Você está na página 1de 4

AS VERDADES SOBRE AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS NO BRASIL

Daniel, bacharel em Filosofia pela UEFS

As universidades Públicas do Brasil, instituída pelo Ministério da Educação,


enquanto infalíveis provedoras de mãos de obras qualificadas para os diversos cargos e
funções de trabalhos em todo o mundo, encontra-se, na atualidade, porém, sub-
entendida e em condições de aparente inoperância de sua essência e vontade de
pesquisa, ciências, inovações e progressos, em detrimento de suas quatro autonomia,
como no disposto das Leis de Diretrizes e Bases da Educação que tem a Constituição
Federal. Não se afirma, para tanto, que o Ensino Superior é de baixa qualidade, mas,
que sobretudo, falta de sensibilidade prática e iniciativa por partes de seus alunos, por
compreendê-las enquanto não somente lugar de ensino, mas também, de extensão e de
pesquisa.

O que significa Ensino, Extensão e Pesquisa para a classe discente?

Propriamente falando, o Ensino pode ser entendido como o vetor indispensável na


garantia para formação de pessoas. Através dele, os discentes tem acesso as ementas dos
cursos, planejamentos de aulas, especificidades curriculares dos cursos, ou seja, os
componentes curriculares que integralizam as horas-aulas que tem determinado curso,
além da provocação mediadora dos professores aos debates, que, muitas vezes, podem
ser um momento de troca de conhecimentos, ou, aquisição de novas experiências. Mas,
o ensino, na prática, também é regido por autonomias e obedece regras pautadas pelas
políticas das necessidades, carências e utilidades das formações. O que significa, como
uma universidade irá investir seus recursos de formação para o ensino e continuidade de
sua existência no mercado educacional, nisso, surgem as carências em alunos e
professores, precisadas às competências de largo. Desdobrando-se no que fará os alunos
com o que estão aprendendo e quais dificuldades tem os professores no uso da docência
quando leciona.

A Extensão é o recurso de formação que compreende a área de conhecimento fora


dos limites teóricos e práticos dos conteúdos e ações pedagógicas que constituem as
ementas dos cursos nas suas aulas teóricas e práticas. Elas podem vir dos mesmos
autores, porém, reinterpretadas, ou, ainda, em estágio inicial de elaboração de
conhecimentos e compreensões. Por exemplo, uma metodologia de ensino não daria
conta de supri toda produção de conhecimento vigente sobre determinado conteúdo,
desse modo, as necessidades da extensão para formação de pessoas, faz-se, sobretudo,
pelas faltas e lacunas que tem a ausência de compreensões teóricas e procedimentos em
determinadas práticas que resultam na efetiva concretude de um processo.

A Pesquisa, por sua vez, não é menos ensino nem menos extensão. Na verdade, a
pesquisa deve começar, pelos alunos e professores ainda nas salas de aulas. Ambos não
podem e nem devem se desobrigar da racionalidade construtiva. Os conhecimentos
humanos estão em constantes reformulação. Mas, pesquisar o quê? A metodologia de
aulas dos professores, por exemplo, porém isso é o mínimo que alunos poderiam fazer.
Quando se fala que as universidades competem espaço em mercado de Educação e que
elas respeitarão princípios e serão regidas por autonomias, estar-se a dizer que elas irão
trabalhar nas sociedades para atrair pessoas interessadas em suas propostas de formação.
Assim, as pesquisa se tornam indispensáveis, mas, também, as universidades tornam-se
alvo de pesquisa e interesse de alunos. A classe dos alunos deverá perguntar-se; "como
essa universidade funciona para minha formação?" O que ela oferece, além de um
diploma, como reconhecimento de minhas capacidades? Desse modo, diferente da
extensão, a pesquisa poderá ser por novidades, por algo que seja as universidades e que
os alunos ainda não o saibam. Por quê? A extensão já se mostra num tipo de pesquisa
extracurriculares, logo, o recurso da Pesquisa para formação de pessoas, não pode ser
algo diferente do que apropriação de situações-problemas e respostas aos mesmo.
Convergindo as buscas para novas compreensões da realidade e produção de novos
conhecimentos. Embora, ainda não se possa falar em produção de novos conhecimentos
nas universidades do Brasil, ainda que haja esforços e resultados, mas, estão-se ainda,
na fase de produções de compreensões.

Quais são as autonomias que tem as universidades públicas?

Quando se disse produções de compreensões por alunos e professores, quer dizer


que ambos não sabem ou não vivem o que vem a ser universidade. É preciso dispor-se
plenamente de algo para dizer-se satisfeito ou, em posse qualificada de uso de suas
propriedades e capacidades? Certamente, então, quando se diz ter as universidades
quatro autonomias, deve-se ter muito cuidado e rigor para compreensão racional do que
se está falando sobre. Primeiro, a leitura mais favorável caberá ser feita na hermenêutica
das leis. E de acordo com as leis que a Constituição Federal de 1988 apresenta,
universidade deve ter autonomia patrimonial, administrativa, em gestão de finanças e
autonomia didático-científica, além de obedecer a indissociabilidade entre Ensino
Extensão e Pesquisa. Então, tem-se apenas academias no Brasil, principalmente por que
autonomia patrimonial também se desdobra em políticas das necessidades; carências e
utilidades das formações. Como assim? Na produção de compreensões os alunos e
professores deverão responder o que eles realmente fazem no conhecimento da
educação que estão recebendo. Isso se mostra como legítima demonstração de
competência de ambos. Os prédios das universidades e seus muitos bens e recursos
físicos e lógicos, passam a ser alvo de procurações dos alunos e professores. Investigá-
los, interpretando-os em suas reais condições já é um grande sinal para compreensão de
seus aspectos e de suas verdades. É importante, no entanto, diferenciá-las do Estado a
partir dessas quatro autonomia inicial. As universidades integralizam e disputam, nos
Estados e no mundo, os modos de relações, produção de conhecimento e formação de
pessoas para o mercado de trabalho ou, para a vida. Assim, elas integralizam as
entidades que formam o Estado, sendo esta, da esfera estadual. Como elas poderiam ser
do(s) Estado(s) tendo autonomia? Elas, na verdade, são regidas pelos princípios e
poderes que norteiam a fundamentação das leis e permitem a Administração Pública. E
um desses poderes é o poder hierárquico. No poder hierárquico, as universidades devem
obrigações aos Estados. A segunda autonomia é a autonomia administrativa, que
também está submetida as mesmas realidades que a primeira. Na autonomia
administrativas, as academias devem garantir-se a status de universidades. Do contrário,
elas poderiam falir sem as condições que uma formação mínima requisitasse desta. A
autonomia na gestão de finanças é a menos esperada, pois, os alunos estão acostumados
a pensar nas universidade públicas enquanto instituições bancadas pelos Estados e
Distrito Federal. E mesmo, pela União. Mas, não é verdade, elas até podem receber
dinheiro dos seus respectivos Estados e da União, mas, isso se caracteriza enquanto
empréstimo ou, doação. Quem não ganha dinheiro, poderá tomar empréstimo de
outrem? Não. Então, elas vivem de uma rede de mercado em comércio de variedades
necessária ao consumidor. E mais, também custa nessa mesma autonomia, inclusão
seletiva de suas condição à formação de pessoas muito além dos limites de seus
departamentos de aulas, extensão e pesquisas. Assim, as universidades apenas se
garantem no cumprimento destas condições. Tendo também, professores de campo
(sociedade) que sequer deram uma aula em suas vidas, mas, coordenam ações, práticas,
permissões e concessão de recursos para dar aos alunos de tal universidade, ou, aos seus
dependentes comerciais (clientes), condições interativas para construções mútuas de
finalidades e resultados. Na autonomia didático-científica, torna-se explícito que as
aulas e a integridade acadêmica, desejam-se a objetos de estudos de seus alunos e
professores. Essa autonomia é propositiva. Nela, os alunos podem decidir pelas
academias, como eles querem sua universidades.

Conclusão

Somente os alunos e professores podem dar às academias, status de universidades,


mesmo elas se garantindo em suas quatro autonomias, pois, elas funcionam para
alguém. Por tanto, estas deverão serem compreendidas, para depois, iniciar-se a
produção de conhecimentos, diferente da de compreensões.

Bibliografia:
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016].

Você também pode gostar