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DESAFIOS SOCIAIS PARA INCLUSÃO DO PROFISSIONAL


AUTISTA NO MERCADO DE TRABALHO

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REDAÇÃO DESAFIOS SOCIAIS PARA INCLUSÃO DO PROFISSIONAL AUTISTA NO
MERCADO DE TRABALHO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “Desafios sociais para inclusão do profissional autista
no mercado de trabalho”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Mesmo com o esforço pela causa, as barreiras enfrentadas por pacientes e familiares ainda são grandes. A maior
delas, segundo especialistas, é o preconceito. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) indica que, atualmente,
a cada 160 crianças, uma tem o diagnóstico positivo para autismo.
Professor, doutor em educação e especialista em autismo, Eugênio Cunha concorda que o sistema de saúde tenha
problemas para atender os que sofrem com o transtorno. "A saúde tem ações e papéis legais. O autista tem maior
respaldo para ser atendido na saúde, na educação, mas, por outro lado, os profissionais ainda não estão preparados
para receber um autista", explicou.
"É mito falar que o autismo é uma doença. É um transtorno. Também é falso dizer que o autista não tem afetividade
e que não gosta de pessoas", afirmou. Além disso, o professor frisou que o autismo pode melhorar ao longo da vida
e do tratamento. "Ele aprende independentemente do nível do comprometimento. A questão é como ensinar. Ele tem
empatia e suas próprias dimensões afetivas, mas a sociedade tem que entender essa maneira de se expressar que o
autista tem”, ressaltou.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/04/02/interna-brasil,746747/dia-mundial-do-autismo-a-luta-contra-
preconceito-e-discriminacao.shtml

TEXTO II
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 38,5 milhões de crianças de 0 a 13
anos. Ao aplicar o índice da Opas, dessas, cerca de 241 mil seriam autistas. A estimativa, contudo, é que o número
seja ainda maior. Estudiosos acreditam que esse número pode chegar a 2 milhões de brasileiros. A causa para a
discrepância dos dois dados é a dificuldade em se obter o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
No Brasil, em parte, podemos dizer que tem iniciado uma conscientização por parte das empresas, de seu papel
social e de inclusão — ainda minúsculo, mas crescente. Por outro lado, as leis obrigam a contratação de pessoas com
deficiência a depender do tamanho do negócio.
Para empresas que tenham a partir de cem funcionários, a legislação brasileira estabelece a obrigatoriedade de
preencherem uma parcela (de 2% a 5%, conforme o número de empregados) de seus cargos com pessoas com
deficiência. A reserva legal de cargos é também conhecida como Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91).
No fim de 2012, com a Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764), o autismo passou a ser considerado uma deficiência,
com todos os benefícios legais. Portanto, a inclusão da pessoa com TEA, no emprego formal no Brasil é muito
recente — e dados sobre inclusão de pessoas com o transtorno ainda não foram obtidos oficialmente.
Números oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dizem que cerca de 24% dos brasileiros,
possuem algum tipo de deficiência. Segundo informação do Ministério do Trabalho, os números consolidados mais
atuais são de 2017: dos quase 46,3 milhões de pessoas empregadas no Brasil, menos de 1% tem alguma deficiência
— para ser mais preciso: 441,3 mil, equivalente a 0,954% — e, desses, apenas 36,6 mil (0,079%) têm “deficiência
intelectual (mental)”, conforme classificação do governo, onde estão incluídas as pessoas com autismo. O Ministério
do Trabalho reconhece: “Especificamente sobre autismo, ele é considerado um tipo de deficiência intelectual (variável
incluída na pesquisa), mas não temos informações específicas sobre autismo” (sic).
https://tismoo.us/comunidade/saiba-como-esta-o-mercado-de-trabalho-para-pessoas-com-autismo/

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TEXTO III
Grandes empresas, especialmente da área de tecnologia, estão se empenhando para contratar pessoas
com autismo.
Mas, engana-se quem pensa que elas precisam preencher cotas ou querem somente realizar projetos
sociais. O objetivo, na verdade, é ganhar vantagens competitivas.
O autismo, ou o transtorno do espectro autista (TEA), consiste em uma série de “aspectos que indicam
déficits na comunicação e na interação social, além de comportamentos repetitivos e áreas restritas de
interesse”, na definição da Associação de Amigos do Autista (AMA).
Essas características variam de acordo com o desenvolvimento cognitivo.
“Assim, em um extremo temos os quadros de autismo associados à deficiência intelectual grave e déficit
importante na interação social e, no extremo oposto, casos de autismo, chamados de Síndrome de Asperger,
sem deficiência intelectual, sem atraso significativo na linguagem e com interação social peculiar”, descreve a
organização.
É comum entre as pessoas com autismo a hipersensibilidade à claridade, a sons, cheiros e ao toque, por
exemplo.
Por outro lado, parte delas tem facilidade para lidar com conhecimentos matemáticos, tecnologia, música
e artes. Também tem ótima habilidade de concentração, boa memória visual e de longo prazo, interesse por
tarefas metódicas e grande capacidade de reconhecer padrões e seguir regras.
E é exatamente este último conjunto de aptidões que as companhias querem aproveitar e amadurecer.
https://exame.abril.com.br/negocios/empresas-contratam-mais-autistas-e-nao-e-para-cotas/

TEXTO IV

https://istoe.com.br/o-abandono-dos-idosos-no-brasil/

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