Aula 03 - Parte 01 - 2022 - 2 - Contaminaçao Microbiana 67pg

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Curso de Farmácia/CCS
CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO DE
MEDICAMENTOS E CORRELATOS
Contaminação Microbiana em produtos

farmacêuticos, correlatos e cosméticos
PROFA. DRA. MARCÍLIA COSTA E MSC PAULO MONTEIRO

Contaminação Microbiano em Produtos Farmacêuticos, Cosméticos e Correlatos
OBJETIVOS
Consequências da Contaminação Microbiana

Década de 60: infecções (produtos farmacêuticos, correlatos

e cosméticos).
Contaminantes identificados:
✓ Bacilos Gram (+) e micrococos, microrganismos geralmente não
patogênicos;
✓ Leveduras e bolores (semissólidos);
✓ Patogênicos: P. aeruginosa, Pseudomonas sp., além de

espécies de Alcaligenes, Flavobacterium, Actinetobacter, Serratia
e Citrobacter.
Anos 70: Federação Internacional Farmacêutica (FIP) – critérios

microbiológicos – “organismos especificados”.
✓ Patogênicos;
✓ Salmonella spp.
✓ Pseudomonas aeruginosa
✓ Indicadores de contaminação fecal;
✓ Escherichia coli
✓ Indicadores de baixos níveis de higiene.
✓ Enterobacteriaceae
✓ Staphylococcus aureus
Produtos: adequadamente controlados em relação ao

potencial de contaminação de microrganismos.
Limites microbianos:
✓ Ausência absoluta de formas viáveis;
✓ Presença com restrições de formas viáveis.
Determinações regulatórias e farmacopeicas
✓ BPF; Farmacopeias.
Fontes de contaminação microbiana
✓ Matérias-primas
✓ Equipamentos
✓ Ambiente
✓ Operadores
✓ Embalagens
Matérias-primas de origem natural.
Matérias-primas de natureza sintética.

AMBIENTE
✓ Bactérias Gram (-) ocorrem rapidamente nos espaços
mortos (juntas e válvulas), onde água se acumula;
✓ Fluxo laminar;
✓ Fluxo turbulento.
✓ Juntas e velocidade adequada.
✓ Tubos de materiais poliméricos,

cuidado com a qualidade da água
de resfriamento e com o ar
insuflado;
AMBIENTE
✓Água residual, pode favorecer o crescimento

microbiológico e contaminação endotóxica.
AMBIENTE
✓ Contaminantes de paredes secas compreendem

bacilos Gram(+), cocos e fungos;
✓ Contaminação aérea, associada a poeira e escamas de

pele, são veículos de esporos bacterianos e cocos;
AMBIENTE
✓ Gram(-) são mais sensíveis à processos de secagem;
✓ Em áreas úmidas (pias e drenos)

acumulam-se Pseudomonas e
Acinetobacter.
OPERADORES
✓Escamas da pele (104 / minuto);
✓ Contaminantes transportados são micrococos não

patogênicos, difteróides e estafilococos;
OPERADORES
✓Podem transportar também S. aureus,

Salmonella e E. coli, dependendo dos
hábitos de higiene.
MATERIAIS DE ACONDICIONAMENTO
✓ Devem ser limpos e planejados para proteger o produto;
✓ Cuidado com a contaminação posterior à moldagem;
✓ Qualidade microbiana: qualidade do processo e do

ambiente de sua obtenção;
ESTOCAGEM E USO
✓Produtos tópicos envolvem risco particular;
✓Alternativas: espátulas; luvas; bisnagas - redução de

contaminação por P. aeruginosa e S. aureus;
ESTOCAGEM E USO
✓ Estéreis: risco de contaminação durante o uso clínico,

especialmente os parenterais de grande volume;
ESTOCAGEM E USO
✓ Parenterais de grande volume: recomenda-se o uso de

dispositivos providos de filtro retentor de microrganismos;
Fatores que afetam a sobrevivência e o crescimento
✓ Presença de conservantes;
✓ Presença de água;
✓ pH na faixa da neutralidade;
✓ Disponibilidade de nutrientes e oxigênio;
✓ Pressão osmótica; tensão superficial; potencial

redox.
Deterioração microbiana de produtos
✓Quebra de proteínas, polissacarídeos e lipídeos

exige enzimas específicas;
✓ Bacillus spp., Aspergillus spp. e Penicillium spp.
costumam produzir diversas enzimas para
degradação de lipídeos, polissacarídeos e
proteínas;
✓ Creme e emulsões.
✓ Pseudomonas spp. e Clostridium spp. são
capazes de hidrolisar o amido, ágar e celulose.
Deterioração microbiana de produtos
Consequências graves com a degradação enzimática:
✓ Queda de potência;
✓ Redução da biodisponibilidade;
✓ Formação de pigmentos e odores inaceitáveis;
✓ Produção de toxinas;
✓ Degradação do sistema conservante.

Infecções decorrentes de produtos
✓ Produtos sem evidências de contaminação;
✓ Riscos (quantitativo/qualitativo);
✓ Patógenos primários / patógenos oportunistas;

✓Patógenos primários: Salmonella (não sobrevivem fora

de organismos vivos);
✓Oportunistas mais frequentes: Pseudomonas,

enterobactérias e espécies de Flavobacterium e
Staphylococcus;
✓Enterobactérias de vida livre: Enterobacter, Klebsiella,

Serratia podem contaminar produtos farmacêuticos;
✓P. aeruginosa é um organismo de vida livre e causa

rápida infecção de feridas e queimaduras;
✓Burkholderia cepacia e Flavobacterium meningosepticum

têm conduzido septicemia generalizada em crianças;
✓ 30% da população é portadora do S. aureus que é

resistente e pode permanecer em produtos por longos
tempos.

CARGA MICROBIANA
Administração oral (número elevado e dependente da

espécie):
✓E. coli: 106 – 107;
✓Salmonella sp.: 102 – 103.

CARGA MICROBIANA
Em crianças muito pequenas o limite é de 2 x 10².
Preparações tópicas:
✓ Pele intacta
✓ Pele traumatizada ou sob oclusão
RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIROÀ INFECÇÃO
✓Leucemia, diabetes ou AIDS;
✓Pacientes que fazem uso de corticoides,

imunossupressores ou quimioterápicos; pós-cirúrgicos ou
que usam cateteres e dispositivos cirúrgicos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
✓A administração oral ou aplicação à pele intacta não

representa muito perigo;
✓Pele lesada, membrana mucosa ou olhos; áreas

estéreis do corpo.
✓Pele lesada, associada a recipientes multidoses e

usados por mais de uma pessoa, para administração
tópica são propensos a contaminação, especialmente em
ambiente hospitalar;
✓Colonização podem se originar de detergentes,

desinfetantes e medicamentos tópicos contaminados.
✓Colírios por P. aeruginosa: ulcerações na córnea;
✓ Qualquer microrganismos presente em

preparações oftálmicas representa um
risco, seja em pomadas de neomicina ou
soluções salinas utilizadas em cirurgias.
✓Hemodiálise: elevado risco de septicemia quando o fluido

de diálise ou dialisador estiver contaminado;
Controle microbiano na obtenção de fármacos e

excipientes
Fatores de impacto (processo):
✓ Rota de síntese;
✓ Produto que será produzido (estéril ou não);
✓ Planejamento das instalações e utilidades;
✓ Equipamentos;
✓ Controles ambientais;
✓ Operações manuais ou automatizadas.

excipientes
a) Síntese química
✓ pH, filtrações, temperaturas elevadas, solventes

orgânicos;
✓ Maioria dos fármacos e excipientes – sólidos.


excipientes
b) Biofármacos
Biofármacos expressos em cultura de células de

mamíferos:
✓ Peptídeos (recombinantes ou naturalmente

derivados)/carboidratos – biorreatores;
✓ Parenteral;

excipientes
✓ Controle microbiológico rígido (bact., fungos,

micoplasmas e vírus);
✓ Sistemas biologicamente fechado/ar filtrado;
✓ Testes microbianos em processo;


excipientes
✓ Validação do processo;
✓ Processo de purificação (pH, solventes orgânicos,
filtrações);
✓ Monitoramento biocarga e endotoxina.

excipientes
Biofármacos derivados de sistemas de expressão

microbiana:
✓ Necessário de controle microbiológico mais estrito;
✓ Crescimento acelerado – menos susceptíveis a

contaminantes adventícios;
✓ Equipamentos/ingredientes;
✓ Baixa biocarga (< 10-100 UFC/g ou mL).

excipientes
Controle viral na obtenção de biofármacos:
✓ Células de bactérias, leveduras, mamíferos e

insetos.
✓ Células microbianas são menos propensas a
contaminação com vírus humanos e animais.
✓Incompatibilidade do sistema de infecção.
Planejamento do Processo de Biofármacos
✓ Controle da produção da linhagem;

✓ Controle das matérias-primas;
✓ Testes para micoplasma e largo espectro de vírus;
✓ Estudos de eliminação viral – na produção /
purificação (remoção ou inativação);
Planejamento do Processo de Biofármacos
✓Ex: solventes e detergentes (inativação de vírus envelopados
por lipídeos); filtrações; purificações cromatográficas;
✓ Mínimo 3 etapas com capacidade de eliminação;
✓ Etapas do processo em escala laboratorial são validadas e
pensadas tendo em mente escalas maiores.

Considerações sobre a fórmula
a) Fármacos
✓ Inibe/estimula o crescimento microbiano.
b) Excipientes
✓ Escolha e controle de excipientes.

c) Conservantes
✓ Fórmulas multidoses;
✓ Controle suplementar as BPF.
d) pH
✓ > 4 ou <10
✓ Distância do pH 7 sem comprometimento dos

atributos do produto.
e) Tensão superficial
✓ Gram (+) – inibido sob baixa tensão superficial;
✓ Surfactantes.
f) Osmolaridade
✓ Crescimento sob alta pressão osmótica (fungos

osmofílicos).
g) Potencial Redox (Eh)
✓ Medida do grau de redução ou oxidação (mV);
✓ Aeróbicos – valores positivos de Eh (100-500 mV);

✓ Anaeróbicos – baixo redox;
✓Ex: agentes redutores (ácido ascórbico ou metilsulfito
de sódio) – baixam o Eh.
h) Condição de estocagem
✓ Refrigeração, congelamento e > 50°C;
✓ Fechamento/temperatura durante o transporte.

Contaminação microbiana associada à produção
✓ Controle durante todo o processo;
✓ Bioburden.
a) Matérias-primas
✓ Requisitos: n° e tipo aceitável de microrganismo;

ÁGUA
✓Componente mais representativo da formulação; fonte

importante de contaminação;
✓Água do processo ou indiretamente em decorrência de

processos de limpeza;
ÁGUA
✓Bactérias (Burkholderia cepacea) aderidas à superfície

produzem e liberam polímeros extracelulares adesivos:
biofilmes;
✓Incorporam outros microrganismos;
✓Sobrevivem mesmo com a sanitização e condições de

escassez de nutrientes.

b) Equipamentos
✓ Sanitização/desinfecção ou esterilização.
c) Ambiente
✓ Almoxarifado;
✓ Desenvolvimento e fabricação;
✓ Pessoal.
d) Material de acondicionamento
✓ Processo de moldagem;
✓ Esterilização (irradiação e gases);
✓ Lavagens.
Integridade do acondicionamento e fechamento para

produtos farmacêuticos injetáveis.
✓ Desenvolvimento inicial do sistema de

acondicionamento do produto;
✓ Rotina de fabricação;
✓ Determinação de estabilidade na vida de prateleira.

Fabricação de produtos não estéreis:
Pós e comprimidos:
✓ Esporos de Bacillus e fungos da poeira;

micrococos e estafilococos (pele);
✓ Umidade relativa baixa;
✓ Máquinas/equipamentos.
Líquidos, cremes e pomadas:
✓ Bacillus spp., esporos de fungos da poeira,

micrococos e estafilococos (pele);
✓ Água (produção, lavagem);
✓ Máquinas/equipamentos.
Fabricação de produtos estéreis:
✓ Área produtiva deve seguir rígidos conceitos de engenharia,

apresentando paredes e teto lisos e impermeáveis;
✓ Superfície de equipamentos devem ser de fácil limpeza e

resistente à desinfetantes;
✓ Sistema de circulação e tratamento de ar que auxilie na limpeza

da área, promovendo renovações.
✓ Filtro do tipo HEPA, com retenção superior a

99,97% sobre partículas de 0,3 μm;
✓ Deve permitir fluxo laminar nos sítios de

operações críticas;
✓ Desinfecção química regular de paredes e

pisos: cargas menores que 3 UFC por placa
de contato são ideais. Aceitável até 10 UFC;
✓ Periodicidade de troca dos filtros.


✓ Cuidado com a qualidade das vestimentas e nível de experiência
e treinamento dos operadores;
✓ Cobertura total do corpo com botas, macacão, máscaras faciais e

luvas estéreis;
✓ Tecido de tramas fechadas são seguras e mais confortáveis;

Processo de fabricação
Planejamento do processo:
✓ Identificar o potencial de contaminação;
✓ Minimizar a biocarga durante estágios preliminares;
✓ Fluxo do processo;
✓ Produto x sistema de acondicionamento e fechamento.

Tabela 1 – Limites microbianos para produtos não estéreis.
Via de administração Contagem de Contagem de Pesquisa de

bactérias aeróbias fungos/leveduras patógenos
UFC/g ou mL UFC/g ou mL
Preparação aquosa 102 101 Ausência de E. coli

para uso oral em 1 g, ou mL.
Preparação não 103 102 Ausência de E. coli

aquosa para uso oral em 1 g, ou mL.
Preparação para uso 103 102 ------

retal
Farmacopeia Brasileira, 5ª Edição

Via de administração Contagem de Contagem de Pesquisa de patógenos

bactérias aeróbias fungos/leveduras
Preparação para uso 102 101 Ausência de S. aureus e

tópico (oromucosa, P. aeruginosa em 1 g, ou
nasal, gengival, mL.
cutâneo, auricular)
Inalatórios 102 101 Ausência de S. aureus, P.
aeruginosa e bactéria
Gram negativa bile
tolerante em 1 g, ou mL.


Preparação vaginal 102 101 Ausência de S. aureus, P.

aeruginosa e C. albicans em
1 g, ou mL.
Preparação para uso 104 102 Ausência de E. coli e S.

oral contendo aureus em 1 g, ou mL.
matéria-prima de Ausência de Salmonella em
origem natural 10 g, ou 10 mL. Limite
máximo de 102 bactérias
Gram negativas bile
tolerante em 1 g, ou mL.


Drogas vegetais que 107 104 Limite máximo de 102 E. coli

serão submetidas a em 1 g. Limite máximo de
processos extrativos 104 bactérias Gram negativa
a quente bile tolerante em 1 g, ou
mL. Ausência de Salmonella
em 10 g.
Drogas vegetais que 105 103 Limite máximo de 101 E. coli
serão submetidas a em 1 g. Limite máximo de
processos extrativos 103 bactérias Gram negativa
a frio bile tolerante em 1 g, ou
mL. Ausência de Salmonella
em 10 g.


Extrato seco 104 103 Ausência de Salmonella

spp e E. coli em 10 g.
Substâncias para uso 103 102 Ausência de E. coli, P.

farmacêutico: aeruginosa e S. aureus em
matéria-prima, base 1 g, ou mL. Ausência de
galênica Salmonella spp em 10 g, ou
10 mL.

Guia de orientação para registro de Medicamento Fitoterápico e registro e

notificação de Produto Tradicional Fitoterápico (INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº
4, DE 18 DE JUNHO DE 2014)
Resolução - RDC nº 481, de 23 de setembro de 1999 Estabelece os parâmetros de

controle microbiológico para os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes
TIPO I: Uso infantil; área dos olhos; contato com mucosas.
a) Contagem de microrganismos mesófilos aeróbios totais, não mais que 102 UFC/g
ou mL;
Limite máximo 5 x 102 UFC/g ou mL;
b) Ausência de P. aeruginosa em 1 g ou mL;
c) Ausência de S. aureus 1 g ou mL;
d) Ausência de Coliformes totais e fecais em 1 g ou mL;
e) Ausência de Clostrídios sulfito redutores em 1 g (exclusivo para talcos).

TIPO II - Demais produtos susceptível à contaminação microbiológica:
a) Contagem de microrganismos mesófilos aeróbios totais, não mais que 103 UFC/g
ou mL;
Limite máximo 5 x 103 UFC/g ou mL;
b) Ausência de P. aeruginosa em 1 g ou mL;
c) Ausência de S. aureus 1 g ou mL;
d) Ausência de Coliformes totais e fecais em 1 g ou mL;
e) Ausência de Clostrídios sulfito redutores em 1 g (exclusivo para talcos).

Referências bibliográficas:
PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; PINTO, A.F. Controle

Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos,
Correlatos e Cosméticos. 4ª ed., São Paulo: Manole,
2015.
BRASIL. FARMACOPEIA BRASILEIRA, 5 ed., Agência

Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010.
BRASIL. FARMACOPEIA BRASILEIRA, 6 ed., Agência

Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2019.
Google Imagens.

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Contaminação Microbiana em produtos

PROFA. DRA. MARCÍLIA COSTA E MSC PAULO MONTEIRO

Consequências da Contaminação Microbiana

Década de 60: infecções (produtos farmacêuticos, correlatos

✓ Bacilos Gram (+) e micrococos, microrganismos geralmente não

✓ Leveduras e bolores (semissólidos);

✓ Patogênicos: P. aeruginosa, Pseudomonas sp., além de

Anos 70: Federação Internacional Farmacêutica (FIP) – critérios

Produtos: adequadamente controlados em relação ao

✓ Ausência absoluta de formas viáveis;

✓ Presença com restrições de formas viáveis.

Determinações regulatórias e farmacopeicas

Fontes de contaminação microbiana

Fontes de contaminação microbiana

Matérias-primas de origem natural.

Matérias-primas de natureza sintética.

Fontes de contaminação microbiana

✓ Tubos de materiais poliméricos,

Fontes de contaminação microbiana

✓Água residual, pode favorecer o crescimento

Fontes de contaminação microbiana

✓ Contaminantes de paredes secas compreendem

✓ Contaminação aérea, associada a poeira e escamas de

Fontes de contaminação microbiana

✓ Gram(-) são mais sensíveis à processos de secagem;

✓ Em áreas úmidas (pias e drenos)

Fontes de contaminação microbiana

✓Escamas da pele (104 / minuto);

✓ Contaminantes transportados são micrococos não

Fontes de contaminação microbiana

✓Podem transportar também S. aureus,

Fontes de contaminação microbiana

✓ Devem ser limpos e planejados para proteger o produto;

✓ Cuidado com a contaminação posterior à moldagem;

✓ Qualidade microbiana: qualidade do processo e do

Fontes de contaminação microbiana

✓Produtos tópicos envolvem risco particular;

✓Alternativas: espátulas; luvas; bisnagas - redução de

Fontes de contaminação microbiana

✓ Estéreis: risco de contaminação durante o uso clínico,

Fontes de contaminação microbiana

✓ Parenterais de grande volume: recomenda-se o uso de

Fatores que afetam a sobrevivência e o crescimento

✓ Disponibilidade de nutrientes e oxigênio;

✓ Pressão osmótica; tensão superficial; potencial

Deterioração microbiana de produtos

✓Quebra de proteínas, polissacarídeos e lipídeos

Deterioração microbiana de produtos

Consequências graves com a degradação enzimática:

✓ Formação de pigmentos e odores inaceitáveis;

✓ Degradação do sistema conservante.

Infecções decorrentes de produtos

✓ Produtos sem evidências de contaminação;

✓ Patógenos primários / patógenos oportunistas;

Infecções decorrentes de produtos

✓Patógenos primários: Salmonella (não sobrevivem fora

✓Oportunistas mais frequentes: Pseudomonas,

Infecções decorrentes de produtos

✓Enterobactérias de vida livre: Enterobacter, Klebsiella,

✓P. aeruginosa é um organismo de vida livre e causa

Infecções decorrentes de produtos

✓Burkholderia cepacia e Flavobacterium meningosepticum