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Heidegger insere no âmbito de problemática a existência de quem faz a
questão, seja um professor, um estudante, um pesquisador, etc.
Logo, com o aporte da ciência, o homem tende a transformar o ente como
objeto de investigação. No entanto, “Justamente, sob o ponto de vista das
ciências, nenhum domínio possui hegemonia sobre o outro... nenhum modo de
tratamento dos objetos supera os outros.” (HEIDEGGER, 1979, p.233).
Contudo, para Heidegger, a ciência tem o seu valor para o conhecimento
existencial, pois possui características que promovem especulações científicas
levando o homem a uma aproximação sobre aquilo que é essencial em todas
as coisas. O filósofo cita algumas referências sobre o comportamento científico:
a referência de mundo que se caracteriza pela dominação e estudo do objeto
de pesquisa; a irrupção que se refere ao comportamento do homem em contato
com a totalidade do ente, isto é, a sua inserção na totalidade do ente; e o
comportamento do homem face o conhecimento científico.
Mais adiante, conforme apontado por Heidegger, a ciência sempre se
direciona ao ente como modo de dominação e apreensão de conteúdo. Porém,
nesse direcionamento, a ciência abandoa o elemento do nada o que é um erro,
pois este nada está vinculado ao ente e, por esse motivo, também deve ser
levado em consideração no comportamento científico. “A ciência nada quer
saber do nada. Mas não é menos certo também que, justamente, ali, onde ela
procura expressar sua própria essência, ela recorre ao nada. Aquilo que ela
rejeita, ela leva em consideração.” (HEIDEGGER, 1979, p.234). Assim, de
acordo com o filósofo alemão, o “nada” está integrado na existência científica e,
por esse motivo, deve ser considerado uma vez que a ciência tem como
objetivo dominar essa existência. O que acontece com o nada?
2. A ELABORAÇÃO DA QUESTÃO
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Pelo fato de assim nos ficar vedado converter, de algum modo, o
nada em objeto, chegamos já ao fim com nossa interrogação pelo
nada — isto, pressuposto que nesta questão a ”lógica” seja a última
instância, que o entendimento seja o meio e o pensamento o caminho
para compreender originariamente o nada e para decidir seu possível
desvelamento. (HEIDEGGER, 1979, p.235).
3. A RESPOSTA À QUESTÃO
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revela no ente como algo que foge de sua totalidade. Como também, não pode
ser tratado como um objeto. A angústia não é uma apreensão do nada, porém
se manifesta através dela. Heidegger reitera:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS