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MAE 229 - Introdução à Probabilidade e Estatı́stica II

2º sem de 2017 - FEA


Lista de exercı́cios 3

Exercı́cios extraı́dos do livro “Estatı́sticaBásica”, de W.O. Bussab e P.A. Morettin.

Exercı́cio 1
Uma amostra aleatória de 625 donas de casa revela que 70% delas preferem a marca
A de detergente. Construa um intervalo de confiança para θ: a proporção de donas de
casa que preferem a marca A com coeficiente de confiança 1 − α = 90%.

Solução do exercı́cio 1
X: Número de donas de casa que preferem a marca A.
θ: Proporção de donas de casa que preferem a marca A.
n = 625, θ̂ = 0, 7, α = 10%

 s s 
θ̂ ∗ (1 − θ̂) θ̂ ∗ (1 − θ̂) 
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n

r r !
0, 7 ∗ 0, 3 0, 7 ∗ 0, 3
IC(θ; 90%) = 0, 7 − 1, 64 ; 0, 7 + 1, 64 = (0, 6618; 0, 7302)
625 625

Exercı́cio 2
Estamos interessados em estimar a porcentagem de consumidores de determinado
produto. Em uma amostra de 300 indivı́duos, 60 consomem o produto em questão.

a) Determine o intervalo de confiança para tal proporção com coeficiente de confiança


1 − α = 95%.

b) Determine o tamanho da amostra para que o erro da estimativa não exceda 0,02
com probabilidade de 95%.

c) Sabendo de antemão que tal proporção de interesse é no máximo de 25%, é possı́vel


obter um tamanho amostral menor do que aquele determinado em (b) satisfazendo as
mesmas condições? Em caso afirmativo, determine esse novo tamanho de amostra.

1
Solução do exercı́cio 2
X: Número de consumidores que consomem um determinado produto.
θ: Porcentagem de consumidores que consomem um determinado produto.
n = 300, θ̂ = 0, 2, α = 5%

a)  s s 
θ̂ ∗ (1 − θ̂) θ̂ ∗ (1 − θ̂) 
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n

r r !
0, 2 ∗ 0, 8 0, 2 ∗ 0, 8
IC(θ; 95%) = 0, 2 − 1, 96 ; 0, 2 + 1, 96 = (0, 1547; 0, 2453)
300 300

b) ε ≤ 0, 02
s
θ̂ ∗ (1 − θ̂)
ε = z1−α/2
n
r
0, 2 ∗ 0, 8
0, 02 ≥ 1, 96 ⇒ n ≥ 1.536, 64
n
c) θ ≤ 0, 25
s
θ̂ ∗ (1 − θ̂) z 2
1−α/2
ε = z1−α/2 ⇒n= θ̂(1 − θ̂)
n ε

A afirmação de que a proporção é no máximo 25% não leva a melhora da informação


da amostra, onde a estimativa para a proporção é de 20%. Se a afirmação fosse de
que a proporção fosse menor que 20% encontrarı́amos um tamanho amostral menor
do que o obtido no item b).

Exercı́cio 3
Um fabricante de lâmpadas retira uma amostra de 400 unidades para inspeção.
Para essa amostra, observou vida média das lâmpadas de 800 horas e desvio padrão de
100 horas.

a) Construa um intervalo de confiança para a vida média das lâmpadas produzidas por
esse fabricante com coeficiente de confiança 99%.

b) Com que confiança você diria que a vida média das lâmpadas é 800 ∓ 0, 98 ?

c) Que tamanho deve ter a amostra para que com probabilidade 95% o erro de es-
timação não exceda 7,84 ?

2
Solução do exercı́cio 3
X: Vida de cada lâmpada.
θ: Tempo médio de vida das lâmpadas.
n = 400, θ̂ = 800, σ = 100, α = 1%

a) r r !
σ2 σ2
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n
 
100 100
IC(θ; 99%) = 800 − 2, 58 ; 800 + 2, 58 = (787, 12; 812, 88)
20 20
b) r
σ2
ε = z1−α/2
n

100 α
0, 98 = z1−α/2 ⇒ z1−α/2 = 4, 9 ⇒ 1 − = 9, 5 ∗ 10−6 ⇒ α = 9, 58 ∗ 10−7
20 2

c)
100
7, 84 ≥ z0,975 √ ⇒ n ≥ 625
n

Exercı́cio 4
Uma certa caracterı́stica populacional tem desvio padrão igual a 10.

a) Que tamanho deve ter uma amostra aleatória extraı́da dessa população para que,
com probabilidade 8%, o erro ao estimar a média populacional dessa caracterı́stica
seja superior a uma unidade?
b) Colhida uma amostra de tamanho igual ao valor obtido em (a), qual é o intervalo
de confiança para o parâmetro de interesse se a média amostral é igual a 50 ?

Solução do exercı́cio 4
a) σ = 10, α = 8%, ε ≥ 1

P(|X̄ − θ| > 1|H0 ) = 0, 08 ⇒ P(X̄ − θ > 1 ou X̄ − θ < −1|H0 ) = 0, 08 ⇒

 √   √ 
n n
P(X̄−θ > 1|H0 )+P(X̄−θ < −1|H0 ) = 0, 08 ⇒ P Z > +P Z < − = 0, 08 ⇒
10 10
 √   √   √ 
n n n
P Z<− +P Z <− = 0, 08 ⇒ P Z < − = 0, 04
10 10 10

3

n
∴ = 1, 75 ⇒ n = 306, 49
10
Outra forma
r
σ2
ε = z1−α/2
n

10
1 ≤ z0,96 √ ⇒ n ≤ 306, 49
n
b) n = 306, x̄ = 50
r r !
σ2 σ2
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n
 
10 10
IC(θ; 92%) = 50 − 1, 75 √ ; 50 + 1, 75 √ = (49, 51)
306 306
Nesse caso não era preciso recalcular o intervalo, bastava somar e subtrair uma
unidade na média, pois o tamanho amostral obtido no item anterior foi para que
tivéssemos erro igual a 1.

Exercı́cio 5
Uma amostra de 10.000 itens de um lote de produção foi inspecionada. Para cada
item, foi registrado o número de defeitos. A tabela abaixo exibe um resumo do resultado
da inspeção dessa amostra.

Número de defeitos 0 1 2 3 4
Quantidade de peças 6.000 3200 600 150 50

Determine um intervalo de confiança para a prorporção de itens defeituosos na


população com coeficiente de confiança de 98%.

Solução do exercı́cio 5
X: Número de itens defeituosos.
θ: Proporção de itens defeituosos.
n = 10.000, θ̂ = 0, 4
 s s 
θ̂(1 − θ̂) θ̂(1 − θ̂) 
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n

r r !
0, 4 ∗ 0, 6 0, 4 ∗ 0, 6
IC(θ; 98%) = 0, 4 − 2, 33 ; 0, 4 + 2, 33 = (0, 3886; 0, 4114)
10.000 10.000

4
Exercı́cio 6
Antes de uma eleição em que existiam dois candidatos, A e B, foi feita uma pesquisa
com 400 eleitores escolhidos ao acaso e verificou-se que 208 deles pretendiam votar no
candidato A. Construa um intervalo de confiança, com coeficiente de confiança 1 − α =
0, 95, para a porcentagem de eleitores favoráveis ao candidato A na época das eleições.

Solução do exercı́cio 6
X: Número de eleitores que pretendem votar no candidato A.
θ: Proporção de eleitores que pretendem votar no candidato A.
13
n = 400, θ̂ = 25 , α = 0, 05
 s s 
θ̂(1 − θ̂) θ̂(1 − θ̂) 
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n

 s s 
13 12 13 12
13 25
∗ 2513 25
∗ 25 
IC(θ; 95%) =  − 1, 96 ; + 1, 96 = (0, 4710; 0, 5690)
25 400 25 400

Exercı́cio 7
Consideremos duas populações. Na população 1, uma caracterı́stica de interesse tem
média θ1 e desvio padrão σ1 . Na população 2, a mesma caracterı́stica de interesse tem
média θ2 e desvio padrão σ2 . Sorteiam-se duas amostras independentes: uma da primeira
população, de tamanho n, e uma da segunda população, de tamanho m. Considere σ1
e σ2 conhecidos. Construa o intervalo de confiança para a diferença entre as médias
populacionais, σ1 − σ2 , com coeficiente de confiança 1 − α.

Solução do exercı́cio 7
Xi : caracterı́stica de interesse na população 1, E[Xi ] = θ1 , V ar(Xi ) = σ12 , i =
1, . . . , n.
Yj : caracterı́stica de interesse na população 2, E[Yj ] = θ2 , V ar(Yj ) = σ22 , j =
1, . . . , m.
Considerando σ1 e σ2 conhecidos e independência entre as amostras.
Podemos aproximar a distribuição das médias populacionais como

σ12 σ22
   
a a
X̄ ∼ Normal θ1 , e Ȳ ∼ Normal θ2 ,
n m
Podemos obter também

σ2 σ2
 
a (X̄ − Ȳ ) − (θ1 − θ2 ) a
X̄ − Ȳ ∼ Normal θ1 − θ2 , 1 + 2 ⇒ q ∼ Normal (0, 1)
n m σ12 σ22
n
+m

Com erro α obtemos um intervalo de confiança de 1 − α.

5
 
(X̄ − Ȳ ) − (θ1 − θ2 )
P −z1−α/2 ≤ q ≤ z1−α/2  = 1 − α
σ12 σ22
n
+m

r r !
σ12 σ22 σ12 σ22
∴ P X̄ − Ȳ − z1−α/2 + ≤ θ1 − θ2 ≤ X̄ − Ȳ + z1−α/2 + = 1−α
n m n m

r r !
σ12 σ22 σ12 σ22
∴ IC(θ1 − θ2 ; (1 − α)%) = X̄ − Ȳ − z1−α/2 + ; X̄ − Ȳ + z1−α/2 +
n m n m

Exercı́cio 8
Estão sendo estudados dois processos para conservar certo tipo de alimento. A prin-
cipal caracterı́stica de interesse é o tempo de duração do alimento sob consideração. No
processo A, o tempo de duração do alimento, X, é distribuı́do segundo o modelo Normal
de média θA e variância 100. No processo B, o tempo de duração, Y , é normalmente
distribuı́do com média θB e desvio padrão 10. Sorteiam-se duas amostras independentes:
a do processo A, com 16 latas, apresentou um tempo médio de duração de 50, e a do
processo B, com 25 latas, duração média igual a 60.

a) Construa intervalos de confiança para θA e θB , separadamente.

b) Para avaliar se os dois processo têm o mesmo desempenho, decidiu-se construir


um intervalo de confiança para θA − θB . Caso o zero pertença ao intervalo obtido,
decide-se que existe evidência de igualdade dos processos; caso contrário, decide-se
que os processos não são igualmente eficientes. Qual seria sua resposta com base
nos resultados das duas amostras?

Solução do exercı́cio 8
Xi : Tempo de duração do alimento sob o processo A, Xi ∼ Normal(θA , 100), i =
1, . . . , 16.
Yj : Tempo de duração do alimento sob o processo B, Yj ∼ Normal(θB , 100), j =
1, . . . , 25.
x̄ = 50, ȳ = 60

a) r r !
σ2 σ2
IC(θ; (1 − α)%) = θ̂ − z1−α/2 ; θ̂ + z1−α/2
n n
 
10 10
IC(θA ; 95%) = 50 − 1, 96 ; 50 + 1, 96 = (45, 10; 54, 90)
4 4
 
10 10
IC(θB ; 95%) = 60 − 1, 96 ; 60 + 1, 96 = (56, 08; 63, 92)
5 5

6
b)
r r !
σA2 σB2 σA2 σB2
IC(θA −θB ; (1−α)%) = X̄ − Ȳ − z1−α/2 + ; X̄ − Ȳ + z1−α/2 +
n m n m

r r !
100 100 100 100
IC(θA − θB ; 95%) = 50 − 60 − 1, 96 + ; 50 − 60 + 1, 96 +
16 25 16 25

IC(θA − θB ; 95%) = (−16, 27; −3, 73)

Como o zero não está no intervalo então os processos são diferentes.

Exercı́cio 9
Considere uma amostra aleatória de tamanho 100 do modelo Normal(θ1 , θ2 ). Seja
θ = (θ1 , θ2 ). Para testar H0 : θ = (1150, 22.500) contra H1 : θ = (1150, 40.000), definiu-se
a seguinte região crı́tica: RC = [1170, +∞[.

a) Qual é a probabilidade de rejeitar H0 quando verdadeira?

b) Qual é a probabilidade de aceitar H0 quando H1 é verdadeira?

c) Qual deve ser a região crı́tica para que as probabilidades de erro do tipo I e de erro
do tipo II sejam iguais?

Solução do exercı́cio 9

Xi ∼ Normal(θ1 , θ2 ), i = 1, . . . , 100, θ = (θ1 , θ2 ), RC = [1170, +∞[

H0 : θ = (1150, 22.500)
H1 : θ = (1150, 44.000)

a)
!
1.170 − 1.150
P(X̄ ∈ RC|H0 ) = P(X̄ ≥ 1.170|H0 ) = P Z ≥ p = P(Z ≥ 1, 33) = 0, 0912
22.500/100

b)
!
1.170 − 1.150
P(X̄ ∈
/ RC|H1 ) = P(X̄ ≤ 1.170|H1 ) = P Z ≤ p = P(Z ≤ 1) = 0, 8413
44.000/100

7
c)
P(X̄ ≥ c|H0 ) = P(X̄ ≤ c|H1 )

! !
c − 1.150 c − 1.150
P Z≥p =P Z≤ p
22.500/100 44.000/100
! !
1.150 − c c − 1.150
P Z≤p =P Z≤ p
22.500/100 44.000/100

1.150 − c c − 1.150
∴p =p ⇒ c = 1.150
22.500/100 44.000/100

Assim, para termos os erros tipo I e II iguais temos como região crı́tica, RC =
[1.150, +∞[.

Exercı́cio 10
Se, ao lançarmos três vezes uma moeda, aparecerem 3 coroas, decidimos rejeitar a
hipótese de que a moeda é “honesta” (isto é, que a probabilidade de coroa, θ, é igual a
1/2). Quais as probabilidades de erro de tipo I e de erro de tipo II se θ = 2/3?

Solução do exercı́cio 10

H0 : θ = 1/2 × H1 : θ 6= 1/2, RC = {3 coroas}

1
P(3 coroas|θ = 1/2) =
8

8 19
P(No máximo 2 coroas|θ = 2/3) = 1 − P(3 coroas|θ = 2/3) = 1 − =
27 27

Exercı́cio 11
A variável X, custo de manutenção de um tear, pode ser considerada como tendo
distribuição Normal de média θ e desvio padrão 20 unidades. Os valores possı́veis de θ
são 200 ou 210. Para verificar qual dos dois valores é o mais razoável, pretende-se coletar
uma amostra de 25 teares. Defina:

a) uma hipótese a ser testada.

b) uma regra de decisão para as hipóteses formuladas em (a) e encontre as probabili-


dades dos erros de tipo I e de tipo II.

8
Solução do exercı́cio 11
Xi : Custo de manutenção do tear i, Xi ∼ Normal(θ, 400), i = 1, . . . , 25.
a)
H0 : θ = 200 × H1 : θ = 210
b) Considerando α = 5%.

!
c − 200 c − 200
P(X̄ ≥ c|H0 ) = 0, 05 ⇒ P Z ≥ p = 0, 05 ⇒ p = 1, 64
400/25 400/25

∴ c = 204, 65 ⇒ RC = [204, 65; +∞[

!
204, 65 − 210
P(X̄ ≤ 204, 65|H1) = P Z ≤ p = P(Z ≤ −1, 89) = 0, 0293
400/25

Exercı́cio 12
Um fabricante de cigarros anuncia que o ı́ndice médio de nicotina dos cigarros que
fabrica apresenta-se abaixo de 23mg por cigarro. Um laboratório realiza 6 análises desse
ı́ndice, obtendo: 27, 24, 21, 25, 26, 22. Sabe-se que o ı́ndice de nicotina se distribui
normalmente com variância igual a 4, 86mg 2. Pode-se aceitar, ao nı́vel 10%, a afirmação
do fabricante?

Solução do exercı́cio 12
Xi : ı́ndice de nicotina por cigarro, Xi ∼ Normal(θ; 4, 86), α = 10%

H0 : θ ≤ 23 × H1 : θ > 23

!
c − 23 c − 23
P(X̄ > c|H0 ) = 0, 1 ⇒ P Z < p = 0, 9 ⇒ p = 1, 28
4, 86/6 4, 86/6

∴ c = 24, 15 ⇒ RC = [24, 15; +∞[


Como obtemos x̄ = 24, 17, e este está na região crı́tica, então podemos rejeitar a
afirmação do fabricante ao nı́vel de 10%.

Exercı́cio 13
Os produtores de um programa de televisão pretendem modificá-lo se for assistido
regularmente por menos de um quarto dos possuidores de televisão. Uma pesquisa en-
comendada a uma empresa especializada mostrou que, de 400 famı́lias entrevistadas, 80
assistem ao programa regularmente. Com base nesses dados, qual deve ser a decisão dos
produtores?

9
Solução do exercı́cio 13
θ: proporção de pessoas que assistem o programa de televisão.

n = 400, θ̂ = 0, 2

H0 : θ ≥ 0, 25 × H1 : θ < 0, 25
Considerando α = 5%
 
c − 0, 25 
P(X̄ < c|θ = 0, 25) = 0, 05 ⇒ P Z < q = 0, 05
0,25∗0,75
400

c − 0, 25
∴q = −1, 64 ⇒ c = 0, 2144 ⇒ RC = [0; 0, 2144]
0,25∗0,75
400

Como a estimativa de θ que obtivemos, 0,2, está dentro da RC, então H0 deve ser
rejeitado. Ou seja, o programa deve ser modificado.

Exercı́cio 14
Um fabricante garante que 90% das peças que fornece a uma indústria estão de
acordo com as especificações exigidas. O exame de uma amostra de 200 peças desse
fabricante revelou 25 peças defeituosas. Teste a afirmativa do fabricante aos nı́veis 5% e
1%.

Solução do exercı́cio 14
θ: proporção de peças defeituosas.

n = 200, θ̂ = 1/8

H0 : θ ≤ 0, 1 × H1 : θ > 0, 1
Considerando α = 5%
 
c1 − 0, 1 
P(X̄ > c1 |θ = 0, 1) = 0, 05 ⇒ P Z > q = 0, 05
0,1∗0,9
200

c1 − 0, 1
∴ q = 1, 64 ⇒ c1 = 0, 1349 ⇒ RC1 = [0, 1349; 1]
0,1∗0,9
200

Considerando α = 1%
 
c2 − 0, 1 
P(X̄ > c2 |θ = 0, 1) = 0, 01 ⇒ P Z > q = 0, 01
0,1∗0,9
200

10
c2 − 0, 1
∴ q = 2, 33 ⇒ c2 = 0, 1493 ⇒ RC2 = [0, 1493; 1]
0,1∗0,9
200

Como a estimativa de θ que obtivemos, 0,125, está fora das regiões crı́ticas, RC1 e
RC2 , então H0 não pode ser rejeitada. Ou seja, tanto considerando ao nı́vel de 1% quanto
5% o fabricante tem rezão.

Exercı́cio 15
Seja X uma variável aleatória com distribuição Binomial de parâmetros n = 15 e
θ. Considere H0 : θ ≥ 1/2 contra H1 : θ < 1/2. Considere a seguinte região crı́tica para
testar H0 versus H1 : RC = {0, 1, 2}.

a) Calcule a probabilidade de erro do tipo I se θ = 1/2.

b) Calcule a probabilidade de erro do tipo II se θ = 3/10.

Solução do exercı́cio 15
 
15
X ∼ Binomial(n = 15, θ) ⇒ P(X = x) θx (1 − θ)15−x
x

H0 : θ ≥ 1/2 × H1 : θ < 1/2 RC = {0, 1, 2}

a)
P(X ∈ RC|H0 ) = P(X = {0, 1, 2}|θ = 1/2) = 0, 0037

b)
P(X ∈
/ RC|H1 ) = 1 − P(X = {0, 1, 2}|θ = 3/10) = 1 − 0, 1268 = 0, 8731

Exercı́cio 16
O custo X de manutenção de teares segue uma distribuição Normal de média θ
e desvio padrão 20. Os valores possı́veis de θ são 200 ou 210. Para verificar qual dos
dois valores é o mais razoável, pretende-se coletar uma amostra de teares e conduzir um
teste para as hipóteses H0 : θ = 200 contra H1 : θ = 210 de modo que a correspondente
probabilidade de erro do tipo I seja 5% e que a probabilidade de erro do tipo II seja 10%.

a) Qual deve ser o tamanho da amostra nesse caso?

b) Qual é a região crı́tica nesse caso?

11
Solução do exercı́cio 16
Xi : Custo de manutenção de teares, Xi ∼ Normal(θ, 400)

H0 : θ = 200 × H1 : θ = 210 α = 5% e β = 10%

a)
   
c − 200  c − 200 
P(X̄ > c|H0 ) = P Z > q = 0, 05 ⇒ P Z < q = 0, 95
400 400
n n

c − 200 32, 8
∴ q = 1, 64 ⇒ c = 200 + √
400 n
n

 
c − 210  c − 210 25, 6
P(X̄ < c|H1 ) = P Z < q = 0, 1 ⇒ q = −1, 28 ⇒ c = 210− √
400 400 n
n n

(
32,8
c = 200 + √
n
Resolvendo o sistema 25,6 . Obtemos n = 34, 11 ≈ 34.
c = 210 − √
n

b) Utilizando n = 34 obtemos como região crı́tica RC = [205, 63; +∞[.

12

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