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ÍNDICE
Parágrafo
Introdução
Âmbito desta ISA ........................................................................................ 1–2
A Responsabilidade do Auditor pela Opinião de Auditoria ........................ 3
Data de Entrada em Vigor ........................................................................... 4
Objectivos ................................................................................................... 5
Definições ................................................................................................... 6
Requisitos
Determinar a Necessidade de um Perito do Auditor ................................... 7
Natureza, Oportunidade e Extensão dos Procedimentos de Auditoria ........ 8
Competência, Capacidades e Objectividade do Perito do Auditor .............. 9
Tomar Conhecimento da Área de Especialização do Perito do Auditor ..... 10
Acordo com o Perito do Auditor ................................................................. 11
Apreciar a Adequação do Trabalho do Perito do Auditor ........................... 12–13
AUDITORIA
Referência ao Perito no Relatório do Auditor ............................................. 14–15
Material de Aplicação e Outro Material Explicativo
Definição de um Perito do Auditor .............................................................. A1–A3
Determinar a Necessidade de um Perito do Auditor ................................... A4–A9
Natureza, Oportunidade e Extensão dos Procedimentos de Auditoria ........ A10–A13
Competência, Capacidades e Objectividade do Perito do Auditor .............. A14–A20
Tomar Conhecimento da Área de Especialização do Perito do Auditor ..... A21–A22
Acordo com o Perito do Auditor ................................................................. A23–A31
Apreciar a Adequação do Trabalho do Perito do Auditor ........................... A32–A40
Referência ao Perito no Relatório do Auditor ............................................. A41–A42
Introdução
Âmbito desta ISA
1. Esta Norma Internacional de Auditoria (ISA) aborda as responsabilidades do
auditor relativas ao trabalho de um indivíduo ou de uma organização numa área
de especialização que não seja a contabilidade ou auditoria, quando esse
trabalho é utilizado para ajudar o auditor a obter prova de auditoria suficiente e
apropriada.
2. Esta ISA não aborda:
(a) Situações em que a equipa de trabalho inclua um membro ou consulte
um indivíduo ou uma organização com competências especializadas
numa área da contabilidade ou auditoria, situações essas que são
tratadas na ISA 220;1 ou
(b) O uso pelo auditor do trabalho de um indivíduo ou de uma organização
com competências especializadas numa área que não seja a
contabilidade ou auditoria e cujo trabalho nessa área é usado pela
entidade para a apoiar na preparação das demonstrações financeiras (um
perito da gerência), situação que é tratada na ISA 500.2
AUDITORIA
Data de Entrada em Vigor
4. Esta ISA é aplicável a auditorias de demonstrações financeiras de períodos com
início em ou após 15 de Dezembro de 2009.
Objectivos
5. Os objectivos do auditor são:
(a) Determinar se deve usar o trabalho de um perito do auditor; e
(b) Se usar o trabalho de um perito do auditor, determinar se esse trabalho é
adequado para as suas finalidades.
1
ISA 220, Controlo de Qualidade para uma Auditoria de Demonstrações Financeiras, parágrafos A10 e
A20–A22
2
ISA 500, Prova de Auditoria, parágrafos A34–A48
Definições
6. Para efeito das ISA, são aplicáveis as seguintes definições:
(a) Competências especializadas – Habilitações, conhecimentos e
experiência numa dada área.
(b) Perito da gerência - Um indivíduo ou organização com competências
especializadas numa área que não seja a contabilidade ou auditoria, cujo
trabalho nessa área é utilizado pela entidade para a ajudar na preparação
das demonstrações financeiras.
(c) Perito do auditor – Um indivíduo ou organização com competências
especializadas numa área que não seja a contabilidade ou auditoria, cujo
trabalho nessa área é usado pelo auditor para o ajudar a obter prova de
auditoria suficiente e apropriada. Um perito do auditor pode ser interno
(que seja sócio3 ou pertença ao pessoal técnico, incluindo o pessoal
técnico temporário, da firma do auditor ou de uma firma da rede) ou
externo. (Ref: Parágrafos A1-A3)
Requisitos
Determinar a Necessidade de um Perito do Auditor
7. Se forem necessárias competências especializadas numa área que não seja a
contabilidade ou auditoria para obter prova de auditoria suficiente e apropriada,
o auditor deve determinar se deve usar o trabalho de um perito do auditor. (Ref:
Parágrafos A4–A9)
3
“Sócio” e “firma” devem ser lidos como referências aos seus equivalentes no sector público, quando
relevante.
AUDITORIA
fornecer; e (Ref: Parágrafo A30)
(d) A necessidade de o perito do auditor observar requisitos de
confidencialidade. (Ref: Parágrafo A31)
(c) Se o trabalho desse perito envolver o uso de dados de base que sejam
significativos para o seu trabalho, a relevância, plenitude e rigor desses
dados de base. (Ref: Parágrafos A38-A39)
13. Se o auditor determinar que o trabalho do perito do auditor não é adequado
para as suas finalidades, deve: (Ref: Parágrafo A40)
(a) Acordar com esse perito a natureza e extensão de trabalho adicional que
deverá executar; ou
(b) Executar procedimentos de auditoria adicionais apropriados às
circunstâncias.
***
AUDITORIA
(tais como os sistemas de controlo de qualidade que a organização implementa)
podem ser relevantes para a apreciação do auditor.
4
A Norma Internacional sobre Formação 8, Requisitos de Competência para Profissionais de Auditoria,
por exemplo, pode ser útil.
5
ISA 220, parágrafo 14
6
ISA 300, Planear uma Auditoria de Demonstrações Financeiras, parágrafo 8(e)
AUDITORIA
Se o perito da gerência é empregado da entidade ou se foi por ela contratado
para prestar os serviços relevantes.
• Até que ponto a gerência pode exercer controlo ou influência sobre o
trabalho do seu perito.
• A competência e capacidades do perito da gerência.
• Se o perito da gerência está sujeito a normas de desempenho técnicas ou a
outros requisitos profissionais ou sectoriais.
• Quaisquer controlos dentro da entidade sobre o trabalho do perito da
gerência.
7
ISA 220, parágrafo A21
AUDITORIA
dos requisitos desta ISA.
AUDITORIA
caso de um perito externo que seja uma organização.
Nalguns casos, pode também ser apropriado que o auditor obtenha uma
declaração escrita do seu perito externo acerca de quaisquer interesses
ou relacionamentos com a entidade de que esse perito tenha
conhecimento.
AUDITORIA
Qualquer acordo no sentido de informar o perito do auditor das conclusões
do auditor relativas ao seu trabalho.
Papéis de Trabalho
A29. O acordo sobre as funções e responsabilidades respectivas do auditor e do seu
perito pode também incluir um acordo acerca do acesso a e da conservação de
papéis de trabalho de cada um. Quando o perito do auditor for membro da
equipa de trabalho, os papéis de trabalho desse perito fazem parte da
documentação de auditoria. Sem prejuízo de qualquer acordo em contrário, os
papéis de trabalho dos peritos externos do auditor são sua propriedade e não
fazem parte da documentação de auditoria.
AUDITORIA
reviu adequadamente esses pressupostos e métodos. Quando o trabalho do
perito do auditor for desenvolver uma estimativa de um ponto ou um intervalo
do auditor para comparação com a estimativa de um ponto da gerência, os
procedimentos do auditor podem ser orientados antes de mais para apreciar os
pressupostos e métodos, incluindo modelos quando aplicável, usados pelo
perito do auditor.
A36. A ISA 54013 aborda os pressupostos e métodos utilizados pela gerência ao fazer
estimativas contabilísticas, incluindo a utilização em alguns casos de modelos
altamente especializados desenvolvidos pela entidade. Se bem que essa
abordagem seja escrita no contexto da obtenção pelo auditor de prova de
auditoria suficiente e apropriada respeitante aos pressupostos e métodos da
13
ISA 540, Auditar Estimativas Contabilísticas, Incluindo Estimativas Contabilísticas de Justo Valor e
Respectivas Divulgações, parágrafos 8, 13 e 15
14
ISA 705, Modificações ao Relatório do Auditor Independente, parágrafo 6(b)
AUDITORIA
Apêndice
(Ref: Parágrafo A25)
Comunicações e Relato
• Métodos e frequência das comunicações, incluindo:
o A forma como os resultados e as conclusões do perito externo do auditor
serão relatados (por exemplo, relatório escrito, relatório verbal,
participação continuada na equipa de trabalho).
o Identificação das pessoas em concreto dentro da equipa de trabalho que
contactarão com o perito externo do auditor.
AUDITORIA
• Datas para o perito externo do auditor completar o trabalho e relatar os seus
resultados ou conclusões ao auditor.
• A responsabilidade de o perito externo do auditor comunicar prontamente
qualquer potencial atraso na conclusão do trabalho e qualquer potencial reserva
ou limitação nos seus resultados ou conclusões.
• A responsabilidade de o perito externo do auditor comunicar prontamente os
casos em que a entidade lhe restrinja o acesso a registos, arquivos, pessoal ou
peritos contratados pela entidade.
• A responsabilidade de o perito externo do auditor comunicar ao auditor toda a
informação que acredite ser relevante para a auditoria, incluindo quaisquer
alterações em circunstâncias anteriormente comunicadas.
• A responsabilidade de o perito externo do auditor comunicar as circunstâncias
que possam criar ameaças à sua objectividade e as salvaguardas relevantes que
possam eliminar ou reduzir tais ameaças para um nível aceitável.
Confidencialidade
• A necessidade de o perito do auditor observar requisitos de confidencialidade,
incluindo:
o As disposições de confidencialidade de requisitos éticos relevantes que se
aplicam ao auditor.
o Requisitos adicionais que possam ser impostos por lei ou regulamento, se
existirem.
o Disposições de confidencialidade específicas exigidas pela entidade, se
existirem.