabilidade do
Art. 194. Estado na garantia de
direitos
A seguridade social compreende
um conjunto integrado de ações de
iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar
os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
Estado
TRIPÉ DA SEGURIDADE SOCIAL
Articulando a proteção social
contributiva e não contributiva
Art. 203
A assistência social será prestada a quem dela
necessitar, independentemente de contribuição à
seguridade social

I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

Objetivos
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;

V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora


de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a
lei.

VI - a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de


pobreza ou de extrema pobreza
Art. 204
As ações governamentais na área da assistência
social serão realizadas com recursos do
orçamento da seguridade social, previstos no art.
195, além de outras fontes, e organizadas com base
nas seguintes diretrizes

I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as


normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos

Diretrizes
programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades
beneficentes e de assistência social;

II - participação da população, por meio de organizações representativas, na


formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de


apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária
líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida; III - qualquer outra
despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados.
AÇÕES INAUGURAIS: criação do Constituição Federal que
Conselho Nacional de Serviço reconhece a Assistência Social
Social (CNSS), e na década de como dever do estado e não O Congresso Nacional veta a
40, a criação da Legião mais política isolada e primeira redação da Lei
Brasileira de Assistência (LBA) complementar à Previdência Orgânica da Assistência Social
(LOAS)

1937-40 1977 1988 1989 1990

Criação do Ministério da Criado o Ministério do Bem-


Previdência e Assistência Estar Social
Social, com base na Gestores e ONGs
centralidade e exclusividade da Nova edição da NOB diferencia negociaram com o
ação federal. serviços, programas e projetos; governo federal e
amplia as contribuições dos representantes no
O CNAS aprova a NOB/SUAS, e conselhos de Assistência Social e Congresso,
em 2006, aprova a NOB- cria os espaços de negociação e possibilitando a
RH/SUAS pactuação aprovação da LOAS

2005 2004 1998 1997 1993

Criação do M. Desenv. Social e É editada a Norma Operacional


Combate a Fome (MDS); é Básica (NOB), conceituando o
fortalecida a construção do sistema descentralizado e
SUAS; e editada a PNAS participativo
LEI ORGÂNICA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL (LOAS)

Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de


Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de
um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o
atendimento às necessidades básicas.
OBJETIVOS

I - a proteção social, II - a vigilância III - a defesa de direitos,


que visa à garantia da socioassistencial, que que visa a garantir o
vida, à redução de visa a analisar pleno acesso aos
danos e à territorialmente a direitos no conjunto
prevenção da capacidade protetiva das provisões
incidência de riscos das famílias e nela a socioassistenciais.
ocorrência de
vulnerabilidades, de
ameaças, de
vitimizações e danos;
PRINCÍPIOS
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as
exigências de rentabilidade econômica;

II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da


ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a


benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;

IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação


de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações
urbanas e
rurais;

V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos


assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão.
I - descentralização político-administrativa para os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das
ações em cada esfera de governo;

DIRETRIZES II - participação da população, por meio de organizações


representativas, na formulação das políticas e no controle
das ações em todos os níveis;

III - primazia da responsabilidade do Estado na condução


da política de assistência social em cada esfera de governo.
Estabelecer as responsabilidades dos entes
federativos;
A gestão das ações na área de Afiançar a vigilância socioassistencial e a
assistência social fica organizada garantia de direitos;
sob a forma de sistema Integrar a rede pública e privada de serviços,
descentralizado e participativo, programas, projetos e benefícios;
denominado Sistema Definir os níveis de gestão;
Consolidar a gestão compartilhada, o
Único de Assistência Social
cofinanciamento e a cooperação técnica entre
(SUAS), com os seguintes
os entes federativos;
objetivos: Implementar a gestão do trabalho e a
educação permanente na assistência social;
Estabelecer a gestão integrada de serviços e
benefícios.
SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

O Sistema Único de Assistência Social, o SUAS, organiza de forma descentralizada toda a


política de assistência social e garante atendimento e apoio às famílias em situação de
pobreza, em outras situações de vulnerabilidade e risco social e/ou que já tiveram seus
direitos violados por meio de serviços, benefícios, programas e projetos.
Implantado em 2005, o SUAS é um sistema constituído nacionalmente
com direção única, caracterizado pela gestão compartilhada e
cofinanciamento das ações pelos três entes federados. O controle
social da política de assistência social é exercido pelos Conselhos de
Assistência Social dos municípios, Distrito Federal, Estados e União.
FINANCIAMENTO

O financiamento federal na assistência social é operacionalizado por meio de


repasses fundo a fundo, diretamente do Fundo Nacional de Assistência Social para
os Fundos de Assistência Social Municipais, Estaduais, e do Distrito Federal.

Em termos de financiamento, o SUAS se


organiza nos seguintes tipos: Serviços

Programas

Projetos
BENEFÍCIOS
Transferência de Renda:
Benefício de Prestação Continuada (BPC):
programas de repasse direto de recurso dos
provido pelo governo federal, consiste no
fundos de assistência social aos beneficiários
repasse de um salário mínimo mensal ao
como forma de acesso à renda, de combate à
idoso (com 65 anos ou mais) e à pessoa com
fome, à pobreza e outras formas de privação
deficiência que comprovem não ter meios
de direitos que levem à situação de
para se sustentar ou de ser sustentado pela
vulnerabilidade social, criando possibilidades
família. Esse benefício compõe o nível de
para a emancipação, o exercício da
proteção social básica, sendo seu repasse
autonomia das famílias e indivíduos atendidos
feito diretamente ao beneficiário.
e o desenvolvimento local.

Carteira do Idoso: Benefícios Eventuais:


A Carteira da Pessoa Idosa é uma das formas têm como objetivo o pagamento de auxílio por
de comprovação de renda para acessar o natalidade, morte ou para atender
direito do acesso a transporte interestadual necessidades originadas de situações de
gratuito (duas vagas por veículo) ou vulnerabilidade temporária, com prioridade
desconto de 50% (cinquenta por cento), no para a criança, a família, o idoso, a pessoa
mínimo, no valor das passagens para com deficiência, a gestante e em casos de
pessoas idosas com renda individual igual ou calamidade pública. Esse Benefício deve ser
inferior a dois salários mínimos. custeado pelos municípios.
ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL NO SUAS

As entidades ou organizações de assistência social possuem fundamental importância para


o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) por atuarem em complementação com a
Administração Pública no atendimento às famílias e aos indivíduos em situação de
vulnerabilidade e risco social.

As Organizações da Sociedade Civil (OSCs) reconhecidas pela assistência social executam


serviços de caráter público. Elas podem realizar parcerias para receber recursos públicos, ou
obter recursos por outras fontes (doações de terceiros, rendimentos financeiros, eventos,
etc.).

Para serem reconhecidas como de assistência social, elas devem ser caracterizadas como
sem fins lucrativos. Elas podem ser de atendimento, de assessoramento ou de defesa e
garantia de direitos.
PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS
Proteção Social Básica: Atende famílias e indivíduos em situação de
vulnerabilidade social com caráter proativo e preventivo nos
territórios.

Proteção Social Especial de Média Complexidade: Atende famílias e


indivíduos em situação de risco social e com direitos violados: vítimas
de negligência, maus tratos, abandono e violência; pessoas em
situação de rua; pessoas com deficiência e pessoas idosas em
situação de dependência de cuidados; adolescente em
cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto; trabalho
infantil; dentre outras.

Proteção Social Especial de Alta Complexidade: Garante a


proteção integral ofertando abrigo a famílias ou indivíduos que se
encontram sem referência familiar ou comunitária ou que foram
afastados de suas famílias para sua proteção. Pode acolher:
crianças, adolescentes, jovens, famílias, pessoas com deficiência,
pessoas idosas, mulheres vítimas de violência.
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA:
CRAS
O Centro de Referência de Assistência Social, mais conhecido
como CRAS, é a porta de entrada da Assistência Social. Nele é
atendida a população mais vulnerável e são ofertados às
famílias serviços da Política de Assistência Social.

Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família – PAIF

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV

Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas


com Deficiência e Idosos
PROTEÇÃO SOCIAL Serviço Especializado de Abordagem Social
ESPECIAL DE MÉDIA
COMPLEXIDADE: CREAS Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a
Famílias e Indivíduos– PAEFI

No Centro de Referência Especializado de Centro-Dia de Referência para Pessoas com Deficiência


Assistência Social (CREAS), são
atendidas famílias e pessoas que Centro de Referência Especializado para População em
tiveram seus direitos violados, sofrem Situação de Rua - Centro Pop
negligência e abandono, foram
ameaçados ou sofreram maus tratos, Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
vítimas de violência e pessoas que Deficiência, Idosos e suas Famílias
sofreram discriminações de todos os
tipos. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua
(POP Rua)

Serviço de Proteção Social à Adolescentes em


Cumprimento de Medida Socioeducativas de Liberdade
Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade
(PSC)
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA
COMPLEXIDADE

Serviços de Acolhimento Institucional

Serviço de Acolhimento em República

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Serviço de proteção em situação de calamidades públicas e de emergências


POLÍTICA NACIONAL DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS)
A PNAS foi aprovada no dia 15 de outubro de 2004 a partir da resolução CNAS nº145.
Apresenta com objetividade as diretrizes para efetivação da assistência social como
direito e responsabilidade do Estado, uma Política que juntamente com as demais
Políticas pretende garantir os mínimos sociais, prover condições para atender os
cidadãos em seus direitos, tem como público todos aqueles que se encontram em
situação de vulnerabilidade e risco social.
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais
sobre as exigências de rentabilidade econômica;

II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o


destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais
políticas públicas;

PRINCÍPIOS III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao


seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como
Capítulo II, Seção I, Art.4º à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade;

IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem


discriminação de qualquer natureza, garantindo-se
equivalência às populações urbanas e rurais;

V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e


projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos
pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
A organização da Assistência Social tem as seguintes
diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na

DIRETRIZES LOAS:

participação da
descentralização
população
político-administrativa

centralidade na família
para concepção e primazia da
implementação dos responsabilidade do
benefícios, serviços, Estado
programas e projetos
Prover serviços, programas,
projetos e benefícios de
proteção social básica e, ou,
especial para famílias,
indivíduos e grupos que
deles necessitarem.

Contribuir com a inclusão e a


eqüidade dos usuários e
grupos específicos, ampliando
o acesso aos bens e serviços OBJETIVOS
socioassistenciais básicos e
especiais, em áreas urbana e
rural.
Assegurar que as ações no
âmbito da assistência social
tenham centralidade na
família, e que garantam a
convivência familiar e
comunitária.
ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS
POLÍTICAS AFIANÇADAS
USUÁRIOS

Proteção Social Básica Constitui o público usuário


da Política de Assistência
Proteção Social Especial Social, cidadãos e grupos
(Média e Alta complexidade) que se encontram em
situações de
vulnerabilidade e riscos.
NOB-SUAS
Com o diferencial de ser a primeira NOB que versou
sobre o SUAS, sistema instituído pela Política Nacional
de Assistência Social de 2004, em observância à
deliberação da IV Conferência Nacional de
Assistência Social, foi aprovada pela Resolução CNAS
no 130, de 15/07/2005, a NOB/SUAS-2005.

A Norma Operacional Básica do SUAS – NOB SUAS, é


um documento que foi pactuado na Comissão
Intergestores tripartite no ano de 2012 e aprovada
através da Resolução Conselho Nacional de
Assistência Social – CNAS nº 33 de 12 de Dezembro de
2012, quando foi feita uma revisão no documento a
partir da necessidade de verificar-se o andamento
da implementação do SUAS e das responsabilidades
estabelecidas na NOB para estruturação da rede de
referência nos municípios.
GESTÃO E
ORGANIZAÇÃO DO SUAS
RESPONSABILIDADES

Interessante destacar neste tópico , a NOB As responsabilidades são divididas entre:


sintetiza os objetivos e princípios União, Estados, Distrito Federal e
organizativos do SUAS, destacando a município. Entretanto, não se trata de um
gestão compartilhada entre os entes trabalho desenvolvido isoladamente, e sim
federativos, as responsabilidades com a divisão de responsabilidades
conforme os níveis de gestão direcionados comuns.
conforme as especificidades regionais.
Algumas das responsabilidades são:
Destaca-se ainda, o destaque aos
princípios de universalidade, gratuidade, A a organização e coordenação no seu âmbito com
integralidade da proteção social, observância as pactuações em suas instâncias; o
estabelecimento de prioridades e metas visando a
intersetorialidade e equidade
redução da pobreza; Provisão de infraestrutura
necessária; Criação de planos; Realização de
Conferências; estímulo a participação de usuários;
Garantia de recursos orçamentários e financeiros
próprios; estimular a transparência no uso dos
recursos públicos; Ofertar os serviços conforme
disposto na Tipificação Nacional do Serviços
Socioassistenciais.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O Art. 44 e o 45 destacam que “o orçamento e os fundos de assistência social são instrumentos da
gestão do SUAS” e que devem ser observados princípios da administração pública em sua
operacionalização.

O Orçamento é tratado como um instrumento indispensável. A NOB SUAS orienta que ele deve ser
elaborado a partir de previsões alicerçadas em objetivos e metas e forjado a partir dos princípios do
orçamento público

O Fundo de Assistência Social nas 3 esferas de governo que constitui-se como uma unidade
orçamentária com personalidade jurídica onde toda o recurso repassado deverá ter sua execução
orçamentária feita pelo respectivo fundo e todo recurso previsto em orçamento deve ser alocado e
executado nele.

A NOB SUAS ainda traz os pressupostos do cofinanciamento partilhado, apresenta requisitos mínimos
para que o Estados e Municípios recebam recursos da União e divide o financiamento das Proteções
Sociais em blocos com a observância ao porte e a capacidade de atendimento ofertada para os
financiamentos. Também é detalhado os pisos de cofinanciamento em todas as subdivisões das
Proteções Sociais. Vale salientar que toda a aplicação dos recursos deve ser acompanhada pelos
Conselhos de Assistência Social.
NOB-RH/SUAS

A Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH) do SUAS


representa um avanço no que diz respeito à profissionalização da política de
assistência social, com vistas a garantir aos usuários do Sistema Único de
Assistência Social serviços públicos de qualidade.

É um importante Instrumento de gestão e controle social, referência para a


atuação dos trabalhadores/as do SUAS.
OBJETIVOS

Delinear os Prever a construção


principais Apresentar as de processos de
elementos da diretrizes para a capacitação de
gestão do trabalho Política Nacional forma sistemática e
na esfera pública e de Capacitação continuada,
estabelecer as tendo como levando-se em
equipes de fundamento a conta demandas,
referência para os educação necessidades e
serviços permanente. especificidades
socioassistenciais. regionais e locais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei nº 12.435 de 06 de julho de 2011 –Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que
dispõe sobre a organização da Assistência Social.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional da


Assistência Social – PNAS/2004 e Norma Operacional Básica da Assistência Social –
NOB/SUAS - Brasília, DF: MDS, 2005

FIUZA, Solange Cristina Rodrigues; DA COSTA, Lucia Cortes. O direito à assistência social: O
desafio de superar as práticas clientelistas. Serviço Social em Revista, v. 17, n. 2, p. 64-90,
Jan./Jun. 2015.

SILVA, Giselle Souza. Transferências de renda e monetarização das políticas sociais: estratégia
de captura do fundo público pelo capital portador de juros. Financeirização, fundo público e
política social. São Paulo: Cortez, p. 209-240, 2012.

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