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Empatia conceito

O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste


em perceber corretamente o marco de referência interno do
outro com os significados e componentes emocionais que
contém, como se fosse a outra pessoa, em outras palavras,
colocar-se no lugar do outro, porém sem perder nunca essa
condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, em
sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber
suas causas como ele as percebe, porém sem perder nunca de
vista que se trata da dor ou do prazer do outro. Se esta
condição de “como se” está presente, nos encontramos diante
de um caso de identificação e esta só pode acontecer, se o
indivíduo tiver vivido experiência semelhante a que está se
passando no outro.
A empatia caracteriza-se pela tomada de perspectiva, ausência
de julgamento, reconhecimento da emoção nos outros e
capacidade de comunicar esse estado emocional.[5]
Empatia não é uma emoção, portanto, não se pode "sentir
empatia" - uma formulação encontrada equivocadamente em
diversos artigos sobre o assunto. A empatia, em sua definição
cognitiva, é uma habilidade socioemocional que 98% dos seres
humanos possuem de reconhecer, compreender e reproduzir
emoções alheias. É o canal de conexão com o outro, de forma
que quando ativado, faz com que se consiga compreender e
reproduzir suas emoções como se estas fossem suas, mas não
as são. Diferente da compaixão, na qual a pessoa acredita fazer
parte daquela dor.
De entre as várias definições da empatia na relação médico-
doente temos as seguintes: "O médico compreende o que o
doente experimenta porque, momentaneamente, se pode
identificar com ele, ou seja, a compreensão do médico não se
baseia em algo que passa de 'fora para dentro', como se ele
fosse um mero observador, mas sim na sua capacidade de se
colocar 'na pele' do doente e de o tentar conhecer melhor,
recorrendo ao conhecimento que tem de si próprio." Professor
Doutor José Caldas de Almeida, diretor da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Agressividade conceito
A agressividade é um tipo de comportamento normal que
se manifesta nos primeiros anos de vida. Na infância, a
agressividade é uma forma encontrada pelas crianças para
chamar a atenção para si. É uma espécie de reação que
adquire quando está à frente de algum acontecimento que
faz com que se sintam frágeis e inseguras. Na fase adulta,
a agressividade se manifesta ainda como reação a fatos
que aparentemente induzem o indivíduo à disputa e ainda a
sentimentos.

A criança quando agressiva tenta despertar nos pais ou


responsáveis os sentimentos internos que esses não
conseguem perceber. Muitas vezes as crianças são
rotuladas e castigadas pelo comportamento, porém é
importante conhecer primeiramente as suas causas, para
que se aplique algum tipo de manifestação relacionada à
agressividade. O adulto, por sua vez, quando agressivo
reage precipitadamente a qualquer tipo de acontecimento,
o que possivelmente causa traumas inesquecíveis.
Também age como forma de depositar sentimentos
negativos como raiva, inferioridade, frustração e outros.

Por ser um comportamento normal que se inicia na infância


e que pode permanecer ou não durante o amadurecimento
do ser humano, existem terapias que auxiliam o agressor a
controlar sua reação impulsiva diante dos acontecimentos
que lhes parecem desafiadores. Tal reação deve ser
estudada por um profissional e controlada por quem a
possui, pois pessoas agressivas normalmente não
conseguem conviver com outras pessoas.

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