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A pressão arterial é gerada pela sístole e diástole ventricular e é a força propulsora para o fluxo de
sangue pelo sistema circulatório.
> SÍSTOLE VENTRICULAR = Abertura da Valva semilunar = Fluxo de sangue para a artéria
aorta que expande suas paredes elásticas e acumula energia nelas.
> DIÁSTOLE VENTRICULAR = Valva semilunar se fecha e impede o fluxo de sangue voltar
para o ventrículo = As paredes elásticas das artérias tendem a voltar para seu estado normal
(Retração elástica) enviando o sangue para o restante do sistema circulatório com uma força
de pressão proporcionada pela Sístole e Diástole ventricular.
A PA como sendo a força propulsora do fluxo sanguíneo e criada pela ação de bombeamento
do coração também pode ser caracterizada como o balanço de fluxo sanguíneo para dentro e para
fora das artérias (Pressão arterial média). O Fluxo de Sangue para dentro da Aorta é chamado de
Débito cardíaco – quantidade de sangue em ml/min ejetado do coração – e o fluxo de sangue para
fora é diretamente influenciado pela resistência periférica – Dilatação ou constrição dos vasos.
Nesse sentido, a hipertensão arterial tem sido um dos grandes problemas de saúde pública
e traz inúmeros riscos à saúde do paciente. Os mecanismos que levam a essa patologia ainda pode
ser obscura e de rara identificação visto que muitas vezes acontece por múltiplos fatores
intercalados. Dessa forma, a hipertensão arterial é o aumento da PA de forma crônica por motivos
genéticos e ambientais em que o sistema fisiológico corporal não consegue mais regular em
padrões normais. Os mecanismos fisiopatológicos mais comuns de hipertensão essencial
(primária) é a redução da excreção renal do sódio que eleva o débito cardíaco e faz com que os
rins excretam sódio adicional para o fluxo trazendo um novo estádio de excreção constante; O
aumento da resistência vascular pode originar vasoconstrição crônica e lesões estruturais nas
paredes dos vasos resultando em um espessamento constante; Polimorfismo genético
angiotensinogênios específicos ou nos receptores de angiotensina II; e por fim fatores ambientais.