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Memorex-Pcmg 2021 (Rodada 3)
Memorex-Pcmg 2021 (Rodada 3)
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:
Material Data
Rodada 04 25/11
Rodada 05 30/11
Rodada 06 02/12
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................. 4
INFORMÁTICA ................................................................................................................ 13
DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 22
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 31
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 35
DIREITO CIVIL ............................................................................................................... 39
DIREITO PENAL ............................................................................................................. 42
PROCESSO PENAL......................................................................................................... 45
CRIMINOLOGIA ............................................................................................................. 48
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................. 54
MEDICINA LEGAL.......................................................................................................... 68
DICA 01
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
As palavras podem ser subdivididas em estruturas significativas menores (morfemas).
Afixos: São partículas que são adicionadas ao radical para formarem outras
palavras. Os afixos podem ser: prefixos ou sufixos.
Ex.: Ilegal.
Ex.: Legalmente.
DICA 02
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Aonde: é utilizado quando o verbo expressa MOVIMENTO. É usado com verbos que
pedem a preposição “a”.
MANDATO X MANDADO
RATIFICAR X RETIFICAR
DICA 08
CONCERTO E CONSERTO | CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO
CONCERTO X CONSERTO
DICA 09
TAMPOUCO X TÃO POUCO
TÃO POUCO: significa "muito pouco". Ela é formada pelo advérbio “tão” e pelo
advérbio de intensidade “pouco”.
DICA 10
CRASE
Fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento grave.
`= grave
DICA 11
PARÁFRASE E PARÓDIA
Paródia e paráfrase são 2 tipos de intertextualidade e são usados na literatura,
artes, música, cinema.
A paródia é uma reformulação do texto e se baseia em um caráter contestador.
Ainda, há a alteração do sentido original, para marcar uma ironia ou sarcasmo.
DICA 12
HÍFEN
O hífen não será usado quando a segunda palavra iniciar com uma letra diferente
da última letra do prefixo.
Não haverá hífen no caso de prefixo que termina em vogal e a segunda palavra inicia
com as consoantes r ou s. Porém, as consoantes deverão ser duplicadas.
DICA 14
HÍFEN
As palavras que possuem além, aquém, recém e sem deverão ser escritas com
hífen.
Nomes de pontes e rodovias, por exemplo, que possuem nomes compostos deverão ser
escritos com hífen.
Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).
Exemplos de conjunções comparativas: tanto... quanto, tal como, (do) que, tal ...
qual, como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com “quem”).
Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação
entre o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade.
DICA 16
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS E CONDICIONAIS
Ex.: Por mais que Júlia não esteja bem, ela irá ao casamento. → Note que é
inesperado que Júlia vá ao casamento, já que ela não está bem... Mas, ela irá.
Condicional: indica uma condição.
Exemplos de conjunções condicionais: caso, a menos que, salvo se, exceto se...
Ex.: Se chover, não iremos ao show. → Note que somente iremos ao show se o dia
estiver bom, sem chuva. Há uma condição para irmos ao show: não chover, pois se
chover, não iremos.
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DICA 17
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS E CONSECUTIVAS
Conformativa: indica conformidade, acordo entre um fato e outro. Exemplos de
conjunções conformativas: conforme, segundo, de acordo com, consoante, como
(no sentido de conformidade)...
Ex.: A aluna Manoela estudou muito a fim de que não reprovasse. → Note que
Manoela estudou com a finalidade de não reprovar.
Proporcional: exprime proporcionalidade com o acontecimento da oração principal.
Exemplos de conjunções proporcionais: ao passo que, à medida que, à proporção
que, à maneira que...
Ex.: Quando ouço Marília Mendonça, penso em você. → Note que “quando”
indica uma ideia de tempo.
DICA 19
ORAÇÕES REDUZIDAS
As orações reduzidas são as orações subordinadas SEM pronome relativo ou SEM
conjunção e com o verbo em uma das seguintes formas:
INFINITIVO → falar
GERÚNDIO → falando
PARTICÍPIO → falado
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DICA 20
ORAÇÃO REDUZIDA DE INFINITIVO, DE PARTICÍPIO E DE GERÚNDIO
Oração reduzida de infinitivo: Não há a presença da conjunção e o verbo fica no
infinitivo. Aqui, é possível haver orações subordinadas substantivas e orações
subordinadas adverbiais.
Exemplo:
Oração subordinada substantiva subjetiva:
É recomendável praticar exercício. → Reduzida
É recomendável que todos pratiquemos exercício. → Desenvolvida
Exemplo:
Oração subordinada adverbial causal:
Por ter chovido, ficaram no apartamento. → Reduzida
Ficaram no apartamento, uma vez que o dia estava chuvoso. → Desenvolvida
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INFORMÁTICA
DICA 21
ÍCONES DO WORD - PESQUISA INTELIGENTE E PESQUISADOR
Pesquisa Inteligente e Pesquisador
Sempre abrir como somente Leitura - Solicita que os leitores optem pela edição.
Restringir Edição - Controlar os tipos de alterações que outras pessoas podem fazer.
DICA 23
ÍCONES DO WRITER
Clonar formatação
Cor de destaque
13
Cor da Fonte
DICA 24
ELEMENTOS DA BARRA DE FORMATAÇÃO DO WRITER:
Sublinhado (CTRL + U)
Alinhar à direita (CTRL + R)
tachado
Justificado (CTRL + J)
sobrescrito A100 (CTRL + SHIFT + P)
Aumentar recuo
subscrito A100 (CTRL + SHIFT + B)
Aumentar espaço entre parágrafos Diminuir Recuo
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Layout - Define o layout do slide, que pode ser: Slide de Título, Título e Conteúdo,
cabeçalho da seção, etc.
Redefinir - Restabelecer as configurações padrão de posição, tamanho e formatação
dos espaços reservados dos slides.
Seção - Organizar os slides em seções:
Configuram o Slide Mestre, Folheto Mestre e anotações mestras. O ícone com o raio é
de Ideias de Design, auxilia na escolha de um tema que combina com a apresentação:
DICA 28
CONCEITOS - TRANSIÇÃO, ANIMAÇÕES E SLIDE MESTRE
Transições entre slides - é a forma como, durante a apresentação, será trocada de
um slide para outro, pode ser de várias formas. A transição de slides é acessível através
da Guia Transições. Várias transições definidas estão disponíveis para serem utilizadas. É
possível acrescentar som, tempo de duração, e quais slides a transição irá afetar etc.
Animações - são utilizadas em um único elemento dentro de um slide, como
título, gráfico, imagem etc. São acessíveis através da guia Animações.
Slide Mestre - é utilizado quando se deseja que todos os seus slides contenham as
mesmas fontes e imagens.
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Inserir - Grupos
Design - Grupos
Transições - Grupos
Animações - Grupos
Revisão - Grupos
Exibir - Grupos
Gravação - Grupos
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Ajuda - Grupos
Ajuda.
DICA 30
PRINCIPAIS ATALHOS DO POWERPOINT
DICA 31
ORGANIZAÇÃO DE OBJETOS NO POWERPOINT
O Powerpoint lida com a organização dos objetos no slide, alterando sua ordem, posição e
rotação. Os objetos também podem ser tratados como um único objeto. Para gerenciar os
objetos pode-se clicar no ícone Organizar.
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DICA 32
SALVAR APRESENTAÇÃO DO POWERPOINT
Uma apresentação do powerpoint pode ser salva como um arquivo do powerpoint (.pptx)
e pode ser salva também como um arquivo de apresentação (.ppsx). Este tipo de
arquivo, quando aberto, irá diretamente para o modo de apresentação.
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Um Cartão de Visita pode ser enviado no seu e-mail contendo suas informações
de contato, endereço, fotos e outros. O cartão de visita é adicionado à assinatura. A
assinatura é um campo opcional que é adicionado geralmente ao fim do e-mail para trazer
informações sobre o remetente. Para incluir uma assinatura basta ir na janela Nova
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DICA 41
DIREITOS HUMANOS, MINORIAS E GRUPOS VULNERÁVEIS: MULHERES -
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Se define como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou simbólica contra
alguém por causa do gênero ou orientação sexual.
Alcançar a igualdade entre os gêneros é um dos 17 objetivos na agenda 2030 da
Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil é signatário.
A violência de gênero é resultado de uma questão cultural em um cenário em que o
masculino exerce domínio sobre o feminino em virtude de sua “fragilidade”.
O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de homicídio contra mulheres.
DICA 42
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E LEI MARIA DA PENHA (LEI 11340/16)
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, dispõe sobre a criação dos juizados de Violência doméstica e familiar
contra a Mulher e estabelece, medidas de assistência e proteção às mulheres em
situação de violência doméstica e familiar.
Recebeu esse nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor
condenado.
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos
humanos.
DICA 43
SUJEITO PASSIVO DA LEI
Toda mulher, independentemente de classe, raça, étnica, orientação sexual, renda,
cultura, nível educacional, idade e religião.
Questão de gênero;
Contexto familiar e doméstico.
A Lei assegura as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua
saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social (art. 2º).
DICA 44
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão
baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e
dano moral ou patrimonial, quando:
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Visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de um conjunto
articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e
de ações não governamentais, tendo por diretrizes (art.8º):
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E assegurará:
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Em condições
de igualdade,
Assegurar
o exercício
Estatuto da dos direitos e
Pessoa com liberdades
Deficiência fundamentais
da pessoa
Promover com
deficiência.
DICA 54
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O Estatuto da Pessoa com Deficiência tem como base a Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo.
Considera-se pessoa com deficiência, aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.
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SÚMULAS
Súmula 552 do STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa
com deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
DICA 55
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI
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Comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções,
as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o
Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os
dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas
auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e
alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações;
Mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que
sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos,
tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso
coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da
mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
DICA 59
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI
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DICA 61
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Ápice do garantismo penal, o princípio da presunção de inocência, segundo o inciso LVII,
do artigo 5º, preconiza que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado
da sentença penal condenatória.
Tem como objetivo evitar que o sujeito seja condenado precipitadamente.
Como consequência desse princípio, o acusado não tem obrigação de provar sua
inocência, mas sim o acusador tem o ônus de provar, inequivocamente, a culpabilidade do
indivíduo.
As prisões cautelares (flagrante, provisória e temporária) NÃO violam a presunção de
inocência.
ATENÇÃO!
3T T Tortura
T Tráfico de drogas
T Terrorismo
H H Crimes Hediondos
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Racismo;
Crimes Ação de Grupos armados, civis
imprescritíveis ou militares contra a ordem
constitucional e o Estado
Democrático.
Crimes Tortura;
insuscetíveis de Tráfico;
graça e anistia Terrorismo;
Hediondo.
DICA 63
PROVAS ILÍCITAS
Segundo o inciso LVI, do artigo 5º, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas
por meios ilícitos.
Prova ilícita é aquela obtida em desacordo com o direito material.
A vedação à utilização da prova ilícita alcança tanto o processo judicial, quanto o
administrativo.
A presença da prova ilícita não contamina, tampouco enseja a nulidade do processo.
Devendo ser expurgada do bojo dos autos.
DICA 64
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS
multa;
32
De caráter perpétuo;
De trabalhos forçados;
De banimento;
Cruéis.
DICA 65
DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO À OBTENÇÃO DE CERTIDÕES
Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
ATENÇÃO!
DICA BÔNUS
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º)
Plenitude de defesa;
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ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será
do tribunal do júri.
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DICA 66
ATOS ADMINISTRATIVOS: ANULAÇÃO
ANULAÇÃO tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
A anulação acarreta efeito ex tunc (retroage à situação original), eliminando, por
consequência, todos os atos gerados pelo ato durante sua vigência.
Não possibilita, em regra, a invocação de direitos adquiridos, em razão da ilegalidade
apresentada, com exceção dos que constituíram direitos de boa-fé.
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
DICA 67
ATOS ADMINISTRATIVOS - REVOGAÇÃO
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
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CO Competência
FI FInalidade
FO FOrma
MO MOtivo
OB OBjetivo
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
É o poder atribuído ao agente público, ou seja, atribuição para praticar o ato.
A competência resulta e é delimitada pela lei.
Ex: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.
Vícios de competência:
Excesso de Poder: ocorre quando o agente público, embora competente, se excede
no exercício de suas atribuições.
Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.
Ex: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Agente Putativo ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função
pública.
Ex: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 69
FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo
deve ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.
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Ex: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
DICA 70
MOTIVO
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.
A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo.
Ex: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre
a aposentadoria.
OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.
Imperatividade;
Autoexecutoriedade.
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão
de acordo com a lei.
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente
pode fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que o este está
de acordo com a lei.
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário.
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Ex: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
AUTOEXECUTORIEDADE
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial.
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode
ocorrer seu controle.
38
DICA 71
FATOS JURÍDICOS
Os fatos jurídicos se subdividem em: fatos naturais e fatos humanos.
FATOS - Ilícitos
HUMANOS
- Lícitos
Ato-fato jurídico
Negócio jurídico
TOME NOTA!
Essa divisão é importante para que o aluno se situe melhor no tema, como, por exemplo,
a compreensão da localização do negócio jurídico (dentro dos fatos humanos lícitos), em
que será abordado o erro, dolo, culpa e coação – tópicos expressos no edital da PC MG.
Mas professor, e a simulação?! Esse não foi cobrado no edital.
DICA 72
NEGÓCIO JURIDICO
Negócio jurídico vontade do particular + vontade do estado.
Lembrando que o negócio jurídico deve obedecer aos dispostos na escada ponteana.
EFICÁCIA
VALIDADE
EXISTÊNCIA
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ERRO:
São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face
das circunstâncias do negócio.
Mas o que vem a ser erro substancial?
O erro é substancial quando:
Sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou
principal do negócio jurídico.
CUIDADO: Não confunda erro com ignorância.
O erro é uma falsa percepção da realidade. Já a ignorância é o completo
desconhecimento do declarante sobre as circunstâncias do negócio presente.
DICA 74
DOLO:
São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
40
Avaliação da coação
No apreciar a coação, ter-se-ão em conta:
Sexo;
Idade;
Condição;
Saúde;
41
DICA 77
CONCURSO DE PESSOAS
Requisitos:
Pluralidade de agentes: Duas ou mais pessoas realizando a conduta típica ou
concorrendo de algum modo para que outro a realize.
Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta
com o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.
Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. NÃO
É necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade
do outro.
Identidade de fato: Todos os concorrentes devem responder pelo mesmo crime.
DICA 78
TEORIA UNITÁRIA MONISTA
Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser
caracterizada pelo princípio da divisão do trabalho.
Autoria colateral: Duas ou mais pessoas, ignorando uma ação de outra, realizam
condutas convergentes, objetivando a execução do mesmo crime.
Ex.: ambos atiram na vítima sem saber um do outro
DICA 79
CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO QUALIFICADO
motivo torpe;
42
contra maior de 60 (sessenta) anos (CUIDADO, pois não é contra o IDOSO, pois
idoso é todo aquele com 60 anos ou mais e para aumentar a pena no feminicídio é
preciso que a vítima tenha MAIS de 60 anos);
43
integrantes das polícias: federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civis, militares
e corpos de bombeiros militares, penais federal, estaduais e distrital.
Parentes até terceiro grau atinge, por exemplo: avô e bisavô, tios e tias, irmãos,
filhos, netos. NÃO abrange, contudo, os primos, que são parentes de quarto grau.
44
DICA 82
AÇÃO PENAL
INCONDICIONADA
DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CONDICIONADA
de requisição do
promovida por
Ministro da
denúncia do
Justiça, ou de
Ministério
Crimes de ação representação
Público,
pública do ofendido ou
dependerá,
de quem tiver
quando a lei o
qualidade para
exigir
representá-lo.
45
Qualquer
crime
praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município
a ação penal
será pública
PROPRIAMENTE DITA
DE
AÇÃO PENAL INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
46
47
DICA 87
ESCOLA TÉCNICO - JURÍDICA
Esta Escola nasceu no começo do século XX e foi uma reação à Escola Positiva.
Seus defensores são Arturo Rocco, Manzini, Massari, Datiala, Cicala e Conti;
A pena traz segurança jurídica para a sociedade, bem como tem caráter
intimidador e ressocializa o criminoso;
Os inimputáveis estão sujeitos à medida de segurança;
NOVA DEFESA SOCIAL: Seus defensores são Adolphe Prins, Fillipo Gramatica e
Marc Ancel. Seus princípios se encontram na obra de Marc Ancel, chamada “La
Defense Sociale Nouvelle”.
Esta Escola prezava pela educação do indivíduo que cometia crimes. Segundo ela,
ele não deveria ser punido por seus atos, mas receber uma educação para não ser
mais um criminoso.
Uma vez que essa Escola prezava pela educação do criminoso, acreditava que com
a aplicação de medidas para a sua ressocialização, ao final, o indivíduo poderia
estabelecer um novo convívio com os demais cidadãos.
A Escola não era de acordo com o direito punitivo. Então, era contra o sistema
penal repressivo;
Para a Escola da Nova Defesa Social, o primordial era proteger os cidadãos. Não
concordavam em relação à punição (castigar) do criminoso.
Acreditava que deveria ser aplicada uma medida de acordo com as articularidades
de cada criminoso.
DICA 89
SURGIMENTO DA CRIMINOLOGIA
A palavra Criminologia foi utilizada pela 1ª vez no ano de 1883, por Paul Topinard, e
aplicada internacionalmente por Raffaele Garófalo, em sua obra "Criminologia", de
1885.
Conforme a maioria da doutrina, o marco científico da Criminologia se dá a partir
dos estudos de Lombroso. Porém, alguns acreditam que foi por meio dos estudos de
Adolphe Quetelet.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
48
CRIMINALIZAÇÃO PRIMÁRIA:
É a criação da norma penal incriminadora. Portanto, os agentes de criminalização
primária são o Poder Legislativo (Congresso Nacional) e o Poder Executivo da União
(Presidente da República). De acordo com a Constituição Federal, é competência
privativa da União legislar sobre Direito Penal.
CRIMINALIZAÇÃO SECUNDÁRIA:
A criminalização secundária refere-se à aplicação das leis penais efetivamente.
Aqui, é concretizada a criminalização primária. Então, quando um indivíduo pratica um
crime tipificado na lei (criminalização primária), ele é investigado e denunciado pelo
Promotor de Justiça e condenado pelo Juiz para cumprir a pena. Estas etapas se referem à
criminalização secundária. Desse modo, os agentes de criminalização secundária são
os Delegados de Polícia, os Promotores de Justiça, os Juízes, entre outros.
DICA 91
A CRIMINOLOGIA E O PARADIGMA DA REAÇÃO SOCIAL
A criminologia e o paradigma da reação social ou interacionista surgiu nos Estados
Unidos, em 1960, tem suas bases na obra de Émile Durkhein, e possui como objetivo
focar em questões de valoração social de comportamentos do indivíduo que comete
crimes, afastando-o da ideia do “ser criminoso”. Então, a criminologia da reação social
foca na subjetividade inter-relacional, ou seja, o relacionamento entre as pessoas de
uma comunidade. A partir desta interação, são criados valores que podem ser
compartilhados com outras pessoas e essas ideias originam as regras sociais e
jurídicas. E as consequências dessas regras geram o campo fértil da criminologia.
49
A teoria da reação social diz que quando o indivíduo comete um delito, a própria
sociedade começa a estigmatizá-lo como criminoso. O próprio indivíduo também se vê
como um delinquente. Quando o indivíduo é taxado de “desviado” ou criminoso,
segundo essa teoria, não é fácil modificar tal situação, pois a sociedade, em geral, não
aceita mais esse indivíduo “etiquetado” (com status de desviado ou criminoso) e diante
disso o próprio sujeito acredita ser um delinquente.
Desse modo, quando o indivíduo pratica seu primeiro crime, há a personificação da
figura de “ladrão”, “assassino”, entre outros, diante dos olhos da sociedade.
DICA 93
VITIMOLOGIA
VÍTIMA NATA: é aquela que nasce com predisposição para ser uma vítima de
crime.
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A lei 9.099/95 foi um marco no Brasil, uma vez que evita a aplicação da pena
privativa de liberdade e traz o instituto da transação penal e da composição de
danos, como exemplos.
Outra Lei muito importante que visou a proteção das crianças e adolescentes foi a
Lei nº 13.431/07.
DICA 95
PROCESSOS DE VITIMIZAÇÃO
VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA: uma vez a pessoa tendo sido vítima de um crime, ela
sofre humilhação do seu grupo social e família, ficando assim desestimulada a
noticiar o crime de modo formal, ou seja, denunciar o crime nos órgãos policiais.
DICA 96
O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A PREVENÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL
O crime é um problema grave da sociedade e deve ser resolvido por ela. A
Criminologia Moderna vê o crime como algo dinâmico e interativo. Por outro lado,
a Criminologia Clássica enxerga o crime como um combate entre o bem e o mal.
Todos os entes federativos devem agir para a prevenção da criminalidade. Desse
modo, não apenas o Poder Judiciário e os órgãos de Segurança Pública é que são
responsáveis pela redução da criminalidade, mas todos os entes. Os Municípios, por
exemplo, devem atuar de forma a prevenir e reduzir o cometimento de crimes.
Como forma de prevenir o cometimento de crimes e marginalidade, os locais públicos
devem ser bem iluminados e as residências, lojas e prédios devem possuir um desenho
arquitetônico favorável ao não cometimento de delitos, visando impedir a ocorrência
da criminalidade.
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DICA 101
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013
ATENÇÃO!
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DICA 105
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013 - COMPETENCIA DA PCMG
À PCMG compete:
Preservar locais de crime com cenários e bens, apreender objetos, colher provas,
intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar e realizar exames periciais, proceder
ao reconhecimento de pessoas e coisas e praticar os demais atos necessários à
adequada apuração das infrações penais e dos atos infracionais, na forma da legislação
processual penal;
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Promover interações para uso dos bancos de dados disponíveis com os órgãos
públicos municipais, estaduais e federais, bem como para uso de bancos de dados
disponíveis com a iniciativa privada;
ATENÇÃO!
DICA 106
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013 - DA ESTRUTURA ORGÂNICA - ÓRGÃOS DA
PCMG:
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR:
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DE ADMINISTRAÇÃO:
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO
a) Postos de Identificação
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DA CHEFIA DA PCMG:
A Chefia da PCMG, órgão da administração superior da PCMG, será exercida pelo
Chefe da PCMG, sendo este nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que
possuam, no mínimo, vinte anos de efetivo serviço policial, vedada a nomeação
daqueles inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos termos da legislação federal.
ATENÇÃO!
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Exercer atribuições que lhe sejam delegadas por ato do Chefe da PCMG.
ATENÇÃO!
DICA 110
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - CONSELHO
SUPERIOR
Órgão Especial
Câmara Disciplinar
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AFASTAMENTOS:
O afastamento de servidor da PCMG por período superior a noventa dias e
inferior a cento e oitenta dias, para fins disciplinares, será determinado por ato do
Chefe da PCMG, mediante deliberação de maioria simples dos membros do Conselho
Superior da PCMG, na forma de seu regimento, e poderá implicar no impedimento para
o exercício funcional.
Findo o prazo de cento e oitenta dias de afastamento, caso os procedimentos
instrutórios não tenham sido concluídos, caberá ao Corregedor-Geral de Polícia Civil
submeter os autos à deliberação do Conselho Superior da PCMG.
A competência da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, para fins de atividade
correicional, poderá ser delegada aos titulares dos órgãos e unidades da PCMG e
aos Delegados de Polícia.
ATENÇÃO!
DICA 118
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DA ADMINISTRAÇÃO - GABINETE DA CHEFIA
DA PCMG
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Disposições gerais:
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DICA 121
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Energias de ordem físico-química têm o mesmo significado de asfixiologia forense.
Asfixia é extremamente abrangente e pode englobar várias causas de morte. Para a
medicina legal, interessa três espécies de asfixias:
Primitiva;
Violenta;
Mecânica.
Asfixia primitiva é aquela que é causa primária da morte, parte-se do critério
temporal, em que a asfixia se apresenta como causa direta da morte (Asfixia Pura) e não
como consequência de algum fenômeno orgânico prévio (doença cardíaca ou pulmonar
etc.);
Asfixia violenta é o modo como a morte por asfixia se concretizou, por consequência
de uma ação violenta, não natural;
Asfixia mecânica é classificada quanto ao meio, tratando-se da asfixia em que ocorre a
privação de oxigênio ocasionada por um obstáculo mecânico à penetração do ar
atmosférico e criando um déficit da ventilação pulmonar, incompatível com a
sobrevivência.
DICA 122
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Nas asfixias mecânicas, de uma forma geral, é possível estabelecer um cronograma
de suas diversas fases por meio do aparecimento das seguintes manifestações clínicas;
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Lembre-se, a asfixia realizada pela constrição cervical com o uso das mãos é a
esganadura e não existe sulco.
DICA 127
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Afogamento é a espécie de asfixia em que ocorre a penetração de um meio líquido
(água) ou semilíquido (lama) nas vias aéreas da vítima, impedindo a passagem do ar até
os pulmões.
Existem dois tipos de afogados: o afogado azul ou real em que o afogado morreu em
razão do afogamento, com sinais externos e internos típicos do afogamento) e o afogado
branco ou falso consistente na hipótese em que o corpo foi atirado sem vida na água.
Ex.: Trabalhador de uma cervejaria escorregou e caiu dentro de uma cisterna repleta de
preparado líquido denominado mosto, em pleno processo de fermentação alcoólica, na
temperatura de 25°C. Foi resgatado em aproximadamente dois minutos e realizou-se a
reanimação cardiopulmonar, sem sucesso, nesse caso a causa da morte foi asfixia pelo
afogamento.
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Ex.: Um homem de quarenta e cinco anos de idade morreu após se engasgar com um
pedaço do sanduíche que comia em uma lanchonete. Nesse caso ele faleceu sufocação por
engasgamento, e é um tipo de sufocação direta;
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