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[Parte I]
Introdução
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vida e ensinamentos de Charles Darwin. Em um resumo do que
discursou, no site Dia de Darwin, os comentários introdutórios do Dr.
Provine estão registrados com as seguintes palavras:
Fica claro, então, pelos comentários de Provine, que ele acredita que
a evolução naturalista não tem como produzir um “fundamento
último para a ética”. E é igualmente claro que este sentimento era
tão evidente para os “evolucionistas naturalistas modernos” que o Dr.
Provine não sentia que ele ainda precisava ser defendido. O Professor
de Oxford, Richard Dawkins, concordou com Provine, dizendo: “A
discriminação moral absolutista2 é devastadoramente prejudicada
pelo fato da evolução.” (2006, p 301).
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um lodo3 primordial, então qualquer sentimento de obrigação moral
deve ser simplesmente apenas um trabalho subjetivo dos neurônios
físicos disparando no cérebro. Teoricamente, cientistas e filósofos
ateus admitem esta verdade. Charles Darwin compreendeu isso
perfeitamente. Ele escreveu:
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É um fato facilmente verificável que a crença na evolução ateísta
desvaloriza a vida humana, rebaixando-a ao nível básico do estado
animal. Tal maneira de pensar conduz logicamente à adoção de
medidas que destroem a vida humana inocente, mas isso ainda é
visto por pensadores ateus como sendo algo “moral”. Por exemplo,
em 1983, Peter Singer publicou um artigo na prestigiosa revista
Pediatrics [Pediatria] intitulado “Santidade da Vida ou Qualidade da
Vida?”. No artigo, ele sustentou que não há nenhuma carga moral em
se manter vivos os bebês humanos que nascem com retardo mental
ou outros problemas de desenvolvimento, como a síndrome de Down
por exemplo. Todo o artigo apresenta um caso contra a santidade da
vida humana, e sugere que a vida de alguns animais seria muito mais
valiosa do que as vidas de crianças deficientes mentais. Na verdade,
ele aludiu ao fato de que o ensino moderno da evolução destruiu a
ideia da santidade da vida humana:
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significativa. Apenas o fato de que a criança deficiente é um
membro da espécie Homo sapiens é que a leva a ser tratada de
forma diferente do cão ou do porco. Somente pertencer a
uma espécie, no entanto, não é algo moralmente
relevante.... Se nós pudermos pôr de lado a obsoleta e
errônea noção da santidade de toda a vida
humana, poderemos começar a olhar para a vida humana
como ela realmente é: para a qualidade de vida que cada ser
humano possui ou pode conseguir”. (Singer, 72[1]:128-129
ênfase acrescentada).
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valor concedido à vida não humana aumentará. Isso resultará
em uma revisão de assuntos como o suicídio e a eutanásia,
bem como uma revisão de como devemos tratar os animais”.
(1990, p. 5, ênfase acrescentada).
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Autor: dos quais Rachels é um proponente] não verá que exista
qualquer razão para se preferir a vida da criança em detrimento
da vida do macaco”. (1990, pp. 189-190).
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A ELIMINAÇÃO DA POPULAÇÃO
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a maioria das pessoas não estão prontas para ouvir o que ele tinha a
dizer à assembleia.
Mims observou que um dos principais pontos de Pianka era que aos
seres humanos não deve ser dado um status especial dentre os
outros animais. “Pianka martelou seu ponto de vista exclamando,
‘Não somos melhores do que bactérias!’”. Em seu discurso, Pianka
sugeriu que a Terra não pode sobreviver ao atual aumento da
população humana, e que algo precisa ser feito “a fim de se reduzir a
população a 10 por cento do número atual”. Pianka então
mencionado várias maneiras como isso pode ocorrer. “Seu candidato
favorito para a eliminação de 90 por cento da população mundial está
no vírus Ebola (Ebola Reston) que é transmissível pelo ar, porque é
altamente letal e mata em dias, em vez de anos”. O discurso
terminou com um período de perguntas e respostas. Mims observou:
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população mundial. A alegação foi levantada pelo criacionista
descontente Forrest Mims, e rapidamente se espalhou para a
blogosfera através de vários lugares como o blog de Dembski
(três postagens!) e pela Telic Toughts7, e depois foi para o
Drudge Report8 e causou uma tempestade na mídia nacional
aparecendo no meu jornal local na segunda-feira pela
manhã. Senti o cheiro de um rato, desde o início, e agora eu
tenho provado que eu estava correto. A KXAN News369 em
Austin, Texas, acabou desmascarado a coisa toda”. (2006,
ênfase acrescentada).
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contida no discurso prejudicou o quilo que foi, por outro lado,
uma excelente reunião.” (2006).
“Eu não torço por ebola [sic], mas talvez a proibição de ter
mais de um filho. Concordo... muitas pessoas [está] arruinando
este planeta” (“Trechos de Avaliações dos Alunos”).
Outro escreveu:
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melhores do que as bactérias e que a população humana tem de ser
drasticamente reduzida. Por mais que muitos de seus colegas
evolucionistas desejassem se distanciar de tal pensamento radical,
não podem logicamente fazê-lo.
ABORTO
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milhões. É imoral encerrar a vida de crianças humanas não
nascidas?
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tenha um sistema nervoso; E mesmo se for velho o suficiente
para ter um sistema nervoso certamente sofre menos do que,
digamos, uma vaca adulta num matadouro)”. (2006, p. 293,
parênteses constam no original, ênfase acrescentada).
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“Claro, pode-se argumentar que os seres humanos são mais
capazes de, por exemplo, sofrer do que outras espécies. Isso
poderia muito bem ser verdade, e nós podemos legitimamente
dar aos humanos um estatuto especial em virtude dela”. (2006,
p. 301).
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Ele passou a argumentar que muitos na sociedade ficariam
horrorizados em se matar uma criança com uma deficiência como a
hemofilia, mas sem uma boa razão. Ele argumentou que tal feito
ocorre regularmente antes do nascimento, quando uma mãe
interrompe a vida de uma criança ainda no útero após o diagnóstico
pré-natal revelar um transtorno. Ele afirmou:
Singer propôs ainda que aos pais deve ser dado um determinado
período de tempo depois que uma criança nasça para tenham
permissão em se decidir se eles gostariam ou não de matar a
criança12. Ele escreveu:
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Alguém poderia se perguntar por que Singer estabelece o período de
uma semana ou de um mês. Porque não basta afirmar que é
moralmente correto aos pais matarem seus bebês em um ano ou em
cinco anos? Singer concluiu seu capítulo sobre infanticídio com estas
palavras:
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suficiente para que os seres humanos necessariamente praticassem
mesmo. Aplicando esta ideia ao aborto, Barbara Burke escreveu:
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verdadeiro para elas será verdade para os seres humanos,
porque, afinal de contas, elas são como nós”. (1990, p. 166,
ênfase acrescentada):
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fortes matem os mais fracos, permitir que mães comam seus bebês,
permitir que o homem assassine seus rivais sexuais, permitir que as
mulheres assassinem e canibalizem seus amantes após a relação
sexual, e simplesmente nos deixarmos conduzir até uma situação tão
deplorável da “natureza”? As consequências lógicas de tal justificação
filosófica são tão óbvias quanto elas são ridículas. O estratagema
para justificar o aborto (e outras imoralidades igualmente
condenáveis), sugerindo que ela é “natural” é pouco mais do que
uma tentativa de pôr de lado todas as restrições morais e rebaixar a
sociedade ao ponto da bestialidade sem sentido. No entanto, tal é o
resultado lógico do ateísmo.
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Claro, ateus “respeitáveis” negam que as pessoas cometem crimes e
atrocidades imorais por instigação do ateísmo. Como Dawkins
afirmou:
“Indivíduos ateus podem fazer coisas más, mas eles não fazem
coisas más em nome do ateísmo”. (Dawkins, 2006, p. 278,
ênfase acrescentada).
COLUMBINE
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Klebold repentinamente agiram como eles agiram. Aspectos da
pesquisa que tem trazido luz às investigações tem sido a ligação
muito clara entre a ideia evolutiva da seleção natural e o desejo de
Harris de matar seus companheiros humanos. No dia do tiroteio,
Harris usava uma camiseta branca com as palavras “seleção
natural” estampada nela (“Columbine”, 2008). Isso não foi
coincidência, ela foi modelada para fazer uma declaração. De
acordo com o Gabinete do Relatório do Xerife do Condado, em um
documento encontrado em seu quarto, Harris escreveu:
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havíamos interrompido ou transtornado a seleção natural por
invenção de vacinas e coisas assim. Em um de seus escritos,
ele fala sobre isso: ‘Seria ótimo se não houvesse vacinas,
porque as pessoas que deveriam ter morrido teriam morrido, e
nós não perpetuaríamos este tipo de coisa’.” (1999. Ênfases
adicionadas).
MASSACRE NA FINLÂNDIA
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Ele passou a afirmar:
Ai você a tem. A razão pela qual ele matou oito pessoas inocentes foi
porque ele era um evolucionista ateísta que desvalorizava a vida
humana e acreditava que ele tinha o direito de destruir qualquer ser
vivo que ele considerava ser menos apto do que ele.
JEFRREY DAHMER
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acusações de assassinato e condenado a cumprir mais de 900 anos
de prisão. Durante sua prisão, ele foi assassinado por outro preso.
Jeffrey respondeu:
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verdade. Que todos nós viemos a existir a partir do lodo, e
quando morremos, você sabe, era isso. Não havia nada. Então,
toda a teoria deprecia a vida... E então eu vim a acreditar
que o Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Criador da Terra. As
coisas não vieram a existir simplesmente”. (Phillips, 1994,
ênfase acrescentada).
Lionel respondeu:
“Certamente.”
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Jeffrey respondeu à pergunta de Phillips:
“Sim, eu acho que teve uma grande parte a ver com isso. Se
uma pessoa não acha que existe um Deus perante O qual
somos responsáveis, então, qual é a base que justificaria tentar
modificar seu comportamento a fim de mantê-lo dentro dos
limites aceitáveis? É assim que eu pensava, de qualquer
maneira.” (Phillips, 1994)
OS FRUTOS AMARGOS DO ATEÍSMO – Parte I. Por Kyle Butt, M.Div. Publicado no site Apologetic Press,
http://apologeticspress.org/kb.aspx.
Tradução e Adaptação por Pr Miguel Ângelo L. Maciel. Revisão 00. Junho 2016.
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Notas do Tradutor
1
A possibilidade de decidir racionalmente, de escolher em função daquilo que nos caracteriza
como seres humanos dotados de características que evidenciam nossa própria humanidade,
isentos de qualquer condicionamento impostos pela lei da evolução, por motivos ou causas
determinantes tais como padrões morais absolutos e as evidências de que existe um Criador. A
humanidade, segundo este conceito, está fadada à imposição do acaso, e das necessidades da lei
do mais apto, do mais forte, do mais bem preparado para evoluir. Os seres humanos não diferem
dos animais quando se refere às questões de aniquilação em favor de um bem maior, o suposto
advento da evolução de uma raça superior.
2
Discriminação Moral Absolutista: capacidade de discernir entre certo e errado, com base em
valores morais absolutos, tal como defendido pelos cristãos com base na Palavra de DEUS.
3
Depósito de terras misturadas a matérias orgânicas em decomposição, que se efetua no fundo
das águas do mar, de rios, de lagos etc.
4
No Brasil foi publicado com o título “Deus, Um Delírio”.
5
“Os Cidadãos Cientistas”.
6
A tradução seria algo como “Encontrando Doutor Destino Fatal”, pois a palavra Doom se
refere a um evento trágico lúgubre e deprimente, à própria morte e destruição, à qual não se tem
escapatória.
7
Pensamentos Télicos.
8
Algo como “Informação Laboriosa”.
9
Rede de notícias.
10
Doença hereditária ligada ao cromossoma X, caracterizada por problemas de coagulação do
sangue, e em que surgem espontaneamente ou como decorrência de traumatismos, hemorragias
subcutâneas, em membranas mucosas, em articulações, entre outras.
11
A ideia é a de um feto com alguma incapacidade ou invalidez congênita.
12
Esta prática é comum em comunidades pagãs, como entre as indígenas sul-americanas.
13
A Ascendência do Homem.
14
A palavra de baixo calão utilizada por Harris foi muita mais chula e depreciativa do que a
aqui utilizada pelo tradutor.
15
Jamais um psicólogo, ou um psiquiatra, afirmaria algo assim tão verdadeiro, simplesmente
por estarem embasados por um dos filhotes malditos diretos do ateísmo evolucionista, que faz
uso do modelo médico para lidar com as responsabilidades morais daqueles que cometem
crimes. A Psicologia, a Psiquiatria e a psicanálise são concordantes com a Teoria da Evolução e
com as consequências lógicas e práticas do ateísmo, consequentemente, são totalmente opostas
à Palavra de DEUS.
16
Quem envolve os filhos com ateísmo somente poderá colher os frutos terríveis que ele
produz. Entre eles a morte e a destruição de si mesmo e/ou de outros.
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