Escritores da liberdade, história baseada em fatos reais, filme lançado nos
Estado Unidos em 2006, sob a direção de Richard Legrowense, conta a história de adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade e da professora Erin Greuwell que luta para que a sua sala de aula. Erin Greuwell ao começar a lecionar a turma 203 do 1º grau no Colégio Wilson, após sua primeira aula percebe que a relação naquela escola não era como ela tinha imaginado. Sua turma era dividida em gangues e etnias, ocorrendo muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo com o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras encontradas. A professora resolve adotar métodos que faça com que seus alunos se interesse primeiramente ela entrega para seus alunos cadernos individualmente para que escrevessem diariamente sobre aspectos de suas próprias vidas, como seus pensamentos, sonhos, problemas com a família, etc. Depois ela criou um projeto de leitura iniciado com o livro “O diário de Anne Frank”. Erin ficou sabendo que a escola não emprestaria os livros aos alunos, então ela arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma sem apoio da diretora e dos professores. Ela inicia um terceiro emprego para tentar conseguir recursos para suas viagens culturais. Com o passar dos dias, os alunos vão se identificando com o livro trocando experiências de vida, passando a conviver de forma mais tolerante. Erin mostra aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, etc.
Reflexão sobre o filme
Muitas vezes a realidade que os jovens vivem em casa como a violência
domestica, as drogas, a prostituição, o desemprego, entre outros, fazem com que eles procurem uma solução nas ruas e acabem se envolvendo com gangues. A violência é o elemento principal na vida desses jovens no âmbito familiar e nos territórios demarcados pelas gangues. O filme nos mostra os problemas individuais e sociais presentes no espaço da sala de aula nas opções de vida e a forma como percebemos a sociedade e como vivemos nela. Enfim, o filme valoriza a ação educativa que mostra a importância de compreender o mundo dos educandos, de respeitar suas historias de vida e adotar estratégias pedagógicas criativas capazes de mostrar aos alunos que é possível ser um educador sem ser um ditador.