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1º BLOCO ......................................................................................................................................................................................

2
I. Autorização de Serviço Público ..........................................................................................................................................2
• Base Constitucional .......................................................................................................................................................2
• Conceito de Autorização de Serviço Público ..................................................................................................................2
• Características do Termo de Autorização .......................................................................................................................2
• Cabimento da Autorização de Serviços Públicos ............................................................................................................2
• Diferença Entre Autorização de Serviços Públicos e a Autorização do Poder de Polícia .................................................2
• Características Comuns Entre Concessão, Autorização e Permissão de Serviços Públicos ............................................3
• Diferenças Entre Concessão, Permissão e Autorização de Serviços Públicos ................................................................3
2º BLOCO ......................................................................................................................................................................................5
I. Controle da Administração Pública .....................................................................................................................................5
• Controle Interno .............................................................................................................................................................5
• Controle Externo ............................................................................................................................................................5
• Controle Popular ............................................................................................................................................................5
3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................8
I. Continuação de Controle Da Administração Pública ...........................................................................................................8
• Controle Administrativo ..................................................................................................................................................8
II. Controle Legislativo............................................................................................................................................................8
• Hipóteses de Controle....................................................................................................................................................8
• Modalidades ..................................................................................................................................................................8
• Controle Exercido pelo Congresso Nacional...................................................................................................................9
• Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária na Constituição Federal.....................................................................9
• Controle Exercido Privativamente pelo Senado Federal ...............................................................................................10
• Controle Exercido pelos Tribunais de Contas ...............................................................................................................11
III. Controle Judiciário ...........................................................................................................................................................12
4º BLOCO ....................................................................................................................................................................................13
I. Exercícios Relativos ao Encontro .....................................................................................................................................13

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
• BASE CONSTITUCIONAL
Art. 21
XI. Compete à União: explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou
permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a
organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;
XII. Compete à União: explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de
água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidro energéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
Art. 223 - Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização
para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da
complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
• CONCEITO DE AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
Autorização de serviço público é o ato discricionário, mediante o qual o Poder Público delega ao particular, a
título precário, a prestação de serviço público que não exija alto investimento de capital ou alto grau de
especialização técnica.
• CARACTERÍSTICAS DO TERMO DE AUTORIZAÇÃO
 Tem natureza precária / discricionária
 É discricionária a autorização
 Pode ser revogada unilateralmente pela administração pública por razões de conveniência e oportunidade
 Em regra não tem prazo determinado
A revogação não acarreta direito à indenização
 Exceção: nos casos de autorização por prazo certo, ou seja, com prazo determinado no ato de autorização,
a revogação antes do término do prazo pode ensejar ao particular o direito à indenização.
• CABIMENTO DA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
1) Casos em que o serviço seja prestado a um grupo restrito de usuário, sendo o seu beneficiário exclusivo ou
principal o próprio particular autorizado.
Exemplos: Exploração de serviços de telecomunicação em regime privado, que é autorizada a prestação por usuário
restrito que é o seu único beneficiário: Operador privado de radioamador.
2) Situações de emergência, transitórias e eventuais.
• DIFERENÇA ENTRE AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E A AUTORIZAÇÃO DO PODER DE
POLÍCIA

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• CARACTERÍSTICAS COMUNS ENTRE CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS
PÚBLICOS
 São formas de delegação da prestação de serviços públicos;
 Transferem somente a execução da atividade e não a sua titularidade;
 As delegações de serviço público são fiscalizadas em decorrência do Poder Disciplinar da Administração
Pública.
• DIFERENÇAS ENTRE CONCESSÃO, PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

EXERCÍCIOS
1. O que existe em comum, sob o aspecto jurídico-doutrinário, entre a concessão, permissão e autorização de
serviços públicos, é a circunstância de:
a) constituírem outorga a título precário.
b) formalizarem-se por meio de ato administrativo unilateral.
c) formalizarem-se por meio de contrato administrativo.
d) serem atos administrativos discricionários.
e) poderem ser modalidades de serviços públicos delegados a particulares.
2. Quanto à concessão, permissão e autorização, a celebração de contrato é incompatível em caso de:
a) permissão de uso ou de serviço.
b) concessão e permissão.
c) concessão e autorização.
d) concessão de serviços públicos.
e) autorização.
3. Na organização administrativa brasileira, a descentralização dos serviços públicos em geral procede-se
a) no âmbito interno da Administração Direta
b) no âmbito restrito da Administração Direta e Indireta
c) no âmbito restrito da Administração Indireta
d) quer utilizando-se das entidades da Administração Indireta como das de particulares, mediante contrato de
concessão de serviço público
e) utilizando-se de entidades particulares, mediante concessão, permissão, delegação, autorização, com exclusão
das pertencentes à Administração Indireta

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4. No que se refere à autorização de serviço público, é correto afirmar:
a) Trata-se de ato precário, podendo, portanto, ser revogado a qualquer momento, por motivo de interesse público.
b) Trata-se de ato unilateral, sempre vinculado, pelo qual o Poder Público delega a execução de um serviço público
de sua titularidade, para que o particular o execute predominantemente em seu próprio benefício.
c) O serviço é executado em nome do autorizatário, por sua conta e risco, sem fiscalização do Poder Público.
d) Trata-se de ato unilateral, discricionário, porém não precário, pelo qual o Poder Público delega a execução de um
serviço público, para que o particular o execute predominantemente em benefício do Poder Público.
e) Trata-se de ato que depende de licitação, pois há viabilidade de competição.
GABARITO
1-E
2-E
3-D
4-A

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I. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
É um conjunto de instrumentos que o ordenamento jurídico estabelece a fim de que a própria administração
pública, os 3 poderes, e ainda o povo, diretamente ou por meio de órgãos especializados, possam exercer o poder de
fiscalização, orientação e revisão da atuação de todos os órgãos, entidades e agentes públicos, em todas as esferas
do poder.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto À Origem
I. Controle interno
II. Controle externo
III. Controle popular
• CONTROLE INTERNO
Acontece dentro do próprio poder, decorrente do princípio da autotutela.
Exemplos:
 Pode ser exercido no âmbito hierárquico ou por órgãos especializados (sem hierarquia);
 O controle finalístico (controvérsia doutrinária, alguns autores falam que é modalidade de controle externo);
 A fiscalização realizada por um órgão da administração pública do legislativo sobre a atuação do próprio
poder legislativo;
 O controle realizado pela administração pública do poder judiciário nos atos administrativos praticados pela
própria administração pública deste poder.
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS (ART. 74 CF)
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a
finalidade de:
I. avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União;
II. comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III. exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União;
IV. apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
• CONTROLE EXTERNO
É exercido por um poder sobre os atos administrativos de outro poder.
A exemplo, temos o controle de legalidade realizado pelo poder judiciário, sempre quando provocado, nos atos da
administração pública dos demais poderes; a sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
• CONTROLE POPULAR
É o controle exercido pelos administrados na atuação da administração pública dos 3 poderes, seja através da
ação popular, do direito de petição ou de outros meios.
QUANTO AO MOMENTO DE EXERCÍCIO
I. Controle prévio ou preventivo
II. Controle concomitante
III. Controle corretivo ou subsequente ou posterior
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 Controle Prévio
É exercido antes da prática ou antes da conclusão do ato administrativo.
Finalidade: é um requisito de validade do ato administrativo.
Exemplo: A aprovação do Senado Federal da escolha de ministros do STF ou de dirigente de uma agência
reguladora federal, em tais situações a referida aprovação antecedo a nomeação de tais agentes.
 Controle Concomitante
É exercido durante a prática do ato.
Finalidade: possibilitar a aferição do cumprimento das formalidades exigidas para a sua formação.
Exemplo: Fiscalização da execução de um contrato administrativo, acompanhamento de uma licitação pelos órgãos
de controle.
 Controle Subsequente / Corretivo / Posterior
É exercido após a conclusão do ato
Finalidade
 Correção dos defeitos do ato;
 Declaração de nulidade do ato;
 Revogação do ato discricionário legal inconveniente e inoportuno;
 Cassação do ato pelo descumprimento dos requisitos que são exigidos para a sua manutenção;
 Conferir eficácia ao ato.
Exemplos: Homologação de um concurso público, em regra, o controle judicial dos atos da administração pública.
QUANTO AO ASPECTO CONTROLADO
 Controle de Legalidade
 Controle de Mérito
 Controle de Legalidade
Sua finalidade é verificar se o ato foi praticado em conformidade com o ordenamento jurídico, e por ordenamento
jurídico entendemos as lei em sentido amplo, ou seja, a Constituição Federal, as leis e as normas infra legais, e
também é claro com os princípios administrativos.
EXERCÍCIO
 Própria administração pública: a pedido ou de ofício, em decorrência do princípio da autotutela, é espécie
de controle interno.
 Poder judiciário: no exercício da função jurisdicional, somente por provocação, é espécie de controle
externo.
 Poder Legislativo: nos casos previstos na Constituição Federal, é espécie de controle externo.
CONSEQUÊNCIAS
 CONFIRMAÇÃO de validade do ato.
 ANULAÇÃO do ato com vício de validade (ilegal)
Um ato administrativo pode ser anulado pela própria administração que o praticou, por provocação ou de ofício
(controle interno) ou pelo poder judiciário, neste caso, somente por provocação (controle externo). A anulação gera
efeitos retroativos (ex-tunc), desfazendo todas as relações dele resultadas, salvo entretanto, os efeitos produzidos
para os terceiros de boa-fé.
 CONVALIDAÇÃO do ato
Nem sempre um vício de validade levará um ato administrativo a anulação, podendo em alguns casos a
administração que produziu o ato (somente ela), optar pela convalidação do ato, que nada mais é do que a sua
correção com efeitos retroativos, regularizando o ato e seus efeitos desde a origem.

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• Convalidação Expressa (art. 55 lei 9784)
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que
apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
• Convalidação Tácita (art. 54 lei 9784)
O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. No caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. Esgotado
esse prazo a administração não mais poderá anular o ato administrativo, o que acarreta a sua convalidação.
 Controle de Mérito
Sua finalidade é verificar a conveniência e a oportunidade dos atos administrativos discricionários.
EXERCÍCIO: Em regra é exercido discricionariamente pelo próprio poder que praticou o ato, excepcionalmente o
poder legislativo tem competência para verificar o mérito de atos administrativos dos outros poderes, este é um
controle de mérito de natureza política. Não pode ser exercido pelo poder judiciário na sua função típica, mas pode
ser exercido pela administração pública do poder judiciário nos atos da própria administração pública deste poder.
CONSEQUÊNCIAS
 Manutenção do ato discricionário legal, conveniente e oportuno;
 Revogação do ato discricionário legal, inconveniente e inoportuno.
OBSERVAÇÃO: Nas hipóteses em que o Poder Legislativo exerce controle de mérito da atuação administrativa dos
outros poderes, não lhe é permitida a revogação de tais atos.
QUANTO À AMPLITUDE
 Controle Hierárquico
 Controle Finalístico
 Controle Hierárquico
Decorre da hierarquia presente na administração pública, que se manifesta na subordinação entre órgãos e
agentes, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Acontece na administração pública dos 3 poderes.
CONSEQUÊNCIAS
É um controle interno permanente e irrestrito, podendo verificar aspectos de legalidade e de mérito de um ato
administrativo praticado pelos agentes e órgãos subordinados.
Está relacionado às atividades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão,
avocação e aplicação de meios corretivos dos desvios e irregularidades verificados.
 Controle Finalístico / Tutela Administrativa / Supervisão Ministerial
É exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas da administração indireta.
EFEITOS: Depende de norma legal que o estabeleça, não se enquadrando como um controle específico e sua
finalidade é verificar se a entidade está atingindo as suas finalidades estatutárias.

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I. CONTINUAÇÃO DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• CONTROLE ADMINISTRATIVO
É um controle interno, fundado no poder de autotutela, exercido pelo poder executivo e pelos órgãos
administrativos dos poderes legislativo e judiciário sobre suas próprias condutas, tendo em vista aspectos de
legalidade e de mérito administrativo.
Súmula 473 STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
O controle administrativo é sempre um controle interno, pode ser hierárquico, quando é feito entre órgãos
verticalmente escalonados integrantes de uma mesma pessoa jurídica, seja da administração direta ou indireta; ou
não hierárquico, neste último caso quando exercido entre órgãos que, embora integrem uma só pessoa jurídica, não
estão na mesma linha de escalonamento vertical e também no controle finalístico exercido entre a administração
direta e a administração indireta.
O controle administrativo é um controle permanente, pois acontece antes, durante e depois da prática do ato;
irrestrito, pois pode analisar aspectos de legalidade e de mérito.
Ainda é importante apontar que o controle administrativo pode acontecer de ofício, ou a pedido do administrado.
Segundo o STF, quando o controle interno acarretar o desfazimento de um ato administrativo que implique em
prejuízo a situação jurídica do administrado, a administração deve antes instaurar um procedimento administrativo
garantindo ao administrado o contraditório e a ampla-defesa, para que dessa forma possa defender os seus
interesses.
Quando interessado em provocar a atuação da administração pública, o administrado pode se valer da
reclamação administrativa que é uma expressão genérica para englobar um conjunto de instrumentos, tais como o
direito de petição, a representação, denúncia, recurso, reconsideração, revisão, dentre outros.
O meio utilizado pela administração pública para processar o pedido do interessado é o processo administrativo,
que na esfera federal é regulado pela lei 9784/99. Vale a pena dá uma conferida.
II. CONTROLE LEGISLATIVO
É a fiscalização realizada pelo Poder Legislativo, na sua função típica de fiscalizar, na atuação da administração
pública dos 3 poderes.
Quando exercido na atuação administrativa dos outros poderes é espécie de controle externo e quando realizado
na administração pública do próprio poder legislativo é espécie de controle interno.
• HIPÓTESES DE CONTROLE
O controle legislativo na atuação da administração pública somente pode ocorrer nas hipóteses previstas na
Constituição Federal, não sendo permitidas às Constituições Estaduais ou às leis criarem novas modalidades de
controle. Caso se crie nova modalidade por instrumento legal diverso da constituição federal, tal norma será
inconstitucional.
Como as normas estaduais e municipais não podem criar novas modalidades de controle legislativo, nessas
esferas, pelo princípio da simetria, são aplicadas as hipóteses previstas na constituição federal, todavia, vale
ressaltar que como o sistema legislativo federal adota o bicameralismos, as hipóteses de controle do congresso
nacional, do senado, das comissões e do tribunal de contas da União são aplicadas às assembleias legislativas na
esfera estadual e às câmaras de vereadores nas esferas municipais.
• MODALIDADES
 Controle de Legalidade
Quando analisa aspectos de legalidade da atuação da administração pública dos três poderes, tais como dos atos
administrativos e contratos administrativos.

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 Controle de Mérito (Político)
É um controle de natureza política, que possibilita ao poder legislativo, nas hipóteses previstas na constituição
federal a intervir na atuação da administração pública do poder executivo, controlando aspectos de eficiência da
atuação e também de conveniência da tomada de determinadas decisões do poder executivo.
Exemplo: Quando o Senado tem que aprovar o ato de nomeação de um dirigente de uma agência reguladora feito
pelo presidente da república.
Efeitos: Não acarreta revogação do ato, pois este ato ainda não conclui o seu processo de formação enquanto não
for aprovado pelo poder legislativo, ou seja, tal ato não gera efeitos até a aprovação, por isso não há o que se falar
em revogação.
• CONTROLE EXERCIDO PELO CONGRESSO NACIONAL
A competência exclusiva do Congresso Nacional vem descrita no artigo 40 da Constituição Federal, veja a seguir:
V. sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa;
Tal situação acontece quando no exercício do poder regulamentar, o presidente da república edite um decreto
para complementar determinada lei e nesse decreto o presidente venha a inovar o ordenamento jurídico,
ultrapassando os limites da lei. Todavia a sustação do ato normativo pelo congresso nacional não invalida todo o
decreto e somente o trecho do decreto que esteja exorbitando os ditames da lei.
IX. julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios
sobre a execução dos planos de governo;
X. fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder
Executivo, incluídos os da administração indireta;
• FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Também chamado de controle financeiro em sentido amplo vem descrito no artigo 70 da CF, que tráz as seguintes
regras:
CF: Art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União
e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
O controle interno é feito pela administração pública de cada poder na sua própria atuação e também é um
mecanismo para a fiscalização contábil financeira e orçamentária, todavia a lei ressalta que o controle externo é
atribuição do congresso nacional.
 Áreas Alcançadas pelo Controle Financeiro (AMPLO)
 CONTÁBIL: Controla o cumprimento das formalidades no registro de receitas e despesas.
 FINANCEIRA: Controla a entrada e a saída de capital, sua destinação, etc.
 ORÇAMENTÁRIA: Fiscaliza e acompanha a execução do orçamento anual, plurianual.
 OPERACIONAL: Controla a atuação administrativa, observando se está sendo respeitadas as diretrizes
legais que orientam a atuação da administração pública, bem como também avaliando aspectos de eficiência
e economicidade.
 PATRIMONIAL: Controle do patrimônio público seja ele móvel ou imóvel.
 Aspectos Controlados
As áreas alcançadas pelo controle financeiro (sentido amplo) abrangem os seguintes aspectos:
 LEGALIDADE: Atuação conforme a lei.
 LEGITIMIDADE: Atuação conforme os princípios orientadores da atuação da administração pública
Para que o controle financeiro seja eficiente é necessária à prestação de contas por parte das pessoas físicas ou
jurídicas que de qualquer forma controlem ou administrem dinheiro ou direito patrimonial público, e tal regra vem
descrita no § único do art. 70, veja a seguir:
Parágrafo único art. 70 - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

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• CONTROLE EXERCIDO PRIVATIVAMENTE PELO SENADO FEDERAL

As competências privativas do Senado Federal vem descritas no artigo 52 da Constituição Federal, e dentre essas
competências, algumas se referem ao exercício de atividades de controle. Veja a seguir:

I. processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de


responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
II. processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

Nestes 2 primeiros casos, o julgamento será presidido pelo presidente do STF, limitando-se este a condenação, que
somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal:

III. aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;


b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV. aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos
chefes de missão diplomática de caráter permanente;
V. autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
VI. fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII. dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais
entidades controladas pelo Poder Público federal;
VIII. dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de
crédito externo e interno;
IX. estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios;
X. aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-
Geral da República antes do término de seu mandato;
XI. avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e
seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados
e do Distrito Federal e dos Municípios.

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• CONTROLE EXERCIDO PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS
Os tribunais de contas são órgãos de controle vinculados ao Poder Legislativo, sua finalidade é auxiliá-lo na
função de exercer o controle externo da Administração Pública.
Apesar da expressão órgãos auxiliares, os tribunais de contas não se subordinam ao poder legislativo, ou seja,
não existe hierarquia nem subordinação entre os tribunais de contas e o poder legislativo.
A Constituição Federal, no artigo 71 estabelece as competências do Tribunal de Contas da União, e pelo princípio da
simetria os tribunais de contas estaduais e municipais detém as mesmas competências nas suas esferas de
fiscalização, não sendo permitidas as constituições estaduais e as leis orgânicas municipais criar novas hipóteses de
controle. Veja as competências dos tribunais de contas a seguir:
 Hipóteses de Controle
Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I. apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer
prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II. julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas
e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem
como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV. realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V. fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI. fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio,
acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município;
VII. prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas,
ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;
VIII. aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas,
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional
ao dano causado ao erário;
IX. assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X. sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara
dos Deputados e ao Senado Federal;
XI. representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional,
que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as
medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título
executivo.
§4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas
atividades.

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PONTOS RELEVANTES
A partir dessas regras, vamos analisar alguns aspectos relevantes referentes ao controle da administração pública
quando feito pelos tribunais de contas, nas suas respectivas áreas de competências:
 Apreciação e Julgamento das Contas Públicas
O TCU tem a competência de apreciar e julgar as contas dos administradores públicos.
Exceção: Contas do presidente da república são somente apreciadas mediante parecer prévio, a competência para
julgá-las é do congresso nacional.
O julgamento das contas feito pelo TCU não depende de homologação ou parecer do Poder Legislativo, pois
lembrando, aquele não se subordina a este.
 Julgamento das Contas do Próprio Tribunal de Contas
Como a Constituição Federal não se preocupou em estabelecer quem é que detém a competência para julgar as
contas dos tribunais de contas, o STF entendeu que pode as constituições estaduais e leis orgânicas municipais
submeterem as contas dos tribunais de contas a julgamentos das suas respectivas casas legislativas.
 Controle dos Atos Administrativos
O TCU tem o poder de sustar a execução do ato e neste caso deve dar ciência dessa decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal
Súmula Vinculante nº 3 - Nos processos perante o tribunal de contas da união asseguram-se o
contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
 Controle dos Contratos Administrativos
 REGRA: O TCU não pode sustar os contratos administrativos, pois tal competência é do Congresso
Nacional, que deve solicitar de imediato ao Poder Executivo a adoção das medidas cabíveis.
 EXCEÇÃO: Caso o Congresso Nacional ou o Poder Executivo não tomem as medidas necessárias para a
sustação do contrato em 90 dias, o TCU terá competência para efetuar a sua sustação.
 Declaração de Inconstitucionalidade das Leis
Segundo o STF, os tribunais de contas, no exercício de suas competências podem declarar uma norma como
inconstitucional e afastar o sua aplicação nos processos de sua apreciação. Todavia tal declaração de
inconstitucionalidade deve ser feita pela maioria absoluta dos membros dos tribunais de contas.
Súmula 347 STF - O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.
III. CONTROLE JUDICIÁRIO
É o controle de legalidade (nunca de mérito) realizado pelo poder judiciário, na sua função típica de julgar, nos
atos administrativos praticados pelos outros poderes.
Este controle por abranger somente aspectos de legalidade, fica restrito a possibilidade de anulação dos atos
administrativos ilegais, não podendo o poder judiciário revogar os atos administrativos praticados pela administração
pública.
O controle judiciário somente vai ser exercido através da provocação do interessado, não podendo o poder
judiciário apreciar um ato administrativo de ofício, em decorrência do atributo da presunção de legitimidade dos atos
administrativos.
É importante lembrar que a própria administração pública faz o controle de legalidade da sua própria atuação,
todavia as decisões administrativas não fazem coisa julgada, assim sendo a decisão administrativa pode ser
reformada pelo poder judiciário, pois somente as decisões deste poder é que tem o efeito de coisa julgada.
Os meios para provocar a atuação do poder judiciário são vários, e dentre eles encontramos:
 Mandado de Segurança
 Ação Popular
 Ação Civil Pública
 Dentre outros.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. O controle externo da Administração Pública, no que está afeto ao Tribunal de Contas da União (TCU),
compreende:
a) O julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
b) O registro prévio dos atos de admissão dos servidores públicos federais, bem como o das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões.
c) O julgamento das contas relativas à aplicação das cotas dos Fundos de Participação transferidas para os
Estados e Municípios.
d) O registro prévio das licitações e respectivos contratos, para compras, obras e serviços.
e) A fiscalização da aplicação dos recursos financeiros repassados pela União para os Estados, mediante convênio.
2. Não inclui na finalidade do sistema de controle interno federal, constitucionalmente previsto, a atividade de:
a) Avaliar os resultados, quanto à eficácia, eficiência e efetividade, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
dos órgãos e entidades da Administração.
b) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias da União.
c) Comprovar a legalidade da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
d) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
e) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.
3. Considere sob a ótica do controle da Administração Pública:.
I. Pedidos que as partes dirigem à instância superior da própria Administração, proporcionando o reexame do ato
inferior sob todos os seus aspectos.
II. Solicitação da parte dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para que o invalide ou o modifique nos
termos da pretensão do requerente.
III. Oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou interesses legítimos do Administrado.
Essas hipóteses dizem respeito, respectivamente:
a) À revisão do processo, ao recurso hierárquico e à representação administrativa.
b) Ao recurso hierárquico, ao pedido de reconsideração e à reclamação administrativa.
c) À reclamação administrativa, ao pedido de reconsideração e à revisão do processo.
d) Ao pedido de reconsideração, à reclamação administrativa e ao recurso hierárquico.
e) Ao recurso hierárquico, à revisão do processo e à representação administrativa.
4. Em relação ao controle do Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública é correto afirmar:
a) As normas constitucionais que estabelecem as hipóteses de controle legislativo são enunciativas, permitindo
interpretação extensiva quando se tratar de aspectos financeiros.
b) Constitui controle do Poder Legislativa a apreciação posterior de determinados atos do Poder Executivo pelo
Congresso Nacional.
c) O controle do Poder Legislativo tem caráter sempre preventivo, na medida em que após a edição, os atos
administrativos admitem, apenas, controle judicial limitado.
d) O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo não compreende controle de economicidade, porque se
trata de aspecto afeto a competência discricionária do Poder Executivo.
e) O controle exercido pelo Tribunal de Contas abrange atuação preventiva e repressiva, dependendo, para a
imposição de medidas sancionatórias, de autorização do Poder Legislativo.

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5. Analise as seguintes assertivas acerca do Controle da Administração Pública, especificamente sobre o Controle
Legislativo:
I. O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração Pública tem que se limitar às hipóteses
previstas na Constituição Federal.
II. As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além
de outros, como, por exemplo, o poder sancionatório.
III. O Controle Legislativo envolve dois tipos de controle: o político e o financeiro; o controle político, como a própria
nomenclatura evidencia, abrange apenas aspectos de mérito, e não de legalidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
f) I.
g) I e II.
h) II.
i) II e III.
j) III.
6. A administração pública está sujeita a controle interno realizado por órgãos da própria administração, e a
controle externo a cargo de órgãos alheios à administração.
7. O Poder Legislativo exerce controle financeiro não só sobre sua própria administração, mas também sobre o
Poder Executivo e o Judiciário no que se refere a receitas, despesas e gestão dos recursos públicos.
8. O controle de legalidade pode ser exercido tanto internamente, por órgãos da própria administração, quanto
externamente, por órgãos dos outros Poderes.
9. Considera-se controle administrativo aquele exercido pela administração pública sobre sua própria atuação, sob
os aspectos de legalidade e mérito. Normalmente denominado de autotutela, esse é um poder que se exerce
apenas por iniciativa própria.
10. O Poder Judiciário pode examinar os atos da administração pública de qualquer natureza, mas sempre a
posteriori, ou seja, depois que tais atos forem produzidos e ingressarem no mundo jurídico.
11. O recurso administrativo com efeito suspensivo produz, de imediato, duas consequências fundamentais: a
primeira, o impedimento do curso do prazo de prescrição; a segunda, a impossibilidade jurídica de impugnação
judicial do ato.
12. Entre as formas de controle parlamentar da administração pública está a convocação, pela Câmara dos
Deputados, pelo Senado Federal ou por qualquer de suas comissões, de ministro de Estado para prestar,
pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada.
13. O controle interno da administração pública é realizado pelo Poder Judiciário, com o apoio do Poder Legislativo;
o controle externo está a cargo da Controladoria Geral da República.
14. As decisões do Tribunal de Contas da União que importarem na aplicação de multas devem ser homologadas
pelo Congresso Nacional, antes de sua cobrança judicial.
15. No Brasil, o controle judicial é exercido, com exclusividade, pelo Poder Judiciário.
GABARITO
1-E 9 - ERRADO
2-A 10 - ERRADO
3-B 11 - CORRETO
4-B 12 - CORRETO
5-A 13 - ERRADO
6 - CORRETO 14 - ERRADO
7 - CORRETO 15 - CORRETO
8 - CORRETO

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