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Podcast
Disciplina: Gestão de Custos Logísticos
Título do tema: Características dos Custos de Estoques e
Armazenagem
Autoria: Éder Silva Frois
Leitura crítica: Yane Lobo
Uma forma muito comum utilizada nas empresas para gerenciar os estoques é
a classificação ABC, também conhecida como análise ABC, curva de Pareto ou
regra 80/20. Ela é definida como a classificação de um grupo de itens em ordem
decrescente de volume em valor monetário (tipicamente é o custo do item
multiplicado pelo volume projetado de consumo ou demanda) ou outros critérios.
Esta matriz é então dividida em três classes, chamadas A, B e C. A classe A
geralmente representa 10% a 20% do número de itens que uma organização
mantém em estoque e 50% a 70% do valor projetado. A próxima classe B,
geralmente representa cerca de 20% dos itens e cerca de 20% do valor
projetado. A classe C contém 60% a 70% dos itens e representa cerca de 10%
a 30% do valor projetado. O princípio básico da análise ABC é que os gestores
de estoque podem obter reduções de esforços no gerenciamento e reduções de
estoque aplicando controles mais flexíveis aos itens da classe de baixo volume
em valor e aplicar controles mais rígidos aos itens da classe de alto valor.
A aplicação é assim:
• Os itens de estoque Classe B são aqueles com o próximo valor mais alto
em termos de volume monetário anualizado. Aproximadamente 15 por
cento de do valor monetário do estoque residiria em 30 por cento dos
números de itens no inventário.
• Os itens de estoque da Classe C são aqueles com o menor valor em
termos de volume monetário anualizado. Aproximadamente 5 por cento
do valor monetário do estoque residiria em 50% dos números de itens no
inventário.
O volume monetário anual é apenas um critério usado para avaliar o valor. Itens
classe A podem também ser mercadorias com alta margem de lucro ou
mercadorias com margem inferior, mas que vendem rapidamente. Outras
considerações, como preocupações com a qualidade ou antecipações de
atualização de produtos podem também sugerir a alteração das classes.
Uma classificação de inventário ABC pode ser usada como estratégia da gestão,
por exemplo, colocando mais tempo, esforço e dinheiro em cultivar
relacionamentos com os fornecedores dos itens A (e nenhum em trabalhar com
fornecedores C), ou armazenar os itens A na parte mais segura das instalações,
levando mais cuidado no transporte deles, ou ainda priorizar atividades durante
um processo de contagem do inventário, entre outros.