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Cuango, 2017
Vanilson Gonçalves Queta
Cuango, 2017
FICHA CATALOGRÁFICA
O orietador
___________________________
Flavio Alcides Cristóvão da Cruz
DECLAÇÃO DE AUTÓRIA
Declaro ser o autor deste trabalho, intitulado ́ ́ Caracterização do
Processo de Ensino e Aprendizagem na Disciplina de Informática na Escola
Superior Politécnica da Lunda Norte no Cuango no 1º ano``
Um estudo realizado na Escola Superior politécnica da Lunda-Norte, o
qual é de origem própria, todas as doutrinas defendidas nesta obra são de
minha responsabilidade, assim como todos os autores e trabalhos consultados
estão devidamente citados no texto e constam da lista de referencias
bibliograficas incluídas.
O declarante
_______________________________
Vanilson Gonçalves Queta
Sumário
Dedicatória ......................................................................................................... VIII
Agradecimento ..................................................................................................... IX
Epigrafe ................................................................................................................... X
Lista de SIGLAS ................................................................................................... XI
Lista de Tabelas ..................................................................................................XII
Lista de Gráfco .................................................................................................. XIII
Resumo ............................................................................................................... XIV
Abstract ................................................................................................................ XV
Introdução ............................................................................................................. 16
Objectivos. .......................................................................................................... 18
Hipótese ................................................................................................................. 19
Justificativa ........................................................................................................... 19
CAPITULO I -FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. ................................................ 20
1.1. Historia do Ensino Superior e da informática na ESPLNC ...... 20
1.2. Os Professores e a Informática ....................................................... 22
1.2.1. O Ser humano e a Tecnologia................................................... 23
1.3. Informática x Currículo ...................................................................... 24
1.4. Processo de EnsinoAprendizagem da Informática como um
Processo para os Estudantes do 1º Ano da ESPLN/Cuango. ......................... 25
1.4.1. Os momentos do processo ....................................................... 26
1.4.2. Conteúdos de Informática Leccionados na ESPLN/Cuango
28
CAPITULO II -FUNDAMENTAÇÃO METODOLOGICA................................. 31
2.1. Caracterização do campo de estudo ...................................................... 31
Regime de Funcionamento ..................................................................................... 32
2.1.1. Informação dos funcionários e dos estudantes ........................................... 33
2.2. Modelo de pesquisa................................................................................... 33
2.3. População e Amostra. ............................................................................... 34
2.3.1. População ......................................................................................................... 34
2.3.2. Amostra 35
2.4 Técnicas E Insturmentos ........................................................................... 36
2.5. Metódos ....................................................................................................... 37
2.5.1. Métodos Impiricos............................................................................................. 37
2.6. Procedimentos e dificuldades .............................................................. 37
CAPITULO III Apresentação Análise E Interpretação Dos Resultados. 39
3.1. Apresentação, Analise e interpretação dos dados recolhidos através
do Questionário. ....................................................................................................... 39
3.2. Tratamento, analise e interpretação de dados recolhidos através
de uma Entrevista realizada com a direcção da ESPLN/Cuango através
do discurso. ............................................................................................................ 43
Considerações finais .......................................................................................... 47
Sugestões e Recomendações .......................................................................... 48
Proposta Metodologica ...................................................................................... 49
Proposta Curricular............................................................................................. 49
Conclusão .............................................................................................................. 53
Bibliografia .............................................................................................................. 55
Anexos .................................................................................................................... 57
Dedicatória
VIII
Agradecimento
Bem, antes de tudo eu rendo-me a DEUS e grato por tudo que fez e faz
e por ter permitido que esta obra se realizasse, por ter permitido sempre, e que
mesmo com as dificuldades ele deixou acontecer o meu processo de
aprendizagem e não só mas também o crescimento cientifico que temos
vivenciado dentro e fora da Escola.
Se este trabalho consegue alguns resultados no Campo da Substância,
além do da abrangência, será em boa parte devido a ter tido tantos e tão
prestáveis amigos. E por isso agradeço a eles também.
Fico penhorado por toda a direcção da ESPLN/Cuango que sempre
estendeu as suas mãos para que a minha formação fosse um sucesso.
Não podia deixar de agradecer a minha família, com os dois
principais nomes que sempre viram e olharam para o bem-estar da minha
formação, eis a minha mãe Francisca Pedro Gonçalves que sempre
acompanhou e orientou as vértices deste navio, mesmo quando estivesse
afundado eu sempre pude contar com a ajuda da Zita Maria Gonçalves Morais
da Costa, uma irmã incansável desde que eu era um neófito na ciência ela lá
esteve também para clarear o não clareável. E a todos os membros da minha
família placetoriamente me acompanham e me orientam na minha formação
como pessoa.
Dou graças e toda a minha penhoria ainda à todas aquelas pessoas que
estiveram comigo dia a pós dia orando e ajudando para que esta obra fosse
um sucesso e se realizasse como tal. O meu muito Obrigado.
IX
Epigrafe
X
Lista de SIGLAS
XI
Lista de Tabelas
XII
Lista de Gráfico
XIII
Resumo
XIV
Abstract
This work was support with bibliographic contents, the teaching learning
process of computer sistems discipline in ESPLN/Cuango had like tool as help
to teaching practice, in this way show many things about, so that to show the
computer tools to put in university. During the development of this work we
converse with some authores, we joined some ideas, some author such as Gil
(2008), Lopes (2014) And Gallo (1994), Jonassen(1996), Borba (2001),
Fazenda (1993), This characterization does an analyze of teaching- learning
process of computer sistems discipline in ESPLN/Cuango, to make this work we
used many methods as common and theoretical, we used the common method
so that to do some information mining to take out results and finalize from rare
information that we have. We develop this work from a doubtful trial, but we
don´t do any sequitur. Our main purpose is to characterize the teaching learning
process of computer sistems discipline in ESPLN/Cuango in 1st university
grade. I joined the two both question diagnostic how it is and why it is? In that
way we did overhaul the contents that they had been studing, after that we did
offer a curriculum and teaching methods so that to improve this process, we
show that ESPLN/C has especific purpose with the computer sistems discipline
too and thise purpose will just be found with a especific curriculum, after that we
can it does meaning that the teaching and learng in computer siistem discipline
in ESPLN/C is reasonable, it beacause we made the questionnaire and 50% of
students show us that the process is reasonable
XV
VIII
Introdução
Quatro anos após cumprir coma parte curricular da minha formação foi
me proposto monitoria de uma das disciplinas, tal facto me fez entender todos
os lados do processo, mas isto de um modo mais especifico, sendo capaz de
apontar e viver nas duas pessoas as características do processo de ensino
aprendizagem da cadeira de informática na mesma instituição aonde
estudamos. Nasceu então dai a ideia de caracterizar o PEA de informática
olhando tanto para o contexto como para as características pedagógicas, que
nos levou a uma proposta de um programa curricular para ESPLNC com os
devidos procedimentos técnicos e metodológicos que figuram pontos
importantes no corpo de todo estudo. Os dados apresentados possuem
explicações claras e evidências estatísticas suficientes para possíveis soluções
para alguns dos problemas verificados no processo de ensino-aprendizagem
de informática. A proposta por se só é robusta estando devidamente adaptada
a região mais não foge ao plano nacional e segue o rumo global.
16
No capítulo III faz uma análise descritiva de cada questão com a
apresentação dos resultados obtidos de cada variável destacada, apresenta
gráficos explicativos que nos leva a compreensão do real estado do PEA da
disciplina que é caracterizado como razoável apesar das dificuldades. Está
presente a proposta de um programa, que se vê como inovador flexível e
abrangente destinado ao contexto específico no qual esta inserida a escola e
da realidade educativa em Angola, deixa recomendações claras para melhoria
do processo suas conclusões são de fácil percepção.
17
Problema
Objecto De Estudo
Campo de Acção
Objectivos.
Para a solução do problema científico propusemos os seguintes
objectivos gerais e específicos:
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
18
➢ Diagnosticar o Estado actual do Processo de Ensino e
Aprendizagem da cadeira de Informática
➢ Revisaros conteúdos leccionados
➢ Propor um programa educativo de informática flexível e
dinâmico adequado para o nível de Ensino Superior e para
estudantes em continua e constante evolução.
Hipótese
Se Propuser um currículo de informática evolutivo que permite ao
estudante construir o seu próprio mundo intelectual, então poderemos obter,
mentes brilhantes e profissionais fascinantes, tendo cumprido dessa maneira
com o objectivo da disciplina.
Justificativa
19
CAPITULO I -FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
Dessa maneira só nos resta aflorar que é necessario que devemos nos
preocupar mais no formar professores para o ensino superior, e é de dizer que
adultos também precisam de uma boa direcção e condução de um profissional.
20
necessidades básicas, mas viu que um laboratório não bastaria para que o
processo se efectivasse na prática, viu-se que não são três (3) horas da
semana que trara uma efectividade no processo de ensino aprendizagem da
mesma, é preciso que estes vivenciam com o objecto de estudo desta para que
conhecessem e manuseassem as ferramentas com normalidade, com o andar
do tempo essa realidade foi se moldando, isto principalmente porque os novos
estudantes eram de uma faixa etária mais jovem em ralação aos estudantes
dos anos anteriores e já possuem no seu cotidiano as ferramentas básicas
para o uso da informática e isto foi facilitando o ensino e proporcionando maior
e melhor aprendizagem.
Dessa maneira se pode ainda dizer que o acesso à Informática deve ser
visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas ( ESPLN/C) e
particulares o estudante deve e pode usufruir de uma educação que no
momento atual inclua, no mínimo, uma‘alfabetização tecnológica, e claro na
ESPLN/C não estão isentos disso, tudo isto porque o mundo hoje gira no seio
da tecnologia, por isso é que troussemos aqui as ideias de Levy (1994) que
conta que,
21
bom professor, mas também precisa-se de um coordenador do laboratório de
informática, e de uma boa utilização do laboratorio, o que não se nota sua
presença na Escola do nosso estudo.
22
Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua
ação pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática, que está
constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não basta
haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa
haver o facilitador que gerencie o processo pedagógico.
1.2.1. O Ser humano e a Tecnologia
O mundo vem vivendo transformações devido o homem, pelo homem,
nós olhamos para o pensamento de Segundo FRÓES :
“A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por
vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor,
que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e
profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos
completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando,
ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos
tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”
Nós não nos limitamos e por isso induzimos aqui também o ponto de
vista de BORBA(2001) que vai um pouco mais além, quando coloca “seres
humanos com mídias” dizendo que “ os seres humanos são constituídos por
técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo,
esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas
técnicas.” ( p.46)
Sem discordar com essas ideias que nos levam a resumir que a
existência de erros sinaliza um abalo profundo na confiança de todos com
relação ao papel da tecnologia. Portanto, na prática pedagógica o professor
deve propor projetos que provoquem um estudo sistemático, uma investigação
orientada, para ultrapassar a visão de que o aluno é produto e objeto, e torná-
lo sujeito e produtor do próprio conhecimento.
23
Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma
ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo.
Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.
1.3. Informática x Currículo
O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao
currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio
às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos
para uma sociedade informatizada.
Num assunto desses só encontramos JONASSEN (1996) um dos
muitos que se dedicou em dizer que,
Entretanto esse assunto é polêmico. No começo, quando as
escolas começaram a introduzir a Informática no ensino,
percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia, um
processo um pouco caótico. Muitas escolas introduziram em
seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da
modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar
essas aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham
como missão ensinar Informática. No entanto, eram aulas
descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as
disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a
nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária
para o futuro profissional na sociedade. Com o passar do
tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa
ferramenta introduziram a Informática educativa, que, além de
promover o contato com o computador, tinha como objetivo a
utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às
matérias e aos conteúdos lecionados. Entretanto esse apoio
continuava vinculado a uma disciplina de Informática, que tinha
a função de oferecer os recursos necessários para que os
alunos apresentassem o conteúdo de outras disciplinas.
24
para os alunos a compreensão do conhecimento como um todo integrado, a
construção de uma cosmovisão abrangente que lhes permita uma percepção
totalizante da realidade.”
Dentro do contexto, qual seria a função da Informática? Não seria de
promover a interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade na
escola?
25
da cultura, propiciando o desenvolvimento da sua autonomia e
autodeterminação em plena conexão com processos da socialização.
So nos resta conconrdar com Schmitz, e mostrar que quando se
aprende algo isto se mostra e se vive, o que não tem se vivido na ESPLN/C
com a informática, diante dessa realidade não olhamos só ao aprendente, mas
damos atenção apesar de não ser previlegiado também ao ensinante que deve
não só perceber e agir no ser da ciência, mas também adquirir, e obter
consciencia com a prática daquilo que ele ensina.
1.4.1. Os momentos do processo
Vamos observar o processo de introdução da Informática no ambiente
escolar através de vários momentos. Muitos devem estar pensando que é
pretensão minha dividir esse processo em momentos. Mas o que estou
tentando é pontuar alguns desses momentos; além do mais, penso que seja
necessária essa visão, para podermos ter a idéia de processo que nos oriente
nessa trajetória.
Lopes (2014), menciona que nesse processo podemos destacar quatro
momentos, que apresentam características bem definidas. Não existe, aqui, o
objetivo de delimitar cada momento, pois nós, professores, podemos vivenciar
características de vários momentos, apesar de sempre um predominar.
Sabemos que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo,
saber manipular um micro; infelizmente essa não é nossa realidade. Os
professores atuais estudaram em uma época em que a Informática não fazia
parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estamos formando para o
futuro, pouco estão sendo preparados para mudar essa realidade.
Ao introduzir-se a Informática educativa, percebe-se um primeiro
momento, no qual o professor reproduz sua aula na sala de Informática. É o
momento durante o qual a preocupação central é observar a ferramenta.
Esse momento é muito importante e não se deve forçar o professor a
uma mudança de atitude diante da potencialidade expressa pelo computador.
É o momento do contato, de domínio, em que ele precisa estar seguro diante
introdução da Informática. Segundo PENTEADO (2000) :
“Professores devem ser parceiros na concepção e condução das
atividades com TI ( Tecnologias Informáticas) e não meros
espectadores e executores de tarefas.” O importante é que o
professor se sinta como uma peça participativa do processo e que a
aula continua sendo dele, apesar de ser preparada, na sua forma, por
um instrumento estranho ou por outra pessoa. Nesse momento ele
observa a Informática como um novo instrumento, um giz diferente! E
usa, com mais freqüência, os softwares educacionais existentes na
praça.
26
percebe o potencial da ferramenta. Nesse momento o professor está vulnerável
as mudanças. Ele vai da defesa para a descoberta. É o momento propício para
o coordenador de Informática sugerir modificação na sua prática pedagógica.
Nesse segundo momento, as mudanças ocorrem mais na forma de
trabalhar a aula. Agora existe uma preocupação de explorar a ferramenta, para
ajudar no processo de aprendizagem. É nesse momento que surgem os
softwares de autoria, os simuladores e os projetos dos alunos, mas o professor
ainda não consegue transcender sua aula. A preocupação se dá ainda com o
conteúdo da sua disciplina. Mas, agora, aparece um novo elemento: o
descobrir leva a um desafio constante, que leva a sua preocupação para o
processo de aprendizagem.
O terceiro momento é marcado pela preocupação com o processo de
aprendizagem e pela interdisciplinaridade, existe uma busca de alternativas
para tentar reorganizar o saber, dando chance ao aluno de ter uma educação
integral.
Entretanto é o momento em que o professor precisa de um apoio da
coordenação ou, até mesmo, da direção. É o momento em que necessita de
um projeto pedagógico da Escola, a fim de trabalharem juntos.
Aqui trazemos as ideias sobre interdisciplinariedade de Ivani Catarina Arantes
FAZENDA:
“A atitude interdisciplinar não está na junção de conteúdos, nem na
junção de métodos; muito menos na junção de disciplinas, nem na
criação de novos conteúdos produtos dessas funções; a atitude
interdisciplinar está contida nas pessoas que pensam o projeto
educativo. Qualquer disciplina, e não especificamente a didática ou
estágio, pode ser a articuladora de um novo fazer e de um novo
pensar a formação de educador.” (FAZENDA, 1993:64)
27
O quarto momento é marcado pela transcendência além dos muros da
escola, escola-bairro, escola-cidade, escola-escola e escola-mundo. É o
momento da troca, da comunicação e participação comunitária. É o momento
da aprendizagem cooperativa. A preocupação é o processo de aprendizagem,
mas voltado para uma interação social. O conteúdo é trabalhado dentro de um
contexto, a ênfase é dada à coletividade; a participação política e social , à
cidadania.
Por esse motivo concordamos ao modo como diz LEVY,
A construção do conhecimento passa a ser igualmente atribuída aos
grupos que interagem no espaço do saber. Ninguém tem a posse do
saber,as pessoas sempre sabem algo, o que as tornam importante
quando juntas, de forma a fazer uma inteligência coletiva. "É uma
inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada,
coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva
das competências." (LÉVY, 1998, p. 28)
28
A pedagogia é uma Ciencia que ajuda a compreendercomo um
campo de conhecimento que estuda o sistema da teoria e das
práticas educativas,analisa por sua vez a relevância do trabalho do
professor e suas atribuições nos contextos escolares e não-
escolares. A Pedagogia se ocupa do acto educativo; interessa-se
pela prática educativa, fazendo parte da atividade humana e da vida
social do indivíduo. A educação é prática humana e social, que
transforma os seres humanos nos seus estados físicos, mentais,
espirituais, culturais, dando a configuração a nossa existência
humana individual e coletiva. E não só, mas também, oferecer
subsídios teoricos e praticos para capacitar o estudante futuro
professor do curso de pedagogia e não so, a buscar e alcançar o
nivelamento dos conhecimentos pedagogicos e metodologicos para a
sustentabilidade cientifica, assim bem como conhecer e se
familiarizar com as técnicas de ensino das ciências.
29
projeção (data show) e o laboratorio de informática com exercicios
práticos durante as aulas.
30
CAPITULO II -FUNDAMENTAÇÃO METODOLOGICA
➢ Motoristas, dois 2
31
➢ Professores, 22 ( vinte e dois)
Regime de Funcionamento
Repartições Qtd
Gabinetes 7
Cantina 1
Laboratório de Informática 1
Quartos de banho 3
Biblioteca 1
Copiadora 1
Total 19
32
2.1.1. Informação dos funcionários e dos estudantes
Direcção 5
Corpo Docente 22
Administrativos Alargado 21
Total 48
M F MF
1º 66 30 96
2º 74 38 112
3º 56 16 72
4º 48 13 61
33
Por ese motivo trouxemos aquí Carlinhos Zassala (2012:42) que afirma
que “ a pesquisa descritiva é a investigação que procura determinar a natureza
e grau de condições existentes.
2.3.1. População
34
A cadeira de informática na ESPLN/Cuango 2017, contou com 96
aprendentes, um professor e dois monitores
Funcionários M F MF Ano M F MF
Direcção 4 1 5 1º 66 30 96
Administrativos 15 6 21 3º 56 16 72
5º 67 22 89
2.3.2. Amostra
35
que permitiu e facilitou a realização do nosso estudo. Tendo então dessa
maneira trabalhado com 65 participantes ao estudo e envolventes ao problema.
Funcionários M F MF Ano M F MF
Direcção 2 1 3 1º 35 15 50
Corpo Docente 6 1 7 2º
Administrativos 3º
4º
5º 11 4 15
Total 10 Total 65
Total Geral 75
36
variáveis, e situações, que se deseja medir, ou descrever”. Com base nesta
definição motivou-nos a elaboração do questionário os estudantes.
2.5. Metódos
37
os nossos estudos e assim verificassemos os nossos objectivos, e em função
da interação que já tinhamos com os professors e com os estudantes foi para
eles boa estima trabalhar connosco.
E dessa maneira, ao longo da pesquisa vivemos algumas dificuldades:
38
CAPITULO III Apresentação Análise E Interpretação Dos Resultados.
1ª pergunta
39
Analise
16%
34%
50%
Interpretação
2ª Pergunta
Sim Não
47 94% 3 6%
40
Analise
Interpretação
3ª Pergunta
Analise
Interpretação
10%
4%
10%
76%
41
sempre uma minoria de 2% apenas que não concorda que o professor nunca
o tem feito.
4ª Pergunta
Analise
Interpretação
5ª Pergunta
25 50% 25 50% 0 0% 0 0%
42
Analise
1ª Pergunta
43
Analise
A direcção apontou aqui que esse é um problema sério, e que não
conhecia essa situação até os nossos estudos apontarem para isto, e assim
indicarmos para eles esta contradição que existe no processo, afirmaram não
terem noção das notas dos mesmos e as mesmas dificuldades, tudo porque é
o gabinete académico responsável para guardar e arquivar as notas dos
mesmos estudantes, essa área da direcção (Área Cientifca) ainda apontou
como meio de acção para cumprir com esse objectivo melhorar e aumentar as
aulas práticas em relação as aulas teoricas, e mencionaram que trabalhariam a
partir daí com esta temática reforçando as aulas práticas.
2ª Pergunta
Atendendo esta situação ora apresentada como a direção da
ESPLN/Cuango caracteriza o PEA em específico na cadeira de informática?
Analise
A direcção mais uma vez aponta que o processo é razoável tudo porque
conseguem identificar falhas nele pontos fracos que prejudicam o processo,
mas também encontram pontos muito positivos que acabam por realçar a
importância desta.
Interpretação
Não existe um processo sem falhas como é o caso do PEA de
informática na ESPLNC, mais também é caracterizado por varias questões
abonatórios de maneira positiva que dãoênfase no estudo desta nãodiríamos
que o processo está mal e nem tão pouco excelente, concordaríamos em
afirma que o processo é razoável.
3ª Pergunta
Analise
A direcção indicou que a falta de energia, e o facto de muitos estudantes
não possuirem um computador pessoal são pontos fracos ao processo e que
prejudica muito o bom cumprimento dos objectivos estipulado para que o
processo seja excelente. E indicou como ponto forte o facto de muitos entrarem
em contacto com o computador e vivenciarem os seus ganhos pela primeira
vez e assim conhecerem o mundo de outras formas.
44
Interpretação
Muitos dos motivos indicados pela direcção levam nos a intender que
pelo facto dos estudantes não possuirem um computador pessoalpara que
possam fazer o uso do computador no seu dia-a-dia, o numero reduzido de
aulas por semana (1), leva a prejudicar o andamento coerente do processo,
uma vez que este deve ser vivenciado e significante para o estudante.
4ª Pergunta
Em função da realidade do município e escassez de recursos no
mesmoo que a direção da ESPLN/Cuango tem feito parareadaptar o programa
ora elaborado pelos órgãos competentes da ULAN?
Analise e Interpretação
Respondeu que uma vez que tem falta de muitos elementos que
chegam a ser intervienentes ao processo é difícil realizar estratégias uma vez
que devem melhorar a questão da energia e criar interesse aos estudantes,
para que esses adquirem computadores pessoas, ou seja para tal adaptação
ser efectiva é necessário vencer primeiro os problemas existentes.
5ª Pergunta
O professor da cadeira possui agregação em informática educativa?
Analise e interpretação
A direcção afirmou que o professor não possui agregação pedagógica,
mas afirma que o professor é muito competente em informática e possui
agregação pedagógicana área de educação, então dessa maneira nos deixa
intender que o professor é capacitado para tal.
6ª Pergunta
A direção da escola tem incentivado e proporcionado um refrescamento
ao professor nesta cadeira?
Analise
A direcção da escolar mencionou que tinha em carteira um plano para
refrescamento para todos os professores incluindo o de informática, mas
apontou nunca se realizou e não sabe como este processo tem andado
7ª Pergunta
A planificação anual que o professor realizada é supervisionada pela
direção da ESPLN/C?
Analise e interpretação
Sim e de maneira flexível, mais sem meter em causa os objectivos
traçados a metodologia da direcção e fornecer os programas aos professores
45
estes por sua vez sugerem e identificammodificações dentro dos limites
estabelecidos e posteriormente é reorganizado pelo mesmo órgão da
instituição. Com esta resposta podemos assim intender que a direcção
supervisiona os conteúdos de maneira anual.
8ª Pegunta
Dentro dos objectivos da cadeira de informática consta que está cadeira
deve manter a interdisciplinariedade com outras cadeiras, ou seja, deve ser elo
de união entre todas elas, o que a direcção tem feito dentro do processo pra
que isso aconteça?
Analise e interpretação.
A direcção mostrou-nos que quanto a esta questão eles têm trabalho,
uma vez que orientam a todos os professores que estes devem orientar e dirigir
trabalhos científicos e pesquisas cientificas a seus estudantes, isto é usando o
computador. Sendo assim nos dá a intender que esse é um dos objectivos da
cadeira a ser cumprido dentro do processo.
9ª Pergunta
A direção tem estado com os estudantes e procurado intender por eles
como está o processo? E normalmente como tem andado o processo no olhar
dos estudantes?
Analise e interpretação
A direcção retorquiou dizendo que não possuem dados relativos ao
parecer do estudante em relação ao processo, isto só nos deixa intender que a
direcção não conta o parecer do estudante para intender o andamento do
processo, tendo feito uma obstenção podemos intender que a direcção até o
momento actual não tinha se preocupado ainda com o processo de Ensino-
Aprendizagemda informática, o que nos leva a caracterizar mais uma vez o
processo como razoável
46
Considerações finais
47
Sugestões e Recomendações
48
Proposta Metodologica
Para que caracterizarssemos o processo surgiu nos a necessidade de
diagnosticarmos e com isto termos feito a revisão dos conteúdos programaticos
aplicados nesta cadeira, e dessa maneira vimos por bem propormos um
curriculo que se efectivasse as necessidades e aos objectivos projectados pelo
curso
Proposta Curricular
PLANO DE DISCIPLINA
EMENTA
49
Aspectos da profissão e do mercado de trabalho na área de informática.
COMPETÊNCIAS
Conhecer os princípios básicos da informática;
Conhecer os aspectos operacionais da informática;
Identificar os componentes do computador e seus periféricos, analisando
seu funcionamento;
OBJETIVOS DE ENSINO
Geral:
Capacitar o aluno a compreender conceitos básicos e históricos da informática, da
computação e das redes de computadores. Compreender a importância da
informática na sociedade. Entender a funcionalidade básica dos computadores.
Utilizar, de forma produtiva, e realizar configurações simples no sistema operacional
Windows e/ou Linux, como também em programas aplicativos e utilitários.
Específicos:
Reconhecer o papel da informática na organização da vida sócio, política, económica
e cultural, compreendendo conceitos computacionais e utilizando-os no mundo do
trabalho e/ou na prática social;
Mostrar a evolução do computador ao longo da história;
Propiciar ao aluno conhecimentos básicos sobre os computadores digitais;
Utilizar e efectuar configurações simples do sistema operacional Windows e/ou
Linux;
Apresentar conceitos básicos sobre Redes de Computadores;
Utilizarprogramas utilitários para computadores, como editores de textos,
planilhas eletrônicas, programas de apresentação e de edição gráfica.
50
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. História da Microinformática.
- Evolução da arquitectura dos computadores
- Processadores
- Memórias
- Periféricos
3. Sistemas Operacionais
- Windows
- Área de trabalho, botão iniciar, janelas, acessórios;
- Conceito de arquivo, pastas e sistema de arquivos. Uso do windows explorer.
- Linux
5. Utilização de Softwares
- Compactadores de arquivos
- Antivírus
- Aplicativos da área de informática
51
- Download
- E-mail, FTP, torrent, redes sociais.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas com recursos audiovisuais
Aulas em laboratório
Leitura de livros e textos complementares
Seminários
Pesquisas e trabalhos individuais
Exercícios escritos, orais, práticos e teóricos.
RECURSOS
DIDÁTICOS
Depois disto olhamos para a hipótese, e vimos que apesar de não ser
comprovada, ainda se pode notar a existência de um currículo flexível e
dinâmico que permite que o estudante se desenvolva construindo assim o seu
próprio conhecimento e dessa maneira teríamos estudantes fascinantes com
um brilho extra o seu crescimento.
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Conclusão
Por fim, embora reconheçamos que alguns pontos aqui tratados sejam
merecedores de pesquisas mais aprofundadas, acreditamos que a leitura deste
trabalho ajude para que haja algumas novas reflexões sobre o assunto.
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Este objetivo será, certamente, mais rapidamente alcançado se houver
por parte dos professores a disposição de encarar o novo como um desafio a
ser aceito e por parte dos governos decisão política para instaurar nas redes
de ensino as condições materiais e pedagógicas propícias ao bom
desempenho docente. Dentro deste quadro, certamente, a informática será um
parceiro importante no esforço para melhorar o padrão de qualidade do ensino
na ESPLN/Cuango e sobretudo no país.
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Bibliografia
Ferreira, A. B. (2004). Novo Dicionário Aurélio de Língua portuguesa (3ª ed.). Brazil,
Brazil: Positivo Informática.
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LÉVY, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
LIBÂNEO, J. C. (2002). Pedagogia e Pedagogos, para quê? (6. ed. ed.). São
Paulo: Cortez.
Piletti., C. (2010). “Didáctica Geral" (Edição: 23ª ed.). São Paulo, Brasl: Ática.
Zassala, C. (2012). Orientação a Pesquisa Cientifica (2ª dição ed., Vol. II).
Luanda, Angola: Mayamba Editora.
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Anexos
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Universidade Lueji A´Nkonde
Escola Superior Politécnica da Lunda Norte no Cuango
Questionário Aplicado aos estudantes de ESPLN/C do 1º ano
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Universidade Lueji A´Nkonde
Escola Superior Politécnica da Lunda Norte no Cuango
Intrevista Aplicado à direção da ESPLN/C do 1º ano
Ao PEA
4 Quais são os pontos mais fortes que a direccao aponta dentro do pEA do
mesmo?
5 O professor da cadeira possui agregação em informática educativa?
Ao professor
Aos Estudantes
8 A direção tem estado com os estudantes e procurado intender por eles como
está o processo? E normalmente como tem andacdo o processo no olhar dos
estudantes
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