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Centro Universitário Leonardo da Vinci


Curso Bacharelado em Serviço Social

LINDAURA FERREIRA NASCIMENTO

SES0767/7

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:


ATENDIMENTO ENFRENTAMENTO DAS FAMILIAS PAIF NO- CRAS.

ROLIM DE MOURA – RO.


2023
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LINDAURA FERREIRA NASCIMENTO.

ATENDIMENTO ENTRENTAMENTO DA FAMILIA PAIF NO- CRAS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


disciplina de TCC – do Curso de Serviço Social – do
Centro Universitário Leonardo da Vinci –
UNIASSELVI, como exigência parcial para a
obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.

Nome do Tutor – Gisela Mendes de Souza

ROLIM DE MOURA – RO

2023
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ATENDIMENTO ENTRENTAMENTO DA FAMILIA PAIF NO- CRAS.

POR

LINDAURA FERREIRA NASCIMENTO

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado do grau


de Bacharel em Serviço Social, sendo-lhe atribuída à
nota “______” (_____________________________),
pela banca examinadora formada por:

___________________________________________
Presidente: prof. Giselia Mendes de Souza orientador local

____________________________________________
Membro: Erivalda Lucino de Araújo - supervisor de campo

____________________________________________
Membro: Luciana Garcia de Almeida - profissional da área

ROLIM DE MOURA - RO
Data da Realização da Banca
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DEDICATÓRIA

Primeiramente dedico a Deus por mais essa vitória que concedeu em minha vida. Aos
meus e minha querida família e meu esposo Nivaldo e meus filhos luzia, e vanilson, e minha
nora Eliane, meus netos Pablo, Marlon Vinicius, Miguel, e Eloá, que sempre me apoiou a
realizar mais esta conquista.
Dedico a minha orientadores Giselia,, a qual sempre me orientou, com seus saberes,
e dedicação. Dedico aos meus colegas de curso, assim como eu encerram mais esta etapa
de suas vidas.
Foi pensando nas pessoas que executei este projeto, por isso dedico este trabalho a
todos aqueles a quem está pesquisa possa ajudar de alguma forma.
Dedico este trabalho aos meu pai e irmão e filho falecidos, a quem agradeço as bases
que deram para me tornar a pessoa que sou hoje.
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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela vida, com sua infinita bondade e pelas oportunidades, e todas
as pessoas que tem colocado em minha vida, por estar sempre comigo que me ajudou
superar os desafios aqui, se não teria conseguido a realizar este.

Em especial agradeço aos meus familiares e amado esposo Nivaldo, meus filhos
Luzia, e Vanilson, minha nora Eliane, meus netos, Pablo, Marlon Vinicius, Miguel, e Eloá,
que sempre esteve presente nessa caminhada e incentivaram a não desistir dos meus
sonhos, e que sempre esforçaram para que eu pudesse trilhar mais este caminho, que
sofreram comigo e por mim, mesmo diante de muitas dificuldades e minha ausência mas se
alegraram com minha conquista e realização dos meus sonhos.
Agradeço aos meus colegas de faculdade, os quais sempre me apoiaram, a minha
orientadora Giselia, que sem as suas orientações e confiança a minhas pessoas ficaria
muito mais difícil seguir este cominho desconhecido, sem compartilhar comigo seus saberes,
através de conversas, e dialogo, amizade, cumplicidade, atenção e respeito entres outro.
Agradeço ao meu pai, irmão e filhos, que foi escolhido por Deus para estar ao seu
lado, que sempre mim inspiro no caráter deles para seguir em frente com meus sonhos e
minha história.
Aos profissionais do Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, Rolim de
Moura - Ro. A orientadora de campo, Erivalda, e Geovane, Coordenadora do CRAS,
Elizangela Coabelli, e a Secretaria de Assistencia Social Sandra Miranda, que despuseram
me ajudar com espaço para estagio, ao desenvolver esse trabalho no qual e muito
importante pelas lutas dos direitos de quem necessita e precisa de amparo.
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“É graça divina começar bem Graça Maior, persistir na caminhada é não desistir nunca” .
Dom Hélder Câmara
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RESUMO

O presente trabalho ora apresentado e para as famílias, entender se constitui como

um lócus privilegiado ao desenvolvimento humano e social. Como o profissional da

assistência social podem ajudar para mudar o cenário de situações diversas, a qual estas

pessoas enfrentam em seu dia a dia, e suas dificuldades. É importante relatar que as

famílias vulneráveis não é um assunto atual, ele está inserido desde a antiguidade, devido a

isto se faz necessário à abordagem desde os tempos primórdios até os dias atuais para

podermos entender melhor esta questão. Houve uma desperta por parte da acadêmica em

relação ao tema após o período de estágio supervisionado no Centro de Referência de

Assistência Social - O Serviço de Atendimento Proteção a Família PAIF. E um programa de

estratégia do SUAS por integrar os serviços sócio assistenciais, programa de transferência

de renda e benefícios assistenciais, potencializando, o impacto das ações de Assistência

Social para as famílias. Na assistência social, o Serviço de Proteção e Atendimento Integral

à Família (PAIF), objetiva promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e

orientar as famílias na perspectiva da garantia de direitos, com primazia à atenção as

famílias em situações de vulnerabilidades.

PALAVRAS-CHAVE: Desafios e Enfrentamentos as Famílias- PAIF- CRAS.


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LISTAS GRAFICOS E FIGURAS.


FIGURAS..01
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................11
2.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ...................................................................................12
2.2PROBLEMATIZAÇAO EM RELAÇAO A QUESTOES SOCIAIL.................................13
2.3 JUSTIFICATVA..........................................................................................................14
2.OBJETIVO.....................................................................................................................15
2.5 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................16
3. OBEJETIVOESPECIFICO.............................................................................................17
3.1 METODOLOGIA.........................................................................................................18
3.2 ANALISE DE DADOS.................................................................................................19
3.3 RESULTADO...............................................................................................................20
3.4CONCLUSÃO................................................................................................................21
3.5REFERENCIA................................................................................................................22
4. APENDICE....................................................................................................................23
4.1 ANEXO.........................................................................................................................24
4.2 objetivos específicos....................................................................................................25
4.3 METODOLOGIA DE PESQUISA.................................................................................26
4.4 APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DE PESQUISA.............................................27
4.5 O capítulo po................................................................................................................28
5. de ter subtítulos conforme a necessidade......................................................................29
5.1 ANÁLISE DOS DADOS A PESQUISA.........................................................................30
5.2 APRESENTAÇÃO DOS DADOS..................................................................................31
5.3 ANÁLISE DOS
DADOS.................................................................................................32
5.4 RESULTADOS..............................................................................................................33
5.5DISCUSSÃODOSRESULTADOS..................................................................................34
CONCLUSÕES...................................................................................................................35
6.1 REFERÊNCIA...............................................................................................................36
..................................................................................................................37..........................
..............................................................................................38
1- INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo analisar como o Serviço Social, e como o
profissional pode estar intervindo junto às pessoas e famílias nas mais diversas situações
que necessitam.
O interesse pelo tema pesquisado surgiu a partir de uma experiência no campo de
estágio supervisionado, onde é uma atividade curricular obrigatória do curso de Serviço
Social, na qual foi realizado na Instituição do CRAS (Centro de Referência de Assistência
Social) no município de Rolim de Moura – RO; Tendo como Projeto de Intervenção:
Informação, Benefício e Programas acessados pelo CRAS.
Diante das expectativas de ter o projeto concluído e em prática, houve - se o interesse
em averiguar com um olhar mais profundo sobre os desafios enfrentados, suas limitações,
no atendimento de proteção integral às famílias (PAIF) e nos CRAS, assim como o processo
de inclusão e exclusão na qual essas famílias enfrentam em seu cotidiano nos espaços
físicos do CRAS.
Faz se necessário mencionar que para a inclusão social dessas famílias de fato
aconteça, é necessário atuações de um atendimento integral que combatam de maneira
eficaz o preconceito e a desigualdade enfrentada por essas pessoas com proteção social
na sociedade.
Nesse contexto, destaca - se na Carta Magna de 1988 os seguintes dizeres:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros 11 residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade privada, nos termos seguintes”.
“CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988).
Segundo: Tags, a organização e sociedade civil, os três pilares do sistema de proteção
social que: A Constituição de 1988, refere-se como marco ao desenvolvimento de proteção
social no Brasil. É na Carta Magna que consta que é papel e dever do Estado de exercer e
promover a igualdade entre os indivíduos, e que estes instrumentos serão utilizados como a
criação de políticas públicas na qual estabelece os direitos dos cidadãos. Que são:
 Saúde; é um direito de todos e dever do Estado.
 Assistência Social.
 Previdência Social.
Com estas ações, os Estados em conjunto com a sociedade, integram a finalidade de
garantir aos cidadão mais vulneráveis seus direitos assegurados.
Após a Constituição Federal de 1988 o conceito para enfrentar a realidade e os
problemas sociais que são direito de todo cidadão Brasileiro, mudou de forma significante,
em um País onde os problemas sociais são muitos e na qual, a sociedade enfrenta sérios
dificuldades para sobreviver com dignidade, pois as políticas públicas de Assistência Social
na realidade têm uma clientela que exige comprometimento e seriedade para selecionar as
questões relacionada e as diferença sociais.
O trabalho de proteção integral-PAIF, tem como o objetivo de acompanhar as
famílias é garantir a essas famílias que tenham sua autonomia de volta, e para isso sãos
orientandos o quanto é importante, volta à escola, os cursos profissionalizantes, oferecido
pelos Municípios, para que essas orientações sejam retribuídas com eficácia a uma
recolocação no mercado de trabalho, ou desenvolver autonomia social, e assim ter o
controle de sua família e de sua vida. Desde 1988, a Constituição Federal situou a
Assistência Social ao lado da Saúde e da previdência Social, como política integral brasileira
de Seguridade Social. Em 1993, com promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social -
LOAS. Assistência Social foi ordenada política pública garantidora de direitos a cidadania.
O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, implantado a partir de 2005 em todo
Território Nacional, efetiva na prática a assistência Social como política pública do Estado,
fazendo a ruptura com o clientelismo e as políticas de favor e de ajuda. O SUAS altera
radicalmente o modelo de gestão e a forma de financiamento da Assistência Social.
Estabelece um novo pacto federativo entre União, Estado, Distrito Federal e Munícipio
garantido autonomia em regime de mutua colobaração institucional.
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família- PAIF, Consiste no trabalho
social com famílias em prol da promoção de suas potencialidades e identificando as
necessidades e vulnerabilidades vivenciadas. Esse programa é desenvolvido por assistentes
sociais e outros profissionais no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
De acordo com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS –
NOB/RH/SUAS (2006), cada CRAS deve contar com quatro profissionais em Serviço Social
em campo.
Assim sendo, no nosso entendimento a vulnerabilidade social gira em torno
das condições as quais o indivíduo tem acesso limitado ou, até mesmo,
nenhum acesso. Partindo desta lógica, a desigualdade social impõe a este
indivíduo uma situação de vulnerabilidade na medida em que condiciona o
acesso aos seus direitos sociais, cujos dentro da sociedade capitalista devem
ser garantidos pelo Estado, via políticas sociais públicas, uma vez que, dentro
do contexto atual impregnados pelos ideais do neoliberalismo, “o Estado deve
garantir os mínimos sociais a todos em situação de necessidade” (BEHRING;
BOSCHETTI, 2009).

Em outras palavras, a todos os sujeitos que estiverem em situação de


vulnerabilidade.
Segundo tags: organizações sociedade civil, pilares da proteção social, proteção
social, sistema de proteção, sistema de proteção social: O Serviço de Proteção e
Atendimento Integral à Família-PAIF, e um trabalho social oferecido as
famílias, pela equipe técnica do Centro de Referência de Assistência
Social - CRAS, na qual articula as ações objetiva contínua, no
fortalecimento de vínculos com as famílias que se encontram em
vulnerabilidade social, e suas relações sociais no território onde vivem,
prevenindo a ruptura de laços familiares e para fluir de seus direitos
sociais para a melhorias de qualidades de vida.
O PAIF realiza ações com famílias que necessitam de cuidados, com
foco em questões relativas à primeira infância, à adolescência, à
juventude, o envelhecimento e deficiências. São organizados grupos de
fortalecimento com o intuito de promover a troca de experiências,
expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades na
superação das vulnerabilidades sociais, articulando o acesso a programas
de transferência de renda, benefícios e serviços Socioassistenciais e
demais serviços públicos.

Essas famílias que buscam o serviço social, se encontram em


decorrente da ausência de renda, e da privação do acesso as políticas
públicas, de fragilização dos vínculos afetivos e comunitários.

Os Centros de Referência da Assistência Social, se encontra profissionais


capacitados e são integrados em rede nacional de proteção social. No entanto é preciso
que as instituições dos serviços sociais se efetivem, conforme pactua as federações para
ampliar o número de CRAS, que é fundamental, mas para isso é preciso que cada um faça a
sua parte. Só assim teremos uma nova assistência social que seja verdadeiramente pública
e de qualidade.
Esta pesquisa foi elaborada e registrada através de biografias reconhecida aos setie,
artigos, e informações gerais para si aprofundar no tema. E serão registradas assim em
diferentes informações que são indispensáveis a qualquer cidadão que deseja desenvolver e
dissertar suas atividades nos campos e estudos de assistência social. E também logo,
serão apontadas diferentes informações sobre: a Política Nacional de Assistência
Social, a Lei Orgânica de Assistência Social, o Sistema Único de Assistência Social.
2. TEMA COMO SURGIU O SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
No Brasil, o serviço social surgiu na década de 1930, num momento de grandes
transformações na sociedade brasileira, pois deixava de ser um país com economia
agroexportadora para se tornar um país em processo de industrialização nacional.
Uma das mudanças ocorridas na época, conforme Miguel (1980) foi à transformação
do sistema educacional que, impulsionado pela política educacional do Estado Novo, trouxe
reflexos para o serviço social, como: a estruturação das primeiras universidades e a criação
de escolas técnicas, pois assim se criava a mão de obra especializada e barata em favor da
nação, fazendo as assistentes sociais refletir sobre a forma de inserção no mundo de
trabalho.
Outra mudança foi à promulgação das leis trabalhistas e a criação da Previdência
Social, que representou um progresso para a classe trabalhadora do país, porém o “pobre”
não escolhia, ele tinha que aceitar a “caridade”, pois na época predominava uma
mentalidade curativo-paternalista e nunca preventiva.
Assim, numa mistura de mentalidades colonialistas e escravocratas, nasce o serviço
social brasileiro, enraizado nas ideias paternalistas, com a tradição da caridade, misturadas
aos novos ideais que estavam surgindo no país.
A história do serviço social está ligada aos fatos históricos, segundo Silva (1995),
pois, “[...] não deve ser entendida como uma cronologia de fatos, mas na sua ligação com o
contexto geral da sociedade [...] isto é, a história dos processos econômicos, das classes e
das próprias ciências sociais.” (p.35).
As primeiras escolas de serviço social brasileiro surgiram em 1936 em São Paulo e
em 1937 no Rio de Janeiro, uma iniciativa vinculada a Igreja Católica, onde os primeiros
assistentes sociais brasileiros, moças de famílias abastadas, coube a tarefa de batalhar pela
criação de instituições sociais, organizar e racionalizar a assistência, construir uma profissão
e preparar os novos profissionais, sempre segundo as normas da Igreja.
Silva (1995) afirma que, desde o ano da criação das primeiras escolas de serviço
social até 1945, são definidos três eixos para a formação profissional do assistente social.
São eles;
 Formação científica, na qual era necessário o conhecimento das disciplinas como
Sociologia, Psicologia, Biologia, Filosofia, favorecendo ao educando uma visão
holística do homem, ajudando – o a criar o hábito da objetividade.
 Formação técnica, cujo objetivo era preparar o educando quanto á sua ação no
combate de males sociais.
 Formação moral e doutrinária, fazendo com que os princípios inerentes á profissão
sejam absorvidos pelos alunos.
Até a década de 70 o profissional de serviço social tinha uma postura bastante
assistencialista, ainda centrada no indivíduo, valorizando e exigindo uma postura religiosa,
sem nenhuma crítica política e pouca utilização de técnicas científicas.
O surgimento da política de assistência social teve início a partir da Constituição
Federal de 1988, sendo regulamentada com política social pública com a aprovação da Lei
Orgânica de Assistência Social (LOAS) em 1993, estabelecendo em seu 1º artigo: A
assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não
contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de
ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades
básicas.
A lei Orgânica de Assistência Social define os objetivos da profissão colocando no
inciso 1º : A proteção à família, á maternidade, á infância, á adolescência, e á velhice, além
disso, a assistência Social deverá ser realizada de forma integrada a outras políticas,
sempre no enfrentamento da pobreza e luta pela universalização dos direitos sociais,
sendo assim o LOAS vem para garantir o mínimo de atendimento as necessidades básicas
da sociedade, que visa proteger à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da
incidência de riscos, proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice, amparo às crianças e aos adolescentes carentes com inclusões integração à vida
socia e comunitária.
3.PROBLEMATIZAÇÃODO TEMA EM RELAÇÃO A QUESTÃO SOCIAL

Em todo o mundo, as questões em relação sociais apresentam as piores perspectivas


em todos níveis mais baixos em saúde, escolaridade, menor participação econômica, e
taxas de pobreza mais elevadas entre outros aspectos. Em parte, isto se deve ao fato de as
pessoas com baixa situação econômica enfrentarem barreiras no acesso aos serviços que
muitos de nós consideramos garantidos há muito, como saúde, educação, emprego,
transporte, e informação. Tais dificuldades são exacerbadas nas comunidades mais pobres.
De acordo a Lei Brasileira de Inclusão em seu Art. 8º É dever do Estado, da
sociedade e da família assegurar à a qualquer cidadão ter como prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à
alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência
social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto,
ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à
dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros
decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas
garantido como cidadão e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que
garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.
Contudo, pensando no âmbito da inclusão de pessoas nos serviços sociais, o Brasil
cresceu de maneira significativa. Isso ficou evidente diante da realidade de outros países
das convenções das Nações Unidas. Mas no entanto os serviços sociais ainda enfrentam
barreiras enormes para garantir direitos às pessoas a ter uma cidadania, logo se sabe que
os direitos fundamentais são o mínimo necessário a qualquer cidadão.
No entanto a pobreza ainda e uma ameaça à vida e à dignidade humana é ainda mais
grave quando atinge grupos sociais particularmente vulneráveis, como é o caso das pessoas
com baixa renda econômica e com maior vulnerabilidade à exclusão social na qual atingem
e fragilizam esta população, aumentado o risco de pobreza. As diferenças são ainda mais
cruéis quando levamos em conta a cor da pele, o rendimento médio da população branca foi um
índice elevado alto enquanto os pretos e pardos ficaram com metade.
O país bate recordes em agricultura, que exporta alimentos e até aviões para o mundo, tem
um uma boa parcela da sua população, sem acesso ao mínimo para ter uma vida digna. Brasileiros
que não têm dinheiro para morar, de se alimentar, para educar os filhos. Segundo o IBGE o Brasil
tem milhões de pessoas na extrema pobreza, aquelas que de acordo ganha um mínimo dos
mínimos de salários outros não tem renda suficiente para viver, esta inclusão não mais um fato
isolado que em qualquer lugar do mundo, isto só vai acontecer de fato quando há um olhar
horizontal para cada necessidade distinta do cidadão.
Em países cujo índice de desenvolvimento é alto, o número de pessoas com índice de
extrema pobreza tende a ser mais baixo, nos países com índice de desenvolvimento baixos
em contrapartida, as faltas de saneamento básico, de um adequado atendimento à saúde, o
pouco acesso à informação e outros problemas decorrentes da pobreza acarretam um maior
percentual de população.
Para se combater a pobreza, e a desigualdades para aqueles que a vivem, é
necessário produzir conhecimento que permita elaborar estratégias de enfrentamento.
Além de ameaçar a vida, a pobreza também pode ser frequentemente relacionada
com outros fenômenos prejudiciais ao desenvolvimento pessoal e social, como restrição às
oportunidades educacionais e ao acesso a serviços de saúde.
Um patamar de renda pode revelar-se inadequado, não porque se situa
abaixo de uma linha de pobreza, fixada com base em parâmetros
exógenos, mas porque está abaixo do que é adequado para mobilizar
um conjunto específico de habilidades compatíveis com as
necessidades de uma determinada pessoa (WANDERLEY 2007: 105).

A situação de pobreza agrava-se muito em função, com acesso ao mercado de


trabalho e está situações acarreta-se, com menor qualidade de vida dessas pessoas e na
qual a pobreza, é quase automática e inevitável mais exigente com estes cidadãos.

Diante do exposto é necessário dizer, que a partir dos direitos concretizados em que
as pessoas em situação precária risco de pobreza, pode ser assistidas e mudar a sua
condição de vida, e beneficiar-se de acesso aos programas sociais na qual oferece as
políticas públicas sociais.
Na Tipifica Nacional dos Serviços Socioassistenciais o CRAS, é voltado para a
Proteção Social Básica, e seus serviços são voltados para a prevenção, de situações
de risco, ou vulnerabilidade social, os seus serviços são voltados a família e a
comunidade como: O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família-PAIF,
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV,e o Serviço de Proteção
Social Básica a Domicílio, Para Pessoas com Deficiência Idosos.(BRASIL,2013). A função
do assistente social junto ao CRAS, como em qualquer outro órgão sob a observação do
Código de Ética Profissional, para o desenvolvimento humano, no âmbito pessoal, social,
e profissional, perante as demandas apresentadas pelas famílias e usuários referenciados
pelo equipamento (BRASIL, 2006).
Na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais o
CRAS é voltado para a Proteção Social Básica, e seus serviços
são voltados para a prevenção de situações de risco ou
vulnerabilidade social, os seus serviços são voltados a família e a
comunidade no geral, tais como: o Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à Família/PA IF, Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos/SCFV e o Serviço de Proteção
Social Básica no
Domicílio Para Pessoas com Deficiência e Idosos. (BRASIL,
2013).

É necessário relembrar que o Serviço Social é um a profissão que se constituiu no


processo das relações sociais e promovendo a superação da vulnerabilidade vivenciada,
configurando assim o usuário, ou família de seus serviços e sendo um agente transformador
da realidade vivenciada pelo usuário ou família. (IAMAMOTO, 2001).
Segundo citado no Art. 4º da lei de regulamentação da profissão, ou seja, citam as
competências do assistente social:
I. Elaborar, programar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração
pública, direta ou indireta, empresa, entidade e organizações populares;
II – Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que
sejam do âmbito de atuação do serviço social com participação da
sociedade civil;
III – Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à
população, entre outras competências. (BRASIL, 1993, p,12). concessão, a intervenção
profissional do assistente social na política de Assistência Social deve afastar-se das
práticas conservadoras que tratam os problemas sociais como pessoais e devem
ser resolvidos individualmente.
O assistente social vinculado ao CRAS faz as intervenções por meio de visitas
domiciliares, entrevistas, encaminhamentos, reuniões, dinâmicas e fazendo isso de
outros instrumentos técnico-operativo necessários para atender as demandas das
famílias e usuários. Os CRAS atuam também no cadastramento de famílias e usuários no
Cadastro Único CADÚNICO, Programa Bolsa Família PBF e o Benefício de Prestação
Continuada/BPC e na concessão de eventuais tais como: Auxílio Funeral, Auxílio
Alimentação, Auxílio Natalidade, entre outros. Na Constituição Federal de 1998, no Art.
203, se refere a assistência social cita quais são as atribuições da assistência social no
Brasil. (BRASIL, 2009).
Art. 203, A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - O amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - A promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV- A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua
integração à vida comunitária;
V - A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portado de deficiência e
ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família, conforme dispuser a lei. (BRASIL, 1998).

Conforme a cartilha de Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência


Social/CRAS, se trata de uma unidade pública estatal de caráter descentralizada,
responsável pela organização e oferta de serviços de Proteção Social Básica PSB do
Sistema Único de Assistência Social-SUAS, nas áreas de vulnerabilidade e ou risco social
que visa o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso
aos direitos de cada cidadão (BRASIL,2009).
O assistente social que atua no CRAS, faz intervenções através de visitas
domiciliares, entrevistas, encaminhamentos, reuniões, dinâmicas, e utilizando outros
instrumentos técnicos operativos necessário, e que este assistente social seja vinculado ao
CRAS, e que ele tem um bom relacionamento com o público e a comunidade, deve
conhecer seu território de abrangência, com melhorias principalmente saber trabalhar em
rede, assim articulando serviços, e buscando juntamente com as demais áreas. Deve
responder as demandas existentes garantindo o acesso aos direitos que são garantidos na
Constituição Federal de 1988, e as legislações complementares existente, e preciso
entender de maneira definitiva quais são as atribuições do assistente social, perante a
assistência social, assim podendo perceber a assistência social como um conjunto de
ações que tem como intuito atender as mais variadas demandas sociais existentes,
desmistificando e afastando o conceito de assistencialismo, caridade, ou benevolência
que ainda é vinculado a profissão, passando assim para uma categoria de Direito, que a
Constituição Federal de 1 988, definiu por meio do tripé da Seguridade Social.
(VIEIRA, 2011).
O assistente social deve ter um grande conhecimento sobre às diversas políticas e lei
que protegem os diferentes públicos, pois trabalha com equipe técnica e questões sociais
que envolvem os direitos do cidadão dentro da família, do trabalho do desemprego, da
saúde e da educação. Perante isso, entendemos que conforme exige Yamamoto (2009,
p.25) um profissional que tenha competência para propor, para negociar com a instituição
os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições
profissionais.
Neste âmbito familiar o assistente social deve ser mais contribuitivo, além de visar a
tutela social, tem como prioridades relacionadas com participação das famílias no contexto
social, e comunitário, principalmente em questões de espera serviços públicos voltados a
garantia do direito estabelecido pela Constituição Federal de 1998. (PEDROSO, 2014).
Os Centros de Referência de Assistência Social CRAS, no país
trabalham com o sistema referência e contrarreferência, que se trata
da comunicação do CRAS com o Centro de Referência Especializado
em Assistência Social CREAS, e outros serviços que tenham vínculo
com a rede socioassistencial e com o Sistema Único de Assistência
Socia/SUAS. (BRASIL, 2009).

Em relação aos encaminhamentos que a equipe técnica do Centro de Assistência


Social-CRAS, possam receber ou encaminhar dos demais níveis de complexidade social,
sendo ao mesmo a Proteção Social Média ou de Alta Complexidade, ou da rede
socioassistencial garantindo assim o direito do usuário a Proteção Social Básica, após a
superação situação de risco social pois esses usuários são inseridos em serviços,
benefícios, programas e projetos envolvidos pela Proteção Social Básica. (BRASIL, 2009).

Nos territórios aonde se concentram as situações de vulnerabilidade e risco social


aonde diagnostica a incidência e reincidência das situações de vulnerabilidade social se
trata de uma tarefa complexa, especialmente no que diz respeito a obtenção de informações
sociais interurbanas municipais, que sejam pela difícil mensuração, ou que não dispõem de
estatísticas nacionais, como situações de violência, negligencia, abandono, entre outros.
(BRASIL, 2009).
Reconhecendo esta dificuldade a Norma Operativa Básica/NOB-SUAS, permite que
os CRAS sejam instalados, prioritariamente em territórios com maior concentração de
famílias com renda per capita mensal de ½ do salário mínimo, uma vez que as
vulnerabilidades e riscos sociais, tendem a ser agravar pela pouca renda das famílias,
portanto os territórios com uma maior concentração de famílias em vulnerabilidade
social, pois os mesmos acabam sendo desprovidos dos serviços básicos e essas
famílias acabam passam por situações de vulnerabilidade social extrema.(BRASIL,
2009).
Nos municípios de Pequeno Porte, o CRAS poderiam ser localizados em áreas
centrais sendo áreas e maior convergência da população, representando assim um
acesso facilitado para famílias vulneráveis das áreas urbanas e rurais, mas esta escolha
deve ser criteriosa, pois cada município é distinto um do outro, assim fica a cargo do
município a definição do território de instalação dos CRAS sendo que alguns escolhem
o centro da cidade e outros o território com maior vulnerabilidade econômica, que se
encontra afastado do centro da cidade, podendo ser necessário a necessidade da
instalação de m ais CRAS para cobrir as demandas existentes no território. (BRASIL,
2009).
Já em municípios de Médio e Grande Porte como nas metrópoles, o CRAS deve ser
implantados prioritariamente nos territórios de maior vulnerabilidade social, se ocorrer uma
incapacidade temporária decorrente da falta, ou incompatibilidade de imóveis para a
implantação grande incidência de violência, a unidade deve ser instalada a mais próximo
possível do território de abrangência, possibilitando assim o referenciamento das famílias
em situação de vulnerabilidade ou risco social.(BRASIL, 2009)..

É preciso compreender que o assistente social é um profissional que trabalha


para a defesa de direitos das pessoas, atuando de acordo com suas propriedades
profissionais.

4. DESCRIÇOES SOBRE O CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL-


CRAS.

O Centro de Referência de Assistencia Socia-CRAS, é uma unidade pública estatal,


descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de
serviços da proteção básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), para
atendimento à população que necessita e se enquadre nos requisitos, são exigidos a
participação em programas e projetos do Governo Federal, Estadual e Municipal, apoio e
encaminhamento a setores públicos necessários.
E buscar e atender famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, e
prevenir de ocorrências de situações de vulnerabilidade e riscos sociais, sempre de acordo
com as leis vigentes de normatização regulada pela esfera Federal, trabalhando para
desenvolvimento de potencialidade e aquisições do fortalecimento de vinculo familiar, e
comunitário para ter acesso aos direitos de cidadania. Segundo, Orientações Técnicas
Centro de referência de Assistência Social – MDS (2009).
E nos Centros de Referência de Assistencia Social- CRAS, que desenvolvem todos
os serviços Socioassistenciais, de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social -
SUAS, os serviços são de caráter preventivo, protetivo, e proativo, podendo ser ofertado
diretamente no CRAS desde que disponha de espaço físico e equipe técnica.
Essas ofertas de serviços devem ser planejadas, e depende de um bom
conhecimento do território e das famílias, bem como suas necessidades, potencialidades,
com informações de mapeamento das ocorrências das situações de risco, e de

vulnerabilidade social e das ofertas já existentes. As unidades CRAS, se diferencia dos

demais setores de assistência social, além das ofertas de serviço e ações, tem como a
função exclusiva de oferta pública do trabalho social com famílias do -PAIF, e de gestão
territorial da rede socioassistencial de proteção básica social.
O Centro de Referência e Assistencia Social-CRAS, tem como objetivo de conhecer o
território, e organizar as articulações das unidades, e rede socioassistencial a ele
referenciadas, e o gerenciamento das vagas nos serviços de fortalecimentos de vínculos,
encaminhamentos às políticas setoriais, acompanhamentos dos usuários no-PAIF, e na
inclusão em programas sociais, acolhimento, inserção do encaminhamento e
acompanhamento dos usuários no SUAS.
O trabalho social com famílias do PAIF é desenvolvido pela equipe de referência do
CRAS e a gestão territorial pelo coordenador do CRAS, auxiliado pela equipe técnica,
sendo portanto, funções exclusivas do poder público e não de entidades privadas de
assistência social.

5.FINALIDADES DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS

E nos Centro de Referência de Assistencia Sociais-CRAS, que são desenvolvidos os


projetos e programas, dos serviços sociais e benefício que destinam -se a população em
situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e fragilização de vínculos
afetivos, de relacionamento e de pertencimento social, bem como discriminação etária,
étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras. Serviços, benefícios, programas e
projetos com finalidades a população, realizado nos CRAS, ou que estão referenciados no
território de abrangência. A Políticas Nacional de Assistência Social (PNAS) coloca que, os
serviços programas e projeto deverão se articular com as demais políticas públicas locais,
de forma a garantir a sustentabilidade das ações desenvolvidas no CRAS.
Os benefícios eventuais e o benefício de prestação continuada (BPC), compõe a
proteção social básica. A PNAS (2004) coloca que o B PC, garante o repasse de um salário
mínimo a idosos e deficientes que comprovem não possuir condições de prover seu sustento
e sobrevivência. Em ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o p
próprio sustento, nem o ter provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve
ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.
A Lei. Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 7/12/1998. §
2ºPoderão ser estabelecidos outros benefícios eventuais para atender necessidades
advindas de situações de vulnerabilidade social temporário, com prioridade para a criança, a
família, o idoso, a pessoa portadora de deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de
calamidade pública. (BRASIL, 2007). BPC foi constituído pela Constituição Federal de 1988
e regulamentada pela Lei
Os Benefícios assistenciais e eventuais integram a política de assistência social e se
configuram como o direito do cidadão e dever do Estado e são prestados de forma articulada
através de serviços sociais:

 Socioeducativo geracionais, interacionais, Reabilitação com a Comunidade, famílias


ou indivíduos.
 Benefícios Eventual: São vale transporte, encaminhamentos, cartão Alimentação, e
Auxílio funeral, Aluguel, dentre outros ou conforme a gestão municipal.
 Nessas orientações e encaminhamentos: São Cadastro Único, Benefícios de
Prestação Continuada-BPC, Bolsa Família-BF, Minha Casa Minha vida entre outros,
Conselho Tutelar, Apoio Jurídico, Cursos Profissionalizantes, entre outros.

Proteção de Atenção Integral à Famílias-PAIF, no CRAS, oferece Acolhimento,


orientações, acompanhamento às famílias cadastradas em grupos de trabalho social do
CRAS, visando garantir a seguridade alimentar dos indivíduos em situação de
vulnerabilidade.
A cada cidade de atendimento do CRAS varia de acordo com o porte do Munícipio e
com o número de família em situação de vulnerabilidade social, conforme estabelece na
NOB/SUAS, Estima-se a seguinte capacidade de atendimento por área de abrangência do
CRAS:
CRAS- 01, em território referenciado por até 2500 famílias - capacidade de
atendimento: até 500 famílias ao ano;
CRAS-002, em território referenciado por até 3000 famílias - capacidade de
atendimento: até 700 famílias ao ano;
CRAS-03, em território referenciado por até 5000 famílias -capacidade de
atendimento: até 1000 famílias ao ano.
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é oferecido em todos
os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e tem como objetivo apoiar as
famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o acesso a direitos e contribuindo para
a melhoria da qualidade de vida. Consiste no trabalho social com famílias, de serviço
continuado, com a finalidade apoiar e fortalecer os vínculos familiares e comunitários, por
meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo das famílias.

Os serviços de Proteção Integral são oferecidos as famílias em situação de


vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços
públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra
situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos Cras,
em especial:

 Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios


assistenciais;
 Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios,
mas que ainda não foram contempladas;
 Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas
por algum de seus membros;
 Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de
vulnerabilidade e risco social.
 Dentre os objetivos do programa, destacam-se: o fortalecimento
da função protetiva da família; a prevenção da ruptura dos vínculos
familiares e comunitários; a promoção do acesso a benefícios,
programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais; e o
apoio a famílias com indivíduos que necessitam de cuidados, por meio
da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências
familiares, contribuindo assim para o protagonismo e autonomia dos
usuários e a superação das vulnerabilidades (Brasil, 2009).

A transformação social corresponde a uma possível mudança de hábitos.

As principais ofertas dos serviços devem ser planejadas ter conhecimento do


território e das famílias onde vivem, quais são suas necessidades potenciar mapeamento
das situações de risco e vulnerabilidade sociais que existem.
Essas ofertas podem ou demanda pode ser de intervenção individual ou coletivas, em
relação a prevenção através de equipe técnica e medidas assistenciais como:
 Visitas domiciliares.
 Acolhimento
 Acompanhamento familiares nas oficinas e ações comunitária
 Atividades coletivas e comunitária
 Encaminhamento necessário as redes.
 Prestação continuada por meio do trabalho social
 Prevenir rompimento dos vínculos familiares e violência no âmbito de suas
Relações
 Garantir direitos à convivência familiar e comunitária
8. BASE DO TR ABALHO DO - PAIF NO AMBITO DO CRAS.

O trabalho do PAIF, no âmbito do -CRAS, tem como o objetivo de potencializar os


recursos disponíveis de formas organizada, e social, nas redes de apoio para fortalecimento
ou resgate das famílias também na defesa dos direitos sociais, para alcançar um resultado
nas ações e nas atividades na qual deverá ter a participação dos usuários.

 Respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, crenças culturais e identidade.


 Fortalecimento da cultura, diálogo e combate a qualquer forma de violência,
preconceito e discriminação.
 Fortalecer a assistência social como direito social de cidadania; respeitar sua
diversidade.
 Defender concepções preconceituosas, que reforçam desigualdades no âmbito
familiar;
 Respeitar e preservar a confidencialidade das informações repassadas pelas famílias
no decorrer do trabalho social;
 Potencializar e utilizar os recursos disponíveis das famílias, no desenvolvimento do
trabalho social;
 Utilizar ferramentas que contribuam para a inserção efetiva de todos os membros da
família no acompanhamento familiar.

É importante que as ações do PAIF sejam adequadas às experiências, situações nos


contextos vividos pelas famílias. Portanto, ao implementá-las cabe´ refletir sobre o tipo de
família a que a ação se destina terá algum significado.

A matricial idade sociofamiliar refere-se as famílias como núcleo social fundamental


para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social. Segundo a
PNAS, a família o conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, e afetivos, cuja
sobrevivência social. e que não tem renda e ou dependência econômica.
O SUAS, considera a matricial idade sociofamiliar como uma de suas bases de
estrutura, organizada em todas as redes socioassistenciais de apoio às famílias, a fim de
assegurar o direito à convivência familiar, para proteger e prevenir as famílias e manter seus
membros é com ações necessária e efetiva do poder público. O CRAS, assim, considera as
famílias como um espaço para os interesses e necessidades coletivas com participação
social, nas mudanças da realidade social dessas famílias
A territorialização oferece centralidade do território como fator determinação para as
situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como para seu enfrentamento.
A perspectiva da territorialização e uma matéria de descentralização da política de
assistência social e nas ofertas dos serviços socioassistenciais em locais próximos aos seus
usuários.
Essa eficácia aumenta suas efetividades, criando condições favoráveis à ação de
prevenção ou enfrentamento das situações de vulnerabilidade e risco social, bem como de
identificação e estímulo das potencialidades presentes no território.
Matricial idade socio familiar, refere-se à centralidade da família como
núcleo social fundamental para efetividade da política de assistência
social. O conceito do trabalho é, ampliado de família como grupo unido
tanto por laços consanguíneos como de solidariedade e efetividade, que
desenvolvem obrigações recíprocas para sua sobrevivência ia e
reprodução social, incluindo o compartilhamento de renda e ou
dependência econômica (BRASIL, 2000)

O PAIF é um programa de estratégia do SUAS por integrar os serviços sócio


assistenciais, programa de transferência de renda e benefícios assistenciais,
potencializando, o impacto das ações de Assistência Social para as famílias. São
destinatários do PAIF, as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, residente
nos territórios de abrangência dos CRAS, em especial as famílias beneficiarias de
programas de transferência de renda, ou famílias com membros que recebem benefícios
assistenciais, pois a situação de extrema pobreza se agrava a situação de vulnerabilidade
social das famílias
Segundo o Sistema Único de Assistência Social -SUAS, o território é lócus de
operacionalização do PAIF, o lugar a ser resinifica do pelas suas ações. A equipe CRAS,
responsável pela implementação do – PAIF, sob coordenação do gestor municipal deve
ainda contribuir para a organização das ações no território, tendo as famílias como
referência. Territorialização, refere -se à centralidade do território para a compreensão das
situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como para o seu enfrentamento (BR
ASIL, 2004)
O PAIF, é programa de estratégia do -SUAS, por integrar os serviços sócio
assistenciais, programa de transferência de renda e benefícios assistenciais, na qual
potencializa, o impacto das ações de Assistência Social para as famílias. São destinatários
do PAIF, as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, residente nos territórios
de abrangência dos CRAS, em especial as famílias beneficiarias de programas de
transferência de renda, ou famílias com membros que recebem benefícios assistenciais,
pois a situação de pobreza ou extrema pobreza agrava a situação de vulnerabilidade social
das famílias
Segundo PNAS, á família é o conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos,
afetivos e ou de solidariedade cuja a sobrevivência e reprodução social pressupõem
obrigações reciprocas e o compartilhamento de renda e ou de pendência econômica, sem
elas não viveríamos em sociedade e não teríamos civilização.
Todas as pessoas, crianças, idosos, mulheres e homens, com deficiência ou não, e que
tem necessidades com requisitos sociais estão inclusas nas demandas atenção integral. E
acolhida com segurança, é provida por meio de ofertas públicas de espaço e serviços para a
realização de proteção social básica e especializada (MDS/PNAS, 2005, p. 87). O trabalho
que é desenvolvido com as famílias é realizado na maioria das vezes individuais, ou em
grupos através inclusão de fortalecimento de vinculo e socioeducativos e nas de oficinas:
Estes encontros são organizados com objetivos de curto prazo, realizado juntamente
em conjuntos com as famílias e por meio de seus responsáveis, ou representantes sobre
orientações de técnicos de nível superior do CRAS, (BRASIL, 2012, 2 3). E por meio dessa
equipe técnica que os usuários podem se perceber como ser um cidadão de direitos, e
através de dialogar sobre questões de interesse coletivo. E que se podem construir formas
de cooperação na família, para fortalecer vínculos e identificar ações e articulações
necessárias para a proteção social junto as famílias e no território (...) (BRASIL, 2012, b).
Segundo Guimarães (2004, p. 1 37), [...] no grupo sócio educativo há sempre um foco
a ser considerado, um resultado a ser articulado naquele encontro, naquela reunião ou a o
longo das reuniões [. ..] trabalhar para o desenvolvimento dos participantes a partir de suas
capacidades, atitudes, compreensão de sua situação face a questão sociais. E também, dos
vínculos e das relações sociais que se estabelecem no grupo socioeducativo.
Esses serviços são destinados e ofertados as Famílias do -PAIF-, no âmbito do-CRAS são
para as pessoas, em situação de vulnerabilidade social em decorrência da pobreza, precária
ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e
sociabilidade de qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos
territórios de abrangência dos Cras. Diante dessas informações são realizada escuta
especializada conforme a decorrência do referente assunto são encaminhadas as redes de
parcerias com a instituição CRAS, com realizações e acompanhamento psicossocial através
da equipe técnica e todo aparato que o centro de referência de assistência social pode
oferecer de quem dele necessitar.

10. SITUAÇÕES CONSIDERADAS DE MAIOR VULNERABILID ADE SOCIAL:

A famílias que são consideradas em risco e vulnerabilidade social, e que não tem
acesso aos programas socias que o oferecido ao-PAIF, no espaço do CRAS, para as
mesmas em decorrência de pobreza, ou que se encontra em dificuldade e que vivenciam
qualquer outro tipo de risco social, e que estão dentro dos critérios dos programas.

 Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios


assistenciais; e que atendem os critérios aos programas ou benefícios e que ainda
não participa.
 Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas
por algum de seus membros
 Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de
vulnerabilidade e risco social.
 -Famílias beneficiária do programa Bolsa Família em situação de risco.
 -Famílias do Programa de erradicação do trabalho infantil – PETI;
 -Famílias com pessoas com Deficiência de 0 à 18 anos, Benefício de Prestação
Continuada (BPC).
 -Famílias residente no território CRAS com presença de pessoas que não possuem
documento civil básico;
 -Famílias com crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade ou risco social,
ou indivíduos reconduzidos ao convívio familiar, após cumprimento de medidas
protetivas e outras situações de privação do convívio familiar e comunitário;
 -Famílias com pessoas idosas.

Os acessos oferecidos as famílias do-PAIF, ocorre por meios de informações do


CRAS, através de demanda e dos indivíduos, que se encontra em vulnerabilidade social.

 Demanda das famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social;


 Busca pró ativa de famílias, realizada pela equipe do CRAS;
 Encaminhamento realizado por intermédio da rede sócio assistencial,
 Serviços setoriais e órgão público, conselho de políticas de defesa de direitos.

11.METODOLÓGICAS DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL COM FAMÍLIAS E


INDIVÍDUOS

A diretrizes e as informações do trabalho do assistente social, por meios


metodológicos com as famílias do-PAIF, ocorre por meios metodológicos e oferecido a todas
demandas com:
 Articulações o conhecimento da realidade das famílias com planejamento do
trabalho;
 Potencializar a rede de serviços e o acesso aos direitos;
 Valorizar as famílias em sua diversidade, valores, cultura, com sua história,
trajetória, problemas, demandas e potencialidade s;
 Potencializar a função de proteção e de socialização da família e da comunidade;
 Adotar metodologias participativas e dialógicas de trabalho com as famílias.
A Proteção e atendimento integral a família-PAIF, tem como público as famílias em
situação de vulnerabilidade social. E suas prioridades em atendimento são aos beneficiários
que atendem aos critérios de participação de programas de transferência de renda, e
benefícios assistenciais e pessoas com deficiência, ou pessoas idosas, que vivenciam
situações de fragilidade. Com a aprovação da Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, em 2009, o Programa de Atenção Integral à Família passou a dominar
como, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, mas preservou a sigla PAIF.
Com essa mudança de nomenclatura enfatizou-se o conceito na ação continuada,
estabelecida em 2004, na qual corresponde ao previsto no Art. 23 da Lei Orgânica de
Assistência Social – LOAS. O PAIF foi criado através de reconhecimento em que as
vulnerabilidades e riscos sociais, atingiram as famílias, com uma dimensão econômica,
exigida intervenções e trabalho com aspectos e objetivos, e com à função protetiva da
família e ao direito à convivência familiar.
O PAIF teve como antecedentes o Programa Núcleo de Apoio à Família (NAF -
2001), e o Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF- 2003). Em 2004, o
MDS, aprimorou essa proposta com a criação do Programa de Atenção Integral à Família

(PAIF). Em 19 de maio de 2004, com o decreto 5.085 da Presidência da República, o PAIF

tornou-se ação continuada da Assistência Social, passando a integrar a rede de serviços de


ação continuada da Assistência Social financiada pelo Governo Federal.
O serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é atribuição do poder
público e nos municípios é desenvolvido e exclusivamente nos Centros de Referência de
Assistência Social-(CRAS), neste contexto todos os CRAS devem obrigatoriamente
implantar o PAIF.

O Programa integra a Proteção Social Básica refere-se as ofertas ações


socioassistenciais continuadas, por meio do trabalho social com as famílias em situação de
vulnerabilidade social, residentes no território abrangido pelo CRAS, o qual deve
desenvolver serviços e ações preventivas, protetivas e que auxiliem o desenvolvimento
social e humano dos indivíduos e de suas famílias.
São através dos Serviço Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), não é um
programa novo mas foi inaugurado como, a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (2009). Esses serviços tem suas raízes já nos inícios dos anos2000,
(Dois MIL), passando por modificações e aprimoramentos, inclusive de nomenclatura,
retratando sua ressignificação no âmbito do SUAS.
Proteção e atendimento integral a família-PAIF- realiza um trabalho
social com famílias
através desses procedimentos efetuados com parcerias e finalidade de
contribuir para convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades
de intervenção na vida social para ter afinidade e solidariedade
(BRASIL, 2012, p.10)

O programa de Atenção Integral à Família – PAIF, tem como antecedente o Programa


Núcleo de Apoio à Família – NAF, criado em 2001. O NAF foi o primeiro programa da esfera
federal no âmbito da Assistência Social destinado às famílias. Já em 2003 foi lançado O
Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAI F) e em 2004 essa proposta foi
aprimorada com a criação pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS) do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). Em 19 de maio de 2004, o PAIF
tornou-se ¨Ação continuada da Assistência Social¨, passando a integrar a rede de serviço de
ação continuada da Assistência Social, financiada pelo Governo Federal e ganha dimensão
de serviço que oferta trabalho social com famílias, constituindo a identidade do CRAS na
função de proteção prevista na Política Nacional de Assistência Social (PNAS).

TERMOS E CONCEITOS FAMILIAS-PAIF- CRAS

O termo “trabalho social com famílias” é utilizado há muito tempo e por uma grande
diversidade de atores sociais, seu uso também é bastante comum na política de assistência
social.
Contudo, a análise das bibliografias sobre o assunto demonstra que as definições
desse termo são escassas e desprovidas de elementos, capazes de facilitar sua
compreensão no âmbito da política de assistência social.
Nessa direção, o presente tópico propõe-se a construir um entendimento do Trabalho
Social com Famílias no âmbito do PAIF, reconhecendo que a definição deste termo é
fundamental para o estabelecimento de um significado comum a técnicos e gestores dos
serviços de assistência social, de modo a possibilitar a compreensão do PAIF e,
consequentemente, a execução de suas ações pautadas em diretrizes e objetivos
estabelecidos, alcançando assim os resultados que dele se esperam.
A apreensão do conceito de trabalho social com famílias no campo de atuação do
PAIF é de suma importância, na medida em que eleva a concepção e ao patamar de
procedimentos qualificados, edificados a partir de saberes profissionais, embasados em
princípios éticos e com finalidades a serem alcançadas. Não se constitui, portanto, de
procedimentos instintivos, personalistas e inspirados no senso comum.
O trabalho social com famílias nos contornos do PAIF adquire, a partir desta
conceituação, patamar científico, compreendido como ato sistemático, metódico e reflexivo,
realizado por meio da construção de conhecimentos e da compreensão da realidade e das
relações sociais
As intervenções da política de assistência social junto às famílias são hierarquizadas
em proteção social básica e especial, na básica, ela tem como objeto:
[...] Prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de
potencialidades e aquisições e o fortalecimento de veículos familiares e
comunitários... Destina-se à população que vive em situações de
vulnerabilidade social decorrente da pobreza (ausência de renda,
precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou,
fragilização de vínculos efetivo-relacionais de pertencimento social
(discriminação etárias, ética, de gênero ou por deficiência, dentre
outras (BRASIL,2005, p.33).

BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.


Política Nacional de Assistência Social-PNAS.

Neste trabalho social com famílias é uma prática profissional apoiada em saber científico,
que para ser efetiva depende
 A consciência crítica por parte dos profissionais do CRAS;
 O conhecimento do território e suas potencialidades, e através recursos, para
vulnerabilidades, relações estabelecidas, de modo a realizar uma ação preventiva e
proativa;
 Conhecimentos de adoção e abordagens dos procedimentos metodológicos
apropriados para o cumprimento dos objetivos do Serviço;
 Realizar, estudo e análise permanente dos conceitos fundamentais, tais como: família
e território, nas abordagens sociológica, antropológica, econômica, psicológica, entre
outras, cuja compreensão é essencial para a implementação qualificada do PAIF;
 Organizar planejamento e análise das ações a serem adotadas no desenvolvimento
do trabalho social com famílias;
 Realizar promoção da participação dos usuários no planejamento e avaliação das
ações do Serviço;
 Orientar o desenvolvimento de uma prática interdisciplinar entre os profissionais que
compõem a equipe de referência do CRAS: assistentes sociais e psicólogos;
 Saber sobre o conhecimento sobre os ciclos de vida, questões étnicas, raciais, e
orientação sexual, assim como outras questões específicas identificadas no território.
Neste sentido, o trabalho social com famílias deve ter a responsabilidade na
proteção às famílias e assumir como embasamento de sua prática o conhecimento
científico, que requer profissionais qualificados, aptos a compreender a realidade
dada e construir conhecimento, com os quais questionam as estruturas sociais
injustas, elaborando estratégias para modificá-las.
O trabalho social com famílias do PAIF é materializado por meio de ações que
convergem para atender determinado objetivo.
As ações do PAIF devem ser planejadas e avaliadas com a participação das famílias
usuárias, das organizações e movimentos populares do território, visando o aperfeiçoamento
do Serviço, a partir de sua melhor adequação às necessidades locais, bem como o
fortalecimento do protagonismo destas famílias, dos espaços de participação democrática e
de instâncias de controle social. São ações do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família – PAIF: • acolhida;
• Oficinas com Famílias;
• Ações Comunitárias;
• Ações Particularizadas;
• Encaminhamentos.
Organizadas em ações de caráter individual ou coletivo, as ações do PAIF são
demonstradas no quadro a seguir:
Ações do PAIF:
 Individuais Coletivas
 Acolhida: Fortalece as funções protetivas das famílias, e previne rapturas de vinculo
contribuindo com melhorias e qualidades de vidas, comunitária e em seus territórios.
 Ações particularizadas: Promove acessos aos serviços setoriais contribuindo para
promoção dos direitos sociais.
 Oficinas com Famílias: Promove aquisições materiais e sociais, potencializando-a
autonomia das famílias e comunidades.
 Encaminhamentos: Encaminhar os indivíduos com apoio necessário e cuidados por
meio de promoção através de escuta, troca, ou de convivência familiar.
 Ações comunitárias: Promove acessos às redes de proteção social, e de assistência
social, que favorece usufruir os direitos socioassistenciais.
Essas ações, que consolidam o trabalho social com famílias do PAIF, têm por desafio
material dos objetivos do Serviços
Nesse sentido, é preciso sempre associar a realização das ações do PAIF aos objetivos
que se pretende alcançar. Ou seja no processo de planejamento, execução, monitoramento
e avaliação dessas ações, com os objetivos de associar os Serviço sejam, de modo
qualificado e, principalmente, garantir seu efetivo cumprimento.
Os objetivos dos Serviços devem ser buscados ao longo de todo seu processo de
implementação com principais elementos, a serem considerados ao se formatar
acolhimento, e planejamentos das oficinas com famílias, auxiliar nas ações particularizadas,
avaliar os impactos de uma ação comunitária, ou de um encaminhamento realizado, pelas
ações do PAIF, na qual é responsabilidade dos profissionais de assistência social.
A Proteção e atendimento integral a família-PAIF, tem como público as famílias em
situação de vulnerabilidade social. E suas prioridades em atendimento são aos beneficiários
que atendem aos critérios de participação de programas de transferência de renda, e
benefícios assistenciais e pessoas com deficiência, ou pessoas idosas, que vivenciam
situações de fragilidade. Com a aprovação da Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, em 2009, o Programa de Atenção Integral à Família passou a dominar
como, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, mas preservou a sigla PAIF.
Com essa mudança de nomenclatura enfatizou-se o conceito na ação continuada,
estabelecida em 2004, na qual corresponde ao previsto no Art. 23 da Lei Orgânica de
Assistência Social – LOAS. O PAIF foi criado através de reconhecimento em que as
vulnerabilidades e riscos sociais, atingiram as famílias, com uma dimensão econômica,
exigida intervenções e trabalho com aspectos e objetivos, e com à função protetiva da
família e ao direito à convivência familiar.

O PAIF teve como antecedentes o Programa Núcleo de Apoio à Família (NAF -


2001), e o Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF- 2003). Em 2004, o
MDS, aprimorou essa proposta com a criação do Programa de Atenção Integral à Família

(PAIF). Em 19 de maio de 2004, com o decreto 5.085 da Presidência da República, o PAIF

tornou-se ação continuada da Assistência Social, passando a integrar a rede de serviços de


ação continuada da Assistência Social financiada pelo Governo Federal.
O serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é atribuição do poder
público e nos municípios é desenvolvido e exclusivamente nos Centros de Referência de
Assistência Social-(CRAS), neste contexto todos os CRAS devem obrigatoriamente
implantar o PAIF. O Programa integra a Proteção Social Básica refere-se as ofertas ações
socioassistenciais continuadas, por meio do trabalho social com as famílias em situação de
vulnerabilidade social, residentes no território abrangido pelo CRAS, o qual deve
desenvolver serviços e ações preventivas, protetivas e que auxiliem o desenvolvimento
social e humano dos indivíduos e de suas famílias.
São através dos Serviço Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), não é um
programa novo mas foi inaugurado como, a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (2009). Esses serviços tem suas raízes já nos inícios dos anos2000,
(Dois MIL), passando por modificações e aprimoramentos, inclusive de nomenclatura,
retratando sua ressignificação no âmbito do SUAS.
Proteção e atendimento integral a família-PAIF- realiza um trabalho
social com famílias
através desses procedimentos efetuados com parcerias e finalidade de
contribuir para convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades
de intervenção na vida social para ter afinidade e solidariedade
(BRASIL, 2012, p.10)

A Proteção e atendimento integral a família-PAIF, tem como público as famílias em


situação de vulnerabilidade social. E suas prioridades em atendimento são aos beneficiários
que atendem aos critérios de participação de programas de transferência de renda, e
benefícios assistenciais e pessoas com deficiência, ou pessoas idosas, que vivenciam
situações de fragilidade. Com a aprovação da Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, em 2009, o Programa de Atenção Integral à Família passou a dominar
como, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, mas preservou a sigla PAIF.
Com essa mudança de nomenclatura enfatizou-se o conceito na ação continuada,
estabelecida em 2004, na qual corresponde ao previsto no Art. 23 da Lei Orgânica de
Assistência Social – LOAS. O PAIF foi criado através de reconhecimento em que as
vulnerabilidades e riscos sociais, atingiram as famílias, com uma dimensão econômica,
exigida intervenções e trabalho com aspectos e objetivos, e com à função protetiva da
família e ao direito à convivência familiar.

O PAIF teve como antecedentes o Programa Núcleo de Apoio à Família (NAF -


2001), e o Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF- 2003). Em 2004, o
MDS, aprimorou essa proposta com a criação do Programa de Atenção Integral à Família

(PAIF). Em 19 de maio de 2004, com o decreto 5.085 da Presidência da República, o PAIF

tornou-se ação continuada da Assistência Social, passando a integrar a rede de serviços de


ação continuada da Assistência Social financiada pelo Governo Federal.
O serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é atribuição do poder
público e nos municípios é desenvolvido e exclusivamente nos Centros de Referência de
Assistência Social-(CRAS), neste contexto todos os CRAS devem obrigatoriamente
implantar o PAIF. O Programa integra a Proteção Social Básica refere-se as ofertas ações
socioassistenciais continuadas, por meio do trabalho social com as famílias em situação de
vulnerabilidade social, residentes no território abrangido pelo CRAS, o qual deve
desenvolver serviços e ações preventivas, protetivas e que auxiliem o desenvolvimento
social e humano dos indivíduos e de suas famílias.
São através dos Serviço Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), não é um
programa novo mas foi inaugurado como, a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (2009). Esses serviços tem suas raízes já nos inícios dos anos2000,
(Dois MIL), passando por modificações e aprimoramentos, inclusive de nomenclatura,
retratando sua ressignificação no âmbito do SUAS.

O programa de Atenção Integral à Família – PAIF, tem como antecedente o Programa


Núcleo de Apoio à Família – NAF, criado em 2001. O NAF foi o primeiro programa da esfera
federal no âmbito da Assistência Social destinado às famílias. Já em 2003 foi lançado O
Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAI F) e em 2004 essa proposta foi
aprimorada com a criação pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS) do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). Em 19 de maio de 2004, o PAIF
tornou-se ¨Ação continuada da Assistência Social¨, passando a integrar a rede de serviço de
ação continuada da Assistência Social, financiada pelo Governo Federal e ganha dimensão
de serviço que oferta trabalho social com famílias, constituindo a identidade do CRAS na
função de proteção prevista na Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
Proteção e atendimento integral a família-PAIF- realiza um trabalho
social com famílias
através desses procedimentos efetuados com parcerias e finalidade de
contribuir para convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades
de intervenção na vida social para ter afinidade e solidariedade
(BRASIL, 2012, p.10)

de serviço que oferta trabalho social com famílias, constituindo a função de proteção
prevista na Política Nacional de Assistência

DIREITO DO ASSISTÊNCIA SOCIAL

Assistência Social teve seu reconhecimento como política pública com o advento da
Constituição Federal de 1988 que estabelece em seus arts. 203 e 204 um padrão de
proteção social aos beneficiários enquanto política de garantia de direitos humanos.
É importante compreender que a Assistência Social não “nasce” com a Constituição
Federal de 1988, ela já existe anteriormente, mas com uma noção de ajuda ou favor,
alcançando nesse marco legal, o status de política social, convergindo ao campo dos
direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade do Estado.

A responsabilidade da política de Assistência Social deve ser a de estabelecer


espaços de convivência, capazes de desenvolver potencialidades e assegurar aquisições
que fortaleçam vínculos familiares e vínculos sociais mais amplos e necessários ao exercício
de cidadania. E esse fortalecimento amplo, com a perspectiva da habilitação e reabilitação à
vida comunitária, não se dará com atendimentos que favorecem a segregação e a
segmentação, com atendimentos “exclusivos” somente de pessoas com deficiência,
principalmente com uma única deficiência, barreiras atitudinais dos profissionais da rede
socioassistencial em incluir as pessoas com vulnerabilidade social nas ações diárias da
instituição ou fazer a “inclusão” no serviço, mas em atendimento para esse público, com
disponibilidade de profissionais.

Intervém nas expressões da questão social, a partir de um posicionamento da pratica,


o qual posicionamento é ético, político e técnico, com o comprometimento de princípios e
valores do projeto ético da profissão. Busca intervir no favorecimento da classe trabalhadora,
empregado e empregador, assim poderíamos afirmar que seu Projeto Ético Político é
efetivado ao conjunto de intervenções, como ações no atendimento direto dos usuários,
ações em mobilização, participação e controle social, planejamento e gestão, qualificação de
formação profissional.
De acordo a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 203: A Assistência Social
será prestada a quem dela necessitar, independente de contribuição á seguridade social, e
tem por objetivos:
I - A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - A amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – A promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção
de sua integração à vida comunitária;
V- A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção
ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
O Benefício de Prestação Continuada se constitui em uma garantia de renda básica,
para ter acesso ao benefício à pessoa será avaliada por médicos peritos do INSS, não
sendo necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um benefício individual,
intransferível, não vitalício, no valor de um salário mínimo mensal, não gera direito ao
décimo terceiro. O Centro de Referência de Assistência Social é um órgão responsável pelo
encaminhamento dessas pessoas. Para concessão é analisado a renda per capita familiar a
qual é necessário ser inferior a ¼ do salário mínimo e a condição social.

JUSTIFICATIVA

Os Centros de Referência de Assistência Social-CRAS, no que se refere a Proteção


Social Básica-PSB, tem como objetivo ser a porta de entrada dos serviços
socioassistenciais que são prestados pela assistência social. (BRASIL, 2009).
A partir da experiência profissional da autora, como Assistente Social do CRAS Monte
Alegre, na cidade de Telêmaco Borba (PR), observou-se que o público atendido no
PAIF/CRAS, são pessoas em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza,
privação ou ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos, com vínculos
familiares, comunitários, de pertencimento fragilizado e que vivenciam situações de
discriminação etária, étnica, de gênero ou por deficiências, entre outros. Através da acolhida
e do diagnóstico social, com base no Cadastro Único, que é um instrumento importante e
constituído pelos seguintes grupos de informação: Identificação da família e das pessoas
que a compõem; características familiares; identificação da residência e de suas
características; renda da família; gastos da família e informações sobre propriedades e
participação em programas sociais, entre outros, insere-se a família nos serviços do PAIF ,
caso se enquadre na situação de Vulnerabilidade Social. O tema foi escolhido, pois a autora
convive diariamente com esta realidade como trabalhadora do Sistema Único de Assistência
Social – SUAS e dos Serviços desenvolvidos pelo PAIF.

OBJETIVOS: São finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura
dos seus vínculos, promover acesso direitos na melhoria de sua qualidade de vida. Diante
do contexto exposto cabe aqui deixar explícito os objetivos previamente estabelecidos para
o desenvolvimento da pesquisa e consequentemente da discussão dos dados coletados nas
bibliografias e também in loco na coleta dos dados empíricos.

OBJETIVO GERAL
O objetivo deste estudo é demonstrar como o Centro de Referência de
Assistência Social/CRAS, tem o intuito de acolher as famílias e usuários que possam
necessitar dos serviços que são ofertados pelo equipamento, também as demandas
espontâneas e as famílias que são acompanhadas pelo serviço quando se
encontram em situação de vulnerabilidade social e como a Proteção Social
Básica/PSB atua em conjunto com o CRAS para garantir os direitos que são
assegurados aos mesmos por meio da Constituição Federal de 1988.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos deste trabalho se baseiam em descrever a importância do
Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, a sua atuação como porta de entrada
do Sistema Único de Assistência Social-SUAS, que se dá por meio da Tipificação dos
Serviços Socioassistenciais e que define quais são as atribuições da Proteção Social Básica
e a atuação do profissional nos serviços socioassistenciais e dos direitos garantidos pela
Constituição Federal de 1988. Esta unidade pública do SUAS é referência para o
desenvolvimento de todos os serviços socioassistenciais de proteção básica do Sistema
Único

5.1 METODOLOGIA DE PESQUISA

Segundo Lakatos Maroni (1987, p.15), “a pesquisa pode ser considerada um


procedimento formal com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento
científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou descobrir verdades
parciais.” A priori, realizaremos pesquisa de caráter bibliográfico recorrendo a livros,
dissertações, buscando-se informações em meio eletrônico, livros, dissertações, disponíveis
nos mais diversos tipos de arquivos públicos, particulares e outras fontes para contribuir com
o aprofundamento do tema. Neste estudo será realizada pesquisa de natureza qualitativa,
entendendo que está, segundo Bourguignon (2009), considera a centralidade do sujeito que
revela sua subjetividade, suas representações sociais, seus significados diante dos
fenômenos e das relações sociais, entendendo seus costumes, práticas, conhecimentos e
experiências através da narrativa. Sendo assim, a pesquisa qualitativa possibilitou maior
compreensão a partir do ponto de vista de cada sujeito levando as características
particulares de cada um. Segundo Minayo “[...] a pesquisa qualitativa responde a questões
muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não
pode ser quantificado” (MINAYO, 2000, p.20)
A importância destes instrumentos mostra-se na medida em que, esta metodologia
possibilita participação das famílias que estão inserida e em algum programa de
fortalecimento de vinculo para que sua autonomia alcance seus objetivos, e determine um
atendimento individualizado, só assim será possível desenvolver trabalhos em grupos e
norteia formas de trabalho.
A amostra escolhida do estudo em questão na qual, em que o presente trabalho
aprofundar e conhecer as formas de execução e resultados obtidos com o trabalho social
realizado com estas famílias através do PAIF.
: Podemos entender por entrevista semiestruturada, em geral, aquela que parte de
certos questionamentos básicos, apoiados em teorias e hipóteses, que interessam a
pesquisa, e que, em seguida oferecem amplo campo em hipóteses que vão surgindo à
medida

ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA

A equipe do Assistente Social na instituição CRAS.


Tendo em os aspectos observados no decorrer da pesquisa, verificou-se que O
Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, Rolim de Moura-RO. Estudada deveria
ter mais uma equipe de Assistentes Sociais, para suprir as necessidades mas não há
previsão de contratação de profissionais da área no momento para desenvolver o trabalho e
um atendimento mais eficaz a população dessa instituição.
Porém, levando-se em consideração outras informações coletadas, alguns servidores
e que somente esta equipe deve atuar e prestar Serviço como equipe técnica de assistência
Sociais para instituição Centro de Referência de Assistência Social- CRAS. A hipótese e
que serão eles quem poderão atuar nesta área, garantido o serviço socioassistencial,
e não poderão perder o foco que o trabalho deles é integral, e atendimento
necessário. Além do mais, eles irão acompanhar a garantia de direitos aos sujeitos
envolvidos, e também fazer o acompanhamento familiar e fazer o estudo de cada caso.

CONCLUSÕES:

Em vista dos objetivos apresentados foi possível verificar que é de fundamental


importância o Serviço Social nas instituições de modo articular as funções para o trabalhador
da área nas diversas que atendem nas instituições CRAS.
O objetivo geral da pesquisa era conhecer “O trabalho do assistente social dentro
do Centro de Referência de Assistência Social- CRAS. Rolim de Moura – RO” considerando
suas ações interligadas ao Serviços dos Assistente sociais e equipe técnica do CRAS.
Constatou-se, porém, que a instituição tem uma equipe técnica de assistente sociais
Neste caso, percebe-se em que as demandas são muitas, e esta equipe tem muitas
dificuldades em atender todos requisitos assistenciais, algumas funções do Assistente Social
os referidos servidores na área por existir só uma equipe técnica as demanda são muitas e
há demora em alguns atendimento Assistenciais, porem essa equipe se esforça para que
esse atendimento seja respaldado pela instituição Centro de Referência de Assistência
Social de Rolim de Moura-RO
No decorrer do texto ficou evidente a descrição das atividades/ações que este
profissional poderia desenvolver com mas equipe muildiciplinar. O trabalho desse
profissional no Centro de Referência de Assistência Social de Rolim de Moura – RO” Mesmo
só com uma equipe esses atendimentos assistenciais são realizados. Em se levando em
considerações essa equipe consegue em meios das dificuldades os atendimentos
assistenciais são prioridade da equipe, e vão conseguindo atender conforme o tempo
possível mas a meta e atender e resolver as demandas assim que possível.
Por meio da pesquisa foi possível perceber que a falta de conhecimento é muito
grande, a percepção que se teve foi que os participantes da pesquisa não sabem o que é o
Programa PAIF e tão pouco o que realmente é o CRAS, e por esse motivo não conhecem
também seus serviços. Os entrevistados acreditam estar cadastrados no CRAS para receber
ajuda ou seja necessidades materiais.

REEFERENCIAS:

. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado, 1988. Acesso em 02 de junho de 202 as 13:00:01

https://www.mairinque.sp.gov.br/servicos/cidadao/assistencia-social/93/protecao-e-
atendimento-integral-a-familia Acesso em 02 de junh., de 2022 as 13:00:54min.

Segundo tags: organizações sociedade civil, pilares da proteção social, proteção


social, sistema de proteção, sistema de proteção social, social

https://www.iam.org.br/principais-pilares-da-protecao-social/ acesso em 02 de junho


de2022 as 08:00:12min.

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Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre, editora: Acesso em 01 de junh, de 2022
as 10:00: 20min.
BRASIL. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Texto da
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08:00:29 min.

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-BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional
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PNAS/2004 e Norma Operacional Básica-NOB/SUAS. Brasília Distrito Federal,: 2005.


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FONTE::https://www.gov.br/pt-br/noticias/assistencia-social/2021/06/governo-aprimora-as-
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https://www.42frases.com.br/fras es-d LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de


Andrade. Pesquisa Bibliográfica. Metodologia do Trabalho Científico, 2°ed. São Paulo:
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