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Índice

Introdução ..................................................................................................................... 2
1.1. Objectivos .......................................................................................................... 2
1.1.2. Objectivos Gerais ................................................................................................ 2
1.1.3. Objectivos Específicos ................................................................................... 2
2. Metodologia ........................................................................................................... 3
3. ISA 700 .................................................................................................................. 4
3.1. O Relatório do Auditor sobre Demonstrações Financeiras................................ 4
3.2. Estrutura conceptual de Relato Financeiro Aplicável ........................................ 5
3.3. Formar uma Opinião sobre as Demonstrações Financeiras. .............................. 5
3.4. Circunstâncias Extremamente Raras quando a Aplicação da Estrutura
Conceptual de Relato Financeiro Resulta em Demonstrações Financeiras Susceptíveis
de Induzir em Erro ........................................................................................................ 7
3.5. Elementos do Relatório do Auditor numa Auditoria Conduzida de Acordo com
as Normas Internacionais de Auditoria. ........................................................................ 8
3.5.1. Título ................................................................................................................... 8
3.5.2. Destinatário ......................................................................................................... 8
3.5.3. Parágrafo Introdutório .................................................................................... 9
3.6. Responsabilidade da Gerência pelas Demonstrações Financeiras ................... 10
3.7. Responsabilidade do Auditor ........................................................................... 11
3.8. Opinião do Auditor .......................................................................................... 12
3.9. Outras Responsabilidades de Relato ................................................................ 14
3.9.1. Assinatura do Auditor ....................................................................................... 14
3.9.2. Data do Relatório do Auditor............................................................................ 15
Conclusão.................................................................................................................... 17
Referências .................................................................................................................. 18

2
Introdução

Mediante a apresentação do trabalho que falaremos sobre as Normas ISA 700,


pretendemos estabelecer normas e proporcionar orientação sobre o relatório do auditor
independente emitido em resultado de uma auditoria dum conjunto completo de
demonstrações financeiras com finalidade geral preparadas de acordo com uma
estrutura conceptual de relato financeiro que está concebida para atingir apresentação
apropriada. Também proporcionar orientação sobre as matérias que o auditor considera
ao formar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Conforme descrito na
ISA 200 “Objectivo e Princípios Gerais que Regem uma Auditoria de Demonstrações
Financeiras”, “demonstrações financeiras com finalidade geral” são demonstrações
financeiras preparadas de acordo com uma estrutura conceptual de relato financeiro que
está concebida para satisfazer as necessidades comuns de informação de uma vasta
variedade de utentes.
Esta ISA trata as circunstâncias em que o auditor está em condições de expressar uma o
pinião sem reservas e não é necessária qualquer modificação ao relatório do auditor. A
ISA 701 “Modificações ao Relatório do Auditor Independente” estabelece normas e
proporciona orientação sobre as modificações a este relatório relativamente a uma
ênfase de matéria, a uma opinião com reservas, a uma escusa de opinião, ou a uma
opinião adversa.

1.1. Objectivos

1.1.2. Objectivos Gerais


 Apresentar um estudo das ISA 700 e o relatório do auditor sobre as
demonstrações Financeiras.
1.1.3. Objectivos Específicos
o Definir o conceito das ISA no diz respeito as demonstrações Financeiras;
o Abordar as responsabilidades do auditor, o domicilio do auditor e a opinião do
auditor;
o Explicar os elementos do relatório do auditor numa auditoria conduzida de
acordo com as normas internacionais de Auditoria.
2. Metodologia

Como fonte de dados, utilizou-se um metodo de pesquisa semiestruturada realizadas em


comunidade acadêmica que fazem parte deste grupo, com tempo de duração máxima de
45 minutos. Torna-se importante ressaltar que foi feito a consulta individual de
bagagens acadêmicas atinentes aos temas que neste trabalho foram apresentados, não só
pela conveniência dos respondentes, dando-lhes condições de privacidade e
tranquilidade no momento da realização dos trabalhos. Os registros das entrevistas
foram feitos com uso de um gravador, objetivando garantir o registro das informações, e
posteriormente transcritas, com a devida autorização de todos os entrevistados,
garantindo-lhes o anonimato e a confidencialidade das respostas.
3. ISA 700
3.1. O Relatório do Auditor sobre Demonstrações Financeiras

O relatório do auditor deve conter uma expressão clara da opinião do auditor sob
re as demonstrações financeiras.
Conforme disposto na ISA 200, o objectivo de uma auditoria de demonstrações financei
ras é ode habilitar o auditor a expressar uma opinião sobre se as demonstrações
financeiras estão preparadas, em todos os aspectos materiais, de acordo com a estrutura
conceptual de relato financeiro aplicável.
Excepto se por lei ou regulamento for exigida uma redacção diferente, a opinião do audi
tor sobre um conjunto completo de demonstrações financeiras com finalidade geral,
preparadas de acordo com uma estrutura conceptual de relato financeiro que está
concebida para atingir apresentação apropriada (para as finalidades desta Norma
referidas como “demonstrações financeiras”), declara se as demonstrações financeiras
“dão uma imagem verdadeira e apropriada” ou “estão apropriadamente apresentadas,
em todos os aspectos materiais,” de acordo com a estrutura conceptual de relato
financeiro aplicável. Estas frases “dão uma imagem verdadeira e apropriada” e “estão
apropriadamente apresentadas em todos os aspectos materiais,” são equivalentes.
Qual destas frases é usada numa dada jurisdição é determinado pela lei ou regulamentos
que regem a auditoria de demonstrações financeiras nessa jurisdição, ou pela
prática estabelecida nessa jurisdição.
Nalgumas jurisdições, as leis ou regulamentos que regem a auditoria de demonstraçõesf
inanceiras podem prescrever uma redacção para a opinião do auditor que seja diferente
das frases descritas no parágrafo 6. Embora o auditor possa ser obrigado a usar a
redacção prescrita, as responsabilidades do auditor como descritas nesta Norma para a
formação da opinião permanecem as mesmas.
O auditor considera cuidadosamente se pode existir o risco de os utentes
poderem entender mal a garantia de fiabilidade obtida numa auditoria de demonstrações
financeiras. Por exemplo, a redacção pode transmitir aos leitores que o auditor está a
atestar o rigor das quantias das demonstrações financeiras em vez de expressar uma
opinião sobre se as demonstrações financeiras dão uma imagem verdadeira e apropriada
ou estão apropriadamente apresentadas, em todos os aspectos materiais.
Em tais circunstâncias o auditor considera se o risco de mau entendimento pode
ser mitigado por meio de explicação apropriada no relatório do auditor.
3.2. Estrutura conceptual de Relato Financeiro Aplicável

O julgamento do auditor sobre se as demonstrações financeiras dão uma imagem


verdadeira e apropriada ou se estão apropriadamente apresentadas, em todos os
aspectos materiais, é feito no contexto da estrutura conceptual de relato financeiro
aplicável. Conforme debatido na ISA 210, “Termos de Trabalhos de Auditoria”, sem
uma estrutura de relato financeiro aceitável, o auditor não tem critérios convenientes
para avaliar as demonstrações financeiras da entidade.
A ISA 200 descreve a responsabilidade do auditor em determinar se é aceitável a
estrutura conceptual de relato financeiro adoptada pela gerência na preparação das
demonstrações financeiras.
No caso de demonstrações financeiras que estejam no âmbito desta ISA, a aplicação de
umaestrutura conceptual de relato financeiro determinada como sendo aceitável para
demonstrações financeiras com finalidade geral resultará, excepto nas circunstâncias
extremamente raras, em demonstrações financeiras que atingem apresentação
apropriada. Embora a estrutura conceptual de relato financeiro possa não especificar
como contabilizar ou divulgar todas as transacções ou acontecimentos, ela normalmente
incorpora princípios gerais suficientes que podem servir de base para desenvolver e
aplicar políticas contabilísticas que sejam consistentes com os conceitos subjacentes aos
requisitos da estrutura conceptual. Assim, a estrutura conceptual de relato financeiro
proporciona um contexto para a avaliação do auditor da apresentação apropriada das
demonstrações financeiras, incluindo se estas foram preparadas e apresentadas de
acordo com os requisitos específicos da estrutura conceptual de relato financeiro
aplicável para determinadas classes de transacções, saldos de contas e divulgações.

3.3. Formar uma Opinião sobre as Demonstrações Financeiras.


O auditor deve avaliar as conclusões extraídas da prova de auditoria obtida como a base
paraformar uma opinião sobre as demonstrações financeiras..
Quando formar uma opinião sobre as demonstrações financeiras, o auditor avalia se, bas
eadona prova de auditoria obtida, existe uma garantia de fiabilidade razoável sobre se as
demonstrações financeiras tomadas como um todo estão isentas de distorção material.
Isto envolve concluir se foi obtida prova de auditoria apropriada suficiente para reduzir
a um nível aceitavelmente baixo os riscos de distorção material das demonstrações
financeiras¨ e a avaliação dos efeitos de distorções identificadas¨ não corrigidas.
Formar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras dão uma imagem verdadeira
eapropriada ou se estão apropriadamente apresentadas, em todos os aspectos materiais,
de acordo coma estrutura conceptual de relato financeiro aplicável a determinadas
classes de transacções, saldos de conta e divulgações, envolve avaliar se as
demonstrações financeiras foram preparadas e apresentadas de acordo com os requisitos
específicos da estrutura conceptual de relato financeiro aplicável a dadas classes de
transacções, saldos de contas e divulgações. Esta avaliação inclui considerar se, no
contexto da estrutura conceptual de relato financeiro aplicável:
 As políticas contabilísticas seleccionadas e aplicadas são consistentes com a estr
uturaconceptual de relato financeiro e são apropriadas nas circunstâncias;

 As estimativas contabilísticas feitas pela gerência são razoáveis nas circunstanci


as;

 A informação apresentada nas demonstrações financeiras, incluindo políticas co


ntabilísticas, érelevante, fiável, comparável e compreensível; e

 As demonstrações financeiras proporcionam divulgações suficientes para habilit


ar os utentes acompreender o efeito de transacções e acontecimentos materiais
sobre a informação transmitida nasdemonstrações financeiras, por exemplo, a
posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos decaixa, no caso de
demonstrações financeiras preparadas de acordo com as Normas Internacionais
deRelato Financeiro (IFRSs).

Formar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras dão uma imagem verdadeira
eapropriada ou estão apropriadamente apresentadas, em todos os aspectos materiais, de
acordo com a estrutura conceptual de relato financeiro aplicável, também envolve
avaliar a apresentação apropriada das demonstrações financeiras. O auditor considera se
as demonstrações financeiras, após quaisquer ajustamentos feitos pela gerência em
consequência do processo de auditoria, são consistentes com o entendimento do auditor
sobre a entidade e o seu ambiente. O auditor considera a apresentação, estrutura e
conteúdo globais das demonstrações financeiras. O auditor também considera se as
demonstrações financeiras, incluindo as divulgações em notas, representam
fidedignamente as transacções e acontecimentos subjacentes de uma maneira que dê
uma imagem verdadeira e apropriada de, ou apresente apropriadamente, em todos os
aspectos materiais, a informação transmitida nas demonstrações financeiras no contexto
da estrutura conceptual de relato financeiro. Os procedimentos analíticos no final ou
próximo do final da auditoria contribuem para corroborar as conclusões formadas
durante a auditoria e ajudam a chegar à conclusão global quanto à apresentação
apropriada das demonstrações financeiras.

3.4. Circunstâncias Extremamente Raras quando a Aplicação da Estrutura


Conceptual de Relato Financeiro Resulta em Demonstrações Financeiras
Susceptíveis de Induzir em Erro

Conforme debatido na ISA 210, o auditor considera a aceitabilidade da estrutura


conceptual derelato financeiro quando considera a aceitação do trabalho9. A aplicação
de uma estrutura conceptual de relato financeiro que foi determinada ser aceitável para
demonstrações financeiras com finalidade geral resultará geralmente em demonstrações
financeiras que atingem apresentação apropriada. Porém, em circunstâncias
extremamente raras, a aplicação de um requisito específico contido numa estrutura
conceptual que foi determinada ser aceitável para demonstrações financeiras com
finalidade geral pode resultar em demonstrações financeiras que são susceptíveis de
induzir em erro nas circunstâncias particulares da entidade. Algumas estruturas
conceptuais de relato financeiro que foram determinadas serem aceitáveis para
demonstrações financeiras com finalidade geral reconhecem, implícita ou
explicitamente, que existem circunstâncias extremamente raras em que é necessário que
as demonstrações financeiras se afastem de um requisito específico da estrutura
conceptual a fim de conseguir o objectivo de apresentação apropriada das
demonstrações financeiras e proporcionam orientação sobre as divulgações necessárias.
Outras estruturas conceptuais de relato financeiro podem não proporcionar qualquer
orientação sobre estas circunstâncias mesmo que sejam estruturas conceptuais aceitáveis
para demonstrações financeiras com finalidade geral. Se o auditor estiver perante
circunstâncias que o levem a concluir que a conformidade com um requisito específico
resulta em demonstrações financeiras que são susceptíveis de induzir em erro, o auditor
considera a necessidade de modificar o relatório do auditor. As modificações, se
existirem, que sejam apropriadas ao relatório do auditor dependerão da forma como a
gerência trata a matéria nas demonstrações financeiras e da forma como a estrutura
conceptual de relato financeiro trata essas circunstâncias raras.
3.5. Elementos do Relatório do Auditor numa Auditoria Conduzida de Acordo
com as Normas Internacionais de Auditoria.

A consistência no relatório do auditor, quando a auditoria foi conduzida de acord


o com as ISAs,contribui para a credibilidade no mercado global ao tornar mais
rapidamente identificável as auditorias que foram conduzidas de acordo com normas
reconhecidas globalmente. Também contribui para promover a compreensão pelo leitor
e a identificar as circunstâncias não usuais quando ocorram.

 Título;
 Destinatário;
 Parágrafo introdutório;
 Responsabilidade da gerência pelas demonstrações financeiras;
 Responsabilidade do auditor;
 Opinião do auditor;
 Outras responsabilidades de relato;
 Assinatura do auditor;
 Data do relatório do auditor; e
 Domicílio do auditor.

3.5.1. Título
O relatório do auditor deve ter um título que indique claramente que é o relatório de um
auditor independente.

Um título indicando o relatório é o relatório de um auditor independente, por exemplo,

“Relatório do Auditor Independente”, assevera que o auditor satisfez todos os requisitos


éticos relevantes respeitantes à independência e, por conseguinte, distingue o relatório
do auditorindependente de relatórios emitidos por outros.

3.5.2. Destinatário
O relatório do auditor deve ser dirigido conforme exigido pelas circunstâncias do
trabalho.
As leis ou regulamentos nacionais especificam muitas vezes a quem deve ser dirigido o
relatóriodo auditor sobre demonstrações financeiras com finalidade geral nessa dada
jurisdição. Geralmente, o relatório do auditor sobre demonstrações financeiras com
finalidade geral é dirigido àqueles para quem o relatório foi preparado, seja muitas
vezes os accionistas seja àqueles encarregados da governação da entidade cujas
demonstrações financeiras estão a ser auditadas.

3.5.3. Parágrafo Introdutório


O parágrafo introdutório no relatório do auditor deve identificar a entidade cujas
demonstrações financeiras foram auditadas e deve declarar que as demonstrações
financeiras foram auditadas.
O parágrafo introdutório também deve:
 Identificar o título de cada uma das demonstrações financeiras que compreende
o conjuntocompleto de demonstrações financeiras;
 Remeter para o resumo das políticas contabilísticas e outras notas explicativas si
gnificativas; e
 Especificar a data e o período cobertos pelas demonstrações financeiras.
Este requisito é geralmente satisfeito declarando que o auditor auditou as demonstrações
anexas da entidade, as quais compreendem [indicar os títulos do conjunto completo de
demonstrações financeiras exigidas pela estrutura conceptual de relato financeiro
aplicável, especificando a data e o período cobertos por essas demonstrações
financeiras] e remetendo para o resumo das políticas contabilísticas e outras notas
explicativas significativas. Além disso, quando o auditor tiver conhecimento que as
demonstrações financeiras serão incluídas num documento que contenha outras
informações, tal como um relatório anual, o auditor pode considerar, se a forma de
apresentação o permitir, identificar os números de páginas em que as demonstrações
financeiras são apresentadas. Isto ajuda os leitores a identificar as demonstrações
financeiras a que se refere o relatório do auditor.
A opinião do auditor cobre o conjunto completo de demonstrações financeiras co
nformedefinido pela estrutura conceptual de relato financeiro aplicável. No caso de
demonstrações financeiras preparadas de acordo com as IFRSs, tal inclui: um balanço,
uma demonstração dos resultados, uma demonstração de alterações no capital próprio,
uma demonstração de fluxos de caixa, e um resumo das políticas contabilísticas e outras
notas explicativas significativas. Nalgumas jurisdições pode também informação
adicional ser considerada parte integrante das demonstrações financeiras.
Nalgumas circunstâncias, pode ser exigido à entidade por lei ou regulamento ou por nor
mas, oupode ela voluntariamente escolher, apresentar juntamente com as demonstrações
financeiras informação suplementar que não seja exigida pela estrutura conceptual de
relato financeiro. Por exemplo, pode ser apresentada informação suplementar para
aumentar o conhecimento pelo utente da estrutura conceptual de relato financeiro ou
para proporcionar explicação adicional de itens específicos de demonstração financeira.
Tal informação é geralmente apresentada quer em quadros suplementares quer em notas
adicionais. A opinião do auditor pode cobrir ou não a informação suplementar e é
portanto importante para o auditor ficar satisfeito de que qualquer informação
suplementar que não está coberta pela opinião do auditor esteja claramente diferenciada.
Em algumas circunstâncias, a informação suplementar não pode ser claramente d
iferenciadadas demonstrações financeiras devido à sua natureza e à forma como está
apresentada. Tal informação suplementar é coberta pela opinião do auditor. Por
exemplo, a opinião do auditor cobre notas ou quadros suplementares que têm
referências cruzadas provenientes das demonstrações financeiras. Isto seria também o
caso quando as notas às demonstrações financeiras incluirem uma explicação da
extensão até à qual as demonstrações financeiras se conformam com uma outra estrutura
conceptual derelato financeiro.
A informação suplementar que seja apresentada como uma parte integrante das
demonstraçõesfinanceiras não necessita de ser especificamente referida no parágrafo
introdutório do relatório do auditor quando é suficiente a referência às notas na
descrição dos componentes das demonstrações financeiras no parágrafo introdutório.

3.6. Responsabilidade da Gerência pelas Demonstrações Financeiras

O relatório do auditor deve declarar que a gerência é responsável pela preparação e a


apresentação apropriada das demonstrações financeiras de acordo com a estrutura
conceptual de relato financeiro aplicável e que esta responsabilidade inclui:
 Concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante para a pr
eparação eapresentação apropriada de demonstrações financeiras que estejam
isentas de distorção material, quer devido a fraude quer a erro;
 Selecção e aplicação de políticas contabilísticas apropriadas; e
 Fazer estimativas contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.
As demonstrações financeiras são as declarações da gerência. A gerência é responsável
pelapreparação e apresentação apropriada de demonstrações financeiras de acordo com
a estrutura conceptual de relato financeiro aplicável. Por exemplo, no caso de
demonstrações financeiras preparadas de acordo com as IFRSs, a gerência é responsável
pela preparação de demonstrações financeiras que apropriadamente apresentem a
posição financeira, desempenho financeiro e fluxos de caixa da entidade de acordo com
as IFRSs. Para dar resposta a essa responsabilidade, a gerência concebe e implementa o
controlo interno¨ para evitar ou detectar e corrigir distorções, quer devidas a fraude ou a
erro, a fim de assegurar a fiabilidade do relato financeiro da entidade. A preparação das
demonstrações financeiras exige que a gerência exerça juízo de valor ao fazer
estimativas contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias, assim como
seleccionar e aplicar políticas contabilísticas apropriadas. Estes juízos são feitos no
contexto da estrutura conceptual de relato financeiro aplicável.
Podem existir circunstâncias em que é apropriado para o auditor adicionar à desc
rição das responsabilidades da gerência a fim de reflectir responsabilidades adicionais
que sejam relevantes para a preparação e apresentação das demonstrações financeiras no
contexto da dada jurisdição ou da natureza da entidade.
O termo gerência tem sido usado nesta ISA para descrever os responsáveis pela
preparação epela apresentação apropriada das demonstrações financeiras. Podem ser
apropriados outros termos dependendo da estrutura conceptual legal na dada jurisdição.
Por exemplo, em algumas jurisdições, a referência apropriada pode ser àqueles
encarregados da governação (por exemplo, os directores).

3.7. Responsabilidade do Auditor


O relatório do auditor deve declarar que a responsabilidade do auditor é a de expressar u
maopinião sobre as demonstrações financeiras baseada na auditoria.

O relatório do auditor declara que a responsabilidade do auditor é a de expressar


uma opiniãosobre as demonstrações financeiras baseadas na auditoria a fim de a
contrastar com a responsabilidade da gerência pela preparação e apresentação
apropriada das demonstrações financeiras.
O relatório do auditor deve declarar que a auditoria foi conduzida de acordo com as Nor
mas Internacionais de Auditoria. O relatório do auditor deve também explicar que essas
normas exigem queo auditor cumpra os requisitos éticos e que o auditor planeia e
executa a auditoria para obter garantia razoável de fiabilidade sobre se as demonstrações
financeiras estão isentas de distorção material.
A referência às normas usadas transmite ao leitor que a auditoria foi conduzida de acord
o com normas estabelecidas.
A ISA 200 especifica o que é exigido a fim de conduzir uma auditoria de acordo com as
ISAs. ISA explica que o auditor não pode descrever a auditoria como sendo conduzida
de acordo com as ISAs a não ser que o auditor tenha cumprido inteiramente todas as
ISAs relevantes para a auditoria.
O relatório do auditor deve descrever uma auditoria declarando que:
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditor
ia acerca dasquantias e das divulgações nas demonstrações financeiras;
Os procedimentos seleccionados dependem do julgamento do auditor, incluindo
a avaliação dosriscos de distorção material das demonstrações financeiras, quer
devido a fraude ou erro. Ao fazer essas avaliações do risco, o auditor considera o
controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das
demonstrações financeiras da entidade a fim de conceber procedimentos de
auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de
expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da entidade. Nas
circunstâncias em que o auditor também tenha a responsabilidade de expressar
uma opinião sobre a eficácia do controlo interno em conjugação com a auditoria
das demonstrações financeiras, o auditor deve omitir a frase de que a
consideração do controlo interno pelo auditor não é com a finalidade de
expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno; e
Uma auditoria também inclui a avaliação a adequação das políticas contabilística
s usadas, arazoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela gerência, bem
como a apresentação global das demonstrações financeiras.
O relatório do auditor deve declarar que o auditor crê que a prova de auditoria que o aud
itorobteve é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a opinião do
auditor.
3.8. Opinião do Auditor
Deve ser expressa uma opinião sem reservas quando o auditor concluir que as de
monstraçõesfinanceiras dão uma imagem verdadeira e apropriada ou estão apresentadas
apropriadamente, em todos os aspectos materiais, de acordo com a estrutura conceptual
de relato financeiro aplicável.
Quando expressar uma opinião sem reservas, o parágrafo de opinião do relatório do audi
tordeve declarar a opinião do auditor de que as demonstrações financeiras dão uma
imagem verdadeira e apropriada ou apresentam apropriadamente, em todos os aspectos
materiais, de acordo com a estrutura conceptual de relato financeiro aplicável (salvo se
se exigir ao auditor por lei ou regulamento que use redacção diferente para a opinião,
caso em que deve ser usada a redacção prescrita).
Quando as Normas Internacionais de Relato Financeiro ou as Normas Internacio
nais de Contabilidade do Sector Público não sejam usadas como a estrutura conceptual
de relato financeiro, a referência à estrutura conceptual de relato financeiro na redacção
da opinião deve identificar a jurisdição ou país de origem da estrutura conceptual de
relato financeiro.
A opinião do auditor declara que as demonstrações financeiras dão uma imagem
verdadeira eapropriada de, ou apresentam apropriadamente, em todos os aspectos
materiais, a informação que as demonstrações financeiras estão concebidas para
transmitir (que é determinada pela estrutura conceptual de relato financeiro).
Por exemplo, no caso de demonstrações financeiras preparadas de acordo com as IFRSs,
o auditor expressa uma opinião de que as demonstrações financeiras dão uma imagem
verdadeira e apropriada de ou estão apropriadamente apresentadas, em todos os aspectos
materiais, a posição financeira da entidade referida ao final do período e o desempenho
financeiro e fluxos de caixa da entidade relativamente ao período então findo.
Para informar o leitor do contexto em que a opinião do auditor é expressa, a opinião do
auditoridentifica a estrutura conceptual de relato financeiro aplicável em que as
demonstrações financeiras estão baseadas. Quando a estrutura conceptual de relato
financeiro não for as IFRSs ou as Normas Internacionais de Contabilidade do Sector
Público (IPSAs), a opinião do auditor identifica a jurisdição ou país de origem da
estrutura conceptual de relato financeiro aplicável. O auditor identifica a estrutura
conceptual de relato financeiro aplicável, em termos tais como:

“... de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro” ou


“... de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites no País X ...”

Quando a estrutura conceptual de relato financeiro abranja requisitos legais e regulamen


tares,o auditor identifica a estrutura conceptual de relato financeiro aplicável, em termos
tais como:
“... de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro e os requisitos do
Código das Sociedades do País X.”
As normas, as leis ou a prática geralmente aceite numa jurisdição podem exigir ou perm
itir queo auditor desenvolva matérias que proporcionem explicação adicional das
responsabilidades do auditor na auditoria das demonstrações financeiras ou no
respectivo relatório do auditor. Tais matérias podem ser tratadas num parágrafo
separado a seguir à opinião do auditor.

3.9. Outras Responsabilidades de Relato

Em algumas jurisdições, o auditor pode ter responsabilidades adicionais para rel


atar sobreoutras matérias que sejam suplementares à responsabilidade do auditor para
expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras.
Por exemplo, pode ser pedido ao auditor que relate certas matérias que chamaram a
atenção do auditor no decurso da auditoria das demonstrações financeiras.
Alternativamente, pode ser pedido ao auditor que execute e relate sobre procedimentos
especificados adicionais, ou que expresse uma opinião sobre matérias específicas, tais
como a adequação de livros e registos contabilísticos. As normas de auditoria na
jurisdição ou país específico proporcionam muitas vezes orientação sobre as
responsabilidades do auditor com respeito a responsabilidade específicas de relato nessa
jurisdição ou país.
Nalguns casos, as normas ou leis relevantes podem exigir ou permitir que o audit
or relate sobreestas outras responsabilidades dentro do relatório do auditor sobre as
demonstrações financeiras. Noutros casos, pode ser exigido ou permitido ao auditor que
relate sobre elas num relatório separado.
Quando o auditor trata outras responsabilidades de relato dentro do relatório do a
uditor sobreas demonstrações financeiras, estas outras responsabilidades de
relato devem ser tratadas numa secção separada no relatório do auditor após o parágrafo
da opinião.
O auditor trata estas outras responsabilidades de relato numa secção separada do
relatório afim de as distinguir claramente das responsabilidades do auditor pelas
demonstrações financeiras e pela opinião sobre elas.

3.9.1. Assinatura do Auditor


O relatório do auditor deve ser assinado.
A assinatura do auditor é ou em nome da firma de auditoria, em nome pessoal do audito
r ou emnome de ambos, conforme apropriado para a dada jurisdição. Além da assinatura
do auditor, em certas jurisdições, pode ser exigido ao auditor que declare o organismo
contabilística profissional ou o facto deque o auditor ou a firma, conforme apropriado,
foi reconhecido pela respectiva autoridade delicenciamento de tal jurisdição.

3.9.2. Data do Relatório do Auditor


O auditor deve datar o relatório sobre as demonstrações financeiras não antes da
data em que oauditor obteve prova de auditoria apropriada suficiente na qual baseia a
opinião sobre as demonstrações financeiras. A prova de auditoria apropriada suficiente
deve incluir prova de que o conjunto completo de demonstrações financeiras da
entidade foi preparado e que aqueles com autoridade reconhecida asseveraram que
tomam a responsabilidade por elas.
A data do relatório do auditor informa o leitor de que o auditor considerou o efeito de
acontecimentos e transações de que o auditor teve conhecimento e que ocorreram até
àquela data. A responsabilidade do auditor por acontecimentos e transacções após a data
do relatório do auditor está tratada na ISA 560, “Acontecimentos Subsequentes”.
Uma vez que a opinião do auditor é dada sobre as demonstrações financeiras e a
sdemonstrações financeiras são da responsabilidade da gerência, o auditor não está em
posição de concluir que foi obtida prova de auditoria apropriada suficiente até que o
auditor obtenha prova de que foi preparado um conjunto completo de demonstrações
financeiras e a gerência tenha aceite a responsabilidade pelas mesmas.

Em algumas jurisdições, a lei ou os regulamentos identificam os indivíduos ou ó


rgãos (porexemplo, os directores) que são responsáveis por concluir que foi preparado
um conjunto completo de demonstrações financeiras, e especifica o necessário processo
de aprovação. Em tais casos, o auditor obtém prova dessa aprovação antes de datar o
relatório sobre as demonstrações financeiras.¨ Noutras jurisdições, porém, o processo de
aprovação não está prescrito na lei ou em regulamento. Em tais casos, o auditor toma
em conta os procedimentos que a entidade segue na preparação e finalização das suas
demonstrações financeiras com vista à sua gerência e estruturas de governação a fim de
identificar os indivíduos ou órgão com a autoridade de concluir que foi preparado o
conjunto completo de demonstrações financeiras da entidade, incluindo as respectivas
notas.

Em algumas jurisdições, é exigida a aprovação final das demonstrações financeir


as pelosaccionistas antes das demonstrações financeiras serem emitidas publicamente.
Nestas jurisdições, não é necessária para o auditor a aprovação final pelos accionistas
para concluir que foi obtida prova de auditoria apropriada suficiente. A data de
aprovação das demonstrações financeiras para fins das ISAs éa data mais antiga sobre a
qual a autoridade reconhecida determine que foi preparado um conjunto completo de
demonstrações financeiras.
Conclusão
Depois da abordagem do trabalho, foi conclusivo o seguinte entendimento; o Relatório
do Auditor Independente sobre Trabalhos de Auditoria com Finalidade Especial”
estabelece normas e proporciona orientação sobre a forma e o conteúdo do relatório do
auditor emitido em consequência de uma auditoria de:
 Um conjunto completo de demonstrações financeiras preparadas de acordo com
um outroregime global de contabilidade;
 Um componente de um conjunto completo de demonstrações financeiras com fi
nalidade geralou com finalidade especial, tal como uma demonstração financeira
única, contas, elementos de contas,ou itens específicos de uma demonstração
financeira;
 Conformidade com acordos contratuais; e
 Demonstrações financeiras resumidas.
Referências
ISA 200 (Revista), considerações de Leis e Regulamentos numa AUDITORIA de
Demonstração Financeira

ISA 700 (Revista), Auditor Estimativas Contabilísticas e Respectivas Divulgações

Isa 800 (Revista), Considerações Especiais – Auditoria das demonstrações Financeiras


preparadas de acordo com as referencias de Finalidade especiais.

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