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1 I N T RO D U Ç ÃO 5 A C O N D I Ç ÃO B U RG U E S A
UNIDADE E DIVERSIDADE DA
2 S O C I E D A D E O I T O C E N T I S TA
4 CURIOSIDADE
3 SOCIEDADE DE CLASSES
6 CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
A composição das diferentes classes médias da população portuguesa, as quais
podem explicar compor amentos políticos, sociais e económicos futuros da
população portuguesa. Especialmente entre os grupos sociais que aspiram à
semelhança com aqueles que, de alguma forma, eram determinantes na
sociedade. A impor ância da vitória liberal resul a do acto de se ter separado
o rei do reino, ou seja, o rei é um dos vários proprie ários agrícolas do país,
mas o reino não é dele; é do Es ado e, em última análise, é do Povo — e
ambém aqui há que perceber quem é Povo, pois nem todos têm esse
privilégio... é necessário ter personalidade scal para ser Povo, isto e, só quem
paga para o sustento do Es ado tem direito a participar nos destinos desse
mesmo Es ado. O Liberalismo, associado à mudança de paradigma
governativo — os partidos enquanto grupos agregadores de interesses de uma
burguesia sequiosa de poder — trouxe uma aceleração na mobilidade social.
Assim, ter-se-á de ten ar perceber como se foi processando essa mudança nas
transições de estratos dentro da sociedade.
UNIDADE E DIVERSIDADE DA
SOCIEDADE OITOCENTISTA
SOCIEDADE
DE CLASSES
A organização social do século XIX estrutura-se em função do
poder económico, da situação profissional e do grau de instrução
de cada um. Desaparecidos os privilégios de nascimento, serão
estes os critérios que ditarão as diferenças sociais. Mais flexível e
dinâmica, a nova sociedade de classes permite a mobilidade
social e aceita-a com bons olhos. O esforço, o trabalho, a
poupança, o investimento e a educação tornam-se as alavancas
da ascensão social.
SOCIEDADE
DE CLASSES
Distinguem-se, na sociedade oitocentista, duas grandes classes
sociais: o proletariado, composto por todos aqueles que nada mais
possuem para além da sua força de trabalho e a burguesia,
detentora dos meios produtivos e de outros bens próprios. Mas,
nem a burguesia, nem o proletariado são classes homogéneas. A
burguesia, em particular, era constituída por grupos muito
diversos, que ocupavam degraus bem diferentes na hierarquia
desta sociedade de classes.
A CONDIÇÃO BURGUESA
A ALTA BURGUESIA EMPRESARIAL E FINANCEI A
“Chamo burguês àquele que não deve os seus recursos ao trabalho das suas
mãos; àquele cujos rendimentos, seja qual for a origem ou valor, lhe permitem
um desafogo de meios e lhe fornecem uma segurança muito superior à das
possibilidades do salário operário; àquele cuja instrução, recebida na in ância, se
o es atuto amiliar for mais antigo, ou obtida no decurso de uma excecional
ascensão social, ultrapassa, pelo seu nível, o padrão de cultura comum; àquele,
en m, que se sente pertencer a uma classe destinada a dirigir a nação e por mil
de alhes, desde o traje, a linguagem, a decência, se sentem, mais ou menos
instintivamente, vinculados à originalidade deste grupo e ao seu prestígio
coletivo. (...)”
Marc Bloch, Une étrange dé aite, 1946.
A CONDIÇÃO
BURGUESA
A ALTA BURGUESIA EMPRESARIAL E FINANCEI A
No topo da hierarquia, encontramos a al a burguesia empresarial e
nanceira. Es a era uma elite restri a, compos a por grandes proprie ários,
empresários industriais, banqueiros e gestores das grandes companhias de
transportes. O seu poder económico advinha do controlo dos meios de
produção e das grandes fontes de riqueza que, de um modo geral, se
perpetuava na amília - autênticas dinastias burguesas controlavam o
mundo dos negócios.
De acordo com o país, a al a burguesia apresen ava características próprias.
Nos Es ados Unidos es a é represen ada por personagens emblemáticas:
Schneider Wendel
A CONDIÇÃO BURGUESA
A ALTA BURGUESIA EMPRESARIAL E FINANCEI A
Agnelli Pirelli
A CONDIÇÃO
BURGUESA
A ALTA BURGUESIA EMPRESARIAL E FINANCEI A
Michael
Michael Zakim,
Zakim, ee Business
Business Clerk
Clerk as
as Social
Social Revolutionary,
Revolutionary, em
em Jounal
Jounal of
of the
the Early
Early Republic,
Republic, University
University of
of Pennsylvania
Pennsylvania Press,
Press, 2006.
2006.
A CONDIÇÃO BURGUESA
O CONSERVADORISMO DAS CLASSES MÉDIAS