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É importanteEpidemiologia

enfatizar quedas
parainfecções
alcançarsexualmente
o controle dastransmissíveis
ISTs no Brasil,mais
é necessária
prevalentes
a participação
no Brasil de todos
os trabalhadores da saúde e a responsabilização dos entes federativos que compõe o SUS na execução das
As infecções
políticas públicas
sexualmente
de saúde no transmissíveis
âmbito dos agravos
(ISTs) são
dessas
um infecções.
grande desafio para o Sistema Único de Saúde
(SUS). Esse desafio exige cada vez mais políticas públicas que incentivem a prevenção dessas infecções ou
doenças, com
Aspectos conceituais
o uso dodaspreservativo
ISTs e o cuidado com materiais perfuro cortantes, além do acompanhamento
do pré-natal
Nesta e nas para
páginas
que subsequentes,
maiores complicações
a partir de
sejam
informações
evitadas. contidas em Brasil (2006), Brasil (2014) e Brasil
(2015), serão apresentados os conceitos e meios de transmissão das seguintes ISTs: HIV/Aids, sífilis e
medidas virais.
hepatites que podem ser utilizadas para a prevenção das ISTs:
Aconselhamento
Aspectos conceituais do HIV/Aids
Faz-se
A primeira
necessário
IST apresentada
o aconselhamento
será o HIV/Aids,
dos pacientes
veja abaixo
procurando
alguns conceitos
mostrar aimportantes:
importância da comunicação entre
asuma
É parcerias
síndrome
sexuais,
da imunodeficiência,
com a finalidade emde que
subsidiar
o vírus
o planejamento
HIV prejudica eo qualificação
sistema imunológico.
das equipes
O HIV
de saúde
é o vírus
no
combate
da imunodeficiência
a estas enfermidades.
humana e a Aids surge quando a pessoa se encontra doente, com manifestações
Atendimento
decorrentes da presença do vírus no organismo.
Quanto ao atendimento na área da saúde, deve existir uma organização, visando não perder a oportunidade
do diagnóstico
meios de transmissão
e tratamento
destaprecoces
IST. e ainda contribuir para diminuir a vulnerabilidade a esses agravos,
utilizando conhecimentos técnico-científicos atualizados e recursos disponíveis e adequados para cada caso.
Portanto,sexual
Relação é necessária
desprotegida
a apropriação
(vaginal,desses
anal ouconhecimentos,
oral). bem como colocá-los em prática na rotina dos
serviços, ações, programas e políticas de saúde, por parte dos gestores e profissionais de saúde.
Infecções sexualmente transmissíveis no Brasil
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), antes chamadas de doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs), estão entre os problemas de saúde pública mais comuns no Brasil e em todo o mundo.
Algumas ISTs quando não diagnosticadas e tratadas a tempo podem evoluir para complicações graves e até
mesmo para o óbito como a Aids, sífilis e hepatites virais.
A terminologia infecções sexualmente transmissíveis (IST) passa a ser adotada neste curso em conformidade
com a utilização internacional empregada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela sociedade científica de alguns países.
A nova denominação leva a reflexão das autoridades sanitárias e da população sobre a possibilidade de ter e
transmitir uma infecção mesmo na ausência de sintomas, determinando a necessidade de estratégias de
atenção integral e resolutiva.
A atenção conjunta de órgãos internacionais quanto às ISTs se reflete no fato de que essas doenças são
comuns e têm diversas apresentações clínicas, o que pode causar impacto na qualidade de vida das
pessoas e nas relações pessoais, familiares e sociais.
Diante disso, a assistência às ISTs deve ser realizada de forma integrada pela Estratégia Saúde da Família e
serviços de referência, se necessário.
Deve ocorrer, também, a participação e controle de ações pelas organizações da sociedade civil
no(a):

Acesso aos serviços.


Cumprimento da pactuação para aquisição de medicamentos.
Disponibilização de insumos laboratoriais para diagnósticos.
Disponibilidade de preservativos e outros insumos.

É importante salientar que as medidas citadas acima devem ocorrer sob um conjunto eficaz de ações de
vigilância epidemiológica.
Quanto à vigilância epidemiológica, é importante mencionar sobre a notificação, que se trata da
comunicação, por profissional de saúde ou qualquer cidadão, realizada à autoridade sanitária, de doença ou
agravo à saúde.

Portanto, para a adequada ação sistêmica de vigilância, é primordial a sua confiabilidade que, por sua vez,
dependente da capacidade dos profissionais de saúde diagnosticarem adequadamente doenças e agravos
No contexto brasileiro, destaca-se que, no caso das seguintes situações, a notificação para o SUS é
obrigatória, conforme a Portaria nº 1271, de 06 de junho de 2014:

Aids; infecção pelo HIV; infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera; criança exposta ao risco de
transmissão vertical do HIV.
Sífilis adquirida, sífilis em gestante ou sífilis congênita
Hepatite viral B.
Os municípios e estados podem incluir outras doenças na lista de notificação caso julguem pertinente
Transmissão vertical da mãe para o filho (sem qualquer ação profilática, o risco é de 25% a 30%, mas se
aplicadas todas as medidas necessárias, entre as quais há os antirretrovirais, a taxa reduz para níveis
inferiores a 2%).
Uso de instrumentos não esterilizados que cortam ou perfuram a pele ou mucosas.
Por transfusão sanguínea (que deve ser prevenida pelos hemocentros a partir de ações de controle).

Aspectos conceituais da sífilis

É uma doença infecciosa bacteriana, crônica, de caráter sistêmico e, apesar de ter tratamento eficaz e de
baixo custo, vem se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais.
Agente causador: Treponema pallidum.

A transmissão da sífilis pode acontecer por:

Via sexual (sífilis adquirida).


Via vertical (sífilis congênita), que ocorre durante a gravidez, parto, sem as ações de profilaxia (em que se
destaca a administração da penicilina G benzentina) ou durante a amamentação.
Outras formas de transmissão mais raras e com menor interesse epidemiológico são por via indireta (objetos
contaminados, tatuagem) e por transfusão.
Contato com as lesões contagiantes pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos.

Aspectos conceituais das hepatites virais


As hepatites virais são doenças provocadas por vírus, com tropismo primário pelo tecido hepático. As
hepatites virais aqui abordadas, são causadas por cinco vírus para cada tipo de hepatite, compreendendo:
Hepatite A
Hepatite B
Hepatite C
Hepatite D
Hepatite E

A principal via de contágio do HAV e HEV é a fecal-oral.


A transmissão do HBV e HDV se faz por via parenteral e, sobretudo, pela via sexual, também podendo ser
transmitido por solução de continuidade, relações sexuais desprotegidas e transmissão vertical.
A transmissão do HCV ocorre, principalmente, por via parenteral, mas a transmissão sexual é pouco
frequente.
É importante ressaltar que o preservativo não deve ser visto apenas como um método contraceptivo (tanto o
masculino quanto o feminino), pois é o método de barreira mais eficaz para a prevenção das ISTs.

Os preservativos devem ser usados mesmo em caso de uso simultâneo de pílulas anticoncepcionais, assim
como por pessoas incapazes de gerar filhos por motivos naturais ou intervenções médicas, caso não se
tenha certeza se os parceiros portam ou não IST.

Ao passo que o preservativo tem esse caráter indispensável, ainda é um assunto muito envolto por tabus,
sobretudo na população carente que nem sempre tem acesso fácil à informação que possa elucidar mitos e
tabus. Sendo assim, é importante que os serviços e profissionais de saúde adotem medidas para facilitar o
acesso da população ao preservativo, considerando alguns pontos.

Não obrigue as pessoas a participarem de palestras, reuniões ou consultas para retirarem o preservativo,
nem exija a identificação daqueles que solicitarem o insumo. O acesso ao preservativo não necessita de
cadastramento na unidade de saúde.
Deixe os preservativos em locais de livre acesso, tais como a recepção ou salas de atendimento e espalhe
dispensadores pelos serviços, pois isso permite a cada um retirar com facilidade a quantidade que
necessitar.
Outros lugares onde é importante que ocorra a disponibilização de preservativos são as boates, rodoviárias,
casas de massagens, entre outros.
Perfil epidemiológico das ISTs mais prevalentes do Brasil

HIV/Aids
De acordo com estimativas da OMS, mais de um milhão de pessoas adquirem uma IST diariamente. A cada
ano, estima-se que 500 milhões de pessoas adquirem uma das IST curáveis, estas são.
Gonorreia
Clamídia
Sífilis
Tricomoníase

Essas estimativas de contágio de ISTs curáveis alarmam para a atuação na mudança dessa perspectiva
negativa em escala global.
Segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, no Brasil a taxa de detecção por 100.000 habitantes caiu
para menos de 20 casos, passando a ser a menor taxa de detecção dos últimos 12 anos
A taxa de transmissão vertical do HIV também caiu, mostrando que as estratégias de trabalho junto ao
serviço de pré-natal na identificação e acompanhamento correto de mães portadoras do HIV estão
aumentando sua eficiência.
HIV/Aids
No âmbito do diagnóstico da infecção pelo HIV, existem as estratégias de testagem com base nos testes
rápidos (TR), que são assim chamados por serem imunoensaios simples que podem ser realizados em até
30 minutos tanto em ambientes laboratoriais como não-laboratoriais.
Quando se trata de diagnóstico do HIV, é importante expor sobre o rastreamento de IST em gestantes e suas
parcerias sexuais a fim de evitar a transmissão vertical.

Nesse tratamento, vale destacar que existem intervenções durante o pré-natal, parto e puerpério que são
fundamentais para reduzir as chances de transmissão vertical do HIV de mãe para criança. São eles:
Utilização de anti-retrovirais, a partir da 14ª semana de gravidez.
Uso de AZT injetável durante o trabalho de parto.
Realização de cesárea, quando necessário.
Uso de AZT oral para o recém-nascido exposto, do nascimento até 42º dia de vida.
Inibição de lactação.
Após infectadas pelo HIV, as pessoas convivendo com HIV/Aids (PVHA) devem ter um cuidado integral
embasados pela Atenção Básica e pelos Serviços de Atenção Especializados (SAE), sendo este último
apenas quando necessário. Quanto à Atenção Básica, deve ser promovido ao PVHA um estilo de vida
saudável, de modo a
Controlar a evolução da Aids.
Reduzir riscos de agravos (diabetes, hipertensão, osteoporose, entre outros).

Reduzir a mortalidade pela IST.

Sífilis

Com relação à sífilis, a OMS estima que ocorrem um milhão de casos por ano no mundo entre as gestantes e
preconiza a detecção e o tratamento oportunos destas e de seus parceiros sexuais portadores da sífilis,
considerando que a infecção pode ser transmitida ao feto e com graves implicações. Por isso, a eliminação
da sífilis congênita é uma prioridade (BRASIL, 2016):
No que tange a sífilis congênita, a sua eliminação vem sendo perseguida há décadas no Brasil, onde já se
alcançou avanços em vários segmentos, porém, os desafios para a saúde pública podem abranger falhas no
cuidado durante o pré-natal. veja algumas destas falhas.
Isso ocorre quando gestantes não tem acesso ou não buscam à realização do pré-natal completo, para que
medidas de diagnóstico por meio de testes rápidos e tratamento sejam realizadas em tempo hábil de evitar a
transmissão vertical (BRASIL, 2014).

Ainda vale acrescentar os tratamentos inadequados que são incompletos, os que não são realizados com
penicilina, ou os tratamentos inadequados à fase da doença, ou até mesmo os parceiros sexuais que não
foram tratados adequadamente.

O tratamento da sífilis é gratuito e simples e, nesse sentido, deve-se destacar que o tratamento pode ser
descrito sucintamente pela administração da penicilina benzatina.

A penicilina benzatina tem se mostrado como o tratamento de primeira escolha que mais provou ser eficaz no
tratamento da sífilis durante a gestação e na prevenção da sífilis congênita. Portanto, pode-se garantir que a
penicilina é a única forma de tratamento que evita a transmissão vertical da sífilis.
Apesar de já existir a Portaria nº 3161, de 27 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a administração da
penicilina nas unidades de Atenção Básica à Saúde do SUS, deve ser mencionado que existem dificuldades
operacionais no tratamento da sífilis por meio da medicação indicada. Essas dificuldades se relacionam à
questão cultural do medo da enfermagem em aplicar a penicilina, em parte ao medo dos pacientes e à
necessidade de ampliar o acesso dos infectados à medicação – o que requer também a existência de um
sistema logístico para que não falte essa medicação nas Unidades Básicas de Saúde (BRASIL, 2011).

Hepatites virais
Já no que tange as hepatites virais, a sua distribuição é universal, sendo que a magnitude dos diferentes
tipos varia de região para região. No Brasil, também há grande variação regional/estadual na prevalência de
cada tipo de hepatite.
Norte, nordeste e centro-oeste
Os dados do Boletim epidemiológico mostram que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste mostram uma
média de idade menor entre os casos diagnosticados. Há notificação insuficiente de casos nas regiões Norte
e Nordeste (BRASIL, 2016).
Sul e Sudeste
Estes dados mostram que estas regiões apresentam o maior número de casos diagnosticados de hepatite B.
Estas regiões concentram 86% dos casos notificados de hepatite C no Brasil, sendo a Região Sudeste
responsável por 60% dos casos. Do mesmo modo que, para a hepatite B, esse número de casos nas regiões
Sudeste e Sul em relação às demais regiões pode ser devido a problemas com relação à notificação
insuficiente de casos nas regiões Norte e Nordeste (BRASIL, 2016). O maior número de notificações nas
regiões Sul e Sudeste, comparadas às demais regiões, pode ser atribuído a um melhor sistema de vigilância
(BRASIL, 2016).
Portanto, com o exposto, assim como outras doenças, é necessária a maior ação de vigilância quanto às
hepatites virais na maior parte do Brasil.
Com isso, poderá ser facilitado o diagnóstico preciso e precoce desses agravos, permitindo um tratamento
adequado e que impacta diretamente a qualidade de vida do indivíduo.
Ações eficazes de vigilância das hepatites virais funcionam ainda como um poderoso instrumento de
prevenção de complicações mais frequentes como cirrose avançada e câncer hepático, além da transmissão
vertical e da transmissão horizontal.
Quanto às medidas de diagnóstico e tratamento das hepatites virais, que devem ser levadas em conta nas
ações de promoção da saúde, prevenção e controle.
Indicador
Diante de42:
todas
Número
as medidas
de casos
disponíveis
novos de para
Aids em
a redução
menores
dadetransmissão
5 anos. vertical do HIV, da hepatite B e da
sífilis e da continuada incidência de casos, o Ministério da Saúde recomenda a instituição de comitês de
investigação de transmissão vertical nos municípios.
Os comitês de investigação de transmissão vertical nos municípios têm como objetivos: analisar
oportunidades perdidas de prevenção da transmissão vertical, identificar as possíveis falhas e apontar
medidas de intervenção.
O Ministério da Saúde disponibiliza também o protocolo de investigação da transmissão para o HIV, sífilis e
hepatites virais e protocolos sobre a transmissão vertical. Leia mais sobre a transmissão vertical no Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde.
Indicadores do Sistema de Pactuação dos Indicadores (SISPACTO)

Os dados e informações confiáveis de saúde se tornam condição essencial para a análise da situação
sanitária, assim como para a tomada de decisões baseadas em evidências e para a programação de ações
de saúde. Atualmente, passou-se a analisar como dimensões do estado de saúde:

Medidas de morbidade.
Incapacidade.
Acesso a serviços.
Qualidade da atenção.
Condições de vida.
Fatores ambientais, entre outros.

Deste modo, os indicadores de saúde facilitam a quantificação e a avaliação das informações produzidas,
sendo relevantes para determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho
do sistema de saúde.
Analisados em conjunto, esses indicadores mostram a situação sanitária de uma população e servem para a
vigilância das condições de saúde.

A construção dos indicadores é essencial nos processos de monitoramento e avaliação, pois permitem
acompanhar o alcance das metas. E, nesse sentido, para o período de 2013 a 2015, foi definido um rol de 67
indicadores a serem pactuados pelos entes federados, dentre os quais cinco envolvem a situação referente à
IST/Aids/sífilis/hepatites virais.

Indicador 22: Número de testes de sífilis por gestante.

Indicador 28: Número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano.

Indicador 43: roporção de pacientes HIV+ com 1º CD4 inferior a 200cel/mm3.


Carga das doenças, tendências, letalidade, incidência e mortalidade

As ISTs são causadas por diversos agentes etiológicos, tais como vírus, bactérias, fungos e protozoários e
são, principalmente, transmitidas de uma pessoa a outra por contato sexual e, de forma eventual, por via
sanguínea.
A transmissão ainda pode acontecer, como consequência de uma IST, da mãe para a criança durante a
gestação, parto ou amamentação.

As infecções possuem altas taxas de incidência e prevalência, sendo que apresentam complicações mais
graves em mulheres. Mas entre os diagnosticados, ainda vale destacar consequências que podem ser
associados à culpa, estigma, discriminação e violência, por motivos biológicos, psicológicos, sociais e
culturais advindos dessas doenças.
Ainda vale citar que existem grupos que apresentam histórico de serem estigmatizados na sociedade e
excluídos dos serviços da saúde, o que tende a elevar a vulnerabilidade em relação às ISTs.

Pertencentes a esses grupos e requerendo maior atenção das equipes de saúde em uma comunidade, têm-
se os gays, usuários de drogas, homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e os já
mencionados moradores de rua.
Segundo Brasil (2015), o surgimento, a disseminação e a manutenção de uma epidemia de IST dependem
da interação de três fatores:
 Eficácia da transmissão
 Fator biológico, intrínseco a cada infecção, taxas de variação de parceria sexual, influenciadas
por aspectos socioeconômicos, culturais e comportamentais.
 Duração da infecção influenciada por aspectos socioeconômicos, culturais e estruturais,
qualidade e acesso a serviços de saúde.

Como esses fatores não afetam a população de modo uniforme, existem grupos específicos que requerem
uma atenção estrategicamente mais focada, como as populações-chave, que são os já mencionados grupos
de risco, porém sem desconsiderar a população como um todo.

Como é possível observar, as ISTs estão presentes em todo o mundo e têm taxas estimadas mais elevadas
na África. Nota-se também que, numericamente, a região das Américas e do Caribe está somente abaixo da
região Asiática.

incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano


Conforme mostra o gráfico, em 2015, observou-se uma taxa de incidência de 6,5 casos/mil nascidos vivos no
Brasil. As regiões Nordeste, Sudeste e Sul apresentaram as maiores taxas (6,9 casos/mil nascidos vivos),
seguidas das regiões Centro-Oeste (4,5 casos/mil nascidos vivos) e Norte (4,4 casos/mil nascidos vivos).
No Brasil, em geral, nos últimos 10 anos, em especial a partir de 2010, houve um progressivo aumento na
taxa de incidência de sífilis congênita: em 2006, a taxa era de 2,0 casos/mil nascidos vivos; e em 2015, subiu
para 6,5 casos/mil nascidos vivos.
Carga das doenças, tendências, letalidade, incidência e mortalidade

No gráfico abaixo está representado o coeficiente de mortalidade padronizado de Aids (por 100 mil
habitantes) segundo região de residência por ano do óbito.
Analisando o coeficiente de mortalidade padronizado para a Aids a partir do gráfico, observa-se uma leve
queda nos últimos dez anos para o Brasil, onde passou de 5,9 óbitos a cada 100 mil habitantes em 2006
para 5,6 em 2015, o que representa uma queda de 5,0%. No entanto, essa redução não é observada em
todas as regiões do país.
Sudeste e Sul
1. As regiões Sudeste e Sul são as únicas que apresentam tendências de queda, sendo que na região
Sul houve redução de 9,9% e no Sudeste essa redução foi mais acentuada, de 20,7%.

Norte e Nordeste
1. Nas regiões Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento nos últimos dez anos. No Norte, o
coeficiente aumentou 56,2%, passando-se de 4,7 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2006 para
7,3 em 2015 e, no Nordeste, aumentou 34,3%, passando-se de 3,4 para 4,6 óbitos para cada 100 mil
habitantes.
Centro-oeste
A região Centro-Oeste manteve o coeficiente de 4,8 em 2006 para 4,9 em 2015.
Já em relação às hepatites virais, o gráfico abaixo apresenta a taxa de incidência/detecção de hepatites virais
segundo agente etiológico e ano de notificação.

No gráfico, nota-se que houve uma redução nos casos diagnosticados de hepatite A no país nos últimos
anos do intervalo em questão, o que pode ser atribuído às ações em melhoria do sistema de saneamento
básico no Brasil (BRASIL, 2016).
A taxa de detecção das hepatites B e C apresenta tendência de aumento, sendo que a hepatite B apresentou
Indicador 44:Número de testes sorológicos anti-HCV realizados. Número de testes de sífilis por gestante.

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