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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

BLOCO 01 – COLUNA 02
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

PREZADO CLIENTE,

Entregar as chaves de seu imóvel é um evento marcante para a Vivaz, pois


ficamos felizes em compartilhar de momento tão importante para você e sua
família.

Apresentamos o Manual do Proprietário, que contém informações úteis e


importantes, como dicas, contatos e prazos de garantia da sua unidade.

Atenção!
A leitura atenta e integral deste Manual é muito importante. No caso de venda ou
locação do imóvel é imprescindível que seja entregue uma cópia deste Manual ao
novo condômino, garantindo a adequada utilização da unidade.

Atenciosamente,

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Em função das características estruturais do empreendimento


(alvenaria estrutural), é TERMINANTEMENTE PROIBIDO executar
reformas ou alterações que envolvam a remoção, modificação ou abertura
de vãos nas alvenarias, inclusive rasgos nas paredes para instalação
embutida de tubulações hidráulicas, esgotos, elétrica, especiais e ar
condicionado, pois acarretarão sérios danos estruturais.

Em caso de fechamento da varanda com cortina de vidro, após


ter sido avaliada, aprovada e liberada sua instalação pelos órgãos
competentes e em Assembléia, esta deverá respeitar a área de ventilação
permanente necessária estabelecida pela Concessionária de gás.
Portanto, cabe ao Condomínio consultar a Naturgy para a determinação
da área destinada à ventilação permanente do ambiente que será fechado
e outras exigências técnicas que venham a ser feitas por
concessionárias e demais órgãos competentes.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

COMO UTILIZAR O MANUAL

Este manual informa sobre as instalações e características construtivas do empreendimento. Em


geral, cada item está discriminado por 6 tópicos, identificados pelas simbologias abaixo:

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA


INSTALADO

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

PRAZO DE GARANTIA

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE


GARANTIA

Os itens de extrema importância estarão identificados por:

ATENÇÃO!

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ÍNDICE GERAL

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 7
1.1 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................ 7

2. GARANTIA ...................................................................................................................................................11
2.1 TABELA DE GARANTIAS ........................................................................................................................11
2.2 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................12
2.3 PERDA DE GARANTIA .............................................................................................................................13
2.4 VISTORIA DAS ÁREAS COMUNS ...........................................................................................................14
2.5 VISTORIA TÉCNICA..................................................................................................................................15
2.6 SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA ..........................................................................................15

3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO E LIGAÇÕES INICIAIS ...............................................................16


3.1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................................16
3.2 PEDIDO DE LIGAÇÕES ...........................................................................................................................16
3.2.1 Energia Elétrica .....................................................................................................................................16
3.2.2 Água ........................................................................................................................................................17
3.2.3 Gás ..........................................................................................................................................................17
3.2.4 Telefonia fixa e móvel / banda larga / tv por assinatura....................................................................18
3.3 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA .................................................................21
3.3.1 Incêndio ..................................................................................................................................................21
3.3.2 Vazamento de gás .................................................................................................................................21
3.3.3 Vazamento em tubulações hidráulicas ...............................................................................................21
3.3.4 Entupimento em tubulações de esgoto e águas pluviais .................................................................22
3.3.5 Curto-circuito em instalações elétricas ..............................................................................................22
3.3.6 Parada súbita de elevadores ................................................................................................................22
3.3.7 Sistema de segurança ..........................................................................................................................22
3.3.8 Resgate de animais silvestres .............................................................................................................22

4. FORNECEDORES .......................................................................................................................................23
4.1 RELAÇÃO DE FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇO .....................................................23
4.2 RELAÇÃO DE PROJETISTAS ..................................................................................................................25

5. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA DE GARANTIA DOS SISTEMAS ........26


5.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL ...............................................................................26
5.2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (ESGOTO) ..............................................................................................322
5.3 LOUÇAS SANITÁRIAS ...........................................................................................................................377
5.4 IMPERMEABILIZAÇÃO.............................................................................................................................38
5.5 INSTALAÇÕES DE GÁS .........................................................................................................................400
5.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ..................................................................................................................422
5.7 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ...........................................................................................................455
5.8 TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES ............................................................................................46
5.9 ANTENA COLETIVA .............................................................................................................................4848
5.10 ELEVADORES .........................................................................................................................................49
5.11 ESTRUTURA .........................................................................................................................................522
5.12 VEDAÇÕES VERTICAIS .....................................................................................................................5556
5.13 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO DE GESSO
......................................................................................................................................................................5959
5.14 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO E EXTERNO .......................................................................600
5.15 REJUNTES ............................................................................................................................................622
5.16 AR CONDICIONADO ...........................................................................................................................6464
5.17 PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA) ............................................................66
5.18 VIDROS ....................................................................................................................................................67
5.19 ESQUADRIAS DE MADEIRA ..................................................................................................................68
5.20 ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO .........................................................................................................71
5.21 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO .................................................................................................................72

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

5.22 SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA ..................................................................................................75


5.23 REVESTIMENTO EXTERNO (FACHADA) .............................................................................................76
5.24 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO ............................................778
5.25 PISO LAMINADO ...................................................................................................................................780

6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ......................................................................................................83


6.1 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE..............................................................................................83
6.1.1 Uso Racional da água ...........................................................................................................................83
6.1.2 Uso racional da energia ........................................................................................................................83
6.1.3 Resíduos sólidos ...................................................................................................................................83
6.2 DECORAÇÃO ............................................................................................................................................84
6.3 SERVIÇOS DE MUDANÇA E TRANSPORTE ..........................................................................................84
6.4 SEGURANÇA ............................................................................................................................................85

7. MODIFICAÇÕES E REFORMAS ................................................................................................................86

8. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................................88
8.1 RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO .................................88
8.1.1 Incorporadora e/ou construtora ...........................................................................................................88
8.1.2 Síndico ....................................................................................................................................................88
8.1.3 Conselho deliberativo ou fiscal .........................................................................................................889
8.1.4 Proprietário / usuário ..........................................................................................................................889
8.1.5 Administradoras ..................................................................................................................................889
8.1.6 Zelador / gerente predial .....................................................................................................................889
8.1.7 Equipe de manutenção local ..............................................................................................................889
8.1.8 Empresa capacitada ..............................................................................................................................90
8.1.9 Empresa especializada .........................................................................................................................90

9. TABELA MODELO DE PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................91

10. ATUALIZAÇÃO DO MANUAL ..................................................................................................................96


10.1 ELABORAÇÃO E ENTREGA DO MANUAL.......................................................................................9696
10.2 ATUALIZAÇÃO DO MANUAL ............................................................................................................9696

11. ANEXOS ....................................................................................................................................................97


11.1 RAMAIS DE PABX ..................................................................................................................................97
11.2 DESENHOS ESQUEMÁTICOS DA UNIDADE .......................................................................................98
11.3 DETALHE DE INSTALAÇÃO DA CHAMINÉ DO AQUECEDOR.........................................................102
11.4 IDENTIFICAÇÃO DOS QUADROS DE DISJUNTORES E QUADRO DE CARGAS E DEMANDAS
....................................................................................................................................................................10303
11.5 VISTAS DAS PAREDES HIDRÁULICAS ..........................................................................................10404
11.6 FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA .......................................................106

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

1. INTRODUÇÃO
Este Manual do Proprietário foi elaborado com a finalidade de transmitir todas as informações sobre o imóvel,
orientando sobre o uso, a conservação e a manutenção preventiva, além de estabelecer as condições de
garantia.

Contém a indicação dos principais fornecedores e especifica a correta utilização e manutenção das áreas e
equipamentos de acordo com os sistemas construtivos e materiais empregados, visando evitar danos
decorrentes de mau uso. Esclarece também quanto aos riscos de perda de garantia pela falta de conservação
e manutenção preventiva adequada, além de orientar quanto à elaboração do Programa de Manutenção
Preventiva.

1.1 DEFINIÇÕES
Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o significado das nomenclaturas
utilizadas:

ABNT NBR
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

AMN
Associação Mercosul de Normalização.

ABNT NBR 5674:2012


Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos do sistema de gestão de
manutenção de edificações.

ABNT NBR 14037:2011


Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos mínimos para elaboração
e apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das edificações, elaborado e
entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomínio por ocasião da entrega do empreendimento.

ABNT NBR 15575:2021


Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os requisitos e critérios de
desempenho que se aplicam às edificações habitacionais, tanto como um todo quanto como de forma isolada
para um ou mais sistemas específicos.

ABNT NBR 16280:2020


Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos para reforma em
edificações.

AMN NM 207:1999
Norma da Associação Mercosul de Normalização, que estabelece os requisitos segurança para construção e
instalação de elevadores elétricos de passageiros.

Áreas molhadas
Nos termos da ABNT NBR 15575:2021, áreas da edificação cuja condição de uso e de exposição pode
resultar na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (por exemplo, banheiro
com chuveiro, área de serviço e áreas descobertas).

Áreas molháveis
Nos termos da ABNT NBR 15575:2021, áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da
condição de uso e exposição e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o
ambiente se destina (por exemplo, banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha, lavanderia e sacada coberta).

Auto de conclusão
Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se localiza a construção,
confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto aprovado e em condições de habitabilidade.
Também denominado “Habite-se”.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Central de interfonia
Situada na sala de segurança (guarita), permite a conversação entre os apartamentos, portaria e serviços do
térreo em geral.

Código Civil brasileiro


É a Lei 10406, de 10 de janeiro 2002, que regulamenta a legislação aplicável às relações civis em geral,
dispondo, entre outros assuntos, sobre o Condomínio edifício. Nele são estabelecidas as diretrizes para
elaboração da Convenção de Condomínio, e ali estão também contemplados os aspectos de
responsabilidades, uso e administração das edificações.

Código de Defesa do Consumidor


É a Lei 8078, de 11 de setembro de 1990, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor,
definindo os direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras
e/ou incorporadoras.

Durabilidade
É a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar as funções ao longo do tempo e sob
condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, Operação e Manutenção. O termo
“durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo, para expressar a condição em que a edificação ou
seus sistemas mantêm o desempenho requerido, durante a vida útil. A durabilidade do produto se extingue
quando ele deixa de atender às funções que lhe foram atribuídas, quer seja pela degradação, que o conduz
a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional.

Empresa autorizada pelo fabricante


Organização ou profissional liberal que exerce função para a qual são exigidas qualificação e competência
técnica específica e que são indicados e treinados pelo fabricante.

Empresa capacitada
Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e
responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado.

Empresa especializada
Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, organização ou profissional liberal que exerce função para a qual são
exigidas qualificação e competência técnica específica.

Equipe de manutenção local


Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, pessoas que realizam serviços na edificação, que tenham recebido
orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes. Constitui-se de pessoal permanente
disponível no empreendimento, usualmente supervisionado pelo zelador, gerente condominial e/ou
administradora. Observação: O trabalho deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de
trabalho e convenção coletiva e em conformidade com a função que o mesmo desempenha.

Hidrômetro
Equipamento que permite a leitura individual do consumo de água.

Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964


É a lei que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, naquilo que não regrado pelo Código Civil, sobre o
Condomínio em edificações.

Manutenção
Nos termos da ABNT NBR 15575:2021, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida útil da
edificação, para conservar ou recuperar a capacidade funcional dos sistemas constituintes e atender as
necessidades e segurança dos usuários.

Manutenção rotineira
Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, caracteriza-se por um fluxo constante de serviços, padronizados e
cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.

Manutenção corretiva

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, caracteriza-se por serviços que demandam ação ou intervenção
imediata, a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações,
ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos usuários ou proprietários.

Manutenção preventiva
Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, caracteriza-se por serviços cuja realização seja programada com
antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas,
elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de verificações
periódicas sobre o estado de degradação.

Garantia legal
Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vício ou defeito verificado na
compra de produto durável.

Garantia contratual
Período de tempo igual ou superior ao prazo de garantia legal e condições complementares oferecidas
voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de
garantia ou contrato no qual constam prazos e condições complementares à garantia legal, para que o
consumidor possa reclamar dos vícios ou defeitos verificados na entrega do produto. Este prazo pode ser
diferenciado para cada componente do produto, a critério do fornecedor.
A garantia contratual é facultativa, complementar à garantia legal, não implicando necessariamente na soma
dos prazos.
Na norma ABNT NBR 15575:2021 são detalhados prazos de garantia recomendados, usualmente praticados
pelo setor da construção civil, correspondentes ao período de tempo em que é elevada a probabilidade de
que eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes
de anomalias que repercutam em desempenho inferior àquele previsto.

Prazo de Garantia
Período em que o Construtor e/ou Incorporador responde pela adequação do produto quanto ao desempenho,
dentro do uso que normalmente dele se espera e em relação a vícios que tenham sido constatados neste
intervalo de tempo.

Profissional habilitado
Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com registro válido em órgãos legais
competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e implicações de sua atividade nos
demais sistemas do edifício.

Reservatório de Reuso
Reservam as águas pluviais provenientes dos telhados com a finalidade de reutilização para o sistema de
irrigação e torneiras do jardim. Possui extravasor para o tanque de retardo.

Reservatório de Retardo
Reservam as águas pluviais provenientes das áreas abertas do PUC e do térreo e extravasor do tanque de
reuso, com a finalidade de retardar o deságue na via pública.

Solidez da construção
São itens relacionados à solidez da edificação e que possam comprometer a segurança, neles incluídas peças
e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas, estruturas de fundação, contenções e
arrimos.

Vícios ocultos
São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel e que podem surgir durante a utilização
regular.
A Construtora, no entanto, só pode ser responsabilizada caso a origem do vício oculto, seja
comprovadamente, anterior à entrega do imóvel.

Vícios Aparentes
São aqueles de fácil constatação, detectados quando da vistoria para recebimento do imóvel.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Vida útil - VU
Nos termos da ABNT NBR 15575:2021, vida útil é o período de tempo em que o edifício e/ou sistemas se
prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de
desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a correta execução dos
processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção. A vida útil
não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual.

Notas:


Interferem na vida útil, além da vida útil de projeto, das características dos materiais e da qualidade da
construção como um todo, o correto uso e operação da edificação e de suas partes, a constância e efetividade
das operações de limpeza e manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra,
mudanças no entorno da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão
urbana etc.). O valor real de tempo de vida útil será a composição do valor teórico de vida útil de projeto
devidamente influenciado pelas ações da manutenção, da utilização, da natureza e da vizinhança. As
negligências no atendimento integral dos programas definidos no Manual de Uso, Operação e Manutenção
da edificação, bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este
ficar menor que o prazo teórico calculado como vida útil de projeto.


As Normas Técnicas podem sofrer atualizações. Na elaboração deste Manual, foram consideradas as normas
em sua versão mais atualizada: ABNT NBR 5674:2012, ABNT NBR 14037:2011, ABNT NBR 15575:2021,
ABNT NBR 16280:2020.


As Normas Regulamentadoras também podem sofrer atualizações. Na elaboração deste Manual, foram
consideradas as normas em sua versão mais atualizada: NR 10, NR 12, NR 33 e NR 35.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

2. GARANTIA
Os prazos constantes na tabela correspondem a prazos totais de garantia. Os prazos de garantia de materiais,
equipamentos e serviços dos sistemas têm validade a partir da data do Auto de Conclusão do Imóvel (Habite-
se).
As garantias especificadas na tabela referem-se aos principais itens das edificações, sendo que serão
aplicadas aos itens específicos do empreendimento, com base no Memorial Descritivo.
No caso de cessão ou transferência da unidade, os prazos de garantia aqui estipulados permanecerão
válidos, tendo como base a data do Auto de Conclusão do Imóvel (Habite-se).

2.1 TABELA DE GARANTIAS

Prazos de garantia contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575:2021 para
Sistemas, elementos, componentes edifícios habitacionais que tiveram os projetos de construção protocolados para aprovação
e instalações nos órgãos competentes posteriormente à sua vigência - (19/07/2013) (*)
01 ano 02 anos 03 anos 05 anos
Segurança e
Fundações, estrutura principal, Estabilidade global;
estruturas periféricas, contenções e Estanqueidade
arrimos de fundações e
contenções
Paredes de vedação, estruturas
auxiliares, estruturas de cobertura,
Segurança e
estrutura das escadarias internas
integridade
ou externas, guarda-corpos,
muros de divisa e telhados
Equipamentos industrializados
(ar condicionado, aquecedores de
passagem ou acumulação, exaustão
mecânica, banheira de
Instalação
hidromassagem, moto bombas, filtros,
Equipamentos
interfone, automação de portões,
elevadores e outros).Sistemas de
dados e voz, telefonia, vídeo e
televisão
Sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, sistema de combate a
incêndio, Instalação
pressurização das escadas, Equipamentos
Iluminação de emergência, sistema de
segurança patrimonial
Integridade de portas e
Porta Corta-Fogo Dobradiças e molas
batentes
Instalações elétricas tomadas/
interruptores/disjuntores/fios/ Equipamentos Instalação
cabos/eletrodutos/caixas e quadros
Instalações hidráulicas - colunas de
água fria, colunas de água quente,
tubos de queda de esgoto, colunas de Integridade e vedação
gás.
Instalação de gás – coluna de gás
Instalações hidráulicas e gás
coletores/ramais/louças/caixas de
descarga /bancadas/metais
Equipamentos Instalação
sanitários/sifões/ligações
flexíveis/válvulas/registros/
ralos/tanques
Impermeabilizações Estanqueidade
Empenamento /
Esquadrias de madeira descolamento /
fixação
Esquadrias de aço Oxidação / fixação
Partes móveis
(inclusive Borrachas, Perfis de alumínio,
recolhedores de escovas, fixadores e
Esquadrias de alumínio ou PVC
palhetas, motores e articulações, revestimentos em
conjuntos elétricos fechos e roldanas painel de alumínio
de acionamento)
Funcionamento /
Fechaduras e ferragens em geral
acabamento

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Prazos de garantia contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575:2021 para
Sistemas, elementos, componentes edifícios habitacionais que tiveram os projetos de construção protocolados para aprovação
e instalações nos órgãos competentes posteriormente à sua vigência - (19/07/2013) (*)
01 ano 02 anos 03 anos 05 anos
Revestimentos de paredes, pisos e Estanqueidade Má aderência do
tetos internos e externos em de fachadas e revestimento e dos
Fissuras
argamassa/gesso liso/componentes de pisos em áreas componentes do
gesso para drywall molhadas sistema
Revestimentos Estanqueidade
Revestimentos de paredes, pisos e soltos, gretados, de fachadas e
tetos em azulejo/ cerâmica/ pastilhas desgaste pisos em áreas
excessivo molhadas
Estanqueidade
Revestimentos de paredes, pisos e Revestimentos
de fachadas e
teto em pedras naturais (mármore, soltos, gretados,
pisos em áreas
granito e outros) desgaste excessivo
molhadas
Empenamento,
Pisos de madeira – tacos, assoalhos e
trincas na madeira e
decks
destacamento
Destacamentos, Estanqueidade
Piso cimentado, piso acabado em
fissuras, de pisos em
concreto, contrapiso
desgaste excessivo áreas molhadas
Revestimentos especiais (fórmica,
plásticos, têxteis, pisos elevados, Aderência
materiais compostos de alumínio)
Fissuras por
acomodação dos
Forros de gesso elementos
estruturais e de
vedação
Empenamento,
Forros de madeira trincas na madeira e
destacamento
Problemas com
instalação, mau
Piso de concreto intertravado
desempenho do
material
Empolamento,
descascamento,
esfarelamento,
Pintura/verniz (interna e externa)
alteração de cor
ou deterioração de
acabamento
Selantes, componentes de juntas e
Aderência
rejuntamentos
Vidros Fixação
(*) Prazos de garantia contratual recomendados com base na vida útil indicada no ANEXO I da ABNT NBR 15575:2021.
Nota:
Quaisquer falhas perceptíveis visualmente, como riscos, lascas, trincas, manchas, etc. devem ser explicitadas no momento da vistoria
de entrega.

2.2 DISPOSIÇÕES GERAIS


- A construtora e/ou incorporadora deverá entregar a todos os adquirentes das unidades autônomas o Manual
do Proprietário em conformidade com a ABNT NBR 14037:2014;

- Ao síndico, deverá ser entregue o Manual das Áreas Comuns em conformidade com a ABNT NBR
14037:2011;

- A construtora e/ou incorporadora deverá entregar e fornecer todas as características (ex.: carga máxima,
tensão etc.), informações, jogo de plantas e especificações das unidades autônomas, das áreas comuns e
dos equipamentos;

- A construtora e/ou incorporadora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de manutenção e


sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do edifício, conforme ABNT NBR
5674:2012 e ABNT NBR 14037:2011;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- A construtora e/ou incorporadora deverá entregar todos os documentos sob sua responsabilidade descritos
no anexo A da norma ABNT NBR 14037:2011;

- A construtora e/ou incorporadora deverá prestar o Serviço de Atendimento ao Cliente para orientações e
esclarecimentos de dúvidas referentes à manutenção e à garantia;

- A construtora e/ou incorporadora deverá prestar, dentro do prazo legal, o serviço de Assistência Técnica;

- Alguns sistemas da edificação possuem normas específicas que descrevem as manutenções necessárias;
as mesmas completam e não invalidam as informações descritas neste Manual e vice-versa;

- Constatando-se, em visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não estão enquadrados
nas condições da garantia, poderá ser cobrada taxa de visita;

- No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo edifício, este deverá transmitir as orientações
sobre o adequado uso, manutenção e garantia das áreas comuns ao substituto e entregar formalmente os
documentos e manuais correspondentes;

- No caso de revenda, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o adequado uso, manutenção e
garantia do imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais correspondentes;

- O proprietário é responsável pela manutenção da unidade e corresponsável pela manutenção do conjunto


da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas brasileiras, no Manual do Proprietário e no Manual
das Áreas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do profissional destacado pela construtora e/ou
incorporadora, sob pena de perda de garantia;

- O proprietário da unidade autônoma se obriga a efetuar a manutenção do imóvel, conforme as orientações


constantes neste termo, bem como no Manual do Proprietário, sob pena de perda de garantia;

- O condomínio é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do Programa de


Manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção;

- O condomínio deve cumprir as Normas Técnicas brasileiras, legislações e normas das concessionárias e
ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo do tempo;

- As características operacionais de cada edifício deverão estar contidas no Manual específico do


empreendimento, conforme planejado, construído e entregue;

- Os prazos de garantia são computados a partir do auto de conclusão da edificação (Habite-se) ou da entrega
da obra, o que primeiro ocorrer, e não se somam aos prazos legais de garantia;

- Os prazos de garantia não constituem garantia contratual concedida pelo fornecedor, mas, se concedida,
deverá ser por termo escrito, padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a mesma,
bem como as condições e a forma em que pode ser exercida.

2.3 PERDA DE GARANTIA


- Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum sistema das áreas comuns ou
privativas, ou que altere o resultado previsto em projeto para o empreendimento;

- Caso não seja implantado e executado de forma eficiente o Programa de Manutenção de acordo com a
ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção,
ou apresentada a efetiva realização das ações descritas no Programa;

- Caso não sejam respeitados os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e na estrutura, informados
pela Construtora (manuais e/ou projetos entregues);

- Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterizações dos sistemas na unidade autônoma ou nas
áreas comuns;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso e manuseio inadequado das instalações;

- Caso não seja observado o que dispõe o Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e a ABNT NBR
5674:2012, no que diz respeito à manutenção correta para edificações em uso ou não, durante o prazo de
vigência da garantia;

- Caso não seja comprovada a realização de manutenção eventualmente estabelecida, conforme previsto na
norma ABNT NBR 5674:2012;

- Caso ocorra qualquer caso fortuito ou força maior que impossibilite a manutenção da garantia concedida,
nos termos do art. 393 do Código Civil Brasileiro, atualizado em 2003;

- Caso a Administradora/Síndico/Conselho não permita o acesso de profissional destacado pela Construtora


nas dependências de unidades autônomas e nas áreas comuns, para proceder à vistoria técnica ou serviços
de assistência técnica;

- Caso sejam identificadas irregularidades na vistoria técnica e as devidas providências sugeridas não forem
tomadas por parte do condomínio;

- Caso não sejam contratadas empresas especializadas para a realização da manutenção preventiva.

- Se houver danos causados por sobrecargas além dos limites admissíveis nas instalações (ao qual foi
projetado);

- Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças e/ou componentes que
não possuam características de desempenho semelhantes ao original entregue pela construtora e/ou
incorporadora;

- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva necessária.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA: peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou
uso.

Nota: Demais fatores que possam acarretar a perda de garantia estão descritos nas orientações de uso e
manutenção do imóvel para os sistemas específicos.

2.4 VISTORIA DAS ÁREAS COMUNS


Com o objetivo de garantir a liberação das áreas comuns do Condomínio foi contratado perito para
acompanhar, juntamente com o Síndico e/ou representante da Administradora, equipe de manutenção do
Condomínio e Conselheiros, e elaborar laudo fotográfico atestando as condições de uso, operação,
acabamento e conformidade com o Memorial Descritivo do Empreendimento. Esse Laudo não isenta a
Construtora dos eventuais vícios ocultos que possam vir a surgir, prevalecendo desta maneira as Garantias
Legais, assim como também no caso de existirem eventuais vícios aparentes, não constatados no referido
Laudo.

As áreas comuns do empreendimento poderão ser recebidas com ressalvas caso sejam constatados vícios
aparentes durante a vistoria, desde que não prejudiquem a operação do condomínio e não interfiram na
segurança e na saúde dos usuários da edificação. Quando ocorrentes, tais vícios serão objeto de reparo pela
construtora e/ou incorporadora, dentro de um prazo pactuado e conveniente para ambas as partes.

Para a verificação através de testes de funcionamento de todos os sistemas e equipamentos existentes no


empreendimento, é realizada também vistoria técnica e treinamento da equipe de manutenção do
Condomínio, juntamente com o Sindico e/ou representante da Administradora e Conselheiros, atestando o
pleno funcionamento de cada equipamento/sistema vistoriado.

A partir da Assembleia Geral de Instalação (AGI), é responsabilidade do Síndico a implantação do Programa


de Manutenção Preventiva, de acordo com a ABNT NBR 5674:2012, garantindo a manutenção e a
conservação da edificação e os Cuidados de Uso da Edificação como um todo.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

2.5 VISTORIA TÉCNICA


Constitui condição da garantia do imóvel, a correta manutenção preventiva das unidades e das áreas comuns
do empreendimento.

Nos termos da ABNT NBR 5674:2012, do Manual do Proprietário e do Manual das Áreas Comuns, o
proprietário é responsável pela manutenção preventiva da unidade, e corresponsável pela realização e custeio
da manutenção preventiva e inspeções prediais das áreas comuns.

Após a entrega, a empresa construtora e/ou incorporadora e Sindico poderão efetuar vistorias nas unidades
autônomas, selecionadas por amostragem, e nas áreas comuns, a fim de verificar a efetiva realização destas
manutenções e o uso correto do imóvel, bem como avaliar os sistemas quanto ao desempenho dos materiais
e funcionamento, de acordo com o estabelecido no Manual do Proprietário e Manual das Áreas Comuns,
obrigando-se o proprietário e o condomínio, em consequência, a permitir o acesso do profissional nas
dependências e nas áreas comuns, para proceder à Vistoria Técnica, sob pena de perda de garantia.

O termo “Vistoria Técnica” ou “Verificação” é denominado na norma ABNT NBR 5674:2012 como “Inspeção”.

2.6 SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA


A Vivaz mantém departamento com profissionais especializados para garantir assistência técnica das obras
– DTAS.
A Vivaz se obriga a prestar, dentro dos prazos de garantia estabelecidos, o serviço de assistência técnica,
reparando, sem ônus, os defeitos verificados, na forma prevista neste Manual.
O que é o DTAS?
Após a Assembleia de Instalação do condomínio, o atendimento técnico será feito através do Departamento
Técnico de Atendimento e Serviços (DTAS).
I – Entrar em contato pelo telefone 4000-1280, pelo portal do cliente www.relacionamentovivaz.com.br, ou
pelo aplicativo Meu Vivaz (disponível na Google Play para dispositivos Android e na Apple Store para
dispositivos iOS) relacionando todos os problemas. Deverá ser informado o nome e telefone da pessoa a ser
contatada.
II - Uma vez recebida a solicitação, a unidade residencial será vistoriada e os serviços de reparo serão
executados, desde que devidamente comprovada a responsabilidade da Construtora.

Vistoria da Assistência Técnica


Caso os itens para os quais foi solicitada assistência técnica encontrem-se dentro do período de garantia e
responsabilidade da construtora, será agendada a vistoria técnica.
São caracterizados como problemas de assistência técnica, aqueles que têm a origem na construção e/ou
comprometem a estabilidade da edificação. Não estão incluídos os problemas causados pelos desgastes
naturais ou por uso indevido ou inadequado.

Reparos de Serviços pela Assistência Técnica


No ato da visita, comprovada a existência do defeito e definido os reparos a serem executados, faremos uma
programação para a execução dos serviços.

Os serviços serão executados em horário comercial e respeitando o regulamento interno do Condomínio. A


ordem de execução será de acordo com a sequência de encaminhamento das solicitações, exceto em caso
de extrema urgência desde que atestada pela empresa.

Constatando-se, na visita de avaliação dos serviços solicitados, que os mesmos não estão enquadrados nas
condições da garantia, poderá ser cobrada taxa de visita e não caberá à Vivaz a execução dos serviços.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO E LIGAÇÕES INICIAIS

3.1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO


O condomínio Vivaz Ramos localizado na Rua João Romariz, 122, Ramos – Rio de Janeiro, é composto por
duas torres, sendo o Bloco 1 com 15 pavimentos e o Bloco 2 com 16 pavimentos. O acesso de pedestres
será na Rua João Romariz, 122, e o acesso de veículos será na mesma rua, através do controle de portaria,
que controlará o fluxo de entrada e saída de pedestres e veículos.

O sistema construtivo do empreendimento consiste em alvenarias portantes. As paredes tem


função estrutural e recebem a carga das lajes em concreto armado. As paredes não podem ser
retiradas, mesmo que parcialmente. Até mesmo qualquer intervenção como rasgos nas paredes ou
execução de aberturas para modificação das instalações de qualquer tipo são terminantemente
proibidos. Tais intervenções acarretarão sérios riscos estruturais.

Segue abaixo a descrição e detalhamento dos espaços de uso comum e de lazer em cada pavimento do
Condomínio Vivaz Ramos:

TÉRREO EXTERNO
Praça de Acesso, Salão de Festas, Academia, Playground, Churrasqueiras, Piscina Adulto com Deck
Molhado, Piscina Infantil e Solário.

TÉRREO INTERNO
Bloco 1: Brinquedoteca e Work Space.
Bloco 2: Espaço Torcedor e Administração.

PAVIMENTO TIPO
12 apartamentos, 2 lixeiras, 2 armários de hidráulica, 2 armários de especiais, 2 PIs de gás, 2 armários de
elétrica (pavimentos ímpares

TELHADO
2 casas de máquina de exaustão, armário de especiais, casa de bomba de pressurização.

3.2 PEDIDO DE LIGAÇÕES


Para solicitar as ligações às concessionárias, verifique abaixo os procedimentos necessários.

3.2.1 ENERGIA ELÉTRICA


Para a vistoria da unidade autônoma, a construtora providencia a ligação provisória de energia no centro de
medição, a fim de permitir o teste de funcionamento das instalações elétricas. Terminada a vistoria, a ligação
provisória é desligada, e todos os disjuntores de acionamento geral (localizados no quadro elétrico da unidade
autônoma e no centro de medição) permanecem desligados.

LIGAÇÃO: Uma das primeiras providências ao se pegar as chaves é solicitar a ligação de energia da unidade
à Concessionária LIGHT, através do site www.light.com.br ou pessoalmente em qualquer agência da LIGHT.
Documentos necessários: CPF, identidade, endereço de ligação e documento do apartamento.
Informações necessárias: ver quadro de cargas e demandas - Capítulo 11.3 deste Manual do Proprietário.
Obs.: Para que seja executado o serviço, é imprescindível a presença de um responsável na unidade.

MEDIÇÃO: A medição da LIGHT é individual, estando os medidores instalados no centro de medição,


localizado nos andares ímpares em compartimento denominado PC.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Para cada unidade autônoma, existe disjuntor de acionamento geral instalado no centro de
medição. Após a ativação do medidor, pela Concessionária, este disjuntor permanece desligado. Para
ligá-lo, basta solicitar à Administração do Condomínio acesso ao centro de medição, acompanhado
por profissional habilitado, para além de acionar o disjuntor, também checar a condição do medidor
instalado pela Concessionária.

Conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, a partir de


19/11/10 só serão atendidas as solicitações de ligação de energia elétrica com a apresentação de CPF
e RG originais ou cópia autenticada do responsável pela solicitação. Esses documentos deverão ser
apresentados ao representante da Concessionária, no momento da ligação de energia elétrica.

3.2.2 ÁGUA
LIGAÇÃO: A ligação definitiva de água já está efetivada. Após a vistoria, a construtora interrompe o
abastecimento de água nas unidades, fechando o registro geral, instalado no shaft de hidráulica, localizado
na circulação dos pavimentos tipo da própria unidade. O abastecimento de água da unidade é retomado a
partir da abertura desse registro, por solicitação do proprietário à administração do condomínio.

MEDIÇÃO: O fornecimento de água é contínuo e a medição da ÁGUAS DO RIO é única. O empreendimento


é entregue com hidrômetros individuais (equipamentos que permitem a leitura individual de água de cada
unidade autônoma) já instalados no shaft de hidráulica, localizado na circulação dos pavimentos tipo da
própria unidade. A responsabilidade pelo rateio do consumo de água das unidades autônomas é do
condomínio.

Em caso de falta de fornecimento de água pela Concessionária, seguem os números de telefone para contato:

ÁGUAS DO RIO
0800 195 01 95 (24 horas) – falta de água, vazamentos, obstruções na rede de esgoto, etc.

3.2.3 GÁS
LIGAÇÃO: O pedido de ligação de gás do apartamento pode ser feito pelo Tele atendimento Naturgy,
telefone: 0800 024 77 66, através do site www.naturgy.com.br, ou pessoalmente nas agências: Barra da Tijuca
- Av. Ayrton Senna, 1.850, loja M/N; Copacabana – Rua Raimundo Corrêa, 40, lojas C e D; e Tijuca – Rua
Conde de Bonfim, 645-B; Meier - Rua Hermengarda, 60/108; Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 645-B; Nova
Iguaçu - Rua Don Valmor, 383, loja 8, Centro (fechada para almoço das 13h às 14h); Niterói - Rua Visconde
de Sepetiba, 935, lojas 111-122-124, Centro (fechada para almoço das 13h às 14h).
Atendimento nas agências: das 9h às 18h de 2ª a 6ª feira.
Documentos necessários: CPF, identidade, endereço de ligação e documento do apartamento.
Obs.: Para que seja executado o serviço, é imprescindível a presença de um responsável na unidade.
As unidades autônomas possuem dois pontos de abastecimento de gás: Cozinha – fogão e Área de Serviço
– aquecedor;
A ligação de aparelhos a gás deve ser feita pela Naturgy ou por técnico especializado indicado pelo fabricante.

MEDIÇÃO: Existe previsão para instalação dos medidores individuais, em compartimento denominado PC,
localizado no andar da própria unidade. Estes medidores não são entregues pela construtora.

FOGÃO: A cozinha de sua unidade foi projetada para utilização de fogão de 4 bocas com largura e
comprimento máximos que atendam os afastamentos exigidos pela Naturgy.

AFASTAMENTO MÍNIMO: Os equipamentos da cozinha/área de serviço, como por exemplo o fogão e a


máquina de lavar roupas deverão possuir afastamento mínimo de 20 cm para o ponto de gás.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

AQUECEDOR: O duto corrugado da chaminé do aquecedor de sua unidade deverá ser adquirido com 60 mm
de diâmetro e sua fixação deve ser através de abraçadeiras metálicas fixadas no teto. Os detalhes para
instalação do mesmo são baseados no Regulamento de Instalações Prediais (RIP) emitido pela Naturgy e
estão contidos no anexo 11.3.

A não observação da correta instalação do fogão, do aquecedor e da chaminé podem impedir


a ligação do abastecimento de gás da unidade em função das normas e exigências da concessionária
(Naturgy). Mais informações podem ser obtidas no Regulamento de Instalações Prediais (RIP) através
do site www.naturgy.com.br.

3.2.4 TELEFONIA FIXA E MÓVEL / BANDA LARGA / TV POR ASSINATURA


LIGAÇÃO: O pedido de uma nova linha telefônica para utilização pelo proprietário pode ser feito pelo telefone:
0800.031.0001 ou através do site www.oi.com.br.
Documentos necessários: Identidade, CPF e endereço da ligação.
Obs.: Para que seja executado o serviço, é imprescindível a presença de um responsável.
Há estrutura no DG, localizado no hall dos pavimentos tipo da própria unidade, para a ligação ou transferência
de linha telefônica junto à operadora de sua preferência.
Existe infraestrutura na unidade (tubulação com guia, porém sem fiação) para a instalação de 01 linha
telefônica.

O mapeamento dos blocos de ligação é entregue ao Síndico, como parte da documentação do Condomínio.

Para solicitação de quaisquer serviços relacionados neste item deve-se entrar em contato com a prestadora
de serviço autorizada da qual se deseja o produto. Cada empresa oferece ao cliente uma gama de opções
de serviços integrados e/ou independentes e cabe ao cliente escolher o que lhe for mais conveniente.
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), existe prazo máximo definido para cada serviço
e é dever das prestadoras que os mesmos sejam cumpridos. Relacionamos, a seguir, alguns dos casos mais
comuns, para conhecimento.

TELEFONIA FIXA
ASSUNTO PRAZO
Em regra: 7 dias. Esse prazo é válido para as concessionárias e para as classes: residencial
Instalação (incluindo o telefone popular – AICE), não residencial e tronco
(Arts. 5º e 8º do Decreto nº 7512/2011)
Linha residencial: 10 dias úteis.
Linha comercial: 72 horas.
Mudança de Endereço
Linhas de pronto-socorro, postos de saúde, serviços de utilidade pública: 12 horas.
(Art. 25, § 2º da Resolução nº 605/2012 da Anatel)
Telefones residenciais: 48 horas a partir da solicitação do consumidor.
Telefones comerciais: 24 horas a partir da solicitação do consumidor.
Reparo Linhas de prestadores de serviços de utilidade pública, de Prontos-Socorros e de Postos de
Saúde: 2 horas a partir da solicitação.
(Art. 22 § 2º da Resolução nº 605/2012 da Anatel)
Entrega do documento de Deve ser entregue 5 dias antes do vencimento.
cobrança (Art. 76 da Resolução nº 632/2012 da Anatel)
Pode ser solicitado pelo consumidor adimplente uma vez a cada 12 meses, pelo prazo mínimo de
Suspensão do serviço a pedido
30 dias e máximo de 120 dias. A prestadora tem o prazo de 24 horas para atender o pedido.
do consumidor
(Art. 111 da Resolução nº 426/2005 da Anatel)
Quando o pedido de cancelamento for efetuado com intervenção do atendente, deve ser efetivado
imediatamente. Quando o pedido não ocorrer com esta intervenção os efeitos passarão a valer
Cancelamento
após 2 dias úteis do pleito.
(Arts. 14 e 15 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Prazo de permanência máximo de 12 meses.
Fidelização
(Arts. 57 a 59 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Até 3 dias úteis. O usuário pode desistir da portabilidade até o 2º dia útil.
Portabilidade
(Art. 53, I, “b” e II da Resolução nº 460/2007 da Anatel)
As reclamações junto à Central devem ser atendidas em até 5 dias úteis.
Central de Atendimento
(Art. 17 do Decreto nº 6523/2008)

18
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

A prestadora deve manter as gravações à disposição do consumidor por 6 meses. Ela tem até 10
dias para disponibilizar as gravações na internet (Espaço Reservado ao Consumidor), por meio
Gravação das chamadas
eletrônico, correspondência ou pessoalmente, a critério do consumidor, e sem qualquer ônus.
(Art. 26 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)

TELEFONIA MÓVEL
ASSUNTO PRAZO
Entrega de documento de Deve ser entregue 5 dias antes do vencimento.
cobrança (Art. 76 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Caso das prestadoras ofertem créditos com prazo de validade, a prestadora não pode oferecer
Validade dos créditos pré- créditos com validade menor que 30 dias, devendo assegurar ao consumidor a aquisição de
pagos créditos com prazo de validade igual ou superior a 90 dias e 180 dias.
(Art. 68 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Em caso de inadimplência, as prestadoras podem suspender os serviços dos usuários
respeitando os seguintes prazos:
a)15 dias da notificação: suspender parcialmente o provimento do serviço, com bloqueio dos
serviços e facilidades que importem ônus para o consumidor (esta medida é chamada de
suspensão parcial);
b) 30 dias após a suspensão parcial: suspender totalmente o provimento do serviço. Neste caso,
Suspensão do serviço por falta é vedada a cobrança de assinatura ou qualquer outro valor referente à prestação de serviços
de pagamento (suspensão total);
c) 30 dias após a suspensão total: desativar definitivamente o serviço do consumidor e rescindir
o contrato de prestação do serviço.
Caso o consumidor efetue o pagamento antes da rescisão, a prestadora deve restabelecer o
serviço em 24 horas, contadas a partir do conhecimento da quitação do débito ou da inserção de
créditos.
(Art. 90 a 100 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Pode ser solicitado pelo consumidor adimplente uma vez a cada 12 meses, pelo prazo mínimo
Suspensão do serviço a pedido
de 30 dias e máximo de 120 dias. A prestadora tem o prazo de 24 horas para atender o pedido.
do consumidor
(Art. 34 da Resolução nº 477/20047 da Anatel)
Quando o pedido de cancelamento for efetuado com intervenção do atendente deve ser
efetivado imediatamente. Quando o pedido não ocorrer com esta intervenção, os efeitos
Cancelamento
passarão a valer após 2 dias úteis do pleito.
(Arts. 14 e 15 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Prazo de permanência máximo de 12 meses.
Fidelização
(Arts. 57 a 59 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Até 3 dias úteis. O usuário pode desistir da portabilidade até o 2º dia útil.
Portabilidade
(Art. 53, I, “b”; II da Resolução nº 460/2007 da Anatel)
As reclamações junto à central devem ser atendidas em até 5 dias úteis.
Central de Atendimento
(Art. 17 do Decreto nº 6523/2008)
A prestadora deve manter as gravações à disposição do consumidor por 6 meses. Ela tem até 10
dias para disponibilizar as gravações na internet (Espaço Reservado ao Consumidor), por meio
Gravações das chamadas
eletrônico, correspondência ou pessoalmente, a critério do consumidor, e sem ônus.
(Art. 26 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)

BANDA LARGA
ASSUNTO PRAZO
Até 15 dias úteis, contado do recebimento da solicitação, em áreas atendidas pela prestadora.
Instalação
(Art. 23 da Resolução nº 574/2011 da Anatel)
Entrega do documento de Deve ser entregue 5 dias antes do vencimento.
cobrança (Art. 76 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Em caso de interrupção para manutenção da rede, a prestadora deve comunicar o fato aos
Interrupção consumidores com antecedência mínima de 7 dias.
(Art. 46 da Resolução nº 614/2013 da Anatel)
Solicitação de reparos por
Até 48 horas.
falhas ou defeitos na prestação
(Art. 25, § 1º da Resolução nº 574/2011 da Anatel)
do serviço

19
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Em caso de inadimplência, as prestadoras podem suspender os serviços dos usuários,


respeitando os seguintes prazos:
a) 15 dias da notificação: suspender parcialmente o provimento do serviço, com bloqueio dos
serviços e facilidades que importem ônus para o consumidor (esta medida é chamada de
suspensão parcial);
b) 30 dias após a suspensão parcial: suspender totalmente o provimento do serviço. Neste caso,
Suspensão do serviço por falta é vedada a cobrança de assinatura ou qualquer outro valor referente à prestação de serviços
de pagamento (suspensão total);
c) 30 dias após a suspensão total: desativar definitivamente o serviço do consumidor e rescindir
o contrato de prestação do serviço.
Caso o consumidor efetue o pagamento antes da rescisão, a prestadora deve restabelecer o
serviço em 24 horas, contadas a partir do conhecimento da quitação do débito ou da inserção de
créditos.
(Art. 90 a 100 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Quando o pedido de cancelamento for efetuado com intervenção do atendente deve ser
efetivado imediatamente. Quando o pedido não ocorrer com esta intervenção, os efeitos
Cancelamento
passarão a valer após 2 dias úteis do pleito.
(Arts. 14 e 15 da Resoluçã0o nº 632/2014 da Anatel)
Prazo de permanência máximo de 12 meses.
Fidelização
(Art. 70, § 3º da Resolução nº 614/2013 da Anatel)
As reclamações junto à central devem ser atendidas em até 5 dias úteis.
Central de atendimento
(Art. 17 do Decreto nº 6523/2008)
A prestadora deve manter as gravações à disposição do consumidor por 6 meses. Ela tem até 10
dias para disponibilizar as gravações na internet (Espaço Reservado ao Consumidor), por meio
Gravação das chamadas
eletrônico, correspondência ou pessoalmente, a critério do consumidor, e sem qualquer ônus.
(Art. 26 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)

TV POR ASSINATURA
ASSUNTO PRAZO
Prazo deve ser acordado entre o assinante e a prestadora e não pode atrasar mais de 40 horas
Instalação em relação à data marcada.
(Art. 9º, § 1º da Resolução nº 411/2005 da Anatel)
Entrega de documento de Deve ser entregue 5 dias antes do vencimento.
cobrança (Art. 76 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Até 48 horas a partir da solicitação do consumidor.
Reparo
(Art. 17, § 1º da Resolução nº 411/2005 da Anatel)
Em prazo acordado com o assinante, que não pode exceder mais de 30 dias contados da
Retirada de equipamento após solicitação de desativação do serviço. Se não retirar no prazo, cessa a responsabilidade do
rescisão assinante sobre a guarda e integridade dos equipamentos.
(Art. 19, §§ 5ºe 8º da Resolução nº 488/2007 da Anatel)
Em caso de inadimplência, as prestadoras podem suspender os serviços dos usuários,
respeitando os seguintes prazos:
a) 15 dias da notificação: suspender parcialmente o provimento do serviço, com bloqueio dos
serviços e facilidades que importem ônus para o consumidor (esta medida é chamada de
suspensão parcial);
b) 30 dias após a suspensão parcial: suspender totalmente o provimento do serviço. Neste caso,
Suspensão do serviço por falta é vedada a cobrança de assinatura ou qualquer valor referente à prestação de serviços
de pagamento (suspensão total);
c) 30 dias após a suspensão total: desativar definitivamente o serviço do consumidor e rescindir o
contrato de prestação do serviço.
Caso o consumidor efetue o pagamento antes da rescisão, a prestadora deve restabelecer o
serviço em 24 horas, contadas a partir do conhecimento da quitação do débito ou da inserção de
créditos.
(Art. 90 a 100 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Pode ser solicitado pelo consumidor adimplente uma vez a cada 12 meses, pelo prazo mínimo de
Suspensão do serviço a pedido
30 dias e máximo de 120 dias. A prestadora tem o prazo de 24 horas para atender o pedido.
do consumidor
(Art. 12 da Resolução nº 488/2007 da Anatel)
Quando o pedido de cancelamento for efetuado com intervenção do atendente deve ser
efetivado imediatamente. Quando o pedido não ocorrer com esta intervenção os efeitos passarão
Cancelamento
a valer após 2 dias úteis do pleito.
(Art. 14 e 15 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
Prazo de permanência máximo de 12 meses.
Fidelização
(Arts. 57 a 59 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)
As reclamações junto à central devem ser atendidas em até 5 dias úteis.
Central de Atendimento
(Art. 17 do Decreto nº 6523/2008)
A prestadora deve manter as gravações à disposição do consumidor por 6 meses. Ela tem até 10
dias para disponibilizar as gravações na internet (Espaço Reservado ao Consumidor), por meio
Gravação das chamadas
eletrônico, correspondência ou pessoalmente, a critério do consumidor, e sem qualquer ônus.
(Art. 26 da Resolução nº 632/2014 da Anatel)

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Segue abaixo a lista das principais prestadoras de serviço:

CLARO – http://www.claro.com.br/
CTBC/ALGAR – http://wwww.algartelecom.com.br/
EMBRATEL – http://portal.embratel.com.br
GVT – http://www.gvt.com.br/
MUNDIVOX – http://www.mundivox.com/
NET – http://www.netcombo.com.br/
SKY – http://www.sky.com.br/
OI – http://www.oi.com.br/
TIM – http://www.tim.com.br/
VIVO – http://www.vivo.com.br/

3.3 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


São recomendações básicas para situações que requeiram providências rápidas e imediatas, visando a
segurança pessoal e patrimonial dos condôminos e usuários, no momento da entrega do empreendimento.
Ressaltamos a importância da divulgação das recomendações de segurança do Corpo de Bombeiros,
concessionárias, fabricantes e prestadores de serviços aos usuários.

3.3.1 INCÊNDIO
Princípio de incêndio
- O sistema de alarme de incêndio deve permanecer ativado para garantir a sua função, no caso de princípio
de incêndio;
- No caso de princípio de incêndio, ligar para o Corpo de Bombeiros (193);
- Ao notar indícios de incêndio (fumaça, cheiro de queimado etc.), certificar-se do que está queimando e da
extensão do fogo, a distância segura;
- Avisar imediatamente a guarita, os representantes da Brigada de Incêndio, a pessoa responsável pelo
condomínio ou a equipe de segurança;
- Em caso de não saber manusear os extintores, sair do local imediatamente;
- Se for possível e acima de tudo, se não representar risco, combater o fogo utilizando o extintor mais
apropriado, conforme descrito na tabela a seguir:

Classes de Incêndio Tipos de Incêndio Extintor Recomendado


A Materiais sólidos, fibras têxteis, madeira, papel Água pressurizada, espuma
B Líquidose gases inflamáveis e derivados de petróleo Gás carbônico, Pó químico seco
C Equipamentos elétricos energizados, fios e cabos Gás Carbônico, Pó químico seco
D Fogo envolvendo combustão de metais pirofóricos Gás Carbônico, Pó químico seco

- Os membros da brigada de incêndio devem entrar em ação. Dirigir-se às rotas de fuga. Em situações
extremas, manter a calma e seguir as orientações da brigada de incêndio;
- Desligar o gás;
- Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia;
- Não utilizar os elevadores em caso de incêndio;
- Não tentar salvar objetos - sua vida é mais importante.

3.3.2 VAZAMENTO DE GÁS


- Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho, como fogão ou aquecedor, fechar
imediatamente os registros de segurança do equipamento e da área;
- Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas e não utilizar equipamento elétrico nem acionar
qualquer interruptor;
- Informar o zelador/gerente predial e acionar a concessionária Naturgy ou o fornecedor dos equipamentos
ou o Corpo de Bombeiros para as providências de solução do problema.

3.3.3 VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS


- No caso de vazamento em tubulação de água quente ou água fria, a primeira providência a ser tomada é
fechar os registros correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar o ramal abastecedor do setor ou da
unidade. Avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente empresa especializada.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

3.3.4 ENTUPIMENTO EM TUBULAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS


- No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção local
e acionar imediatamente, caso necessário, empresa especializada em desentupimento.

3.3.5 CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


- No caso de curto circuito, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se automaticamente, desligando
também as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, é só voltar o disjuntor correspondente à posição
original, tendo antes procurado verificar a causa do desligamento do disjuntor, chamando imediatamente a
empresa responsável pela manutenção das instalações do condomínio, através do zelador e/ou
administradora.

3.3.6 PARADA SÚBITA DE ELEVADORES


- Se eventualmente alguém ficar preso no elevador, acionar o botão de alarme ou interfone, para que o
funcionário do condomínio acione a empresa responsável pela manutenção e conservação dos elevadores;
- Na falta de energia, o sistema DAFFE (Dispositivo Automático para Funcionamento com Força de
Emergência), fará com que os elevadores desçam gradativamente até o pavimento abaixo de onde parou;
- Aguardar a abertura das portas e sair, observando se há degrau entre a cabine e o pavimento;
- Não permitir que nenhum funcionário do edifício abra a porta do elevador em caso de pane;
- Aguardar a manutenção chegar. Este procedimento evita acidentes graves;
- Não permita que os moradores atirem lixo no poço do elevador. Esse lixo prejudica as peças que estão na
caixa do elevador, causando danos e mau funcionamento do sistema.

3.3.7 SISTEMA DE SEGURANÇA


- No caso de intrusão, tentativa de roubo ou assalto, seguir as recomendações da empresa de segurança
especializada ou acionar a polícia.

3.3.8 RESGATE DE ANIMAIS SILVESTRES


- No caso de identificação de algum animal silvestre ou algum animal doméstico que ofereça risco aos
moradores do empreendimento, o condomínio deve proceder da seguinte forma:

1) Entrar em contato com a Prefeitura e abrir um chamado de resgate com a Patrulha Ambiental através
do telefone 1746 ou recorrer à Polícia Ambiental - CPAM/PMERJ pelos telefones (21) 2334-7634 /
(21) 2334-7632 ou ainda contatar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193;

2) Se possível, providenciar algum tipo de isolamento do local onde o animal se encontra, até que a
Patrulha Ambiental chegue, garantindo a segurança dos condôminos e do próprio animal;

3) Aguardar a chegada do órgão acionado.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

4. FORNECEDORES

4.1 RELAÇÃO DE FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇO


Segue a indicação dos principais fornecedores e prestadores de serviços, com dados para contato:
MATERIAIS / SERVIÇOS FORNECEDOR CONTATO
ARDÓSIA BRASIL / (31) 98461-2603 /
Ardósia
HIPER PEDRAS (21) 96482-6243
Bancada de Mármore Sintético DECORALITA (31) 3329-1338
WILO / (11) 2923-9456 /
Bombas hidráulicas GRUNDFOS / (11) 4343-5671
KSB (11) 4585-8500
(21) 2102-4000 /
Cabeamento Telefônico/PABX SER TEL
(21) 2501-4000
Caixa de Correio ESMALTAÇÃO PORTELLA (21) 97221-9696
(21) 2734-2025 /
Calhas e rufos CONFAZ CONSTRUTORA
(21) 99988-0972
Churrasqueira GISA 2000 (21) 3342-7007
Controle Tecnológico de Concreto TECNOCON (21) 98273-9223
Corrimão METALÚRGICA ROTA (11) 2601-1122
(21) 3594-1057 / (21)
Decoração KÁTIA VIEIRA
97918-4031
Disjuntores e componentes de quadros
VEC ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO (21) 99591-9609
elétricos
RTT INFORMÁTICA E (21) 3344-5000 /
Eletrodomésticos e Eletônicos (área comum)
TELECOMUNICAÇÕES (21) 99761-0335
Elevadores OTIS 0800 704 8783
(21) 3449-6154 /
Equipamentos contra incêndio CAD ENGENHARIA
(21) 96417-0149
Escada pressurizada JAP (21) 3878-3535
Esquadrias de alumínio/PVC UNICASA (32) 4009-2564
MONTAF RIO (METLAL) / (21) 2472-4650 /
Esquadrias de ferro/gradil
ANDALUZ (27) 3041-6766
Esquadrias de madeira NACIONAL MADEIRAS (21) 2103-7777
Exaustão mecânica JAP (21) 3878-3535
Execução de formas MV ENGENHARIA (21) 3264-0770
Ferragens de portas SOPRANO (54) 2109-6464
NAMBEI / (11) 4674-7600 /
Fios e cabos elétricos
COBRECOM (21) 2666-8820
Fitness TOTAL FITNESS (21) 3593-7015
Fornecimento de aço ARCELORMITTAL 0800 015 1221
CONCREVIT / (21) 2589-3087 /
Fornecimento de concreto
POLIMIX (21) 2580-1190
Forro de gesso LINING RIO GESSO (21) 2439-7705
Gesso liso LINING RIO GESSO (21) 2439-7705
Grelha de alumínio UNICASA (32) 4009-2564
Grelha de ferro MONTAF RIO (METLAL) (21) 2472-4650
Impermeabilização BLEZA (21) 2264-3642
Instalação de rede externa (água/esgoto) CONSTRUTORA (RJZ CYRELA) (21) 4000-1280
Instalação predial CONSTRUTORA (RJZ CYRELA) (21) 4000-1280
(11) 4393-9300 /
Interruptores e tomadas ALUMBRA
(11) 98369-5605
JFB / (21) 97017-0865 /
Locação de andaimes
JIRAU (21) 2585-9990
Louças DECA (21) 99622-8587

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Luminárias Decorativas/Arandelas/ Lâmpadas RM ILUMINAÇÃO (21) 3473-6006


Luminárias de Serviço ILUMINATI (21) 2501-5971
(21) 99852 8040 /
Marcenaria EDM COM. DE MÓVEIS
(21) 96464 8754
Mármores e granitos FEMARGRAN (21) 2471-9788
Metais DOCOL (11) 94183-1442
Mobiliário NEW WAY MOVEIS E DECORAÇÕES (21) 2491-8496
Paisagismo (vegetações) CASA VERDE (21) 98484-0173
Paredes em drywall (mão de obra) LINING RIO GESSO (21) 2439-7705
GYPSUM / 0800 28 29 255 /
Paredes em drywall (material)
PERFIL LÍDER (11) 2412-7787
Pavimentação BENZ (21) 3400-8107
Pedra Quartzito FEMARGRAN (21) 2471-9788
Pintura (mão de obra) RIO DAS CORES (21) 3328-2429
(21) 2083-9126 /
Piscina FDA
(21) 98715-2415
Piso laminado EUCATEX S/A (21) 99414-5546
Piso vinílico L.O. REPRESENTAÇÕES (21) 97915-1931
Plataforma articulada GRUPO ORGUEL (21) 3506-2010
(11) 4055-2020 /
Playground ALPHA PLAY
(11) 4358-4885
(21) 2734-2025 /
Pergolados de madeira CONFAZ CONSTRUTORA
(21) 99988-0972
Portas corta-fogo HIDRO SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO (21) 98450-7018
(21) 2102-4000 /
Portões (automação) SER TEL
(21) 2501-4000
Portões (mecanização e serralheria) MONTAF RIO (METLAL) (21) 2472-4650
Postes Metálicos RM ILUMINAÇÃO (21) 3473-6006
Programação visual PROJETO 1 (21) 3085-1226
Quadro de disjuntores VECEA (21) 99591-9609
Rebaixo de gesso LINING RIO GESSO (21) 2439-7705
(21) 2590-8264 /
Retirada de entulho ÁGUIA ENTULHOS
(21) 98995-5787
Rejuntes (material) QUARTZOLIT 0800 709 6979
Revestimento argamassado (mão de obra) EMPERIO SANTANA (21) 98261-4266
Revestimento cerâmico (mão de obra) CANADÁ CONSTRUÇÕES (21) 99196-0444
Sensores de presença ILUMINATI (21) 2501-5971
Sifões e válvulas BAIGAN (11) 3683-8646
Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio (21) 2102-4000 /
SER TEL
(Detecção) (21) 2501-4000
Sondagem GEOLOGUS (21) 3412-2800
(11) 4443-1400 /
Tintas IBRATIN / SHERWIN-WILLIAMS
(11) 4949-0144
AMANCO / (21) 98272-3371 /
Tubos e Conexões TIGRE / (21) 96545-0008 /
KRONA (21) 97595-1995
Vidros PRO GLASS (21) 2228-5603

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

4.2 RELAÇÃO DE PROJETISTAS


Segue a indicação dos projetistas, com dados para contato:

PROJETOS FORNECEDOR CONTATO


Manual do Proprietário SP PLANNING (21) 3328-8799 / 99995-1865
Projeto de Ar Condicionado/Exaustão Mecânica INTEGRAR CLIMATIZAÇÃOI (21) 2273-6144
Projeto de Arquitetura SÉRGIO GATTASS (21) 2132-7997
Projeto de Cálculo Estrutural OSMB ENGENHEIROS ASSOCIADOS (16) 3372-8907
Projeto de Decoração LIVING DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO (21) 4000-1280
Projeto de Esquadria de Alumínio SÉRGIO GATTASS (21) 2132-7997
Projeto de Estrutura Metálica
Projeto de Execução de Arquitetura SÉRGIO GATTASS (21) 2132-7997
Projeto de Fundações ZF SOLOS (11) 3874-5890
Projeto de Impermeabilização RJZ CYRELA (21) 4000-1280
Projeto de Instalações Prediais (Elétrica, Hidráulica,
Esgoto, Gás, Especiais, Incêndio, Entrada de Energia, GREENGOLD (21) 2025-2307
SPDA)
Projeto de Paisagismo PASCHOAL BORDIGNON (11) 98291-9395
Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio HIDROFIRE / CAD (21) 3888-0013 / 3449-6154
Projeto de Pavimentação NEWEASY (22) 3081-3439
Projeto de Piscinas AQUALAR (21) 2437-7552
Projeto de Programação Visual LIVING DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO (21) 4000-1280

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

5. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA DE


GARANTIA DOS SISTEMAS
Para que possa utilizar o seu imóvel de forma correta, estendendo ao máximo a sua vida útil, descrevemos
os principais sistemas que o compõem, por meio das informações e orientações a seguir:

 Descrição geral do sistema;


 Descrição técnica específica do sistema instalado;
 Orientação quanto aos cuidados de uso;
 Procedimentos de manutenção;
 Prazos de garantia;
 Fatores que acarretam a perda de garantia.

5.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, peças de utilização, equipamentos e outros
componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte de abastecimento aos pontos de utilização,
mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento, ou indireto, quando a água provém de reservatório da edificação.

Definições – Água Fria


- Origem do sistema: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de abastecimento da empresa
concessionária dos serviços públicos de fornecimento de água potável;
- Medição de consumo: é feita através do hidrômetro do cavalete, onde é medido o consumo total do
condomínio.
- Reservação: do hidrômetro segue para um ou mais reservatórios no edifício, que poderão ser inferiores,
superiores ou ambos;
- Bombas de recalque: dos reservatórios inferiores a água é bombeada para o(s) reservatório(s) superior(es)
ou pressurizada diretamente para abastecer os pontos de consumo de água fria. O bombeamento é
controlado por sistema eletromecânico;
- Distribuição: a distribuição de água é feita de 3 maneiras:
- Zona alta: Bloco 01: atende da cobertura, ao 8º pavimento, através de conjunto de pressurização localizado
sob a caixa d’água; Bloco 02: atende da cobertura, ao 9º pavimento, através de conjunto de pressurização
localizado sob a caixa d’água;
- Zona média: Bloco 01: atende do 7º ao 4º pavimento através de gravidade diretamente; Bloco 02: atende do
8º ao 4º pavimento através de gravidade diretamente;
- Zona baixa: atende do 3º pavimento ao térreo por gravidade, após passar pela válvula redutora de pressão
situada no 4º pavimento.
O empreendimento é entregue com hidrômetros individuais das unidades, localizados nos barriletes dos
pavimentos tipo. Passamos então a ter os ramais de distribuição de água, que possuem registros de gaveta
que controlam (abrem e fecham) a passagem de água.
Nas unidades, as prumadas sofrem derivações dotadas de registros de manobra, após os quais passarão a
ser chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam os diversos pontos, tais como: vasos
sanitários, chuveiros, pias etc. Estão instalados nos shaft’s de hidráulica, localizados na circulações dos
pavimentos, medidores individuais de consumo de água. O rateio é de responsabilidade do Condomínio.
- Sistema de redução de pressão: são instalados componentes redutores de pressão quando a pressão de
entrada da concessionária ou da prumada de água for superior ao especificado em projeto;
As válvulas redutoras de pressão estão instaladas em compartimento próprio, localizadas nos shaft’s de
hidráulica, localizados na circulação do 4º pavimento.

- Subsistemas de apoio:
• Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual excesso de água de
reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

• Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do excesso de água para local
visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifício;
• Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos reservatórios para limpeza ou
manutenção.

- Sistema de pressurização de água:


• Sistema destinado a garantir a alimentação de água fria com pressão mínima estabelecida em projeto
nos pontos mais críticos do edifício, quando necessário.

- Identificação: quando aparentes, são identificadas com a cor verde.

Definições – Água Quente


- Origem do sistema: os sistemas de instalações de água quente se originam no equipamento de
aquecimento de água.
- Distribuição: a distribuição é feita através de tubulações específicas (PEX), com diâmetros e vazões
adequadas aos pontos de consumo. Essas tubulações podem receber proteção térmica, quando necessário,
para minimizar a perda de calor, de acordo com a especificação de projeto.
- Identificação: quando aparentes, são identificadas com a cor verde.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


No Condomínio VIVAZ RAMOS, o sistema de instalações de água fria, executado em (PPR), marca
Amanco/TopFusion, origina-se no ponto de abastecimento da Concessionária Águas do Rio, localizado no
térreo geral. Passando pelo hidrômetro do cavalete, localizado no térreo geral, é medido o consumo de água
total do edifício. Do hidrômetro, segue para o reservatório inferior e há ramais para o abastecimento dos
pontos localizados no pavimento térreo. A partir do reservatório inferior (pulmão), a água é bombeada para
os castelos d’água e em seguida para os reservatórios superiores e então, a distribuição é realizada através
de três zonas de abastecimento.

Bloco 01
 do 15ª andar ao 08º andar - abastecimento através do sistema de pressurização da água;
 Do 07º andar ao 04º andar - abastecimento por gravidade:
 da 03º andar ao térreo - abastecimento por gravidade com válvulas redutoras de pressão.
Bloco 02
 do 16º andar ao 09º andar - abastecimento através do sistema de pressurização da água;
 Da 08º andar ao 04º andar - abastecimento por gravidade;
 da 03º andar ao térreo - abastecimento por gravidade com válvulas redutoras de pressão.

Bombas de Recalque/Pressurização
Foi instalado sistema de recalque e pressurização, conforme especificações abaixo:

Bombas de Recalque
- Localização: Térreo Geral, Casa de Bombas do Castelo D’água
- Marca: Wilo
- Vazão: 24,53 m³/h
- Pressão: 49 m.c.a.

Bomba de Pressurização
- Localização: Térreo Geral, Reservatório Inferior (Entrada)
- Marca: Wilo
- Vazão: 22,08 m³/h
- Pressão: 40 m.c.a.

O sistema de pressurização foi instalado com amortecedores de vibração, a fim de evitar vibrações na laje e o
consequente ruído nos apartamentos de cobertura.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Válvula Redutora de Pressão (VRP)

Bloco 1
- Zona de abastecimento: Térreo ao 3º pav.
- Fabricante: Bernard
- Modelo: 42LP 535080
- Pressão Entrada: 32 m.c.a.
- Pressão Saída: 20 m.c.a.

Bloco 2
- Zona de abastecimento: Térreo ao 3º pav.
- Fabricante: Bernard
- Modelo: 42LP 535080
- Pressão Entrada: 35 m.c.a.
- Pressão Saída: 20 m.c.a.

Reservatórios de Água

O reservatório inferior localiza-se no compartimento do pulmão (entrada). Possui quatro células, possibilitando
a manutenção e a limpeza sem a necessidade de interromper o abastecimento de áqua. Cada célula tem
capacidade de 5 m³ de reservação, totalizando 20 m³. As tubulações e os registros para controle e
manutenção do abastecimento do reservatório (entrada), recalque (saída), extravasão e limpeza estão
posicionados conforme as diretrizes de projeto, no térreo geral. A tubulação de extravasão do reservatório
inferior foi direcionada para o poço de águas servidas no pulmão. Os registros estão identificados. O nível de
água do reservatório inferior é mantido através de torneira de boia.

As torres 01 e 02 possuem, cada um, reservatório superior, em fibra, localizado no ático. O reservatório possui
dez células em cada bloco, possibilitando a manutenção e a limpeza sem a necessidade de interromper o
abastecimento de água. Cada célula tem capacidade de 17m³ de reservação, totalizando 170m³. Há tampas
de inspeção no teto de cada reservatório. As tubulações e os registros para controle e manutenção do
abastecimento do reservatório (entrada), abastecimento (saída), extravasão e limpeza estão posicionados
conforme as diretrizes de projeto, no telhado. A tubulação de extravasão do reservatório superior foi
direcionada para o telhado. Os registros estão identificados. O nível de água do reservatório superior é
mantido através de sistema eletromecânico (válvula solenoide).

Válvula solenoide:
Localização: Telhado das torres
Diâmetro: 2 polegadas
Modelo: Válvula solenoide 2” NF 2/2 vias 200 V CA
Fabricante: WCA Válvulas

Sistema de Aquecimento de Água

- Localização (Apartamentos, área de serviço);

- Aquecedores de passagem a gás (Vazão = 12 litros/minuto), Modelos recomendados – REU1002, 317HFBN,


LZ1500 EF, Marca – RINNAI, ORBIS E LORENZETTI);

- Instalação do equipamento por conta do proprietário de cada unidade;

A tubulação de água quente foi executada em PEX ø 16mm. A ligação entre o aquecedor de água e os pontos
de consumo é feita pelo entreforro.

Para qualquer manutenção na rede de água quente é necessário fechar o registro geral localizado na área
de serviço de cada unidade. O aquecimento da água é realizado por aquecedor de passagem especifico para
Gás Natural, a ser adquirido e instalado por cada proprietário.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

O aquecimento de água da unidade foi projetado para a aquisição de um aquecedor de passagem a gás, com
capacidade de 12 litros/minuto, com exaustão forçada, diâmetro de saída de Ø 60mm, a ser instalado na área de
serviço, acima do tanque.
A INSTALAÇÃO DE AQUECEDORES COM VAZÃO SUPERIOR A 15 LITROS/MINUTO PREJUDICA O
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E GÁS EM TODAS AS UNIDADES RESIDENCIAIS.

Nas unidades residenciais, há o seguinte ponto de abastecimento de água quente:


BANHEIRO SOCIAL – chuveiro

Filtro de água
Existe previsão para instalação de filtro de água, com ponto localizado na torneira da pia da cozinha.

Metais sanitários
Foram instalados nas seguintes linhas, de acordo com os ambientes:

METAIS SANITÁRIOS
AMBIENTE MARCA MODELO
COZINHA (TORNEIRA) Docol Linha +Docol - ód. 00897506
COZINHA (CUBA INOX) Decoralita PI124
BANHEIRO SOCIAL (TORNEIRA) Docol Linha +Docol 1193 - Cód. 00897606
BANHEIRO SOCIAL (CHUVEIRO) Docol Bonnaducha, ref. 00232606
BANHEIRO SOCIAL (ACABAM. REGISTROS) Docol Linha +Docol - Cód 00898606
ÁREA SERVIÇO (TORNEIRA) Docol Linha +Docol - 1158 cód. 00898406
ÁREA SERVIÇO (ACABAM. REGISTROS) Docol Linha +Docol - Cód 00898606

Conforme Norma Brasileira (NBR 5626:2020 – Sistemas prediais de água fria e água quente –
Projeto, execução, operação e manutenção), a vazão mínima para chuveiros, considerada nas
instalações hidráulicas, é de 0,2 litros/segundo (equivale a 12 litros/minuto). O projeto de
instalações hidráulicas foi desenvolvido para essa vazão.
Sendo assim, verifique com atenção o tipo de chuveiro escolhido para garantir o bom
funcionamento do sistema, como um todo.
A INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS COM VAZÃO SUPERIOR A 0,2 LITROS/SEGUNDO PREJUDICA O
ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM TODAS AS UNIDADES RESIDENCIAIS.

Caso esse índice seja superior ao recomendado, existem no mercado restritores de fluxo ou
vazão, os quais deverão ser instalados na saída do ponto da parede.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Kit hidráulico
Foram instalados kits hidráulicos do fabricante Barbi do Brasil nos seguintes ambientes: área de serviço e
banheiro social.

Carenagem
Foi instalada carenagem para proteger as tubulações aparentes. Executada em tubo PVC.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Limpar os metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas em aço inox, com água, sabão neutro
e pano macio. Não utilizar esponja, palha de aço ou produtos abrasivos;
- Não use sapólio ou produtos químicos para limpeza dos metais sanitários;
- Verificar anualmente o funcionamento de torneiras, misturadores e registros de pressão e gaveta;
- Em caso de vazamentos, acionar a assistência técnica do fabricante;
- Os registros de gaveta devem ser mantidos totalmente abertos, devendo ser fechados somente em caso de
manutenção. Cuidado com o registro de gaveta: não é recomendado utilizá-lo para regular a vazão;
- Limpar a cada seis meses os aeradores (bicos removíveis) das torneiras;
- Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, não apertar em demasia as conexões, a fim de evitar
danos nos componentes;
- Ao instalar gabinetes abaixo das bancadas, a carenagem (para inspeção das instalações) deve permanecer
acessível;
- Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do cliente (exemplo: ducha higiênica,
aquecedores), os mesmos deverão seguir as características definidas tanto neste Manual como nos projetos
executivos específicos, para garantir o desempenho do sistema;
- Por longos períodos de ausência e/ou inutilização dos pontos de abastecimento, manter os registros
fechados;
- Para manter os registros em condições de manobra e evitar emperramentos, abrir e fechar completamente
os registros a cada seis meses;
- Não apertar em demasia os registros;
- Não obstruir as tubulações de aviso;
- Não obstruir as tubulações de extravasão;
- O sistema de aquecimento de água deverá ser regulado, conforme as diretrizes apresentadas nos projetos
executivos específicos, para manter a parametrização de pressão e de vazão e não comprometer os demais
componentes do sistema;
- A manutenção do filtro de água deverá ser feita por empresa especializada, semestralmente ou conforme
recomendação do fabricante – dependendo das condições de abastecimento de água, por parte da
Concessionária;
- Caso ocorra algum vazamento nos ramais de distribuição instalados nas unidades residenciais, o registro
geral da respectiva unidade, localizado no shaft de hidráulica no pavimento da unidade, deverá ser fechado;
- Em caso de falta de água, antes de entrar em contato com a Concessionária verifique se os registros de
abastecimento dos reservatórios estão abertos e/ou se há detritos na torneira de bóia (é comum o acúmulo
de detritos na torneira de bóia proveniente do abastecimento);
- Certifique-se sempre que os reservatórios estão livres de impurezas e garanta a vedação das tampas;
- Deve-se cuidar para não abrir os registros de limpeza, impedindo o desperdício de água;
- Os equipamentos (bombas, quadros de comando, aquecedores de passagem, tanques de acumulação,
entre outros), componentes (válvulas redutoras, torneiras de bóia, ente outros) do sistema devem ser
verificados diariamente pela equipe de manutenção do condomínio.

Existem tubulações e instalações embutidas em paredes, forros de gesso e sancas de gesso.


Antes de iniciar uma reforma, qualquer alteração deverá ser definida através da consulta aos projetos específicos
de instalações assim como também o projeto de estrutura.

Antes de perfurar paredes para a colocação de quadros, armários ou outros objetos, consultar os projetos e
detalhamentos do imóvel anexos a este Manual. Procedendo assim, você evitará furar as tubulações de água e
instalações elétricas, bem como pilares e vigas. É preferível a utilização de furadeira e buchas com parafusos
especiais para blocos, evitando-se o uso de pregos, que têm grande capacidade de penetração e poderão danificar
o acabamento da parede.

30
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

A seguir, descrevemos alguns procedimentos a serem adotados para corrigir alguns problemas básicos:

Como consertar a torneira que está vazando:


- Retire a tampa / botão (quando houver) da cruzeta do misturador com a mão;
- Utilizando uma chave de fenda, desrosqueie o parafuso que prende a cruzeta;
- Com o auxílio de um alicate de bico, desrosqueie a porca que prende a canopla para poder ter acesso ao
mecanismo de vedação;
- Com o auxílio de um alicate de bico, desrosqueie o mecanismo de vedação do corpo e o substitua por um
novo.

Como desentupir o chuveiro:


- Desrosqueie a capa protetora do crivo;
- Retire a proteção metálica (quando houver);
- Retire o plástico ou borracha preta;
- Com o auxílio de uma escova de dente, limpe o crivo desobstruindo os orifícios que podem ter acumulado
detritos.

Instalação de ducha higiênica:


- Adquirir ducha de derivação que seja abastecida pelo ponto de água do vaso sanitário ou da pia;
- Contratar mão de obra especializada para realizar a derivação;

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- As instalações hidráulicas de água potável necessitam de plano de manutenção específico, que atenda às
recomendações dos fabricantes, às diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e às normas específicas do sistema;
- Em caso de necessidade de substituição, utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
- É necessária a contratação de empresa especializada para a manutenção preventiva periódica do sistema
de aquecimento de água incluindo os equipamentos e acessórios que o compõem;
- Em caso de necessidade, substituir apenas o acabamento do registro (pelo mesmo modelo ou por outro do
mesmo fabricante), evitando assim a troca da base do registro;
- Caso as ligações flexíveis (rabichos), que conectam as instalações hidráulicas às louças e metais forem
danificados, causando vazamentos, substitui-las tomando o cuidado de fechar o registro geral;
- Em manutenções realizadas pela assistência técnica, será utilizado o material padrão do empreendimento,
a não ser que seja fornecido o material diferenciado, desde que acordado previamente com a assistência
técnica.
Periodicidade Atividade Responsável
Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta. Proprietário
Abrir e fechar completamente os registros de gaveta, de modo a evitar
Proprietário
emperramentos e mantê-los em condições de manobra.
Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos da caixa acoplada. Empresa capacitada
Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras. Proprietário
A cada 6 meses
Verificar o funcionamento dos elementos de vedação e, se necessário,
Equipe de manutenção
substituir os vedantes das torneiras, misturadores e registros de pressão
local/Empresa capacitada
para garantir a vedação e evitar vazamentos.
Verificar o funcionamento do sistema de aquecimento individual e efetuar
Empresa capacitada
limpeza e regulagem, conforme legislação vigente.
Verificar a estanqueidade das válvulas de descarga, torneiras
A cada 1 ano Empresa capacitada
automáticas e torneiras eletrônicas.
Verificar as gaxetas, anéis o’ring e a estanqueidade dos registros de
Empresa capacitada
gaveta.
A cada 3 anos
Verificar o diafragma da torre de entrada e a comporta do mecanismo da
Empresa capacitada
caixa acoplada.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:

31
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- ato da entrega (quebrados, trincados, riscados, manchados ou entupidos) - metais sanitários / ligações
flexíveis / válvulas / registros;
- 01 ano (equipamento) - ramais / louças / caixas de descarga / bancadas / metais sanitários / sifões / ligações
fflexíveis / válvulas/ registros/ ralos / tanques;
- 03 anos (instalação) - ramais / louças / caixas de descarga / bancadas / metais sanitários / sifões / ligações
flexíveis / válvulas / registros / ralos / tanques;
- 05 anos (integridade e vedação) – prumadas hidráulicas.

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Danos decorrentes da presença de objetos estranhos no interior de equipamentos, de dispositivos ou nas
tubulações (ex.: entupimento por restos de obras realizadas nas unidades) que prejudiquem ou impossibilitem
o funcionamento;
- Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado;
- Danos decorrentes da instalação de equipamentos, dispositivos e/ou acessórios inadequados no sistema;
- Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações aparentes, embutidas ou revestidas;
- Uso incorreto dos equipamentos e sistemas;
- Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas;
- Se constatada a aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais
sem autorização prévia do fabricante;
- Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;
- Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo,
palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais sanitários;
- Se constatada falta de troca dos elementos de vedação das torneiras.

5.2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (ESGOTO)

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a
conduzir os esgotos dos pontos de captação da edificação ao ponto destinado pela concessionária de serviço
público ou ponto de tratamento da mesma.

Definições – Esgoto:
Origem do sistema: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos líquidos dos
lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto em
norma e seguem para os ramais de coleta.
Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto através dos andares até os
coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos. No caso dos pavimentos que estão abaixo do
nível da rede pública de esgoto, os coletores conectam-se a um reservatório, de onde um sistema
eletromecânico fará o bombeamento dos efluentes até a rede pública.
Identificação: quando aparentes, essas tubulações estarão identificadas na cor preta.

Definições – Água Servida:


Origem do sistema: água coletada em poços, grelhas, extravasores ou ralos de subsolos, conforme
normalização vigente.
Distribuição: dos ramais de coleta são encaminhadas para as redes de esgoto ou pluviais, conforme
normalização vigente.
Identificação: quando aparentes, essas tubulações estarão identificadas na cor preta.

Definições – Águas Pluviais e Drenagem:

32
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Origem do sistema: ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como ralos de floreiras,
canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta.
Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de águas pluviais, que
as transportam através dos andares, chegando até os coletores, que levarão até o reservatório de retardo e
posteriormente à rede pública. Caso necessário, poderá haver sistema eletromecânico que bombeia a água
de chuva para o sistema público de coleta.

Identificação: quando aparentes, essas tubulações estarão identificadas na cor marrom.

Definições – Água de Reuso


Origem do sistema: pontos de captação de águas pluviais, específicos e previstos em projeto e seguem para
os ramais de coleta, conforme projeto.
Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de águas pluviais, que
as transportam através dos andares, chegando até os reservatórios de reuso.
Identificação: quando aparentes, essas tubulações estarão identificadas na cor marrom.

Observação: o reuso de água para fins não potáveis é feito através de sistema eletromecânico que bombeia
a água para as torneiras de jardim ou através de sistema de irrigação. O poço de reuso possui extravasor
para o poço de retardo.

Informações Complementares
Em caso de necessidade de consulta a algum projeto especifico da sua unidade (unidade padrão), consultar
o sindico ou administradora do seu condomínio. E para projetos personalizados consultar o capitulo “Anexos
Técnicos” do seu manual.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


ESGOTO
As tubulações de esgoto estão executadas em PVC, originam-se nos pontos que coletam os esgotos dos
lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha, entre outros e seguem para os
ramais de coleta. Dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto e daí através dos andares
até os coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos. No caso dos pavimentos que estão abaixo
do nível da rede pública de esgoto, os coletores conectam-se a reservatório, localizado no pavimento térreo,
de onde um sistema eletromecânico submersível fará o bombeamento dos efluentes até a rede pública.

As tubulações de ventilação da rede de esgoto sanitário estão executadas em PVC e servem para manter as
pressões nas tubulações iguais à pressão atmosférica, para que desta maneira não ocorra contra fluxo ou
deterioração nas tubulações, e também para liberar os gases provenientes da biomassa em decomposição.
Por esse motivo, as prumadas tem saída na parte superior do ático e não devem ser fechadas e/ou
obstruídas.
Descrevemos a seguir funcionalidades de alguns dos componentes e materiais utilizados nas instalações de
esgoto sanitário:
- Ralo seco: destina-se ao recolhimento e transporte de água para o ralo sifonado.
- Ralo sifonado: recolhe o esgoto do lavatório e do ralo seco, lançando-os diretamente à prumada de esgoto.
A água existente no fundo do ralo e a rosca lateral interna (ou sifão) têm por função evitar a exalação dos
gases do esgoto para o banheiro. Para o perfeito funcionamento, recomenda-se que essa água seja
substituída e desinfetada mensalmente, e que o nível seja mantido para cobrir a rosca (ou sifão).

Em caso de mau cheiro no banheiro, verificar se:


- há necessidade de substituição da água do ralo sifonado;
- a rosca (ou sifão) do ralo sifonado encontra-se desencaixada;
- é necessário completar o nível de água no ralo sifonado e na pia para cobrir a rosca (ou sifão);
- o sifão plástico da pia encontra-se na posição correta, garantindo a existência do selo hídrico entre a pia e a
tubulação de esgoto.

- Sifão ou selo hidráulico: são instalados sob os lavatórios, tanque e pia de cozinha. O sifão recebe água
servida destas peças enviando-as para a prumada de esgoto diretamente ou através do ralo sifonado. O sifão

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

é constituído de um material plástico flexível que deve ser dobrado em formado de U para garantir a retenção
de gases do esgoto.

Em caso de mau cheiro nas áreas molhadas, verificar:


- as condições de limpeza e instalação do sifão instalado nas peças sanitárias;

Correta posição do sifão plástico:

A área de serviço contempla um adaptador que possui a função de realizar o acoplamento da


mangueira para despejo da água da máquina de lavar roupas na rede de esgoto.

Benefícios:
- Evita retorno de mau cheiro e espuma;
- A versatilidade do espigão, que permite acoplamento a qualquer mangueira do mercado;
- Adaptável a qualquer lavadora de roupas do mercado.

Manutenção:
- Para a sua limpeza externa, utilizar apenas pano macio com água e sabão neutro ou
detergente doméstico;
- É aconselhável fazer uma limpeza periódica para retirada de provável acúmulo de sujeiras
(fiapos de pano, cabelo, etc.);

ÁGUA SERVIDA
No Condomínio Vivaz Ramos a água coletada em grelhas e extravasores são encaminhadas dos ramais de
coleta à rede de esgoto (vide dados técnicos acima).

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM


As tubulações de águas pluviais estão executadas em PVC, originam-se nos pontos que coletam água de
chuva dos telhados e das áreas externas do empreendimento e seguem para os ramais de coleta. Dos ramais
de coleta seguem para as colunas de águas pluviais e daí através dos andares até os coletores, que estão
conectados aos poços de retardo e reuso. No caso dos pavimentos que estão abaixo do nível da rede pública
de esgoto, os coletores conectam-se a reservatório, localizado no pavimento térreo, de onde um sistema
eletromecânico submersível fará o bombeamento dos efluentes até a rede pública.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Recomendamos a contratação de empresa especializada para realização da manutenção preventiva e


corretiva das bombas de esgotamento dos poços de retardo e reuso.
As tubulações de ventilação da rede de águas pluviais estão executadas em PVC e servem para manter as
pressões nas tubulações iguais à pressão atmosférica, para que desta maneira não ocorra contra fluxo ou
deterioração nas tubulações. Por esse motivo, as prumadas tem saída na parte superior do ático e não devem
ser fechadas e/ou obstruídas.

No Condomínio Vivaz Ramos os ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, seguem até
as tubulações de prumadas de águas pluviais, que as transportam através dos andares, chegando até o poço
de reservação (caixa de retardo de águas pluviais). Por questões de segurança e continuidade, as caixas de
retardo de águas pluviais encontram-se nos pontos mais baixos do alinhamento do terreno, a fim de
possibilitar que o lançamento de efluentes (que superam o volume legal calculado), esgote por gravidade
diretamente ao sistema público. O esvaziamento das caixas de retardo será efetuado 60 minutos após o início
das chuvas através de um sistema eletromecânico submersível com temporizador. A vazão da bomba
instalada é equivalente ao esvaziamento da caixa de retardo de águas pluviais em 8 horas.
O temporizador só é acionado após o atingimento do nível de transbordo. Quando o volume não atingir esse
nível, o sistema deverá ser acionado manualmente, a fim de garantir a totalidade da capacidade de captação
e reservação.

Reservatório de Retardo
A "Caixa de Retenção Pluvial" ou “Caixa de Retardo” está localizada na lateral esquerda do bloco 1, na rua
de acesso ao condomínio, e tem a finalidade de armazenamento temporário das águas das chuvas liberando
esta água acumulada de forma gradual para a rede pública. Esses reservatórios não devem ser utilizados
para reservação, pois precisam estar sempre livrespara garantir o funcionamento do sistema. A Caixa de
Retardo tem 67,2 m³ e estrutura em concreto armado.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos que possam entupi-los, tais como absorventes higiênicos,
fraldas descartáveis, plásticos, algodão, cotonetes, preservativos, grampos ou outros objetos;
- Não despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios;
- Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;
- Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente, ácidos ou similares;
- Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos podem desencadear mau cheiro,
em função da ausência de água nas bacias sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse problema, basta
adicionar água;
- Não retirar elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.), podendo a falta ocasionar quebra ou
queda da peça ou bancada;
- Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na limpeza de metais
sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox, dando preferência ao uso de água e sabão
neutro e pano macio;
- Não sobrecarregar as louças sobre a bancada;
- Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos
graves;
- A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em ressecamento de alguns
componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas
sejam detectados, acionar a assistência técnica do fabricante;
- Nas máquinas de lavar (roupas ou louças) e tanque deve-se dar preferência ao uso de sabão biodegradável,
para evitar retorno de espuma;
- Não deixar os ralos sem grelhas de proteção. Não varrer para dentro dos ralos, pó, cabelos, pequenos
detritos, etc;
- Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor;
- Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.;
- Ao instalar filtros, torneiras, etc., não os atarraxe com excesso de força, pois pode danificar a saída da
tubulação e buchas de vedação interna, provocando vazamentos;
- Durante a instalação de filtros, torneiras e chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a fim
de evitar danos aos componentes;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

É necessária a conscientização dos usuários quanto à correta utilização do sistema visando evitar o despejo de
detritos na rede (ex.: restos de obra, entulho, sacos plásticos, absorventes, preservativos, fraldas descartáveis,
cotonetes, etc.)

- É necessária a verificação e limpeza mensal dos desvios das prumadas da rede coletora a fim de evitar o
retorno de água não potável nos pontos de escoamento;
- É necessária a limpeza trimestral das caixas e dos reservatórios de águas pluviais, esgoto, drenagem e
águas servidas. Também deve ser feita a manutenção anual do revestimento impermeável desses
reservatórios.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Em caso de necessidade de substituição, utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente.
Periodicidade Atividade Responsável
A cada 1 mês ou cada
uma semana em
Verificar e limpar os ralos e grelhas das águas pluviais e calhas. Proprietário
épocas de chuvas
intensas
Limpar as caixas de esgoto e águas pluviais além de eventual
A cada 3 meses (ou
manutenção do revestimento impermeável. Em períodos de chuvas, a
quando for detectada Proprietário
periodicidade deverá ser mensal devido ao volume de detritos
alguma obstrução)
encaminhados para as caixas.
A cada 6 meses Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga. Empresa especializada

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (equipamentos - coletores / ramais / sifões / caixas de descarga / ralos / tanques);
- 03 anos (instalação - coletores / ramais / sifões / caixas de descarga / ralos / tanques);
- 05 anos (integridade e vedação).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:
- Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo,
palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais sanitários;
- Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações, que prejudiquem ou
impossibilitem o funcionamento;
- Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalação incorreta e erros de
especificação em partes integrantes das instalações;
- Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações aparentes, embutidas ou revestidas;
- Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
- Manobras indevidas com relação a registros, válvulas e bombas;
- Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.) provocando a queda
ou quebra da peça ou bancada;
- Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais como:
absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc;
- Reparos em equipamentos executados por pessoas não capacitadas e/ou especializadas;
- Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças adicionais
sem autorização prévia do fabricante;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Peças que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas, anéis de vedação,
guarnições, cunhas, mecanismos de vedação.

5.3 LOUÇAS SANITÁRIAS

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Louças sanitárias são produtos cerâmicos que tem a finalidade de atender às necessidades do ser humano.
São fabricadas em cerâmica esmaltada para facilitar a limpeza e a higienização. As louças sanitárias
abrangem, normalmente, as seguintes peças: bacia sanitária com caixa acoplada, bidê, lavatório com ou sem
coluna, cuba de sobrepor ou embutir e tanque com ou sem coluna.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


LOUÇAS
AMBIENTE MARCA MODELO
PIA EM MÁRMORE SINTÉTICO E CUBA INOX, COR
COZINHA DECORALITA
VERDE, PI124
TANQUE EM MÁRMORE SINTÉTICO SIMPLES S/
ÁREA DE SERVIÇO DECORALITA
COLUNA, COR BRANCA, T002
BACIA COM CAIXA ACOPLADA, LINHA SAVEIRO, COR
BRANCA CÓD. 02355 + 55570
BANHEIRO SOCIAL CELITE
LAVATÓRIO COM COLUNA, LINHA SAVEIRO, COR
BRANCA, CÓD. 02007 + 02201

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Efetuar periodicamente a limpeza externa da louça, utilizando solução de água com sabão neutro;
- Não utilizar produtos abrasivos, pois podem retirar o esmalte da louça;
- Verificar o nível de água dentro da caixa de descarga, a fim de evitar desperdício;
- Verificar o estado dos elementos selantes e se os parafusos de fixação estão devidamente apertados;
- Limpar regularmente os sifões dos lavatórios, cubas e tanque, a fim de evitar entupimentos;
- Não utilizar as louças sanitárias como lixeira, jogando restos de comida, absorventes, fio dental, óleo de
cozinha, gordura e etc. no seu interior;
- Cuidado com desodorantes sanitários, pois caso se soltem das alças de fixação podem entupir a bacia
sanitária;
- Não subir nas louças sanitárias.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Inspecionar os elementos selantes, para prevenir vazamentos e corrigir quando necessário;
- Apertar periodicamente os parafusos de fixação, a fim de prevenir quebra ou queda da louça;
- Caso haja vazamento de água da caixa acoplada, substituir as peças por componentes originais e empregar
mão de obra qualificada.

Periodicidade Atividade Responsável


A cada 1 semana Limpar todas as superfícies externas Proprietário
Verificar se o nível d’água dentro da caisa de descarga está na marcação
A cada 6 meses indicada pelo fabricante. Proprietário
Verificar o funcionamento do produto.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Realizar inspeção visual, verificando o estado dos selantes e se os


parafusos estão devidamente apertados.
Realizar a limpeza da peneira localizada na saída de água do flexível e a
caixa de descarga.
Limpar os sifões.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:

- ato da entrega (quebrados, trincados, riscados, manchados ou entupidos) - metais sanitários / ligações
flexíveis / válvulas / registros
- 01 ano (Equipamento) - ramais / louças / caixas de descarga / bancadas /metais sanitários / sifões / ligações
flexíveis / válvulas / registros / ralos / tanques;
- 03 anos (Instalação) - ramais / louças / caixas de descarga / bancadas / metais sanitários / sifões /
ligaçõesflexíveis / válvulas / registros / ralos / tanques;

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;
- Danos causados por perfuração das louças sanitárias;
- Instalação, troca de equipamentos, instalações hidráulicas e elétricas que venham a interferir na instalação
original.

5.4 IMPERMEABILIZAÇÃO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


A impermeabilização é o tratamento dado em partes da edificação a fim de protegê-la contra a penetração
indesejável de águas das chuvas, de banhos ou limpezas internas, das águas utilizadas em manutenções de
limpeza predial, da umidade dos solos ou da terra de jardinagem.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Local: box dos banheiros.
Tipo/Sistema: argamassa polimérica. Altura da impermeabilização na parede: 20 cm.

Local: banheiro fora do box, cozinha, área de serviço e varanda.


Tipo/Sistema: argamassa polimérica. Altura da impermeabilização nas paredes com passante para esgoto:
20 cm.

Local: terraço das coberturas


Tipo/Sistema: manta asfáltica, tipo III, 3mm, aderida com asfalto quente. Altura da impermeabilização na
parede: 40 cm.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Informações Complementares
Todas as áreas devem receber atenção especial em caso de lavagem, inclusive a cozinha e o banheiro, pois
água acumulada ou em abundância acarretará infiltração em unidades vizinhas, além de prejudicar a
integridade de portas, batentes, guarnições e piso laminado de sua unidade.

São proteções imperceptíveis a olho nu, já que estão localizadas sob os revestimentos finais das paredes e
dos pisos. Portanto tenha bastante atenção em caso de reformas.

Também é necessário inspecionar e completar o rejuntamento convencional (em azulejos, cerâmicas e


pedras) para evitar o surgimento de manchas de carbonatação (manchas esbranquiçadas nas juntas) e
infiltrações.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da borda para evitar
infiltrações;
- Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas limpos;
- Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação;
- Evitar usar ácidos, soda cáustica ou detergentes na limpeza dos pisos e azulejos, que pelo alto poder de
corrosão, tendem a eliminar os rejuntamentos dos materiais, podendo provocar infiltrações generalizadas;
- Não esfregar vassouras de piaçava ou nylon, porque também podem danificar o rejuntamento;
- A impermeabilização encontra-se logo abaixo do revestimento final e está sujeita a sofrer danos no caso de
obras (troca de pisos, remoção ou mudanças de paredes e qualquer tipo de furação). Ao realizar obras nessas
áreas recorrer a empresa especializada;
- Na instalação dos boxes dos banheiros, não furar o piso. Os mesmos deverão ser fixados com buchas nas
paredes laterais. Caso seja necessária a colocação de alguma peça no piso, fixar com silicone estrutural;
- Caso haja entupimento de ralo, tomar cuidado para que ao desentupi-lo, o mesmo não seja perfurado,
possibilitando assim a passagem de água pela membrana impermeabilizante;
- Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com materiais e sistemas diferentes do
aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho do sistema;
- Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, solicitar a presença de
empresa especializada em impermeabilização;
- A escadaria e halls não são áreas impermeabilizadas, portanto a limpeza deve ser realizada com pano
úmido;
- Evitar quebras e perfurações de pisos e revestimentos onde há impermeabilização.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Inspecionar os rejuntamentos dos pisos, paredes, soleiras, ralos e peças sanitárias, pois através das falhas
nos mesmos poderá ocorrer infiltração de água;
- Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com materiais e sistemas diferentes do
aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho do sistema;
- No caso de defeitos de impermeabilização e de infiltração de água, não tentar você mesmo resolver o
problema. Contratar empresa especializada para solucionar o defeito;
- Verificar e completar o rejuntamento quando aparecer alguma falha.
- Recompor o rejunte das áreas molhadas a cada 6 meses ou quando se fizer necessário.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos de pisos, paredes,
A cada 1 ano peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, bordas de banheiras, Proprietário
chaminés, grelhas de ventilação e outros elementos.
Verificar a integridade dos sistemas de impermeabilização e reconstituir
Empresa capacitada/
A cada 1 ano a proteção mecânica, os sinais de infiltração ou as falhas da
Empresa especializada
impermeabilização expostas.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 05 anos (Estanqueidade).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;
- Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;
- Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas;
- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções preventivas necessárias;
- Instalação, troca de equipamentos, instalações hidráulicas e elétricas que venham a interferir na
impermeabilização;
- Qualquer modificação ou troca de piso ou azulejo;
- Qualquer alteração/reforma/modificação que seja realizada pelo proprietário e qualquer dano que seja
oriundo dessa reforma, as manutenções deverão ser realizadas pelo mesmo;
- Caso não seja realizada a revisão do rejuntamento, a cada 6 meses;
- Em caso de instalação de box, com fixação no piso.

5.5 INSTALAÇÕES DE GÁS

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição
e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação, conforme projeto específico elaborado de acordo com as
normas técnicas brasileiras da ABNT e diretivas da concessionária.
Origem: O sistema de instalações de gás tem origem no ponto de fornecimento da companhia concessionária
do serviço público de abastecimento de gás natural;
Distribuição: A instalação de gás é constituída de prumadas, ramais e pontos de alimentação;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações estarão identificadas na cor amarelo.

Informações Complementares
Em caso de necessidade de consulta a algum projeto especifico da sua unidade (unidade padrão), consultar
o sindico ou administradora do seu condomínio. E para projetos personalizados consultar o capitulo “Anexos
Técnicos” do seu manual.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


A concessionária responsável pelo fornecimento de gás natural é a Naturgy. A instalação foi executada em
tubulações e conexões de ferro galvanizado e alimenta os pontos do fogão na cozinha e aquecedor de
passagem na área de serviço dos apartamentos.

Medição de gás
A medição do consumo de gás das unidades residenciais é realizada por medidor instalado em shaft
localizado no pavimento da própria unidade em compartimento apropriado (PI), guarnecido com portas
metálicas. Estas portas não podem ser substituídas por outras com área de ventilação reduzida.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Importante: As ventilações permanentes dos ambientes onde se localizam os pontos de gás e equipamentos
como aquecedores e fogões devem ser mantidas, por conta de risco de explosão. Portanto, os ambientes:
área de serviço e mobiliários das cozinhas não podem ser hermeticamente fechadas.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Para situações de emergência ligue para Emergência da Naturgy (0800-0240197);
- Manter os registros fechados quando não houver utilização constante ou em caso de ausência prolongada
no imóvel;
- Não testar ou procurar vazamentos em equipamento, tubulação ou medidor de gás utilizando fósforo ou
qualquer outro material inflamável. É recomendado o uso de espuma de sabão ou sabonete;
- Os ambientes onde se situam os aparelhos a gás e os medidores devem permanecer ventilados para evitar
acúmulo de gás, que pode provocar explosão. Portanto não bloquear a ventilação desses ambientes;
- Não instalar janelas nas áreas de serviço sem que haja ventilação superior mínima de 600 cm², garantida
com a instalação de venezianas fixas e abertas;
- Os locais de instalação dos medidores individuais de gás não devem sofrer nenhuma modificação,
principalmente nas ventilações permanentes e vãos inferiores das portas desses compartimentos;
- Não utilizar o local como depósito, principalmente não armazenar produtos combustíveis que poderão gerar
risco de incêndio;
- Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;
- Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o fechamento de registro, chamar a
companhia concessionária;
- Ler com atenção os manuais que acompanham os equipamentos a gás;
- Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao eletrodoméstico e trocar quando
necessário;
- Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, servir-se de
empresas especializadas ou profissionais habilitados pela concessionária. Utilizar materiais (flexíveis,
conexões etc.) adequados;
- Ao realizar instalações de mobiliários, atentar para as indicações de furação nos projetos fornecidos pela
Construtora e/ou Incorporadora;
- Não bloquear os ambientes onde se situam os aparelhos a gás ou medidores. Manter a ventilação
permanente e evitar o acúmulo de gás, que pode provocar explosão;
- O registro de gás deve estar desobstruído e de fácil acesso;
- É importante salientar que o fogão e o aquecedor devem ser compatíveis com o sistema de abastecimento.
Caso não seja, solicitar adaptação à assistência técnica autorizada pelo fabricante do equipamento.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- De acordo com a Lei Estadual nº 6.890, de 18/03/2014, a manutenção dos equipamentos e das instalações
internas de gás é de responsabilidade do consumidor. Assim, todos os equipamentos a gás e as instalações
internas das unidades privativas e áreas comuns devem ser vistoriadas a cada 5 anos, por empresas
credenciadas pela Naturgy.
- Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem do aquecedor de acordo com as recomendações do
fabricante e legislação vigente;
- A manutenção do aquecedor deve ser realizada por empresa especializada;
- Utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

Periodicidade Atividade Responsável


Empresa especializada/
A cada 2 anos Substituir os rabichos flexíveis de ligação dos equipamentos a gás. Empresa credenciada pela
Naturgy
Efetuar teste de estanqueidade das instalações internas da unidade e das Empresa credenciada pela
A cada 5 anos
áreas comuns e dos aparelhos a gás. Naturgy

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (equipamentos )
- 03 anos (instalação - ramais / válvulas / registros)
- 05 anos (integridade e vedação).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se for verificada a instalação inadequada de equipamentos (equipamentos diferentes dos especificados em
projeto);
- Se for verificado que a pressão utilizada está fora da especificada em projeto;
- Se não forem respeitadas as condições de ventilação dos ambientes onde estão instalados os equipamentos
a gás (ventilação inferior e ventilação superior), conforme executadas pela Construtora/Incorporadora;
- Se for realizado qualquer mudança ou alteração no sistema de instalação que altere suas características
originais.

5.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada em uma edificação,
conforme projeto específico e elaborado dentro das Normas Técnicas Brasileiras - ABNT e aprovado pela
concessionária local.
O fornecimento de energia é feito através da concessionária LIGHT, que prevê a alimentação do edifício em
baixa tensão.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Origem: O abastecimento de energia de cada bloco é feito em baixa tensão trifásica 220 volts (fase - fase) /
127 volts (fase – neutro) através de 02 entradas de energia de média tensão com postos de transformação
distribuídos da seguinte forma, todos localizados na área externa:
- PIT (posto interno de transformação) no total de 03 compartimentos que atendem o Bloco 01, 02 e o serviço
do condomínio;
- Trafo do tipo pedestal no total de dois, para os Blocos 01 e 02.
- Estes postos de transformação estão com acesso à via pública, de modo a permitir o acesso direto para
operações de manutenção pela concessionária, evitando o acesso as áreas internas do condomínio;
- Junto aos transformadores existe outro compartimento onde é feita a entrega de energia da concessionária,
neste compartimento estão instalados a proteção geral, medição totalizadora e medição de serviço.
Distribuição: Desse compartimento a energia é distribuída da seguinte forma:
- Para as áreas comuns, partem cabos do QGBT, que atendem os blocos 01 e 02;
- Para as unidades autônomas, partem cabos que farão a alimentação dos medidores individuais instalados
nos Centros de Medição, localizados nos pavimentos dos respectivos apartamentos.
- Os quadros que possuírem tomadas de energia para uso geral ou para equipamentos, são dotados de
dispositivo diferencial residual (DR), conforme norma ABNT NBR – 5410:2008, que atende a exigências de
segurança (desligando a corrente antes de um contato acidental provocar choque) e de economia de energia
(desligando quando ocorrer defeitos com fuga de corrente à terra). As proteções dos quadros são seletivas.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Todos os sistemas de aterramentos, inclusive o de proteção contra descargas atmosféricas têm ligação com
a barra de proteção equipotencial principal (BEP), localizada no Térreo.
Identificação: quando aparentes, essas tubulações estarão identificadas na cor cinza.

Todas as tomadas e acabamentos elétricos são:


Marca: Alumbra
Modelo/Linha: BiancoPro
Cor: Branco

As tomadas gerais dos apartamentos têm tensão de 110 V, sendo que as tomadas com tensão de 220 V estão
instaladas nos seguintes locais:
- ar-condicionado dos quartos;

Toda a instalação possui fio terra, ligado ao sistema de aterramento da edificação.

A fiação usada segue as especificações abaixo:


Preto: Fase
Vermelho: Fase
Branco: Fase
Verde: Terra
Azul: Neutro
Amarelo: Retorno da iluminação

Informações Complementares
Em caso de necessidade de consulta a algum projeto especifico da sua unidade (unidade padrão), consultar
o sindico ou administradora do seu condomínio. E para projetos personalizados consultar o capitulo “Anexos
Técnicos” do seu manual.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- A limpeza das placas e mecanismos deverá ser realizada com pano umedecido em água e sabão neutro. A
limpeza deverá ser feita com os mecanismos desenergizados, evitando assim risco de penetração de água
nas partes vivas;
- Não fazer ligações de aparelhos ou equipamentos diretamente no quadro geral do centro de medição ou do
apartamento;
- Não trocar os disjuntores por outros de amperagem diferente. Os quadros possuem esquema identificando
os circuitos e as respectivas correntes suportadas (amperagem);
- Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou secundários) localizados nos quadros
de distribuição do empreendimento, pois estes estão dimensionados em conformidade com a capacidade dos
circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem a função de proteger os circuitos de sobrecarga
elétrica;
- Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição;
- Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente. Neste
caso, religar o componente. Caso volte a desligar, significa sobrecarga contínua ou curto em algum aparelho
ou no próprio circuito, o que torna necessário solicitar análise de profissional habilitado;
- Não ligar aparelhos diretamente nos quadros;
- Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados, a fim de evitar sobrecarga da capacidade do circuito que
alimenta a tomada e garantir o funcionamento nas condições especificadas pelos fabricantes e previstas no
projeto da edificação;
- Não utilizar benjamins (dispositivos que possibilitam a ligação de vários aparelhos em uma tomada) ou
extensões com várias tomadas, pois elas provocam sobrecargas;
- Utilizar proteção individual como, por exemplo, estabilizadores e filtros de linha em equipamentos mais
sensíveis, como computadores, home theater, central de telefone etc.;
- As instalações de equipamentos, luminária ou similares deverão ser executadas por empresa capacitada,
observando-se aterramento, tensão (voltagem), bitola e qualidade dos fios, além de isolamentos, tomadas e
plugues a serem empregados;
- Não ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Em caso de incêndio, desligar o disjuntor geral do quadro de distribuição;


- Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto (no caso dos circuitos de 110 volts, utilizar
preferencialmente lâmpadas de 127 volts, a fim de prolongar a vida útil das mesmas);
- Não colocar líquidos em contato dos componentes elétricos do sistema;
- Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações, equipamentos e áreas técnicas de
eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida etc.;
- Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros etc.) somente
com pano seco;
- A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro de gesso, caso esteja muito
próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou pinturas constantes neste local;
- Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem ter o tempo de vida
diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por exemplo, vedações e isolamentos;
- Utilizar equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros possuem interruptor DR (Diferencial
Residual), que têm função de medir as correntes que entram e saem do circuito elétrico e, havendo eventual
fuga de corrente, como no caso de choque elétrico, o componente automaticamente se desliga. A função
principal é proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica;
- Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser
uma sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior
amperagem). Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca
dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola);
- Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contra choques elétricos
(dispositivo DR), mesmo em caso de desligamento sem causa aparente. Se os desligamentos forem
frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito
provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e
corrigidas por profissionais qualificados.

A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA


PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA
INSTALAÇÃO.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- A manutenção preventiva das instalações elétricas deve ser executada com os circuitos desenergizados
(disjuntores desligados);
- Desligar os disjuntores quando for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza
e reaperto dos componentes;
- Reapertar a cada ano todas as conexões do quadro de distribuição.

Periodicidade Atividade Responsável


Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão localizado no próprio
A cada 6 meses aparelho. Ao apertar o botão, a energia será interrompida. Caso isso Empresa especializada
não ocorra, trocar o DR.
Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores e ponto de luz).
Rever o estado de isolamento das emendas de fios e, no caso de
problemas, providenciar as correções.
A cada 1 ano Empresa especializada
Verificar e, se necessário, reapertar as conexões dos quadros elétricos.
Verificar o estado dos contatos elétricos. Caso possua desgaste,
substituir as peças (tomadas, interruptores, pontos de luz e outros).

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- ato da entrega (espelhos danificados ou mal colocados);

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- 01 ano (equipamentos);
- 03 anos (instalação).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;
- Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente, especialmente de maior
amperagem;
- Se evidenciado o uso de eletrodomésticos que não atendam à normalização vigente (antigos), chuveiros ou
outros equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o desarme dos disjuntores;
- Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários equipamentos no mesmo circuito;
- Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
- Se for evidenciada ausência de manutenções e/ou alterações nos quadros e componentes elétricos;
- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções necessárias;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.7 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Sistema destinado a clarear as áreas da edificação, específicas e previstas no projeto (por exemplo, halls,
escadarias, subsolos, rotas de fuga e outros) no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica da
concessionária.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Tipo: Bloco autônomo
Localização: Escadarias da torre, áreas de circulação dos halls e salão de festas
Autonomia: 3 h (Intensidade Alta) e 6 h (Intensidade. Baixa)
Marca: Iluminati Comércio de Luminárias
Fabricante: Segurimax

Informações Complementares
O bloco autônomo possui chave com posição teste/liga/desliga. Na instalação, ele deve ficar na posição
“desliga” e carregando por 48 horas. Após isso a chave é mudada para a posição MAX ou MIN.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Manter o equipamento permanentemente ligado para que o sistema de iluminação de emergência seja
acionado automaticamente no caso de interrupção da energia elétrica;
- Trocar as lâmpadas das luminárias com as mesmas potência e tensão (voltagem), quando necessário;
- Utilizar componentes ou equipamentos que atendam aos critérios definidos na ABNT NBR 10898:2013.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- A manutenção do sistema de iluminação de emergência da edificação é de responsabilidade do condomínio;
- O Sistema de iluminação de emergência da edificação necessita de um plano de manutenção específico,
que atenda às recomendações dos fabricantes e às diretrizes da ABNT NBR 5674:2012, ABNT NBR
10898:2013 e normas específicas do sistema, quando houver;
- Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Recomenda-se verificar semanalmente o led de funcionamento de carga de todo e qualquer tipo de
equipamento de iluminação.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:
- 01 ano (Instalação, Equipamentos).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se for realizada qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.8 TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES

Descrição GERAL DO SISTEMA


Sistema de Telefonia - Sistema de telecomunicação por voz, que compartilha números de linhas externas
com as concessionárias para a realização de chamadas de voz externas;

Sistema de Interfones - Sistema que conecta os aparelhos de comunicação internos (interfones), por meio
de uma central, sem acesso às concessionárias.

Informações Complementares
Em caso de necessidade de consulta a algum projeto especifico da sua unidade (unidade padrão), consultar
o sindico ou administradora do seu condomínio. E para projetos personalizados consultar o capitulo “Anexos
Técnicos” do seu manual.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Origem: O condomínio está interligado à rede da Oi através de cabos instalados pela operadora até o PTR
do prédio.

Distribuição: Do PTR partem os cabos através de tubulações até as prumadas no hall de serviço dos
andares, que se derivam para os apartamentos. Do PTR partem também os cabos até os pontos de telefone
das áreas comuns do condomínio. O cabeamento interno do apartamento foi feito até a sala.

- A central de interfonia, situada na administração no Bloco 02, permite a conversação entre os apartamentos,
portaria e serviços do térreo em geral. O ramal para os apartamentos é o número do bloco seguido do

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

apartamento (exemplo: apartamento 201 do Bloco 2, ramal 2201), para as escadas de incêndio é 91 (Bloco
1) e 92 (Bloco 2) seguido pelo número do andar (exemplo: escada do 2º andar do Bloco 2, ramal 9202) e para
o serviço geral estão disponibilizados os seguintes números:

Local Ramal
Guarita 10
Copa do Salão de Festas 11
Fitness 12
Churrasqueira 1 13
Churrasqueira 2 14
Brinquedoteca 15
Espaço Ferramentas 16
Espaço Torcedor 17
Administração 18

Foi instalado um aparelho de interfone com a seguinte especificação:


Marca: Intelbrás
Modelo: TDMI 300, Gôndola
Cor: Branca

Central de Interfone
Na sala da Administração no Bloco 02, foi instalada central de interfonia, com a seguinte especificação:
Marca: Intelbrás
Modelo: CP-352 + CP 192

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos no mesmo circuito;
- Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte auxiliar na central de intefonia, a fim de evitar descontinuidade do
sistema em caso de interrupção do fornecimento de energia;
- Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado dos equipamentos;
- Seguir as recomendações do fabricante;
- Não realizar perfurações nas paredes ou locais próximos aos quadros de passagem dos sistemas de
comunicação;
- Quando forem instalados armários nos ambientes, não obstruir o acesso às tomadas de telefone e/ou
interfone, pois no caso de manutenção o técnico obrigatoriamente deverá ter acesso a todos os pontos dos
circuitos;
- Não jogar água nos pontos de comunicação.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- A manutenção do sistema de interfonia é responsabilidade do condomínio;
- Qualquer anormalidade no funcionamento da linha telefônica a concessionária contratada deverá ser
acionada pelo proprietário da unidade;
- Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:
- 01 ano (Instalação, Equipamentos).

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Em caso de acidentes, uso inapropriado ou abusivo dos equipamentos e reparos efetuados por pessoas ou
empresas não especializadas;
- Alterações no sistema, infraestrutura, posicionamento e equipamentos originalmente instalados;
- Em caso do não atendimento às especificações do Manual do fabricante dos equipamentos;
- Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários equipamentos no mesmo circuito;
- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção necessária;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.9 ANTENA COLETIVA

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


O sistema de antena coletiva é formato por três partes: Captação, Processamento de Sinais e Distribuição de
Sinais.
Captação: é a parte do sistema constituído pelas antenas.
Processamento de sinais: deve ser instalado em local fechado e livre de interferências. A esse painel,
chegam os cabos das antenas.
Distribuição de sinais: é constituído por cabo coaxial e tomadas instaladas nos apartamentos. Normalmente
é composta por uma ou mais prumadas por onde passam os cabos (linhas de descida de sinal), da qual se
extrai a fração do sinal para fornecer ao usuário.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Foi executada apenas previsão para a instalação de antena coletiva, através da instalação de tubulação seca
interligando as antenas (a serem instaladas pelo condomínio) aos shaft’s de instalações especiais do
condomínio e destes para os apartamentos.
Na cobertura da edificação estão previstas caixas destinadas à instalação dos equipamentos de amplificação
e distribuição dos sinais para os apartamentos através de antena coletiva, com recepção de sinais via satélite
ou de antenas convencionais. Essas caixas são interligadas ao shaft de instalações especiais para a
distribuição pelo empreendimento.
Nos apartamentos, para os pontos de telefonia localizados na sala (altura média), o ponto encontra-se
cabeado e instalado, para os pontos em altura baixa, a tubulação encontra-se seca e guiada. Para o sistema
de TV, a infraestrutura (seca e guiada) encontra-se distribuída conforme projeto de instalações especiais.
Nas áreas condominiais existe infraestrutura (tubulação sem fiação e conectores) para a instalação de TV,
com ponto nos seguintes ambientes: salão de festas e academia.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Permitir somente que empresas devidamente habilitadas façam a instalação de equipamentos e
cabeamentos, quando necessário.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Verificar as conexões a cada 6 meses.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:
- 01 ano (Instalação, Equipamentos).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se for executado reforma ou descaracterização dos sistemas por empresas não credenciadas junto ao
fabricante dos equipamentos;
- Alteração da tubulação e/ou alteração dos pontos originais;
- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não houver contrato de manutenção preventiva do sistema.

5.10 ELEVADORES

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico, destinado ao transporte vertical
de passageiros ou cargas entre os pavimentos de uma edificação.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


- A legislação do município do Rio de Janeiro obriga as edificações que dispõem de elevadores a ter contrato
de manutenção para os mesmos. O condomínio tem contrato assinado com a empresa Otis para a
manutenção dos elevadores. Qualquer emergência ligar para 0800 704 8783;
- As empresas responsáveis pela manutenção são obrigadas a manter plantão permanente e a realizar
anualmente inspeção em cada elevador sob contrato. O resultado dessa inspeção, RIA (Resultado de
Inspeção Anual), é emitido em três vias, ficando uma para o edifício, uma para a empresa responsável e a
outra é enviada para a Prefeitura;
- A instalação e fabricação dos elevadores estão de acordo com as exigências técnicas da NM 207:1999, da
AMN, e aprovadas na Gerência de Engenharia Mecânica do município do Rio de Janeiro (GEM);
- Os elevadores estão equipados com:
- Dispositivo de alarme e luz de emergência na cabina, com alimentação automática em caso de interrupção
de fornecimento de energia;
- Sistema de intercomunicação por interfone para guarita;
- Sistema de ventilação interna da cabine;
- Dispositivo automático que conduz as cabines até o pavimento mais próximo para liberar os passageiros em
caso de falta de energia, com uso de NOBREAK (DAFFE).

- O condomínio é dotado de 2 elevadores sociais e 2 de serviço em cada prédio. As capacidades deverão ser
rigorosamente observadas, estando indicadas nas placas afixadas nas cabines:

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ELEVADOR SOCIAL
Modelo: AGNL8158AMD Gen2 Light Plus
Capacidade: 600 Kg, 8 pessoas
Dimensões da cabine (CxLxH): 1,40 x 1,10 x 2,20 m
Dimensão das portas: 0,80 x 2,00 m

ELEVADOR DE SERVIÇO
Modelo: AGNL8158AMD Gen2 Light Plus
Capacidade: 600 Kg, 8 pessoas
Dimensões da cabine (CxLxH): 1,40 x 1,10 x 2,20 m
Dimensão das portas: 0,80 x 2,00 m

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Apertar os botões apenas uma vez;
- Antes de entrar no elevador verificar se este se encontra parado no andar;
- Não ultrapassar a carga máxima permitida, que está indicada na placa no interior da cabina;
- Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;
- Não utilizar os elevadores em caso de incêndio;
- Entrar e sair da cabina olhando para a soleira das portas. Pode existir desnível ente o piso do elevador e o
hall do elevador;
- Não segure o elevador em seu andar;
- Não forçar portas de cabinas nos pavimentos;
- Não fumar na cabina, pois é proibido por lei;
- Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente durante
mudanças, reformas ou recebimento de materiais;
- Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio etc.;
- Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo por meio do interfone
ou alarme, sem tentar sair sozinho do elevador;
- Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar a administração/gerente predial ou
responsável;
- Evitar escorrer água para dentro da caixa de corrida/poço do elevador;
- Não atirar lixo no poço e nos vãos do elevador, pois prejudica as peças que estão na caixa do equipamento,
causando danos e mau funcionamento do sistema;
- Evitar o uso de água para a limpeza das portas e cabines, utilizar flanela macia ou estopa, levemente
umedecida com produto não abrasivo, adequado para o tipo de acabamento da cabine;
- Evitar pulos ou movimentos bruscos dentro da cabine;
- Evitar sobrepeso de carga e/ou número máximo de passageiros permitidos indicados na placa no interior da
cabine;
- Evitar o uso de produtos químicos sobre partes plásticas para não causar descoloração;
- Não retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há grandes riscos de
ocorrerem sérios acidentes; chamar a empresa de manutenção ou o Corpo de Bombeiros;
- Procurar não chamar dois ou mais elevadores ao mesmo tempo, evitando o consumo desnecessário de
energia;
- Não retirar ou danificar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores;
- Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança;
- Não entrar no elevador caso a luz esteja apagada;
- Evitar segurar a porta aberta mais que o tempo necessário para o embarque e desembarque;
- O transporte de cargas concentradas e pesadas como cofres, exige regulagens especiais dos freios e
manobras em baixa velocidade. Sempre que necessário comunicar o posto de atendimento, para que o
mesmo tome providencias de acompanhamento;
- Respeitar o limite de carga do elevador. Há uma placa afixada no interior da cabina que indica esse limite.
- Cuidado no transporte de materiais de construção. A liberação de poeira e restos de entulho pode danificar
componentes. Limpar a cabina do elevador após o transporte destes itens, especialmente a soleira de cabina
e pavimento;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Atenção ao colocar utensílios no elevador evitando batidas e avarias como quebra de vidros, tetos e
possíveis riscos na porta. Observar as dimensões dos itens que serão transportados;
- Não transportar objetos em cima ou pendurados na cabina do elevador. Essa ação poderá colocar a vida
das pessoas em risco e danificar o equipamento;
- Comunicar os moradores quando um elevador se encontrar em uso exclusivo para reformas ou mudanças,
isso ajuda a evitar reclamações.

Informações Complementares

Procedimentos de Limpeza
Luminária: Utilizar pano úmido com água e sabão neutro;
Vidro e Espelho: Limpar com produtos específicos para vidros disponíveis no mercado, em seguida passar
pano seco e macio;
Botões e Indicadores: Como há diversos tipos de botões, o mais correto é procurar o responsável pela
manutenção para verificar o procedimento adequado. Deve-se tomar cuidado na limpeza da botoeira e dos
botões para não danificar os componentes. Em geral o mais indicado é utilizar pano úmido;
Aço inoxidável (paredes): Limpar com sabão neutro diluído em água morna. Passe o pano úmido e logo após
o pano seco. Para painéis em aço escovado, passar o pano no sentido da escovação. Não usar saponáceos,
esponjas de aço durante a limpeza e não raspar a superfície com lâminas;
Pedras e ladrilhos (piso): Limpar com pano umedecido com água e sabão neutro;
Soleiras: Passar aspirador para retirar resíduos existentes nas canaletas e manter as soleiras do pavimento
limpas, evitando desgaste das corrediças de portas.

Procedimentos de emergência
- Em caso de defeito, deve-se comunicar o mais rapidamente possível a empresa responsável pela
manutenção;
- Em cada cabine está instalado um interfone que possibilita a comunicação com a guarita do condomínio;
- Se eventualmente alguém ficar preso no elevador, acionar o botão de alarme e o interfone localizado no
painel da cabina do elevador interligado a guarita. Comunique a emergência ao atendente. Em seguida, um
funcionário do condomínio prestará as informações e ajuda, chamando a empresa responsável pela
manutenção dos elevadores;
- Não permitir que nenhum funcionário do condomínio abra a porta do elevador em caso de pane. Aguardar
a equipe de manutenção chegar. Este procedimento evita acidentes graves;
- Em caso de acidente, desligar a chave geral no quadro de força do edifício;
- Entrar em contato com o posto de atendimento solicitando o envio de técnico e do Corpo de Bombeiros
dependendo da gravidade do problema.

Dispositivo Automático para funcionamento com força de emergência (DAFFE)


Quando ocorrer paralisação dos elevadores por falta de energia, eles serão alimentados pela energia do
NOBREAK. Esta energia alimentará o despacho de emergência e permitirá automaticamente que o elevador
chegue ao pavimento mais próximo.
Ao chegar ao pavimento, abrirá as portas para liberar os passageiros.
Ao ser restabelecida a energia, os elevadores voltarão a funcionar normalmente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- A manutenção preventiva dos elevadores é de responsabilidade do condomínio.
- Os elevadores necessitam de um plano de manutenção específico pelo condomínio, que atenda às
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e normas específicas do sistema, quando
houver;
- É importante que o Condomínio tenha um contrato de manutenção para os elevadores com uma empresa
especializada, cadastrada no GEM e com concessão do GEM que dê suporte 24 horas por dia;

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- 01 ano (Instalação, Equipamentos).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios;
- Utilização em desacordo com a capacidade e o objetivo do equipamento;
- Falta de manutenção por empresa autorizada pelo fabricante;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.11 ESTRUTURA

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

Estrutura: Componentes da edificação constituídos por elementos que visam garantir a estabilidade e a
segurança da construção, projetada e executada dentro das normas brasileiras. Durante sua execução, os
materiais e componentes são submetidos a controle tecnológico, garantindo a conformidade com o projeto.

A estrutura da edificação é composta por um sistema de alvenaria estrutural, onde todas as paredes têm
função estrutural.

As fundações são elementos de fundamental importância na estabilidade do edifício. As fundações e os


elementos estruturais são responsáveis pela solidez e pela segurança da edificação.

Não concentrar grandes cargas sobre as lajes, como vasos e/ou equipamentos não previstos
para a utilização doméstica. Atentar para os limites de sobrecarga previstos no projeto original.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


A estrutura da edificação foi executada com sistema de alvenaria estrutural em bloco de concreto. Nesse
sistema todas as cargas atuantes, ou seja, o peso próprio da estrutura e tudo mais que a ela se agrega (o
peso das lajes, das paredes, além dos móveis, pessoas e quaisquer outros objetos dentro dos apartamentos)
são descarregados até a base da edificação pelas paredes estruturais, e aí descarregados no solo através
das fundações.

É TERMINANTEMENTE PROIBIDO remover ou modificar as paredes estruturais. NÃO abrir


vãos (ainda que pequenos) ou permitir que terceiros o façam. É PROIBIDO também abrir rasgos para
embutir tubulações hidráulicas, esgotos, elétrica, especiais e ar condicionado. Isso equivale a remover
um pilar ou uma viga de concreto, o que afeta a estabilidade de toda a edificação.

As lajes foram projetadas para suportarem as seguintes sobrecargas:


- Apartamentos: 150 Kgf/m²
- Laje do térreo: 150 Kgf/m²

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Informações Complementares
As reformas em unidades ou nas áreas comuns do edifício devem ser realizadas com responsabilidade e
supervisão de profissional Engenheiro ou Arquiteto, habilitado perante o CREA ou CAU, respectivamente,
que elaborará o projeto de reforma com recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica específica
para que as alterações não gerem carga superior às cargas acima especificadas.

Em caso de necessidade de consulta a algum projeto especifico da sua unidade (unidade padrão), consultar
o sindico ou administradora do seu condomínio. E para projetos personalizados consultar o capitulo “Anexos
Técnicos” do seu manual.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


Qualquer alteração no projeto original de arquitetura deverá estar de acordo com as cargas adotadas no
projeto original.
Qualquer reforma que implique em interferência com a estrutura não é permitida.
Caso, no entanto, seja verificada interferência inevitável o profissional Engenheiro ou Arquiteto responsável
pela obra deve entrar em contato o autor do projeto para que seja verificado o impacto na estrutura, sobretudo
quando for identificada uma das modificações a seguir:
a) Execução de furos e aberturas em elementos estruturais para instalações de ar condicionado, elétrica e
automação;
b) Qualquer alteração de seção de elementos estruturais;
c) Qualquer alteração das paredes de alvenaria, como localização, abertura de portas, janelas ou qualquer
outra abertura;
d) Alteração no tipo de uso do ambiente, mudando a sobrecarga de utilização;
e) Alterações dos enchimentos de pisos, bem como a troca das especificações;
f) Alteração de piscinas;
g) Alteração de lagos e jardins;
h) Fechamentos de varandas (caso não tenha sido contemplada nas cargas);
i) Furação de vigas existentes;
j) Abertura em lajes – escadas, shaft’s etc.;
k) Acesso de caminhões de mudança e ou entregas fora dos locais determinados em projeto;
l) Qualquer outra alteração de carga ou alteração de uso em relação ao projeto original.

A comunicação de obra de reforma nas áreas privativas e nas áreas comuns deve ser feita através de
documentação (vide ABNT NBR 16280:2020 – Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas –
Requisitos) ao responsável legal do condomínio, antes do início, e este encaminhará à construtora e/ou
incorporadora, caso haja alteração ou comprometimento da segurança da edificação ou do seu entorno, não
permitindo o início da reforma sem a liberação por parte desta.

Caso haja impossibilidade do projetista autor do projeto de estrutura em analisar a interferência estrutural,
deverá ser contratado profissional habilitado em estruturas para emissão de laudo com recolhimento de ART
específica.

Em hipótese alguma poderá ser realizada demolição total ou parcial de elementos estruturais sem a anuência
do projetista estrutural e do responsável pela construtora e/ou incorporadora.
- Em função das características estruturais do empreendimento (alvenaria estrutural), é PROIBIDA a
execução de reformas ou alterações nos apartamentos que envolvam a remoção, modificação ou abertura de
vãos nas alvenarias, inclusive rasgos nas paredes para instalação embutida de tubulações hidráulicas e/ou
elétricas.
- Não sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar
fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais (como, por exemplo, troca de uso dos ambientes e
colocação de ornamentos decorativos com carga excessiva);
- Para melhor fixação de peças ou acessórios, use apenas parafusos com buchas especiais.
- Se constatado tais alterações dentro das unidades autônomas, o proprietário possuidor ou responsável legal,
deverá realizar imediatamente a recuperação estrutural indicada pela construtora / incorporadora / projetista,
sob risco de responder civil e criminalmente pelo ato, e por colocar em risco a vida dos demais usuários.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Uma edificação começa a deteriorar-se a partir do momento em que está concluída. Isso se deve à ação de
vários agentes, como variações térmicas, poluição ambiental, produtos químicos, biológicos e mecânicos,
clima, alterações no entorno da edificação e outros que ocasionam deteriorações provocando o
envelhecimento, perda de desempenho, funcionalidade e conforto do usuário.
Para proteger a estrutura da edificação desses agentes, ações de manutenção preventiva devem ser
previstas, visando manter e prolongar a vida útil e evitar custos de recuperação que podem se tornar cada
vez mais significativos, quando mais tempo se demorar a fazer a prevenção e a recuperação.

A ABNT NBR 15575:2021, prevê que ao Construtor ou Incorporador cabe elaborar o Manual de Uso,
Operação e Manutenção dos Imóveis, conforme ABNT NBR 14037:2011. Ao projetista de estrutura cabe
estabelecer a vida útil de projeto, que no caso do empreendimento é de 50 anos.

Para o bom desempenho da estrutura durante a vida útil é dever do usuário cumprir as seguintes orientações
quanto à manutenção, sobretudo quanto a se evitar a corrosão das armaduras, devendo ser corrigida a
patologia, tão logo verificada, para evitar deterioração maior do elemento estrutural:

 Manutenção periódica da impermeabilização nos trechos em que a estrutura está sujeita a


intempéries;
 Manutenção de elementos de fachada de modo que os elementos estruturais não fiquem expostos;
 Evitar o acúmulo de água em locais onde não houve proteção adequada à estrutura.
o Exemplos: Vazamentos, acúmulo de água em fachadas e marquises;
 Manutenção periódica dos locais com pouca ventilação e submetidos à umidade excessiva e
constante, como decks de piscinas, forro de saunas, pisos sobre terrenos;
 Não deverão ser utilizados na limpeza de paredes e pisos produtos que contenham ácidos de
qualquer tipo em sua composição, pois estes poderão atacar o concreto e as armaduras, gerando
patologias que serão detectadas em estágios avançados.

A Inspeção periódica das estruturas deve ser realizada para detectar precocemente sinais patológicos
nos elementos estruturais como:
o Deformações excessivas;
o Recalques;
o Lixiviação;
o Expansões;
o Desagregações;
o Fissuras, trincas e rachaduras;
o Lascamentos;
o Ferros aparentes;
o Corrosão de armaduras;
o Manchas de umidade;
o Perda de elasticidade de juntas de dilatação.

Os principais locais a serem inspecionados são:


o Garagens;
o Paredes de subsolo;
o Reservatórios;
o Telhados;
o Lajes da cobertura e lajes de tampa de caixas d’água;
o Varandas;
o Fachadas;
o Decks.

Devem ser inspecionados todos os elementos estruturais, em especial:


o Consolos;
o Dente gerber;
o Aparelhos de apoio;

54
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

o Marquises.

Visando atender a vida útil projetada, devem ser estabelecidas inspeções quinquenais visuais para detectar
os sintomas acima informados e inspeções decenais (ou antes, caso indicado na inspeção quinquenal) por
meio de instrumentação adequada para prospecção de aspectos mais específicos, como profundidades de
frentes de cloretos, carbonatação, resistividade elétrica e potencial de corrosão eletroquímica.

Estas inspeções devem ser realizadas por profissional habilitado com experiência em patologias de estruturas
de concreto. Ao final da inspeção, deverá ser elaborado relatório descrevendo as principais patologias
detectadas, classificando-as segundo o grau de gravidade.

Caso o profissional que realizou a inspeção tenha experiência em reabilitação, este apresentará as soluções
para sanar as patologias. Para estruturas situadas em regiões de Classe de Agressividade
Ambiental IV (CA-AIV), conforme ABNT NBR 6118:2014, a periodicidade poderá ser até de dois a três anos.

- O Sistema estrutural da edificação necessita de um plano de manutenção específico do


Condomínio, que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e normas
específicas do sistema, quando houver;
- Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o
surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação,
principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);
- Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema de
vedação;
- As áreas internas e a fachada da edificação devem ser pintadas conforme programa de gestão de
manutenção do condomínio, a fim de evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e eventuais
fissuras que possam causar infiltrações. Realizar tratamento das fissuras para evitar infiltrações futuras.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 05 anos (Segurança e Estabilidade global; Estanqueidade de fundações e contenções).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais, como pilares, vigas, painéis, lajes,
alvenarias estruturais ou de fechamento, conforme Memorial Descritivo de cada empreendimento;
- Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original;
- Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previsto no projeto original;
- Se apresentarem desgaste natural pelo tempo ou pelo uso.

5.12 VEDAÇÕES VERTICAIS

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

As alvenarias constituem-se em elementos de vedações (externa ou periférica) ou fechamentos, podendo ou


não possuir características estruturais. Porém qualquer intervenção na alvenaria estrutural é PROIBIDA.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Nos primeiros anos de vida da edificação é comum fissuras devido à acomodação da estrutura.
As anomalias mais comuns que surgem nas alvenarias estão ligadas à formação de fissuras, trincas ou
rachaduras.
Fissura: Estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta abertura capilar, provocada por
tensões normais ou tangenciais. As fissuras podem ser classificadas como ativas (variação da abertura em
função de movimentações causada pelas ações da umidade e temperatura – tração e retração) e passivas
(abertura constante) com espessura de até 0,5 mm.
São superficiais atingindo a massa corrida ou a pintura. Portanto, inofensivas e aceitáveis.
No caso de paredes internas, são consideradas aceitáveis e normais as fissuras não perceptíveis a distância
de pelo menos um metro.
Com relação às paredes externas, as eventuais fissuras que surgirem e não provoquem infiltração para o
interior da edificação serão consideradas aceitáveis e normais.
Trinca: Estado em que um determinado objeto ou parte dele se apresenta partido, separado em partes. Em
muitas situações, a trinca é tão fina que é necessário o emprego de aparelho ou instrumento para visualizá-
la. Apresenta espessura de até 1 mm. Requer atenção.
Rachadura: Estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta abertura de tal tamanho que
ocasiona interferências indesejáveis. As rachaduras, por proporcionarem a manifestação de diversos tipos de
interferências, devem ser analisadas caso a caso e serem tratadas antes do fechamento. Apresenta
espessura de até 1,5 mm. A partir desta espessura torna-se uma fenda.
Ao deparar-se com anomalias dessa natureza procurar orientações técnicas visando a melhor caracterização
e garantindo a solidez e segurança da edificação e dos usuários.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


As paredes dos apartamentos e térreo estão executadas com blocos de concreto, com espessura 14 cm, e
nas platibandas com blocos de concreto, com espessuras 19 cm. Estes materiais são resistentes
mecanicamente, possibilitando a fixação de quadros ou elementos decorativos.
Os fechamentos dos shaft’s hidráulicos localizados nos banheiros / área de serviço estão executados em
Drywall. As paredes internas divisórias dos ambientes estão executadas em bloco de concreto e drywall.

Informações Complementares

Sistema Drywall
A parede drywall é constituída por estrutura de perfis de aço galvanizado na qual são parafusadas, em ambos
os lados, chapas de gesso acartonado.
A forma de montagem e os componentes utilizados permitem que a parede seja configurada para atender a
diferentes níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou necessidades de cada ambiente em
termos mecânicos, acústicos, térmicos e de comportamento frente ao fogo.
Desempenho: O desempenho das paredes drywall é igual ou superior a alguns tipos tradicionais de alvenaria
quanto aos índices de resistência mecânica, isolação térmica e principalmente acústica.

Não é possível usar pregos ou parafusos e buchas comuns em paredes de gesso acartonado. Para fixação
de quadros ou outros elementos nas paredes de drywall é necessário utilizar parafusos e buchas especiais
para este sistema, de acordo com o peso específico de cada elemento.

Conforme orientações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall


(www.drywall.com.br) é possível utilizar os seguintes fixadores, de acordo com as cargas abaixo:

 objetos leves, como espelhos e quadros, até 5 Kg: bucha auto perfuradora (ou autobrocante),
aplicadas diretamente na chapa de gesso acartonado;
 objetos de peso médio, até 15 Kg: buchas de expansão, aplicadas diretamente na chapa de gesso
acartonado (até 10 Kg) ou nos montantes metálicos (até 15 Kg);
 objetos pesados, acima de 15 Kg: buchas basculantes.
 Para maiores informações sobre este sistema, acesse: www.drywall.com.br, ou consulte uma loja ou
fornecedor habilitado a trabalhar com este sistema.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Manutenção: Limpeza e pequenos reparos em paredes e forros drywall são simples. A limpeza pode ser feita
com esponja e detergentes existentes no mercado, com um cuidado básico: evitar o uso de grande
quantidade de água. Pequenos reparos na superfície podem ser feitos com massa para tratamento de juntas
ou com massa corrida (da mesma forma que nas paredes de alvenaria).

É TERMINANTEMENTE PROIBIDO remover ou modificar as paredes estruturais. NÃO abrir


vãos (ainda que pequenos) ou permitir que terceiros o façam. É PROIBIDO também abrir rasgos para
embutir tubulações hidráulicas, esgotos, elétrica, especiais e ar condicionado. Isso equivale a remover
um pilar ou uma viga de concreto, o que afeta a estabilidade de toda a edificação.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Antes de perfurar paredes para colocação de quadros, armários ou outros objetos, consulte os projetos
detalhamentos do seu imóvel e os desenhos (capítulo “Anexos Técnicos). Procedendo assim, você evitará
furar as tubulações de água e instalações elétricas, bem como pilares e vigas, sendo estes de mais difícil
perfuração. É preferível a utilização de furadeira e buchas com parafusos especiais para blocos, evitando-se
o uso de pregos e martelo, que tem grande capacidade de penetração e poderá danificar o acabamento da
parede;
- É proibida qualquer abertura de vãos, bem como rasgo nas paredes para embutir tubulações de qualquer
tipo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O sistema de vedação da edificação necessita de plano de manutenção específico, que atenda às
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e normas específicas do sistema, quando
houver;
- Procurar manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o
surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação,
principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);
- Combater o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema de
vedação;
- As áreas internas e a fachada da edificação devem ser pintadas conforme programa de gestão de
manutenção do condomínio, a fim de evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e eventuais
fissuras que possam causar infiltrações. Efetuar o tratamento das fissuras para evitar infiltrações futuras.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade de paredes internas e externas, acabamento e Empresa especializada/
A cada 1 ano
reconstituir onde necessário. empresa capacitada
Proceder à inspeção e mapeamento do revestimento externo e muros do
empreendimento. Atender às prescrições do relatório ou laudo de Empresa especializada/
A cada 3 ano inspeção. Substituir peças soltas, efetuar lavagem, rejuntamento dos Empresa de manutenção
revestimento, limpeza de pingadeiras, repintar, revisar polimento de local
mármores e granitos, conforme lei nº 1316/1988.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:
- 05 anos (Segurança e integridade).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais, como pilares, vigas, painéis, lajes,
alvenarias estruturais ou de fechamento, conforme Memorial Descritivo de cada empreendimento;
- Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação em relação ao projeto original;
- Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previsto no projeto original;
- Se apresentarem desgaste natural pelo tempo ou pelo uso.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

5.13 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO


DE GESSO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

Revestimento em Argamassa/Gesso: Revestimentos utilizados para regularizar/uniformizar a superfície e


auxiliar na proteção contra a ação direta de agentes agressivos aos elementos de vedação/estruturais,
servindo de base para receber outros acabamentos ou pintura.
Forros de Gesso: Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças
estruturais etc. Permite alocar os pontos de luz dos ambientes e atender variados projetos de iluminação.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Foi instalado rebaixamento em forro de gesso nos seguintes ambientes: cozinha e banheiro.
As paredes que receberam revestimento cerâmico estão revestidas e regularizadas com argamassa
cimentícia. As demais paredes estão revestidas com estuque de gesso, massa PVA e pintura PVA ou acrílica.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
- No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer outro objeto,
pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar recomendações e
restrições quanto ao peso;
- Evitar o choque causado por batida de portas;
- Não lavar as paredes e tetos com água e produtos abrasivos;
- Não molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha;
- Evitar impacto no forro de gesso que possa danificá-lo;
- Nos forros em placas de gesso manter os ambientes ventilados, a fim de evitar o aparecimento de bolor.
Poderá ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás
de cortinas, etc.). Combater o mofo com o uso de detergente, formol ou água sanitária dissolvida em água
(utilizar esponja ou pano úmido);
- Para melhor fixação de objetos nas paredes e tetos, utilizar parafusos com buchas apropriadas ao
revestimento. Evitar o uso de pregos para não danificar o acabamento;
- Para instalação de acabamentos adicionais no teto, como rebaixos, sancas de gesso etc., eventualmente
pode ser necessário fazer tratamento prévio na laje de forro.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Os revestimentos internos em paredes e tetos da edificação necessitam de plano de manutenção específico,
que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e normas específicas do
sistema, quando houver;
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos das vedações,
A cada 6 meses Proprietário
peitoris, chaminés e outros elementos de vedação.
Repintar os forros dos banheiros e área úmidas. Proprietário
A cada 1 ano
Verificar a calefação e fixação de esquadrias, elementos decorativos, etc. Proprietário

59
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Revisar a pintura e, se necessário, repintá-las evitando o envelhecimento,


A cada 2 anos Proprietário
a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras.
A cada 3 anos Repintar paredes e tetos. Proprietário

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação - forro de gesso);
- 02 anos (Fissuras);
- 03 anos (Estanqueidade de fachadas e pisos de áreas molhadas);
- 05 anos (Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Impacto em desacordo com a ABNT NBR 15575:2021, que ocasione danos no revestimento;
- Caso sejam mantidos ambientes sem ventilação, o que poderá ocasionar, entre outros problemas, o
surgimento de fungo ou bolor;
- Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral;
- Contato contínuo dos tetos com água ou vapor;
- Se for instalada moldura nos ambientes impedindo a dilatação do sistema.

5.14 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO E EXTERNO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Revestimento habitualmente utilizado em áreas molháveis e molhadas, que protege as superfícies
aumentando o desempenho contra umidade e infiltração de água e facilitando a limpeza e higiene, além de
possuir função decorativa, podendo ser azulejo, porcelanato, pastilha ou similar.
Podem ser classificados por vários critérios, entre eles o desgaste da superfície esmaltada (PEI), dureza e
outros.
Os pisos das salas de banho são nivelados em relação ao ralo. Devido a tolerâncias de execução, a água
poderá empoçar em algum ponto por ocorrência de pequenos desníveis. Fora do box os ralos têm a função
apenas de facilitar o escoamento de água, caso ocorra incidente hidráulico. Este mesmo conceito é
empregado para cozinha. Recomenda-se que estas áreas sejam higienizadas com germicidas e pano úmido.
Dentro do box e na varanda, a área possui piso com caimento para o ralo.
As áreas descobertas e as áreas cobertas abertas possuem pisos com caimentos para os ralos de
esgotamento de águas pluviais.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO

Ambiente Tipo Marca Modelo / tamanho


VARANDA (QUANDO HOUVER) CERÂMICA CECAFI ESSET GRAY PLUS 45 x 45 cm
BANHEIRO CERÂMICA CECAFI ESSET GRAY PLUS 45 x 45 cm
COZINHA CERÂMICA CECAFI ESSET GRAY PLUS 45 x 45 cm

60
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos entregues ao condomínio, a fim de evitar perfurações
acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;
- Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos, que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
- Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza,
pois podem danificar o sistema de revestimento;
- Atentar para não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades ou equipamentos
e vedar os furos com silicone estrutural ou adesivo epóxi, para evitar infiltração;
- Os ganchos de fixação das telas deverão ser compostos de aço 316;
- Na limpeza, tomar cuidado com o encontro de paredes e tetos em gesso;
- Não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;
- Utilizar sabão neutro para lavagem. Não utilizar produtos químicos corrosivos tais como: cloro líquido, soda
cáustica ou ácido muriático. O uso de produtos ácidos e alcalinos pode causar problemas de ataque químico
nas placas cerâmicas;
- Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou
provoque danos à superfície do revestimento, como riscos e lascamentos;
- Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes na limpeza dos cantos de difícil acesso, devendo ser utilizada
escova apropriada (tipo escova de dente);
- Não utilizar palhas ou esponjas de aço na limpeza de cerâmicas;
- Na área da cozinha limpar com produto desengordurante regularmente, mas não utilize removedores do tipo
“limpa forno”;
- Na área da cozinha, limpar com produto desengordurante regularmente. Não utilizar removedores do tipo
“limpa forno”;
- Não utilizar ácidos para a limpeza do porcelanato, pois estes ácidos podem atacar e prejudicar o brilho;
- Em locais mais suscetíveis à sujeira, recomenda-se limpeza periódica com detergentes mais fortes (sem a
presença de ácidos);
- Para remoção de manchas eventuais, são recomendados produtos específicos para cada tipo de mancha
(conforme tabela);
- Não bater com peças pontiagudas que podem causar lascamento nas placas cerâmicas.

Tipo de mancha Produto para limpeza


Graxas e óleos Água quente e detergente alcalino
Tintas Removedor de tintas
Ferrugem e café Água sanitária e saponáceo
Tinta de caneta Solvente orgânico (acetona ou benzina)
Borracha de pneus Solvente orgânico (aguarrás ou saponáceo)
Cerveja ou vinho Detergente alcalino ou água sanitária

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Os revestimentos cerâmicos instalados na edificação necessitam de plano de manutenção específico, que
atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e normas específicas do
sistema, quando houver;
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Em áreas molhadas e molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou bolor nos
rejuntes;
- Verificar se existem peças soltas ou trincadas e reassentá-las imediatamente com argamassa colante;
- Em manutenções realizadas pela assistência técnica, será utilizado o material padrão do empreendimento,
a não ser que seja fornecido o material diferenciado, desde que acordado previamente com a assistência
técnica;
- Verificar e completar o rejuntamento quando aparecer falha.

61
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar e, se necessário, efetuar as manutenções e manter a Empresa especializada/
estanqueidade do sistema. Empresa capacitada
A cada 1 ano Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos internos e externos
Empresa especializada/
dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, bordas de
Empresa capacitada
banheiras, chaminés, grelhas de ventilação e outros elementos.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 02 anos (Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo);
- 03 anos (Estanqueidade de fachadas e pisos de áreas molhadas).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados acima;
- Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575:2021, que ocasione danos no revestimento;
- Danos causados por furos para instalação de peças em geral;
- Uso de máquinas de alta pressão para limpeza das superfícies;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
- Manchas por utilização de produtos ácidos e/ou alcalinos;
- Quebra ou lascamento por impacto ou pela não observância dos cuidados durante o uso;
- Desplacamento e manchas nos revestimentos cerâmicos provocados pela ausência ou falhas de
rejuntamento não corrigidos pelo condomínio;
- Riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos.

5.15 REJUNTES

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para garantir a
estanqueidade e o acabamento final dos sistemas de revestimentos de pisos e paredes, assim como absorver
pequenas deformações e dificultar a penetração de água. São utilizados no preenchimento das juntas de
revestimentos cerâmicos em pisos e paredes.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Local: Varanda, banheiro social e cozinha
Revestimento aplicado: Cerâmica
Cor: Cinza Platina
Fabricante: Quartzolit

62
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Evitar o uso de detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, bem como escovas e produtos
concentrados de amoníaco que atacam o rejunte e o esmalte das peças cerâmicas;
- Não utilizar máquina de alta pressão, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas,
esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem
danificar o sistema de revestimento;
- Atentar para não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades ou equipamentos
e vedar os furos com silicone estrutural ou adesivo epóxi, para evitar infiltração;
- Os ganchos de fixação das telas deverão ser compostos de aço 316;
- A limpeza e lavagem dos revestimentos poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido
ou esponjas com cerdas macias;
- Limpar os revestimentos com produtos apropriados que atendam as especificações do fabricante;
- Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, de modo que não haja desgaste excessivo ou
provoque danos à superfície do rejunte;
- Inspecionar e completar o rejuntamento quando aparecer falha;
- Não bater com peças pontiagudas que podem causar destacamento do rejunte;
- Utilizar sabão neutro para lavagem. Não utilizar produtos químicos corrosivos tais como: cloro líquido, soda
cáustica ou ácido muriático. O uso de produtos ácidos e alcalinos pode causar problemas de ataque químico;
- Não utilizar palhas ou esponjas de aço na limpeza de rejuntes;
- Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes na limpeza dos cantos de difícil acesso, devendo ser utilizada
escova apropriada (tipo escova de dente);
- Não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;
- Na limpeza, tomar cuidado com o encontro de paredes e tetos em gesso;
- Manter a integridade do rejuntamento em pisos, paredes, soleiras, ralos e peças sanitárias, afim de
possibilitar a limpeza das áreas molháveis*. (por exemplo, áreas fora do box, cozinha, área de serviço, terraço,
etc.).

Tipo de mancha Produto para limpeza


Graxas e óleos Água quente e detergente alcalino
Tintas Removedor de tintas
Ferrugem e café Água sanitária e saponáceo
Tinta de caneta Solvente orgânico (acetona ou benzina)
Borracha de pneus Solvente orgânico (aguarrás ou saponáceo)
Cerveja ou vinho Detergente alcalino ou água sanitária

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou bolor;
- Para refazer o rejuntamento, utilizar materiais apropriados e mão de obra especializada;
- Realizar verificação do rejunte semestralmente e realizar revisão geral anualmente;
- Sempre que verificar a ausência de rejunte, complementar;
- Recompor a cada 6 meses ou quando se fizer necessário.

Periodicidade Atividade Responsável


Inspecionar e completar o rejuntamento convencional (em azulejos,
cerâmicas, pedras) para evitar o surgimento de manchas de Proprietário
A cada 6 meses carbonatação (manchas esbranquiçadas nas juntas) e infiltrações.
Revisar o rejuntamento, principalmente na área do box. Proprietário

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:

63
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- 01 ano (Aderência).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Utilização de equipamentos, produtos ou uso do rejunte em desacordo com os especificados neste Manual;
- Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral;
- Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575:2021 e que ocasione danos no revestimento e
rejuntes;
- Se forem utilizados ácidos ou outros produtos agressivos, ou ainda se for realizada lavagem do revestimento
com água em alta pressão;
- Rejuntes que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva necessária.

5.16 AR CONDICIONADO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Sistema de condicionamento de ar do ambiente para alterar a temperatura e proporcionar conforto térmico.
O sistema é individualizado.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Está instalada infraestrutura básica para a instalação de aparelhos de ar condicionado do tipo “split” nos locais
indicados na tabela abaixo. Essa infraestrutura consiste em "tubulação seca" (sem fiação). As linhas
frigorígenas não estão instaladas.

Está instalada infraestrutura básica para instalação de aparelhos de ar condicionado tipo “janela” nos locais
indicados na tabela abaixo. Essa infraestrutura consiste com a instalação de disjuntor nos quadros elétricos
e enfiação nos eletrodutos.

A compra dos aparelhos de ar condicionado, colocação dos suportes externos para as unidades
condensadoras e evaporadoras e linhas frigorígenas são de responsabilidade do proprietário.

O empreendimento é entregue com caixas protetoras de ar condicionado fabricadas em fibra. Essas caixas
têm função apenas estética. Não são elementos estruturais. Dessa forma, elas não suportam o peso de
aparelhos de ar condicionados.

A seguir, tabela com a descrição dos condicionadores de ar das áreas privativas:

BLOCOS 1 E 2
Ambiente Descrição Evaporador Condensador Tensão
SALA (SEM VARANDA) PAREDE 1 UNIDADE DE 15.000 BTU NA 220 V
SALA (COM VARANDA) SPLIT 1 UNIDADE DE 15.000 BTU 15.000BTU NÃO DEFINIDA
QUARTO DE SOLTEIRO PAREDE 1 UNIDADE DE 10.000 BTU NA 220 V
QUARTO DE CASAL PAREDE 1 UNIDADE DE 13.000 BTU NA 220 V

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- No caso de equipamentos não fornecidos pela construtora, estes devem ser adquiridos e instalados de
acordo com as características do projeto e por profissional ou empresa credenciada pelo fabricante;
- Não efetuar furações em lajes, vigas, pilares e paredes estruturais para a passagem de infraestrutura;
- Para fixação e instalação dos componentes, considerar as características do local a ser instalado e os
posicionamentos indicados em projeto;
- Fazer a correta ligação do dreno do equipamento com a tubulação de dreno existente;
- Atentar para a correta instalação dos aparelhos de janela nos vãos de ar condicionado existentes, a fim de
evitar deslocamentos ou quedas dos equipamentos. Utilizar cantoneiras apropriadas para fixação dos
aparelhos;
- Efetuar a limpeza dos filtros de ar dos aparelhos, de acordo com a periodicidade e as recomendações dos
fabricantes;
- Desligar os aparelhos de ar condicionado quando os ambientes não estiverem sendo utilizados, a fim de
propiciar economia de energia.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Para manutenção, tomar cuidados específicos com a segurança e a saúde das pessoas que irão realizar as
atividades;
- Desligar o fornecimento geral de energia do sistema;
- Utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante (prefira as empresas ou profissionais credenciados
pelo fabricante).

Periodicidade Atividade Responsável


A cada 1 semana Ligar o sistema. Proprietário
A cada 1 mês ou
Realizar limpeza dos componentes e filtros, mesmo em período de não
menos, caso Empresa especializada
utilização.
necessário
Realizar a manutenção dos ventiladores e do gerador (quando houver)
Empresa especializada
que compõem os sistemas de exaustão.
A cada 3 meses
Verificar todos os componentes do sistema e, caso detecte-se qualquer
Empresa especializada
anomalia, providenciar os reparos necessários.

5.17 PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA)

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Acabamento final que visa proporcionar proteção das superfícies e efeito estético.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO

Local Tipo Marca Cor/ referência


Paredes e tetos MASSA CORRIDA + PINTURA ACRÍLICA SUVINIL BRANCA

TINTA ESMALTE SOBRE PRIMER ANTICORROSIVO SUVINIL PRETO FOSCO


Guarda-corpo da varanda

65
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;
- Em caso de necessidade de limpeza, não utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas
com jato de pressão;
- Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas;
- Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou umedecidas
com água e sabão neutro. Tomar cuidado para não exercer pressão demais na superfície;
- Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar imediatamente com água e sabão
neutro;
- Evitar atrito, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem acarretar remoção da tinta, manchas
ou trincas;
- Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo;
- Evitar pancadas que marquem ou trinquem a superfície;
- Evitar o contato com pontas de lápis, caneta ou hidrocor;
- Não utilizar álcool para limpeza de áreas pintadas;
- Não utilizar produtos abrasivos para realizar limpeza das esquadrias;
- Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol utilizando cortinas nas janelas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- A limpeza deverá ser feita com uso de pano úmido e conforme procedimento específico;
- Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (trecho de quina a quina ou
de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma parede;
- Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original;
- Em manutenções realizadas pela assistência técnica, será utilizado o material padrão do empreendimento,
a não ser que seja fornecido o material diferenciado, desde que acordado previamente com a assistência
técnica.

Periodicidade Atividade Responsável


Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-las, evitando
A cada 2 anos assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e Proprietário
eventuais fissuras.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 02 anos (Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Manchas ou riscos provocados por mau uso;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

66
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

5.18 VIDROS

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e externos, forros,
coberturas, parapeitos, fachadas etc., com a finalidade de proteger os ambientes de intempéries, permitindo,
ao mesmo tempo, a passagem de luz.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Os vidros estão instalados de acordo com especificação técnica levando-se em conta as dimensões e
utilização.
A fixação dos vidros das esquadrias e nos vãos entre o caixilhamento foi executada através de gaxetas tipo
EPDM (borracha).

Local Espessura Tipo de vidro


Banheiro – Unidades PNE 4 mm Mini Boreal
Banheiro – Unidades Padrão 4 mm Mini Boreal
Quarto – Unidades PNE (Báscula) 4 mm Mini Boreal
Quarto – Unidades Padrão e PNE 4 mm Comum Incolor
Sala – Unidades sem Varanda 4 mm Comum Incolor
4mm (superior) Comum Incolor (superior)
Sala – Unidades com Varanda
6 mm (inferior) Laminado Incolor (inferior)

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- A limpeza de vidros deve ser feita periodicamente utilizando-se primeiramente água limpa em abundância
para retirada dos resíduos sólidos. Já para a remoção de resíduos impregnados convém usar apenas sabão
neutro e água, aplicado com esponja macia. Para resíduos de difícil remoção utilizar água morna. Não fazer
marcações superficiais como o emprego de gesso, cal, fita crepe e isolante com colas de origem
desconhecidas sobre o vidro;
- A falta de manutenção e limpeza dos vidros, principalmente durante a execução de reforma, acarretará em
danos na superfície muitas vezes irreparáveis;
- Como há inúmeros produtos e equipamentos no mercado de origem desconhecidos, recomendamos seguir
para uso correto de determinado produto pelo respectivo fabricante ou consultar o departamento técnico da
empresa fornecedora;
- Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o uso normal. Por essa razão,
evitar qualquer tipo de impacto na superfície ou nos caixilhos;
- Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os puxadores e fechos;
- Para sua limpeza, usar apenas água e sabão, álcool ou produtos especiais para esta finalidade. Não utilizar
materiais abrasivos como palha de aço ou escovas de cerdas duras;
- No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho, tipo, etc.);
- Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro temperado e, no caso de limpeza dos pisos,
proteger as caixas para que não haja infiltrações;
- Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- A limpeza deverá ser feita com pano úmido. Atentar para as especificações de cuidados de uso;
- Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Periodicidade Atividade Responsável


A cada ano Verificar o desempenho das fixações e vedação dos vidros nos caixilhos. Proprietário

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (Fixação).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;
- Quebras, lascamentos ou trincas provocadas por impacto ou pela não observância dos cuidados durante o
uso;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.19 ESQUADRIAS DE MADEIRA

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Componente construtivo de madeira cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,
animais e objetos, possibilitar a iluminação e ventilação de espaços ou ambientes e proteger o interior da
residência e os ocupantes das intempéries exteriores.
As esquadrias também abrangem corrimãos, guarda-corpos, batentes e outros elementos arquitetônicos.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO

Portas
Os batentes e guarnições são de compostos de madeira Pinus com acabamento laminado em PET na cor
Branco Max, sendo fixados com espuma de poliuretano, e as guarnições fixadas com sistema de encaixe
regulável – kit porta-pronta. As portas são em madeira, marca Eucatex S A Indústria e Comércio, com núcleo
sólido para as portas de entrada e núcleo vazado para as portas internas, com acabamento Eucaplac Branco
Max.
As portas de madeira possuem selo de manejo florestal FSC.

Ferragens:
Porta de entrada social:
Marca: Soprano
Linha: Pali Reta
Ref.: ROS22
Cód.: 03301.0773.17

Portas internas:
Marca: Soprano
Linha: Pali Reta
Ref.: ROS22

68
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Cód.: 03302.0773.17

Porta dos banheiros:


Marca: Soprano
Linha: Pali Reta
Ref.: ROS22
Cód.: 03303.0773.17

Informações Complementares
Caso seja necessária a repintura da porta, deverá ser feita por inteiro (em toda a porta), desde que sejam
respeitadas as diluições e métodos de aplicação descritos pelos fabricantes da tinta.
A veneziana existente nas portas de alguns ambientes, em hipótese alguma, deve ser bloqueada ou
obstruída, pois é um elemento importante para a ventilação permanente nos ambientes que não possuem
ventilação natural.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;
- As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
- As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva;
- Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, para evitar danos decorrentes de impactos;
- A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente umedecido. Todo
e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes
que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou material abrasivo;
- Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos de difícil acesso;
- As esquadrias não estão dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que causem
esforços adicionais;
- Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
- Não arrastar objetos através dos vãos de portas maiores que o previsto, pois podem danificar seriamente
as esquadrias;
- Recomendamos não bater as portas, pois, além de causar trincas na madeira e na pintura, as batidas
poderão ocasionar danos às fechaduras e aos revestimentos das paredes;
- Para a limpeza das fechaduras e ferragens, usar flanela simples, evitando qualquer tipo de produto abrasivo,
que pode ocasionar a remoção do verniz, bem como manchas;
- Providenciar batedores de porta a fim de não prejudicar as paredes, maçanetas, guarnições e batentes;
- Limpeza das portas pintadas – nas portas pintadas usar flanela seca, ou quando necessitar de limpeza mais
profunda usar apenas pano branco com sabão neutro, não esfregar apenas uma região da porta, mas limpá-
la toda por igual; feito isso, retirar o produto com pano branco umedecido em água limpa. NÃO usar produtos
a base de amoníaco ou ácidos;
- As portas de correr exigem que os trilhos inferiores e superiores sejam frequentemente limpos, evitando-se
o acúmulo de poeira, que com o passar do tempo vai se compactando pela ação de abrir e fechar e se
transformando em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a troca
precoce;
- NÃO usar em hipótese alguma detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie
ou qualquer outro material abrasivo;
- Não utilizar água corrente para limpeza.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Evitar furar ou fixar objetos nas portas;
- Para evitar emperramentos de dobradiças e parafusos, verificar que estes estejam firmes e que nenhum
objeto se interponha sobre as portas;
- As portas e ferragens não estão dimensionadas para receber aparelhos de ginástica ou equipamentos que
causem esforços adicionais;

69
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- As dobradiças, quando apresentarem barulho em sua movimentação, devem sofrer limpeza e lubrificação
utilizando-se grafite em pó;
- No caso de desgaste da fechadura ocasionado pelo uso prolongado ou falta de uso por longo período, deve-
se acionar profissional habilitado para a correta manutenção e lubrificação do corpo da fechadura, conforme
orientações do fabricante;
- Nas esquadrias enceradas, envernizadas ou pintadas recomenda-se que os acabamentos (cera, verniz ou
tinta) sejam refeitos periodicamente.

Periodicidade Atividade Responsável

No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se tratamento com


verniz. Verificar falhas de vedação, fixação, guarda-corpos e reconstituir
a integridade, onde necessário. Efetuar limpeza geral das esquadrias,
A cada 1 ano Proprietário
incluindo os drenos. Reapertar parafusos aparentes e regular freio.
Lubrificar dobradiças e fechaduras com produtos específicos disponíveis
no mercado. Verificar a vedação e fixação dos vidros.

Pintar, encerar ou executar tratamento conforme recomendação do


A cada 2 anos Proprietário
fornecedor.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (Empenamento / descolamento / fixação).
- 01 ano (Funcionamento / acabamento) - Fechaduras e ferragens em geral

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se forem instaladas cortinas, persianas, ar condicionado ou qualquer aparelho diretamente na estrutura das
esquadrias;
- Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
- Alteração das ferragens, fornecidas quando da entrega da unidade;
- Instalação de molas (dobradiças/aéreas);
- Remoção da folha da porta, por quaisquer motivos;
- Batidas de portas ocasionando danos às fechaduras, dobradiças, batentes, guarnições, vedações
adjacentes etc.;
- Se for evidenciado lavagem das esquadrias ou lavagem do piso com água corrente ou maquinários que
possam prejudicar o funcionamento;
- Exposição das esquadrias a umidade;
- Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva necessária;
-Se for realizada alteração na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento
(especialmente pintura), que altere suas características originais.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

5.20 ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Componente construtivo de ferro ou aço cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,
animais e objetos, possibilitar a iluminação e ventilação do ambiente para melhor aproveitamento da luz
natural e proteger o interior da residência e os ocupantes das intempéries exteriores.
Também abrangem corrimãos, guarda-corpo de terraços, portões, gradis, alçapões, grelhas, coberturas,
painéis de fachada, batentes e outros elementos arquitetônicos.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Foram empregados elementos em ferro nos seguintes locais:

Localização: Guarda corpo da varanda


Tipo de material: Ferro forjado
Fabricante: Metlal
Tinta aplicada: Esmalte Sintético
Cor da tinta: Preto Fosco
Ref.: 7330301
Fornecedor da tinta: Sherwin Williams

Localização: Gradil da área de serviço (térreo)


Tipo de material: Ferro forjado
Fabricante: Metlal
Tinta aplicada: Esmalte Sintético
Cor da tinta: Branco Fosco
Ref.: 7330301
Fornecedor da tinta: Sherwin Williams

Informações Complementares
Caso seja necessária a repintura, deverá ser feita por inteiro (em toda a esquadria), na qual poderá ser
aplicada tinta, desde que sejam respeitadas as diluições e métodos de aplicação descritos pelos fabricantes
da tinta. Para repintura utilizar esmalte sintético fosco.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;
- As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
- As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
- Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de impacto;
- A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser feita com detergente neutro e esponja macia.
Retirar todo e qualquer excesso com pano seco. Em hipótese alguma deverão ser usados detergentes
contendo saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie, materiais alcalinos, ácidos ou qualquer outro
material abrasivo;
- Os trilhos inferiores das esquadrias e dos orifícios de drenagem devem ser frequentemente limpos para
garantir o perfeito funcionamento dos componentes;
- As esquadrias não estão dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que causem
esforços adicionais;
- Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
- Evitar a remoção das borrachas ou massas de vedação;

71
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso. Essa
operação poderá ser feita com o auxílio de pincel;
- Não utilizar vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois além de
ressecar plásticos ou borrachas, fazendo com que percam a função de vedação, possuem componentes que
vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo a vida do acabamento superficial;
- Reapertar delicadamente com chave de fenda todos os parafusos dos fechos, fechaduras, puxadores,
fixadores e roldanas;
- Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente quando houver
trabalho em altura, conforme legislação vigente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação é fundamental que ocorra a recomposição
da vedação.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar as esquadrias para identificação de pontos de oxidação e, se
A cada 6 meses Proprietário
necessário, proceder reparos necessário.
Verificar e, se necessário, repintar com as mesmas especificações da
Proprietário
A cada 1 ano pintura original.
Verificar vedação e fixação dos vidros. Proprietário

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:
- 01 ano (Oxidação / fixação).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos diretamente na estrutura das esquadrias ou que
nelas possam interferir;
- Se for realizada qualquer mudança na instalação ou acabamento na esquadria, que altere suas
características originais;
- Se houver danos causado por colisões;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.21 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,
animais e objetos, permitir a iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes e proteger o interior da
residência e os ocupantes das intempéries exteriores.
As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de fachada e
outros elementos arquitetônicos.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


As esquadrias estão executadas em alumínio, fornecidas pela Unicasa, nas linhas Super, Maxi Plus e Class,
na cor branca.

Informações Complementares
- Os perfis usados nas esquadrias são suficientemente resistentes para suportar a ação do vento e outros
esforços ordinários, não empenam nem apresentam defeitos de superfície ou diferenças de espessura,
atendendo às exigências estéticas do projeto;
- Estão montados de modo a conferir estabilidade e estanqueidade a cada tipo de esquadria, impedindo a
infiltração de água.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;
- As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
- As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
- Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de impacto;
- A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com água e sabão neutro. Todo e
qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese alguma deverão ser usados detergentes
que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou material abrasivo;
- Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos de difícil acesso, para
garantir o perfeito funcionamento dos componentes, essa operação poderá ser feita com auxílio de pincel;
- As esquadrias não estão dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que causem
esforços adicionais;
- Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
- Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa deve ser feita conforme orientação do
fabricante;
- Manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas
mais intensas, pois esta é a causa principal do borbulhamento e vazamento de água para o interior do
ambiente;
- Não usar produtos ácidos ou alcalinos, pois a aplicação poderá causar manchas na pintura, tornando o
acabamento opaco;
- Não permitir que pessoas não capacitadas tentem fazer qualquer reparo, pois isso poderá causar estragos
maiores e a consequente perda da garantia;
- Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode arrancar as partes
calafetadas com silicone ou qualquer outro material protetor contra infiltração;
- Não utilizar vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois além de
ressecar plásticos ou borrachas, fazendo com que percam a função de vedação, possuem componentes que
vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo a vida do acabamento superficial do
alumínio;
- Antes de executar qualquer tipo de pintura, junto às esquadrias, seja tinta óleo, látex ou cal, proteger as
esquadrias com fitas adesivas de PVC, sejam elas pintadas ou anodizadas. Não utilizar fitas tipo “crepe”, pois
elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado;
- Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, uma vez que a cola contém ácidos ou produtos
agressivos, que em contato prolongado com as esquadrias poderão danificá-las;
- Não remover as borrachas ou massas de vedação;
- Revisar periodicamente as borrachas e massas de vedação (estas proteções devem ser mantidas em boas
condições e substituídas quando ressecarem);
- Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tinta, remover imediatamente com pano umedecido
com detergente neutro a 5% e, logo após, passar flanela seca;
- Todas as articulações e roldanas trabalham sobre a camada de nylon autolubrificante, razão pela qual
dispensam quaisquer tipos de graxa ou óleo lubrificante. Estes produtos não devem ser aplicados às
esquadrias, pois em sua composição poderá haver ácidos ou componentes não compatíveis com os materiais
usados na fabricação das esquadrias;

73
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- As janelas maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas.
Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar
as janelas nessas situações;
- Não alterar a regulagem da angulação de abertura das janelas maxim-air. Elas foram projetadas e instaladas
atendendo à ABNT NBR 10821:2017;
- Não deixar ventilações e janelas completamente estanques à passagem do ar;
- As esquadrias das áreas de serviço das unidades devem ser dotadas de ventilação superior mínima de 600
cm², garantida coma a instalação de venezianas fixas e abertas;
- Não apoiar escadas ou outros objetos na superfície das esquadrias e evitar impactos sobre as mesmas;
- Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- As esquadrias de alumínio necessitam de um plano de manutenção específico, que atenda às
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674:2012 e normas específicas do sistema, quando
houver; e/ ou contratação de empresa especializada para efetuar a manutenção preventiva;
- Utilizar componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;
- Verificar nas janelas maxim-air a necessidade de regular o freio. Para isso, abrir a janela até um ponto
intermediário (± 30°), no qual ela deve permanecer parada e oferecer certa resistência a movimento
espontâneo. Se necessária, a regulagem deverá ser feita por pessoa especializada, para não colocar em
risco a segurança do usuário e de terceiros;
- As esquadrias modernas são fabricadas com acessórios articuláveis (braços, fechos e dobradiças) e
deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon auto-lubrificante, que não exigem qualquer tipo de lubrificação
adicional, pois as partes móveis, os eixos e pinos são envolvidos por uma camada deste material especial,
autolubrificante, de grande resistência ao atrito e às intempéries;
- Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação é fundamental que ocorra a reposição do
silicone de vedação.

Periodicidade Atividade Responsável


A cada 3 meses Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus componentes. Proprietário
Reapertar os parafusos aparentes de fechos, fechaduras, puxadores e Empresa capacitada/
roldanas. Empresa especializada
Empresa capacitada/
Verificar a regulagem do freio nas janelas maxim-air.
A cada 1 ano Empresa especializada
Verificar a presença de fissuras, falhas na vedação e fixação nos caixilhos Empresa capacitada/
e reconstituir a integridade onde for necessário. Empresa especializada
Aplicar pó de grafite no cilindro de chave das portas. Empresa especializada
Substituir os elementos vedantes: gaxetas, escovas etc., a fim de garantir
A cada 5 anos Empresa especializada
o desempenho quanto às infiltrações de ar e água.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (Partes móveis - inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento);
- 02 anos (Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas);
- 05 anos (Perfis de alumínio, fixadores e revestimentos em painel de alumínio).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar condicionado, diretamente
na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;
- Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento
(especialmente pintura) que altere suas características originais;

74
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Se houver dano por pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação da esquadria causados por
sobrecarga de tensão;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
- As linguetas das portas e janelas de correr são sensíveis a fortes impactos, portanto deve-se ter cuidado ao
manuseá-lo. O mau uso do sistema acarreta perda de garantia;
- Instalação de molas (dobradiças aéreas).

É muito importante fazer a manutenção preventiva das esquadrias de alumínio, pois a ação de intempéries, o
manuseio e a falta de limpeza adequada podem causar mau funcionamento.

5.22 SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Sistema mecânico de renovação de ar de ambientes que não possuem ventilação natural.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


No ambiente desprovido de ventilação natural (banheiro social) foi instalado sistema de exaustão forçada,
com utilização de ventiladores exaustores.

Informações Complementares
Ventilação Mecânica Coletiva: Os ventiladores exaustores estão montados em compartimento especial no
telhado da edificação. O ar viciado é sugado através dos dutos de exaustão que ligam os ambientes sem
ventilação natural e direcionam este ar para o exterior.
Para perfeita exaustão mecânica dos ambientes, as portas dos banheiros e as ventilações instaladas no teto
não deverão ser modificadas. Os ventiladores deverão funcionar 24 horas por dia em sistema de rodízio.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


BANHEIROS, LAVABOS E VESTIÁRIOS
- As portas não podem ser substituídas por outras vedadas ou com áreas de ventilação reduzidas;
- Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar;
- Manter a limpeza dos componentes conforme especificação do fabricante;
- Manter as aletas das grelhas de exaustão limpas;
- A lavagem ou troca dos filtros de ar deverão ser realizadas periodicamente conforme especificação do
fabricante;
- Lembre-se sempre de desligar a chave geral no quadro de luz, antes de efetuar qualquer procedimento no
equipamento. Verificar se o circuito desliga, pois eventualmente este circuito é do condomínio, e o mesmo
não é desligado no seu quadro de disjuntores;
- Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- A manutenção dos equipamentos do sistema de exaustão mecânica é de responsabilidade do condomínio;
- A manutenção interna do sistema deverá ser realizada através de limpeza mensal das válvulas de disco,
com pano úmido e posteriormente pano seco;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Não tente você mesmo efetuar os reparos no equipamento;


- Antes de acionar o fabricante ou a construtora no caso da vigência da garantia, verifique se o problema não
é no interruptor de acionamento do mesmo;
- Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas responsáveis pelas atividades,
desligando o fornecimento geral de energia do sistema;
- A manutenção deverá ser realizada através de uma limpeza mensal do aparelho, com um pano úmido e
posteriormente pano seco.

Periodicidade Atividade Responsável


A cadamês Limpeza das válvulas de disco no teto dos banheiros. Proprietário

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (Instalação, Equipamentos).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual;
- Se forem realizadas modificações e/ou alterações nas instalações;
- Alteração ou redimensionamento das instalações existentes;
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.23 REVESTIMENTO EXTERNO (FACHADA)

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Fachada é o termo relacionado com a arquitetura, e significa cada uma das faces exteriores do edifício.
As fachadas podem possuir diversos tipos de revestimentos, como vidro, aço, cerâmica, argamassa projetada
e outros.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO

Local: Blocos 1, 2 e Áreas Comuns


Fornecedor: Ibratin
Tipo: Permaliti Textura Externa
Cor: Lua Nova
Cod.: H0617B
Ref.: A163

Local: Blocos 1, 2 e Áreas Comuns


Fornecedor: Ibratin
Tipo: Permaliti Textura Externa
Cor: Cajuzinho
Cod.: G0154A
Ref.: N152

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Informações Complementares
A construtora não se responsabiliza por eventuais furações nas fachadas que venham a causar infiltrações
e/ou carbonatações de materiais a base de cimento.

Dispositivo de ancoragem para manutenção da fachada


Para a manutenção da fachada estão instalados ganchos de ancoragem para a sustentação dos
equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços. Estes ganchos estão localizados nos telhados
das torres.
A manutenção de fachadas é de responsabilidade do condomínio. Estes serviços devem ser realizados por
empresas especializadas.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Não utilize materiais ácidos, pois os mesmos atacam a textura, manchando e deteriorando os materiais,
chegando a arrancar partes, e será impossível a reconstrução dessas partes com as características originais;
- Ao realizar a manutenção periódica, aplicar o produto de limpeza em caráter experimental em uma pequena
região, e constatar se a eficiência desejada foi alcançada, lembrando de proteger as esquadrias de alumínio
e os vidros;
- Verificar se os materiais de limpeza não atacarão os acabamentos utilizados na fachada (caixilho, vidros,
concreto etc.);
- Não utilizar produtos abrasivos para realizar limpeza das esquadrias;
- Corrigir qualquer ponto de infiltração para que não ocorra desplacamento do revestimento (por exemplo: em
área de caixilhos e rodapés);
- Na instalação de redes de proteção de nylon, grades ou equipamentos, tomar cuidado para não danificar o
revestimento externo. As furações devem ser feitas nas paredes abaixo dos peitoris ou muretas a pelo menos
5 cm de distância e as buchas devem ser colocadas com silicone para evitar infiltrações;
- Não utilizar produtos químicos corrosivos, tais como: cloro líquido, soda cáustica, ácido muriático na limpeza;
- Durante a limpeza externa, as esquadrias devem ser protegidas;
- Inspecionar periodicamente e completar o rejuntamento quando aparecer alguma falha;
- Em caso de instalação de tela de proteção é necessário vedar os furos com silicone estrutural ou adesivo
epóxi para evitar infiltrações e danos ao revestimento. Os ganchos de fixação das telas deverão ser
compostos de aço 316;
- O empreendimento é entregue com caixas protetoras de ar condicionado fabricadas em fibra. Essas caixas
tem função apenas estética. Não são elementos estruturais. Dessa forma, elas não suportam o peso de
aparelhos de ar condicionados;
- É terminantemente proibido realizar alterações na edificação que obstruam e/ou dificultem a utilização dos
pontos de ancoragem. O sistema de ancoragem é o que permite o acesso à fachada para a realização das
manutenções necessárias.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Limpeza
Realizar limpeza conforme orientações abaixo a cada 1 ano:
- Para a limpeza externa das fachadas deve ser contratada empresa especializada para esta finalidade;
- Evite tração mecânica, agentes químicos ou corrosivos, solventes ou similares;
- A responsabilidade pela manutenção da fachada é do condomínio.

Repintura
- A cada 3 anos realizar a repintura da fachada, através da contratação de empresa especializada.
A repintura pode ser realizada por empresas especializadas com sistemas de pintura acrílica sobre a textura.
Este serviço deve ser aprovado pelo condomínio, pois interfere na característica da fachada.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste Manual:
- 02 anos (Fissuras);
- 03 anos (Estanqueidade de fachadas e pisos molháveis);
- 05 anos (Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Manchas por utilização de produtos químicos;
- Quebra ou lascamento por impacto ou pela não observância dos cuidados durante o uso;
- Riscos causados por transporte de materiais ou objetos;
-Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções preventivas necessárias.

5.24 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Sistemas e equipamentos que visam prevenir ou extinguir qualquer ocorrência de sinistro de incêndio na
edificação.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


O sistema de proteção e combate a incêndio é composto por:
- Extintores;
- Caixas de incêndio;
- Sprinklers;
- Portas resistentes ao fogo, nas escadas;
- Alarme de incêndio;
- Botoeira de incêndio, localizada em todos os andares;
- Escada Pressurizada;
- Sinalizações;
- Iluminação de emergência;

Extintores de incêndio:
Foram instalados três tipos de extintores, distribuídos conforme projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros:
PQS - Pó químico seco
CO2 – Dióxido de carbono
AP – Água Pressurizada
Os extintores de incêndio servem para primeiro combate a pequenos incêndios. Para tanto é importante ler
atentamente as instruções contidas no corpo do próprio equipamento, especialmente no que diz respeito às
classes de incêndio, para a qual é indicado e como utilizá-lo.
A tabela abaixo explica a utilização:

Classes de Incêndio Tipos de Incêndio Extintor Recomendado


A Materiais sólidos, fibras têxteis, madeira, papel Água pressurizada, espuma
B Líquidos inflamáveis e derivados de petróleo Gás carbônico, Pó químico seco

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

C Equipamentos elétricos energizados Gás Carbônico, Pó químico seco


D Gases inflamáveis sob pressão Gás Carbônico, Pó químico seco

Importante: Os extintores e o local de colocação não devem ser alterados, pois foram determinados de
acordo com projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

Caixas de Incêndio:
As caixas de incêndio (duas em cada andar de cada prédio) são equipadas com dois lances de mangueiras
TIPO 1 (conforme ABNT NBR 11861:1998 ), com a respectiva marca de conformidade da ABNT, com 15 m
de comprimento e 38 mm de diâmetro, e esguicho com requinte de 13 mm, que permite combater o fogo com
segurança, em qualquer ponto do pavimento.

Portas resistentes ao fogo:


As escadas são bloqueadas por portas resistentes ao fogo (P90), resistentes por 90 minutos após contato
com o fogo. As portas têm a finalidade de impedir a propagação do fogo e proteger as escadas durante a
saída da edificação em caso de incêndio.

Importante: As portas resistentes ao fogo (PRF) devem ser mantidas fechadas (porém não trancadas) para
que o sistema não seja danificado e impeça o perfeito funcionamento em caso de necessidade. O acesso a
essas portas não pode ser obstruído.

Rota de fuga:
Escadas, corredores e halls são considerados rotas de fuga - caminho contínuo devidamente protegido para
atingir o logradouro ou espaço aberto - em caso de incêndio. Portanto, devem permanecer desobstruídos e
livres de qualquer equipamento que atrapalhe a circulação de pessoas.

Iluminação de emergência:
Nas circulações, escadas e rotas de fuga estão instaladas luminárias de emergência do tipo bloco autônomo.
As luminárias são acionadas em caso de falta de energia, e permanecem ligadas por no mínimo 3 horas.

Em caso de incêndio
- Ao notar indícios de incêndio (fumaça, cheiro de queimado, etc.), certifique-se do que está queimando e da
extensão do fogo, sempre a uma distância segura;
- Ligue para o Corpo de Bombeiros pelo número 193;
- Avise imediatamente a guarita, zelador ou a segurança do condomínio;
- Combata o fogo utilizando o extintor mais apropriado conforme descrito na tabela de classes de incêndio;
- Em caso de não saber manusear os extintores, saia do local imediatamente, fechando as portas e as janelas
atrás de si, sem trancá-las, desligando a eletricidade e alertando os demais moradores;
- Jamais utilize os elevadores em caso de incêndio. Use a escada protegida para sair do edifício.

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Não alterar a posição de nenhum equipamento de combate a incêndio, tendo em vista que os locais estão
determinados em projeto de acordo com normas específicas de segurança;
- Não obstruir as portas das saídas de emergência e escadas com móveis ou equipamentos, principalmente
em ocasião de mudança.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- A manutenção dos sistemas e equipamentos de combate a incêndio está especificada no "Manual de Uso,
Operação e Manutenção das Áreas Comuns", e deve ser realizada pela equipe de manutenção do condomínio
ou empresas terceirizadas.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

PRAZO DE GARANTIA
Consultar item 2.1 deste Manual:
- 01 ano (Equipamentos);
- 03 anos (Instalação de ramais);
- 05 anos (Instalação de colunas de incêndio).

Obs.: Para equipamentos específicos (extintores, sprinklers, chave “Storz”, etc.) consultar a tabela de garantia
do fabricante.

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA


- Todas as condições descritas no item 2.3 deste Manual, acrescidas de:
- Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
- Operação inadequada e manuseio das bombas e quadros elétricos do sistema por pessoas não habilitadas;
- Ausência de contrato de manutenção preventiva;
- Alterações e/ou modificações realizadas no sistema, bem como, qualquer tipo de automação que
descaracterize o projeto original;
- Mau uso.

5.25 PISO LAMINADO

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


Trata-se de um piso de alta resistência exclusivamente criado para áreas internas e secas. Diferencia-se de
outros pisos por ser resistente a desgaste, impactos, queima de cigarros e manchas.
É um piso constituído de lâminas de madeiras em larguras e comprimentos variados com acabamentos que
simulam vários tipos de madeira.
É um piso flutuante, ou seja, não é pregado ou colado ao contrapiso, sendo instalado sobre uma manta.

DESCRIÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DO SISTEMA INSTALADO


Na maioria dos pisos laminados, são utilizados produtos com base de madeira como material principal. Há
uma tendência natural da madeira se dilatar e contrair devido à sua propriedade higroscópica. Isto pode levar
a mudanças dimensionais em algumas réguas ou no piso como um todo.
Os desvios da instalação, da base para instalação e das dimensões são permitidos dentro das tolerâncias
propostas, conforme ABNT NBR 14833-1 e 2:2014, assim como irregularidades na superfície visíveis em luz
oblíqua são permitidas.
Podem ocorrer os seguintes fatos:
- Junções irregulares entre placas: irregularidades e tolerâncias entre placas individuais podem tornar-se
aparentes nas laterais e extremidades. Diferenças máximas de altura de 0,10mm são toleráveis, enquanto
que incidências individuais não maiores que 0,15mm são aceitáveis.
- Empenamento côncavo/convexo: a tolerância máxima aceitável para côncavo e convexo, medidas através
da largura total da régua instalada, é de 0,25mm;
- Aberturas entre placas: as aberturas na superfície do piso entre placas de no máximo 0,20mm são aceitáveis,
contanto que as juntas estejam colocadas.
As irregularidades mencionadas acima podem ser consideradas características naturais do produto e,
portanto, não apresentam falhas.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Ambiente Tipo Marca Modelo / tamanho


Eucafloor Piso Prime Carvalho New /
Quartos – Unidades Padrão e PNE Clicado Eucatex
19,7 x 135,7 cm

ORIENTAÇÃO QUANTO AOS CUIDADOS DE USO


- Deve-se utilizar vassoura ou aspirador de pó (exceto aspirador com tubo de sucção raspando o piso), para
a remoção da sujeira comum e poeira, passando, posteriormente, um pano limpo umedecido no sentido da
textura, finalizando com pano seco;
- Nunca utilizar produtos abrasivos, como sapólio, palha de aço, esponja abrasiva, lixas, etc.;
- Não utilizar qualquer tipo de cera e/ou produto a base de cera nem envernizar o piso;
- Capachos nas portas de entrada ajudam a recolher a sujeira e possíveis partículas de pedra e areia retidas
nas solas dos sapatos, que podem arranhar o piso;
- Aplique protetores de feltro sob os pés das cadeiras e dos móveis para minimizar o atrito, principalmente
quando movê-los para limpeza, pois ajudam a proteger o piso;
- Em móveis de pés giratórios, deve-se utilizar rodízios de poliuretano ou silicone. Caso o rodízio seja de
outros materiais, sugere-se a colocação de uma proteção aderente ao piso sob a área de trabalho;
- Evite a movimentação de móveis pesados sobre o piso laminado;
- No caso de equipamentos pesados (cofres, pianos, armários, móveis, eletrodomésticos em geral, etc.), estes
devem ser colocados sobre uma placa e, em sua face inferior, deve ser colocado um feltro, para a distribuição
do seu peso em uma determinada superfície;
- Não permitir que o piso fique exposto à chuva (mesmo através de goteiras ou janelas abertas). Se qualquer
líquido, inclusive água, for derramado sobre o piso laminado, providenciar imediatamente a secagem, evitando
infiltração (por exemplo, caso urina de cachorro penetre entre as juntas, isto causará, com o tempo, mau
cheiro ou inchamento no local);
- Dar especial atenção para a vedação de perfis em transições (passagens) de ambientes externos ou
ambientes úmidos, como cozinhas, banheiros ou varandas;
- Em passagens para áreas úmidas, como banheiros e cozinhas, é preciso ter atenção para que o líquido não
escorra para o piso laminado;
- Nunca utilize parafusos ou objetos pesados no piso e contrapiso sem antes consultar o fabricante;
- A junção macho e fêmea, colada ou sem cola (trava mecânica), de modo adequado, e a utilização de
materiais corretos, não são garantia de uma junção perfeita e durável e, portanto, não oferecem proteção
absoluta contra umidade. Em outras palavras, os pisos laminados não podem ser molhados ou limpos com
excesso de água.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
- Para a limpeza diária do piso laminado, use aspirador de pó ou vassoura de cerdas macias;
- Passe pano sempre no sentido da textura do piso (comprimento das réguas). Não utilize cera;
- Utilize uma escova macia para a limpeza dos vincos e jamais utilize objetos metálicos, pontiagudos ou
abrasivos, pois isso poderá danificar o produto, assim como a acetona, aguarrás ou thinner;
- Em casos de sujeira excessiva, use uma solução de água morna e álcool na proporção de 50% cada ou
detergente neutro diretamente no pano e, posteriormente, para retirar o excesso, passe um pano levemente
umedecido com água, sem deixar escorrer;
- Em caso de resíduos mais resistentes, verifique na tabela abaixo quais produtos podem ser usados em
função da origem da mancha:

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Obs.1: Quando limpar o piso laminado com os produtos desta tabela, utilize uma quantidade suficiente para
umedecer um pano para limpeza. Não jogue os produtos de limpeza diretamente no piso.
Obs.2: As orientações da tabela estão relacionadas somente ao piso e aos acessórios horizontais (perfis),
excluindo acessórios verticais (rodapés/cantoneiras), que devem ser limpos apenas com um pano seco.

PRAZO DE GARANTIA
Conforme item 2.1 deste manual:
- 01 ano (Empenamento, trincas e destacamento).

FATORES QUE ACARRETAM A PERDA DE GARANTIA

- Travamento do piso por instalação inadequada de bate-portas, divisórias, cofres, pianos, armários, móveis,
eletrodomésticos em geral, etc.;
- Manutenção contrária às instruções de limpeza aqui apresentadas, inclusive mediante a utilização de água
em excesso ou agentes agressivos, como ácidos ou esponjas abrasivas na limpeza;
- Riscos, danos causados por impactos ou cortes decorrentes ou não de acidentes;
- Riscos causados por objeto abrasivo / partículas abrasivas / agentes agressivos;
- Desgaste por rodízios de nylon de cadeiras e outros móveis;
- Modificação, alteração, reparo ou serviço em desacordo com as orientações do fabricante e da ABNT NBR
14833-1 e 2:2014;
- Manchas causadas por uso de produto químico, impregnação superficial de óleos e/ou graxas;
- Ataques de insetos, inclusive cupins;
- Descoloração por exposição à luz solar (em janelas com incidência de luz solar direta, use cortinas ou
persianas);
- Perda ou excesso de brilho pelo uso/limpeza inadequados, aplicação de cera ou qualquer outro produto que
contenha cera, silicone e similares em sua composição;
- Utilização de fitas adesivas coladas diretamente nos rodapés, pois sua retirada pode causar danos ao
produto.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
6.1 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
O condomínio é responsável por manter as condições especificadas do TAC (Termo de Ajustamento de
Conduta) e do licenciamento pelo órgão ambiental, quando houver. Caso o edifício tenha obtido certificação
ambiental, o condomínio deve seguir as orientações da construtora/incorporadora para que o desempenho
ambiental esperado durante o uso do imóvel possa ser alcançado.
É importante que os responsáveis estejam atentos aos aspectos ambientais e promovam a conscientização
dos moradores e funcionários para que colaborem em ações que tragam benefícios, como:

6.1.1 USO RACIONAL DA ÁGUA


- Verificar mensalmente as contas para analisar o consumo de água e checar o funcionamento dos medidores
ou existência de vazamentos. Em caso de oscilações, chamar a concessionária para inspeção (essa prática
também deve ser adotada para o uso de gás);
- Orientar os moradores e a equipe de manutenção local para aferir mensalmente a existência de perda de
água (torneiras “pingando”, bacias “escorrendo” etc.);
- Orientar os moradores e a equipe de manutenção local quanto ao uso adequado da água, evitando o
desperdício;
- Estimular a limpeza das calçadas sem o uso de água. O mau hábito de utilizar água potável para lavagem
das calçadas é apontado como campeão de desperdício, juntamente com os banhos demorados. Em caso
de real necessidade do uso da água, utilizar lavadora de alta pressão (lava-jato), pois ela consome
aproximadamente 300 litros de água/hora, enquanto a mangueira de jardim comum pode consumir em torno
de 2.300 litros de água/hora.

6.1.2 USO RACIONAL DA ENERGIA


- Promover o uso adequado de energia, desligando, quando possível, pontos de iluminação e equipamentos;
Lembre-se de não atingir os equipamentos que permitem o funcionamento do edifício (ex.: bombas, alarmes,
etc.);
- Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar as manutenções sugeridas, como rever o estado do isolamento
das emendas de fios, reapertar as conexões dos quadros de distribuição e as conexões das tomadas,
interruptores e pontos de luz e, ainda, verificar o estado dos contatos elétricos, substituindo peças que
apresentam desgaste;
- A compra de lâmpadas e aparelhos deve ser orientada em função do consumo dos mesmos, procurando
instalar aqueles energeticamente mais eficientes (classificados com selo “A” pelo Procel/Inmetro).

6.1.3 RESÍDUOS SÓLIDOS


- Aderir ao programa de coleta seletiva do condomínio, a fim de destinar os materiais coletados a instituições
que possam reciclá-los ou reutilizá-los;
- No caso de reforma ou manutenções que gerem resíduos de construção ou demolição, atender à legislação
específica.
Diversos tipos de resíduos não devem ser descartados no lixo comum do apartamento. Seguir as orientações
gerais para procedimentos com cada tipo de resíduo:

REMÉDIOS E MEDICAMENTOS VENCIDOS: Devem preferencialmente ser devolvidos aos pontos de venda
(farmácias). Verificar perto do condomínio quais farmácias fazem este tipo de recolhimento. Acessar
www.descarteconsciente.com.br, para verificar os pontos próximos ao condomínio.
PILHAS E BATERIAS: Diversos supermercados e também agências bancárias fazem recolhimento deste
material.
LÂMPADAS FLUORESCENTES: As lâmpadas fluorescentes queimadas devem ser devolvidas para as lojas
que as comercializam, preferencialmente onde foram adquiridas. As empresas e redes autorizadas de
assistência técnica que as distribuem são responsáveis legais pela destinação final segura que a elas deve
ser dada. Não quebrar a lâmpada! Quando ela é quebrada, libera gás tóxico. O interior do tubo das lâmpadas
fluorescentes é revestido com uma poeira fosforosa contendo diferentes metais, entre os quais vapor de
mercúrio, componentes revestidos com óxidos de metais pesados e também soldas de chumbo. Por isso, são
considerados resíduos perigosos.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Sugestão de locais para descarte de resíduos próximo ao Condomínio


Resíduo Local de descarte Endereço de descarte
Pilhas e baterias Nóbrega Rua José Bonifácio, 856 – Todos os Santos

Óleo de cozinha Jw Dias Comércio de Óleo Vegetal e Gordura Rua Saint Hilaire, 26 - Bonsucesso
Medicamentos Raia / Drogasil Av. Braz de Pina, 235 - Penha
Eletrônico Rede Inter - Inhaúma Estrada Adhemar Bebiano, 2212 - Inhaúma
Considerou-se distância máxima de 10 Km, para os pontos de descarte próximos ao condomínio
As sugestões contidas nesta tabela visam facilitar o descarte correto dos resíduos que possuem
características que dificultam a disposição final. A empresa não possui qualquer vínculo com estes
destinatários e não se responsabiliza por quaisquer atos, que estejam em desacordo com a legislação
vigente.

6.2 DECORAÇÃO
- No momento da decoração, verificar as dimensões dos ambientes e espaços no projeto de arquitetura, para
evitar transtornos no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com dimensões inadequadas.
Atentar, também, para a disposição das janelas, dos pontos de luz, das tomadas e dos interruptores;
- A colocação de telas e grades em janelas deverá respeitar o estabelecido na convenção e no regulamento
interno do condomínio;
- Em caso de instalação de tela de proteção é necessário vedar os furos com silicone estrutural ou adesivo
epóxi para evitar infiltrações e danos ao revestimento. Os ganchos de fixação das telas deverão ser
compostos de aço 316;
- O envidraçamento da varanda deve respeitar a convenção, o regulamento interno do condomínio e as
posturas municipais vigentes;
- Não encostar o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade proveniente da condensação. É
aconselhável a colocação de isolante, como chapa de isopor, entre o fundo do armário e a parede;
- Nos armários e nos locais sujeitos à umidade (sob as pias) utilizar revestimento impermeável (tipo
melamínico);
- Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes) que necessitem
de furação nas paredes, é importante tomar os seguintes cuidados:
 Observar se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos
desenhos esquemáticos das tubulações constantes no Capítulo 11.2 deste Manual e nos projetos de
instalações hidráulicas;
 Evitar perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais de
interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;
 Para furação em geral, utilizar, de preferência, furadeira e parafusos com bucha. Atentar para o tipo
de revestimento, bem como a espessura, tanto para parede quanto para teto e piso;
 Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-se tomar cuidado para que
os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas,
provocando vazamentos.

6.3 SERVIÇOS DE MUDANÇA E TRANSPORTE


- Por ocasião da mudança é aconselhável que se faça um planejamento, respeitando-se o Regulamento
Interno do Condomínio, e prevendo-se a forma de transporte dos móveis levando em consideração as
dimensões e a capacidade de carga dos elevadores, escadarias, rampas e os vãos livres das portas;
- Em caso de içamento de móveis ou materiais, será necessário atender as exigências constantes da
convenção de condomínio e regulamentos internos e entregar as documentações necessárias para
administradora, sindico ou zelador;
- Atentar-se para não danificar as esquadrias de alumínio, ferro e madeira (batentes, portas e guarnições) e
paredes, pois qualquer solicitação de reparo aos danos causados por batidas ou impactos não estão cobertos
pela garantia da construtora.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

6.4 SEGURANÇA
- Respeitar os critérios estabelecidos pelo condomínio para acesso de visitantes, fornecedores,
representantes de órgãos oficiais e das concessionárias;
- Utilizar os ambientes para os fins a que foram destinados;
- Utilizar e zelar pela utilização adequada dos equipamentos para os fins que foram projetados.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

7. MODIFICAÇÕES E REFORMAS
A reforma do apartamento deve levar em conta as características gerais da construção.
Alterações das características originais do imóvel acarretam em perda de garantia e podem afetar o
desempenho estrutural, térmico, acústico, etc., bem como nas unidades vizinhas, demais áreas comuns e
desempenho dos sistemas do edifício. Devem, portanto, ser feitas sob a orientação de profissionais
habilitados (arquitetos ou engenheiros) e empresas qualificadas para tal fim, sendo que o condomínio deve
ser comunicado antecipadamente, de acordo com ABNT NBR 16.280:2020.
- Segundo a ABNT NBR 16280:2020 os serviços de reforma devem atender a um plano formal de diretrizes
que contemple a apresentação de toda e qualquer modificação que altere ou comprometa a segurança da
edificação, sendo submetida à análise do responsável legal da edificação, ou
incorporadora/construtora/projetista, acompanhada dos devidos documentos de responsabilidades técnicas.
Como partes comuns do edifício, as fachadas não podem ser alteradas nos formatos, acabamentos e
posicionamentos de janelas e terraços sem a aprovação do condomínio. Ainda quanto à estrutura, deve-se
respeitar os limites de carga para os quais se projetaram as lajes que é de 150 kgf/m² (apartamento tipo e
térreo).

O edifício é estruturado com sistema de vigas e pilares em concreto armado. Verifique nos projetos a
posição dos elementos estruturais. Rasgar, fazer furos ou remover parte dos pilares, vigas e lajes
compromete a estabilidade do prédio!

As prumadas de elétrica e hidráulica devem ser preservadas, sob risco de interrupção do seu uso pelos
demais condôminos. Será perdida a garantia da Construtora, nos itens/ sistemas que forem
reformados/alterados pelo Proprietário. Só confie reformas ou obras em seu apartamento a empresas
idôneas, que tenham efetivo conhecimento técnico. Uma boa maneira de aferir a idoneidade da contratada é
verificar se ela assume os mesmos prazos de garantia oferecidos pela Construtora no capítulo “Garantias”.
Caso sejam executadas reformas no imóvel, tomar os seguintes cuidados:

 O imóvel foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo às
legislações vigentes e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. A Construtora e/ou a
incorporadora não assume responsabilidade sobre modificações e reformas, e esses procedimentos
acarretam perda da garantia;
 Alterações das características originais do imóvel podem afetar o seu desempenho estrutural, térmico,
acústico, etc., bem como nas unidades vizinhas, demais áreas comuns e desempenho dos sistemas
do edifício e, portanto, devem ser feitas sob orientação de profissionais/empresas qualificadas para
tal fim;
 A construtora não se responsabiliza por eventuais furações nas fachadas que venham a causar
infiltrações e/ou carbonatações de materiais a base de cimento;
 A modificação ou reforma, dependendo da complexidade (tais como alteração dos sistemas de
vedação, que não sejam estruturais, sistemas elétricos e hidráulicos), requer a atuação de empresas
capacitadas, especializadas ou responsáveis habilitados (arquitetos ou engenheiros) que mantenha
as condições de projeto sem colocar em risco a segurança e a durabilidade do mesmo, bem como
não alterar as características estéticas do edifício;
 Na contratação de empresas ou profissionais com registro nos conselhos de engenharia ou
arquitetura exigir a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de
Responsabilidade Técnica);
 Além disso, as modificações e reformas deverão ser documentadas e registradas no Manual do
Proprietário;
 Qualquer modificação realizada na unidade autônoma e que venha a causar danos em outra unidade
ou nas áreas comuns deverão ser reparadas pelo proprietário;
 Atentar-se quanto aos cuidados de uso e preservação das esquadrias de madeira durante as
reformas, pois danos causados durante as reformas, não serão atendidos em garantia.
 Verificar se os azulejos, cerâmicas, granitos, louças, metais, etc., ainda fazem parte das linhas de
produção dos fabricantes ou fornecedores;
 No Capítulo 11.2 constam as plantas e vistas hidráulicas das paredes onde existem tubulações de
água ou esgoto. Evitar furos nos alinhamentos verticais e horizontais das tomadas e interruptores,
bem como no local próximo ao quadro de distribuição dos circuitos elétricos, principalmente abaixo,
acima e na parede atrás do mesmo, pois por ali passa grande quantidade de tubulações elétricas.
Contrate sempre um profissional habilitado (arquiteto ou engenheiro), para que ele possa analisar o
material.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Nos ambientes como área de serviço, cozinha, banheiros, verifique sempre as vistas hidráulicas para
identificação do posicionamento das tubulações nas paredes. Evite furos nos alinhamentos verticais e
horizontais das tomadas e interruptores, bem como no local próximo ao quadro de distribuição (Quadro
elétrico), principalmente abaixo, acima e na parede atrás do mesmo, pois por ali passa uma grande
quantidade de tubulações elétricas.
Contrate sempre um profissional habilitado (arquiteto ou engenheiro), para que ele possa analisar o material

Informações Complementares
Em caso de necessidade de consulta a algum projeto especifico da sua unidade (unidade padrão), consultar
o sindico ou administradora do seu condomínio. E para projetos personalizados consultar o capitulo “Anexos
Técnicos” do seu manual.

- Em função das características estruturais do empreendimento (alvenaria estrutural), é PROIBIDA a


execução de reformas ou alterações nos apartamentos que envolvam a remoção, modificação ou abertura de
vãos nas alvenarias, inclusive rasgos nas paredes para instalação embutida de tubulações hidráulicas e/ou
elétricas.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

8. MANUTENÇÃO

8.1 RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO


A convenção de condomínio, elaborada de acordo com as diretrizes do Código Civil Brasileiro (nos artigos
1332, 1333 e 1334), estipula as responsabilidades, direitos e deveres dos condôminos, síndico e conselho
consultivo e/ou fiscal. O regimento interno, aprovado conjuntamente com a convenção na assembleia de
instalação do condomínio, complementa as regras de utilização do empreendimento.

Ressalta-se a importância dos envolvidos em praticar os atos que lhe são atribuídos pela legislação, pela
convenção e pelo regulamento interno.

Alguns sistemas da edificação possuem normas específicas que descrevem as manutenções necessárias; as
mesmas completam e não invalidam as informações descritas neste Manual e vice-versa;

Relacionamos abaixo algumas responsabilidades referentes à manutenção das edificações, diretamente


relacionadas às ABNT NBR 5674:2012, ABNT NBR 14037:2011, ABNT NBR 15575:2021 e normas
específicas de diversos sistemas que possuem descrição de manutenções necessárias, além de outras
sugestões.

8.1.1 INCORPORADORA E/OU CONSTRUTORA


- Elaborar e fornecer o Manual do Proprietário e o Manual das Áreas Comuns, conforme ABNT NBR
14037:2011;
- Entregar as notas fiscais dos equipamentos para o síndico do condomínio;
- Entregar jogo completo de plantas e especificações técnicas para o síndico;
- Fornecer ao síndico os documentos relacionados no item 11 do Manual das Áreas Comuns;
- Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos utilizados e equipamentos
instalados e entregues ao condomínio;
- Providenciar serviços de assistência técnica dentro do prazo e condições de garantia;
- Fornecer o modelo de programa de manutenção e modelo de lista de verificação do programa de
manutenção do edifício, conforme ABNT NBR 5674:2012 e descrito na ABNT NBR 14037:2011;
- Fornecer as características operacionais do empreendimento, conforme planejado, construído e entregue;
- A construtora e/ou incorporadora deverá entregar a todos os adquirentes das unidades autônomas o Manual
do Proprietário;
- Ao síndico, deverá ser entregue o Manual das Áreas Comuns em conformidade com a ABNT NBR
14037:2011.

8.1.2 SÍNDICO
- Administrar os recursos para a realização da manutenção;
- Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em todos os níveis da edificação;
- Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais,
contratos, certificados, respectivos registros de realização etc.), durante o prazo de vida útil dos sistemas da
edificação;
- Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções;
- Contratar empresas (capacitadas ou especializadas) para realizar as manutenções;
- Convocar assembleia geral, a fim de aprovar os recursos para a realização das manutenções;
- Efetuar o controle do processo de manutenção;
- Elaborar e implantar plano de transição e esclarecimento de dúvidas que possam garantir a operacionalidade
do empreendimento sem prejuízos por conta da troca do responsável legal;
- Toda a documentação deve ser formalmente entregue ao sucessor;
- Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de gestão de manutenção e o planejamento anual das
atividades de manutenção;
- Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na falta, de responsável técnico,
qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação ou sistemas de vedações horizontais e verticais,
conforme descrito na ABNT NBR 14037:2011;
- Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na falta, de responsável técnico,
consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de sistemas e elementos,
instalações e equipamentos, conforme descrito na ABNT NBR 14037:2011;

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

- Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista, ou na falta, de responsável técnico,
toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do sistema, inclusive da unidade
vizinha, conforme descrito na ABNT NBR 14037:2011;
- Fazer cumprir as Normas Técnicas Brasileiras pertinentes, bem como normas e leis de segurança e saúde
dos trabalhadores;
- Gerenciar e manter atualizada a documentação, os registros e o fluxo pertinente à gestão da manutenção
do edifício;
- Gerir as atividades de manutenção, conservação das áreas comuns e equipamentos coletivos;
- No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo Condomínio, este deverá transmitir as orientações
sobre o adequado uso, manutenção e garantia das áreas comuns ao substituto e entregar formalmente os
documentos e manuais correspondentes.

8.1.3 CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL


- Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do programa de manutenção.

8.1.4 PROPRIETÁRIO / USUÁRIO


- Ao realizar a manutenção no imóvel, observar e seguir o estabelecido no Manual do Proprietário;
- Fazer cumprir e prover os recursos para a realização das atividades de manutenção, bem como para o
programa de gestão da manutenção das áreas comuns;
- No caso de revenda, transmitir as orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia do imóvel ao
novo condômino, entregando a ele os documentos e manuais correspondentes;
- O proprietário é responsável pela manutenção da unidade e corresponsável pela manutenção do conjunto
da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas Brasileiras, no Manual do Proprietário e no
Manual das Áreas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do profissional destacado pela construtora e/ou
incorporadora, se necessário, sob pena de perda de garantia.

8.1.5 ADMINISTRADORAS
- Realizar, total ou parcialmente, as funções administrativas do síndico, conforme condições de contrato entre
o condomínio e a administradora aprovado em assembleia;
- Prestar assessoria para a elaboração e implantação do programa de gestão de manutenção do edifício;
- A Administradora é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do programa de
manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção;
- O Síndico e/ou administradora deve cumprir as Normas Técnicas Brasileiras, legislações e normas das
concessionárias e ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo do tempo.

8.1.6 ZELADOR / GERENTE PREDIAL


- Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do síndico e da administradora;
- Coordenar os serviços executados pela equipe de manutenção local e das empresas terceirizadas;
- Registrar as manutenções realizadas e comunicar à administradora e ao síndico;
- Comunicar imediatamente ao síndico ou à administradora qualquer defeito ou problema em sistemas e/ou
subsistemas da edificação, ou seja, qualquer detalhe funcional do edifício;
- Prestar suporte ao síndico ou à administradora para coleta e arquivamento dos documentos relacionados
às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.) e dos componentes do controle de
registro das manutenções, desde que em conformidade com contrato de trabalho e convenção coletiva;
- Fiscalizar para que as normas de segurança e saúde dos trabalhadores sejam rigorosamente cumpridas por
todos os funcionários e/ou terceirizados no condomínio.

8.1.7 EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL


-Executar os serviços de manutenção, de acordo com as normas técnicas, atender ao sistema de gestão de
manutenção do edifício, desde que tenha recebido orientação e possua conhecimento de prevenção de riscos
e acidentes;
- Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador;
- O trabalho deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho, convenção coletiva e
com a função por ele desempenhada.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

8.1.8 EMPRESA CAPACITADA


- Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas e capacitação ou orientação recebida, conforme a
gestão da manutenção;
- Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas
fiscais, garantias, certificados etc.;
- Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e legislação,
mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
- Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
- Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador.

8.1.9 EMPRESA ESPECIALIZADA


- Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do Manual do Proprietário,
Manual das Áreas Comuns e orientações do Manual do fabricante do equipamento;
- Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos, notas
fiscais, garantias, certificados etc.;
- Utilizar materiais e produtos de qualidade na execução dos serviços, mantendo ou melhorando as condições
originais;
- Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
- Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica pela realização dos serviços e
suas implicações;
- Cumprir as normas vigentes de segurança do trabalho.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

9. TABELA MODELO DE PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


(Anexo A - ABNT NBR 5674:2012)

SISTEMA SUBSISTEMA ATIVIDADE RESPONSÁVEL


A CADA SEMANA
Fazer a drenagem de água no equipamento e verificar a Equipe de manutenção
Sauna úmida
temperatura do ambiente (45° C a 50° C). local

Realizar tratamento químico da água (verificar cloração,


Banheira de Equipe de manutenção
PH), testar a temperatura da água, limpar as bordas e
hidromassagem/ spa local
Sistemas verificar o funcionamento do sistema.
industrializados
Equipe de manutenção
Sauna seca Verificar a temperatura ambiente (60º C a 70° C).
local
Testar o equipamento por no mínimo 5 minutos. Verificar
Equipe de manutenção
Grupo gerador nível de óleo lubrificante e óleo combustível e se há
local
obstruções nas entradas e saídas de ventilação.
Reservatório de água Verificar o nível dos reservatórios e o funcionamento das Equipe de manutenção
Sistemas potável boias. local
hidrossanitários Equipe de manutenção
Sistema de irrigação Verificar o funcionamento dos dispositivos.
local
A CADA DUAS SEMANAS
Bombas de recalque,
Verificar o funcionamento e alternar a chave no painel
Sistemas águas servidas e fecal, Equipe de manutenção
elétrico para utilizá-las em sistema de rodízio, quando
hidrossanitários piscinas, chafarizes, local
aplicável.
espelhos d'água
Varrer as calhas dos telhados e verificar a integridade Equipe de manutenção
Sistema de cobertura (telhados)
dos ralos hemisféricos e desobstrução. local
Iluminação de
Sistemas Efetuar teste de funcionamento por mais de 1 hora, Equipe de manutenção
emergência/Blocos
industrializados trocar lâmpadas e baterias, se necessário. local
autônomos
A CADA MÊS
Fazer manutenção geral dos sistemas, motores, leitoras,
Sistema de Automação de portões Empresa especializada
catracas, urnas, etc.
automação/
Dados, informática, voz,
Segurança e
telefonia, vídeo, antena Verificar o funcionamento e realizar manutenção geral
Instalações Empresa capacitada
coletiva TV, CFTV e dos sistemas.
Especiais
segurança perimetral

Verificar o funcionamento e efetuar rodízio dos motores.


Verificar estado e tensão das correias. Lubrificar eixos e Equipe de manutenção
Exaustão mecânica e
mancais. Fazer teste de funcionamento do sistema de local / Empresa
Sistemas pressurização de escada
ventilação conforme instruções do fornecedor e projeto. especializada
industrializados
Fazer manutenção geral dos sistemas.

Realizar manutenção recomendada pelo fabricante e


Ar condicionado Empresa especializada
atendimento à legislação vigente.

Revisar os telhados com substituição de peças Equipe de manutenção


Sistema de cobertura (telhado)
quebradas (telhas, cumeeiras, rufos, ferragens) e local
reposição de peças deslocadas.
Equipe de manutenção
Jardim Realizar manutenção geral.
local / Empresa capacitada
Pedras naturais
Revestimento de Equipe de manutenção
(mármore, granito e Verificar e, se necessário, encerar as peças polidas.
paredes e piso local
outros)
Bombas de incêndio Testar o funcionamento e lubrificar as bombas. Empresa especializada

Limpar o sistema de águas pluviais e ajustar a


Ralos, grelhas, calhas e Equipe de manutenção
Sistemas periodicidade em função da sazonalidade,
canaletas local
hidrossanitários especialmente em épocas de chuvas intensas.

Testar o funcionamento, verificar amperagem das


Sistemas hidráulicos bombas, verificar barulho excessivo de rolamento,
Empresa especializada
pressurizados verificar e corrigir vazamentos, verificar pressão de
serviço do sistema.

91
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Bombas de recalque, de
incêndio, de poços de Testar o funcionamento, verificar amperagem das
Equipe de manutenção
águas servidas e fecal, bombas, verificar barulho excessivo de rolamento,
local
piscinas, chafarizes, verificar e corrigir vazamentos.
espelhos d'água
A CADA DOIS MESES
Limpar e regular os sistemas de queimadores e filtros de
Gerador de água quente Empresa capacitada
água, conforme instruções dos fabricantes.
Limpar a tubulação, rejuntar a borda, limpar cartuchos
Banheira de Equipe de manutenção
do filtro, grades dos dispositivos de sucção, tampa dos
hidromassagem/spa local
filtros e trocar a água.
Fazer manutenção do reservatório de água, removendo
Sauna úmida depósitos de cálcio do interior, conforme orientação do Empresa especializada
fabricante.
Sistemas Verificar o funcionamento das fechaduras, dobradiças,
industrializados dispositivos anti-pânico, travas, limpeza dos alojadores
de trincos e batentes e remoção de objetos que
dificultem o funcionamento das partes móveis, conforme Equipe de manutenção
Porta corta fogo
ABNT NBR 11742:2018. Aplicar óleo lubrificante nas local
dobradiças e maçanetas. Verificar a abertura e o
fechamento a 45º. Se for necessário fazer regulagem,
chamar empresa especializada.

Para unidades centrais, verificar fusíveis, led’s de carga


Iluminação de
da bateria selada e nível de eletrólito da bateria comum, Empresa capacitada
emergência
conforme instruções dos fabricantes.

Verificar a existência de peças quebradas e as


Equipe de manutenção
Móveis de madeira condições do verniz e/ou do enceramento. Promover o
local
reaperto dos parafusos de fixação.
Mobiliário Verificar a presença de peças quebradas. Promover a
lubrificação das partes móveis da estrutura. Lavar as
Toldos lonas com sabão neutro e aplicar produto anti UVA e Empresa especializada
UVB, antimofo e antifungo. Promover o reaperto de
parafusos e fixações.
Equipe de manutenção
Esquadrias de alumínio Efetuar limpeza geral das esquadrias e componentes.
local / Empresa capacitada
Caixas de inspeção,
Sistemas poços de águas Equipe de manutenção
Efetuar limpeza geral dos reservatórios e componentes.
hidrossanitários servidas, caixas de areia local / Empresa capacitada
e gordura
A CADA SEIS MESES
Limpar e desinfetar os reservatórios de água potável e
obtenção do Certificado de Potabilidade. Manter os
padrões de potabilidade vigentes, conforme Lei nº
Sistemas Cisternas e caixas
3697/2003. Verificação do fechamento e abertura dos Empresa especializada
hidrossanitários d'água e castelos d’água
registros do barrilete.
Efetuar inspeção nas estruturas metálicas internas e
externas a fim de verificar sinais de oxidação.
Instalações
Caixas acopladas e Limpar e regular do mecanismo de descarga e limpeza Equipe de manutenção
hidráulicas/Louça
bicos arejadores dos arejadores. local
s/Metais
Equipe de manutenção
Exaustão mecânica Trocar as correias e verificar amperagem dos motores.
local
Lubrificar as partes móveis, regulardas portas, verificar a
legibilidade da placa de identificação, verificar o
Equipe de manutenção
Porta corta fogo desgaste das partes móveis e condições de
local
revestimento e pintura, conforme ABNT NBR
Equipamentos
11742:2018.
industrializados
Troca do óleo lubrificante, revisar as baterias, radiador,
alimentação (combustível e ar), escapamento e ajustes
Grupo gerador e quadro
elétricos. No quadro de comando reapertar e Empresa especializada
de comando
inspecionar conexões, limpar e organizar, medir a
temperatura e medir as grandezas elétricas.

Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos


Equipe de manutenção
internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras,
Rejuntamento e vedações local / Empresa
ralos, peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés,
especializada
grelhas de ventilação e outros elementos.

92
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Verificar integridade dos brinquedos, encaixes e apertos Equipe de manutenção


Playground
dos parafusos. local

Inspecionar visualmente o estado das mangueiras de


Equipamentos de incêndio Empresa especializada
incêndio, sprinklers, detectores de fumaça.

Desratização e desinsetização Aplicar produtos químicos, conforme Lei nº 1353/1988. Empresa especializada
A CADA ANO
Verificar a integridade estrutural, conforme ABNT NBR
Estrutural Lajes, vigas e pilares Empresa especializada
15575:2021 e ABNT NBR 5674:2012.

Sistema de aquecimento Verificar funcionamento, limpeza e regulagem, conforme


Empresa capacitada
individual legislação vigente.
Equipamentos
Verificar a integridade e reconstituir o funcionamento do
industrializados
sistema de lavagem interna dos depósitos de água
Gerador de água quente Empresa especializada
quente e limpeza das chaminés, conforme instrução do
fabricante.
Inspecionar visualmente a integridade do sistema
Sistemas de proteção contra descargas
(cabos, conexões, hastes, para-raios) e reconstituir onde Empresa especializada
atmosféricas
necessário, conforme ABNT NBR 5419:2015.
Áreas molhadas internas Verificar a integridade, reconstituir a proteção mecânica,
e externas, piscinas, sinais de infiltração ou falhas da impermeabilização
Equipe de manutenção
reservatórios, exposta. Revisar e refazer onde necessário os
local
Impermeabilizaçã coberturas, jardins, rejuntamentos dos pisos, paredes, soleiras, ralos e
o espelhos d'água peças sanitárias.
Inspecionar a camada drenante do jardim, verificar se Equipe de manutenção
Jardins
não há obstrução na tubulação e entupimento dos ralos. local
Equipe de manutenção
Paredes externas Verificar a integridade, acabamento e reconstituir onde
local / Empresa
,muros e fachada necessário, conforme Lei nº 1316/1988.
especializada
Piso acabado, Equipe de manutenção
Verificar a integridade, acabamento e reconstituir onde
revestimento de paredes local / Empresa
Revestimento de necessário.
internas e tetos especializada
paredes, piso e
Piso cimentado, piso Equipe de manutenção
teto Verificar a integridade das juntas de dilatação e
acabado em concreto, local / Empresa
preencher com mastique quando necessário.
contrapiso especializada
Equipe de manutenção
Verificar a integridade, acabamento e reconstituir onde
Deck de madeira local / Empresa
necessário. Verificar os elementos de fixação.
especializada
Equipe de manutenção
Quadros de distribuição Reapertar todas as conexões, verificar o cabeamento
Instalações local / Empresa
de circuitos, quadros de interno dos quadros e o funcionamento dos disjuntores,
elétricas especializada / Empresa
comando de bombas contatoras, relés, etc.
capacitada
Verificar o desempenho da vedação, fixação das Equipe de manutenção
esquadrias, guarda-corpos e reconstituir a integridade, local / Empresa
onde necessário. especializada
Esquadrias em geral
Efetuar limpeza geral das esquadrias, incluindo os
Equipe de manutenção
drenos, reapertar parafusos aparentes e lubrificar.
local / Empresa
Observar a tipologia e a complexidade das esquadrias,
especializada
os projetos e instruções dos fornecedores.
Verificar trincas, desempenho da vedação, fixação nos Equipe de manutenção
Vidros e sistemas de fixação caixilhos, funcionamento de molas, dobradiças e local / Empresa
fechaduras e reconstituir a integridade onde necessário. especializada
Verificar a pintura dos equipamentos/brinquedos e
Playground/Quadras Poliesportivas Empresa especializada
reconstituir onde necessário.

Verificar as tubulações de água potável e servida,


Equipe de manutenção
captação de água dos jardins, para detectar obstruções,
Tubulações local / Empresa
raízes de plantas, falhas, vazamentos, entupimentos e
Sistemas especializada
fixação e reconstituir a integridade onde necessário.
hidrossanitários
Metais, acessórios e Verificar o funcionamento dos elementos de vedação Equipe de manutenção
registros dos metais, acessórios e registros. local
Recarregar os extintores, realizar teste hidrostático das
Equipamentos de incêndio Empresa especializada
mangueiras, limpeza e secagem.
Verificar a integridade estrutural dos componentes Equipe de manutenção
Sistemas de cobertura (telhados) (telhas e rufos), vedações, fixações e reconstituir onde local / Empresa
necessário. especializada

93
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

A CADA DOIS ANOS


Equipe de manutenção
Pintar, encerar, envernizar ou executar tratamento
Esquadrias (ferro/madeira) em geral local / Empresa
recomendado pelo fornecedor.
especializada
Empresa de manutenção
Instalações Tomadas, interruptores Reapertar as conexões e verificar o estado dos contatos local / Empresa
elétricas e pontos de luz elétricos e componentes e reconstituir onde necessário. especializada / Empresa
capacitada
A CADA TRÊS ANOS
Equipe de manutenção
Paredes, tetos internos e
Pintura Pintar, encerar ou envernizar. local / Empresa
deck de madeira
especializada
Proceder à inspeção e mapeamento do revestimento.
Atender às prescrições do relatório ou laudo de Empresa de manutenção
Fachada, paredes externas e muros inspeção. Substituir peças soltas, efetuar lavagem, local / Empresa
rejuntamento dos revestimentos, limpeza de especializada / Empresa
pingadeiras, repintar, revisar polimento de mármores e capacitada
granitos, conforme Lei Municipal nº 1316/1988.
Instalações
Verificar os mecanismos internos de entrada e saída de Equipe de manutenção
hidráulicas/Louça/ Caixas de descarga
água das caixas acopladas. local
Metais
A CADA CINCO ANOS
Equipamentos de incêndio Realizar teste hidrostático dos extintores. Empresa especializada
Verificar estado dos componentes (conexões, fixações,
Sistemas de proteção contra descargas
corrosão), medição de resistência de aterramento, Empresa especializada
atmosféricas
conforme ABNT NBR 5419:2015.

Exemplo Informativo (Anexo B – ABNT NBR 5674:2012)


Lista dos Registros

Gerais
Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA)
Programa de manutenção preventiva
Planilha ou lista de verificações da execução do programa de manutenção preventiva
Relatório de verificações das manutenções corretivas executadas
Atas de assembleias com aprovação do programa de manutenção
Sistemas eletromecânicos
Relatório anual de verificações dos elevadores (RIA)
Atestado de inicialização do gerador
Relatório de verificações da manutenção dos elevadores
Verificações e relatório das instalações elétricas
Verificações e relatório de medição ôhmica
Verificações e relatório de manutenção das bombas

Sistemas eletromecânicos
Atestado SPDA – Sistema de Proteção e Descarga Atmosférica
Proteção contra descargas atmosféricas
Automação de dados, informática, voz, telefonia, vídeo e
televisão
Verificações com registros no livro de manutenção ou em
Gerador de água quente
formulários específicos ou, dependendo do caso, em relatório
Ar condicionado
da empresa contratada.
Aquecedor coletivo
Circuito fechado de TV
Antena Coletiva
Grupo gerador

94
Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

Exemplo Informativo (Anexo C – ABNT NBR 5674:2012)

Tabela Modelo de Verificação do Programa de Manutenção Preventiva

Modelo de livro de registro de manutenção:

Responsável pela
Sistema / Subsistema Atividade Data de realização Prazo Custos
atividade

Modelo de lista de verificação para um subsistema:

Condomínio
Endereço
Equipamento
Características do
equipamento

Exemplo de verificação da manutenção preventiva da central de interfone (modelo possível):

Serviços a serem realizados (incluir periodicidade) Status


Verificação das proteções (fusíveis/disjuntores)
Verificação do sistema de alimentação
Verificação das conexões elétricas
Verificação das placas de comando
Verificação das sinalizações de operação
Verificação da limpeza geral
Verificação do reaperto das conexões
Realização de testes de funcionamento
Verificação da ausência de interferências no sistema

Manutenções corretivas a serem realizadas em função do status:

Hora de início
Hora de término
Data
Data da próxima verificação

Responsável pelo serviço: Empresa responsável:


Responsável pelo condomínio:

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10. ATUALIZAÇÃO DO MANUAL


10.1 ELABORAÇÃO E ENTREGA DO MANUAL
No momento da entrega das unidades do empreendimento é entregue ao proprietário este Manual do
Proprietário, específico para o empreendimento, e que contempla a indicação das características técnicas da
edificação, procedimentos recomendados e obrigatórios para conservação, uso e manutenção do edifício.

Este documento também traz orientações sobre a operação dos equipamentos, as obrigações no tocante à
realização de atividades de manutenção e conservação e condições de utilização da edificação, bem como
orienta quanto à prevenção de ocorrência de falhas ou acidentes decorrentes de uso inadequado e
contribuições para que a edificação atinja a vida útil do projeto, além de orientar a elaboração do sistema de
gestão de manutenção.

10.2 ATUALIZAÇÃO DO MANUAL


É responsabilidade do proprietário e síndico a atualização do conteúdo dos Manuais do Proprietário
e das Áreas Comuns quando da realização de modificações na edificação em relação ao originalmente
construído e documentado no Manual original.

As atualizações devem:
a) necessariamente, incluir a revisão e correção de todas as descrições técnicas e projetos da edificação,
além da revisão do Manual;

b) ser feitas na forma de encartes que documentem a revisão de partes isoladas, identificando, no corpo do
Manual, os itens revisados, ou na forma de uma nova estrutura, dependendo da intensidade das modificações
realizadas na edificação;

c) ser realizadas por empresa ou responsável técnico, uma vez que é serviço de natureza técnica;

As versões desatualizadas do Manual devem ser claramente identificadas como fora de utilização, devendo,
porém, ser guardadas como fonte de informações sobre a memória técnica da edificação.

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

11. ANEXOS

11.1 RAMAIS DE PABX

O ramal para os apartamentos é o número do bloco seguido do apartamento (exemplo: apartamento 201 do
Bloco 2, ramal 2201), para as escadas de incêndio é 91 (Bloco 1) e 92 (Bloco 2) seguido pelo número do
andar (exemplo: escada do 2º andar do Bloco 2, ramal 9202) e para o serviço geral estão disponibilizados os
seguintes números:

Local Ramal
Guarita 10
Copa do Salão de 11
Festas
Fitness 12
Churrasqueira 1 13
Churrasqueira 2 14
Brinquedoteca 15
Espaço Ferramentas 16
Espaço Torcedor 17
Administração 18

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

11.2 DESENHOS ESQUEMÁTICOS DA UNIDADE

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

11.3 DETALHE DE INSTALAÇÃO DA CHAMINÉ DO AQUECEDOR

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

11.4 IDENTIFICAÇÃO DOS QUADROS DE DISJUNTORES E QUADRO DE CARGAS E


DEMANDAS

Potência Tensão
Circuito Descrição Corrente (A)
(kW) (V)

1 ILUMINAÇÃO SALA , QUARTOS E BANHEIRO 2 0,207 127

2 TOMADAS APARTAMENTO 16 1,9 127

3 TOMADAS COZINHA / SERVIÇO 20 2,30 127

4 AR CONDICIONADO QUARTO 1 8 0,9 127

5 AR CONDICIONADO QUARTO 2 9 1,1 127

6 AR CONDICIONADO SALA (PREVISÃO) - - -

7 VAGO - - -

8 VAGO - - -

Tipo do quadro: Quadro de Luz em PVC cor branca

Número de Fases: 3

Disjuntor: 16 e 20ª

Bitola de Fios: 2,5mm²

Carga instalada: 7,7Kw

Demanda da unidade: 8,4kva

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

11.5 VISTAS DAS PAREDES HIDRÁULICAS

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

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Manual do Proprietário – VIVAZ RAMOS

11.6 FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

OBRA:

UNIDADE:

PROPRIETÁRIO:

Telefone para contato:

Disponibilidade para receber a visita do Setor de Assistência Técnica para inspeção inicial
(dias e horários):

FALHAS DETECTADAS:

Cômodo: Descrição da falha:

Rio de Janeiro, ____ de _______________ de 20___.

Assinatura do Proprietário

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