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PNR-000044 - 05 - PNR - 000044 Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção - Rev.05
PNR-000044 - 05 - PNR - 000044 Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção - Rev.05
Resultados Esperados:
Mitigação dos riscos operacionais através da classificação de ativos e diretrizes de manutenção que
a
viabilizem níveis de excelência em segurança e saúde das pessoas, preservação do meio ambiente,
lad
cuidados com a sociedade, garantia dos direitos humanos e sustentabilidade das operações Vale.
tro
OBJETIVO on
• Estabelecer diretrizes de manutenção para alcance da excelência em gerenciamento da
manutenção de ativos nas operações da Vale;
APLICAÇÃO
ia
Este documento possui aplicação global abrangendo todas as unidades operacionais da Vale e suas
p
controladas.
Có
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 3
2. RESPONSABILIDADES ......................................................................................................................................... 3
3. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................... 5
4. CONCEITO DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS ..................................................................................................... 8
4.1. ATIVOS CRÍTICOS E COMPONENTES CRÍTICOS .............................................................................................. 8
a
4.2. PRIORIDADE DE ATIVOS ...................................................................................................................................... 9
5. CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS ............................................................................................................................. 10
lad
5.1. ESCOPO DA ANÁLISE ........................................................................................................................................ 11
5.2. MAPEAMENTO DOS ATIVOS ............................................................................................................................. 11
5.3. EQUIPE MULTIFUNCIONAL ................................................................................................................................ 11
tro
5.4. COLETA DE DADOS RELACIONADOS AOS ATIVOS E PROCESSOS ........................................................... 12
5.5. AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE SEVERIDADE DE IMPACTO DA FALHA .......................................................... 12
5.6. DETERMINAÇÃO DA PROBABILIDADE DE FALHA ......................................................................................... 13
5.7. DEFINIÇÃO DE PRIORIDADE DO ATIVO ........................................................................................................... 14
on
6. CADASTRO DA CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS ................................................................................................. 15
6.1. TAXONOMIA ......................................................................................................................................................... 15
6.2. CADASTRO DE CRITICIDADE ............................................................................................................................ 16
oc
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1. INTRODUÇÃO
- Reconhecer riscos e ações necessárias para redução do impacto e probabilidade de eventuais falhas;
a
- Identificar quão crítico e prioritário o ativo é para continuidade das operações Vale;
lad
- Indicar a importância do ativo dentro da unidade a qual ele está inserido;
tro
- Estabelecer as premissas de materiais e componentes sobressalentes.
on
2. RESPONSABILIDADES
A Vale identifica e gerencia riscos associados às suas atividades por meio do modelo de três linhas de
oc
defesa, conforme definido no PNR-000003, evitando ou mitigando qualquer impacto potencial em toda a
organização. A figura 1 representa a estrutura mínima de uma função manter, apresentando as
atribuições da 1ª camada e as responsabilidades da 2ª camada da 1ª linha de defesa.
nã
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a
lad
tro
on
oc
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3. DEFINIÇÕES
Ativos: Item, algo ou entidade que tem valor real ou potencial para uma organização. Este valor pode ser
tangível ou intangível, financeiro ou não financeiro, e inclui a consideração de riscos e passivos. Ele pode
ser positivo ou negativo, em diferentes estágios da vida do ativo. Os ativos físicos geralmente referem-se
a equipamentos, estoques e propriedades de posse da organização. Os ativos físicos são o oposto de
ativos intangíveis, que são ativos não físicos, como contratos, marcas, ativos digitais, direitos de uso,
a
licenças, direitos de propriedade intelectual, reputação ou acordos. O agrupamento de ativos referidos
lad
como um sistema de ativo também pode ser considerado como um ativo (ABNT NBR ISO 55000 - 3.2.1).
Ativos críticos: Ativo associado a um controle existente, que em caso de falha, do mesmo e/ou de um
de seus componentes, resulte na materialização de um cenário de Risco Crítico, incluindo o Evento
tro
Material Indesejado (M.U.E), de acordo com a Régua de Severidade da NOR-0003-G.
• Recursos indicados como ativos para Plano de Emergência, Gestão de Crise e Plano de Continuidade
relacionados a Controles de Riscos Críticos ou M.U.E serão considerados como críticos.
on
• Ativos associados a Condicionantes e Requisitos Legais relacionados a Controles de Riscos Críticos
ou M.U.E serão considerados como críticos.
oc
Controle crítico: Um controle que é crucial para prevenir o evento ou mitigar as consequências
do evento. A ausência ou falha de um controle crítico aumentaria significativamente o risco, apesar
da existência dos outros controles. Além disso, um controle que previne mais de um evento
indesejado ou atenua mais de uma consequência é normalmente classificado como crítico.
ia
Componentes críticos: Todo componente que pertence a um ativo crítico e exerce função de
Có
controle.
MUE (Material Unwanted Event): um evento indesejado com consequências críticas ou muito
críticas nas dimensões Pessoas e Meio Ambiente, ou significativa, críticas ou muito críticas na
dimensão Financeira, de acordo com a Régua de Severidade da Companhia. Ressaltamos que
as dimensões de impacto “Pessoas”, “Meio Ambiente” e “Financeira” não são diretamente
equiparáveis entre si, porquanto diferentes, tendo a graduação acima natureza metodológica.
Frisamos que a Vale não tolera ameaças à segurança de empregados e parceiros, das
comunidades e do meio ambiente, bem como preza pela conformidade aos seus valores, ao
código de conduta e às regras de governança da companhia. Conforme NOR-0003-G– Norma de
Gestão de Riscos.
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Risco Crítico: Risco inerente com severidade potencial crítica ou muito crítica em Pessoas, Meio
a
Ambiente e ou significativo, crítico ou muito crítico na dimensão Financeira, nas categorias
Operacional, Geotécnico, Planejamento da Produção ou Cibernético, de acordo com a Régua
lad
severidade da NOR-0003-G.
Ativo pai: Os ativos que deverão obrigatoriamente estar representados para as operações de Ferrosos
e Metais Básicos no Brasil no 5º nível do local de instalação (SAP-PM) e para as demais operações de
tro
Metais Básicos na 1ª posição componente (campo equipamento) associado ao 5º nível do local de
instalação (SAP-PM).
Ativos paralisados temporariamente: Ativos que estão sem desempenhar suas funções por um período
on
definido, retornando quando necessário.
Prioridade: Critério de classificação de um ativo, que representa sua importância em nível local
nã
Fase de negócio: Operações (Mina, Usina, Ferrovia, Pelotização, Porto) da cadeia produtiva dos
negócios (Minério de Ferro, Metais Básicos e Carvão) da Vale.
ia
Falha: Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. Depois da falha o item tem
uma pane. A “falha” é um evento; diferente de pane que é um estado. Este conceito como definido, não
p
Fonte de risco: Elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial para dar origem ao risco
(NBR ISO 31000, 2018, p.02).
Gemba: Local de trabalho, onde se faz acontecer, onde se cuida das pessoas, onde se engaja e se
tem propósito.
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Item: Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema
que possa ser considerado individualmente (NBR 5462, 1994, p.01), definições para cadeia de
suprimentos:
Item normal: São os itens MRO (manutenções, reparos e operações) que não se encaixam nas
alternativas abaixo.
a
Itens de garantia operacional: Itens de alto custo de falta, insubstituíveis ou sem alternativas de
contingência em caso de ruptura de estoque. Geralmente são de difícil aquisição, cuja falta em
lad
estoque compromete a operação/produção.
tro
informatizado de manutenção. Conforme PNR-000003 – Diretrizes Básicas de Operação e Manutenção.
multidisciplinar sob a responsabilidade das áreas de engenharia (2ª camada). Fundamentado na análise
dos riscos envolvidos em decorrência de uma falha. Esta matriz estabelece a prioridade (A, B ou C) e
direciona para os requisitos mínimos de manutenção apropriados para os ativos físicos da Vale.
nã
Redundância de prontidão (Stand by): Redundância onde somente um dos meios para desempenhar
uma função requerida é projetado para operar, enquanto os restantes permanecem inativos até serem
p
Risco: Efeito da incerteza nos objetivos. Um efeito é um desvio em relação ao esperado. Pode ser
positivo, negativo ou ambos e pode abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças. Objetivos
podem possuir diferentes aspectos e categorias, e podem ser aplicados em diferentes níveis. (NBR ISO
31000, 2018, p.01).
Taxonomia: Estrutura de classificação hierárquica dos locais de instalação dos ativos. Contendo o
componente (equipamento SAP) representado no último nível da hierarquia.
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A classificação de ativos é essencial para uma abordagem seletiva e deve ser utilizada para identificar
ativos do processo produtivo quanto a sua criticidade e seu grau de prioridade.
O modelo de gestão de Ativos Críticos e Componentes Críticos, conforme figura 3, inicia-se com o
a
mapeamento dos Riscos Críticos incluindo os Evento Material Indesejado conforme (NOR-0003-G).
lad
Através do B-Wise são indicados os controles dos riscos críticos para associação dos ativos e
componentes tornando-os críticos, seguindo com cadastro, desdobramento da estratégia, execução e
seu monitoramento através do Escalation Notice. Os padrões técnicos da Diretoria de Gestão de Ativos
(PNRs) devem ser implantados nos ativos e componentes indicados como críticos.
tro
on
oc
nã
ia
A partir da identificação do Risco Crítico é avaliada a associação de ativos relacionados aos seus
Có
controles.
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Para os riscos do HIRA Operacional serão avaliados seus controles críticos e para os riscos do HIRA
Geotécnico e de Riscos de Negócio nas categorias Operacional, Geotécnico, Planejamento da Produção
ou Cibernético devem ser avaliados todos os controles. Não serão avaliados controles de Riscos que não
sejam críticos.
Para a gestão da manutenção destes ativos críticos é realizada a identificação através de um flag no
cadastro do SAP, permitindo uma gestão mais apurada da execução das atividades nestes ativos.
a
A responsabilidade da gestão e indicação dos ativos críticos e componentes críticos está listada no
lad
anexo 1 do PNR-000003 Diretrizes Básicas da Operação e Manutenção.
tro
Classifica os locais de instalação e equipamentos quanto aos riscos relacionados a saúde e segurança
das pessoas, ao meio ambiente, a sociedade, reputação da Vale e perdas financeiras decorrentes uma
falha. Representada pelo campo [Código ABC] no SAP, assume os valores “A” para ativos com maior
on
importância, “B” para importância intermediária e “C” para menor importância.
• Prioridade A: Ativo que ao falhar resulta em consequências relevantes para Pessoas, Meio Ambiente,
Social e Direitos Humanos, Reputacional ou Financeiro da unidade operacional.
oc
• Prioridade B: Ativo que ao falhar causa danos moderados para Pessoas, Meio Ambiente, Social e
Direitos Humanos, Reputacional ou Financeiro da unidade operacional. Possui equilíbrio entre risco,
desempenho e custo.
nã
• Prioridade C: Ativo com baixo impacto no processo produtivo e tem como característica minimizar
custos.
ia
Importante
Ativos críticos e componentes críticos serão classificados como prioridade “A” independente dos níveis de
severidade de impacto e probabilidade da falha identificado durante a análise.
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5. CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS
a
PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVO
lad
RESPONSABILIDADE ETAPAS
tro
porto, oficinas, etc) e etapas do processo. escopo da análise. participará das análises
Engenharia
5.4
Coletar dados do ativo necessários para
on
a análise (fluxo de processo, desenhos,
manuais, histórico de falhas, etc).
oc
5.5 Impacto em
Avaliar nível de Pessoas
Equipe multifuncional (Saúde,
severidade causada
Confiabilidade, Operação e
Segurança, Meio ambiente,
5.6
nã
ativo.
Impacto
Reputacional
5.7
ia
6 7
Có
Cadastrar
Engenharia
6
Marcar/Desmarcar flag do
campo [Ativo Crítico] no sistema
informatizado de manutenção
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Delimitar qual o parque de ativos será coberto pela análise, unidades (mina, usina, ferrovia, planta, porto,
oficina etc.) e processos, permitindo a melhor gestão do andamento e entregas do trabalho, além de
aumentar o entendimento sobre os riscos presentes nas etapas do processo produtivo.
a
Listar todos os ativos contidos no escopo da análise a partir do ativo pai, através de comparação entre
relatório dos locais de instalação e equipamentos cadastrados no sistema informatizado de manutenção
lad
(desconsiderar inativos), diagramas de processo, desenhos, informação do “gemba”.
A engenharia (2ª camada da 1ª linha de defesa) deve gerenciar e consultar uma equipe multifuncional
tro
contendo as especialidades de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Engenharia, Confiabilidade, Operação
e Manutenção, além de buscar junto a equipe de Relacionamento com Comunidades o levantamento dos
riscos e impactos que podem ser gerados.
on
Atribuições por responsabilidade:
Responsabilidade Atribuições
oc
dados mestres);
• Registrar matriz de Classificação de Ativos atualizada (Gestores de dados mestres);
p
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Coletar e organizar dados dos ativos inventariados e dos processos ao qual fazem parte. Esses dados
incluem, mas não se limitam a:
a
- Lista técnica de materiais sobressalentes;
- Capacidade nominal e regime operacional;
lad
- Procedimentos de operação e manutenção;
- Documentos contendo mapeamento dos riscos da unidade;
- Dados de vida do ativo contendo falhas e manutenções preventivas;
tro
- Dados financeiros do ativo como custo de material, serviços de manutenção e perdas produtivas;
- Manifestações das comunidades e demais partes interessadas relacionadas a unidade a ser avaliada.
on
5.5. AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE SEVERIDADE DE IMPACTO DA FALHA
Avaliar o efeito da falha do ativo e seus componentes frente aos impactos relacionados a Pessoas, Meio
oc
Categoria Descrição
Analisar apenas um modo de falha do ativo, considerando o “pior caso razoavelmente
provável “.
Avaliar apenas um ativo por vez, assumindo que todos os outros equipamentos estão
Falhas
ia
Dispositivos de Supor que alguma falha ocorreu fazendo com que o dispositivo de proteção seja
Có
NÍVEIS DE SEVERIDADE
Os níveis de severidade dos impactos, exceto impacto financeiro, estão dispostos e devem ser
consultados na “Régua de Severidade” da NOR-0003-G.
Para o impacto financeiro (custo com material e serviços, perdas de produção etc.) a análise da
engenharia deve considerar as particularidades da unidade de negócio, associando seus respectivos
a
valores aos níveis de severidade.
lad
Obs: Para todos os tipos de impacto existe a opção “não se aplica” (N.A), desta forma deve-se avaliar
todos os impactos.
tro
on
oc
nã
p ia
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A prioridade do ativo (ABC) será identificada com base na correlação do maior nível de severidade
encontrado e sua respectiva escala de probabilidade de falha.
Severidade do impacto
Prioridade do ativo
[Código ABC]
a
N/A 1-Leve 2-Moderado 3-Significativo 4-Crítico 5-Muito Crítico
Muito Remoto C C B B A A
lad
a Remoto C C B B A A
alh
af
ded Pouco Provável C B B A A A
ida
bil
roba Provável C B B A A A
P
Muito Provável C B A A A A
tro
Figura 9 – Matriz de Classificação da Prioridade de Ativos
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
Um ativo classificado com associação de severidade “Significativo” e probabilidade da falha “Provável”
on
em qualquer dos impactos (financeiro, social e direitos humanos, reputacional, ambiental e pessoas) será
classificado como ativo prioridade “A”, conforme figura 9 acima.
oc
Avaliações de severidade que sejam inferior a leve, deverão ser consideradas como N.A.
O anexo 1 - Matriz de Classificação de Prioridade de Ativos do PNR000044 - deste documento pode ser
utilizada como referência para o processo de classificação da prioridade de ativos.
nã
Local de Instalação / Equipamento Descrição do ativo Localidade Especialidade É stand by? razoavelmente provável Pessoas Meio Ambiente Reputacional Financeiro
descumprimento de algum requisito Humanos ativo Probabilidade da falha
considerado na análise
legal?
Provável
PEVT-US7-PEL-TRANS- 7P15TC Usina 7 Mecânica Não Não 3-Significativo 1-Leve 2-Moderado 1-Leve 2-Moderado A 3-Significativo e Provável
15TC correia transportadora
Unidades operacionais que já realizaram a classificação de prioridade dos ativos conforme a versão
anterior do PNR-000044, não necessitam realizar uma nova classificação.
A etapa de classificação dos ativos deve estar presente no cronograma dos projetos e seguir o
procedimento indicado neste documento para a entrega da classificação às unidades e áreas cliente. A
Engenharia deve considerar este cumprimento como premissa da etapa de prontidão operacional do
projeto.
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
O cadastro dos ativos no SAP PM deve ser feito respeitando uma taxonomia mínima conforme figura 11.
A criticidade e prioridade de todos os ativos devem estar cadastradas no sistema informatizado da
manutenção.
6.1. TAXONOMIA
a
Os ativos Pai na Vale deve ser cadastrados, classificados e analisados em uma taxonomia que permita
a identificação individual das fontes de riscos. Os ativos pai deverão obrigatoriamente estar representados
lad
para as operações de ferrosos e metais básicos no Brasil no 5º nível do local de instalação (SAP-PM) e
para as demais operações de metais básicos na 1ª posição componente (campo equipamento) associado
ao 5º nível do local de instalação (SAP-PM).
tro
on
oc
nã
O campo “Item no Objeto”, presente na aba “Estrutura” dos cadastros de Local de Instalação e
Equipamento representa a posição sequencial que o item ocupa em relação a estrutura organizacional
ia
da área.
p
Có
Figura 12 - Campo (Item no objeto) indicando Figura 13 - Posições ocupadas por cada item da
a POS5 _ 5º nível do local de instalação estrutura organizacional
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
A taxonomia não deve se limitar apenas a este desdobramento mínimo, cabendo às áreas definir seu
desdobramento ideal, desde que a regra básica acima seja cumprida. Uma taxonomia eficaz, que pode
ser uma característica do sistema de gestão de ativos, permite uma visão financeira e técnica integrada
de ativos e sistemas de ativos. (NBR ISO 55000, 2.5.2, pag. 7).
Os ativos críticos e componentes críticos deverão ser identificados através de um flag respeitando a
a
hierarquia definida no sistema informatizado, conforme exemplificado na figura 14:
lad
tro
on
Figura 14 – Exemplo de hierarquia e taxonomia no SAP
Nota:
oc
- Quando o flag for colocado no local de instalação (ex. Ativo 1) todos os componentes pertencentes a ele serão
considerados críticos e, consequentemente, gerenciados como tal;
- Quando o flag for colocado no componente (ex. Componente 3 do Ativo 2), no caso deste estar diretamente
associado ao componente crítico, o ativo pai será considerado crítico, porém apenas o componente com flag
nã
apresentam respectivamente exemplos de identificação de ativos críticos no SAP com código do controle
do risco associado para o 5º nível do local de instalação e para a 1ª posição do 5º nível do local de
p
instalação.
Có
Um ativo ou componente considerado crítico, não altera sua classificação com base na condição dos itens
que o compõe, ou seja, não há tolerância de indisponibilidade.
Os ativos de terceiros que estão associados a controles de Riscos Críticos devem ser controlados através
da gestão do contrato, e nesse caso, o gestor será o dono do controle do risco. As formas para checar
deverão ser especificadas nas linhas de contrato.
A Engenharia deve garantir através da especificação técnica do contrato a descrição das exigências e
formas de medição para seu cumprimento.
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
a
lad
Figura 15 - Ativos críticos no SAP no 5º nível do Figura 16 - Ativos críticos no SAP na 1ª posição do
local de instalação 5º nível do local de instalação
tro
6.3. CADASTRO DE PRIORIDADE
A prioridade de um local de instalação de posição superior deve ser no mínimo igual a maior prioridade
definida nos níveis inferiores da taxonomia. Particularidades devem ser indicados por uma análise técnica
de engenharia.
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
O documento atualizado, contendo a Matriz de Classificação de Ativos, deve ser informado no Plano
Diretor da unidade seu registro e ser acessível, seja em um plano diretor geral ou no específico de
manutenção.
a
8. REQUISITOS MÍNIMOS DE MANUTENÇÃO
lad
Este capítulo tem como objetivo de estabelecer requisitos mínimos para definição da estratégia de
manutenção dos ativos da Vale, inserindo os conceitos de gestão de ativos com base na avaliação de
risco, desempenho e custo, conforme figura 18.
tro
on
oc
nã
ia
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
A B C
- Planos de manutenção sistemáticos; - Planos de manutenção sistemáticos; - Tipo de intervenção definida para
obter o menor custo sem impacto
- Intervenções de manutenção - Tipo de intervenção definida para se de risco e performance a função
planejadas e programadas que obter o equilíbrio entre risco, requerida;
a
minimizam o risco e maximizam o desempenho e custo;
desempenho de performance; - Itens classificados como
“normal”, visando menor custo.
lad
- Intervenções programadas de
- Monitoramento de ativos afim de manutenção.
evitar/ falhas e defeitos.
tro
É responsabilidade da engenharia desdobrar a estratégia em planos de manutenção representados no
mapa de 52 semanas e gerenciar o seu cumprimento, conforme responsabilidades do cadastro de dados
mestres no SAP do PNR-000004 Planejamento e Controle de Manutenção e a fig.1 Estrutura Mínima da
on
Função Manter.
O mapeamento dos riscos das atividades e suas ações de controle devem estar contemplados nos planos
oc
• Foco em evitar a ocorrência de acidentes indesejados de MUE (Material Unwanted Event) e/ou
materialização de riscos potenciais de acordo com a POL-0009-G Política de Gestão de Riscos;
ia
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
9. GOVERNANÇA
As manutenções dos ativos associados a riscos críticos e seus controles são gerenciadas através do
processo Escalation Notice.
a
lad
tro
on
oc
nã
Ordens de manutenção
sistemática (YPM/YCA) No dia seguinte a data de tolerância do plano.
Ordens de manutenção não - Com data conclusão desejada na nota. No dia seguinte a data conclusão desejada da nota.
sistemáticas (exclui YRR e YSS)- Sem data conclusão desejada na nota. No terceiro dia após a data de abertura da OM.
A área tem a opção de ativar uma gestão diferenciada no Escalation Notice conforme a criticidade dos
controles dos riscos críticos associados a atividades do SAP:
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
Procedimento válido para todos os ativos críticos e componentes críticos, sem desempenhar suas
funções por um período definido, retornando quando necessário (paralisação de um ativo e/ou instalação,
reserva estratégica etc.).
O flag indicando a criticidade do ativo poderá ser retirado apenas quando este deixa de ser crítico, ou
a
seja, em condição de anulação de riscos e após atualização no Sistema de Gerenciamento de Riscos
lad
(BWISE).
A retirada do flag de ativos críticos e componentes críticos deve ser suportada por análises e estudos de
engenharia. O flag deve retornar imediatamente ao reinício da operação ou em caso de reavaliação
apresentar reincidência do risco ou de um novo.
tro
Ativos críticos e componentes críticos que precisam continuar em operação em unidades paralisadas, tais
como: sistemas de combate a incêndio, sistemas de bombeamento de água pluvial, sistemas de proteção
on
contravento/tempestade, sistemas de proteção contra intempéries, salas elétricas, barragens etc. devem
ser mantidos como críticos (com flag).
Um ativo ou componente crítico só poderá ter status paralisado temporariamente no SAP caso esta
oc
paralisação tenha projeção mínima de 03 meses. Os ativos paralisados temporariamente, exceto casos
em que a engenharia defina o contrário, devem estar cobertos por plano de conservação e planos para
evitar algum risco presente.
nã
Para ativos e componentes paralisados que permanecem críticos (com flag) deve-se considerar:
Demandas de paralisação para tratativas de notas e ordens de manutenção devem ser realizadas
conforme tabela I e II do PNR-000004, adequando a data de necessidade, se aplicável, e em
conformidade com a estratégia adotada.
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
Os ativos críticos e componentes críticos serão considerados cobertos por planos de manutenção quando
estes respeitarem uma das três (3) situações abaixo:
a
Consiste em criar plano de manutenção específico para o ativo.
lad
9.3.2. Ativo indicado em lista de tarefa de plano de hierarquia superior:
Consiste em cadastrar listas de tarefa dos planos de manutenção com chave de controle PM01 para os
ativos que são cobertos por um plano de hierarquia superior, local de instalação (LI) ou equipamento
tro
crítico sem movimentação na rotina da área, controles com necessidade de rastreabilidade na
apropriação de execução (mão de obra). on
9.3.3. Ativo coberto por plano abrangente:
Consiste em inserir o status (ITPA – Item de Plano Abrangente) para o ativo crítico e componente crítico
de Plano Abrangente. Deve ser aplicado para controles que são cobertos por um plano de hierarquia
oc
superior, local de instalação (LI) ou Equipamento Crítico que são movimentados na rotina da área, e não
possuem necessidade de rastreabilidade na apropriação de execução (mão de obra). Sendo considerado
para todas as especialidades (mecânica, elétrica etc.).
nã
p ia
Có
Ativos críticos e componentes críticos devem ter seus planos de manutenção ativos e iniciados no SAP.
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
Dados mestres de engenharia referem-se ao cadastro e modificações de objetos que serão restritos a
uma ou mais áreas de manutenção, tais como: pontos de medição, listas de tarefas, listas técnicas de
material, planos de manutenção, locais de instalação e reinício de planos.
a
O perfil de Gestor de Dados Mestres de Engenharia (PM25) é concedido a empregados que atuam nas
áreas de engenharia de manutenção.
lad
As áreas que utilizam o SAP PM e não possuem Engenharias de Manutenção, deverão solicitar um
acesso excepcional a área normativa.
tro
Dados mestres globais referem-se a cadastro e modificações de objetos de toda a Vale sendo de
responsabilidade da área de Excelência Operacional Técnica. Desta forma, o acesso ao perfil Gestor de
on
Dados Mestres Globais deve ser concedido a titulares e suplentes das fases de negócio (mina, usina,
ferrovia, pelotização, porto, projetos etc.) das áreas de engenharia de manutenção.
O Gestor de Dados Mestres Globais é responsável pelas atividades de criação e atualização de classe
oc
de objetos e atualização do perfil de catálogo, conforme fluxo no anexo 2 - Fluxo para Atualização de
Perfil de Catálogo.
O Gestor de Ativos Críticos permite a alteração dos planos/itens de manutenção dos ativos críticos e
componentes críticos.
p ia
Có
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Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de Manutenção
a
Tabela 3 - Matriz RACI Classificação de ativos e diretrizes de manutenção
lad
Engenharia Manutenção / Operação
Equipe
Atividades Gestor de dados Multifuncional
Gerente Equipe Equipe Gerente
mestres
Coordenar
A R I I I I
análises
tro
Avaliar análises A C C R C -
Registrar e
divulgar
A R R I I I
resultado das
análises
on
Inserir resultado
das análises no A R R I I I
SAP
oc
11. INDICADORES
nã
Os indicadores abaixo listados estão relacionados com as diretrizes contidas neste documento e devem
ser monitorados na rotina, e os mesmos estão definidos no PNR-000012 – Manual de Indicadores Vale:
• Índice de Cobertura de Planos (ICP): Tem o objetivo de medir a quantidade de ativos críticos que
ia
• Riscos críticos e Controles com Flag: Mensurar o % de riscos críticos e os respectivos controles
associados que estão cobertos por Flags em ativos críticos.
12. REVISÕES
A revisão de classificação de ativos deve ser realizada periodicamente ou sempre que houver instalação
e desinstalação de ativos, modificações, melhorias, alterações de processo, atualização da matriz de
riscos da unidade e mudanças de função do equipamento.
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13. ANEXOS
a
14. DOCUMENTOS REFERENCIADOS
lad
NOR-0003-G - Norma de Gestão de Risco
tro
PNR-000012 – Manual de Indicadores Vale
PNR-000033 – HIRA - Identificação de Perigos e Análise de Riscos para Eventos Materiais Indesejados
on
POL-0009-G - Política de Gestão de Riscos;
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 31000: Gestão de riscos - Diretrizes. Rio de
oc
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 55000: Gestão de Ativos – Visão Geral,
Princípios e Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 2014;
nã
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 55001: Gestão de Ativos – Sistemas de
Gestão - Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2014;
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 55002: Gestão de Ativos – Sistemas de
ia
Gestão - Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 55001. Rio de Janeiro: ABNT, 2014;
p
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 5462: Confiabilidade e Mantenabilidade. Rio de
Janeiro: ABNT, 1994;
Có
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. – 9. Ed. – Nova Lima:
FALCONI Editora, 2013;
KARDEC, Alan. ESMERALDO, João. LAFRAIA, Ricardo. NASCIF, Julio. Gestão de Ativos – 1. Ed. – Rio
de Janeiro, QualityMark Editora, 2014.
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15. ELABORADORES
a
Cláudia Rosa 01608679 Excelência Operacional Técnica
lad
Cláudio Augusto Mendes 01866749 Engenharia Projetos SSMA
tro
Davidson Sacramento 01347138 Excelência Operacional Técnica
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