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165 - A Formação do Reino de Kazembe The Formation of the Kingdom of Kazembe
Logo após sua ascensão por volta de 1690, Muteba
enviou seu tenente Mutanda Yembeyembe -
provavelmente irmão de seu pai - para lutar contra
um clã chefe ou chefe, Mwin Tibaraka, e seu
sobrinho Cinyanta do clã centopéia (Ciyongoli);
eles eram uma fração dos Kosa que vivia a oeste do
Lubudi e não se submeteria ao domínio Lunda. É
possível que esta guerra estivesse acontecendo
desde os últimos dias da rédea de mwaant Yaav
Naweej I; em todo caso, depois de muitos anos de
luta, Cinyanta capitulou e foi bem recebido pelo
mwaant yaav, em cuja capital ele permaneceu.
Durante em sua estada aconteceu um incêndio, e o
ferreiro Lubunda foi acusado de tê-lo causado.
Lubunda fugiu para Luapula onde foi levado para
o clã Mbeba [rato] e fundou uma pequena chefia.
Algum tempo depois, um casal chegou à capital
com um cone conchas (em última análise,
determinadas como sendo do Oceano Índico) e
pulseiras de cobre. O homem mencionou os nomes
dos chefes Katanga, Mpande do Sanga, e muitos
outros - incluindo Lubunda - quando explicou de
onde tinha vindo. A Lunda quis ir a Lubunda e
armou uma expedição, embora o verdadeiro motivo
pode ter sido ocupar as minas de cobre e o·deserto
de sal. Mutanda Yembeyembe comandava a
expedição e Cinyanta era seu ntikala [segundo em
comando]. O Lunda chegou ao Lualaba e lá
encontrou Mwine Mpanda e seus sobrinhos, todos
do clã Kosa na Ndembu. O exército de Lunda era
esmagadoramente superior em número e Mwine
Mpanda rendeu-se. Tornou-se aliado da Lunda e
liderou a Lunda para o Kecila, onde havia grandes
salinas no Lualaba, e onde derrotaram o chefe
Cibwidi, que comandava o deserto de sal. Depois
disso, toda a população a oeste do alto Lualaba
aceitou o governo de Lunda. Cinyanta, que liderou
a Lunda avançou, chegou primeiro às salinas e
tentou enviar uma
Just after his accession around 1690, Muteba sent
cllief Mutanda Yembeyembe - probably his father's
brother - to fight a clan head or a chief, Mwin
Tibaraka, and his nephew Cinyanta of the
centipede (Ciyongoli) clan; they were a fraction of
the Kosa who lived west of the Lubudi and would
not submit to Lunda rule. It is possible that this war
had been going on since the latter days of mwaant
Yaav Naweej I's rein; in any case, after many years
of fighting, Cinyanta capitulated and was then well
received by the mwaant yaav, at whose capital he
remained. During his stay a fire broke out, and the
blacksmith Lubunda was accused of having caused
it. Lubunda fled to the Luapula where he
was taken into the Mbeba [rat] clan and founded a
small chiefdom. Some time later a couple arrived
at the capital with conus shells (ultimately
determined as being from the Indian Ocean) and
copper bracelets. The man mentioned the names of
chiefs Katanga, Mpande of the Sanga, and many
others including Lubunda-when he explained
where he had come from. The Lunda wanted to go
to Lubunda and fitted out an expedition, although
the real motive may have been to occupy the copper
mines and the·salt pans. Mutanda Yembeyembe
was commanding the expedition and Cinyanta was
his ntikala [second in command]. The Lunda
reached the Lualaba and found there Mwine
Mpanda and his nephews, all of them of the Kosa
na Ndembu clan. The Lunda army was
overwhelmingly superior in numbers and Mwine
Mpanda surrendered. He became a Lunda ally and
led the Lunda to the Kecila, where there were big
salt pans on the Lualaba, and Where they defeated
chief Cibwidi, who had command over the pans.
After that the whole population west of the upper
Luaccepted Lunda's rule. Cinyanta, who had
spearheaded the advance, arrived at the salt pans
first and tried to send a
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amostra do sal para o mwaant yaav, mas Mutanda
a interceptou todos esses correios Finalmente, um
mensageiro de Cinyanta contrabandeou alguns sal
e denunciou Mutanda na capital. Para ser mudado
foi chamado de volta, mas conseguiu justificar sua
conduta e voltou para o Lualaba. Cinyanta também
chegou à capital e foi recebido a insígnia especial
da Lundahood junto com Mwine Mpanda, Cibwidi,
e um homem chamado Mpande wa Mwombe.
Quando Cinyanta também regressou ao Lualaba,
Mutanda prendeu-o e em seguida, afogou-o no
Mukuleshi, após duas tentativas de evasão. (Isso
aconteceu provavelmente por volta de 1710.) Os
filhos de Cinyanta queixaram-se a Muteba, e o
conselho da Lunda decidiu investir o filho de
Cinyanta, Ngan:da Bilonda, com o título de
"Kazembe" e deu-lhe ordens para matar Mutanda
Yembeyembe. Mutanda ouviu falar desta decisão,
no entanto, e fugiu para algum lugar a sul. (Foi
nestes anos e o próximo que Musonkantanda,
Kanongesha e Shinde fizeram suas conquistas,
enquanto a norte do Kecila, Mafunga e outros
organizaram chefes menores para impedir um
avanço para o sul do Luba Samba.). Nganda
Bilonda organizou a administração dos
conquistados território entre Lubudi e o Kecila até
que esses filhos foram crescido Ele cruzou o
Lualaba, então, e passou pelo terras dos Sanga,
Lomotwa e Lamba depois de ter deixado o chefe
Cisenge no Lualaba perto de Kecila com o título de
"Kazembe do Lualaba." Quando a Lunda, depois
de ter cruzado o Sanga e território Lembwe,
chegaram às terras Lomotwa, foram detidos pelo
cacique Mufunga, que recebeu apoio das tropas
Luba. As Lunda foram colocadas nas fortificações
defensivas e cavadas, mas após dois dias de luta, os
Lomotwa foram derrotados e Mufunga foi morto.
Muito pouco tempo depois, morreu também
Kazembe Nganda Bilonda (a tradição Lunda
atribui a sua morte a uma vingança pelo fantasma
de Mufunga). Imediatamente após sua morte, uma
crise de sucessão eclodiu entre Naweej, o irmão de
Nganda Bilonda, e Kaindu, o oficial que tinha
matado Mufunga. Os competidores foram para o
Lualaba, onde enterraram Nganda Bilonda, e
partiram de
sample of the salt to the mwaant yaav, but Mutanda
intercepted all his couriers. Finally, a messenger of
Cinyanta smuggled some salt through and
denounced Mutanda at the capital. Mutanda was
recalled but was able to justify his conduct and
returned to the Lualaba. Cinyanta also arrived at the
capital and received the special insignia of
Lundahood together with Mwine Mpanda,
Cibwidi, and a man named Mpande wa Mwombe.
When Cinyanta also returned to the Lualaba,
Mutanda arrested him and hen drowned him in the
Mukuleshi, after two tentative evasions. (This
happened probably around 1710.) The children of
Cinyanta complained to Muteba, and the council of
Lunda decided to invest Cinyanta's son, Ngan:da
Bilonda, with the title of "Kazembe" and gave him
orders to kill Mutanda Yembeyembe. Mutanda
heard about this decision, however, and fled
somewhere to the south. (It was in these years and
the next that Musonkantanda, Kanongesha, and
Shinde made their conquests, while to the north of
the Kecila, Mafunga and others organized smaller
chiefdoms to stop a southward advance of the Luba
Samba.) Nganda Bilonda organized the
administration of the conquered territory between
Lubudi and the Kecila until his sons were grown.
He crossed the Lualaba, then, and went through the
lands of the Sanga, Lomotwa, and Lamba after
having left chief Cisenge on the Lualaba near
Kecila with the title of "Kazembe of the Lualaba."
When the Lunda, after having crossed Sanga and
Lembwe territory, arrived in Lomotwa land, they
were stopped by chief Mufunga, who received
support from Luba troops. The Lunda were put on
the defensive and dug fortifications, but after two
days of fighting the Lomotwa were defeated and
Mufunga was killed. Very soon afterward,
Kazembe Nganda Bilonda died also (Lunda
tradition attributes his death to a vengeance by the
ghost of Mufunga). Immediately after his death, a
succession crisis broke out between Naweej, the
brother of Nganda Bilonda, and Kaindu, the officer
who had killed Mufunga. The contestants
witl1drew to the Lualaba, where they buried
Nganda Bilonda, and went from
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lá para Musumba para resolver o assunto. O
mwaant yaav, Mukanza, investiu Kaniembo, filho
de Nganda Bilonda, elevando-o a um nível igual ao
seu, e os territórios Lunda foram divididos entre o
mwaant yaav e Kazembe II. De acordo com a
versão Kazembe, é só nesta altura que os chefes
Lunda do sul foram enviados juntamente com
Mushidi, um membro da família de Cinyanta, que
deveria organizar uma chefia perto de Solwezi
Ndole, também membro da família de Cinyanta,
recebeu uma chefia, como fez Mukonkoto, um
seguidor de Cinyanta. Musonkantanda, Mushidi,
Ndole e Mukonkoto também receberam títulos de
"Kazembe", mas nunca foram iguais aos muito
bom. Kazembe Kaniembo partiu para o Lualaba,
onde Mwonga, a filha de Cibwidi, o chefe Luba do
sal panelas em Kecila, e lá organizou seu exército
por um ano inteiro. Ele então cruzou o Lualaba e
entrou em campo contra o Sanga chefe, Mutombo
Kola, a quem derrotou, mas poupou sua vida já que
Mutombo disse que também veio da Lunda.
Kaniembo então eles entraram na terra Lamba e na
terra Lemba e derrotaram os chefes Katanga,
Mutondo, Mpoyo, Cembe e Kaponda, todos clãs
locais chefes de alguma importância, e os outros
chefes da área começaram a se render e a enviar
tributos. O último a ser derrotado foi Kapwasa do
clã das cobras (Nsoka), que vivia na margens do
Luapula. Mas quando Kazembe estava nessa
chefia, ele soube que o Luba havia enviado um
exército para impedir seu progresso. Este exército
foi reforçado com desertores da Lunda que eram
seguidores de Kasombola (o irmão mais novo de
Cinyanta, que também havia sido morto por
Mutanda Yembeyembe junto com Cinyanta).
Kapwasa ajudou os Lunda, os Luba foram expulsos
e os desertores capturados e seus comandantes
foram formalmente privados de sua Lundahood.
Após esta batalha, os chefes de Lomotwa na área
de Mpweto e todos os chefes menores da margem
oeste do Luapula enviaram tributo. Todo o país
entre Lualaba e Luapula até o norte até o Lomotwa
e até o sul até o Lamba foi submetido.
there to Musumba to settle the matter. The mwaant
yaav, Mukanza, invested Kaniembo, Nganda
Bilonda's son, elevating him to a rank equal to his
own, and the Lunda were divided between the
mwaant yaav and Kazembe II. According to the
Kazembe version, it is only at this time that the
southern Lunda chiefs were sent out together with
Mushidi, a member of Cinyanta's family, who was
to organize a chiefdom
near Solwezi. Ndole, also a member of Cinyanta's
family, received a chieftainship, as did Mukonkoto,
a follower of Cinyanta. Musonkantanda, Mushidi,
Ndole, and Mukonkoto also received titles of
"Kazembe," but they were never the equal of the
mwaant yaav.
Kazembe Kaniembo set out for the Lualaba, where
he manied Mwonga, the daughter of Cibwidi, the
Luba head of the salt pans at Kecila, and there he
organized his army for a whole year. He then
crossed the Lualaba and took the field Against the
Sanga
chief, Mutombo Kola, whom he defeated, but he
spared his life since Mutombo said that he also
came from Lunda. Kaniembo then went into
Lamba land and Lemba land and defeated chiefs
Katanga, Mutondo, Mpoyo, Cembe, and Kaponda,
all local clan heads of some importance, and the
other headmen in the área began to surrender and
to send tribute. The last one to be defeated was
Kapwasa of the snake ( Nsoka) clan, who lived on
the
banks of the Luapula. But when Kazembe was in
that chiefdom, he learned that the Luba had sent an
army to stop his progress. This army was reinforced
with Lunda deserters who were followers of
Kasombola
(the younger brother of Cinyanta, who had also
been killed by Mutanda Yembeyembe along with
Cinyanta). Kapwasa helped the Lunda, the Luba
were driven off, and the captured deserters and
their commanders were formally deprived of their
Lundahood. After this battle, tl1e chiefs of
Lomotwa in the area of
Mpweto and all the smaller chiefs of the west bank
of the Luapula sent tribute. The whole country
between Lualaba and Luapula as far north as the
Lomotwa and as far south as the Lamba was
subjected.
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Após um ano, o exército de Kaniembo cruzou a
Luapula apenas norte de Johnston Falls e passou a
lutar contra os Aushi, que foram sob seus chefes
Kalaba e Myelemyele (ou Cawala Makumba).
Kashiba I, o primeiro titular do Kazembe, foi com
o primeiro exército e matou Kalaba, mas foi
derrotado e morto por Myelemyele. Seu vice-
comandante Mulanda continuou com o lutar até
que Kaniembo veio em socorro com o primeiro
exército Myelemyele foi morto, e makumba - o
fetiche do Aushi-foi "neutralizado" depois que uma
epidemia irrompeu no exército da Lunda e depois
de Kaniembo ter "casado" makumba com Ele foi
tranquilamente. Após a guerra Aushi, Kashiba II
foi colocado no Luapula para julho o Aushi, e
Kaniembo foi mais para o leste, onde ele derrotou
o Bisa e Chishinga. Mwine Mpanda, um dos chefes
conquistados por Mutanda, foi deixado para
governar a área de Chishinga mas foi morto em
uma batalha com Cungu, o governante dos
Mul'Ulu. Kaniembo contra-atacou com o exército
principal, Cungu foi morto, e os Mukulu se
renderam. Kazembe então desceu para lutar contra
os Shila, cujo chefe tinha o título nkuba. Primeiro
ele atacou Katele, sobrinha do paramount nkuba, e
tomou a area de Lunde onde Katele governou
Durante o ataque, o irmão de Kaniembo - e possível
sucessor - Cinaweej (ou Naweej), foi morto de
propósito pelos próprios homens de Kaniembo
porque os Kazembe suspeitavam que ele
conspirasse sua morte Katele escapou nos
pântanos, onde a Lunda poderia não o siga
Kaniembo decidiu agora construir uma capital em
Lunde e procedeu às cerimónias rituais da
instalação. Muitas Lundas ficaram com saudades e
perceberam o Kazembe estava determinado a ficar
neste país distante; alguns tentaram desertar, mas
Kaniembo havia guardado as balsas do Luapula
para que, querendo ou não, eles tinham que ficar.
Logo depois deste Kaniembo morreu e foi
sepultado perto do rio Lunde. No final da vida de
Kaniembo, um de seus filhos tentou tomou o trono
de seu pai, mas falhou, e então fugiu de volta para
o Kecila com a intenção de cortar a comunicação
entre eles pai e o mwaant yaav. No entanto, ele foi
morto por um pequeno chefe Como consequência
indireta desse caso, as tropas foram
After a year, the army of Kaniembo crossed the
Luapula just north of Johnston Falls and went on to
fight the Aushi, who were under their chiefs Kalaba
and Myelemyele (or Cawala Makumba). Kashiba I,
the first titleholder of Kazembe, went with the
first army and killed Kalaba but was defeated and
killed by Myelemyele. His deputy commander
Mulanda carried on with the fight until Kaniembo
came to the rescue with the r~st of the army.
Myelemyele was killed, and makumba-the fetish of
the Aushi-was "neutralized" after an epidemic had
broken out in the Lunda army and after Kaniembo
had "married" makumba to placate it. After the
Aushi war, Kashiba II was placed on the Luapula
to iule the Aushi, and Kaniembo went further east,
Where he defeated the Bisa·and Chishinga. Mwine
Mpanda, one of the chiefs conquered by Mutanda,
was left to rule the Chishinga área but was killed in
a battle with Cungu, the ruler of the Mul'Ulu.
Kaniembo counterattacked with the main army,
Cungu was killed, and the Mukulu surrendered.
Kazembe then went downstream to fight the Shila,
whose chief bore the title nkuba. First he attacked
Katele, nephew of the paramount nkuba, and took
the area of Lunde wher~ Katele ruled. During the
attack, Kaniembo s brother-and possible successor-
Cinaweej (or Naweej), was killed on purpose by
Kaniembo's own men because the Kazembe
suspected him of plotting
his death. Katele escaped in the swamps, where the
Lunda could not follow him. Kaniembo now
decided to build a capital at Lunde and he
proceeded with the ritual ceremonies of the
installation. Many Lunda were homesick and
realized the Kazembe
was determined to stay in this faraway country;
some tried to desert, but Kaniembo had guarded the
ferries of the Luapula so that, willing or not, they
had to stay. Soon after this Kaniembo died and was
buried near the Lunde River. Toward the end of
Kaniembo's life, one of his sons tried to take his
father's throne, but failed, and he then fled back to
the Kecila with the intention of cutting
communication between his father and the mwaant
yaav. However, he was killed by a small
headman. As an indirect consequence of this affair,
troops were
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enviado tanto pelo mwaant yaav quanto pelo
Kazembe para esta área e outro dos filhos do
Kazembe, Mukenji, líder do exército, revoltou-se,
tornando-se "Kazembe dos Lualaba". Ele governou
entre Lualaba e Lubudi, ao norte de
Musonkantanda, e subjugados até mesmo os clãs
Luba Samba mais ao sul. No leste ele fez fronteira
no Kazembe da Luapula, cujos distritos mais
ocidentais não foi além do vale do Kikulwe.
Kazembe de o Lualaba permaneceu um inimigo de
Kazembe do Luapula e também do mwaant yaav.
Quando o conquistador posterior de Katanga
atacou Kazembe da Luapula no final do século
XIX, o mwaant yaav recusou-se a ajudá-lo. A
diferença de Kazembe de os Lualaba tentavam
continuamente controlar as salinas de o Kecila, mas
nunca teve sucesso, embora os fabricantes de sal
pagou-lhes uma pesada homenagem Suas relações
com Cisenge, o chefe Nganda Bilonda havia
nomeado perto do Kecila, ainda não esclarecido
Como foi possível a Lunda do Kazembe conquistar
uma área tão grande sem nunca perder a batalha
final? A resposta para começar, é que o exército
Lunda era maior do que o deles adversários, que
geralmente eram chefiados por pequenos chefes.
Também, quanto mais avançavam, mais
contingentes de tropas auxiliares foram dados pelos
seus antigos adversários. Mwine Mpanda um
antigo chefe independente de Kosa, tornou-se um
Lunda - e, na verdade, o próprio Kazembe era
descendente de Cinyanta, um não-Lunda. Quando,
durante esta longa campanha, Kazembe chegou
em .the Luapula e travou a batalha perto de
Kapwasa, o Sanga O chefe Mutombo Kola estava
lá com tropas de Sanga para ajudar o Lunda Seus
antigos adversários eram tão rápidos em mudar de
lado porque a Lunda não os rejeitou, mas sim
impressionou com seu prestígio e sua hierarquia e
depois investiu eles com o cinto de pele de vaca, o
sinal de Lundahood. Finalmente, os Lunda tinham
armas, que tinham vindo de Luanda para Cassange
e depois para Musumba. Estes assustaram seus
oponentes, embora na verdade tenham causado
pouco dano. Sua rede o efeito, porém, foi
desanimar tanto o adversário que ele Muitas vezes
capitulou sem mais delongas. Além disso, a Lunda
sent by both the mwaant yaav and the Kazembe to
this area and another of the Kazembe's sons,
Mukenji, leader of the arm~, revolted, becoming
"Kazembe of the Lualaba." He ruled between
Lualaba and Lubudi, north of Musonkantanda, and
subjugated even the southernmost Luba Samba
clans. In the east he bordered
on the Kazembe of the Luapula, whose
westernmost districts did not go farther than the
valley of the Kikulwe. Kazembe of the Lualaba
remained an enemy of Kazembe of the Luapula and
also of the mwaant yaav. When the later conqueror
of Katanga attacked Kazembe of the Luapula in the
late nineteenth century, the mwaant yaav refused to
help him. The different Kazembe's of the Lualaba
tried continually to get control over the salt pans of
the Kecila but never quite succeeded, although the
salt makers did pay them a heavy tribute. Their
relations with Cisenge, the chief Nganda Bilonda
had appointed near the Kecila, are as yet not
clari£ed. How was it possible for the Lunda of
Kazembe to conquer such a large area without ever
losing the final battle? The answer, to begin with,
is that the Lunda army was larger than that of their
opponents, which were headed generally by small
chiefs. Also, the further they went the more
contingents of auxiliary troops .were given to theni
by their former adversaries. Mwine Mpanda, a
former independent Kosa chief, had become a
Lunda-and indeed, Kazembe himself was a
descendant of Cinyanta, a nonLunda. When, during
this long campaign, Kazembe had arrived
at .the Luapula and fought the battle near Kapwasa,
the Sanga chief Mutombo Kola was there with
Sanga troops to help the Lunda. Their former
adversaries were so quick in changing sides
because the Lunda did not reject them but rather
impressed them with their prestige and their
hierarchy and then invested
them with the belt of cowskin, the sign of
Lundahood. Finally, the Lunda had guns, which
had come all the way from Luanda to Cassange and
then to Musumba. These frightened their
opponents, although actually they inflicted little
harm. Their net effect, however, was to dishearten
the adversary so much that he often capitulated
without further ado. In addition, the Lunda
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usavam técnicas de entrincheiramento e manobras
que eram provavelmente desconhecido nesta área.
As fortificações em Lomotwa país ou os contra-
ataques de Kaniembo contra o Aushi e os Mukulu
são casos ao ponto.
Reino de Kazembe em sua altura (1760-1850)
Kazembe III Ilunga (ou Lukwesa) sucedeu por
volta de 1760. Imediatamente após sua coroação,
ele cruzou o Kalungwishi, a leste do Lago Mweru,
e foi para a terra de Tabwa e Lungu, onde todos
os chefes se renderam sem batalha. Resolveu então
atacar os mambwe para levar seu gado, mas
primeiro enviou o irmão de sua mãe, Cibamba
Kasonkoto, de volta à capital com ordens
prosseguir a guerra contra os Shila e capturar
Katele, mas para não matá-lo Ele mesmo foi para o
sudeste e foi derrotado pelos anciãos
dos chefes mambwe. Durante a marcha, encontrou-
se com emissários da Chefe Bemba, Mwamba, que
o saudou como "tio" de Mwamba lembrando-lhe
que Mwamba também era uma "Lunda", e
perguntou-lhe não invadir a terra do Bemba - o que
ele prometeu não fazer. A partir de o Mambwe,
Lukwesa passou para os reinos Nsenga e
Inamwanga, e para o reino Ngonde perto do Lago
Nyasa. Lá, diz a tradição Lunda, o Kazembe foi
obrigado a construir fortificações, mas finalmente
venceu o Ngonde. (O Ngonde não registrou nada
desse tipo em suas tradições.) De lá, Lukwesa
voltou para o país de Tabwa, onde seu filho, o
futuro Kazembe IV, Keleka, nasceu na região de
o chefe Tabwa Nsama. Não está claro pelos relatos
se Lukwesa tentou ou não organizar todas as
chefias Tabwa como parte de seu reino, mas mais
tarde a fração Tanga do Tabwa era certamente
afluente do Kazembe. Da terra Tabwa Lukwesa
voltou para sua capital. Ao chegar, descobriu que
Cibamba havia matado Katele, contra suas ordens,
e assim usurpou uma prerrogativa real, por que foi
punido. Katele morreu na capital de Lukwesa, e de
acordo com o costume era então necessário mover
a capital. Lukwesa estabeleceu sua nova sede perto
da lagoa Mofwe.
used techniques of entrenchment and maneuvering
which were probably unknown in this area. The
fortifications in Lomotwa country or the
counterattacks by Kaniembo against the Aushi and
the Mukulu are cases to the point.
Kazembe's Kingdom at Its Height (1760-1850)
Kazembe III Ilunga (or Lukwesa) succeeded
around 1760. Immediately after his coronation, he
crossed the Kalungwishi, east of Lake Mweru, and
went to Tabwa and Lungu land, where all the chiefs
surrendered without battle. He then decided to
attack
the Mambwe in order to take their cattle but first
sent his mother's brother, Cibamba Kasonkoto,
back to the capital with orders to pursue the war
against the Shila, and to capture Katele ~ut not to
kill him. He himself went southeast and defeated a
senes
of Mambwe chiefs. While on the march, he met
emissaiies of the Bemba chief, Mwamba, who
greeted him as Mwamba's "uncle," reminding him
that Mwamba was also a ''Lunda," and asked him
not to invade Bemba land-which he promised not
to do. From the Mambwe, Lukwesa went on to the
Nsenga and the Inamwanga kingdoms, and to the
Ngonde kingdom near Lake Nyasa. There, says the
Lunda tradition, the Kazembe was forced to build
fortifications, but he finally overcame the Ngonde.
(The Ngonde have not recorded anything of this
sort in their traditions.) From there Lukwesa came
back to Tabwa country Where his son, the future
Kazembe IV, Keleka, was born in the area of the
Tabwa chief Nsama. It is not clear from the
accounts whether or not Lukwesa tried to organize
all the Tabwa chiefdoms as
part of his kingdom, but later the Tanga fraction of
the Tabwa was certainly tributary to Kazembe.
From Tabwa land Lukwesa returned to his capital.
When he arrived, he found that Cibamba had killed
Katele, against his orders, and thus usurped a royal
prerogative, for which he was punished. Katele
died in Lukwesa's capital, and according to custom
it was then necessary to move the capital. Lukwesa
settled his new headquarters near Mofwe lagoon
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Pouco depois, a irmã de Nkuba, o supremo dos
Shila, veio reclamar que Nkuba havia matado seu
filho. Nkuba Kawama, que vinha conduzindo uma
guerrilha bem-sucedida até então, foi finalmente
morto, com a ajuda dela, e as suas terras foram
formalmente entregues pela irmã aos Lunda. (Este
episódio da sua história é, para os Lunda do
Kazembe, a carta ou a sua propriedade legal da
terra.) A conquista do reino Shila meridional foi
seguido pela conquista de todo o território Shila ao
redor do Lago Mweru. Depois disso, Lukwesa
começou a organizar os territórios conquistados. O
kalandala deveria governar as antigas terras de
Shila e alguns dos chefes do alto Luapula, entre os
quais os Lubunda tornaram-se quilolo e foram
submetidos a três kalulua. O Kashinge governou a
ilha de Kilwa. A chefia de Shila a oeste do lago
Mweru foi para Musanda, mas nessas áreas não
havia colônias estabelecido porque o bibute foi
pago regularmente. A kalulua foi enviado a
Mpweto para governar o Aanza, o norte de Shila de
Mpweto e alguns grupos menores de Luba Hemba.
O Kasumpa estabeleceu-se no Kalungwishi para
controlar um dos três grandes grupos Tabwa,
enquanto o Mwilu foi colocado no comando a área
a nordeste do Lago Bangweolu. Toda a região a
oeste de Luapula ficou sob o domínio dos Kashiba,
que construíram uma capital, "Kalundwe", no
Lofoi no país Lembwe e governaram
principalmente Lembwe e Lomotwa. No extremo
oeste, Cisenge, "Kazembe de o Lualaba", manteve
contato com Kashiba. O Mulanda governou o
Aushi; o Mwine Mpanda o Chishinga, Mukulu, e o
Bisa ao norte do Chambezi. Os Lungu prestaram
tributo próprio acordo e não foram feitas colônias.
O mesmo ocorreu com o dois grandes grupos
Tabwa restantes. Todos os chefes Lunda
organizavam o envio de tributos à capital e
Kazembe enviava regularmente presentes aos
mwaant yaav. (Esta descrição um tanto tediosa
mostra o rigor de toda esta organização e o tempo
que deve ter levado para configurá-lo e fazê-lo
funcionar devidamente.) Por volta de 1790, quando
os Bisa foram conquistados, Lukwesa ouviu sobre
os portugueses em Tete e tentei entrar em contacto
com
Shortly afterward the sister of Nkuba, the
paramount of the Shila, came to complain that
Nkuba had killed her son. Nkuba Kawama, who
had been conducting a successful guerilla warfare
until then, was finally killed, with her help, and his
land was formally given by his sister to the Lunda.
(This episode of their history is, for the Lunda of
Kazembe, the charter or their legal ownership of
land.) The conquest of the southern Shila Kingdom
was followed by the conquest of all Shila territory
around Lake Mweru.
After that Lukwesa started to organize the
conquered territories. The kalandala was to rule the
former Shila lands and some of the chiefs of the
upper Luapula, among whom the Lubunda became
kilolo and were put under three kalulua. The
Kashinge ruled Kilwa Island. The Shila chiefdom
west of Lake Mweru went to the Musanda, but in
these areas no colonies were
established because the bibute was paid regularly.
A kalulua was sent to Mpweto to rule over the
Aanza, the northern Shila of Mpweto, and some
smaller Luba Hemba groups. The Kasumpa settled
on the Kalungwishi in order to control one of the
three
major Tabwa groups, while the Mwilu was put in
command of the area northeast of Lake Bangweolu.
The whole region west of Luapula came under the
Kashiba, who built a capital, "Kalundwe," on the
Lofoi in Lembwe country and ruled mainly over
Lembwe and Lomotwa. Far in the west, Cisenge,
"Kazembe of the Lualaba," kept in touch with
Kashiba. The Mulanda ruled the Aushi; the Mwine
Mpanda the Chishinga, Mukulu, and the Bisa north
of the Chambezi. The Lungu paid tribute of their
own
accord and no colonies were made. The same was
true for the two remaining major Tabwa groups. All
the Lunda chiefs organized the sending of tribute to
the capital and Kazembe regularly sent gifts to the
mwaant yaav. (This somewhat tedious description
shows the thoroughness of this whole organization
and
the time it must have taken to set it up and have it
function properly.) Around 1790, when the Bisa
were conquered, Lukwesa heard about the
Portuguese at Tete and tried to come into contact
with
p. 172
eles As relações comerciais com os colonos em
torno de Tete foram estabelecidas, e em 1798-1799
uma grande expedição portuguesa visitou o país O
Kazembe se recusou a deixar passar para a
Musumba e depois para Cassange mas manteve os
portuguese em sua capital. Apesar deste revés, o
comércio desenvolveu-se rapidamente, e logo a
capital de Kazembe era um terminal regular de uma
rota para o Lago Niassa e depois para Kilwa bem
como da rota para Tete. Kazembe Lukwesa morreu
em outubro de 1805. Seu filho Kibangu Keleka, ou
Kazembe IV, adotou o nome Kaniembo em sua
ascensão. No primeiro ano de seu reinado, ele
viajou ao redor do leste e partes do norte de seu
país, a fim de subjugar os afluentes. No final de
1806 dois pombeiros de Angola, Pedro Baptista e
Anastácio José, chegaram duas vezes à capital e
permaneceram lá até 1810. Durante a sua
permanência, os Kazembe tiveram de lutar contra o
Tanga Tabwa e não conseguiu abrir a rota para
Tete, que era bloqueado por uma rebelião de alguns
chefes Bisa. Em 1807 teve também dificuldades
com seu irmão Kapaka, que cobiçava o trono.
Mais tarde, em data desconhecida, algum tempo
antes de 1830, um grande Luba exército veio para
Luapula sob o comando de Nkumbula Mwine
Kabende e Bitentu, mas foram emboscados na
Luapula pântanos e exterminados. (Esta foi a
terceira e última exército Luba para atacar o
Kazembe.) Em 1830-1831 o Kazembe foi visitado
por outra expedição portuguesa liderada por
Monteiro e Gamitto, e Gamitto (ver nota 10) deixou
uma descrição muito completa do reino na época.
Após sua partida e por volta 1840, Mwamba, o
chefe bemba da província do Atum e o primeiro
titular do Bemba, veio com o citimukulu pedir ao
Kazembe por ajuda contra seus inimigos e
receberam guerra magia e caulim. (O citimukulu
era Cileshye Cepela, o fundador da atual linhagem
de reis e chefes bemba, que foi lutando para
estabelecer sua supremacia.) Neste momento, o
A Bemba estava a expandir-se para sul no país de
Bisa desde 1825. Após este episódio Keleka teve
que lutar contra seu herdeiro aparente, que queria
assumir o trono. Ele o matou e ele próprio morreu
um pouco mais tarde, por volta de 1850. Durante
seu reinado, é relatado que o mwaant yaav enviou
um
them. Trade relations with the settlers around Tete
were established, and in 1798-1799 a major
Portuguese expedition visited
the country. The Kazembe refused to let it go
through to Musumba and then to Cassange but kept
the Portuguese in his capital. Despite this setback,
trade developed rapidly, and soon Kazembe's
capital was a regular terminus of a route to Lake
Nyasa and then to Kilwa as well as of the route to
Tete. Kazembe Lukwesa died in October 1805. His
son Kibangu Keleka, or Kazembe IV, took the
name Kaniembo on his accession. The :first year of
his reign he toured around the eastern and northern
parts of his country in order to subdue recalcitrant
tributaries. At the end of 1806 two pombeiros from
Angola, Pedro
Baptista and Anastasio Jose, arrived at bis capital
and remained there until 1810. During their stay,
the Kazembe had to fight the Tanga Tabwa and
could not open the route to Tete, which was
blocked by a rebellion of some Bisa chiefs. In 1807
he also had difficulties with his brother Kapaka,
who coveted the throne. Later, at an unknown date
sometiine before 1830, a great Luba army came to
the Luapula under the command of N~bula
Mwine Kabende and Bitentu, but they were
ambushed m the Luapula swamps and
exterminated. (This was the third and last Luba
army to attack the Kazembe's.) In 1830-1831 the
Kazem~e was visited by another Portuguese
expedition led by Monteiro
and Gamitto, and Gamitto (see note 10) has left a
very full description of the kingdom at the time.
After their departure and around 1840, Mwamba,
the Bemba chief of Tuna province and the first
titleholder of the Bemba, came with the citimukulu
to ask the Kazembe for help against their enemies
and were given war magic and kaolin. (The
citimukulu was Cileshye Cepela, the founder of the
present line of Bemba kings and chiefs, who was
then fighting to establish his supremacy.) At this
moment the Bemba had been expanding to the
south in Bisa country since 1825. After tllis episode
Keleka had to fight his heir apparent, who wanted
to take the throne. He killed him and then he
himself died somewhat later, around 1850. During
his reign it is reported that the mwaant yaav sent a
p. 173
grande caravana com todos os tipos de mercadorias
que eram desconhecidas em o vale Luapula antes.
Tambores de fenda, xilofones e estatuetas são
especificamente mencionados. Pode-se acrescentar
que traços culturais tão importantes como o cultivo
da mandioca e da rafia já haviam sido introduzidos
anteriormente pelos Lunda nesta área. O o reino do
Kazembe introduziu certamente muitos outros
novos costumes no vale directamente da Lunda e
indirectamente abrindo rotas para a costa leste
africana. A mesma tradição sobre a caravana
enviada pelo mwaant yaav continua contando que
uma caravana com contra presentes foi enviada ao
mwaant yaav, mas que seu comandante foi morto
pelo mwaant Yaav, que ficou descontente com os
presentes. No entanto, uma segunda caravana foi
mais bem sucedida. Esta história e o relato dos
pombeiros parecem indicar, contrariamente à
tradição Luapula, que o mwaant yaav ainda via o
Kazembe como um dos seus afluentes e não como
um igual. O sucessor de Keleka, Mwonga
Mfwama, um homem mais velho, foi despejado por
desafiante, Cinyanta Munona, que fugiu para
Musumba (a capital) do mwaant yaav. Mwonga
tomou o nome de Kazembe V Kapumb. Ele fez
guerra aos Shila na área de Mpweto-quem havia
matado Kasumpa, o agrimensor da área de
Kalungwishi. Kashinge, o governador da ilha de
Kilwa, foi enviado contra o Mas Shila foi morta. O
Kazembe mobilizou todas as suas tropas e derrotou
Mpweto e o Aanza (Bwile) decisivamente. Ele
então entrou no Marungu e derrotou Manda
Cilonda (um recente imigrante Tabwa no país
Tumbwe) na montanha de Mrumbi. Ele virou para
o oeste novamente e subjugou os chefes Bwile do
alto Luvua, depois do qual ele foi para o oeste no
país de Zela e derrotou seus chefes, Kiona e
Mulenge. Ele nomeou um governador especial para
o Tabwa que deveria supervisionar o Tabwa,
segundo ao chefe Nsama. Durante sua ausência, os
chefes Aushi tentaram
invadir a capital, mas foi derrotado. Mais tarde no
Kapumb's reinado, Kashiba deixou o Lomotwa e se
estabeleceu novamente em seu primeiro postar no
Luapula No Lualaba, chefe Cisenge (ou Cisanda)
- ou melhor, seu sucessor, Cilundu - foi substituído
por um novo chefe Mpukumbele
great caravan with all sorts of goods which had
been unknown in the Luapula valley before. Slit
drums, xylophones, and statuettes are specifically
mentioned. One may add that such important
culture traits as the cultivation of manioc and raphia
palms had already been introduced earlier by the
Lunda in this area. The
kingdom of Kazembe certainly introduced many
other new customs in the valley directly from
Lunda and indirectly by opening routes to the east
African coast.
The same tradition about the caravan sent by the
mwaant yaav goes on to tell that a caravan with
countergifts was sent to the mwaant yaav, but that
its commander was killed by the mwaant
yaav, who was displeased with the gifts. However,
a second caravan was more successful. This story
and the report of the pombeiros seem to indicate,
contrary to Luapula tradition, that the mwaant yaav
still looked upon the Kazembe as one of his
tributaries and not as an equal. Keleka's successor,
Mwonga Mfwama, an older man, evicted a
challenger, Cinyanta Munona, who fled to
Musumba (the capital) of the mwaant yaav.
Mwonga took the name of Kazembe V Kapumb.
He made war on the Shila in the area of Mpweto-
who had killed Kasumpa, the surveyor of the
Kalungwishi area. Kashinge, the governor of Kilwa
Island, had been sent against the Shila but had been
killed. The Kazembe mobilized all his troops and
beat Mpweto and the Aanza (Bwile) decisively. He
then went into the Marungu and defeated Manda
Cilonda (a recente Tabwa immigrant in Tumbwe
country) at the Mrumbi mountain. He turned west
again and subdued the Bwile chiefs of the
upper Luvua, after which he went due west into
Zela country and defeated their chiefs, Kiona and
Mulenge. He appointed a special governor for the
Tabwa who was to supervise the Tabwa, second to
chief Nsama. During his absence Aushi chiefs had
tried to storm the capital but had been beaten off.
Later in Kapumb's
reign, Kashiba left the Lomotwa and settled again
in his first post on the Luapula. On the Lualaba,
chief Cisenge (or Cisanda) -or rather his successor,
Cilundu-was replaced by a new chief Mpukumbele.
p. 174
Logo após todos esses eventos o Kazembe morreu
acidentalmente. Para estes sucessor seria seu ex-
rival, Cinyanta Munona, que veio todo o caminho
da capital do mwaant yaav. Enquanto isso, Kasau,
irmã de Cinyanta, assumiu a regência e afastou
outros rivais pelo trono, entre eles o Kashiba.
Cinyanta chegou de ano após a morte de Kapumb e
tornou-se Kazembe VI, e com ele começa a
decadência do reino. Ele seria trazido por um
estranho Nyamwezi, Msiri, que chegou à capital
em 1856, e pelas recorrentes lutas pelo trono após
a morte de Cinyanta. O reino de Kazembe foi
provavelmente o maior em tamanho e o reino mais
forte de todos os estados de Luba e Lunda. De 1750
a 1850 foi primordial no sul de Katanga e partes do
planalto rodesiano do nordeste. trouxe segurança
às populações locais, que sofreram com as
incursões dos Luba clãs estabelecidos mais ao
norte, e trouxe mudanças e novidades para a área.
Mas se o reino significava alguma segurança para
seus habitantes, implicou também o pagamento de
pesados impostos, alguma crueldade injustificada
por parte dos governadores da Lunda e uma
restrição à liberdade de ação de muitos clãs que
antes eram completamente independentes. O reino
foi construído sobre o prestígio e a atracção do
sistema político da Lunda. Seria destruído por uma
retirada de apoio e pelos Haws na sucessão
práticas do mesmo sistema.
Soon after all these events the Kazembe died
accidentally. His successor was to be his former
rival, Cinyanta Munona, who came all the way
from the capital of the mwaant yaav. Meanwhile,
Kasau, sister of Cinyanta, took the regency and
warded off Other rivals for the throne, among them
the Kashiba. Cinyanta arrived a year after
Kapumb's death and became Kazembe VI, and with
him begins the decadence of the kingdom. It would
be brought about by a Nyamwezi stranger, Msiri,
who arrived in the capital in 1856, and by the
recurring struggles for the throne after Cinyanta's
death.
The kingdom of Kazembe was probably the
greatest in size and the strongest kingdom of all the
Luba and Lunda states. From 1750 to 1850 it was
paramount in southern Katanga and parts of the
northeastern Rhodesian plateau. It brought security
to the local populations, who suffered from raids by
the Luba clans established further north, and it
brought change and novelties to the area. But if the
kingdom meant some security for its inhabitants, it
also implied the payment of heavy taxes, some
unwarranted cruelty by Lunda governors, and a
restriction on the
liberty of action of many clans which had formerly
been completely independent. The kingdom was
built on the prestige and the attraction of the Lunda
political system. It would be destroyed by a
withdrawal of support and by the Haws in the
succession practices of the same system.