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Memorex PC MG – Escrivão – Rodada 03

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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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Rodada 04 25/11

Rodada 05 30/11

Rodada 06 02/12

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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................. 4
INFORMÁTICA ................................................................................................................ 13
DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 22
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 31
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 35
DIREITO CIVIL ............................................................................................................... 39
DIREITO PENAL ............................................................................................................. 42
PROCESSO PENAL......................................................................................................... 45
CRIMINOLOGIA ............................................................................................................. 48
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................. 54
MEDICINA LEGAL.......................................................................................................... 68

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
As palavras podem ser subdivididas em estruturas significativas menores (morfemas).

Tipos de morfema: radical e raiz, afixos, desinências, vogal temática, tema.


Raiz: elemento originário e irredutível da significação da palavra. A raiz pode sofrer
alterações.

Ex.: ato, ator, ação.

Radical: é a unidade que se repete em palavras do mesmo cognato (independe da


raiz histórica da palavra). Pode sofrer pequenas alterações.

Ex.: dormir, durmo.

Afixos: São partículas que são adicionadas ao radical para formarem outras
palavras. Os afixos podem ser: prefixos ou sufixos.

Prefixos: eles vêm antes do radical (prévio).

Ex.: Ilegal.

Sufixos: eles vêm após o radical.

Ex.: Legalmente.
DICA 02
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Desinências: aparecem após os radicais. Pode ser desinência verbal ou nominal.

Ex.: Garotos – O radical é “garot” – A desinência é “os”, indicando plural.

Vogal temática: é a vogal que sucede o radical da palavra ou do verbo. No verbo, a


vogal temática indica conjugação dele.

Ex.: Estrela; partir.

Tema: O tema é a junção do radical + vogal temática, em que são adicionadas as


desinências.
Infixos: Não são significativos. Por isso, não são considerados morfemas. No infixo um
afixo é colocado do meio da palavra, dividindo-a em duas partes.

Ex.: Gas ô metro.


DICA 03
ONDE X AONDE X DONDE

Onde: faz referência a um lugar concreto, dá a ideia de lugar fixo.

Ex.: Onde Jaqueline mora?

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Quero ficar onde está minha vó.

Aonde: é utilizado quando o verbo expressa MOVIMENTO. É usado com verbos que
pedem a preposição “a”.

Ex.: Aonde estamos indo?


Ela foi aonde ontem de madrugada?

Donde: significa a ORIGEM (DE ONDE). Pede a preposição “de”.

Ex.: Veio donde?


Donde vêm essas borboletas?
DICA 04
A FIM X AFIM
A fim de: é uma locução prepositiva e possui o mesmo significado de “com a
finalidade de”.

Ex.: Terminei o tema cedo a fim de sair com minhas amigas.


“com a finalidade de” sair com minhas amigas.
TOME NOTA: Utiliza-se “a fim” para dizer que possui interesse em alguém.

Ex.: Estou a fim de um menino loiro na escola.


Afim: poderá ser um adjetivo e se referir a coisas que são semelhantes. ainda,
poderá ser um substantivo, indicando pessoas que são parentes.

Ex.: Eu e meu marido temos metas afins. = metas semelhantes


Os afins não comparecerão à reunião.
DICA 05
ACERCA DE X A CERCA DE X HÁ CERCA DE
Acerca de: possui o mesmo sentido de “sobre” ou “a respeito de”.

Ex.: Eu e meu marido estávamos comentando acerca da festa de casamento.


“sobre” a festa de casamento.
A cerca de: possui o mesmo sentido de “aproximadamente”.

Ex.: Gravataí fica a cerca de trinta minutos de Porto Alegre.


“aproximadamente” trinta minutos de Porto Alegre.
Há cerca de: possui o mesmo sentido de “faz aproximadamente”.

Ex.: Eu estudo há cerca de três anos.


“faz aproximadamente” três anos.

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DICA 06
DE MAIS X DEMAIS
“De mais”: é uma locução adjetiva e exprime quantidade. É o contrário de “de
menos”.

Ex.: Há sal de mais na comida que você serviu.


Tenho trabalho de mais para fazer.
Havia gente de mais na loja.
Demais: poderá ser um advérbio de intensidade (indicando um excesso) ou poderá
ser um pronome indefinido (terá o significado de “os outros”).

Ex.: Rimos demais durante a festa. – advérbio


É cedo demais para levantar – advérbio
Aqueles que fizeram a lição podem ficar na sala, os demais podem sair.
“os outros” podem sair. – pronome indefinido.
DICA 07
MANDATO E MANDADO | RATIFICAR E RETIFICAR

MANDATO X MANDADO

Mandato essa palavra significa “procuração”; “delegação”.


Geralmente, é usada na política.

Ex.: O Presidente tem um mandato de quatro anos.

Mandado Como substantivo poderá ter o sentido de “ordem judicial”.


Já, como adjetivo poderá ter o sentido de “receber ordem”, “ser mandado”.

Ex.: Ele é mandado pela esposa. – “recebe ordens”


Recebi um mandado de prisão – “ordem judicial”

RATIFICAR X RETIFICAR

Ratificar significa “confirmar”; “reafirmar”.

Ex.: Ratifico o que falei sobre meu marido.

Retificar significa “corrigir” algo que está errado ; “emendar”.

Ex.: Ela retificou a frase em sua redação.


Ainda, pode significar “endireitar”; “consertar”.

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Ex.: O mecânico retificou o motor do automóvel.

DICA 08
CONCERTO E CONSERTO | CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO

CONCERTO X CONSERTO

Concerto possui um sentido de “composição musical”.

Ex.: Vou a um concerto no centro da cidade.

Conserto possui um sentido de “reforma”; “reparo”.

Ex.: Vou consertar meu erro – “corrigir”


Consertam-se sapatos – “reformar”

CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO

Cessão possui o significado de “ceder”; “ato de repartir”.

Ex.: Foi determinada a cessão da herança.

CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO

Sessão possui o significado de “reunião”; “encontro”.

Ex.: Minha sessão com o psiquiatra foi péssima.

Seção possui o significado de “departamento”.

Ex.: A seção de roupas masculinas é logo ali.

DICA 09
TAMPOUCO X TÃO POUCO

TAMPOUCO: é um advérbio de negação e pode ser substituído por: “também não”,


“nem”, “sequer” e “muito menos”.
O advérbio “tampouco” é formado por aglutinação, ou seja, duas palavras que se unem
e formam uma só: tão + pouco.

Ex.: Mari não foi ao colégio, tampouco ao curso de espanhol.

TÃO POUCO: significa "muito pouco". Ela é formada pelo advérbio “tão” e pelo
advérbio de intensidade “pouco”.

Ex.: Comi tão pouco hoje!

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DICA 10
CRASE
Fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento grave.
`= grave

Ex.: Luca é fiel à esposa Raquel.


Por que há crase? Note que “esposa” pede o ARTIGO “A” (a esposa) e “fiel” pede a
PREPOSIÇÃO “A” (quem é fiel, é fiel a algo ou a alguém). A junção desses dois “As”
gera a CRASE!

Ex.: Mari se referiu a você.


Por que NÃO há crase? Porque “você” é um pronome e não pede o artigo “a”. Apenas o
verbo “referir” pede a preposição “a” (quem se refere, se refere a algo ou a alguém).
Então, não há crase aqui.
Para formar a CRASE é necessário: PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A”
SEMPRE ocorre crase:

HORA EXATA Ex.: Jonas e Raquel irão ao cinema às 18:19.


EXCEÇÃO: Se vier uma preposição (desde,
após, entre...) antes da hora, NÃO haverá
crase.

Ex.: Partirão da festa após as 19:11.

“À MODA DE” Haverá crase mesmo quando “moda” vier de


forma ocultada na frase.

Ex.: Neymar fez um gol à (moda) Pelé.

EMPRESSÕES PREPOSITIVAS, Ex.: Correu às pressas.


CONJUNTIVAS e ADVERBIAIS FEMININAS
(à direita, às vezes, à tarde, à toa, à vista...)

DICA 11
PARÁFRASE E PARÓDIA
Paródia e paráfrase são 2 tipos de intertextualidade e são usados na literatura,
artes, música, cinema.
A paródia é uma reformulação do texto e se baseia em um caráter contestador.
Ainda, há a alteração do sentido original, para marcar uma ironia ou sarcasmo.

A paráfrase é a ratificação de um texto existente. Portanto, há a repetição do


assunto ou parte dele. Preserva-se a ideia inicial. Assim, parafrasear um texto é o
mesmo que reescrevê-lo com palavras diferentes, mas preservando o sentido nele
exposto.

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DICA 12
HÍFEN
O hífen não será usado quando a segunda palavra iniciar com uma letra diferente
da última letra do prefixo.

Ex.: autoestima; infraestrutura; contracheque; sobrenatural.

Não haverá hífen no caso de prefixo que termina em vogal e a segunda palavra inicia
com as consoantes r ou s. Porém, as consoantes deverão ser duplicadas.

Ex.: antissocial; contrassenso; autossuficiente; microssegundo.


CUIDADO! vice-presidente, ex-diretor, pré-escola...
Usa-se o hífen no caso de o prefixo terminar com a mesma letra que começa a
segunda palavra e a segunda palavra inicia com h.

Ex.: micro-ondas; anti-higiênico.


DICA 13
HÍFEN
As palavras compostas sem elementos de ligação são escritas com hífen.

Ex.: segunda-feira; meio-dia; arco-íris.


CUIDADO! → paraquedas, mandachuva, pontapé, girassol.

Os substantivos compostos formados com elementos de ligação deverão ser escritos


sem hífen.

Ex.: fim de semana; dia a dia; cara de pau...


CUIDADO! → cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia...

As palavras de espécies botânicas e zoológicas são escritas com hífen.

Ex.: bem-te-vi; bem-me-quer; erva-do-chá...


Nas palavras compostas com bem e mal, devem ser escritas com hífen quando o
segundo vocábulo iniciar por vogal ou h.

Ex.: mal-estar; bem-humorado...


CUIDADO! → bem-vindo, bem-visto...

DICA 14
HÍFEN
As palavras que possuem além, aquém, recém e sem deverão ser escritas com
hífen.

Ex.: recém-nascido; sem-fim; além-mar.

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Nomes de pontes e rodovias, por exemplo, que possuem nomes compostos deverão ser
escritos com hífen.

Ex.: ponte Rio-Niterói; rodovia Rio-Santos;

O hífen é usado na ênclise e na mesóclise.


Ex.: emprestar-me-á; disse-lhe; vê-lo; dei-lhe.
DICA 15
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS E COMPARATIVAS
A oração subordinada adverbial exprime uma circunstância para a oração principal.
Ela desempenha as funções um advérbio (e sintaticamente de adjunto adverbial). Essa
oração inicia com uma conjunção subordinativa adverbial, a qual indicará a circunstância
que a oração expressa. Então, a oração subordinada adverbial pode ser do tipo:

Causal: indica uma causa, um motivo.

Exemplos de conjunções causais: porque, como, na medida em que, visto que,


uma vez que, porquanto...

Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).

Comparativa: exprime uma comparação.

Exemplos de conjunções comparativas: tanto... quanto, tal como, (do) que, tal ...
qual, como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com “quem”).

Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação
entre o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade.
DICA 16
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS E CONDICIONAIS

Concessiva: indica uma concessão e exprime algo inesperado em determinadas


circunstâncias. Exemplos de conjunções concessivas: apesar de, conquanto, embora,
ainda que, se bem que, por mais que...

Ex.: Por mais que Júlia não esteja bem, ela irá ao casamento. → Note que é
inesperado que Júlia vá ao casamento, já que ela não está bem... Mas, ela irá.
Condicional: indica uma condição.

Exemplos de conjunções condicionais: caso, a menos que, salvo se, exceto se...

Ex.: Se chover, não iremos ao show. → Note que somente iremos ao show se o dia
estiver bom, sem chuva. Há uma condição para irmos ao show: não chover, pois se
chover, não iremos.

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DICA 17
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS E CONSECUTIVAS
Conformativa: indica conformidade, acordo entre um fato e outro. Exemplos de
conjunções conformativas: conforme, segundo, de acordo com, consoante, como
(no sentido de conformidade)...

Ex.: A monografia deverá ser redigida de acordo com as regras da ABNT.


Consecutiva: indica uma consequência, um resultado do que foi dito na oração
principal. Exemplos de conjunções consecutivas: tão que, tanto que, tal que, que...

Ex.: Márcia gritou tanto que ficou sem voz.


A estranheza do homem era tal que todos se assustaram.
DICA 18
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS, PROPORCIONAIS E TEMPORAIS
Final: exprime finalidade. Exemplos de conjunções finais: a fim de, por que (= para
que)...

Ex.: A aluna Manoela estudou muito a fim de que não reprovasse. → Note que
Manoela estudou com a finalidade de não reprovar.
Proporcional: exprime proporcionalidade com o acontecimento da oração principal.
Exemplos de conjunções proporcionais: ao passo que, à medida que, à proporção
que, à maneira que...

Ex.: Lucas ficava mais musculoso à medida que treinava.


Temporal: indica uma ideia de tempo. Exemplos de conjunções temporais: logo que,
quando, enquanto, agora que, depois que...

Ex.: Quando ouço Marília Mendonça, penso em você. → Note que “quando”
indica uma ideia de tempo.
DICA 19
ORAÇÕES REDUZIDAS
As orações reduzidas são as orações subordinadas SEM pronome relativo ou SEM
conjunção e com o verbo em uma das seguintes formas:

INFINITIVO → falar

GERÚNDIO → falando

PARTICÍPIO → falado

Se a conjunção for retirada e o verbo colocado no infinitivo, no gerúndio ou no


particípio, a oração desenvolvida passará a ser uma oração reduzida.

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DICA 20
ORAÇÃO REDUZIDA DE INFINITIVO, DE PARTICÍPIO E DE GERÚNDIO
Oração reduzida de infinitivo: Não há a presença da conjunção e o verbo fica no
infinitivo. Aqui, é possível haver orações subordinadas substantivas e orações
subordinadas adverbiais.

Exemplo:
Oração subordinada substantiva subjetiva:
É recomendável praticar exercício. → Reduzida
É recomendável que todos pratiquemos exercício. → Desenvolvida

Oração reduzida de gerúndio: Não há a presença da conjunção ou do pronome


relativo e o verbo fica no gerúndio. Aqui, é possível haver orações subordinadas adjetivas
e orações subordinadas adverbiais.
Exemplo:

Oração subordinada adjetiva explicativa:


O gato, miando no pátio, era de Maria. → Reduzida
O gato, que miou no pátio, era de Maria. → Desenvolvida

Oração reduzida de Particípio: Não há a presença da conjunção ou do pronome


relativo e o verbo fica no particípio. Aqui, é possível haver orações subordinadas adjetivas
e orações subordinadas adverbiais.

Exemplo:
Oração subordinada adverbial causal:
Por ter chovido, ficaram no apartamento. → Reduzida
Ficaram no apartamento, uma vez que o dia estava chuvoso. → Desenvolvida

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INFORMÁTICA
DICA 21
ÍCONES DO WORD - PESQUISA INTELIGENTE E PESQUISADOR
Pesquisa Inteligente e Pesquisador

A pesquisa inteligente é a busca por um termo utilizando o Bing sem a necessidade de


abrir um navegador. Duas formas possíveis de usar a pesquisa inteligente, selecionar uma
palavra no texto, clicar com o botão direito sobre ela e depois clicar em pesquisa
inteligente. O pesquisador pesquisa termos e auxilia na incorporação de textos de fontes
confiáveis ao texto e pode acrescentar citações ao texto.
DICA 22
ÍCONES DO WORD – PROTEÇÃO

Estes ícones são acessíveis através da aba Informações na Guia Arquivo:

Proteger documento geral com os seguintes subitens:

Sempre abrir como somente Leitura - Solicita que os leitores optem pela edição.

Criptografar com senha - Proteger o documento com uma senha.

Restringir Edição - Controlar os tipos de alterações que outras pessoas podem fazer.

Adicionar uma assinatura digital - Garantir a integridade do documento adicionado


uma assinatura digital invisível.

DICA 23
ÍCONES DO WRITER

Atenção aos ícones que se assemelham:

Visualizar impressão (CTRL + SHIFT + O)

Localizar e substituir (CTRL + H)

Clonar formatação

Cor de destaque

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Limpar Formatação Direta (CTRL + M)

Cor da Fonte

DICA 24
ELEMENTOS DA BARRA DE FORMATAÇÃO DO WRITER:

Negrito (CTRL + B) Alinhar à esquerda (CTRL + L)


Itálico (CTRL + I) Centralizar (CTRL + E)

Sublinhado (CTRL + U)
Alinhar à direita (CTRL + R)
tachado
Justificado (CTRL + J)
sobrescrito A100 (CTRL + SHIFT + P)
Aumentar recuo
subscrito A100 (CTRL + SHIFT + B)
Aumentar espaço entre parágrafos Diminuir Recuo

Diminuir espaço entre parágrafos Definir entrelinhas


DICA 25
FUNÇÕES DIVERSAS
CORRESP () - Procura um valor específico em um intervalo e retorna a posição relativa
desse valor no intervalo. Resumindo, =CORRESP (“PAPEL”, A1:A3) procura pelo valor
“PAPEL” no intervalo A1:A3, considerando que o intervalo A1:A3 seja (“PEDRA”, “PAPEL”,
“TESOURA”), será retornado o valor 2, porque é a posição de PAPEL no intervalo.
MÁXIMO () - Procura pelo maior valor em um conjunto de argumentos. Resumindo
=MÁXIMO (A1:A5;B1:B5), dois intervalos foram passados A1:A5 e B1:B5, a função
máximo irá procurar o maior valor dentro dos dois intervalos.
DICA 26
FUNÇÕES DIVERSAS
LOCALIZAR () - Retorna o número do caractere no qual um caractere ou cadeia de
texto foram localizados, não distingue maiúscula de minúscula. Tem como argumentos o
texto procurado, onde procurar, onde começar.

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ÍNDICE () - Retorna o valor ou a referência da célula, na interseção de uma linha e
coluna em um dado intervalo. Resumindo, =ÍNDICE (A1:A5;3;4) retornará qual o valor da
célula que está na linha 3, coluna 4 no intervalo A1:A5.
DICA 27
POWERPOINT - ÍCONES DO POWERPOINT
Novo Slide - Acrescenta um novo slide, permite adicionar um novo slide já com um
layout definido, ao clicar na setinha ao lado de slide.

Layout - Define o layout do slide, que pode ser: Slide de Título, Título e Conteúdo,
cabeçalho da seção, etc.
Redefinir - Restabelecer as configurações padrão de posição, tamanho e formatação
dos espaços reservados dos slides.
Seção - Organizar os slides em seções:

Configuram o Slide Mestre, Folheto Mestre e anotações mestras. O ícone com o raio é
de Ideias de Design, auxilia na escolha de um tema que combina com a apresentação:

DICA 28
CONCEITOS - TRANSIÇÃO, ANIMAÇÕES E SLIDE MESTRE
Transições entre slides - é a forma como, durante a apresentação, será trocada de
um slide para outro, pode ser de várias formas. A transição de slides é acessível através
da Guia Transições. Várias transições definidas estão disponíveis para serem utilizadas. É
possível acrescentar som, tempo de duração, e quais slides a transição irá afetar etc.
Animações - são utilizadas em um único elemento dentro de um slide, como
título, gráfico, imagem etc. São acessíveis através da guia Animações.
Slide Mestre - é utilizado quando se deseja que todos os seus slides contenham as
mesmas fontes e imagens.

Folheto Mestre - é utilizado para configurar a aparência de folhetos de apresentações


incluindo o layout, cabeçalhos, rodapés e plano de fundo. Todas as alterações feitas no
folheto mestre aparecem em todas as páginas do folheto impresso. É possível configurar

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quantos folhetos irão aparecer por página, assim como a orientação (retrato ou
paisagem).
DICA 29
GUIAS DO POWERPOINT
O Powerpoint contém a faixa de opções que por sua vez é dividida em guias e comandos.
As guias do Powerpoint são: Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design, Transições,
Animações, Apresentação de Slides, Revisão, Exibir, Gravação e Ajuda.

Página Inicial - Grupos

Área de transferência, Slides, Fonte, Parágrafo, Desenho, Editando, Voz, Designer.

Inserir - Grupos

Slides, Tabelas, Ilustrações, Suplementos, Links, Comentários, Texto, Símbolos, Mídia.

Design - Grupos

Temas, Variantes, Personalizar.

Transições - Grupos

Visualização, Transição para este Slide, Intervalo.

Animações - Grupos

Visualização, Animação, Adicionar Animação, Intervalo.

Apresentação de Slides - Grupos

Iniciar apresentação de slides, configurar, monitores.

Revisão - Grupos

Revisão de Texto, Acessibilidade, Idioma, Comentários, Comparar, Tinta.

Exibir - Grupos

Modos de Exibição de Apresentação, Modo de exibição Mestres, Mostrar, Zoom,


Cor/Escala de Cinza, Janela, Macros.

Gravação - Grupos

Gravar, Conteúdo, Reproduzir Mídia Automaticamente, Salvar.

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Ajuda - Grupos

Ajuda.

DICA 30
PRINCIPAIS ATALHOS DO POWERPOINT

Iniciar apresentação a partir do primeiro slide F5

Novo Slide CTRL + M

Iniciar apresentação a partir do Slide atual SHIFT + F5

Pincel de Animação ALT + SHIFT + C

Salvar apresentação CTRL + B

ÍCONES DIVERSOS DO POWERPOINT

Visualizar transição Apresentar online

Iniciar apresentação do início Painel de Animação

Visualizar Animação Apresentação de slides personalizada

Iniciar apresentação do slide atual Pincel de animação

Adicionar Animação Opções de Efeito

DICA 31
ORGANIZAÇÃO DE OBJETOS NO POWERPOINT
O Powerpoint lida com a organização dos objetos no slide, alterando sua ordem, posição e
rotação. Os objetos também podem ser tratados como um único objeto. Para gerenciar os
objetos pode-se clicar no ícone Organizar.

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Trazer para frente - Coloca o objeto selecionado na


frente de todos os outros;
Enviar para trás - Coloca o objeto atrás de todos os
demais;
Avançar - Coloca o objeto selecionado um nível a frente;
Recuar - Recua o objeto um nível.

Agrupar - Unir os objetos para formatá-los como se fosse


um só;
Desagrupar - Desfazer a conexão para tratá-los
individualmente;
Reagrupar - Reagrupa um grupo de objetos
anteriormente agrupados.

Alinhar - Se divide nos itens da ultima foto;


Girar - Girar o objeto 90° para direita ou esquerda,
inverter verticalmente ou horizontalmente.

Alinhar à Esquerda - Coloca o objeto selecionado à


esquerda;
Centralizar - Centraliza o objeto selecionado;
Alinhar à Direita - Coloca o objeto selecionado à direita;
Alinhar Acima - Coloca o objeto selecionado acima;
Alinhar ao Meio - Coloca o objeto selecionado ao meio;
Alinhar parte Inferior - Coloca o objeto selecionado ao
nível inferior;
Distribuir Horizontalmente - Organiza o objeto
selecionado horizontalmente;
Distribuir Verticalmente - Organiza o objeto
selecionado verticalmente.

DICA 32
SALVAR APRESENTAÇÃO DO POWERPOINT
Uma apresentação do powerpoint pode ser salva como um arquivo do powerpoint (.pptx)
e pode ser salva também como um arquivo de apresentação (.ppsx). Este tipo de
arquivo, quando aberto, irá diretamente para o modo de apresentação.

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DICA 33
MODOS DE EXIBIÇÃO DO POWERPOINT

Normal - Modo padrão do Powerpoint, com um slide no centro para edição;

Estrutura de Tópicos - Edite e alterne entre slides no painel de estrutura de tópicos;

Classificação de Slides - Exibe miniatura de todos os slides para facilitar


reorganização;

Anotações - Visualizar como ficará a apresentação impressa com anotações. Cada


página conterá o slide e as anotações do orador;

Modo de Exibição de Leitura - Reproduz a apresentação de slides na janela do


Powerpoint para ver as animações e transições sem alternar para uma tela cheia.
DICA 34
ANEXOS
Quando se deseja enviar um documento externo através do e-mail, seja uma foto, um
arquivo de texto (.docx, pdf), uma planilha, arquivos compactados etc.
Os anexos têm limite de tamanho no envio, então tem que ficar atento. Cada provedor
fornece um limite diferente. Gmail 25MB, Outlook 20MB. Este limite refere-se à soma total
de arquivos enviados, por exemplo, caso sejam anexados dois arquivos de 15 MB, o Gmail
pedirá que seja enviado via Google Drive. A quantidade de arquivos no envio está limitada
à soma total do tamanho dos arquivos.
Alguns arquivos podem ser bloqueados devido ao antivírus do e-mail, como por
exemplo arquivos executáveis.
DICA 35
CAIXA DE ENTRADA, CAIXA DE SAÍDA, RASCUNHO, SPAM
Caixa de entrada - Pasta que armazena E-mails recebidos geralmente ordenados por
data de recebimento
Caixa de saída - Armazena os E-mails temporariamente pendentes de envio
Itens Enviados - E-mails enviados com sucesso
Itens Excluídos - E-mails excluídos da caixa de entrada ou dos itens enviados, porém
não foram excluídos em definitivo
Rascunho - E-mails escritos, porém ainda não enviados
Spam - Pasta que armazena os E-mails que o algoritmo do provedor entende como spam.

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DICA 36
CATEGORIZAR E ACOMPANHAMENTO
É possível realizar a marcação de e-mails por categorização ou acompanhamento. A
categorização é feita por cores, como por exemplo, amarelo, azul, vermelho, verde etc. O
acompanhamento é feito por data, podendo ser do tipo hoje, amanhã, esta semana,
próxima semana, sem data. Ambos são acessíveis através da guia Página inicial, grupo

Marcos, botão ou botão . Também é possível marcar o


E-mail diretamente dentro da caixa de entrada, basta clicar com o botão direito do mouse
e escolher a opção categorizar ou acompanhamento.
DICA 37
CARTÃO DE VISITA E ASSINATURA

Um Cartão de Visita pode ser enviado no seu e-mail contendo suas informações
de contato, endereço, fotos e outros. O cartão de visita é adicionado à assinatura. A
assinatura é um campo opcional que é adicionado geralmente ao fim do e-mail para trazer
informações sobre o remetente. Para incluir uma assinatura basta ir na janela Nova

Mensagem, na guia Mensagem, no grupo Incluir no botão assinatura


DICA 38
SPAM
São mensagens eletrônicas enviadas em massa que não são solicitadas pelos
destinatários. Em sua grande maioria, consiste em mensagens publicitárias com tom
apelativo e são apenas mensagens indesejadas que lotam a caixa de mensagens.
Porém, é preciso ter cuidado, pois também pode conter vírus.

QUESTÃO FUMARC, 2014.


Analise as seguintes afirmativas sobre noções de segurança:
I – A utilização de senhas de acesso é um método comum para autenticação de
usuários.
II – Antivírus são aplicações que visam proteger os computadores de ataques por vírus
e outras ameaças semelhantes tais como worms e cavalos de troia.
III – SPAM é um fragmento de código embutido em um programa aparentemente
seguro que pode roubar as senhas de e-mail dos usuários.
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
Gabarito: a.

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DICA 39
BOT
São os famosos robôs, é o tipo de ameaça onde o atacante consegue o controle do
dispositivo da vítima remotamente sem o conhecimento desta. Assim, ele pode
controlar para que o bot realize ações ou para roubar dados, danificar o dispositivo etc.
Um conjunto de bots é chamado de botnet, isto é, a rede de robôs, onde o atacante
consegue controlar diversos dispositivos para que simultaneamente realizam ações,
fazendo com que essas ações sejam potencializadas pela quantidade de dispositivos.
DICA 40
BACKDOOR
Porta dos fundos, traduzido do inglês. É a forma que o atacante encontra em deixar uma
porta aberta para entrar novamente no sistema comprometido. Técnica bastante
utilizada depois que ocorre o comprometimento após um ataque, onde o criminoso precisa
voltar a acessar o dispositivo, deixando a porta aberta, isso permite não somente que o
criminoso volte a atacar, como abre espaço para outras ameaças.

QUESTÃO FUMARC, 2014.


Dependendo da literatura, conseguimos classificar os tipos de vírus em mais de 10
categorias.
Assinale a alternativa que contenha o dano causado pelo vírus conhecido como
Backdoor:
a) Este tipo de vírus impede a execução de determinadas MACROS e Scripts.
b) Este tipo de vírus corrompe o Sistema Operacional do usuário, forçando-o a
reinstalar a máquina.
c) Este tipo de vírus rouba dados de navegação do usuário que poderão ser usados
para e-mails falsos.
d) Este tipo de vírus abre uma porta na estação de trabalho que permite o acesso do
hacker ao equipamento.
Gabarito: d.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 41
DIREITOS HUMANOS, MINORIAS E GRUPOS VULNERÁVEIS: MULHERES -
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Se define como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou simbólica contra
alguém por causa do gênero ou orientação sexual.
Alcançar a igualdade entre os gêneros é um dos 17 objetivos na agenda 2030 da
Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil é signatário.
A violência de gênero é resultado de uma questão cultural em um cenário em que o
masculino exerce domínio sobre o feminino em virtude de sua “fragilidade”.
O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de homicídio contra mulheres.
DICA 42
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E LEI MARIA DA PENHA (LEI 11340/16)
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, dispõe sobre a criação dos juizados de Violência doméstica e familiar
contra a Mulher e estabelece, medidas de assistência e proteção às mulheres em
situação de violência doméstica e familiar.
Recebeu esse nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor
condenado.
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos
humanos.
DICA 43
SUJEITO PASSIVO DA LEI
Toda mulher, independentemente de classe, raça, étnica, orientação sexual, renda,
cultura, nível educacional, idade e religião.

Porém, é necessário que haja:

Questão de gênero;
Contexto familiar e doméstico.
A Lei assegura as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua
saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social (art. 2º).
DICA 44
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão
baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e
dano moral ou patrimonial, quando:

No âmbito da unidade doméstica, com ou sem vínculo familiar, inclusive as


esporadicamente agregadas;
No âmbito da família, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
Em qualquer relação íntima de afeto, independentemente de coabitação.
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OBS: Súmula 600 do STJ - para a configuração da violência doméstica e familiar
prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a
coabitação entre autor e vítima.
DICA 45
FORMAS DE VIOLÊNCIA

A Lei n. 11.340/06 elenca de forma exemplificativa algumas formas de violência


contra mulher no âmbito doméstico (art. 7º):

Violência física – qualquer conduta que ofenda a integridade física ou saúde


corporal;
Violência psicológica - qualquer conduta que lhe causa dano emocional e
diminuição a autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o plano desenvolvimento;
Violência sexual – qualquer conduta que constranja a presenciar, manter ou
participar de relação sexual não desejada ou que limite ou anule o exercício de seus
direitos sexuais e reprodutivos;
Violência patrimonial – qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos,
bens, valores ou recursos econômicos;
Violência moral – qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
DICA 46
MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO

Visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de um conjunto
articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e
de ações não governamentais, tendo por diretrizes (art.8º):

Integração operacional do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública


com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e
habitação;
Promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes,
concernentes às causas, às consequências e à frequência da violência;
O respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa
e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados;
A implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em
particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;
A promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência
doméstica e familiar contra a mulher e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção
aos direitos humanos das mulheres;
A celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de
promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-
governamentais;
A capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do
Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos.
DICA 47
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
Será prestada de forma articulada e conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei
Orgânica de Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de
Segurança Pública.
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O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher no cadastro de programas
assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

E assegurará:

Acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração


direta ou indireta;
Manutenção do vínculo trabalhista quando necessário o afastamento, por até 6
meses.
Compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento cientifico e
tecnológico, incluindo serviços de contracepção de emergência.
DICA 48
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL
Em caso da iminência ou da violência doméstica e familiar, a autoridade policial
adotará, de imediato, as providências legais cabíveis (art.10).
É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e
prestado por servidores – preferencialmente do sexo feminino – previamente
capacitados (art.10-A).

No atendimento à mulher em situação de violência, a autoridade policial DEVERÁ,


entre outras providências (art.11):

Garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao


Ministério Público e ao Poder Judiciário;
Encaminhar ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;
Fornecer transporte a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro,
caso de risco de vida;
Se necessário, acompanhar para a retirada de seus pertences do local da
ocorrência ou domicílio;
Informar os direitos contidos na Lei Maria da Penha e os serviços disponíveis,
inclusive os de assistência judiciária.

Em todos os casos de violência contra mulher, feito o registro da ocorrência,


deverá a autoridade policial aditar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem
prejuízo do previsto no Código de Processo Penal (art.12):

Ouvir a ofendida, lavrar boletim de ocorrência em tomar representação a termo, se


apresentada;
Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento;
Remeter, no prazo de 48 horas, expediente apartado ao juiz com pedido da
ofendida, para concessão de medidas protetivas de urgência;
Determinar o exame de corpo de delito e requisitar outros exames periciais
necessários;
Ouvir o agressor e as testemunhas;
Ordenar a identificação do agressor e juntar aos autos sua folha de antecedentes
criminais;
Remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao Juiz e ao Ministério
Público.

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DICA 49
PROCEDIMENTOS
Serão aplicadas as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da legislação
especifica relativa à criança e ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com
estabelecido na Lei 11.340.

Competência do foro - por opção da ofendida, para os processos cíveis:

Seu domicilio ou residência;


Do lugar do fato em que se baseou a demanda;
Do domicílio do agressor.
Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que a Lei
trata, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência
especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e
ouvido o Ministério Público.

É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de


penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição
de pena que implique o pagamento isolado de multa.
Os atos processuais poderão realizar-se em horário noturno.
DICA 50
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

SÚMULA 536, STJ

A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese


de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
Cuidado! No entanto, é possível que haja a suspensão condicional da PENA!!!

Recebido o expediente com pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 horas


(art. 18):

Conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de


urgência;
Determinar o da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso;
Comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis;
Determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento
do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério
Público, devendo este ser prontamente comunicado.
Serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer
tempo por outras de maior eficácia.

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Poderá o juiz, ainda, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida,
conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se
entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio,
ouvido o Ministério Público.
Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério
Público ou mediante representação da autoridade policial.
A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor,
especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação
do advogado constituído ou do defensor público.
A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.
DICA 51
MEDIDAS QUE OBRIGAM O AGRESSOR E MEDIDAS DE URGÊNCIA À OFENDIDA
O juiz poderá aplicar, de imediato, ao AGRESSOR, em conjunto ou
separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão
competente;
Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência;

Proibição de determinadas condutas:


Aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite
mínimo de distância;
Contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de
comunicação;
Frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e
psicológica da ofendida.
Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores;
Prestação de alimentos provisionais ou provisórios;
Comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação;
Acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual
e/ou em grupo.

Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas (para a


ofendida):
Encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de
proteção ou de atendimento;
Recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após
afastamento do agressor;
Afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda
dos filhos e alimentos;
Separação de corpos;
Matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica mais
próxima do seu domicílio, ou a transferência, independentemente da existência de
vaga.

OBS.: O descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de


urgência previstas na Lei poderá ensejar pena de detenção, de 3 meses a 2 anos.

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DICA 52
ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais
decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher. Caberá, quando
necessário:
Requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência
social e de segurança, entre outros;
Fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher e
adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis, em caso de
irregularidades;
Cadastrar os casos de violência doméstica.
OBS.: Em todos os atos a mulher deverá estar acompanhada de advogado ou
defensor público.
DICA 53
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - FINALIDADE E ESTRUTURA
Assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania.

Em condições
de igualdade,
Assegurar
o exercício
Estatuto da dos direitos e
Pessoa com liberdades
Deficiência fundamentais
da pessoa
Promover com
deficiência.

DICA 54
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O Estatuto da Pessoa com Deficiência tem como base a Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo.
Considera-se pessoa com deficiência, aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.

A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por


equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:

Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;


Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
A limitação no desempenho de atividades; e
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A restrição de participação.

SÚMULAS

Súmula 377 do STJ: O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em


concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.

Súmula 552 do STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa
com deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.

DICA 55
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI

Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança


e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,
informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo,
tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida;

Desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a


serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;
DICA 56
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI

Tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos,


recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social;

Barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou


impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus
direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao
acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros,
classificadas em:

Barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados


abertos ao público ou de uso coletivo;
Barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
Barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
Barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude
ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de
mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia
da informação;
Barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades
com as demais pessoas;

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Barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com
deficiência às tecnologias.
DICA 57
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI

Comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções,
as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o
Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os
dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas
auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e
alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações;

Adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados


que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada
caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em
igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e
liberdades fundamentais;

Elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais


como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição
de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento
e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento
urbanístico;
DICA 58
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI

Mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que
sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos,
tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso
coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;

Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da
mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
DICA 59
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI

Residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema


Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade,
com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o
atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com
deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de
autossutentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com


estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e
individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com
deficiência;
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DICA 60
CONCEITOS PREVISTOS NA LEI

Atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com OU sem


remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com
deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

Profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação,


higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades
escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em
instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados
com profissões legalmente estabelecidas;

Acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou


não desempenhar as funções de atendente pessoal.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 61
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Ápice do garantismo penal, o princípio da presunção de inocência, segundo o inciso LVII,
do artigo 5º, preconiza que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado
da sentença penal condenatória.
Tem como objetivo evitar que o sujeito seja condenado precipitadamente.
Como consequência desse princípio, o acusado não tem obrigação de provar sua
inocência, mas sim o acusador tem o ônus de provar, inequivocamente, a culpabilidade do
indivíduo.
As prisões cautelares (flagrante, provisória e temporária) NÃO violam a presunção de
inocência.

ATENÇÃO!

A execução provisória da sentença penal condenatória revela-se frontalmente


incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que
sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal.

Viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato


que responda a inquérito policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença
condenatória.
DICA 62
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

Crimes inafiançáveis e imprescritíveis: Racismo e Ação de grupos armados


contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados).

CRIMES INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA.

Utiliza-se a sigla 3TH:

3T T Tortura

T Tráfico de drogas

T Terrorismo

H H Crimes Hediondos

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Memorize!

São crimes INAFIANÇÁVEIS


Crimes
todos os imprescritíveis e os
Inafiançáveis
insuscetíveis de graça ou anistia.

Racismo;
Crimes Ação de Grupos armados, civis
imprescritíveis ou militares contra a ordem
constitucional e o Estado
Democrático.

Crimes Tortura;
insuscetíveis de Tráfico;
graça e anistia Terrorismo;
Hediondo.

DICA 63
PROVAS ILÍCITAS
Segundo o inciso LVI, do artigo 5º, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas
por meios ilícitos.
Prova ilícita é aquela obtida em desacordo com o direito material.
A vedação à utilização da prova ilícita alcança tanto o processo judicial, quanto o
administrativo.
A presença da prova ilícita não contamina, tampouco enseja a nulidade do processo.
Devendo ser expurgada do bojo dos autos.
DICA 64
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS

O inciso XLVI, do artigo 5º, traz o princípio da individualização e espécies de penas,


vejamos o dispositivo em questão:
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

privação ou restrição da liberdade;


perda de bens;

multa;

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prestação social alternativa;

suspensão ou interdição de direitos;


O rol trazido por esse inciso é meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos
tipos de penalidades.
Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do inciso
XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são:
IMPORTANTE! De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art.
84, XIX;

De caráter perpétuo;

De trabalhos forçados;

De banimento;

Cruéis.

DICA 65
DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO À OBTENÇÃO DE CERTIDÕES
Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra


ilegalidade ou abuso de poder;

A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e


esclarecimentos de situações de interesse pessoal.

ATENÇÃO!

Direito de petição: defesa de direitos e defesa contra ilegalidade ou abuso de


poder;

Direito à obtenção de certidões: defesa de direitos e o esclarecimento de


situações de interesse pessoal.

Diante da negativa da obtenção de certidão o remédio constitucional adequado para


combater a lesão é o MANDADO DE SEGURANÇA, e não o habeas data.

DICA BÔNUS
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º)

Segundo o inciso em estudo, são princípios assegurado do tribunal do júri:

Plenitude de defesa;

Sigilo das votações;

Soberania dos veredictos;

Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

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A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode
ampliada pelo legislador ordinário.
Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Em que
pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o patrimônio e
não contra a vida.

ATENÇÃO!

Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será
do tribunal do júri.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 66
ATOS ADMINISTRATIVOS: ANULAÇÃO
ANULAÇÃO tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
A anulação acarreta efeito ex tunc (retroage à situação original), eliminando, por
consequência, todos os atos gerados pelo ato durante sua vigência.
Não possibilita, em regra, a invocação de direitos adquiridos, em razão da ilegalidade
apresentada, com exceção dos que constituíram direitos de boa-fé.
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
DICA 67
ATOS ADMINISTRATIVOS - REVOGAÇÃO

REVOGAÇÃO tem como fundamento a conveniência e oportunidade, não se


tratando de retirada do ato em razão de ilegalidade.
A revogação acarreta efeito ex nunc, ou seja, a partir da revogação, sendo mantidos os
direitos adquiridos em respeito ao Princípio da Segurança Jurídica.

Não há prazo para revogação, podendo ocorrer a qualquer momento, conforme o


interesse público assim se apresente.
Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram.

Ex: Licitação já consumada com a celebração do contrato com o vencedor.


A anulação e revogação dos atos administrativos se encontram prescritos no artigo 53 da
Lei nº 9.784/99:
Artigo 53- A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.
QUADRO RESUMO:

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO

MOTIVO Ilegalidade Conveniência e Oportunidade

TITULAR Administração e Judiciário Administração

EFEITOS Ex Tunc Ex Nunc

PRAZO 5 anos, salvo má-fé Sem prazo

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DICA 68
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
MNEMONICO: CO - FI – FO – MO – OB

CO Competência

FI FInalidade

FO FOrma

MO MOtivo

OB OBjetivo

COMPETÊNCIA OU SUJEITO
É o poder atribuído ao agente público, ou seja, atribuição para praticar o ato.
A competência resulta e é delimitada pela lei.

Ex: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.

Vícios de competência:
Excesso de Poder: ocorre quando o agente público, embora competente, se excede
no exercício de suas atribuições.
Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.

Ex: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Agente Putativo ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função
pública.

Ex: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 69

FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo
deve ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.

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FORMA
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada.
É como o ato vem ao mundo.
Pode ser escrito (regra), verbal ou sons.

Ex: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
DICA 70

MOTIVO
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.
A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo.

Ex: excesso de velocidade gera um ato administrativo – multa.


Situação de direito é aquela que está na lei. A lei descreve a situação.

Ex: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre
a aposentadoria.

OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.

Ex: o objeto de um ato administrativo de desapropriação é extinguir o direito de


propriedade do particular em favor do Estado. Ao ser praticado o ato, o objeto é a
desapropriação.
DICA BÔNUS
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

São 3 os atributos dos atos administrativos:

Presunção de Legitimidade / Legalidade;

Imperatividade;

Autoexecutoriedade.

PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão
de acordo com a lei.
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente
pode fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que o este está
de acordo com a lei.
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário.

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IMPERATIVIDADE
A imperatividade é o Poder que tem a Administração de impor o ato ao administrado,
concorde ou não.
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não
necessitam.

Ex: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.

AUTOEXECUTORIEDADE
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial.
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode
ocorrer seu controle.

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DIREITO CIVIL

DICA 71
FATOS JURÍDICOS
Os fatos jurídicos se subdividem em: fatos naturais e fatos humanos.

FATOS - Fatos naturais


JURÍDICOS - Fatos humanos

Fatos naturais: podem ser ordinários ou extraordinários


Fatos humanos: podem ser ilícitos ou lícitos.

FATOS - Ilícitos
HUMANOS
- Lícitos

Os lícitos, se subdividem em:

Ato-fato jurídico

Ato jurídico em sentido estrito

Negócio jurídico
TOME NOTA!
Essa divisão é importante para que o aluno se situe melhor no tema, como, por exemplo,
a compreensão da localização do negócio jurídico (dentro dos fatos humanos lícitos), em
que será abordado o erro, dolo, culpa e coação – tópicos expressos no edital da PC MG.
Mas professor, e a simulação?! Esse não foi cobrado no edital.
DICA 72
NEGÓCIO JURIDICO
Negócio jurídico vontade do particular + vontade do estado.
Lembrando que o negócio jurídico deve obedecer aos dispostos na escada ponteana.

EFICÁCIA

VALIDADE

EXISTÊNCIA

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Ou seja, o negócio jurídico precisa ser existente, válido e eficaz.


DICA 73
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
São defeitos do negócio jurídico: Erro, dolo, simulação, fraude contra credores,
coação, estado de perigo e lesão.

ERRO:
São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face
das circunstâncias do negócio.
Mas o que vem a ser erro substancial?
O erro é substancial quando:

Interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das


qualidades a ele essenciais;

Concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a


declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

Sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou
principal do negócio jurídico.
CUIDADO: Não confunda erro com ignorância.
O erro é uma falsa percepção da realidade. Já a ignorância é o completo
desconhecimento do declarante sobre as circunstâncias do negócio presente.
DICA 74
DOLO:
São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

Mas o que seria dolo?


No dolo a pessoa é induzida por um terceiro a enganar-se.
Fique atento! O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos.

O que seria dolo acidental?


O dolo é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro
modo.

Da omissão dolosa pelo silêncio intencional


Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de
fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se
que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Tome nota! Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para
anular o negócio, ou reclamar indenização. Isso é chamado de dolo bilateral.
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DICA 75
COAÇÃO:
A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente
fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos
seus bens.

E se o temor de dano iminente for direcionado a pessoa não pertencente à


família da vítima?
Nesse caso, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.

Avaliação da coação
No apreciar a coação, ter-se-ão em conta:

Sexo;

Idade;

Condição;

Saúde;

Temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na


gravidade dela.
Fique atento! Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um
direito, nem o simples temor reverencial.
DICA 76
ERRO, DOLO E COAÇÃO

DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO

Erro Gera anulabilidade. Ocorre quando há falsa representação da


realidade.

Dolo Gera anulabilidade. A pessoa é induzida por um terceiro a


enganar-se.

Coação Gera anulabilidade. Acontece via emprego da violência


psicológica. Embora o CC/02 trate como defeito do negócio
jurídico, no Código de Defesa do Consumidor a coação é tratada
como um crime, segundo o art. 73 do CDC.

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DIREITO PENAL

DICA 77
CONCURSO DE PESSOAS
Requisitos:
Pluralidade de agentes: Duas ou mais pessoas realizando a conduta típica ou
concorrendo de algum modo para que outro a realize.
Relevância causal das condutas: Relação de causa e efeito entre cada conduta
com o resultado que é utilizado na teoria da equivalência dos antecedentes causais.
Liame subjetivo entre os agentes: Vontade de colaborar para o mesmo crime. NÃO
É necessário o acordo prévio entre os agentes, bastando que um venha a aderir a vontade
do outro.
Identidade de fato: Todos os concorrentes devem responder pelo mesmo crime.
DICA 78
TEORIA UNITÁRIA MONISTA

Utilizada para aplicação de pena no concurso de pessoas em que todos os autores,


coautores e partícipes respondem pelo mesmo crime.

Coautores: Conduta típica é praticada por mais de uma pessoa, pode ser
caracterizada pelo princípio da divisão do trabalho.

Partícipes: Não realiza a conduta típica, não pratica diretamente os atos de


execução. A participação é, pois, necessariamente, acessória e secundária.

Autoria colateral: Duas ou mais pessoas, ignorando uma ação de outra, realizam
condutas convergentes, objetivando a execução do mesmo crime.
Ex.: ambos atiram na vítima sem saber um do outro
DICA 79
CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO QUALIFICADO

O homicídio qualificado é hediondo (exceção: o homicídio qualificado-privilegiado não


é hediondo) e tem pena de 12 a 30 anos. São hipóteses de homicídio qualificado:

mediante paga ou promessa de recompensa;

motivo torpe;

motivo fútil: é o motivo insignificante.

IMPORTANTE: a ausência de motivo não é considerada motivo fútil, ou seja, é


melhor matar por “nada” do que por “pouco”;

emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou


cruel, ou de que possa resultar perigo comum: o emprego de veneno, para qualificar
o crime, deve ser dado para a vítima de forma astuciosa, ou seja, sem que ela

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saiba! Se a vítima souber que está sendo envenenada poderá restar configurado
o motivo cruel;

traição, emboscada, mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne


impossível a defesa do ofendido.

Ex: vítima amarrada, algemada, de costas, dormindo, muito embriagada e etc;

para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

Ex: matar a testemunha de um roubo semanas depois do crime;

com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido (MUITA ATENÇÃO


pois essa hipótese é novidade trazida com o pacote anticrime, mas cuidado, não é
qualquer arma de fogo, somente as de uso restrito ou proibido);

a premeditação, por si só, não qualifica o homicídio.


DICA 80
FEMINICÍDIO
O feminicídio é outra hipótese de homicídio qualificado;

O feminicídio é o homicídio de MULHER em uma dessas duas hipóteses: em situação


de violência doméstica e familiar OU em menosprezo à condição da mulher (essas
situações são chamadas de condições do sexo feminino);

O crime terá a pena aumentada de 1/3 até a metade se praticado:

durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

contra pessoa menor de 14 (catorze) anos;

contra maior de 60 (sessenta) anos (CUIDADO, pois não é contra o IDOSO, pois
idoso é todo aquele com 60 anos ou mais e para aumentar a pena no feminicídio é
preciso que a vítima tenha MAIS de 60 anos);

pessoa com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição


limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

em descumprimento das medidas protetivas de urgência.


DICA 81
HOMICÍDIO FUNCIONAL

Outra hipótese de homicídio qualificado é o crime cometido contra:

integrantes da Marinha, Exército ou Aeronáutica;

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integrantes das polícias: federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civis, militares
e corpos de bombeiros militares, penais federal, estaduais e distrital.

integrantes do sistema prisional;

integrantes da Força Nacional de Segurança Pública;

quando estiverem no exercício da função ou em decorrência dela

ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em


razão dessa condição;
CUIDADO! se o agente estiver de férias ou de licença a qualificadora se aplicará,
MAS se estiver exonerado ou aposentado, não mais se aplicará, pois estará
encerrado o vínculo com o Estado;

a lei trouxe que a qualificadora abrange APENAS os parentes consanguíneos, ou seja,


ainda que seja injusto, não se aplica a filhos adotivos, por exemplo.

Parentes até terceiro grau atinge, por exemplo: avô e bisavô, tios e tias, irmãos,
filhos, netos. NÃO abrange, contudo, os primos, que são parentes de quarto grau.

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PROCESSO PENAL

DICA 82
AÇÃO PENAL

INCONDICIONADA

DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA

CONDICIONADA

A ação penal pública incondicionada é titularizada pelo Ministério Público. O MP


inicia a ação penal com a denúncia.

A regra no sistema jurídico = a ação penal seja pública incondicionada.


DICA 83
AÇÃO PENAL
A ação penal pública condicionada depende da representação do ofendido ou de
requisição do Ministro da Justiça. Nesses casos, o Ministério Público continua sendo o
titular da ação penal, mas não pode exercer o seu direito de ação de ofício, como nos
casos de ação penal pública incondicionada.

de requisição do
promovida por
Ministro da
denúncia do
Justiça, ou de
Ministério
Crimes de ação representação
Público,
pública do ofendido ou
dependerá,
de quem tiver
quando a lei o
qualidade para
exigir
representá-lo.

OBS: Caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão


judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão (CADI – deve ser por esta ordem).

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Qualquer
crime

praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município

a ação penal
será pública

OBS: Os crimes de lesão corporal leve ou culposa cometidos no contexto de


violência doméstica ou familiar contra a mulher, que se enquadram na Lei Maria da
Penha, são de ação penal pública incondicionada.
Exceção: crime de ameaça em que a ação penal pública é condicionada à representação.
DICA 84
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA

Obrigatoriedade: Presentes a materialidade e indícios de autoria deve o MP oferecer


denúncia;

Divisibilidade: Havendo mais de um autor do crime, o MP pode ajuizar a ação


somente em face de um ou uns, deixando para ajuizar em face dos outros depois
(visando, por exemplo, reunir mais provas);

Indisponibilidade: O MP não pode desistir da ação - mas pode pedir o arquivamento


do IP - ou absolvição do réu;

Oficialidade: O MP é uma instituição pública e;

Intranscendência: A pena não poderá passar da pessoa do condenado.


DICA 85
AÇÃO PENAL

PROPRIAMENTE DITA

DE
AÇÃO PENAL INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
PRIVADA

SUBSIDIÁRIA

A ação penal de iniciativa privada é titularizada pelo ofendido ou pelo seu


representante legal, promovida mediante a queixa-crime. Mesmo não sendo titular das
ações penais privadas, o Ministério Público deve atuar em todos os atos do processo.

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DICA 86
AÇÃO PENAL
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da
queixa-crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6
meses, contados do conhecimento da autoria
OBS: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão (CADI – deve ser por esta ordem)

Ex.: crime contra a honra de funcionário público.

O STF editou a Súmula 714 que dispõe: “É concorrente a legitimidade do


ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do
ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão
do exercício de suas funções”.

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CRIMINOLOGIA

DICA 87
ESCOLA TÉCNICO - JURÍDICA

Esta Escola nasceu no começo do século XX e foi uma reação à Escola Positiva.

Seus defensores são Arturo Rocco, Manzini, Massari, Datiala, Cicala e Conti;

O crime é uma relação jurídica, de conteúdo social, além de individual;

A pena é uma reação e consequência do crime, com finalidade de prevenção.

A pena traz segurança jurídica para a sociedade, bem como tem caráter
intimidador e ressocializa o criminoso;
Os inimputáveis estão sujeitos à medida de segurança;

A responsabilidade do criminoso é moral;

Defende que a Criminologia é autossuficiente, ou seja, não precisa do auxílio de


outras ciências para explicar o crime.
DICA 88
ESCOLA DA NOVA DEFESA SOCIAL

NOVA DEFESA SOCIAL: Seus defensores são Adolphe Prins, Fillipo Gramatica e
Marc Ancel. Seus princípios se encontram na obra de Marc Ancel, chamada “La
Defense Sociale Nouvelle”.
Esta Escola prezava pela educação do indivíduo que cometia crimes. Segundo ela,
ele não deveria ser punido por seus atos, mas receber uma educação para não ser
mais um criminoso.
Uma vez que essa Escola prezava pela educação do criminoso, acreditava que com
a aplicação de medidas para a sua ressocialização, ao final, o indivíduo poderia
estabelecer um novo convívio com os demais cidadãos.
A Escola não era de acordo com o direito punitivo. Então, era contra o sistema
penal repressivo;
Para a Escola da Nova Defesa Social, o primordial era proteger os cidadãos. Não
concordavam em relação à punição (castigar) do criminoso.
Acreditava que deveria ser aplicada uma medida de acordo com as articularidades
de cada criminoso.
DICA 89
SURGIMENTO DA CRIMINOLOGIA
A palavra Criminologia foi utilizada pela 1ª vez no ano de 1883, por Paul Topinard, e
aplicada internacionalmente por Raffaele Garófalo, em sua obra "Criminologia", de
1885.
Conforme a maioria da doutrina, o marco científico da Criminologia se dá a partir
dos estudos de Lombroso. Porém, alguns acreditam que foi por meio dos estudos de
Adolphe Quetelet.
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Aqueles que defendem a Criminologia como estudo de fenômenos sociais, acreditam
que sua origem vem dos estudos de Adolphe Quetelet.
Os autores que defendem a Criminologia como sendo uma ciência que abrange a
política-criminal, entendem que a sua origem advém dos estudos do Marquês de
Beccaria.
Por fim, em relação à Criminologia e sua origem no Brasil, ela decorre dos estudos
de João Vieira de Araújo, bem como dos estudos de Raimundo Nina Rodrigues.
DICA 90
CRIMINALIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
O processo de criminalização visa identificar os comportamentos que devem ser
reprovados pelo Direito Penal para, posteriormente, serem aplicadas sanções aos
indivíduos que cometerem condutas tipificadas como crime.

CRIMINALIZAÇÃO PRIMÁRIA:
É a criação da norma penal incriminadora. Portanto, os agentes de criminalização
primária são o Poder Legislativo (Congresso Nacional) e o Poder Executivo da União
(Presidente da República). De acordo com a Constituição Federal, é competência
privativa da União legislar sobre Direito Penal.

CRIMINALIZAÇÃO SECUNDÁRIA:
A criminalização secundária refere-se à aplicação das leis penais efetivamente.
Aqui, é concretizada a criminalização primária. Então, quando um indivíduo pratica um
crime tipificado na lei (criminalização primária), ele é investigado e denunciado pelo
Promotor de Justiça e condenado pelo Juiz para cumprir a pena. Estas etapas se referem à
criminalização secundária. Desse modo, os agentes de criminalização secundária são
os Delegados de Polícia, os Promotores de Justiça, os Juízes, entre outros.
DICA 91
A CRIMINOLOGIA E O PARADIGMA DA REAÇÃO SOCIAL
A criminologia e o paradigma da reação social ou interacionista surgiu nos Estados
Unidos, em 1960, tem suas bases na obra de Émile Durkhein, e possui como objetivo
focar em questões de valoração social de comportamentos do indivíduo que comete
crimes, afastando-o da ideia do “ser criminoso”. Então, a criminologia da reação social
foca na subjetividade inter-relacional, ou seja, o relacionamento entre as pessoas de
uma comunidade. A partir desta interação, são criados valores que podem ser
compartilhados com outras pessoas e essas ideias originam as regras sociais e
jurídicas. E as consequências dessas regras geram o campo fértil da criminologia.

Exemplo: ocorre um estupro coletivo. Os indivíduos ficam aterrorizados com isso,


desejam que o criminoso seja punido com pena de morte. Isso faz com que o Estado
aprove uma lei para aumentar a pena desse crime. Há uma valoração da conduta
do estupro coletivo e a opinião das pessoas possui força para criar regras sociais e
jurídicas. Esse é o objeto de estudo da reação social.
Portanto, é a valoração que é dada pelos indivíduos que explicam o que é crime e o
que não é crime.

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DICA 92
A CRIMINOLOGIA E O PARADIGMA DA REAÇÃO SOCIAL

A Escola interacionista divide-se em duas correntes: norte-americana e alemã.


De acordo com os interacionistas norte-americanos, o que a sociedade valora como
um comportamento negativo pode originar uma lei, ou seja, a lei irá reconhecer a
valoração negativa da sociedade. Então, quem diz quem é delinquente ou não, quem
é o desviante e o desviado é a própria sociedade e a lei vem posteriormente.

A teoria da reação social diz que quando o indivíduo comete um delito, a própria
sociedade começa a estigmatizá-lo como criminoso. O próprio indivíduo também se vê
como um delinquente. Quando o indivíduo é taxado de “desviado” ou criminoso,
segundo essa teoria, não é fácil modificar tal situação, pois a sociedade, em geral, não
aceita mais esse indivíduo “etiquetado” (com status de desviado ou criminoso) e diante
disso o próprio sujeito acredita ser um delinquente.
Desse modo, quando o indivíduo pratica seu primeiro crime, há a personificação da
figura de “ladrão”, “assassino”, entre outros, diante dos olhos da sociedade.
DICA 93
VITIMOLOGIA

A vitimologia estuda a vítima como sujeito passivo de um determinado crime, a


sua participação e fatores de vulnerabilidade. As vítimas podem ser classificadas em:

VÍTIMA NATA: é aquela que nasce com predisposição para ser uma vítima de
crime.

VÍTIMA POTENCIAL: as características da vítima atraem o criminoso. Isso


facilita o cometimento do crime, tendo aquela pessoa como vítima.

VÍTIMA EVENTUAL: não contribui para a prática do delito.

VÍTIMA FALSA: imputa o cometimento do crime a alguém. Seria o que chamamos de


denunciação caluniosa, por exemplo.

VÍTIMA AGRESSORA: ela acredita ser a vítima do crime. É também chamada de


vítima imaginária.

VÍTIMA ACIDENTAL: é a vítima de si mesma.

VÍTIMA VOLUNTÁRIA: ela participa do crime. Então, a vítima voluntária consente


com o crime.

VÍTIMA ILHADA: é aquela que se isola do convívio em sociedade, se tornando


solitária.

TOME NOTA!! A Síndrome de Estocolmo se desenvolve quando a vítima tenta se


identificar com o criminoso que a sequestrou ou quando tenta conquistá-lo. Isso
acontece por instinto de sobrevivência.
A Síndrome da Mulher de Potifar está atrelada àquela mulher que se sentiu rejeitada
afetivamente e por esta razão imputa de forma falsa o crime de estupro ou outro
que atente contra a dignidade sexual à pessoa que lhe rejeitou.
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DICA 94
POLÍTICA CRIMINAL DE TRATAMENTO DA VÍTIMA
A Justiça Retributiva sempre foi mais priorizada do que a Justiça Restaurativa. Ou
seja, a ênfase em punir o criminoso sempre foi maior.
Desse modo, com o intuito de focar mais na figura da vítima e de protegê-la, necessário
se faz destacar algumas leis importantes.

A lei 9.099/95 foi um marco no Brasil, uma vez que evita a aplicação da pena
privativa de liberdade e traz o instituto da transação penal e da composição de
danos, como exemplos.

Ainda, a Lei nº 11.719/08 autorizou o juiz a fixar uma quantidade mínima


indenizatória a fim de reparar os danos pelo cometimento do delito no momento da
sentença condenatória.

A Lei nº 11.340/06, chamada de Maria da Penha, veio para proteger as


mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

Outra Lei muito importante que visou a proteção das crianças e adolescentes foi a
Lei nº 13.431/07.
DICA 95
PROCESSOS DE VITIMIZAÇÃO

VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA: é aquela causada em razão da prática do delito e traz


danos psicológicos e materiais à vítima.

VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA: advém do tratamento dado pela Polícia, pelo


Ministério Público e pelo Judiciário. A vítima se sente mal atendida pelo agente público,
se sentindo como um objeto ao invés de um sujeito merecedor de direitos e garantias.

VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA: uma vez a pessoa tendo sido vítima de um crime, ela
sofre humilhação do seu grupo social e família, ficando assim desestimulada a
noticiar o crime de modo formal, ou seja, denunciar o crime nos órgãos policiais.
DICA 96
O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A PREVENÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL
O crime é um problema grave da sociedade e deve ser resolvido por ela. A
Criminologia Moderna vê o crime como algo dinâmico e interativo. Por outro lado,
a Criminologia Clássica enxerga o crime como um combate entre o bem e o mal.
Todos os entes federativos devem agir para a prevenção da criminalidade. Desse
modo, não apenas o Poder Judiciário e os órgãos de Segurança Pública é que são
responsáveis pela redução da criminalidade, mas todos os entes. Os Municípios, por
exemplo, devem atuar de forma a prevenir e reduzir o cometimento de crimes.
Como forma de prevenir o cometimento de crimes e marginalidade, os locais públicos
devem ser bem iluminados e as residências, lojas e prédios devem possuir um desenho
arquitetônico favorável ao não cometimento de delitos, visando impedir a ocorrência
da criminalidade.

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Portanto, a prevenção de crimes se dá por meio de várias ações que possuam o
objetivo de evitar que o crime ocorra. Desse modo, de acordo com a criminologia,
essa prevenção se dá quando a Administração do Estado intervém na sociedade com
estratégias a favor dessa prevenção.
DICA 97
O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A PREVENÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL
Ainda, quanto à prevenção do crime, há duas visões:

Prevenir o crime seria convencer o


1. indivíduo criminoso a não mais praticar um
crime.

Prevenir o crime seria ir mais além, ou seja,


seria alterar a estrutura dos locais públicos,
tornando-os mais iluminados e com desenhos
2. arquitetônicos que não deem margem ao
cometimento de crimes, tudo para inibir a
ocorrência da criminalidade.

Ademais, para a prevenção do crime, deve-se atingi-lo de maneira indireta e direta.


Atingir indiretamente o crime seria focar nas causas da criminalidade. Focando
nisso, os efeitos da criminalidade cessariam. A conduta do indivíduo deve ser lapidada
para não praticar crimes.
Prevenir diretamente o delito é quando há a imposição de medidas de punição, por
meio da legislação, a fim de reprimir condutas criminosas. A pena, desse modo, serve
para penalizar o sujeito e inibir o indivíduo, a fim de que ele não cometa um crime
novamente, pois sabe que se cometer, sofrerá com as sanções cabíveis.
DICA 98
A CRIMINOLOGIA COMO CIÊNCIA E A INTERDISCIPLINARIEDADE
A Criminologia é considerada uma ciência interdisciplinar, uma vez que agrega
conhecimento de outras áreas, como: antropologia, psicologia, psiquiatria, biologia e
sociologia.
Para evoluir cientificamente, a Criminologia precisa dos conhecimentos das demais
áreas acima citadas. Ela necessita receber os estudos da antropologia, da psicologia, da
biologia etc.
Veja: como é possível afirmar que tal indivíduo é um psicopata e por essa razão é que
comete crimes, se não existir o estudo da criminologia com a psiquiatria? Para entender o
psicopata, é extremamente necessário o estudo da psiquiatria.
Para entender o crime de uma forma mais completa, é necessário o conhecimento de
outros ramos do saber. Por exemplo, a Sociologia é de extrema importância para
saber por que um indivíduo mata outra pessoa simplesmente por puro prazer e por que
outro sujeito mata apenas para fins de sobrevivência. Há pessoas que defendem que a
Criminologia, além de interdisciplinar, é uma ciência multidisciplinar.

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Contudo, a interdisciplinaridade é mais profunda, pois ela ocorre quando as áreas de
conhecimento diversas se integram e há a cooperação entre elas, o que não acontece na
multidisciplinaridade.
DICA 99
A SOCIEDADE CRIMINÓGENA
Opinar sobre a ação humana, bem como rotulá-la, identificando-a como uma conduta
certa ou errada, é uma ideia distinta do Direito Positivo.
Baseando-se em um Direito Natural, com opiniões impostas pela tradição e
pressentimento, os indivíduos enxergam aqueles que desrespeitam as regras como
pessoas irritantes, criminosas, e que aquelas que agem de modo proposital, são
malvadas e possuem uma personalidade voltada à prática de crimes.
Portanto, dentro da sociedade há aqueles que cumprem as regras e aqueles que não
cumprem as regras impostas. Os indivíduos que não as cumprem, são rotulados e
marginalizados. Elas assumem esse papel e começam a cometer crimes devido a essa
rotulação. Desse modo, a sociedade é criminógena, na medida em que merece os
criminosos que possui.
DICA 100
SOCIOLOGIA CRIMINAL E A DESORGANIZAÇÃO SOCIAL
A sociedade é desorganizada em razão do crime. Há menos desorganização social nos
centros menores, mais pacatos, e mais desorganização social em cidades mais caóticas,
em centros urbanos maiores.
Lombroso investigava fatores endógenos, ou seja, fatores internos psíquicos e
físicos que eram propulsores à prática de delitos. De outro lado, Ferri investigava
aspectos exógenos, ou seja, fatores externos, os quais eram baseados na influência
da sociedade sobre o sujeito que havia cometido um crime.
Desse modo, os indivíduos que não praticaram nenhum crime excluem e
marginalizam aquele que acabou de delinquir. Por esse razão é que esse sujeito
começa a praticar mais crimes. Ele foi uma vítima social, uma vítima da maldade da
sociedade.
Contudo, no âmbito da sociologia criminal de Ferri é possível se identificar aspectos da
antropologia criminal e da ecologia criminal.
Do ponto de vista da sociologia de Ferri, características antropológicas como a
africana e a latina e características de clima (calor) como na África e América Latina
em uma sociedade, significa que ela seria criminosa. Isso justificou as ações de
exploração colonial da Europa sobre esses povos.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 101
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013

PCMG – A FUNÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

A função de polícia judiciária consiste no auxílio ao sistema de justiça criminal


para a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização
de natureza regulamentar.
A FUNÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA COMPREENDE:

O exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilidade,


punibilidade e demais circunstâncias relacionadas à infração penal;

As diligências para a apuração de infrações penais e atos infracionais;

A instauração e formalização de inquérito policial, de termo circunstanciado de


ocorrência e de procedimento para apuração de ato infracional;

A definição sobre a autuação da prisão em flagrante e a concessão de fiança;

A requisição da apresentação de presos do sistema prisional em órgão ou unidade


da PCMG, para fins de investigação criminal;

A representação judicial para a decretação de prisão provisória, de busca e


apreensão, de interceptação de dados e de comunicações, em sistemas de informática e
telemática, e demais medidas processuais previstas na legislação;

A presença em local de ocorrência de infração penal, na forma prevista na


legislação processual penal;

A elaboração de registros, termos, certidões, atestados e demais atos previstos no


Código de Processo Penal ou em leis específicas.
DICA 102
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013

PCMG – A DIREÇÃO DA POLÍCIA JUDICIÁRIA

A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de


carreira, nos limites de suas circunscrições. No desempenho de suas atribuições, o
Delegado de Polícia, com sua equipe, comparecerá ao local de crime e praticará
diligências para apuração da autoria, materialidade, motivos e circunstâncias,
formalizando inquéritos policiais e outros procedimentos.

ATENÇÃO!

Os atos de polícia judiciária serão fiscalizados direta ou indiretamente pelo


Corregedor-Geral de Polícia Civil.

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DICA 103
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013

PCMG – DOS SÍMBOLOS INSTITUCIONAIS


São símbolos institucionais da PCMG:
O hino
O brasão
A logomarca
A bandeira
O distintivo
Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras
e validade em todo o território nacional, cujo modelo será regulamentado em
decreto.
DICA 104
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013 - DA COMPETÊNCIA
A PCMG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de
carreira e organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina,
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a
apuração, no território do Estado, das infrações penais e dos atos infracionais, exceto
os militares.
São atividades privativas da PCMG:
a polícia técnico-científica;
o processamento e arquivo de identificação civil e criminal;
bem como o registro e licenciamento de veículo automotor e a habilitação de
condutor.
A PCMG subordina-se diretamente ao Governador do Estado e integra, para fins
operacionais, o Sistema de Defesa Social.

QUESTÃO FUMARC, 2018.


Em 08 de novembro de 2013, entrou em vigor a Lei Orgânica da Polícia Civil. Esse
diploma trouxe novas perspectivas a nossa Instituição, fixando suas competências e
atribuições, bem como os seus princípios hierárquicos.
Face ao enunciado, a afirmativa que está em consonância com esse diploma é:
a - São órgãos da administração superior da Polícia Civil de Minas Gerais: a Chefia
da PCMG, o Gabinete da Chefia da PCMG, a Chefia Adjunta da PCMG e a
Corregedoria Geral de Polícia Civil.
b - São atividades exclusivas da PCMG a polícia técnico-científica, o processamento
e o arquivo de identificação civil e criminal, bem como o registro e o licenciamento
de veículos automotores e a habilitação de condutores.
c - Compete aos policiais civis representar ao Poder Judiciário pela decretação de
medidas cautelares pessoais e reais.

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d - A Polícia Civil é órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de
Polícia de carreira e organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da
disciplina.
Gabarito: d.

DICA 105
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013 - COMPETENCIA DA PCMG

À PCMG compete:

Planejar, coordenar, dirigir e executar, ressalvada a competência da União, as


funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado, das infrações penais,
exceto as militares;

Preservar locais de crime com cenários e bens, apreender objetos, colher provas,
intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar e realizar exames periciais, proceder
ao reconhecimento de pessoas e coisas e praticar os demais atos necessários à
adequada apuração das infrações penais e dos atos infracionais, na forma da legislação
processual penal;

Representar ao Poder Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela


decretação de medidas cautelares pessoais e reais, como prisão preventiva e
temporária, busca e apreensão, quebra de sigilo e interceptação de dados e de
telecomunicações, além de outras inerentes à investigação criminal e ao exercício da
polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de infrações
penais e de atos infracionais;

Organizar, cumprir e fazer cumprir os mandados judiciais de prisão e de busca


domiciliar;

Cumprir as requisições do Poder Judiciário e do Ministério Público;

Realizar correições e inspeções, em caráter permanente ou extraordinário, em


atividades e em repartições em que atue, bem como responsabilizar-se pelos
procedimentos disciplinares destinados a apurar eventual prática de infrações atribuídas a
seus servidores;

Formalizar o inquérito policial, o termo circunstanciado de ocorrência e o


procedimento para apuração de ato infracional;

Exercer o controle e a fiscalização de suas armas e munições, de explosivos, fogos


de artifício e demais produtos controlados, observada a legislação federal específica;

Exercer o registro de controle policial, especialmente no que tange a


estabelecimentos de hospedagem, diversões públicas, comercialização de produtos
controlados e o prévio aviso relativo à realização de reuniões e eventos sociais e políticos
em ambientes públicos, nos termos do inciso XVI do art. 5º da Constituição da República;

Desenvolver atividades de ensino, extensão e pesquisa, em caráter


permanente, objetivando o aprimoramento de suas competências institucionais;

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Organizar e executar as atividades de registro, controle e licenciamento de
veículos automotores, a formação e habilitação de condutores, o serviço de estatística,
a educação de trânsito e o julgamento de recursos administrativos;

Cooperar com os órgãos municipais, estaduais e federais de segurança pública,


em assuntos relacionados com as atividades de sua competência;

Promover interações para uso dos bancos de dados disponíveis com os órgãos
públicos municipais, estaduais e federais, bem como para uso de bancos de dados
disponíveis com a iniciativa privada;

Organizar e executar os serviços de identificação civil e criminal, bem como


gerir o acervo e o banco de dados correspondentes, inclusive para as atividades de
perícia criminal;

Promover o recrutamento, seleção, formação, aperfeiçoamento e o desenvolvimento


profissional e cultural de seus servidores;

Organizar e realizar ações de inteligência, bem como participar de sistemas


integrados de informações de órgãos públicos municipais, estaduais, federais e de
entidades privadas;

Organizar estatísticas criminais e realizar análise criminal;

Promover outras políticas de segurança pública e defesa social, nos limites de


sua competência.

ATENÇÃO!

As funções constitucionais da PCMG são indelegáveis e somente podem ser


desempenhadas por ocupantes das carreiras que a integram.

QUESTÃO FUMARC, 2013.


NÃO se inclui na competência privativa da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais:
a - Atividade de medicina legal e criminalística.
b - Processamento e arquivo de identificação civil e criminal.
c - Registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor.
d - Garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e das entidades públicas
estaduais em geral.
Gabarito: d.

DICA 106
LEI COMPLEMENTAR 129 DE 2013 - DA ESTRUTURA ORGÂNICA - ÓRGÃOS DA
PCMG:

DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR:
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a) Chefia da PCMG

b) Chefia Adjunta da PCMG

c) Conselho Superior da PCMG

d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil

DE ADMINISTRAÇÃO:

a) Gabinete da Chefia da PCMG

b) Academia de Polícia Civil

c) Departamento de Trânsito de Minas Gerais

d) Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária

e) Superintendência de Informações e Inteligência Policial

f) Superintendência de Polícia Técnico-Científica

g) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças

Integram, ainda, a estrutura orgânica da PCMG as seguintes unidades


administrativas: II
INSTITUTO DE CRIMINOLOGIA

DEPARTAMENTOS DE POLÍCIA CIVIL


a) Delegacias Regionais de Polícia Civil:
a.1) Circunscrições Regionais de Trânsito - Ciretrans
a.2) Delegacias de Polícia Civil
b) Divisões Especializadas
b.1) Delegacias Especializadas
INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA

Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e Seções Técnicas


Regionais de Criminalística

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO

a) Postos de Identificação

HOSPITAL DA POLÍCIA CIVIL

COLÉGIO ORDEM E PROGRESSO

DIVISÃO DE POLÍCIA INTERESTADUAL - POLINTER

CASA DE CUSTÓDIA DA POLÍCIA CIVIL

Os Departamentos de Polícia Civil, a Divisão de Polícia Interestadual e a Casa


de Custódia da Polícia Civil subordinam-se à Superintendência de Investigação e
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Polícia Judiciária e o Instituto de Criminologia e o Colégio Ordem e Progresso
subordinam-se à Academia de Polícia Civil.

O Instituto de Criminalística, o Instituto Médico-Legal, os Postos de Perícia


Integrada, os Postos Médico-Legais e as Seções Técnicas Regionais de Criminalística
subordinam-se à Superintendência de Polícia Técnico-Científica e o Instituto de
Identificação subordina-se à Superintendência de Informações e Inteligência
Policial.

As Delegacias de Polícia Civil, de âmbito territorial e de atuação especializada, são


dirigidas por Delegados de Polícia de carreira, e as Delegacias Regionais de Polícia
Civil e as Divisões de Polícia Especializada, por Delegados de Polícia de, no mínimo, nível
especial.
DICA 107
LEI COMPLEMENTAR N° 129 de 2013 - A ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

DA CHEFIA DA PCMG:
A Chefia da PCMG, órgão da administração superior da PCMG, será exercida pelo
Chefe da PCMG, sendo este nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que
possuam, no mínimo, vinte anos de efetivo serviço policial, vedada a nomeação
daqueles inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos termos da legislação federal.

ATENÇÃO!

O Chefe da PCMG tem prerrogativas, vantagens e padrão remuneratório do


cargo de Secretário de Estado.

O Chefe da PCMG será substituído, automaticamente, em seus afastamentos ou


impedimentos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PCMG e, nos afastamentos ou
impedimentos eventuais deste, na seguinte ordem, pelo:

Corregedor-Geral de Polícia Civil;

Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;

Chefe de Gabinete da PCMG;

Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;

Diretor da Academia de Polícia Civil;

Superintendente de Informações e Inteligência Policial;

Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;

Delegado Assistente da Chefia da PCMG.


Observação importante! O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo
cometimento de infração penal cuja sanção cominada seja de reclusão.
Chefe de Polícia 20 anos de carreira policial.

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DICA 108
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - A ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - CHEFIA

AO CHEFE DA PCMG COMPETE:

Exercer a direção superior, o planejamento estratégico e a administração geral da


PCMG, por meio da coordenação, do controle e da fiscalização das funções policiais civis;

Presidir o Conselho Superior da PCMG e integrar o Conselho de Defesa Social;

Propor ao Governador do Estado o aumento do efetivo e prover, mediante


delegação, os cargos dos quadros de pessoal da PCMG, bem como deferir o compromisso
de posse aos servidores da PCMG;

Promover a movimentação de servidores, proporcionando equilíbrio entre os


órgãos e unidades da PCMG, observado o quadro de distribuição de pessoal;

Autorizar servidores da PCMG a afastar-se, em serviço, do Estado, sem sair do


País;

Determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e aplicar


sanções disciplinares;

Decidir, em último grau de recurso, sobre a instauração de inquérito policial e de


outros procedimentos formais;

Decidir sobre a situação funcional e administrativa dos policiais civis, bem


como editar atos de promoção, exceto se esta for por ato de bravura ou para o último
nível da carreira;

Suspender o porte de arma de policial civil, por recomendação médica ou como


medida cautelar em processo administrativo disciplinar, assegurado o contraditório e a
ampla defesa;

Editar resoluções e demais atos normativos para a consecução das funções de


competência da PCMG;

Designar, em cada departamento da PCMG, o respectivo coordenador entre os


chefes das Seções Técnicas Regionais de Criminalística, o qual se reportará ao
Chefe de Divisão de Perícia do Interior;

Decidir sobre remoção por conveniência da disciplina de policial civil;

Promover a motivação do ato de remoção ex officio de policial civil no interesse


do serviço, comprovada a necessidade.
DICA 109
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - DA CHEFIA
ADJUNTA DA PCMG

O Chefe Adjunto da PCMG, escolhido pelo Chefe da PCMG dentre os integrantes, em


atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo,
vinte anos de efetivo serviço policial, e nomeado pelo Governador do Estado, tem por
função auxiliar o Chefe da PCMG no exercício de suas atribuições, competindo-lhe:

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Substituir o Chefe da PCMG em suas ausências, férias, afastamentos e
impedimentos eventuais;

Cooperar com o exercício das funções do Chefe da PCMG, acompanhar a execução de


atividades por órgãos e unidades da PCMG, requisitar informações e determinar ações de
interesse do serviço policial civil;

Participar, como membro, das reuniões do Conselho Superior da PCMG;

Exercer atribuições que lhe sejam delegadas por ato do Chefe da PCMG.

ATENÇÃO!

O Chefe Adjunto da PCMG também tem prerrogativas, vantagens, mas aqui o


padrão remuneratório é do cargo de Secretário de Estado Adjunto. Não caia na
pegadinha de que o padrão remuneratório é do Secretário do Estado, pois isso é
para o Chefe da PCMG!

DICA 110
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - CONSELHO
SUPERIOR

O Conselho Superior da PCMG é órgão da administração superior da PCMG, que


tem a função de assessorar e auxiliar a Chefia da PCMG, e possui a seguinte estrutura:

Órgão Especial

Câmara Disciplinar

Câmara de Planejamento e Orçamento


DICA 111
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR -
COMPOSIÇÃO

O compõem o conselho superior da PCMG:

o Chefe da PCMG, que o presidirá;

o Chefe Adjunto da PCMG;

o Corregedor-Geral de Polícia Civil;

o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;

o Chefe de Gabinete da PCMG;

o Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;

o Diretor da Academia de Polícia Civil;

o Superintendente de Informações e Inteligência Policial;

o Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;

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o Delegado Assistente da Chefia da PCMG;

o Superintendente de Polícia Técnico-Científica;

o Inspetor-Geral de Escrivães de Polícia;

o Inspetor-Geral de Investigadores de Polícia;


DICA 112
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR -
COMPETÊNCIA

AO CONSELHO SUPERIOR DA PCMG COMPETE:

Conhecer, fomentar e manifestar-se sobre propostas de programas, projetos e


ações da PCMG;

Deliberar sobre o planejamento estratégico e subsidiar a proposta orçamentária


anual da PCMG;

Examinar ou elaborar atos normativos pertinentes ao serviço policial civil;

Deliberar sobre a localização de unidades da PCMG e sobre o quadro de


distribuição de pessoal da PCMG;

Estudar e propor inovações visando à eficiência da atividade policial civil;

Propor ao Chefe da PCMG a remoção ex officio de policial civil, por conveniência


da disciplina ou no interesse do serviço policial;

Pronunciar-se sobre atribuições e conduta funcional de servidores da PCMG;

Deliberar sobre promoção de policial civil, nos termos do regulamento do


respectivo plano de carreira;

Deliberar, atendida a necessidade do serviço, sobre o afastamento remunerado de


servidores da PCMG para frequentar curso ou estudos, no País ou no exterior;

Examinar e subsidiar a formulação da proposta orçamentária da PCMG, propor


a priorização de programas, projetos e ações da PCMG e acompanhar a execução do
orçamento da PCMG.

O Presidente do Conselho Superior da PCMG será substituído nas suas


ausências, férias, afastamentos ou impedimentos eventuais pelo Chefe Adjunto da PCMG.

O Conselho Superior da PCMG elaborará seu regimento interno, dispondo sobre


o funcionamento, a estrutura, o quórum de deliberações, a divulgação de atos e a
competência de sua Secretaria Executiva.
Observação importante! O regimento será aprovado por maioria absoluta e
submetido à apreciação do Chefe da PCMG, que o instituirá por meio de resolução.

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DICA 113
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - ÓRGÃO
ESPECIAL

Ao Órgão Especial, composto exclusivamente por Delegados-Gerais de Polícia


titulares e pelo Delegado Assistente da Chefia da PCMG, compete pronunciar-se, por
determinação do Chefe da PCMG, sobre:

Recurso contra decisão que negar a instauração de inquérito policial e;

Recurso contra ato de Delegado-Geral de Polícia ou de órgão de administração


da PCMG que avocou, excepcional e fundamentadamente, inquéritos policiais ou
outros procedimentos formais.
DICA 114
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - CÂMARA
DISCIPLINAR

A Câmara Disciplinar será presidida pelo Chefe Adjunto da PCMG e integrada


pelos membros do Conselho Superior da PCMG titulares de unidades, à exceção do
Chefe da PCMG, e julgará recursos contra atos emanados do Corregedor-Geral de
Polícia Civil, competindo:

Recomendar ao Corregedor-Geral de Polícia Civil a instauração de procedimento


administrativo disciplinar contra servidor da PCMG e a realização de inspeções e correições
em órgãos e unidades da PCMG, sem prejuízo das competências do Chefe da
PCMG e do Corregedor-Geral de Polícia Civil;

Propor ao Chefe da PCMG a remoção ex officio de policial civil, por conveniência


da disciplina, por maioria simples dos membros do Conselho Superior da PCMG,
mediante trâmite de sindicância ou processo disciplinar e solicitação
fundamentada do Corregedor-Geral de Polícia Civil;

Conhecer e julgar recurso contra decisão em procedimento administrativo


disciplinar.
Observação importante! O recurso contra decisão que negar a instauração de
inquérito policial ou outros procedimentos formais, quando relacionado com a
carreira de Delegado de Polícia, será apreciado exclusivamente por Delegados-Gerais
de Polícia integrantes do órgão.
DICA 115
LEI COMPLEMENTAR N° 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - CÂMARA DE
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

À Câmara de Planejamento e Orçamento, composta na forma do regimento,


competirá:

Examinar e subsidiar a formulação da proposta orçamentária da PCMG;

Propor a priorização de programas, projetos e ações da PCMG, bem como


acompanhar a execução de seu orçamento.

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DICA 116
LEI COMPLEMENTAR Nº 129 de 2013 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - DA
CORREGEDORIA-GERAL DE POLÍCIA CIVIL

A Corregedoria-Geral de Polícia Civil é órgão orientador, fiscalizador e


correicional das atividades funcionais e de conduta de servidores da PCMG.
À CORREGEDORIA-GERAL DE POLÍCIA CIVIL COMPETE:

Praticar atos de correição, promover o controle de qualidade dos serviços e zelar


pela correta execução das funções de competência da PCMG;

Realizar e determinar correições e inspeções, de caráter geral ou parcial,


ordinário ou extraordinário, nas atividades de competência da PCMG;

Determinar a instauração de processo administrativo disciplinar, bem como


concluir e decidir sobre o mesmo, instaurar sindicância, inquérito policial, termos
circunstanciados de ocorrência e outros procedimentos para apurar transgressões
disciplinares e infrações penais imputadas a servidores da PCMG;

Atuar, preventiva e repressivamente, em face às infrações penais e disciplinares


atribuídas aos policiais civis e servidores da PCMG, bem como em requisições e
solicitações dos órgãos e entidades de controle interno e externo;

Assumir, motivadamente, mediante ato do Chefe da PCMG, após a aprovação da


maioria dos membros do Conselho Superior, a administração de órgãos e unidades
da PCMG;

Avocar inquéritos policiais e outros procedimentos, para fins de correição,


podendo concluí-los, se for o caso, ou delegar sua presidência a outra autoridade policial;

Articular-se, no âmbito de sua competência, com o Poder Judiciário, o Ministério


Público, a Defensoria Pública e órgãos congêneres;

Aplicar, sem prejuízo da competência dos demais titulares de órgãos e unidades,


nos termos desta Lei Complementar, penalidades disciplinares, observados os
princípios da ampla defesa e do contraditório;

Ampliar, excepcionalmente, a competência correicional de Delegado de Polícia


para o exercício de suas atribuições funcionais em unidade da PCMG diversa de sua
lotação;

Propor ao Chefe da PCMG, mediante despacho devidamente fundamentado, o


afastamento preliminar de servidores da PCMG pelo prazo máximo de até noventa
dias, na hipótese de indícios suficientes de eventual prática de transgressão disciplinar,
para fins de correição ou outro procedimento investigatório afim;

Propor ao Chefe da PCMG, expressa e motivadamente, a remoção ou a


transferência de servidores da PCMG, para fins disciplinares, nos termos desta Lei
Complementar;

Dirimir conflitos de competência funcional e circunscricional no âmbito da PCMG,


inclusive com caráter normativo, quando necessário;

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Manter atualizado o registro e o controle dos antecedentes funcionais e
disciplinares dos servidores da PCMG e determinar, nas hipóteses legais, o
cancelamento das respectivas anotações;

Acompanhar o estágio probatório dos servidores da PCMG;

Convocar servidor da PCMG para atos e procedimentos de correição, na forma da


Lei;

Coordenar o cumprimento de mandado judicial de prisão de servidor da PCMG


e cumprir mandado de busca e apreensão relacionado a procedimentos de competência da
Corregedoria-Geral de Polícia Civil;

Planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a


realização das atividades de sua competência e subsidiar as atividades de suprimento de
recursos pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.
DICA 117
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - DA
CORREGEDORIA-GERAL DE POLÍCIA CIVIL

AFASTAMENTOS:
O afastamento de servidor da PCMG por período superior a noventa dias e
inferior a cento e oitenta dias, para fins disciplinares, será determinado por ato do
Chefe da PCMG, mediante deliberação de maioria simples dos membros do Conselho
Superior da PCMG, na forma de seu regimento, e poderá implicar no impedimento para
o exercício funcional.
Findo o prazo de cento e oitenta dias de afastamento, caso os procedimentos
instrutórios não tenham sido concluídos, caberá ao Corregedor-Geral de Polícia Civil
submeter os autos à deliberação do Conselho Superior da PCMG.
A competência da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, para fins de atividade
correicional, poderá ser delegada aos titulares dos órgãos e unidades da PCMG e
aos Delegados de Polícia.

ATENÇÃO!

O procedimento correicional terá a participação de, no mínimo, um


representante da respectiva carreira policial.

DICA 118
LEI COMPLEMENTAR N° 129/13 - DA ADMINISTRAÇÃO - GABINETE DA CHEFIA
DA PCMG

O Gabinete da Chefia da PCMG tem por finalidade garantir assessoramento direto


ao Chefe da PCMG e ao Chefe Adjunto da PCMG em assuntos políticos e
administrativos, competindo-lhe:

Encaminhar os assuntos pertinentes a órgãos e unidades da PCMG e articular o


fornecimento de apoio técnico, sempre que necessário;

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Encarregar-se do relacionamento da PCMG com órgãos públicos federais,
estaduais e municipais, dos diversos Poderes, e com organismos da sociedade civil;

Planejar, dirigir e coordenar as atividades do Gabinete e unidades a este


vinculadas, mantendo o respectivo controle sobre os documentos e atos oficiais
correspondentes;

Acompanhar o desenvolvimento das atividades de comunicação social da PCMG;

Manter diálogo com os servidores da PCMG, estabelecendo permanente canal de


comunicação com os representantes sindicais eleitos e associações de classe;

Coordenar e executar atividades de atendimento e informação ao público e às


autoridades.
DICA 119
LEI COMPLEMENTAR Nº 129/13 - DA ADMINISTRAÇÃO - ACADEMIA DE POLÍCIA
CIVIL

A Academia De Polícia Civil tem por finalidade o desenvolvimento profissional e


técnico-científico dos servidores da PCMG, competindo:

Realizar o recrutamento, a seleção, a formação técnico-profissional e o


aperfeiçoamento dos servidores da PCMG;

Planejar e realizar o treinamento, aperfeiçoamento e especialização para


servidores da PCMG;

Realizar o acompanhamento educacional e assegurar o aprimoramento


continuado de servidores da PCMG, aperfeiçoar a doutrina, a normalização e os protocolos
de atuação profissional;

Executar pesquisas técnico-científicas sobre métodos de investigação criminal para


fundamentar a edição de normas;

Produzir e difundir conhecimentos acadêmicos de interesse policial e


desenvolver a uniformidade de procedimentos didáticos e pedagógicos;

Selecionar, credenciar e manter o quadro docente preparado e capacitado,


interna e externamente às carreiras da PCMG, visando atender às especificidades das
disciplinas das diversas áreas do conhecimento, relacionadas às funções de competência
da PCMG;

Admitir certificações de cursos e de titulações acadêmicas obtidas por


servidor da PCMG em instituições de ensino e pesquisa, para incorporação no seu
histórico funcional, atendidos os requisitos legais;

Promover o aprimoramento de técnicas policiais e oferecer suporte às


atividades de ensino, de pesquisa e de operação, simuladas e reais, para a
padronização de normas e de procedimentos de investigação criminal, de atividade
notarial, de manejo e de emprego de armas de fogo, explosivos e técnicas de defesa
pessoal;

Propor e viabilizar, junto aos órgãos estaduais e federais, o reconhecimento dos


cursos que realiza;

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Difundir estratégias de polícia comunitária;

Colaborar em políticas psicopedagógicas destinadas à preparação do policial civil


para a aposentadoria;

Manter intercâmbio com outras instituições de ensino e pesquisa, nacionais e


estrangeiras;

Conceder aos servidores da PCMG diplomas e certificados relativos às atividades


acadêmicas de sua competência;

Organizar e manter biblioteca especializada em matéria de interesse dos serviços


policiais civis;

Planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a


realização das atividades de sua competência e subsidiar as atividades de suprimento de
recursos pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.
DICA 120
LEI COMPLEMENTAR Nº 129/13 - DA ADMINISTRAÇÃO - ACADEMIA DE POLÍCIA
CIVIL

Disposições gerais:

A Academia de Polícia Civil manterá o Instituto de Criminologia como órgão de


articulação científica com outros centros de pesquisa e universidades interessados no
estudo e pesquisa aplicados ao sistema de justiça criminal, com ênfase no processo da
investigação criminal e no exercício da polícia judiciária.
Os servidores da PCMG poderão concorrer ao credenciamento para o magistério
policial.
O ensino, o treinamento, o recrutamento e a seleção de pessoal são privativos da
Academia de Polícia Civil, que poderá decidir, atendidas as disposições legais, por sua
terceirização, sob sua supervisão, vedado o exercício dessas atividades por qualquer
outro órgão ou unidade da PCMG.
A Academia de Polícia Civil poderá credenciar órgãos ou entidades para a realização
de exames biomédicos e psicotécnicos, necessários à consecução de concurso público,
com observância das normas legais pertinentes.

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MEDICINA LEGAL

DICA 121
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Energias de ordem físico-química têm o mesmo significado de asfixiologia forense.
Asfixia é extremamente abrangente e pode englobar várias causas de morte. Para a
medicina legal, interessa três espécies de asfixias:

Primitiva;

Violenta;

Mecânica.
Asfixia primitiva é aquela que é causa primária da morte, parte-se do critério
temporal, em que a asfixia se apresenta como causa direta da morte (Asfixia Pura) e não
como consequência de algum fenômeno orgânico prévio (doença cardíaca ou pulmonar
etc.);
Asfixia violenta é o modo como a morte por asfixia se concretizou, por consequência
de uma ação violenta, não natural;
Asfixia mecânica é classificada quanto ao meio, tratando-se da asfixia em que ocorre a
privação de oxigênio ocasionada por um obstáculo mecânico à penetração do ar
atmosférico e criando um déficit da ventilação pulmonar, incompatível com a
sobrevivência.
DICA 122
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Nas asfixias mecânicas, de uma forma geral, é possível estabelecer um cronograma
de suas diversas fases por meio do aparecimento das seguintes manifestações clínicas;

1ª FASE: Esta etapa é também conhecida como “fase cerebral”, caracterizando-se


pelo aparecimento de enjoos, vertigens, sensação de angústia e lipotimias. Ao
redor de um minuto e meio, ocorre a perda do conhecimento de forma brusca e rápida e
surge bradipneia taquisfigmia (duração de 1 a 2 min);

2ª FASE: Neste estágio chamado de “fase de excitação cortical e medular”,


notam-se convulsões generalizadas e contrações dos músculos respiratórios e da
face, além de relaxamento dos esfíncteres com emissão de matéria fecal e urina devido
aos movimentos peristálticos dos intestinos e da bexiga (1 a 2 min);

3ª FASE: Também chamada de “fase respiratória”, caracteriza-se pela lentidão e


superficialidade dos movimentos respiratórios e pela insuficiência ventricular direita,
o que contribui para acelerar o processo de morte (duração de 1 a 2 min);

4ª FASE: Conhecida como “fase cardíaca”, tem como registro específico o


sofrimento do miocárdio, quando os batimentos do coração são lentos, arrítmicos e
quase imperceptíveis ao pulso, embora possam persistir por algum tempo até a parada
dos ventrículos em diástole e somente as aurículas continuam com alguma contração, mas
incapazes de impulsionar o sangue (duração de 3 a 5 min).
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Memorex PC MG – Escrivão – Rodada 03
DICA 123
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Sinais externos da asfixia: face cianótica (máscara equimótica azulada, cianose
cervicofacial de Le Dentut), globos oculares proeminentes (hemorragia na conjuntiva
ocular), língua projetada, cogumelo de espuma (bolhas de espuma que cobre a boca).
Sinais internos: sangue escuro nas cavidades cardíacas e acúmulo de sangue no fígado
e rins.
Nos casos de asfixia mecânica, os pulmões ficam com pequenas manchas
avermelhadas (hemorrágicas) que decorrem da alta pressão arterial provocada pelo
aumento da concentração de gás carbônico no sangue.

Essas manchas são chamadas de Manchas de Tardieu.


DICA 124
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Enforcamento consiste na espécie de asfixia mecânica em que ocorre a constrição do
pescoço por intermédio de uma força aplicada pelo próprio corpo que pende sob o
laço.
O sulco (depressão linear na pele – lesão ou marca da corda na pele) no enforcamento
tem as seguintes características: oblíquo ascendente e descontínuo, apergaminhado, com
profundidade desigual (a profundidade do sulco é maior na região oposta ao nó), sendo
interrompido na altura do nó.
No enforcamento o corpo pode estar totalmente suspenso, nesse caso diz-se que o
enforcamento é completo;
Já no enforcamento apoiado parcialmente sobre o solo diz-se enforcamento
incompleto.
Às vezes, a suspensão é completa, mas a poucos centímetros do solo, assim, se o
material da corda ceder ou esticar um pouco, com o tempo, um enforcamento
completo, pode tornar-se incompleto.

Lembre-se, Sulco obliquo ascendente e descontínuo é enforcamento.


DICA 125
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Estrangulamento é a constrição do pescoço por corda ou outro mecanismo
acionado por força estranha ao peso da pessoa. Caracteriza-se pela constrição através
de um laço ou mecanismo similar acionado por qualquer força ativa (chave de braço,
gravata, etc.), que não seja o peso do corpo da vítima, com obstrução da passagem
de ar para os pulmões, interrupção da circulação cerebral e compressão dos nervos do
pescoço.
Estrangulamento é a constrição do pescoço por corda ou outro mecanismo acionado
por força estranha ao peso da pessoa.
O estrangulamento é comum nos homicídios, mas é possível também no suicídio
(auto estrangulamento através de um torniquete) e na execução por intermédio do
garrote vil.
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O sulco do estrangulamento é transversal e horizontal, contínuo (não há nó típico
no enforcamento) e homogêneo em relação à profundidade (inexiste a ação do peso do
corpo) pode ter mais uma volta e também é apergaminhado.
A face no estrangulamento geralmente se mostra tumefeita e violácea devido a
obstrução quase sempre completa da circulação venosa e arterial; os lábios e as orelhas
arroxeados, podendo surgir espuma rósea ou sanguinolenta das narinas e boca.

Lembre-se, Sulco horizontal é indicativo de estrangulamento.


DICA 126
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Esganadura é a asfixia mecânica pela constrição do pescoço produzida pela ação
direta das mãos do agente. A esganadura é uma asfixia essencialmente homicida, via
de regra existindo superioridade de forças.
A esganadura é comum no infanticídio e nos estupros qualificados pela morte. A
doutrina médica afasta o suicídio na esganadura.
Não existe sulco na esganadura. No seu lugar existem os chamados estigmas ungueais
que são as marcas das unhas no pescoço da vítima (região ântero-lateral).
É possível também encontrar equimoses localizadas bilateralmente na região do
pescoço, correspondendo a ação compressiva dos dedos das mãos do agressor. A morte
decorre da compressão do pescoço (inibição vagal) e consequente asfixia, podendo
ocorrer a fratura do osso hioide.

Lembre-se, a asfixia realizada pela constrição cervical com o uso das mãos é a
esganadura e não existe sulco.
DICA 127
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Afogamento é a espécie de asfixia em que ocorre a penetração de um meio líquido
(água) ou semilíquido (lama) nas vias aéreas da vítima, impedindo a passagem do ar até
os pulmões.
Existem dois tipos de afogados: o afogado azul ou real em que o afogado morreu em
razão do afogamento, com sinais externos e internos típicos do afogamento) e o afogado
branco ou falso consistente na hipótese em que o corpo foi atirado sem vida na água.
Ex.: Trabalhador de uma cervejaria escorregou e caiu dentro de uma cisterna repleta de
preparado líquido denominado mosto, em pleno processo de fermentação alcoólica, na
temperatura de 25°C. Foi resgatado em aproximadamente dois minutos e realizou-se a
reanimação cardiopulmonar, sem sucesso, nesse caso a causa da morte foi asfixia pelo
afogamento.

Na caracterização de um afogamento incompleto, não há necessidade de que todo o


corpo da vítima esteja submerso, bastando os orifícios naturais (respiratórios).
A presença de cogumelo de espuma saindo dos orifícios respiratórios sugere que
tenha ocorrido afogamento, que é formação de espuma na boca em razão da secreção
das vias aéreas, sua formação depende da entrada de água no interior das vias
respiratórias, do muco e do ar.

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DICA 128
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Sufocação é a asfixia mecânica decorrente do bloqueio direto ou indireto das vias
respiratórias, impedindo a penetração do ar;
Sufocação direta é a obstrução dos orifícios externos respiratórios (nariz e boca),
através das próprias mãos ou por intermédio de agentes moles (panos, travesseiros,
almofadas, etc.) de origem homicida;
Sufocação indireta ocorre através da compressão do tórax em grau suficiente para
impedir os movimentos respiratórios e levando à asfixia;

Ex.: Um homem de quarenta e cinco anos de idade morreu após se engasgar com um
pedaço do sanduíche que comia em uma lanchonete. Nesse caso ele faleceu sufocação por
engasgamento, e é um tipo de sufocação direta;

Lembre-se, sufocação indireta é causada pela compressão do tórax.


DICA 129
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Soterramento é a asfixia mecânica decorrente da obstrução das vias respiratórias por
terra ou substâncias sólidas ou poeirentas (pó, cimento, areia, grãos, cascalho, etc.);
A situação mais frequente envolve desmoronamento ou o desabamento, também se
encontram lesões traumáticas de várias espécies, por si só, já causam o óbito da
vítima (traumas de crânio, lesões no tórax, etc.);

Soterramento não é sufocação direta nem indireta;

Ex.: Um trabalhador de 39 anos cai acidentalmente dentro de um cilo de açúcar sendo


encoberto por grande quantidade do produto. É encontrado morto duas horas depois,
apresentando externamente sinais gerais de asfixia. No exame interno, são reiterados os
sinais gerais de asfixia, além da presença de grande quantidade de açúcar em vias aéreas
superiores, traqueia, brônquios e esôfago. A asfixia mecânica ocorreu por soterramento;
Confinamento caracteriza-se pela permanência da pessoa em uma área restrita e
fechada sem haver renovação do ar ambiente, com consumo progressivo de oxigênio,
aumento gradativo do gás carbônico, elevação da temperatura e saturação do ambiente,
causando a asfixia da vítima;
A morte por confinamento se dá por falta de renovação do ar, com consumo e
redução de oxigênio e acúmulo de gás carbônico.
DICA 130
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA
Asfixia por monóxido de carbono a ação do monóxido de carbono (CO), pode causar
asfixia. Isto porque quando inalado demasiadamente se fixa na hemoglobina do sangue,
criando a carboxiemoglobina, levando à hematose que causa a asfixia tecidual;

Não é uma intoxicação, mas uma asfixia;

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Quando respiramos, o oxigênio é levado dos pulmões ao sangue, de onde é
transportado para os tecidos pela hemoglobina (Hb), uma proteína. Cada molécula de
hemoglobina acomoda quatro moléculas de oxigênio. Acontece que o CO apresenta uma
afinidade química 240 vezes maior pela hemoglobina que o oxigênio.
DICA 131
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
As energias de ordem químicas podem agir externa (cáusticos) ou internamente
(venenos).
Os cáusticos são substâncias que, de acordo com sua natureza química, provocam lesões
tegumentares mais ou menos graves. Essas substâncias podem resultar em efeitos
coagulantes ou liquefacientes.
As de efeito coagulante são aquelas que desidratam os tecidos e lhes causam escaras
endurecidas e de tonalidade diversa, como, por exemplo, o nitrato de prata, o acetato de
cobre e o cloridrato de zinco;
As de efeito liquefaciente produzem escaras úmidas, translúcidas, moles e têm como
modelo a soda, a potassa e a amônia;
Veneno é qualquer substância que, introduzida pelas mais diversas vias no organismo,
mesmo homeopaticamente, danifica a vida ou a saúde;
O percurso do veneno através do organismo tem as seguintes fases: penetração,
absorção, distribuição, fixação, transformação e eliminação;
DICA 132
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
As vias de penetração do veneno são:

oral, gástrica, retal, inalatória, cutânea, subcutânea, intramuscular, intraperitoneal,


intravenosa, intraarterial e intratecal.
A absorção é o processo pelo qual o veneno chega à intimidade dos tecidos, as
mucosas são, em sua maioria, aquelas que mais prontamente absorvem os tóxicos. A
absorção gastrintestinal é a mais comum e a pulmonar, a mais grave pelo fato de os
gases venenosos caírem diretamente na circulação, estendendo-se pelos mais diversos
tecidos do corpo.
A fixação é a etapa do envenenamento em que a substância tóxica se localiza em
certos órgãos de acordo com o seu grau de afinidade.
A transformação é o processo pelo qual o organismo tenta se defender da ação
tóxica do veneno, facilitando sua eliminação e diminuindo seus efeitos nocivos,
através de reações cujos resultados são derivados mais solúveis, menos agressivos e mais
fáceis de serem eliminados.
A eliminação é a etapa na qual o veneno é expelido seguindo as vias naturais. As
vias de eliminação mais importantes são:

sistema urinário (o mais fundamental), sistema digestivo (vômitos e evacuações), ar


expirado, suor, saliva, bile e, até mesmo, pelos cabelos, unhas, placenta e leite.

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DICA 133
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
Embriaguez Alcoólica é um conjunto de manifestações neuropsicossomáticas
resultantes da intoxicação etílica aguda de caráter episódico e passageiro.
A ação tóxica sobre o organismo revela-se por manifestações físicas, neurológicas e
psíquicas.
Manifestações físicas, nestas, os dados somáticos são de menor interesse e se
traduzem por congestão das conjuntivas, taquicardia, taquipneia, taquiesfigmia e
hálito alcoólico-acético. Um indício isolado não permite ao perito a firme convicção de
um diagnóstico de embriaguez para aquilo que a lei prevê.
Manifestações neurológicas estão ligadas a alterações clínicas do equilíbrio, da
marcha e das perturbações da coordenação motora. A marcha do embriagado tem a
denominação de marcha ebriosa, cerebelar ou em ziguezague, e devem ser afastadas
outras causas que produzem estas alterações.
Manifestações psíquicas, essas perturbações apresentam-se de maneira
progressiva. Inicialmente, atingem as funções mais elevadas do córtex cerebral e, a
seguir, comprometem sucessivamente as esferas menores. Começam pelas alterações do
humor, do senso ético, da atenção, da sensopercepção, do curso do pensamento, da
associação de ideias até atingirem os impulsos menores.

Existem três fases de embriaguez, a fase de excitação, a de confusão e de sono.


DICA 134
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
Toxicomania ou Toxicofilia é um estado de intoxicação periódica ou crônica,
nociva ao indivíduo ou à sociedade, produzida pelo repetido consumo de uma droga
natural ou sintética.
Tóxico ou droga entende-se um grupo muito grande de substâncias naturais,
sintéticas ou semissintéticas que podem causar tolerância, dependência e crise de
abstinência.
Chama-se tolerância a necessidade de doses cada vez mais elevadas.
Dependência é uma interação que existe entre o metabolismo orgânico do viciado e o
consumo de uma determinada droga.
Crise de abstinência é uma síndrome caracterizada por tremores, inquietação,
náuseas, vômitos, irritabilidade, anorexia e distúrbios do sono.
DICA 135
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
Energias de ordem física estudam-se todas as lesões produzidas por uma
modalidade de ação capaz de modificar o estado físico dos corpos e cujo resultado pode
resultar em ofensa corporal, dano à saúde ou morte.
As energias de ordem física mais comuns são:

temperatura, pressão atmosférica, eletricidade.


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Temperatura, suas modalidades são:

o frio, o calor e a oscilação de temperatura.


O frio pode atuar de maneira individual ou coletiva, e sua natureza jurídica ocorre no
crime, no suicídio e, mais habitualmente, no acidente.
Embora a forma acidental seja mais constante, não é raro o caráter doloso,
principalmente em abandono de recém-nascidos.
A perícia deve-se orientar pelo pelos fatores individuais da vítima, tais como:
fadiga, depressão orgânica, idade, alcoolismo e certas perturbações mentais.
A ação geral do frio leva à alteração do sistema nervoso, sonolência, convulsões,
delírios, perturbações dos movimentos, anestesias, congestão ou isquemia das vísceras,
podendo advir a morte quando tais alterações assumem maior gravidade.

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