● As vias aéreas condutoras fazem o condicionamento do ar → filtração,
aquecimento, umidificação. ● Quanto maior a área de secção transversal, menor a velocidade de fluxo. ● Para ter fluxo é preciso de gradiente de pressão → o fluxo ocorre de local de maior pressão para os de menores pressão. ● Lei de Boyle → maior volume, menor pressão; menor volume, maior pressão. ● Ventilação → troca da massa de ar entre a atmosfera e os alvéolos. ● 4 volumes pulmonares: ○ Volume corrente: volume de ar que se move durante uma única inspiração ou expiração; ○ Volume de reserva inspiratório: volume adicional inspirado, acima do volume corrente; ○ Volume de reserva expiratório: quantidade de ar expirado vigorosamente após o final de uma expiração espontânea; ○ Volume residual: volume de ar presente no sistema respiratório após a expiração máxima. ● Capacidade: somatório de volumes: ○ Capacidade vital: volume corrente + volume de reserva inspiratório + volume de reserva expiratório; ○ Capacidade pulmonar total: capacidade vital + volume residual; ○ Capacidade inspiratória: volume corrente + volume de reserva inspiratório; ○ Capacidade residual: volume de reserva expiratório + volume residual. ● Pressão intrapleural: pressão no fluido entre as membranas pleurais → pressão subatmosférica (negativa). ● Pressão transmural = pressão alveolar - pressão intrapleural. ● Surfactante → reduz a tensão superficial. Mais concentrado em alvéolos menores. Assim, alvéolos de diferentes tamanhos possuem a mesma pressão. ● Quanto maior a resistência, menor o fluxo de ar. ● Ventilação pulmonar total: volume de ar movido para dentro e para fora dos pulmões a cada minuto. Calculada pela multiplicação da frequência ventilatória pelo volume corrente. ● Espaço morto anatômico: traqueia e os brônquios. São as vias aéreas condutoras, que não trocam gases com o sangue. ● Ventilação alveolar: quantidade de ar novo que alcança os alvéolos a cada minuto. Calculada multiplicando-se a frequência ventilatória pelo volume de ar novo que alcança os alvéolos. ● Hiperventilação: maior pressão parcial de oxigênio e menor pressão de gás carbônico. Hipoventilação: maior pressão parcial de gás carbônico e menor pressão de oxigênio. ● Ápice: maior relação ventilação/perfusão → menor conteúdo efetivo de O2 e CO2 trocados. Base: menor relação ventilação/perfusão → maior conteúdo efetivo de O2 e CO2 trocados. ● A taxa de difusão é diretamente proporcional à área de superfície, ao gradiente de concentração do gás e à permeabilidade da barreira. A difusão é inversamente proporcional ao quadrado da distância. ● Equação de Fick: calcula o consumo de oxigênio pelos tecidos. QO2 = DC X (CAO2 - CVO2). ● Transporte de oxigênio no sangue: hemoglobina e plasma. ● A quantidade de O2 ligado à hemoglobina depende da PO2 no plasma que circunda os eritrócitos e do número de locais disponíveis para a ligação à Hb. ● Porcentagem de saturação da hemoglobina: porcentagem dos sítios de ligação da hemoglobina que estão ocupadas pelo oxigênio. ● A diminuição do pH, o aumento da temperatura, o aumento da PCO2 e o aumento da concentração de 2,3-BPG diminuem a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio e deslocam a curva de saturação da oxi-hemoglobina para a direita. ● Transporte de CO2: principalmente sob a forma de bicarbonato → produção depende da anidrase carbônica. ● A hemoglobina se liga ao H+, liberado na reação de produção do bicarbonato, e serve como um tampão. ● Efeito Haldane: a uma dada PCO2, o conteúdo de CO2 no sangue diminui quando a PO2 aumenta. ● Efeito Bohr: efeito do pH sobre a afinidade da hemoglobina por O2. ● Efeito Carbamino: efeito da PCO2 sobre a afinidade da hemoglobina por O2. ● Grupo respiratório dorsal do bulbo: localizados no núcleo do trato solitário. Neurônios inspiratórios. ● Grupo respiratório ventral do bulbo: neurônios inspiratórios e expiratórios. Neurônios inspiratórios → ativam nervos frênico e intercostal (diafragma/intercostais externos). Neurônios expiratórios → ativam nervos intercostal e toraco-abdominais (músculos intercostais internos e abdominais durante expiração ativa). Fibras nervosas originadas no GRV inervam músculos da laringe, faringe e da língua para manter as vias aéreas superiores abertas durante a respiração. ● Atividade neuronal inspiratória: gráfico em rampa → alguns neurônios inspiratórios disparam para iniciar a rampa. O disparo desses neurônios recruta outros neurônios inspiratórios em uma nítida alça de retroalimentação positiva. ● Quimiorreceptores periféricos: sensíveis a baixa PO2 ou a alta PCO2 e baixo pH. ● Quimiorreceptores centrais: localizados em regiões específicas do bulbo, em contato íntimo com o líquido cerebroespinhal, líquor (céfalo-raquidiano). Os vasos sanguíneos do SNC tem células com junções mais oclusivas. O endotélio desses vasos tem membrana pouco permeável. Então, precisa aumentar a PCO2, esse CO2 faz a difusão e aí, esse CO2 se transforma e vai gerar H+ pela combinação com H2O. Sensíveis primariamente a alta PCO2 e baixo pH. Não sensíveis a alterações de O2. SISTEMA RENAL
➔ O rim é dividido em córtex e medula.
◆ Essas duas camadas são formadas pela organização do néfron, que é a unidade funcional do rim. ➔ Existe um sistema porta no rim: artérias renais → arteríolas aferentes → rede de capilares do glomérulo → arteríola eferente → capilares peritubulares → vênulas → veia renal. ➔ Nefrón: corpúsculo renal (glomérulo e cápsula de Bowman) → túbulo proximal → alça de henle (ramos descendente fino e ascendentes fino e grosso) → túbulo distal → ducto coletor → ureter. ➔ Nos néfrons ocorrem três processos básicos para a formação da urina: filtração, reabsorção e secreção. ➔ A filtração ocorre no corpúsculo renal. Processo inespecífico → filtrado é muito semelhante ao plasma. NÃO passa para o filtrado: proteínas e células. ◆ Existem três barreiras de filtração: endotélio do capilar glomerular (capilares fenestrados e proteínas negativas que repelem proteínas de mesma carga), lâmina basal (cargas negativas que repelem proteínas de mesma carga) e epitélio da cápsula de Bowman (células especializadas = podócitos). ◆ A filtração é determinada pela pressão hidrostática do sangue, pressão coloidosmótica do capilar e pressão do fluido capsular. ◆ Taxa de filtração glomerular: volume de fluido filtrado para dentro da cápsula de Bowman por unidade de tempo. É influenciada pela pressão de filtração resultante e o coeficiente de de filtração. ● O rim mantém uma TFG relativamente constante → resposta miogênica (vasodilatação ou vasoconstrição das arteríolas) e retroalimentação tubuloglomerular (aumento do NaCl na mácula densa - placa de células na porção ascendente espessa da alça de henle - leva ao envio de sinais para arteríola aferente vizinha, que tem as células granulares especializadas que secretam renina → aumenta a resistência e diminui a TFG). ● OBS: aparelho justaglomerular = mácula densa e células granulares. ● A TFG pode ser alterada por hormônios e pelo sistema nervoso autônomo. ➔ A reabsorção precisa de transporte ativo → transporta-se solutos e a água vai por osmose. ◆ Transporte de Na+ → cria gradiente elétrico → ânions vão juntos → água vai por osmose. ◆ Reduz volume do filtrado → aumenta a concentração de solutos no filtrado → solutos vão por difusão para o LEC. ◆ Existe uma pressão resultante que favorece a reabsorção. ➔ A secreção é a transferência de moléculas do LEC para o filtrado. Precisa de sistemas de transporte de membrana. ➔ Excesso de água: urina diluída (diurese). Conservar água: urina concentrada. ◆ A concentração da urina é controlada pela variação de água e Na+ reabsorvidos no túbulo distal e ducto coletor. ➔ Ramo descendente da alça de henle: perda de água. Ramo ascendente da alça de henle: perda de soluto sem água → filtrado hiposmótico. ➔ Néfron distal: permeabilidade à água variável → inserção ou remoção de aquaporinas na membrana apical da célula → estímulo do ADH. ◆ Osmorreceptores percebem o aumento da osmolalidade plasmática e estimulam a liberação de ADH. ➔ Sistema multiplicador em contracorrente: ➔ Hormônio aldosterona: aumenta a reabsorção de Na+. Alvo do hormônio são as células principais do néfron distal. ◆ Estímulos para a liberação de aldosterona pela suprarrenais: aumento da concentração extracelular de K+ e queda da pressão sanguínea (liberação de angiotensina II que estimula a secreção de aldosterona). ● Células justaglomerulares secretam renina → renina converte angiotensinogênio em angiotensina I → ECA no sangue converte angiotensina I em angiotensina II → angiotensina II estimula liberação de aldosterona. ➔ Peptídeo natriurético atrial: hormônio produzido por células especializadas no miocárdio → produzido quando aumenta o estiramento dos átrios por aumento do volume sanguíneo → aumentam a excreção de Na+ e água. ➔ Os rins alteram o pH pela excreção ou reabsorção de H+ e pela reabsorção ou excreção de HCO3- ◆ Na acidose os rins secretam o H+ pelo trocador apical NA+-H+, simporte basolateral NA+-HCO3-, H+-ATPase, H+-K+-ATPase e trocador Na+-NH4+ ◆ Na alcalose excretam HCO3- e reabsorvem H+.