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EVERANGELA ARAUJO Assinado de forma digital por

EVERANGELA ARAUJO BARROS


BARROS PARENTE:02830919408
PARENTE:02830919408 Dados: 2024.01.10 14:33:06 -03'00'

República Federativa do Brasil


Estado do Piauí
Ministério Público do Estado do Piauí
Diário Oficial Eletrônico
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024
Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA COLÉGIO DE PROCURADORES


CLEANDRO ALVES DE MOURA ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES
Procurador-Geral de Justiça
TERESINHA DE JESUS MARQUES
HUGO DE SOUSA CARDOSO
Subprocurador de Justiça Institucional IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA ANTÔNIO IVAN E SILVA


Subprocurador de Justiça Administrativo
MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES
JOÃO MALATO NETO
Subprocurador de Justiça Jurídico ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO
Chefe de Gabinete
LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO
EVERÂNGELA ARAÚJO BARROS PARENTE
HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA
Secretária-Geral / Secretária do CSMP
FERNANDO MELO FERRO GOMES
DENISE COSTA AGUIAR
Assessora Especial de Planejamento e Gestão TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

_____________________________ RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO


CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
LUÍS FRANCISCO RIBEIRO
FERNANDO MELO FERRO GOMES
Corregedor-Geral ZÉLIA SARAIVA LIMA
ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO
Corregedora-Geral Substituta
HUGO DE SOUSA CARDOSO
ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS
Promotora-Corregedora Auxiliar ANTÔNIO DE MOURA JÚNIOR
JOÃO PAULO SANTIAGO SALES LÚCIA ROCHA CAVALCANTI MACÊDO
Promotor-Corregedor Auxiliar
CLEANDRO ALVES DE MOURA
ÉDSEL DE OLIVEIRA COSTA BELLEZA DO NASCIMENTO
Promotor-Corregedor Auxiliar
_____________________________
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Presidente

FERNANDO MELO FERRO GOMES


Corregedor-Geral

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES


Conselheira

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES


Conselheira

HUGO DE SOUSA CARDOSO


Conselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHO


Conselheira
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

1. CORREGEDORIA GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO


[]

1.1. PORTARIAS CGMP/PI33614


PORTARIA Nº 01/2024-CGMP/PI
O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ,no uso de suas atribuições legais, observando o disposto no
artigo 142, inciso III da Lei Complementar Estadual n.12/93, a Resolução nº 149 do CNMP;
CONSIDERANDO o Ato n° 05/2020-CGMP/PI, que dá novo disciplinamento sobre as normas gerais que regulam as atividades das Correições
Ordinárias, Correições Extraordinárias e das Visitas de Inspeções nos Órgãos de Execução, Centros de Apoio Operacional e Grupos de Atuação
Especial.
CONSIDERANDO o Ato nº 03/2023 -CGMP-PI, que estabelece o calendário de correições ordinárias para o período de janeiro/2024 a
dezembro/2024.
R E S O L V E:
I - Realizar CORREIÇÃO ORDINÁRIA nas atividades da Promotoria de Justiça de GUADALUPE-PI no dia 23 de janeiro do corrente ano;
II - Determinar que a correição seja realizada de forma VIRTUAL, por intermédio de questionário a ser preenchido pelo membro e análise dos
sistemas informatizados do Ministério Público bem como de forma PRESENCIAL, com visita da equipe da Corregedoria na sede da Promotoria;
III - A resposta ao QUESTIONÁRIO AVALIATIVO DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA deve ser enviado à Corregedoria, exclusivamente para o e-mail
corregedoria@mppi.mp.br, assinado eletronicamente (.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx, .odt), acompanhado da documentação
necessária para instrui-lo. e encaminhada a resposta somente por meio eletrônico, em ofício digitalizado ou assinado eletronicamente
(.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx .odt ou .rtf) no prazo de 10 (dez) dias;;
IV - Para a realização da atividade de correição, no prazo de 10 (dez) dias, sejam enviados a esta Corregedoria Geral, com o questionário
avaliativo, 10 (dez) modelos de peças judicias e extrajudiciais, bem como acesso franqueado a todas as pastas da Promotoria de Justiça;
V- Determinar que o membro correicionado providencie, com a devida antecedência, a comunicação da Correição Ordinária às autoridades
municipais, representantes de conselhos e órgãos afetos às suas áreas de atribuições e advogados, para querendo ter audiência reservada com
o Corregedor-Geral ou Promotor Corregedor Auxiliar, no período da manhã do dia da Correição, das 09:30 às 11:30 na sede da Promotoria de
Justiça.
VI - Designar os Promotores-Corregedores Auxiliares, Dra. Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Dr. João Paulo Santiago Sales e Dr. Édsel de
Oliveira Costa Belleza do Nascimento, para auxiliarem nos trabalhos da correição;
VII- Abram-se os correspondentes autos virtuais individualizados para melhor operacionalização das avaliações;
VIII - Notifique-se o membro do Ministério Público sujeito à correição ordinária;
Cientifique-se e publique-se para conhecimento dos interessados.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
Fernando Melo Ferro Gomes
PORTARIA Nº 02/2024-CGMP/PI
O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ,no uso de suas atribuições legais, observando o disposto no
artigo 142, inciso III da Lei Complementar Estadual n.12/93, a Resolução nº 149 do CNMP;
CONSIDERANDO o Ato n° 05/2020-CGMP/PI, que dá novo disciplinamento sobre as normas gerais que regulam as atividades das Correições
Ordinárias, Correições Extraordinárias e das Visitas de Inspeções nos Órgãos de Execução, Centros de Apoio Operacional e Grupos de Atuação
Especial.
CONSIDERANDO o Ato nº 03/2023 -CGMP-PI, que estabelece o calendário de correições ordinárias para o período de janeiro/2024 a
dezembro/2024.
R E S O L V E:
I - Realizar CORREIÇÃO ORDINÁRIA nas atividades da Promotoria de Justiça de JERUMENHA-PI no dia 23 de janeiro do corrente ano;
II - Determinar que a correição seja realizada de forma VIRTUAL, por intermédio de questionário a ser preenchido pelo membro e análise dos
sistemas informatizados do Ministério Público bem como de forma PRESENCIAL, com visita da equipe da Corregedoria na sede da Promotoria;
III - A resposta ao QUESTIONÁRIO AVALIATIVO DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA deve ser enviado à Corregedoria, exclusivamente para o e-mail
corregedoria@mppi.mp.br, assinado eletronicamente (.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx, .odt), acompanhado da documentação
necessária para instrui-lo. e encaminhada a resposta somente por meio eletrônico, em ofício digitalizado ou assinado eletronicamente
(.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx .odt ou .rtf) no prazo de 10 (dez) dias;;
IV - Para a realização da atividade de correição, no prazo de 10 (dez) dias, sejam enviados a esta Corregedoria Geral, com o questionário
avaliativo, 10 (dez) modelos de peças judicias e extrajudiciais, bem como acesso franqueado a todas as pastas da Promotoria de Justiça;
V- Determinar que o membro correicionado providencie, com a devida antecedência, a comunicação da Correição Ordinária às autoridades
municipais, representantes de conselhos e órgãos afetos às suas áreas de atribuições e advogados, para querendo ter audiência reservada com
o Corregedor-Geral ou Promotor Corregedor Auxiliar, no período da manhã do dia da Correição, das 09:30 às 11:30 na sede da Promotoria de
Justiça.
VI - Designar os Promotores-Corregedores Auxiliares, Dra. Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Dr. João Paulo Santiago Sales e Dr. Édsel de
Oliveira Costa Belleza do Nascimento, para auxiliarem nos trabalhos da correição;
VII- Abram-se os correspondentes autos virtuais individualizados para melhor operacionalização das avaliações;
VIII - Notifique-se o membro do Ministério Público sujeito à correição ordinária;
Cientifique-se e publique-se para conhecimento dos interessados.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
Fernando Melo Ferro Gomes
PORTARIA Nº 03/2024-CGMP/PI
O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ,no uso de suas atribuições legais, observando o disposto no
artigo 142, inciso III da Lei Complementar Estadual n.12/93, a Resolução nº 149 do CNMP;
CONSIDERANDO o Ato n° 05/2020-CGMP/PI, que dá novo disciplinamento sobre as normas gerais que regulam as atividades das Correições
Ordinárias, Correições Extraordinárias e das Visitas de Inspeções nos Órgãos de Execução, Centros de Apoio Operacional e Grupos de Atuação
Especial.
CONSIDERANDO o Ato nº 03/2023 -CGMP-PI, que estabelece o calendário de correições ordinárias para o período de janeiro/2024 a
dezembro/2024.
R E S O L V E:
I - Realizar CORREIÇÃO ORDINÁRIA nas atividades da Promotoria de Justiça de ITAUEIRA-PI no dia 24 de janeiro do corrente ano;
II - Determinar que a correição seja realizada de forma VIRTUAL, por intermédio de questionário a ser preenchido pelo membro e análise dos
sistemas informatizados do Ministério Público bem como de forma PRESENCIAL, com visita da equipe da Corregedoria na sede da Promotoria;
III - A resposta ao QUESTIONÁRIO AVALIATIVO DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA deve ser enviado à Corregedoria, exclusivamente para o e-mail
corregedoria@mppi.mp.br, assinado eletronicamente (.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx, .odt), acompanhado da documentação

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

necessária para instrui-lo. e encaminhada a resposta somente por meio eletrônico, em ofício digitalizado ou assinado eletronicamente
(.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx .odt ou .rtf) no prazo de 10 (dez) dias;;
IV - Para a realização da atividade de correição, no prazo de 10 (dez) dias, sejam enviados a esta Corregedoria Geral, com o questionário
avaliativo, 10 (dez) modelos de peças judicias e extrajudiciais, bem como acesso franqueado a todas as pastas da Promotoria de Justiça;
V- Determinar que o membro correicionado providencie, com a devida antecedência, a comunicação da Correição Ordinária às autoridades
municipais, representantes de conselhos e órgãos afetos às suas áreas de atribuições e advogados, para querendo ter audiência reservada com
o Corregedor-Geral ou Promotor Corregedor Auxiliar, no período da manhã do dia da Correição, das 09:30 às 11:30 na sede da Promotoria de
Justiça.
VI - Designar os Promotores-Corregedores Auxiliares, Dra. Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Dr. João Paulo Santiago Sales e Dr. Édsel de
Oliveira Costa Belleza do Nascimento, para auxiliarem nos trabalhos da correição;
VII- Abram-se os correspondentes autos virtuais individualizados para melhor operacionalização das avaliações;
VIII - Notifique-se o membro do Ministério Público sujeito à correição ordinária;
Cientifique-se e publique-se para conhecimento dos interessados.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
Fernando Melo Ferro Gomes
PORTARIA Nº 04/2024-CGMP/PI
O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ,no uso de suas atribuições legais, observando o disposto no
artigo 142, inciso III da Lei Complementar Estadual n.12/93, a Resolução nº 149 do CNMP;
CONSIDERANDO o Ato n° 05/2020-CGMP/PI, que dá novo disciplinamento sobre as normas gerais que regulam as atividades das Correições
Ordinárias, Correições Extraordinárias e das Visitas de Inspeções nos Órgãos de Execução, Centros de Apoio Operacional e Grupos de Atuação
Especial.
CONSIDERANDO o Ato nº 03/2023 -CGMP-PI, que estabelece o calendário de correições ordinárias para o período de janeiro/2024 a
dezembro/2024.
R E S O L V E:
I - Realizar CORREIÇÃO ORDINÁRIA na 5ª Procuradoria de Justiça de forma presencial no dia 24 de janeiro do corrente ano;
II - Determinar que a correição seja realizada de forma virtual, por intermédio de questionário a ser preenchido pelo membro e análise dos
sistemas informatizados do Ministério Público e de forma PRESENCIAL, com visita da equipe da Corregedoria na sede da Procuradoria de
Justiça;
III - A resposta ao QUESTIONÁRIO AVALIATIVO DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA deve ser enviado à Corregedoria, exclusivamente para o e-mail
corregedoria@mppi.mp.br, assinado eletronicamente (.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx, .odt), acompanhado da documentação
necessária para instrui-lo. e encaminhada a resposta somente por meio eletrônico, em ofício digitalizado ou assinado eletronicamente
(.pdf), bem como em formato editável (.doc, .docx .odt ou .rtf) no prazo de 10 (dez) dias;;
IV - Para a realização da atividade de correição, no prazo de 10 (dez) dias, sejam enviados a esta Corregedoria Geral, com o questionário
avaliativo, 10 (dez) modelos de peças judicias, bem como acesso franqueado a todas as pastas da Procuradoria de Justiça;
V - Designar os Promotores-Corregedores Auxiliares, Dra. Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Dr. João Paulo Santiago Sales e Dr. Édsel de
Oliveira Costa Belleza do Nascimento, para auxiliarem nos trabalhos da correição;
VI - Abram-se os correspondentes autos virtuais individualizados para melhor operacionalização das avaliações;
VII - Notifique-se o membro do Ministério Público sujeito à correição ordinária;
Cientifique-se e publique-se para conhecimento dos interessados.
Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024.
Fernando Melo Ferro Gomes

2. SECRETARIA GERAL
[]

2.1. PORTARIAS PGJ33629


PORTARIA PGJ/PI Nº 32/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, inciso XIV, alínea
"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 1232/2022,
RESOLVE
DESIGNAR o Promotor de Justiça FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES DE SANTIAGO JÚNIOR, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Oeiras,
para, sem prejuízo de suas funções, assegurar a continuidade e regularidade dos serviços da 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras, no dia 09 de
janeiro de 2024, com efeitos retroativos, em auxílio ao Promotor de Justiça Afonso Aroldo Feitosa Araújo.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 33/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais e considerando o Processo SEI nº
19.21.0419.0000510/2024-10,
RESOLVE
EXONERAR o (a) servidor (a) DENILSON MAGALHÃES LEITE NOVAES, matrícula 285, Técnico Ministerial, do cargo comissionado de
Assessor Técnico V (CC-07), junto ao GAECO, com efeitos retroativos, a partir de 18 de dezembro de 2023.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2023.
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 34/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURAno uso das atribuições legais e, considerando o disposto no
Procedimento de Gestão Administrativa nº 19.21.0074.0000560/2024-52
RESOLVE
CONCEDER, de 10 a 19 de janeiro de 2024, 10 (dez) dias de licença para tratamento de saúde àPromotora de JustiçaGILVANIA ALVES VIANA,
titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, nos termos do inc. I do art. 103 da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993 c/c Ato
PGJ/PI nº 526/2015.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024.
CLEANDRO ALVES DE MOURA
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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 35/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, inciso XIV, alínea
"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 1232/2022,
RESOLVE
DESIGNAR o Promotor de Justiça TIAGO BERCHIOR CARGNIN, titular da Promotoria de Justiça de Guadalupe, para, sem prejuízo de suas
funções, responder pela 3ª Promotoria de Justiça de Oeiras, de 08 de janeiro a 06 de fevereiro de 2024, com efeitos retroativos, em razão das
férias da Promotora de Justiça Ednolia Evangelista de Almeida.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 36/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela Lei Complementar Estadual
nº 12/93 e, considerando o disposto no procedimento de gestão administrativa nº 19.21.0074.0000278/2024-03,
RE S O L V E
CONCEDER à Promotora de Justiça GILVÂNIA ALVES VIANA, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, 02 (dois) dias de licenças
compensatórias, para serem fruídos nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2024,referentes a 05 (cinco) plantões ministeriais em regime de sobreaviso
registrados em 20 e 21 de novembro de 2021, 01 e 29 de maio de 2022 e 12 de fevereiro de 2023, conforme certidões expedidas pela
Corregedoria Geral do MPPI, e a 01 (um) dia de licença compensatória, referente ao plantão ministerial realizado em 09 de janeiro de 2021,
conforme a Portaria PGJ/PI nº 4185/2023, nos termos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 06/2022.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024.
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 37/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, inciso XIV, alínea
"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 1232/2022, alterado pelo Ato PGJ nº 1281/2023,
RESOLVE
DESIGNAR o Promotor de Justiça ANTÔNIO CHARLES RIBEIRO DE ALMEIDA, titular da 50ª Promotoria de Justiça de Teresina, para atuar
nas audiências referentes aos processos nº 00005716-37.2019.8.18.0140, 0846739-85.2023.8.18.0140 e 0846298-07.2023.8.18.0140, de
atribuição da 2ª Promotoria de Justiça de Teresina, no dia 11 de janeiro de 2024, em substituição à Promotora de Justiça Rita de Fátima Teixeira
Moreira.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024.
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 38/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, inciso XIV, alínea
"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 1232/2022,
RESOLVE
DESIGNAR o Promotor de Justiça ESDRAS OLIVEIRA COSTA BELLEZA DO NASCIMENTO, titular da Promotoria de Justiça de Jerumenha,
para, sem prejuízo de suas funções, responder pela 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, de 10 a 19 de janeiro de 2024, em razão da licença da
Promotora de Justiça Gilvânia Alves Viana.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024.
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA PGJ/PI Nº 39/2024
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, inciso XIV, alínea
"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, em conformidade com o Ato PGJ/PI nº 1232/2022,
RESOLVE
DESIGNAR o Promotor de Justiça ANTÔNIO CHARLES RIBEIRO DE ALMEIDA, titular da 50ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem
prejuízo de suas funções, responder pela Promotoria de Justiça de Parnaguá, de 10 a 19 de janeiro de 2024, em razão da licença da Promotora
de Justiça Gilvânia Alves Viana.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de janeiro de 2024.
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça

3. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
[]

3.1. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA33595


Notícia de Fato nº 45/2023 - SIMP nº 000038-003/2023
Noticiada: CLÍNICA AMOR SAÚDE
DECISÃO
Trata-se de reclamação encaminhada pela Sra. Maria Luíza Meneses da Silva, CPF nº 956.109.363-49, na qual informa que contratou, junto à
empresa Amor Saúde, a cobertura de dois anos de plano odontológico, se comprometendo a pagar 24 parcelas de 170,00 (cento e setenta reais),
o que vem cumprindo.
Informa que foi surpreendida por cobranças, via telefone, feitas pelo Banco Votorantim, referentes a supostos débitos que a reclamante teria com
a empresa Amor Saúde. Alega, ainda, que recebe ligações diariamente do referido banco e que seu nome foi negativado em razão dessa suposta
dívida, que ela desconhece.
Ademais, informa que entrou em contato com a empresa Amor Saúde para informar da referida cobrança, tendo a mesma dito que resolveria, o
que não aconteceu.
Recebidas as declarações, a 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, com atuação na defesa do consumidor, promoveu a notificação da Rede de
Clínicas Amor Saúde, para que apresentasse esclarecimentos sobre a demanda.
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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

Notificada, a empresa encaminhou manifestação com esclarecimentos. Em síntese informou, via e-mail, que aclínica solicitou a quitação do
carnê, para não ter mais cobranças indevidas em nome de MARIA LUÍZA MENESES DA SILVA. Esclareceu que, anos atrás, tiveram um
problema com antiga gestora da unidade, a Sra. CAROLINE MIRELLA FERNANDES MATOS, CPF nº 003.543.653-04.
Desse modo,afirmaram que a clínica abriu o processo contra Caroline por estelionato e burlamentode financiamentos em nomes de
pacientes e que a paciente MARIA LUÍZA MENESES DA SILVA foi uma das vítimas.
Ao final, a empresa juntou comprovantes de quitação do Banco Votorantim em nome da reclamante e o comprovante de que a unidade
fez a quitação do contrato nº 012360465/13019000445482.
É o relatório.
Compulsados os elementos colacionados, o que se verifica no caso dos autos é que o fato noticiado foi solucionado.
Conforme a Resolução nº 174/2017 do CNMP, que disciplina a instauração e a tramitação da Notícia de Fato, o procedimento será arquivado
quando o fato narrado já se encontrar solucionado, conforme disposição do art. 4º, I, in verbis:
I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pela Resolução nº
189, de 18 de junho de 2018) (grifou-se)
Assim, tendo em vista que a questão já se encontra solucionada, PROMOVO O ARQUIVAMENTO da presente notícia de fato, nos termos do
supracitado art. 4º, I, da Resolução nº 174/2017 do CNMP.
Vale destacar que o arquivamento deste procedimento não impossibilita o ajuizamento de ação judicial futura pela parte autora, caso seja
necessário.
Publique-se em DOEMP/PI.
Oficie-se os interessados, a fim de lhes dar conhecimento deste arquivamento.
Informe-se o CSMP para os fins previstos no art. 5º da Resolução nº 174/2017 do CNMP.
Cumpra-se.
Teresina - PI, 09 de janeiro de 2024.
GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA
Promotora de Justiça da 31ª PJ
Inquérito Civil Público Nº 01/2020 (SIMP Nº 000028-004/2020)
Requerente: Ministério Público do Estado do Piauí
Requerido: Metropolitan Hotel
DECISÃO
Trata-se de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 01/2020 instaurado a fim de apurar as condições de segurança, bem como o licenciamento pelos
órgãos competentes dos serviços prestados pelo Metropolitan Hotel.
Importante destacar que, tendo em vista a mudança de atribuição da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, determinada pela RESOLUÇÃO
CPJ/PI Nº 05, de 28 de março de 2022, bem como os termos do Ato/PGJ Nº 1205/2022, exarado no dia 26 de maio de 2022, que designou a 32ª
Promotoria de Justiça para auxiliar a 5ª e 10ª Promotorias de Justiça de Teresina, integrantes do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa
da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar - NUPEVID, foram encaminhados alguns processos judicias e procedimentos administrativos
para compor o acervo desta 31ª Promotoria de Justiça, motivo pelo qual este Inquérito Civil Público Nº 01/2020 (SIMP Nº 000028-004/2020), a
partir do referido ato, foi remetido para esta Promotoria de Justiça, atuante na seara consumerista.
Foram realizadas algumas diligências tendo por fim a instrução do procedimento. O referido hotel encaminhou ofício informando que concluíram o
sistema de combate a incêndio e pânico, realizaram o pagamento da taxa de vistoria técnica junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Piauí, bem como requereram a vistoria junto ao Órgão competente (Processo nº 00321.012252/2022-72).
Na oportunidade, o Requerido atendeu às solicitações ainda pendentes, apresentando em 25.07.23, o documento referente à situação perante o
Corpo de Bombeiros devidamente regularizada, como também o Alvará de Localização e Funcionamento e a Certidão de Acessibilidade por meio
de laudo técnico, emitidos pelo órgãos responsáveis da Prefeitura de Teresina.
Em seguida, diante da necessidade de dar prosseguimento ao feito, foi expedido por esta Promotoria de Justiça o Ofício N° 385/2023 - 31ª PJ, e
posteriormente encaminhado ao Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, requisitando a realização da referida vistoria, o mais breve possível, tendo
em vista a necessidade de dar andamento e instruir o presente procedimento.
Por fim, em resposta ao ofício, confirmando as informações anteriores, o Corpo de Bombeiros Militar informou que a administração da empresa
Metropolitan Hotel LTDA solicitou no dia 05/07/2023, via e-mail, o retorno de vistoria técnica da referida edificação, o qual foi realizada no dia
10/07/2023 sendo emitido o respectivo Atestado de Regularidade (ARCB) com validade até 15/07/2024, conforme constante no processo SEI o nº
00321.012252/2022-72.
É o que importa ser relatado.
1. FUNDAMENTAÇÃO
O Inquérito Civil e os Procedimentos Preparatórios são instrumentos utilizados pelo Ministério Público para apurar eventual ocorrência de
irregularidades, objetivando a produção de provas e juntada de elementos outros que possibilitem a solução dos problemas apontados, seja por
meio de ajustamento de conduta, recomendação ministerial ou, então, via ação civil pública.
Como assevera a doutrina, esses procedimentos se assemelham a inquérito policial, frequentemente instaurado para ensejar a realização de
investigações criminais, mas dele difere, uma vez que não é instaurado nem presidido pela autoridade policial, mas sim pelo Ministério Público.
A utilização de tais instrumentos na defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos decorre da sistemática
processual adotada pela legislação pertinente, qual seja a conjugação da Lei da Ação Civil Pública com o Código de Defesa do Consumidor.
Ocorre, contudo, que da análise probatória dos referidos procedimentos pode o membro do Ministério Público entender não se encontrarem
presentes elementos suficientes para o ajuizamento de ação civil pública ou, mesmo, não ser cabível um ajustamento de conduta, seja pela
inexistência do fato, ausência de provas ou, mesmo, por haver ponderação de princípios constitucionais, desaconselhando a atuação ministerial,
ou mesmo, sanado o problema por meio de instrumentos postos à disposição do Ministério Público, como a recomendação e o ajustamento de
conduta. Nesses casos, em conformidade com o art. 9º da Lei nº 7.347/85 e art. 10 da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério
Público, à semelhança de inquérito policial, pode o referido membro promover o arquivamento dos autos, verbis:
Lei nº 7.347/85
"Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação
civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente."
Resolução nº 23/2007
"Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento
para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento
preparatório." (grifado).
Analisando os autos, após os atos instrutórios no curso do procedimento, verifica-se que efetivamente não há subsídios para a sua continuidade.
Destarte, constata-se a ausência de elementos que justifiquem a propositura de ação civil pública no presente caso concreto.
Assim, diante das apurações feitas por este Órgão Ministerial, conclui-se que a empresa investigada encontra-se cumprindo devidamente a
legislação e as normas regulamentares, tendo apresentado todos os documentos referentes à regularização junto aos órgãos fiscalizatórios
competentes e sua consequente adequação. Logo, não há a necessidade de novas diligências.
Portanto, aplicável, em simetria à legislação federal, a Resolução nº 01/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, que
prescreve a possibilidade de arquivamento do inquérito civil público quando não houver razões para seu prosseguimento ou outras medidas a
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serem tomadas, conforme art. 39 abaixo transcrito:


"Art. 39. Esgotadas todas as diligências, ou não havendo necessidade de sua realização, o Membro do Ministério Público, caso se convença da
inexistência de fundamento para a propositura da ação civil pública, promoverá o arquivamento do inquérito civil ou procedimento
preparatório, fundamentadamente." (grifado).
Dessa forma, não havendo subsídios fáticos ou jurídicos que justifiquem a continuação do presente procedimento extrajudicial, a medida de
arquivamento se impõe.
2. CONCLUSÃO
Ante a todo o exposto, não há necessidade de se continuar com o presente Inquérito Civil Público, razão pela qual o MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL PROMOVE o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, nos moldes do art. 9° da Lei n. 7.347/1985 e art. 39 e seguintes da Resolução
nº 01/2008 - CPJ, uma vez que não é o caso de adoção de outras providências.
Publique-se a presente Decisão no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí, a fim de que lhe seja conferida a devida publicidade.
Expeça-se ofício para o representante jurídico do requerido, Metropolitan Hotel, a fim de que a parte seja cientificada sobre o presente
arquivamento, nos termos do art. 39, § 1º, da Resolução nº 01/2008 do CPJ.
Assim, e dentro do prazo de três dias, remetam-se os presentes autos ao Conselho Superior do Ministério Público, para homologação do
arquivamento, conforme prevê o art. 9°, §1°, da Lei n. 7.347/1985.
Cumpra-se.
Teresina (PI), 18 de dezembro de 2023.
GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA
Promotora de Justiça da 31ª PJ

3.2. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA33597


SIMP: 004377-369/2023
DESPACHODEARQUIVAMENTODENOTÍCIADEFATO
Chegou ao conhecimento do Ministério Público, por meio de Atendimento ao Público realizado em 17 de novembro de 2023, a situação da Sra.
Maria das Graças Ribeiro Guimarães, de 77 anos, residente na Rua Samuel Santos, n° 1303, Bairro Pindorama, nesta cidade.
De acordo com a Sra. Maria Luciana Ribeiro, a sua mãe, Sra. Maria das Graças encontrava-se em situação de vulnerabilidade. A idosa residia
com uma irmã, a Sra. Teresinha Ribeiro Coutinho, de 80 anos, que detinha a sua curatela, no entanto, a Sra. Teresinha não apresentava boas
condições de sanidade mental, não deixando que a Sra. Maria das Graças recebesse visitas.
A Sra. Maria Luciana relatou que a sua mãe vivia constantemente dopada por medicamentos, e que já havia sido realizada denúncia junto ao
CREAS, pela Sra. Francisca Giovana Ribeiro Coutinho, filha da Sra. Teresinha, residente na casa ao lado, e que em visita à assistente social
relatou que encontrou a Sra. Maria das Graças toda suja em uma rede, e que a Sra. Teresinha apresentava sinais de transtornos mentais.
O advogado da denunciante, Dr. Sammai Melo Cavalcante, OAB/PI - 4758, declarou que em conhecimento dos fatos narrados, a situação da
idosa Maria das Graças seria de extrema urgência.
Diante do exposto, fora instaurada a presente notícia de fato e a expedição de ofício ao CREAS, que confirmou a situação de maus-tratos e
negligência, no entanto, em pesquisa realizada por esta Promotoria de Justiça ao sistema PJe, fora verificado que já existia processo judicial sob
o n° 0803887-53.2021.8.18.0031.
Nos autos em questão foi requerida a modificação de curatela, tendo sido prolatada decisão, no dia 30 de novembro de 2023, determinando a
imediata remoção da Sra. Maria das Graças Ribeiro Guimarães do ambiente em que se encontrava, e a entrega da idosa aos cuidados da sua
filha, Sra. Maria Luciana Ribeiro.
É o relatório, passo a decidir.
D e s t a f o r m a , v e r i f i c a d o q u e a i d o s a a t u a l m e n t e n ã o s e e n c o n t r a
emsituaçãodevulnerabilidade,esterepresentanteministerialDETERMINAoARQUIVAMENTO da presente Notícia de Fato, com base no art.
4º, inciso I, daResoluçãonº174/2017doCNMP.
Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público e ao CREAS do presente arquivamento.
Comunique-seà noticiante.
Publique o extrato do arquivamento no DOEMPPI. Baixas necessárias e movimentações no SIMP. Cumpra-se.
Parnaíba (PI), 18 de dezembro de 2023.
Ruszel Lima Verde Cavalcante
Promotor de Justiça
SIMP:004202-369/2023
DESPACHODEARQUIVAMENTODENOTÍCIADE FATO
Chegou ao conhecimento do Ministério Público, através do Atendimento nº 63/2023, registrado na Secretaria Unificada das Promotorias de
Justiça de Parnaíba, a situação do Sr. Francisco Vicente da Silva, residente e domiciliado na Rua Santa Teresinha, nº 595, bairro Santa Maria,
nesta cidade, que, supostamente, sofria maus- tratos e abuso psicológico por parte de sua ex-esposa, Sra. Liduina Machado Cardoso, residente
e domiciliada na Rua Projetada 254, nº 60, Baixa do Aragão, bairro Dirceu Arcoverde, nesta cidade
Em último Despacho (ID Num. 5381268), foi determinada a realização de audiência extrajudicial com o idoso e a assistente social do CREAS de
Parnaíba, para o dia 13 de dezembro de 2023, às 08h30min.
No ato, estiveram presentes o Promotor de Justiça Titular da 03ª Promotoria de Justiça de Parnaíba (PI), Dr. Ruszel Lima Verde Cavalcante, a
assistente social do CREAS, Aldilete de Freitas Santos e o Sr. Francisco Vicente da Silva.
Em audiência, o Promotor de Justiça questionou sobre o vídeo gravado na casa do idoso, em que a residência apresentava muitas baratas no
chão. Em resposta, o Sr. Francisco respondeu que o vídeo foi gravado na época em que passou 19 dias, internado em um hospital, ocasião em
que sua casa teria ficado fechada. A assistente social reiterou que, durante as visitas, a casa estava com boas condições de higiene.
Acerca da rotina, o Sr. Francisco informou que faz todas as tarefas domésticas, mas que às vezes, sua ex-esposa aparece e lhe ajuda nos
afazeres.
Quanto aos filhos, respondeu que possui 06 (seis) filhos, mas que nenhum reside em Parnaíba, no entanto, depois do período em que ficou
doente, os filhos, Débora e Marcelo lhe visitaram. Além disso, eles se juntaram com os outros filhos para lhe oferecerem uma ajuda financeira
devido ao seu quadro atual de saúde.
Ato contínuo, disse que comprou a parte da ex-esposa da residência em que mora pelo valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), regularizando a
situação. Ainda, o idoso disse que tem cópias do contrato autenticadas em cartório e a assistente social disse que as enviaria para que fossem
juntadas aos autos.
No mais, o idoso ressaltou e demonstrou ao representante ministerial que estava bem de saúde e lúcido, e que pilota, inclusive, uma motocicleta.
Respondeu, ainda, que não fazia uso de álcool e nem cigarro, além de que leva uma vida tranquila.
Por fim, não foi vislumbrada nenhuma situação de vulnerabilidade, ensejando, portanto, o encerramento do procedimento.
Após a audiência, foram juntados aos autos os seguintes documentos: certidão de casamento com a averbação de divórcio, documento do imóvel
e o instrumento particular de compra e venda do imóvel.
Ébreveorelatório,passoa decidir.
Diante do exposto, este representante ministerial verifica que foram realizadas todas as diligências necessárias sobre o caso e queo

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idoso em tela não se encontra em situação de vulnerabilidade.


Destaforma,oParquetDETERMINA oARQUIVAMENTOdesta Notícia de Fato, com base no art. 4, inciso I, da Resolução nº 174/2017 do
CNMP.
Comunique-seaoConselhoSuperioracercadopresente arquivamento.
Notifique-se a denunciante da presente decisão. PubliqueoextratodoarquivamentonoDOEMPPI. Baixas necessárias e movimentações
no SIMP. Cumpra-se.
Parnaíba (PI), 19 de dezembro de 2023.
RuszelLimaVerdeCavalcante
Promotor de Justiça
MelyssaLimaeSilva
Estagiária

3.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BENEDITINOS33598


SIMP: 001158-426/2023
DECISÃO
INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE NF
Trata-se de noticiamento oriundo da Ouvidoria do MPPI, registrado em SIMP: 001158-426/2023, que relata a atual situação de um concurso
público realizado pelo município de Novo Santo Antônio-PI, o qual seguiu os devidos trâmites e restou finalizado, porém, após a homologação,
ocorrida em Março de 2023, a atual gestão, na pessoa da prefeita municipal Elisa Maria Paz, renovou e continua renovando diversos contratos
temporários de servidores sem qualquer observância de concursos ou testes seletivos e em prejuízo aos aprovados e classificados no certame
ora mencionado.
Ocorre que os fatos narrados neste procedimento já se encontram sendo objeto de investigação em procedimento de SIMP: 000887-426/2023
conforme atesta certidão (ID: 56517725) acostada aos autos.
Eis o que dispõe a Resolução CNMP nº 174/2017:
Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando:
I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado;
II - a lesão ao bem jurídico tutelado for manifestamente insignificante, nos termos de jurisprudência consolidada ou orientação do Conselho
Superior ou de Câmara de Coordenação e Revisão;
III - for desprovida de elementos de prova ou de informação mínimos para o início de uma apuração, e o noticiante não atender à intimação para
complementá-la.
Assim, pelos motivos expostos, INDEFIRO a instauração de notícia de fato e ARQUIVO sumariamente o presente atendimento ao público.
Assim, pelos motivos expostos, INDEFIRO a instauração de notícia de fato e ARQUIVO sumariamente o presente atendimento ao público.
Cientifique-se o noticiante da presente decisão, preferencialmente por meio eletrônico, consignando-se a possibilidade de interposição de
recurso, nos termos do art. 4º, §1º da Resolução nº 174/2017.
Certificada a não interposição de recurso, arquive-se o feito em promotoria, comunicando-se ao E. CSMP, com as baixas e registros necessários.
Comunique-se via SEI a DE. OGMP.
Cumpra-se.
Altos/PI, datado e assinado eletronicamente pelo R. MP.
MAURÍCIO GOMES DE SOUZA
Promotor de Justiça

3.4. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO33599


SIMP 000053-095/2023
INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
I. RELATÓRIO
Cuida-se de Reclamação instaurada com a finalidade de apurar suposta lesão aos consumidores causada pela concessionária de energia
elétrica, Equatorial, ante a não instalação de energia elétrica na Localidade Barra do Campestre, situada no Município de Coronel José Dias.
Segundo o reclamante, a Equatorial instalou os relógios nas residências no ano de 2010, mas até a data da reclamação não havia energia
elétrica na localidade. Informa, ainda, que os moradores já efetuaram reclamações junto à empresa, sem sucesso. Inclusive, existe uma UBS na
localidade sem energia.
Notificada, a concessionária apresentou defesa alegando que é mera executora do programa Luz para Todos e que vem cumprindo as etapas do
cronograma. Sobre os pedidos de ligações rurais, onde não existe rede de energia elétrica ou que possuem, mas de forma precária, informa que
para atendimento de um ou dois consumidores, há casos em que é necessário construir quilômetros de rede. Assim, afirma que o atendimento da
Localidade Barra do Campestre, zona rural do município de Coronel José Dias/PI, obedecerá ao prazo de universalização conforme o
cronograma definido na Resolução Homologatória 3.172/2023 da ANEEL, que é de dezembro de 2024.
Considerando a entrada em vigor do Ato Conjunto PGJ/PROCON nº 04/2020, que cria a Rede de Promotorias de Justiça de Defesa do
Consumidor, e estabelece as normas gerais do exercício do poder de polícia e de aplicação das sanções administrativas pelo Programa Estadual
de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Piauí (PROCON/MPPI) e dá outras providências, se torna necessário a
regularização do presente expediente para que passe a tramitar nos termos do referido ato.
A imediata intervenção do órgão de proteção aos direitos do consumidor faz-se mister, haja vista o desequilíbrio das relações consumeristas
provocado pela ausência da prestação do serviço pela concessionária.
Cinge-se que a 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato/PI tem, entre suas atribuições, a de instaurar procedimentos administrativos e
aplicar sanções administrativas cabíveis, por meio de sua autoridade administrativa, ou seja, dos Promotores de Justiça de Defesa do
Consumidor, nos termos do art. 19 da Lei Complementar nº 36/2004.
II- DOS DISPOSITIVOS LEGAIS APLICADOS
Art. 6º, X, e art. 14, § 3º, da Lei Federal nº 8.078/90 (Código de
Defesa do Consumidor).
III- DAS SANÇÕES CABÍVEIS
Art. 56, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) e art. 18 do Decreto nº 2.181/97.
IV- DAS DILIGÊNCIAS
Pelo exposto, DETERMINO:
a) Instauração de INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR, nos termos do art. 07 do Ato Conjunto PGJ/PROCON nº 04/2020, em face do fornecedor
EQUATORIAL PIAUÍ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, inscrita no CNPJ sob o nº 06.840.748/0001-89, para apurar indícios de infração, em
razão da notícia de atraso no serviço de fornecimento de energia elétrica na localidade Barra do Campestre, zona rural do Município de Coronel
José Dias;
b) Registre-se e autue-se o presente despacho, nos termos do Ato Conjunto PGJ/PROCON nº 04/2020, com alimentação do sistema próprio do
MPPI e SIMP;
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c) Publique-se no DOEMP;
d) Comunique-se, por meio eletrônico, ao CSMP e à coordenação do PROCON/MPPI a instauração da presente Investigação Preliminar;
e) Solicite-se a EQUATORIAL PIAUÍ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, encaminhar estudos de
viabilidade para instalação/expansão da rede de energia elétrica com a finalidade de atender a demanda do consumidor em comento, fornecendo
cronograma detalhado para execução do referido serviço que será acompanhado pelo MP ao final de cada etapa indicada, com prazo para
conclusão não superior a 1 (um) ano, tendo em vista o lapso temporal do atraso.
f) Fixo o prazo de 01 (um) ano prorrogável por igual período por uma única vez, para conclusão do presente procedimento, em conformidade com
o § 1º, do art. 7º do Ato Conjunto PGJ/PROCON nº 04/2020, devendo o (s)secretário (s) do feito manter controle estrito sobre o prazo de sua
conclusão;
g) autue-se o procedimento na Rede Procon
h) Findo o prazo de lei, venham os autos conclusos, com ou sem resposta.
Cumpra-se.
GABRIELA ALMEIDA DE SANTANA
Promotora de Justiça
ARQUIVAMENTO
IC 000118-096/2019
Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar atos de improbidade administrativa, relacionandos à acumulação ilegal de cargos públicos por
Isaías Ribeiro das Neves e ausência de prestação de serviço, conduta que caracteriza, em tese, a prática de ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilícito, na forma do art. 9, I da Lei nº 8429/92.
Consta nos autos que Isaías Ribeiro das Neves é vereador do município de Fartura do Piauí e ocupa cargos no âmbito estadual e municipal,
quais sejam: auxiliar de serviço de vigilância do Estado do Piauí e professor no município de Fartura do Piauí, conforme demonstrado no
despacho id. 55876458.
Conforme diligências adotadas e folhas de frequência anexadas aos autos (id. 56795971), restou comprovado que Isaías não prestava serviço no
cargo de vigilante de jan/2011 até outubro/2023.
Notificado o investigado para se manifestar se há interesse em celebrar o ANPC, obteve-se resposta favorável pela celebração de Acordo.
Notificada a Procuradoria do Estado do Piauí para manifestar interesse no acompanhamento do ANPC, não se obteve resposta. (id. 57382950)
Em seguida, foi realizada audiência extrajudicial, restando frutífera o ANPC, nos seguintes termos:
"I. O compromissário obriga-se a não contratar com o poder publico ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou
indiretamente, anda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de
órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público pelo período de 05 (cinco) anos, conforme
limites estabelecidos pela Lei nº 8.429/1992;
II. a ressarcir ao ente lesado a quantia de R$ 215.629,32 (duzentos e quinze mil, seiscentos e vinte e nove reais e trinta e dois centavos), em
parcelas a serem pagas após a ciência da homologação judicial, em 60 parcelas iguais, mensais e sucessivas no valor de R$ 3.593,82 (três mil,
quinhentos e noventa e três reais e oitenta e dois centavos), a primeira devendo ser paga no prazo de 30 (trinta) dias após a ciência da
homologação judicial, e as demais no mesmo dia dos meses subsequentes, na conta bancária do ente lesado a ser informado;
III. Acessar integralmente a prática do ato ímprobo a partir da data em que manifestou seu interesse em colaborar, dia 18 de dezembro de 2023,
nos termos do art. 3º, II, da Resolução CPJ/PI nº 04/2020, notadamente, solicitando a licença sem vencimento do cargo de professor junto ao
Município de Fartura-PI, de modo que caso seja eleito a cargo eletivo no pleito municipal de 2024, ou qualquer outro, deverá pedir exoneração do
cargo efetivo e apresentar comprovante do pedido ao Ministério Público no prazo de 30 (trinta) dias."
É o relatório.
Conforme documentos acostado aos autos, o investigado exerce o cargo de vereador desde 2001 até a presente data (encontra-se afastado para
exercer o cargo de Secretário da Educação) e em 2008 foi nomeado para os cargos de auxiliar de serviço de vigilância do Estado do Piauí e
professor efetivo do Município de Fartura-PI. Tem-se, portanto, que desde julho de 2008 Isaías acumula ilicitamente 03 cargos públicos.
A mera ilegalidade na acumulação de cargos, por si, não importa em improbidade ou no dever de ressarcir a remuneração.
Caso não tenha exercido sua atividade em um dos cargos ou funções, deve devolver as remunerações indevidamente percebidas por atividade
na qual não laborou, sob pena de enriquecimento ilícito.
Em outra vertente, se desempenhou efetivamente e de boa-fé ambas as funções, nada terá que devolver, já que a remuneração retratou a
contraprestação pelo serviço executado.
Nesse sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ):
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CUMULAÇÃO ILÍCITA DE FUNÇÕES PÚBLICAS. ASSESSOR JURÍDICO
EM DOIS MUNICÍPIOS. IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO POR ATO DE IMPROBIDADE. PEDIDO INICIAL. RESSARCIMENTO.
DESCABIMENTO. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. MÁ-FÉ NÃO DEMONSTRADA. IMPOSSIBILIDADE. (...) 2. É descabida a devolução dos valores percebidos pelo agente,
mesmo nos casos de cumulação ilícita de funções ou cargos, quando efetivamente houve contraprestação dos serviços, em
compatibilidade de horários, para não se configurar enriquecimento ilícito da Administração. Precedente da Corte Especial. (...) (REsp
565.548/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 20/08/2013)
Dessa maneira, caso comprovada a percepção de vencimentos sem a contraprestação de serviço, restaria configurada a má-fé e a improbidade
administrativa (enriquecimento ilícito) do agente público. Neste sentido:
TJMG
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL -ADMINISTRATIVO -AÇÃO CIVIL PÚBLICA -ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA -ACUMULAÇÃO DE
CARGOS DE PROFESSORA-DOLO E MÁ-FÉ-COMPROVAÇÃO -PROVEITO PATRIMONIAL VERIFICADO -EXISTÊNCIA DO ATO ÍMPROBO -
SANÇÃO -APLICABILIDADE -MANUTENÇÃO DA SENTENÇA -DESPROVIMENTO DO RECURSO. -Havendo comprovação de dolo e má-fé
na acumulação de dois cargos de professora, diante da incompatibilidade de horários, é de rigor a manutenção da sentença de
procedência dos pedidos de devolução dos valores auferidos pela servidora e aplicação de multa, proferida em sede de ação de
improbidade administrativa. -Recurso improvido. (TJMG -Apelação Cível 1.0143.15.005363-3/001, Relator(a): Des.(a) Carlos Levenhagen, 5ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 30/01/2020, publicação da súmula em 05/02/2020).
No caso em apreço, foi possível comprovar que o investigado não prestava serviço de vigilante, conforme inspeção realizada e folha de
frequência enviada pela SEDUC, na qual consta presença de Isaías a partir de fevereiro de 2008 até final de 2010. (id. 56795971)
Dessa forma, restou comprovado a percepção de vencimentos sem a contraprestação do serviço de vigilante de janeiro de 2011 até outubro de
2023, ocasionado um dano de R$ 215.629,32, que deverá ser ressarcido ao Estado do Piauí. Cumpre ressaltar que se chegou a esse valor
somando a remuneração bruta percebida pelo cargo de vigilante a partir de jan/2011 até outubro/2023, conforme planilha anexada em id.
57736056.
Ademais, a fim de cessar integralmente a prática do ato ímprobo (acumulação tríplice de cargos), o investigado requereu licença sem vencimento
do cargo de professor junto ao Município de Fartura.
Cabe ressaltar, que essa Promotoria de Justiça destacou que caso seja eleito a cargo eletivo no pleito municipal de 2024, ou qualquer outro,
deverá pedir exoneração do cargo efetivo e apresentar comprovante do pedido ao Ministério Público no prazo de 30 (trinta) dias.
À vista do exposto, sendo suficiente e razoável a sanção aplicada no Acordo de Não Persecução Cível, já acatada pelos compromissários
conforme minuta de ANPC assinado nos autos, não resta a este órgão ministerial outra providência senão o arquivamento dos presentes autos.
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Destarte, promovo o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil nesta Promotoria de Justiça, nos termos do art. 10 da Resolução nº 23 de
2007 do CNMP.
Determino a remessa dos autos ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de homologação do
arquivamento do procedimento preparatório de inquérito civil e do ANPC firmado, no prazo e na forma da Resolução nº 04/2020-CPJ/MPPI e,
posteriormente, remeta à 2ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato-PI para homologação judicial para que surta seus efeitos jurídicos e
legais, em observância ao art. 17-B, §1º da Lei nº 8.429/92, com redação dada pela Lei nº 14.230/2021.
Determino, ainda, a remessa de cópia da presente decisão e do Acordo de Não Persecução Cível ao CACOP, para conhecimento, e requer-se ao
Centro de Apoio dados da conta bancária do Estado do Piauí para pagamento do valor pactuado no ANPC.
Notifique-se o Secretário de Educação do Estado do Piauí para adotar as medidas cabíveis quanto a ausência de prestação de serviço, assim
como o acúmulo ilegal de cargos, do servidor Isaías Ribeiro das Neves pelo período de janeiro de 2011 até os dias atuais, com abertura de
Processo Administrativo Disciplinar.
Notifique-se pessoalmente o investigado, para ciência pessoal do presente despacho de arquivamento, ou, não sendo possível localizá-los,
certifique-se nos autos e promova-se a ciência quanto ao teor do despacho mediante publicação no diário oficial.
Após homologação pelo CSMP e pelo Judiciário, instaure-se Procedimento Administrativo para acompanhar o cumprimento das cláusulas do
acordo, conforme o art. 16 da Resolução nº 04/2020-CPJ/MPPI, notificando-se a parte para o devido cumprimento.
CUMPRA-SE
São Raimundo Nonato-PI, 09 de janeiro de 2024.
GABRIELA ALMEIDA DE SANTANA
Promotora de Justiça

3.5. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LUZILÂNDIA33600


RECOMENDAÇÃO Nº 14/2023
Inquérito Civil Público n.º 14/2023
SIMP Nº 001600-426/2022
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Luzilândia, com fundamento no art. 27, parágrafo
único, inciso IV, da Lei n° 8.625, de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei
Complementar n° 12, de 18.12.93 (Lei Orgânica Estadual), e ainda,
CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do art. 127, da
Constituição Federal;
CONSIDERANDOque o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância
pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias;
CONSIDERANDO que a Constituição e a legislação infraconstitucional pertinente conferem ao Ministério Público para, em sede de inquérito civil
público ou procedimento administrativo, promover a averiguação de atos lesivos ao ERÁRIO PÚBLICO e realizar ou requisitar as diligências
necessárias ao esclarecimento dos fatos;
CONSIDERANDO que a regra constitucional prevista no art. 37, XVI veda qualquer hipótese de acumulação remunerada de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibilidade de horários, com observância de: a) dois cargos de professor; b) um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
CONSIDERANDO que essa vedação de acumular também se estende a empregos e funções públicas e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo Poder Público,
porquanto a norma constitucional, ao adotar a expressão cargo público, o fez no sentido amplo da palavra;
CONSIDERANDO que as exceções admitidas não comportam interpretação extensiva e que o preenchimento dos requisitos necessários à
admissibilidade da acumulação deve ser examinado com rigor;
CONSIDERANDO que as regras constitucionais de acumulação de cargos e vencimentos no setor público são de observância obrigatória pelos
Estados e Municípios, que não poderão se afastar das hipóteses taxativamente previstas na Constituição Federal;
CONSIDERANDO que é dever da Administração Pública, atendendo ao princípio da isonomia, conferir tratamento igualitário aos administrados
que se encontram em situação similar;
CONSIDERANDO que a averiguação das situações que configuram acúmulo ilegal de cargos públicos é dever da administração pública e que a
continuidade dessas situações gera grave dano ao erário, além de comprometer a moralidade e eficiência do serviço público;
CONSIDERANDOque tramita no âmbito desta Promotoria de Justiça o Inquérito Civil Público nº 14/2023, registrado no SIMP sob protocolo nº
001600-426/2022, com a finalidade de apurar a suposta acumulação ilegal de cargos públicos pela Sra. LUCIANA SOUSA DIAS;
CONSIDERANDO que, conforme documentos juntados aos autos do Inquérito Civil Público nº 14/2023 (SIMP Nº 001600-426/2022), foi
constatado que a investigada acumula o cargo público de professor pela rede estadual com o cargo público de merendeira no
Município de Madeiro;
CONSIDERANDO que a situação dos autos não se enquadra em nenhuma das hipóteses permissivas elencadas na Constituição Federal, pois
não se mostra possível a acumulação do cargo de professora com o cargo de merendeira, por não se revestir este de caráter técnico;
CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 4º da Resolução nº 164/2017 do CNMP, a recomendação pode ser dirigida, de maneira preventiva ou
corretiva, preliminar ou definitiva, a qualquer pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, que tenha condições de fazer ou deixar de
fazer alguma coisa para salvaguardar interesses, direitos e bens de que é incumbido o Ministério Público;
RESOLVE: RECOMENDAR à servidora pública LUCIANA SOUSA DIAS para que se abstenha de acumular remuneração relativa aos cargos
públicos exercidos na Secretaria de Estado da Educação do Piauí (SEDUC-PI) e na Prefeitura Municipal de Madeiro e, no prazo de 15 (quinze)
dias, apresente prova da exoneração de um dos cargos a esta Promotoria de Justiça.
Por fim, fica advertido o destinatário dos seguintes efeitos das recomendações expedidas pelo Ministério Público: (a) constituir em mora o
destinatário quanto às providências recomendadas, podendo seu descumprimento implicar na adoção de medidas administrativas e ações
judiciais cabíveis; (b) tornar inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude; (c) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade para
viabilizar futuras responsabilizações por eventual ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido; e (d) constituir-se
em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.
Encaminhe-se a RECOMENDAÇÃO para a devida publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público.
Publique-se.
Cumpra-se.
Luzilândia (PI), 07 de dezembro de 2023.
(assinado eletronicamente)
CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA
Promotor de Justiça
RECOMENDAÇÃO Nº 13/2023
Inquérito Civil Público n.º 14/2023
SIMP Nº 001600-426/2022

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ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Luzilândia, com fundamento no art. 27, parágrafo
único, inciso IV, da Lei n° 8.625, de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei
Complementar n° 12, de 18.12.93 (Lei Orgânica Estadual), e ainda,
CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do art. 127, da
Constituição Federal;
CONSIDERANDOque o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância
pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias;
CONSIDERANDO que a Constituição e a legislação infraconstitucional pertinente conferem ao Ministério Público para, em sede de inquérito civil
público ou procedimento administrativo, promover a averiguação de atos lesivos ao ERÁRIO PÚBLICO e realizar ou requisitar as diligências
necessárias ao esclarecimento dos fatos;
CONSIDERANDO que a regra constitucional prevista no art. 37, XVI veda qualquer hipótese de acumulação remunerada de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibilidade de horários, com observância de: a) dois cargos de professor; b) um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
CONSIDERANDO que essa vedação de acumular também se estende a empregos e funções públicas e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo Poder Público,
porquanto a norma constitucional, ao adotar a expressão cargo público, o fez no sentido amplo da palavra;
CONSIDERANDO que as exceções admitidas não comportam interpretação extensiva e que o preenchimento dos requisitos necessários à
admissibilidade da acumulação deve ser examinado com rigor;
CONSIDERANDO que as regras constitucionais de acumulação de cargos e vencimentos no setor público são de observância obrigatória pelos
Estados e Municípios, que não poderão se afastar das hipóteses taxativamente previstas na Constituição Federal;
CONSIDERANDO que é dever da Administração Pública, atendendo ao princípio da isonomia, conferir tratamento igualitário aos administrados
que se encontram em situação similar;
CONSIDERANDO que a averiguação das situações que configuram acúmulo ilegal de cargos públicos é dever da administração pública e que a
continuidade dessas situações gera grave dano ao erário, além de comprometer a moralidade e eficiência do serviço público;
CONSIDERANDOque tramita no âmbito desta Promotoria de Justiça o Inquérito Civil Público nº 14/2023, registrado no SIMP sob protocolo nº
001600-426/2022, com a finalidade de apurar a suposta acumulação ilegal de cargos públicos pela Sra. LUCIANA SOUSA DIAS;
CONSIDERANDO que, conforme documentos juntados aos autos do Inquérito Civil Público nº 14/2023 (SIMP Nº 001600-426/2022), foi
constatado que a investigada acumula o cargo público de professor pela rede estadual com o cargo público de merendeira no
Município de Madeiro;
CONSIDERANDO que a situação dos autos não se enquadra em nenhuma das hipóteses permissivas elencadas na Constituição Federal, pois
não se mostra possível a acumulação do cargo de professora com o cargo de merendeira, por não se revestir este de caráter técnico;
CONSIDERANDO que o art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, autoriza o Promotor de Justiça expedir
recomendações aos órgãos e entidades públicos, requisitando ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como resposta por
escrito;
RESOLVE: RECOMENDAR à Secretaria de Estado da Educação do Piauí (SEDUC-PI), por meio do Exmo. Sr. FRANCISCO WASHINGTON
BANDEIRA SANTOS FILHO, para que no âmbito de suas atribuições, proceda à adequação da situação da Sra. LUCIANA SOUSA DIAS, de
forma que não ocupe, cumulativamente, os cargos públicos, com a instauração de processo administrativo disciplinar contra a servidora,
concedendo-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa.
REQUISITAR que seja informado a este Órgão Ministerial, através do e-mail pj.luzilandia@mppi.mp.br, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o
acatamento dos termos desta Recomendação.
Por fim, fica advertido o destinatário dos seguintes efeitos das recomendações expedidas pelo Ministério Público: (a) constituir em mora o
destinatário quanto às providências recomendadas, podendo seu descumprimento implicar na adoção de medidas administrativas e ações
judiciais cabíveis; (b) tornar inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude; (c) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade para
viabilizar futuras responsabilizações por eventual ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido; e (d) constituir-se
em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.
Encaminhe-se a RECOMENDAÇÃO para a devida publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público.
Publique-se.
Cumpra-se.
Luzilândia (PI), 07 de dezembro de 2023.
(assinado eletronicamente)
CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA
Promotor de Justiça
RECOMENDAÇÃO Nº 12/2023
Inquérito Civil Público n.º 14/2023
SIMP Nº 001600-426/2022
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Luzilândia, com fundamento no art. 27, parágrafo
único, inciso IV, da Lei n° 8.625, de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei
Complementar n° 12, de 18.12.93 (Lei Orgânica Estadual), e ainda,
CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do art. 127, da
Constituição Federal;
CONSIDERANDOque o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância
pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias;
CONSIDERANDO que a Constituição e a legislação infraconstitucional pertinente conferem ao Ministério Público para, em sede de inquérito civil
público ou procedimento administrativo, promover a averiguação de atos lesivos ao ERÁRIO PÚBLICO e realizar ou requisitar as diligências
necessárias ao esclarecimento dos fatos;
CONSIDERANDO que a regra constitucional prevista no art. 37, XVI veda qualquer hipótese de acumulação remunerada de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibilidade de horários, com observância de: a) dois cargos de professor; b) um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
CONSIDERANDO que essa vedação de acumular também se estende a empregos e funções públicas e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo Poder Público,
porquanto a norma constitucional, ao adotar a expressão cargo público, o fez no sentido amplo da palavra;
CONSIDERANDO que as exceções admitidas não comportam interpretação extensiva e que o preenchimento dos requisitos necessários à
admissibilidade da acumulação deve ser examinado com rigor;
CONSIDERANDO que as regras constitucionais de acumulação de cargos e vencimentos no setor público são de observância obrigatória pelos
Estados e Municípios, que não poderão se afastar das hipóteses taxativamente previstas na Constituição Federal;
CONSIDERANDO que é dever da Administração Pública, atendendo ao princípio da isonomia, conferir tratamento igualitário aos administrados
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ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

que se encontram em situação similar;


CONSIDERANDO que a averiguação das situações que configuram acúmulo ilegal de cargos públicos é dever da administração pública e que a
continuidade dessas situações gera grave dano ao erário, além de comprometer a moralidade e eficiência do serviço público;
CONSIDERANDOque tramita no âmbito desta Promotoria de Justiça o Inquérito Civil Público nº 14/2023, registrado no SIMP sob protocolo nº
001600-426/2022, com a finalidade de apurar a suposta acumulação ilegal de cargos públicos pela Sra. LUCIANA SOUSA DIAS;
CONSIDERANDO que, conforme documentos juntados aos autos do Inquérito Civil Público nº 14/2023 (SIMP Nº 001600-426/2022), foi
constatado que a investigada acumula o cargo público de professor pela rede estadual com o cargo público de merendeira no
Município de Madeiro;
CONSIDERANDO que a situação dos autos não se enquadra em nenhuma das hipóteses permissivas elencadas na Constituição Federal, pois
não se mostra possível a acumulação do cargo de professora com o cargo de merendeira, por não se revestir este de caráter técnico;
CONSIDERANDO que o art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, autoriza o Promotor de Justiça expedir
recomendações aos órgãos e entidades públicos, requisitando ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como resposta por
escrito;
RESOLVE: RECOMENDAR ao Município de Madeiro, por meio do Prefeito Municipal, Exmo. Sr. PEDRO TEIXEIRA JÚNIOR, para que no
âmbito de suas atribuições, proceda à adequação da situação da Sra. LUCIANA SOUSA DIAS, de forma que não ocupe, cumulativamente, os
cargos públicos, com a instauração de processo administrativo disciplinar contra a servidora, concedendo-lhe o direito ao contraditório e à ampla
defesa.
REQUISITAR que seja informado a este Órgão Ministerial, através do e-mail pj.luzilandia@mppi.mp.br, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o
acatamento dos termos desta Recomendação.
Por fim, fica advertido o destinatário dos seguintes efeitos das recomendações expedidas pelo Ministério Público: (a) constituir em mora o
destinatário quanto às providências recomendadas, podendo seu descumprimento implicar na adoção de medidas administrativas e ações
judiciais cabíveis; (b) tornar inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude; (c) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade para
viabilizar futuras responsabilizações por eventual ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido; e (d) constituir-se
em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.
Encaminhe-se a RECOMENDAÇÃO para a devida publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público.
Publique-se.
Cumpra-se.
Luzilândia (PI), 07 de dezembro de 2023.
(assinado eletronicamente)
CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA
Promotor de Justiça
Notícia de Fato nº 01/2024 DESPACHO DE INSTAURAÇÃO
Trata-se de Termo de Declarações de LAYANECOSTAARAÚJO.
Em apertada síntese, LAYANE COSTA ARAÚJO compareceu em 08 de janeiro de 2024 a esta promotoria de Justiça e informou que "... seu
companheiro Carlos Atanael Silva Santos vem sendo ameaçado pelo policial Civil Danílio. Que quinta feira dia 04/01/2024, o companheiro Carlos
Atanael Silva Santos foi abordado por Danílio e outro policial. Que não lhe disseram o motivo da abordagem. Que o mandaram descer do carro e
colocar as mãos na cabeça. Que ficou bastante tempo no sol e tiraram fotos dele. Que foi tratado mal e ameaçado. Que Danílio teria dito pra
Atanael não olhar pra ele quando passar por ele na rua e ficou gritando com ele e o mandando ficar calado. Atanael se sentiu ameaçado. Que
depois da abordagem, Danílio postou nas redes sociais uma foto da abordagem de Atanael. Que Danílio já abordou Atanael outras duas vezes na
companhia do delegado, uma vez na porta de sua casa e outra na subida do cemitério. Que em ambas as vezes revistaram Atanael sem falar o
motivo da abordagem, além de revistarem seu carro. Que nunca encontraram nada. Que no dia da abordagem em sua casa, ficou filmando e
Danílio ameaçou prendê-la por isso. Que estão se sentindo perseguidos pelo policial Danílio."
Ao prestar declarações a noticiante enviou a esta Promotoria de Justiça vídeo de uma das abordagens, assim como Print do Post nas redes
sociais a que se refere no termo prestado.
Ante o exposto, visando apurar as informações trazidas pela declarante, determino a instauração de Notícia de Fato sob o nº 01/2024, e as
seguintes providências:
a autuação de Notícia de Fato;
o registro do protocolo no SIMP;
expeça-se ofício à autoridade policial de Luzilândia, para que preste informações acerca dos fatos narrados pelo declarante, sobretudo quanto
aos motivos
das abordagens policiais ao companheiro da declarante, assim como possível ilegalidade da ação do policial civil Danílio Leal, no prazo de 15
(quinze) dias, com cópia do termo de declarações da noticiante;
Registre-se o presente despacho no SIMP. Envie-se para publicação.
Cumpra-se.
Luzilândia (PI), 08 de janeiro de 2024
CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA
Promotor de Justiça
Procedimento Administrativo nº 18/2021 SIMP Nº 000167-246/2021
DESPACHODEPRORROGAÇÃO
Trata-se de Procedimento Administrativo instaurado com a finalidade de obter informações e documentos necessários para elucidação da compra
de 700.000L (setecentos mil litros) de combustíveis pelo Município de Luzilândia/PI.
Com base no procedimento, tem-se a informação extraída do contrato social de que JESSIVALDO TORRES DE OLIVEIRA seria o legítimo
proprietário do Posto. Todavia, o Sr. JOÃO HENRIQUE SILVA BRITO declarou como sendo representante da empresa no ato da assinatura do
contrato com a prefeitura, de modo que não se sabe se ele é também proprietário da empresa ou apenas representa o verdadeiro dono.
Assim, observa-se que existe divergência sobre quem de fato seria o proprietário do Posto de Combustível ganhador da licitação para aquisição
de 700.000,00 (setecentos mil) litros de combustíveis.
De outro modo, é necessário o município de Luzilândia apresentar documentos comprobatórios acerca da efetiva compra do combustível e a
finalidade que foi dada.
Neste sentido foi expedido o ofício 257/2022 requisitando à Prefeitura Municipal de Luzilândia informações pertinentes.
O ofício não foi respondido
Enfim, os autos vieram-me conclusos, eis que o prazo do procedimento está expirado.
É o breve relatório.
Aduz o art. 11, caput, da Resolução (Res.) n.174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP):
"Art. 11. O procedimento administrativo deverá ser conclu- ído no prazo de 1 (um) ano, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo
período, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos."
Compulsando os autos, percebe-se que o objeto do Procedimento Administrativo abrange o acompanhamento da regularidade da compra de
combustíveis pelo Município de Luzilândia/PI.
Assim, diante do transcurso do prazo de 01 (um) ano, bem como da impossibilidade de findar este procedimento no prazo determinado, eis que é
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ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

imprescindível continuar o desenvolvimento da presente demanda, PRORROGO,POR01(UM)ANO, o Procedimento Administrativo em tablado,


para sua conclusão.
DETERMINO, desta forma, com fulcro no art. 11, caput, da Resolução n.
174/2017 do CNMP:
Prorrogação do presente Procedimento por 01 (um) ano;
A comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP/MPPI), por meio de ofício ou outro meio eletrônico mais
ágil, da prorrogação do PA em epígrafe;
A remessa deste despacho, por e-mail, ao Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, para publicação.
Reitere-se o ofício 257/2022 (ID. 53616390)à Prefeitura Municipal de Luzilândia.
Registros necessários no SIMP. Cumpra-se.
Após, venham os autos conclusos para ulteriores deliberações.
Luzilândia (PI), 08 de janeiro de 2024.
CARLOS ROGERIO BESERRA DA SILVA:47381345315
Assinado de forma digital por CARLOS ROGERIO BESERRA DA SILVA:47381345315
Dados: 2024.01.09 08:53:05
-03'00'
CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA
Promotor de Justiça
Procedimento Administrativo nº 14/2019 SIMP Nº 000102-306/2019
DESPACHODEPRORROGAÇÃO
Trata-se de Procedimento Administrativo instaurado com a finalidade de acompanhar o cumprimento de Recomendação conjunta do Ministério
Público Federal, Ministério Público do Estado do Piauí e Ministério Público de Contas, direcionada ao Prefeito Municipal de Luzilândia, com o
objetivo de este suspender quaisquer pagamentos advindos de contrato de prestação de serviços advocatícios firmado com o escritório JOÃO
AZEVEDO E BRASILEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS, a anulação do contrato firmado com este, e a orientação para que todos os recursos
recebidos ou a recebera esse título tenham sua aplicação vinculada a ações em educação, mediante conta específica a ser aberta para tal
finalidade.
Enfim, os autos vieram-me conclusos, eis que o prazo do procedimento está expirado.
É o breve relatório.
Aduz o art. 11, caput, da Resolução (Res.) n.174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP):
"Art. 11. O procedimento administrativo deverá ser conclu- ído no prazo de 1 (um) ano, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo
período, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos."
Compulsando os autos, percebe-se que o objeto do Procedimento Administrativo abrange o acompanhamento do cumprimento de
recomendação.
Assim, diante do transcurso do prazo de 01 (um) ano, bem como da impossibilidade de findar este procedimento no prazo determinado, eis que é
imprescindível continuar o desenvolvimento da presente demanda, PRORROGO,POR01(UM)ANO, o Procedimento Administrativo em tablado,
para sua conclusão.
DETERMINO, desta forma, com fulcro no art. 11, caput, da Resolução n.
174/2017 do CNMP:
Prorrogação do presente Procedimento por 01 (um) ano;
A comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP/MPPI), por meio de ofício ou outro meio eletrônico mais
ágil, da prorrogação do PA em epígrafe;
A remessa deste despacho, por e-mail, ao Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, para publicação;
Reitere-se o Ofício n.º 04/2022 à Prefeita de Luzilândia.
Registros necessários no SIMP. Cumpra-se.
Após, venham os autos conclusos para ulteriores deliberações.
Luzilândia (PI), 08 de janeiro de 2024.
CARLOS ROGERIO BESERRA DA
Assinado de forma digital por CARLOS ROGERIO BESERRA DA SILVA:47381345315
-03'00'
SILVA:47381345315 Dados: 2024.01.09 08:54:36
CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA
Promotor de Justiça

3.6. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE OEIRAS33601


Procedimento Preparatório de Inquérito Civil nº 36/2023 (SIMP nº 000196-107/2022)
Assunto: Apurar suposta irregularidade praticada pela Prefeitura Municipal de São Miguel do Fidalgo-PI na contratação de pessoas físicas para o
Serviço de Limpeza Pública e Coleta de Lixo no município de São Miguel do Fidalgo-PI.
DESPACHO
Ante a necessidade de prosseguimento das investigações para melhor apuração do ilícito supostamente ocorrido, e tendo em vista o vencimento
do prazo de 90 (noventa dias) para conclusão do Procedimento Preparatório (PP), DETERMINO a CONVERSÃO DO PP EM INQUÉRITO CIVIL,
nos moldes do art. 2º, § 7º, da Resolução n.º 23/2007 do CNMP, conforme portaria que segue.
Cumpra-se.
Oeiras-PI, Datado eletronicamente.
EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO
Promotora de Justiça
Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras-PI
CONVERSÃO DO PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO
EM INQUÉRITO CIVIL Nº 36/2023
Portaria nº 02/2024
SIMP nº 000196-107/2022
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, face ao
disposto no artigo 129, III, da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º, da Lei
nº 7.347/85, com o fito de apurar suposta irregularidade praticada pela Prefeitura Municipal de São Miguel do Fidalgo-PI na contratação
de pessoas físicas para o Serviço de Limpeza Pública e Coleta de Lixo no município de São Miguel do Fidalgo-PI, em inobservância da
regra constitucional do concurso público, RESOLVE, nos termos legais, CONVERTER o Procedimento Preparatório (PP) nº 36/2023 (SIMP
000196-107/2022) em
INQUÉRITO CIVIL (IC)

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

para coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidade
de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.
Inicialmente, DETERMINO:
A autuação da presente portaria, sendo que uma cópia deverá ser mantida em pasta própria;
O registro da conversão do presente Procedimento Preparatório em Inquérito Civil e de toda a sua movimentação no SIMP, bem como se anote
no livro;
A nomeação, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, Thays Targina de Oliveira Rodrigues, assessora da 2ª Promotoria de Justiça de
Oeiras, ou eventual servidor substituto em casos de licenças, férias ou impedimentos;
A comunicação da conversão deste Procedimento Preparatório em Inquérito Civil ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí
e ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP), enviando-lhes cópias da presente;
A publicação desta Portaria no Diário Oficial do Ministério Público do Piauí, a fim de conferir a publicidade exigida pelo artigo 4º, inciso VI, da
Resolução n° 23/2007 do CNMP;
Promova a autuação do Procedimento Preparatório de Inquérito Civil registrado no Protocolo SIMP nº 000196-107/2022 como Inquérito Civil;
Da análise dos autos, depreende-se a existência de suposta irregularidade praticada pelo município de São Miguel do Fidalgo/PI, em virtude da
contratação de pessoas físicas para o Serviço de Limpeza Pública e Coleta de Lixo, sendo assim, em face da necessidade de apurar o suposto
ilícito praticado, DETERMINO REQUISITE-SE à Prefeitura Municipal de São Miguel do Fidalgo-PIque, no prazo de 10 (dez) dias úteis: a)
informe qual vínculo os senhores Paulo Rodrigues da Silva, Nilson Vieira de Sá, João Evangelista da Paz, Djalma dos Santos, Romildo
Monteiro de Sousa, Jailton Francisco da Costa, Valdir Francisco da Silva Sousa, Derivaldo Ribeiro Duarte, Francisco da Silva Rosado e
Lucivan Dias dos Santos possuem com essa municipalidade, se estatutários, contratados temporários ou comissionados, e encaminhe cópia
das respectivas portarias de nomeação ou dos contratos temporários em vigor, e, caso os servidores não possuam mais vínculo com a supradita
Administração Pública encaminhar cópia da portaria de exoneração ou do referido distrato; b) informe qual a carga horária cumprida
semanalmente, e, ainda, em quais dias da semana e em quais turnos desempenham suas atividades; c) disponibilize cópias de livro/folhas de
registro do seu controle de frequência, referentes a fevereiro de 2022 até a presente data; d) encaminhe cópia da legislação que institui e
regulamenta o cargo de Serviço de Limpeza Pública e Coleta de Lixo.
Consigne-se que, com fundamento no art. 37, § 5º, da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí (Lei Complementar Estadual nº
12/1993), a recusa injustificável e o retardamento indevido do cumprimento das requisições do Ministério Público implicarão a responsabilização
de quem lhe der causa.
CIENTIFIQUE-SE o noticiante, bem como a Prefeitura Municipal de São Miguel do Fidalgo-PI acerca da presente instauração, encaminhando-
lhes cópia desta Portaria inaugural.
Publique-se. Cumpra-se.
Oeiras-PI, Datado eletronicamente.
EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO
Promotora de Justiça
Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras-PI
PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL N° 02/2024
Portaria nº 04/2024
Protocolo SIMP nº 000958-426/2023
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso de
suas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",
da Lei n° 8.625/93 e art. 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, e
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);
CONSIDERANDO que foi autuada Notícia de Fato (NF) no âmbito desta Promotoria de Justiça, sob o SIMP n.º 000958-426/2023, instaurada com
base em manifestação encaminhada através da Ouvidoria do MPPI, noticiando suposta irregularidade no procedimento licitatório Pregão n.°
026/2023, realizado pela Prefeitura Municipal de São João da Varjota-PI para "Registro de preços para eventual contratação de empresa para
locação de estrutura de palco, som, iluminação, gerador, grid, camarim, tendas, praticáveis em alumínio e banheiros químicos, dentre outros,
para atender as necessidades do município de São João da Varjota-PI, nas quantidades, condições e especificações contidas no termo de
referência";
CONSIDERANDO que decorreu o prazo da prorrogação, existindo fatos a serem apurados nos autos;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e do art. 3º da Resolução CNMP nº 23, de 17 de setembro de
2007, a instauração e instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo ao
membro do Ministério Público investido da atribuição da propositura da ação civil pública respectiva;
CONSIDERANDO que há indícios de cometimento de atos ilícitos, faz-se necessária a imediata instauração de PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO (PP), com o fito de empreender investigação e adequadamente apurar os fatos em tablado.
RESOLVE:
CONVERTER a presente Notícia de Fato em Procedimento Preparatório de Inquérito Civil nº 02/2024, com o fito de apurar suposta
irregularidade cometida pela Prefeitura Municipal de São João da Varjota-PI na realização do pregão n.º 026/2023, que culminou com a
contratação da empresa D D ROQUE (R2 Empreendimentos) para prestação dos serviços de locação de estrutura de palco, som,
iluminação, gerador, grid, camarim, tendas, praticáveis em alumínio e banheiros químicos, dentre outros, para atender as necessidades
do município de São João da Varjota-PI, nas quantidades, condições e especificações contidas no termo de referência";
DETERMINANDO-SE:
A autuação da presente portaria, sendo que uma cópia deverá ser mantida em pasta própria;
O registro da instauração do presente Procedimento Preparatório de Inquérito Civil e de toda a sua movimentação no SIMP, bem como se anote
no livro respectivo;
Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, Thays Targina de Oliveira Rodrigues, assessora da 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras,
ou eventual servidor substituto em casos de licenças, férias ou impedimentos;
Comunique-se a instauração deste procedimento ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí e ao Centro de Apoio
Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP), enviando-lhes cópias da presente;
A publicação desta Portaria no Diário Oficial do Ministério Público do Piauí, a fim de conferir a publicidade exigida pelo artigo 4º, inciso VI, da
Resolução n° 23/2007 do CNMP;
Autue-se aos autos a Notícia de Fato nº 102/2023 (SIMP 000958-426/2023), como Procedimento Preparatório de Inquérito Civil;
DETERMINO REQUISITE-SE à Prefeitura Municipal de São João da Varjota -PI que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, encaminhe a esta
Promotoria de Justiça cópia: a) integral do procedimento licitatório Pregão n° 026/2023; b) do contrato firmado e eventuais termos aditivos com a
empresa D D ROQUE (R2 Empreendimentos) em razão do referido procedimento licitatório; c) de todas as notas de empenho, liquidação, ordens
de pagamentos e notas ficais emitidas em favor da empresa D D ROQUE (R2 Empreendimentos), em virtude do procedimento licitatório pregão
n° 026/2023; e d) informe qual a relação de parentesco entre o proprietário da supramencionada empresa e o Chefe do Executivo Municipal,
assim como com Secretário Municipal de Finanças.
CIENTIFIQUE-SE o noticiante, bem como a Prefeitura Municipal de São João da Varjota -PI acerca da presente instauração, encaminhando-lhes
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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

cópia desta Portaria inaugural.


Publique-se. Cumpra-se.
Oeiras-PI, datado eletronicamente.
EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO
Promotora de Justiça
Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras-PI

3.7. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS33602


SIMP 002272-361/2023
PORTARIA N° 083/2023
Procedimento Preparatório de Inquérito CIVIL - PP
O Dr. PAULO MAURÍCIO ARAÚJO GUSMÃO,
Promotor de Justiça em respondência da 1ª Promotoria de Justiça de Picos, arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas
atribuições legais e, etc.
CONSIDERANDO:
- que é função institucional do Ministério Público a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais (CF, art. 17), aí incluídos a defesa dos
Princípios da Impessoalidade e da Publicidade (CF, art. 37, caput);
- que o Ministério Público, de posse de informações previstas nos artigos 6º e 7º da Lei n° 7.347/85 que possam autorizar a tutela dos interesses
ou direitos mencionados no artigo 1º da Resolução nº 23/07 do CNMP, poderá complementá-las antes de instaurar o inquérito civil, visando
apurar elementos para identificação dos investigados ou do objeto, instaurando procedimento preparatório (art. 2º, §4º da Resolução CNMP nº
23/07);
- a Notícia de Fato de SIMP n. 002272-361/2023, cuja finalidade é apreciar reclamação anônima, que alega que no município de Wall Ferraz, o
cargo de Secretário Municipal de Transporte é ocupado por José Edenilson de Andrade Sousa Pinheiro, filho do vice-prefeito, e que este não
prestaria os serviços, já que durante os anos de 2021 e 2022 trabalhava em uma farmácia, na cidade de Teresina;
- que a referida Notícia de Fato se encontra com seu prazo de tramitação extrapolado, merecendo sua conversão para que seja possível a
continuidade da apuração dos fatos coligidos aos autos;
- que o procedimento preparatório deverá ser autuado com numeração sequencial à do inquérito civil e registrado em sistema próprio, mantendo-
se a numeração quando de eventual conversão (art. 2º, §5º da Resolução CNMP nº 23/07);
6- que o procedimento preparatório deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez, em caso de
motivo justificável (art. 2º, §6º da Resolução CNMP nº 23/07).
RESOLVE:
1- InstaurarPROCEDIMENTOPREPARATÓRIOpara averiguar possível irregularidade na prestação de serviço do Sr. José Edenilson de Andrade
Sousa Pinheiro, secretário municipal de trânsito, da prefeitura de Wall Ferraz;
- Registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP;
Ademais, este Órgão Ministerial determina à Secretaria Unificada o que se segue:
- Publique-sea portaria em lume e documentos que a acompanham no DOEMPPI em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º
23/07;
- Encaminhe-secópia desta Portaria ao CACOP/MPPI em atenção ao disposto no art. 6º, §1º da Resolução CPJ-PI nº 001/2008;
- Comunique-seao E. CSMP a presente instauração, ao ente municipal, na pessoa do PGM de Wall Ferraz, assim como ao senhor José
Edenilson de Andrade Sousa Pinheiro, atentando-se para as cautelas necessárias, já que se trata de denúncia sigilosa;
- Ante a existência da Secretaria Unificada das Promotorias de Picos-PI, bem como pela realização de distribuição automática do feito via sistema
SIMP, deixo de designar secretário(a) para atuação.
Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 931/2019, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.
Picos-PI, data e assinatura eletrônicas.
PAULO MAURÍCIO ARAÚJO GUSMÃO
PromotordeJustiça(emrespondência)PORTARIAPGJ/PINº3748/2023

3.8. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BOM JESUS33603


Procedimento administrativoSIMP n° 000514-426/2023
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de procedimento administrativo SIMPn°000514-426/2023instaurado neste Promotoria de Justiça a partir de manifestação feita por
Cidicleide Leite da Silva, junto a Ouvidoria do Ministério Público Estadual, relatando que mora na localidade Estiva, zona rural do município de
Redenção do Gurguéia, e que tem 2 filhos, um filho estudando na escola Petronio Portela e o outro filho estudando no centro de ensino médio
Jose Soares, escolas localizadas em Redenção do Gurguéia, e na parte da manhã, supostamente, não existe transporte escolar para os alunos
da rede estadual de ensino.
Em sede de diligências iniciais foi determinada solicitação de informações à 14ª GRE em Bom Jesus, com jurisdição em Redenção do Gurguéia-
PI.
Na portaria n° 100/2023 (ID: 57357683) foi determinado a solicitação de informações a noticiante sobre a atual situação do problema relatado e
se restou solucionado.
NoID:57596576,onoticianteinformouqueasituaçãoreclamadateriasido resolvida.
É o que importa relatar. Passo aos fundamentos da decisão.
A Resolução n° 174/17, do CNMP prescreve sobre o arquivamento de Procedimentos Administrativos:
Art. 8° O procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a:
- acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado;
- acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;
- apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis;
- embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil.
Parágrafo único. O procedimento

administrativo não tem caráter de

investigação cível ou criminal de

determinada pessoa, em função de um ilícito específico.


Art. 12. O procedimento administrativo previsto nos incisos I, II e IV do art. 8º deverá ser arquivado no próprio órgão de execução, com
comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, sem necessidade de remessa dos
autos para homologação do arquivamento.

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

Nos autos verifico que a situação narrada quanto aos veículos escolares na localidade Estiva, zona rural do município de Redenção do Gurguéia
foi resolvida.
O noticiante quando instado a se manifestar acerca da situação relatada informou a regularidade do fornecimento do serviço.
Doravante tenho que este procedimento carece de justa causa para sua prosseguibilidade, tendo em vista a resolutividade na situação
inicialmente narrada nesta Promotoria de Justiça, não havendo, por consequência, outras providências as serem adotadas.
Por todo o exposto, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente PROCEDIMENTOADMINISTRATIVO, o que faço com fulcro no art. 12, da
Resolução n° 174/17, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.
Providências de publicação em DOMP/PI e de comunicação o Conselho Superior do Ministério Público, enviando cópia desta decisão.
Servindo-se de cópia desta decisão, comunique-se, também, ao noticiante sobre este arquivamento, informando-o do prazo recrsal.
Após o cumprimento das diligências determinadas, conclusos.
Bom Jesus-PI, datado e assinado eletronicamente.
MÁRCIO GIORGI CARCARÁ ROCHA
Promotor de Justiça - Titular da 2ª PJ de Piripiri - PI
Respondendo cumulativamente pela 2ª PJ/BJ - Portaria PGJ n° 891/2021
Simp: 001465-426/2023
DESPACHO
Trata-se de atendimento ao público registrado a partir da manifestação nº 2574/2023 oriunda da Ouvidoria do Ministério Público/PI, onde o
COREN-PI noticia a situação vivenciada por estudantes do 10° período do curso de Bacharelado em Enfermagem, pela Universidade Pitágoras
Unopar Anhanguera, no polo do município de Bom Jesus-PI.
Segundo consta da manifestação supracitada, os alunos do período e polo educacional em questão, estão sendo prejudicados pela
impossibilidade de colação de grau em razão da plataforma do curso não ter liberado os prazos atualizados para postagens de Relatório de
Estágios de Prática de Campo, bem como por não terem iniciado estágios obrigatórios por pendências da instituição, e que os alunos estão
aguardando alguma posição desde junho de 2022.2.
Pois bem!
Tramita neste órgão de execução ministerial desde o dia 12/09/2023 o procedimento de investigação preliminar SIMP nº 000940-434/2023, cujo
objeto é justamente acompanhar a ausência de liberação/autorização para a realização de estágios de prática de campo aos alunos do curso de
Bacharelado em Enfermagem (10° período) do polo educacional Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera, neste município de Bom Jesus-PI.
Assim, no que pese tratar-se de demanda de interesses tutelados pelo Ministério Público, vimos que o fato narrado já vem sendo apurado em
atuação ampla e com foco resolutivo em procedimento próprio (IP - Simp 000940-434/2023).
Pelas razões expostas, entendo por bem INDEFERIR a instauração de notícia de fato, com fulcro no artigo 4º, inciso I da Res.174/2017 do
CNMP.
Lado outro, determino a extração de cópia da manifestação nº 2574/2023, oriunda da Ouvidoria do Ministério Público/PI(ID. 57052594/2-5), com a
posterior juntada nos autos do procedimento IP - Simp 000940-434/2023, para conhecimento e a fim de subsidiar eventuais medidas a serem
adotadas.
Seja o noticiante - COREN-PI (Fone (86) 3222-7861 e ouvidoria@coren-pi.org.br) cientificado da presente decisão, por meio eletrônico,
consignando-se a possibilidade de interposição de recurso, nos termos do art. 4º, § 1º, da Resolução CNMP nº 174/2017.
Comunique-se está decisão ao E. CSMP/PI e a Ouvidoria do Ministério Público/PI.
Publique-se a presente decisão no DOMPPI.
Após, conclusos para deliberações.
Cumpra-se.
Bom Jesus/PI, datado e assinado eletronicamente pelo R. MP.
MÁRCIO GIORGI CARCARÁ ROCHA
Promotor de Justiça - Titular da 2ª PJ de Piripiri-PI
Respondendo pela 2ª PJ de Bom Jesus-PI

3.9. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA33604


Procedimento Administrativo nº 56/2023
SIMP nº 000418-160/2023
Objeto: Acompanhar e registrar as tratativas extrajudiciais para a viabilização e celebração de eventual Acordo de Não Persecução Penal
(ANPP), na pendência dos autos criminais n° 0803764-61.2022.8.18.0050, na 01ª Vara Criminal da Comarca de Esperantina.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça que esta subscreve, no uso das atribuições que lhes
são conferidas pelo artigo 129 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público, por ser o titular privativo da ação penal pública, conforme dispõe o artigo 129 da Constituição Federal
de 1988, possui a legitimidade para realizar o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o(a)(s) investigado(a)(s) e/ou denunciado(a)(s) que
preencha(m) os requisitos legais;
CONSIDERANDO que o ANPP foi criado pela Resolução n. 181/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e posteriormente alterado pela
Resolução n. 183/2018, com a finalidade de aprimorar o sistema penal e dar celeridade à resolução dos conflitos;
CONSIDERANDO a recente promulgação do Pacote Anticrime (Lei n. 13.964/2019), disciplinando no plano legal o ANPP;
CONSIDERANDO que o acordo de não persecução penal positivado recentemente constitui medida inovadora no sistema de justiça criminal
brasileiro, reforçando o protagonismo do MP na persecução penal;
CONSIDERANDO que o ANPP, à luz do disposto no art. 28-A, e §§, do CPP, na redação que lhe deu o "Pacote Anticrime", vem a ser negócio
jurídico-processual que, se cumprido, permitirá a extinção mesma de punibilidade (CPP, art. 28-A, §13º), pendente ou não processo-crime, não
materializando pena em sentido estrito, mas apenas medida de responsabilização acordada, e não imposta, sujeita à homologação judicial, em
audiência judicial para se lhe aferir a voluntariedade e legalidade (CPP, art. 28-A, §§ 4º e 6º), sem prejuízo de quaisquer tratativas extrajudiciais;
CONSIDERANDO que, segundo o magistério doutrinário de Aury Lopes Júnior, o ANPP consubstancia "mais um instrumento de ampliação do
espaço negocial, pela via do acordo entre MP e defesa, que pressupõe a confissão do acusado pela prática de crime sem violência ou grave
ameaça, cuja pena mínima seja inferior a 4 anos (limite adequado à possibilidade de aplicação de pena não privativa de liberdade), que será
reduzida de 1/3 a 2/3 em negociação direta entre acusador e defesa" (LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. 17ª ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2020. p. 315-316.);
CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é o procedimento próprio da atividade-fim do Ministério Público, destinado, entre
outros, a acompanhar políticas públicas de natureza criminal e fatos ainda não sujeitos a Inquérito Civil (Res. CNMP n. 174/2017, art. 8º, II e IV);
CONSIDERANDO as informações colhidas nos autos nº 0803764-61.2022.8.18.0050, instaurado para apurar a ocorrência, em tese, do delito
previsto no art. 39, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, em que figura como autora do fato MARIA AMÉLIA DA SILVA.
RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo (PA) nº 56/2023, SIMP nº 000418-160/2023, para acompanhar e registrar as tratativas
extrajudiciais para a viabilização e celebração de eventual Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), na pendência dos autos criminais n°
0803764-61.2022.8.18.0050, na 01ª Vara Criminal da Comarca de Esperantina, presentes os requisitos legais, para posterior homologação
judicial.

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

DETERMINA-SE AS SEGUINTES DILIGÊNCIAS:

a)A AUTUAÇÃO DO PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOcom a JUNTADA das cópias integrais do Inquérito Policial que
originaram sua instauração, e REGISTRO dos autos em livro próprio nesta Promotoria de Justiça;
b) A TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA do feito;
c)A NOMEAÇÃO da Assessora de Promotoria de Justiça, Iolanda de Castelo Branco Bonifácio, para secretariar este procedimento;
d)A pronta DESIGNAÇÃO de AUDIÊNCIA EXTRAJUDICIAL, observada a pauta de audiências judiciais e extrajudiciais, visando, entre outras, à
discussão dos termos do ANPP, bem como para, presentes os requisitos legais, discutidos e acordados os termos dele, oportunizar-se a
celebração deste negócio jurídico de natureza processual, devendo-se proceder à necessária notificação das partes envolvidas, nos termos das
considerações acima registradas;
e)O ENCAMINHAMENTO de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento.
f)O ENCAMINHAMENTO de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento.
g) O ENVIO da presente Portaria de Instauração, em formato word, à Secretaria-Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, visando amplo
conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;
h) A FIXAÇÃO do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo
período, devendo a secretária do feito manter controle estrito sobre o prazo de sua conclusão.
Após o cumprimento das diligências e esgotados os prazos estabelecidos, tornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.
Cumpra-se.
Esperantina/PI, em data referida na assinatura eletrônica.
(assinado digitalmente)
RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIOR
Promotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de EsperantinaPORTARIA Nº 57/2023
Procedimento Administrativo nº 66/2023
SIMP nº 000425-160/2023
Objeto: Acompanhar e registrar as tratativas extrajudiciais para a viabilização e celebração de eventual Acordo de Não Persecução Penal
(ANPP), na pendência dos autos criminais n° 0800652-84.2022.8.18.0050, na 01ª Vara Criminal da Comarca de Esperantina.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça que esta subscreve, no uso das atribuições que lhes
são conferidas pelo artigo 129 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público, por ser o titular privativo da ação penal pública, conforme dispõe o artigo 129 da Constituição Federal
de 1988, possui a legitimidade para realizar o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o(a)(s) investigado(a)(s) e/ou denunciado(a)(s) que
preencha(m) os requisitos legais;
CONSIDERANDO que o ANPP foi criado pela Resolução n. 181/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público e posteriormente alterado pela
Resolução n. 183/2018, com a finalidade de aprimorar o sistema penal e dar celeridade à resolução dos conflitos;
CONSIDERANDO a recente promulgação do Pacote Anticrime (Lei n. 13.964/2019), disciplinando no plano legal o ANPP;
CONSIDERANDO que o acordo de não persecução penal positivado recentemente constitui medida inovadora no sistema de justiça criminal
brasileiro, reforçando o protagonismo do MP na persecução penal;
CONSIDERANDO que o ANPP, à luz do disposto no art. 28-A, e §§, do CPP, na redação que lhe deu o "Pacote Anticrime", vem a ser negócio
jurídico-processual que, se cumprido, permitirá a extinção mesma de punibilidade (CPP, art. 28-A, §13º), pendente ou não processo-crime, não
materializando pena em sentido estrito, mas apenas medida de responsabilização acordada, e não imposta, sujeita à homologação judicial, em
audiência judicial para se lhe aferir a voluntariedade e legalidade (CPP, art. 28-A, §§ 4º e 6º), sem prejuízo de quaisquer tratativas extrajudiciais;
CONSIDERANDO que, segundo o magistério doutrinário de Aury Lopes Júnior, o ANPP consubstancia "mais um instrumento de ampliação do
espaço negocial, pela via do acordo entre MP e defesa, que pressupõe a confissão do acusado pela prática de crime sem violência ou grave
ameaça, cuja pena mínima seja inferior a 4 anos (limite adequado à possibilidade de aplicação de pena não privativa de liberdade), que será
reduzida de 1/3 a 2/3 em negociação direta entre acusador e defesa" (LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. 17ª ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2020. p. 315-316.);
CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é o procedimento próprio da atividade-fim do Ministério Público, destinado, entre
outros, a acompanhar políticas públicas de natureza criminal e fatos ainda não sujeitos a Inquérito Civil (Res. CNMP n. 174/2017, art. 8º, II e IV);
CONSIDERANDO as informações colhidas no Auto de Prisão em Flagrante nº 2555/2022 da 13ª Delegacia Regional da Polícia Civil de
Esperantina, distribuído sob os autos judiciais nº 0800652-84.2022.8.18.0050, instaurado para apurar a ocorrência, em tese, do crime previsto no
art. 15 da Lei nº 10.826/2003, em que figura como autor do fato GONÇALO PAULINO DE MEDEIROS NETO.
RESOLVE INSTAURAR O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 66/2023, SIMP nº 000425-160/2023, para acompanhar e registrar as
tratativas extrajudiciais para a viabilização e celebração de eventual Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), na pendência dos autos criminais
n° 0800652-84.2022.8.18.0050, na 01ª Vara Criminal da Comarca de Esperantina, presentes os requisitos legais, para posterior homologação
judicial.
DETERMINA-SE AS SEGUINTES DILIGÊNCIAS:

a)A AUTUAÇÃO DO PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOcom a JUNTADA das cópias integrais do Inquérito Policial que
originaram sua instauração, e REGISTRO dos autos em livro próprio nesta Promotoria de Justiça;
b) A TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA do feito;
c)A NOMEAÇÃO da Assessora de Promotoria de Justiça, Iolanda de Castelo Branco Bonifácio, para secretariar este procedimento;
d)A pronta DESIGNAÇÃO de AUDIÊNCIA EXTRAJUDICIAL, observada a pauta de audiências judiciais e extrajudiciais, visando, entre outras, à
discussão dos termos do ANPP, bem como para, presentes os requisitos legais, discutidos e acordados os termos dele, oportunizar-se a
celebração deste negócio jurídico de natureza processual, devendo-se proceder à necessária notificação das partes envolvidas, nos termos das
considerações acima registradas;
e)O ENCAMINHAMENTO de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP e ao Centro de Apoio
Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento.
f) O ENVIO da presente Portaria de Instauração, em formato word, à Secretaria-Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, visando amplo
conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;
g) A FIXAÇÃO do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo
período, devendo a secretária do feito manter controle estrito sobre o prazo de sua conclusão.
Após o cumprimento das diligências e esgotados os prazos estabelecidos, tornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.
Cumpra-se.
Esperantina/PI, em data referida na assinatura eletrônica.
(assinado digitalmente)
RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIOR
Promotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina
PORTARIA Nº 67/2023

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

3.10. 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRIPIRI33605


PORTARIA DE INSTAURAÇÃO nº 42/2023 (PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 028/2023) SIMP Nº 000029-077/2023
Objeto: acompanhar e registrar as tratativas extrajudiciais para a viabilização e celebração de eventual Acordo de Não Persecução Penal, na
pendência dos autos criminais n° 0803612-30.2023.8.18.0033, na 1ª Vara
Criminal da Comarca de Piripiri-PI, presentes os requisitos legais, para posterior homologação judicial, bem como, realizado o Acordo, fiscalizar o
seu cumprimento.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça que esta subscreve, no uso das atribuições que lhes
são conferidas pelo artigo 129 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público, por ser o titular privativo da ação penal pública, conforme dispõe o artigo 129 da Constituição Federal
de 1988, possui a legitimidade para realizar o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o(a)(s) investigado(a)(s) e/ou denunciado(a)(s) que
preencha(m) os requisitos legais;
CONSIDERANDO que o ANPP foi criado pela Resolução n. 181/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, posteriormente alterada pela
Resolução n. 183/2018, com a finalidade de aprimorar o sistema penal e dar celeridade à resolução dos conflitos;
CONSIDERANDO a promulgação do Pacote Anticrime (Lei n. 13.964/2019), disciplinando no plano legal o ANPP;
CONSIDERANDO que o Acordo de Não Persecução Penal positivado recentemente constitui medida inovadora no sistema de justiça criminal
brasileiro, reforçando o protagonismo do Ministério Púbico na persecução penal;
CONSIDERANDO que o ANPP, à luz do disposto no art. 28-A, e §§, do CPP, na redação que lhe deu o "Pacote Anticrime", vem a ser negócio
jurídico-processual que, se cumprido, permitirá a extinção da punibilidade (art. 28-A, §13º do CPP), pendente ou não processo- crime, não
materializando pena em sentido estrito, mas apenas medida de responsabilização acordada, e não imposta, sujeita à homologação judicial, em
audiência judicial para se lhe aferir a voluntariedade e legalidade (art. 28-A, §§ 4º e 6º do CPP), sem prejuízo de quaisquer tratativas
extrajudiciais;
CONSIDERANDO que, segundo o magistério doutrinário de Aury Lopes Júnior, o ANPP consubstancia "mais um instrumento de ampliação do
espaço negocial, pela via do acordo entre MP e defesa, que pressupõe a confissão do acusado pela prática de crime sem violência ou grave
ameaça, cuja pena mínima seja inferior a 4 anos (limite adequado à possibilidade de aplicação de pena não privativa de liberdade), que será
reduzida de 1/3 a 2/3 em negociação direta entre acusador e defesa" (LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. 17ª ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2020. p. 315-316.);
CONSIDERANDO o Boletim de Ocorrência nº 200732/2023, da Delegacia Regional de Piripiri-PI, distribuído sob os autos nº 0803612-
30.2023.8.18.0033, instaurado a fim de apurar a prática do crime previsto no artigo 155 do CP, figurando como investigado GILSON DUARTE
NASCIMENTO, CPF nº 649.545.953-04, residente na Rua Alirio O E Silva, nº 111, Bairro Floresta, em Piripiri-PI.
CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é o procedimento próprio da atividade-fim do Ministério Público, destinado, entre
outros, a acompanhar políticas públicas de natureza criminal e fatos ainda não sujeitos a Inquérito Civil (Res. CNMP n. 174/2017, art. 8º, II e IV);
RESOLVE instaurar o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA nº 042/2023), SIMP, para acompanhar e registrar as tratativas extrajudiciais
para a viabilização e celebração de eventual Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), na pendência dos autos criminais n° 0803612-
30.2023.8.18.0033 na 1ª Vara Criminal da Comarca de Piripiri-PI, presentes os requisitos legais, para posterior homologação judicial, bem como,
realizado o Acordo, fiscalizar o seu cumprimento, pelo que determina-se o seguinte:
no prazo de 10 dias, providencie-se a notificação do investigado GILSON DUARTE NASCIMENTO, CPF nº 649.545.953-04, residente na Rua
Alirio O E Silva, nº 111, Bairro Floresta, em Piripiri-PI, para audiência extrajudicial de tentativa de celebração de Acordo de Não
Perse
cução Penal, a ser realizada em 19.02.2024, às 9 horas.
a REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA EXTRAJUDICIAL no dia 19.02.2024, às 9 horas, visando, entre outras, à discussão dos termos do ANPP, bem
como para, presentes os requisitos legais, discutidos e acordados os termos dele, oportunizar-se a celebração deste negócio jurídico de natureza
processual, devendo se proceder à necessária notificação das partes envolvidas, nos termos das considerações acima registradas;
a juntada de cópias integrais do Termo Circunstanciado de Ocorrência nº 200732/2023, em PDF, ao PA em questão;
a remessa desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais (CAOCRIM), para conhecimento;
a envio da presente Portaria de Instauração, em formato word, à Secretaria-Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, visando amplo
conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;
a elaboração de minuta, a ser inserida no sistema PJe, informando ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Piripiri sobre a instauração do
PA em questão e sobre a necessidade de os autos ficarem acautelados junto ao Ministério Público para viabilização do ANPP;
a fixação do prazo de 1 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, sucessivamente,
devendo a assessoria desta Promotoria manter controle estrito sobre o prazo de sua conclusão.
Cumpra-se. Publique-se
Piripiri-PI, datado e assinado eletronicamente pelo R. MP

3.11. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLICIO MENDES33606


PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 048/2023
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 086/2023
OBJETO: Acompanhar a execução de obras paralisadas e inacabadas em unidades de educação básica, situadas no Município de Socorro do
Piauí, conforme objeto do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica - MP nº
1.174/2023.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário em exercício na Promotoria de Justiça de Simplício Mendes,
no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal; artigo 26, inciso I e artigo 27 e
parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal nº 8.625/93, pelos arts. 1º e 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº
12/93, e
CONSIDERANDO que a Constituição Federal incumbiu o Ministério Público da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127), cabendo-lhe zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e aos
adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais pertinentes, nos termos dos artigos 129, II, da Constituição Federal e art. 201, VIII
e §5º, do Estatuto da Criança e do Adolescente;
CONSIDERANDO que o artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) preconiza que todo ser humano tem direito à instrução,
que será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano
e pelas liberdades fundamentais;
CONSIDERANDO que o artigo 18 da Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Estado Brasileiro em 24 de setembro de 1990,
determina que para garantir e promover os direitos enunciados, os Estados Partes devem prestar assistência adequada aos pais e aos tutores
legais no desempenho de suas funções na educação da criança e devem assegurar a criação de instituições, instalações e serviços para o
cuidado da criança;
CONSIDERANDO, ainda, que o artigo 28 da Convenção sobre os Direitos da Criança reconhece o direito à educação e ordena que os Estados
Partes tornem o ensino primário obrigatório e disponível gratuitamente a todos, como medida de facilitar o exercício do direito da criança à

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educação, bem como a adoção de medidas para estimular a frequência regular às escolas e a redução do índice de evasão escolar e, ainda, que
deverão adotar medidas para estimular a frequência regular às escolas e a redução do índice de evasão escolar (item 1, c);
CONSIDERANDO que dentro das medidas especiais de proteção da infância e entre os direitos a elas reconhecidos no artigo 19 da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos, de 22 de novembro de 1969, também conhecida por Pacto de São José da Costa Rica, promulgada por meio
do Decreto nº 678, de 6 de novembro de 1992, figura com destaque o direito à educação, que favorece a possibilidade de desfrutar de uma vida
digna e contribui para prevenir situações desfavoráveis para o menor e para a própria sociedade;
CONSIDERANDO que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 04 é assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos;
CONSIDERANDO que o Governo Federal lançou o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à
Educação Básica, instituído pela Medida Provisória (MP) nº 1.174/2023, o qual contempla obras e serviços de infraestrutura em Pernambuco
cujos valores tenham sido repassados pelo FNDE, na esfera do Plano de Ações Articuladas (PAR), que estiverem paralisados ou inacabados na
data de entrada em vigor da MP1, com investimento previsto de quase R$ 4 bilhões até 2026 para todo o país;
CONSIDERANDO que a MP nº 1.174/2023 foi regulamentada pela Portaria Conjunta MEC/MGI/CGU nº 82, de 10 de Julho de 20232, que dispôs
sobre as repactuações entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE e os entes federativos no âmbito do Pacto Nacional
pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia destinados à Educação Básica;
CONSIDERANDOa regra contida no art. 3º da Portaria Conjunta MEC/MGI/CGU nº 82/2023: "A repactuação de obras e de serviços de
engenharia destinados à Educação Básica pelos entes federativos, nos termos dos incisos I e II do parágrafo único do art. 8º da Medida
Provisória nº 1.174, de 2023, se iniciará por meio de manifestação de interesse do ente federativo junto ao FNDE, no prazo de até 60 (sessenta)
dias, contados do início da vigência desta Portaria".
CONSIDERANDO que, conforme delimitação das obras que podem ser beneficiadas com repasses financeiros decorrentes do citado Pacto, o
Governo Federal contemplou diversas unidades da educação básica situadas no Piauí, muitas delas de educação infantil;
CONSIDERANDO que a educação infantil é um direito social garantido aos responsáveis legais (art. 7º, XXV, da CF/88), e um direito individual
indisponível da criança (art. 208, IV da CF/88);
CONSIDERANDO que os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil (art. 211, § 2º, da CF/88);
CONSIDERANDO que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, LDB, estabelece, em seu 6º, ser dever dos pais ou
responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade;
CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal firmou dentre as premissas da tese assentada no julgamento do Tema 548 da Repercussão
Geral, com efeito vinculante, que, embora não haja a obrigatoriedade de os pais matricularem seus filhos de zero a três anos, é dever do Poder
Público disponibilizar vagas às crianças nessa faixa etária sempre que acionado pelos responsáveis legais: "1. A educação básica em todas as
suas fases - educação infantil, ensino fundamental e ensino médio - constitui direito fundamental de todas as crianças e jovens, assegurado por
normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta e imediata. 2. A educação infantil compreende creche (de zero a 3anos) e a
pré-escola (de 4 a 5 anos). Sua oferta pelo Poder Público pode ser exigidaindividualmente, como no caso examinado neste processo. 3.
O Poder Público tem odever jurídico de dar efetividade integral às normas constitucionais sobre acesso àeducação básica."; 3
CONSIDERANDOas disposições dos arts. 8º, 9º, 10 e 11, da Lei n.º 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional -, notadamente
a previsão de que os Municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino
fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de
competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela CF à manutenção e desenvolvimento do Ensino;
CONSIDERANDOque, na esteira das determinações contidas no art. 214 da CF, foi promulgada a Lei n.º 13.005/14, que aprovou o Plano
Nacional de Educação (PNE), vigente entre os anos de 2014-2024, cuja Meta 1 estabeleceu as diretrizes políticas para atendimento em
universalização, em educação infantil;
CONSIDERANDO o disposto nos artigos 3º e 4º Recomendação nº 30, expedida pelo Conselho Nacional do Ministério Público, na data de 22 de
setembro de 2015, que "Dispõe sobre a atuação do Ministério Público na garantia à Educação Infantil", em relação ao atendimento da demanda
manifesta em creches e da universalização de vagas em pré-escola;
CONSIDERANDO o precedente do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Civil Originária nº 1.827/MT, reconhecendo a atribuição do
Ministério Público Federal para apuração das irregularidades na aplicação de recursos públicos federais e na execução de programas
educacionais financiados com verbas oriundas do FNDE, sem excluir, contudo, a atribuição dos Ministérios PúblicosEstaduaispara apurar
deficiências naprestação dosserviços públicosmunicipais eno atendimentodasdemandas locaisna área da educação;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal, em seu Art. 206, VII, assegura que a educação será ofertada com garantia do padrão de
qualidade, o que inclui a segurança dos estudantes no ambiente escolar;
CONSIDERANDO, ainda, as disposições constitucionais insertas no parágrafo segundo do Art. 208: "§ 2º O não-oferecimento do ensino
obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente;"
CONSIDERANDO que é obrigação dos Municípios a garantia da segurança dos imóveis que sediam as unidades educacionais integrantes das
respectivas redes de ensino, conforme já pacificado na jurisprudência pátria;
CONSIDERANDO que a administração direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, nos termos do artigo 37 da Carta Constitucional;
CONSIDERANDO que o princípio da eficiência administrativa impõe a obrigação legal do agente público agir com eficácia real e concreta para
a consecução dos interesses da coletividade, traduzindo-se como o dever jurídico de empregar a medida (legal, ética, impessoal e transparente)
mais adequada, razoável e eficiente para obter o resultado de interesse público expresso ou implícito na lei a ele aplicável, conforme bem
pontuado por Marino Pazzaglini Filho( in Lei de Improbidade Administrativa comentada, Atlas, Sexta Edição);
CONSIDERANDO os princípios da economicidade e da prevalência e indisponibilidade do interesse público, que regem as licitações e os
contratos administrativos, determinando, o primeiro, que a Administração Pública adote soluções de forma mais conveniente e eficiente sob o
ponto de vista da gestão dos recursos públicos, e, o segundo, que a prática dos atos administrativos tenham sempre por finalidade a consecução
de um resultado de interesse público, do qual não tem o agente público a liberdade de dispor, vez que decorre explícita ou implicitamente da lei;
CONSIDERANDO que as falhas decorrentes da ineficiência no planejamento, monitoramento e fiscalização dos contratos administrativos
poderão ensejar prejuízo ao Patrimônio Público e acarretar a apuração de responsabilidade a quem deu causa;
CONSIDERANDO, por fim, ser dever institucional do MINISTÉRIO PÚBLICO a promoção e defesa do direito humano à educação e do patrimônio
público, cabendo-lhe adotar todas as medidas legais cabíveis para sua tutela;
CONSIDERANDO a Recomendação nº 96, de 28 de fevereiro de 2023, do Conselho Nacional do Ministério Público, que orienta os ramos e às
unidades do Ministério Público a observância dos tratados, convenções e protocolos internacionais de direitos humanos, das recomendações da
Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos; e dá outras providências;
CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo (PA) é o procedimento próprio da atividade-fim do Ministério Público, destinado a
acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, nos moldes do Art. 8º, da Res. 174, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAROPROCEDIMENTOADMINISTRATIVO,com o objetivo de
acompanhar a execução de obras paralisadas e inacabadas em unidades de educação básica, situadas no Município de Socorro do Piauí,
conforme objeto do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica - MP nº 1.174/2023,
DETERMINANDO-SE:
O REGISTRO do Procedimento Administrativo no sistema SIMP e a ADEQUAÇÃO dos autos à taxionomia da educação, conforme a
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orientação do CNMP;
A NOMEAÇÃO da Assessoria de Promotoria de Justiça para secretariar este Procedimento Administrativo;
O ENCAMINHAMENTO deste arquivo ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC e ao Conselho
Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP/PI, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008,
do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
O ENCAMINHAMENTO de cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional,
devendo o envio ser certificado nos autos;
O ENVIO DE OFÍCIO à Secretaria Municipal de Educação, encaminhando-lhecópia desta Portaria e da relação de obras em anexo, a fim de
que, no prazo de 15 (quinze) dias:
Apresente informações sobre a intenção ou o efetivo protocolo de pedido de repactuação perante o FNDE em relação às obras paralisadas ou
inacabadas referentes às unidades de educação básica indicadas no "Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia
Destinados à Educação Básica" (MP nº 1.174/2023), obra referenciada no documento anexo, nos termos do art. 3º da Portaria Conjunta
MEC/MGI/CGU nº 82, de 10 de Julho de 2023, frisando-se que o prazo de manifestação determinado pelo Governo Federal é de
60(sessenta) dias, contados do dia 10/07/2023.
Apresente informações acerca da existência de outras obras da educação básica inacabadas ou paralisadas no município, bem como obras já
concluídas, mas ainda sem efetivo funcionamento, indicando o nome da unidade e a exata localização, conforme o caso.
Cumpra-se com urgência.
Simplício Mendes, datado eletronicamente.
EmmanuelleMartinsNeivaDantasRodriguesBelo
Promotora de Justiça
Portaria nº 06/2024
Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000521-237/2023 em Procedimento Investigatório Criminal nº 000521-237/2023.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso de
suas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",
da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;
CONSIDERANDO o disposto no artigo 1º, da Resolução nº 181, de 7 de agosto de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000521-237/2023para Apurar suposto crime de venda de bebida alcoólica a
adolescentes no supermercado "PAG POKO", localizado no município de São Francisco de Assis do Piauí no ano de 2023, infringindo o art. 243,
da lei nº13.106/2015.
RESOLVE:
CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL, adotando-se as seguintes providências:
I - Autue-se o Procedimento em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotações pertinentes;
II - Renove-se, por derradeiro, os expedientes de fls. 04 (ID 56407922/ DOC 4804318), 13 (ID 57231168/ DOC 5133953), e 21 (ID 57429989/
DOC 5246966), solicitando providências ao Delegado de Polícia Civil do município de Simplício Mendes/PI, contendo a ressalva que o
não atendimento da presente solicitação acarretará a tomada de providências cabíveis;
III - Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-
se no DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local;
IV - Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar os trabalhos.
Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.
Simplício Mendes/PI, 10 de janeiro de 2024.
EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO
Promotora de Justiça

3.12. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARRAS33608


PORTARIA N° 105/2023 (PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 96/2023)1
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 2ª Promotoria de Justiça de Barras, no uso das atribuições previstas no artigo 37,
inciso I, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e artigo 26, inciso I, da Lei Federal n.º 8625/932, e com fulcro no disposto no artigo 129, inciso III
da Constituição Federal:
CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";
CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe exercer a defesa dos direitos assegurados na Constituição Federal sempre que for necessária
a garantia do seu respeito pelos poderes municipais, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei nº 8.625/1993;
CONSIDERANDO a necessidade da padronização dos procedimentos ex- trajudiciais do Ministério Público, sendo o procedimento administrativo
(PA) des- tinado ao acompanhamento de fiscalizações, de cunho permanente ou não, de fa- tos, instituições, recomendações ministeriais e
políticas públicas, assim como para o acompanhamento de fatos ou atos outros não sujeitos a inquérito civil (IC) e a procedimento preparatório
(PP);
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez,
fundamentada- mente, por até 90 (noventa) dias e, nesse prazo, o membro do Ministério Público poderá colher informações preliminares
imprescindíveis para deliberar sobre a instauração do procedimento próprio (Art. 3º, caput, do Resolução nº 174/2017, CNMP);
1 Referente ao Protocolo SIMP nº 000256-138/2023
2 Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:
- instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:
expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva,
inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;
requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades da
administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;
- requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;
RESOLVE-SE INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO tendo
como objetivo analisar e adotar as medidas necessárias diante de representação contra a Câmara de Cabeceiras do Piauí, encaminhadas pelo
TCE-PI.
Desde já, determino as seguintes diligências:
Registro e autuação da presente portaria;
Arquive-se cópia da portaria em pasta própria desta Promotoria de Justiça criada no aplicativo SharePoint do Office bem como que seja dada
publicidade a ela;
Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) comunicando sobre a instauração do feito, anexando-se cópia desta portaria;
Certifique-se nos autos se inexiste procedimento ministerial em curso com o mesmo objeto neste órgão de execução;

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

Realize pesquisa no sistema do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE), e junte todo o processo aos autos. Caso não seja localizado,
expeça-se ofício ao TCE solicitando a cópia do aludido processo, a fim de dar prosseguimento ao feito.
Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, os servidores: Aline de Oliveira Sousa (Assessora de Promotoria, matrícula 15.874),
Wesley Alves Resende (Assessor de Promotoria, matrícula 15.493), Lázaro de Carvalho Araújo Filho (Estagiário, matrícula 2714) e Francisco de
Assis Alves da Silva (Técnico Ministerial, matrícula 388), todos lotados nesta Promotoria de Justiça.
A fim de ser observado o artigo 11 da Resolução nº 174/2017 do CNMP, deve ser realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano
para conclusão do presente procedimento administrativo, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.
Conclusos, retornem os autos.
Barras/PI, segunda-feira, 27 de novembro de 2023.
[Assinado Digitalmente]
Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva
2
Promotor de JustiçaPORTARIA N° 105/2023 (PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 96/2023)1
PORTARIAN°99/2023(PROCEDIMENTOADMINISTRATIVONº90/2023)1
OMINISTÉRIOPÚBLICODOESTADODOPIAUÍ,através da 2ª
Promotoria de Justiça de Barras, no uso das atribuições previstas no artigo 37, inciso I, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e artigo 26, inciso
I da Lei Federal n.º 8625/93, e com fulcro no disposto no artigo 129, inciso III da Constituição Federal e no artigo 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85.
CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";
CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe exercer a defesa dos direitos assegurados na Constituição Federal sempre que for necessária
a garantia do seu respeito pelos poderes municipais, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei nº 8.625/1993;
CONSIDERANDO a necessidade da padronização dos procedimentos extrajudiciais do Ministério Público, sendo o procedimento administrativo
(PA) destinado ao acompanhamento de fiscalizações, de cunho permanente ou não, de fatos, instituições, recomendações ministeriais e políticas
públicas, assim como para o acompanhamento de fatos ou atos outros não sujeitos a inquérito civil (IC) e a procedimento preparatório (PP);
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez,
fundamentadamente, por até 90 (noventa) dias e, nesse prazo, o membro do Ministério Público poderá colher informações preliminares
imprescindíveis para deliberar sobre a instauração do procedimento próprio (Art. 3º, caput, do Resolução nº 174/2017, CNMP);
CONSIDERANDO o objetivo de averiguar denúncia que alguns servidores lotados na área da Educação no Município de Cabeceiras do Piauí/PI
e remunerados com recursos do FUNDEB não estariam efetivamente prestando serviços em sua unidade de lotação, quais sejam:
AFONSO BRENNO CARVALHO REIS
ANDRESSA ÉRICA DOS SANTOS LIMA
ANTONIO HUANDAS DA SILVA OLIVEIRA
1 Protocolo SIMP nº 000370-138/2023
ARNALDO BRITO DO ROSARIO JUNIOR
DAILENE NUNES BEZERRA
ESTEVALDO MONTEIRO SALES
HAROLDO RODRIGUES DE MACEDO
JAILSON TORRES DA SILVA LOPES
JOÃO VICTOR NUNES SARAIVA
JOSE FERNANDO RODRIGUES DE SOUSA
JOSE MARTINS NETO
MICHARLE DA SILVA SOUSA
RESOLVE-SE INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO tendo
como objetivo apurar denúncia de possível servidores da Educação do Município de Cabeceiras do Piauí, remunerados com verbas do FUNDEB,
não estariam desempenhando suas atividades em sua unidade de lotação.
Desde já, determino as seguintes diligências:
Que seja a portaria autuada e registrada em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o artigo 8º da Resolução nº 01/2008
do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
Arquive-se cópia da presente portaria na pasta própria desta Promotoria de Justiça criada no aplicativo SharePoint do Office, bem como que lhe
seja dada publicidade;
Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do
Patrimônio Público (CACOP) comunicando sobre a instauração do feito, anexando-se cópia desta portaria;
Ante o exposto, DETERMINO que seja requisitado do Município de Cabeceiras esclarecimentos acerca do teor da denúncia, no prazo de 15
(quinze) dias, alertando que as alegações devem vir acompanhadas da comprovação pertinente.
Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, os servidores: Aline de Oliveira Sousa (Assessora de Promotoria, matrícula 15.874),
Wesley Alves Resende (Assessor de Promotoria, matrícula 15.493), Lázaro de Carvalho Araújo Filho (Estagiário, matrícula 2714) e Francisco de
Assis Alves da Silva (Técnico Ministerial, matrícula 388), todos lotados nesta Promotoria de Justiça.
A fim de ser observado o artigo 11 da Resolução nº 174/2017 do CNMP, deve ser realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano
para conclusão do presente procedimento administrativo, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.
Conclusos, retornem os autos. Barras/PI, data da assinatura digital.
Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva
Promotor de Justiça

3.13. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR33609


SIMP 000575-435/2023
PORTARIA N° 032/2023
IC - INQUÉRITO CIVIL
O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,
arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,
CONSIDERANDO:
Que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e
dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos;
A instauração da Notícia de Fato nº 36/2023. 000575-435/2023, para análise quanto à necessidade de prestação de contas dos recursos
repassados pelo Município de Campo Maior à Fundação Evangélica Restaurar (CNPJ 05.219.562/0001-44) em decorrência dos seguintes
convênios: Convênio nº 30/2015: relativo a apoio a gestão administrativa do Município de Campo Maior/PI, com validade até 30 de junho de
2016, prevendo repasses públicos à OS no montante de R$3.022.812,00 (três milhões vinte e dois mil oitocentos e doze reais);Convênio nº

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

31/2015: relativo a fortalecimento de ações da saúde no Município de Campo Maior/PI, com validade até 30 de junho de 2016, prevendo
repasses públicos à OS no montante de R$5.041.761,00 (cinco milhões, quarenta e um mil, setecentos e sessenta e um reais); Convênio nº
32/2015: relativo a fortalecimento de ações da educação no Município de Campo Maior/PI, com validade até 30 de junho de 2016, prevendo
repasses públicos à OS no montante de R$3.483.960,00 (cinco milhões, quarenta e um mil, setecentos e sessenta e um reais); Convênio nº
32/2015: relativo a fortalecimento de ações da educação no Município de Campo Maior/PI, com validade até 30 de junho de 2016, prevendo
repasses públicos à OS no montante de R$3.483.960,00 (cinco milhões, quarenta e um mil, setecentos e sessenta e um reais);Convênio nº
33/2015: relativo a fortalecimento de ações daassistência socialno Município de Campo Maior/PI, com validade até 30 de junho de 2016,
prevendo repasses públicos à OS no montante de R$1.187.184,00 (cinco milhões,cento e oitenta e setemil,cento e oitenta e
quatroreais);Convênio nº 34/2015: relativo a fortalecimento de ações do meio ambiente e recursos hídricos no Município de Campo Maior/PI, com
validade até 30 de junho de 2016, prevendo repasses públicos à OS no montante de R$3.213.288,00 (três milhões, duzentos e treze mil,
duzentos e oitenta e oito reais);
que o Município de Campo Maior, por seu prefeito municipal e controladoria interna, não apresentaram qualquer manifestação sobre a prestação
de contas das parcerias informadas;
Que, segundo determina o parágrafo único, do art. 71 da Constituição Federal, "prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em
nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária". Logo, as Organizações de Sociedade Civil, ao firmarem ajustes com a Administração
Pública, envolvendo repasse de recursos públicos, submetem-se ao controle interno e externo, o que envolve o dever de prestar contas;
que o art. 2º, XV, da Lei nº 13.019/2014, define prestação de contas como procedimento em que se analisa e se avalia a execução da parceria,
pelo qual seja possível verificar o cumprimento do objeto da parceria e o alcance das metas e dos resultados previstos, abrangendo as seguintes
fases: a) apresentação das contas, de responsabilidade da organização da sociedade civil; b) análise e manifestação conclusiva das contas, de
responsabilidade da administração pública, sem prejuízo da atuação dos órgãos de controle;
Que a Administração Pública é regida sob a égide dos princípios Constitucionais, que servem de escopo para o detentor do exercício público se
balizar, dentre os quais estão os princípios da legalidade e eficiência, expressamente previstos no art. 37, caput, da CRFB/88;
Que o silêncio municipal quanto ao esclarecimento dos fatos denota indícios de fragilidade no sistema de controle interno quanto à exigência e
análise de prestações de contas das parcerias firmadas pelo município de Campo Maior com organizações da sociedade civil, vicissitude que
pode ensejar o ajuizamento de ação civil pública;
Que referida notícia é grave e merece maior averiguação antes de providências civis e administrativas cabíveis.
RESOLVE:
Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, os
quais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o
seguinte:
Registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e remessa ao
CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07, publicando-a no DOE/MPPI;
solicite-se à Controladoria Interna de Campo Maior informações sobre o trato das prestações de contas das parcerias firmadas pelo município de
Campo Maior com organizações da sociedade civil, devendo remeter cópia digital das prestações de contas já apresentadas, bem como de
manuais específicos às organizações da sociedade civil, nos termos do art. 63, § 1º, da Lei nº 13.019/2014;
Após, notifique-se o Município de Campo Maior, para, querendo, apresentar manifestação sobre os fatos, bem como sobre o interesse na
celebração de termo de ajustamento de conduta;
Nomeia-se para fins de secretariamento do presente IPC, a DSU/CM, servidora do MPPI;
Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.
Cumpra-se, em até 60 (sessenta) dias, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.
Campo Maior/PI, datado e assinado digitalmente pelo R. MP.
MAURÍCIO GOMES DE SOUZA
Promotor de Justiça

3.14. PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL DE BOM JESUS33610


SIMP Nº001189-434/2023
PORTARIA Nº 02/2024
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 02/2024
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelo art. 129, III, da
Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n° 8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público cabe exercer a defesa dos direitos assegurados na Constituição Federal sempre que for
necessária a garantia do seu respeito pelos poderes estaduais e municipais, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei n°8.625/1993;
CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, nos
termos do art. 196 da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO que são competências comuns do Município: cuidar da saúde e assistência pública, bem como combater as causas da
pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos, consoante art. 23, incisos II e X da Carta
Magna, perfazendo-se em obrigação do aludido ente em prestar assistência à saúde de qualquer cidadão e assistência àqueles que se
encontrem em situação de vulnerabilidade social;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é parte legítima para pleitear tratamento médico ou entrega de medicamentos nas demandas de
saúde propostas contra os entes federativos, mesmo quando se tratar de feitos contendo beneficiários individualizados, porque se trata de
direitos individuais indisponíveis, na forma do art. 1º da Lei n. 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público);
CONSIDERANDO que o art. 2º, da Lei nº 8.080/90 dispõe que a saúde é direito fundamental do ser humano e impõe ao Estado o dever de prover
condições indispensáveis ao seu pleno exercício;
CONSIDERANDO que o fornecimento gratuito de medicamentos consiste em uma Política Nacional do Sistema Único de Saúde, que deve ser
gerida e executada pelos governos federal, estadual e municipal, no âmbito de suas competências;
CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde estabelece o elenco de medicamentos a serem fornecidos no âmbito do SUS, por meio da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), nos componentes Básico, Estratégico, Especializado e Hospitalar;
CONSIDERANDO que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício, conforme disposto no art. 196 da Constituição Federal de 1988 e no art. 2º da Lei 8.080/1990;
CONSIDERANDO que a Lei 8.080/1990 garante o acesso igualitário e universal às ações e serviços relacionados à promoção, proteção e
recuperação da saúde, assegurando, no âmbito de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica;
CONSIDERANDO a Notícia de Fato instaurada a partir de Atermação da Sra. Cláudia Pereira Moreira Nunes, que veio solicitar
providências ao Ministério Público do Estado do Piauí para obter tratamento para seu filho EUGÊNIO PEREIRA NUNES, paciente
dependente de insulina, com hiperglicemia refrataria ao uso de NPH/regular, tendo sido diagnosticado com diabetes mellitus tipo 1 há

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

cerca de 2 (dois) anos, conforme laudo médico em anexo;


CONSIDERANDO que EUGÊNIO PEREIRA NUNES apresentou uma evolução negativa no seu quadro de saúde e a insulina do qual fazia
uso não surtiu mais efeito suficiente. Devido a isso o médico trocou o tratamento, sendo necessário fazer o uso mensal de 05 (cinco)
embalagens de INSULINA GLARGINA 100UI/ml E 05 (cinco) embalagens de INSULINA GLULISINA 100UI/ml, com orçamento mensal de
R$ 840,55 (oitocentos e quarenta reais e cinquenta e cinco centavos), conforme documentação em anexo;
CONSIDERANDO a alegação que foi encaminhada solicitação à Secretaria de Estado de Saúde do Piauí, que negou o fornecimento dos
medicamentos e não entregou tal justificativa por escrito;
CONSIDERANDO que foi solicitada a aquisição dos medicamentos à Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus-PI, que respondeu
que o referido órgão não possui os medicamentos no componente básico disponibilizado pelo município de Bom Jesus-PI;
CONSIDERANDO que a noticiante não possui condição financeira para arcar com o alto custo do tratamento e que seu filho se encontra
altamente debilitado por não fazer uso da medicação;
CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis, dentre os quais se destaca a defesa do direito à saúde, e que o Procedimento Administrativo é meio adequado para acompanhar a
assistência à saúde;
RESOLVO
Instaurar o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 02/2024 para o fim de acompanhar a dispensa de medicação e a assistência à saúde
de EUGÊNIO PEREIRA NUNES, bem como tomar as medidas eventualmente necessárias, determinando as seguintes providências:
1) Autue-se e registe-se no SIMP a presente portaria e os documentos que a acompanham, publicando-a no Diário Eletrônico do Ministério
Público do Estado do Piauí, em atenção ao disposto no artigo 9º da Resolução nº 174/2017 do CNMP;
2) Nomeio os servidores lotados na Secretaria Unificada de Bom Jesus sob compromisso para secretariar os trabalhos;
3) Encaminhe-se cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP/MPPI e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da
Saúde - CAODS, para conhecimento;
4) Oficie-se à Secretária de Estado da Saúde do Piauí para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente manifestação/justificativa sobre a
impossibilidade de fornecimento dos medicamentos em favor do paciente EUGÊNIO PEREIRA NUNES;
5) Solicite-se apoio ao CAODS para que o centro de apoio emita parecer para auxiliar na atuação deste órgão ministerial.
Após estas providências, conclusos para análise e deliberações.
Cumpra-se.
Bom Jesus-PI, datado e assinado eletronicamente.
ROBERTO MONTEIRO CARVALHO
Promotor de Justiça respondendo

3.15. 24ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA33611


NOTÍCIA DE FATO SIMP Nº 000069-172/2023 (R)
Meio Ambiente - preservação ambiental da Praça Pedro Leal
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Tramita no âmbito desta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 000069-172/2023 acima mencionada, instaurada com a finalidade de tratar de
demanda, encaminhada via SEI, relacionada a solicitação de parceria de colaboração da Associação de Moradores do Conjunto Residencial
Santa Sofia (AMORESS) com esta 24ª Promotoria de Justiça para a preservação ambiental da Praça Pedro Leal, localizada na Rua Dean Rusk
Andrade com a Rua Fotógrafo Carioca, ao lado do Colégio Moacir Madeira Campos, bairro Mocambinho, Teresina-PI.
Consoante o Ofício nº 001/2023, datado de 26 de Abril de 2023, encaminhado a esta Promotoria de Justiça pela Associação de Moradores do
Conjunto Residencial Santa Sofia (AMORESS):
"(...) Essa praça foi ADOTADA pelo Sr. JOSÉ LOPES DE MELO em 2015 e foi reflorestada e cuidada pelo mesmo diariamente, pois mora ao
lado da praça, tornando um projeto de referência e preservação do meio ambiente urbano. Solicitamos a Vossa Senhoria uma parceria de
colaboração na preservação do meio ambiente. (...)" (com grifos no original)
Ademais, a mencionada Associação encaminhou o Processo SEI nº 19.21.0378.0014188/2023-19, com o Laudo Técnico e de Vistoria, datado de
18 de Agosto de 2022, elaborado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMAM), em que esta identifica as espécies arbóreas e
arbustivas presentes na Praça Pedro Leal.
Dessa forma, aos 19 de Maio de 2023, esta Promotoria de Justiça expediu o Ofício nº 741/2023-24ªPJ(R)/MPPI à SAAD Norte e o OFÍCIO Nº
742/2023-24ªPJ(R)/MPPI à SEMAM, solicitando a realização de vistoria in loco e informações sobre as medidas e ações de preservação
ambiental da Praça Pedro Leal.
Em resposta à solicitação ministerial, a SAAD Norte encaminhou o Ofício Nº 868/2023 - ASS-TEC-SAAD-NORTE, datado de 13 de Junho de
2023, informando que:
"Com os devidos cumprimentos, vimos por meio deste oferecer resposta o Ofício nº 741/2023 cujo conteúdo versa sobre a preservação do meio
ambiente da Praça Pedro Leal, localizada na Rua Dean Rusk Andrade com a rua Fotógrafo Carioca, ao lado do colégio Moacir Madeira Campos,
bairro Mocambinho.
Conforme relatório confeccionado pela Gerência de Fiscalização desta SAAD observou-se que as árvores da localidade estão preservadas.
Verificou-se, também, o acumulo de folhagem nos canteiros e nos passeios, assim como da vegetação que invade o passeio. Conclui-se,
portanto, a ausência de limpeza e capina na localidade e boa preservação das árvores no local. (...)"
Posteriormente, a SAAD Norte encaminhou o Ofício Nº 1076/2023 - GAB-SUP-EXE-SAAD-NORTE, datado de 26 de Junho de 2023,
comunicando que:
"Com os devidos cumprimentos, vimos, respeitosamente, apresentar resposta ao Ofício nº 741/2023-24ªPJ(R)/MPPI cujo conteúdo versa sobre a
preservação do meio ambiente da Praça Pedro Leal, localizada no Dean Rusk Andrade, no bairro Mocambinho.
Segundo vistoria in loco realizada pela Gerência de Fiscalização desta Superintendência, as árvores da praça estão preservadas e sem
caracterização de abandono ou maus tratos ocasionado pela ação humana. Algumas vegetações foram cortadas, conforme registro fotográfico
em anexo, tendo em vista o risco que geravam à população.
Existe o acúmulo de folhagem nos canteiros e nos passeios, bem como da vegetação que invade o passeio. Isso demonstra um possível
abandono da localidade.
A fiscalização desta SAAD Norte concluiu, portanto, que não houve, no passado próximo, limpeza e capina no local, aspecto que pode
caracterizar negligência com a localidade. Percebeu-se, também, que a vegetação existente encontra-se preservada e sem maiores problemas
aparentes. (...)"
A SEMAM encaminhou o Ofício Nº 1322/2023 - ATE-MP-SEMAM, datado de 21 de Agosto de 2023, esclarecendo que:
"Após trâmite da referida demanda nesta Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a equipe técnica especializada realizou vistoria in loco, bem
como emitiu Laudo Técnico (doc. anexo) com a seguinte conclusão:
"a equipe técnica da SEMAM foi ao local em junho de 2023 e identificou "o local recebeu plantios desordenados feitos por moradores de forma
independente, hoje causando problemas de segurança e apresentando risco as pessoas que circulam na área. A vistoria também teve o objetivo
de revisar as plântulas e selecionar retiradas para sanar os conflitos na praça", segundo Laudo Técnico nº 7477247. Com isso foi realizado
marcação das árvores que precisam ser RETIRADAS POR COMPLETO, além da poda e corte necessárias nas demais. Essas ações são

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

necessárias para diminuir o adensamento e liberar espaço visual, aumentar a segurança e reduzir riscos de futuras quedas ou outros acidentes
uma vez que foram plantadas de forma independente, espécies impróprias para arborização urbana e localização em praça públicas. O laudo foi
finalizado pela SEMAM e encaminhado para SAAD-Norte, responsável pela supressão e poda de árvores em logradouros públicos.
Ademais sobre o caso da Praça Pedro Leal, juntamente com solicitação de corte e poda por moradores da área que diverge do pedido
apresentado por Associação dos moradores, e que não foi apresentado em nenhum momento em processos na SEMAM, qualquer solicitação na
praça comprovadamente em nome da ASSOCIAÇÃO, com assinaturas em ATA de reuniões ou outro documento tal, avaliamos que tal pedido no
Ministério Público ser o caso de interesse individual."
"Devido ao histórico da praça, a vistoria realizada em junho/23 e os processos nessa Secretaria, o que indicamos sobre medidas e ações de
preservação ambiental é que sejam realizadas as indicações no Laudo Técnico do processo 00037.001776/2023-02 e que novos plantios sejam
aprovados e realizados por órgãos competentes do município, em conformidade com a Lei n. 2.788/1999 e Lei Municipal 2.960/2000.
Por fim, caso seja interesse dos moradores que a praça tenha outras utilizações, faz-se necessária consulta à SAAD-Norte -- que é o órgão
responsável da referida praça -- para avaliação e possível autorização. (...)"
Dessa forma, considerando, portanto, a Resolução nº 174 de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público em seu Art. 4º, I,
verbis:
"Art. 4º - A Notícia de Fato será Arquivada quando:
I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado;(...)"
Ante o exposto, considerando a atuação dos órgãos ambientais e resolutividade da demanda, determino o ARQUIVAMENTO do procedimento,
inclusive com baixa no Sistema SIMP, sem prejuízo do cumprimento das formalidades previstas pela Resolução CNMP nº 174, de 4 de julho de
2017.
Registre-se e cumpra-se.
Teresina-PI, 08 de Janeiro de 2024.
CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA
Promotora de Justiça
24ª PJ - Meio Ambiente e Urbanismo
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N°000067-172/2023 (R)
Meio Ambiente - Termo de Ajustamento de Conduta N° 25/2023 - "PIAUÍ POP 2023"
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Tramita no âmbito desta Promotoria de Justiça, o Procedimento Administrativo nº 000067-172/2023, instaurado em virtude da celebração do
Termo de Ajustamento de Conduta nº 25/2023,referente ao evento "PIAUÍ POP 2023", ocorrido nos dias 04, 05, 06, 07 e 08 de Julho de 2023,
nas áreas externa e interna (gramado) do estádio Albertão, situado na Av. Industrial Gil Martins, Redenção, 64016-840, Teresina, Piauí, iniciando-
se às 18h00min e com encerramento às 05h00min do dia seguinte.
Ressalta-se que consta nos autos, o cumprimento integral do Termo de Ajustamento de Conduta nº 25/2023, pelo compromissário.
Dessa forma, não havendo mais razões para existência e tramitação do feito, determino o ARQUIVAMENTO deste procedimento, em
observância ao art. 12 da Resolução CNMP nº 174/2017, com baixa no Sistema SIMP e comunicação ao CSMP/MPPI.
Cumpra-se.
Teresina/PI, 08 de Janeiro de 2024.
CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA
Promotora de Justiça
24ª PJ-Meio Ambiente e Urbanismo
PROTOCOLO SIMP Nº 002067-426/2023
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Tramita no âmbito desta Promotoria de Justiça, o Protocolo SIMP acima mencionado, encaminhado via Ouvidoria deste órgão ministerial, que
tem como finalidade apurar suposta ocorrência de obra de esgotamento sanitário pelo Condomínio American Club Residence, vindo a atingir
riacho existente nas proximidades do local, nesta Capital.
Atualmente, existe procedimento tramitando na 24ª Promotoria de Justiça tratando da mesma questão.
Assim, considerando a existência da Notícia de Fato 001870-426/2023, que trata da mesma demanda, faz-se imprescindível o arquivamento do
procedimento.
Portanto, considerando a Resolução nº 174 de 04 de julho de 2017 - Conselho Nacional do Ministério Público em seu Art. 4º, I, verbis:
"Art. 4º - A Notícia de Fato será Arquivada quando:
I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado.
Assim, ante o exposto, tendo em vista a duplicidade de procedimentos tratando do mesmo objeto, determino o ARQUIVAMENTO do
procedimento, inclusive com baixa no Sistema SIMP, sem prejuízo do cumprimento das formalidades previstas pela Resolução CNMP nº 174, de
4 de julho de 2018.
Registre-se e cumpra-se.
Teresina/PI, 08 de Janeiro de 2024.
CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA
Promotora de Justiça
24ªPJ - Meio Ambiente e Urbanismo
PORTARIA Nº 01, DE 08 DE JANEIRO DE 2024.
CONVERTE A NOTÍCIA DE FATO Nº 000064-172/2023 EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 24ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, por intermédio da Promotora de Justiça
titular, no uso de suas atribuições legais, e,
CONSIDERANDO que a Constituição Federal, em seu art. 225, estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal, no parágrafo 3º, do art. 225, estabelece que as condutas e atividades consideradas lesivas ao
meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados;
CONSIDERANDO que a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público prescreve em seu artigo 8º que "o procedimento
administrativo é o instrumento próprio da atividade fim, destinado a: IV - embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil";
CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas preventivas visando a proteção dos interesses individuais
indisponíveis, difusos e coletivos relativos ao meio ambiente;
CONSIDERANDO que, em Teresina, a Promotora de Justiça com atuação perante a 24ª Promotoria de Justiça, é o órgão de execução em
matéria ambiental e, por conseguinte, possui atribuição para a propositura de ações civis públicas;
CONSIDERANDO que o presente procedimento foi instaurado com a finalidade de apurar suposta ocorrência de queimadas e poluição
atmosférica ocasionada na Rua Luís Pires de Lima, em frente ao Condomínio Recanto das Palmeiras, nesta Capital.
RESOLVE:
CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO 000064-172/2023 em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, conforme Artigo. 8°, da Resolução n°
Página 23
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, com a finalidade de apurar suposta ocorrência de queimadas e poluição atmosférica
ocasionada na Rua Luís Pires de Lima, em frente ao Condomínio Recanto das Palmeiras, nesta Capital.
DETERMINO de logo a adoção das seguintes providências:
A) Modificação do registro e da atuação de forma a constar o presente procedimento como Procedimento Administrativo, inclusive com a devida
reclassificação taxonômica no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP);
B) a reiteração de ofício à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMAM), para que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, proceda à realização
de vistoria in loco, com o objetivo de verificar a ocorrência de poluição atmosférica e dos focos de queimadas consoante vistoria realizada pela
SAAD Leste, adotando as medidas administrativas cabíveis entendidas como necessárias à resolução da demanda, encaminhando relatório
circunstanciado a esta Promotoria de Justiça.
NOMEIO para atuar nos trabalhos as servidoras Assessoras de Promotoria de Justiça, ANA LUISA NEVES SOARES e ISABELLE MARQUES
DIAS DE OLIVEIRA dando cumprimento ao art. 9º, da Resolução 174/2017, do CNMP.
Após os registros de praxe, publique-se, comunicando esta instauração à Secretaria Geral do Ministério Público, para os fins previstos no art. 9º,
da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, e ao CAOMA.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
Teresina/PI, 08 de Janeiro de 2024.
CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA
Promotora de Justiça
24ª PJ - Meio Ambiente e Urbanismo

3.16. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE UNIÃO33612


PROCEDIMENTOADMINISTRATIVO(PA)nº045/2021
SIMP000339-143/2020
DESPACHOMINISTERIAL
Vistos em Correição Interna Extraordinária.
De início, importa salientar que fui promovido para a 2ª Promotoria de Justiça de União (2ª PJUN), no dia 15 de setembro de 2023, conforme
ATO PGJ n° 1354/2023 anexo.
Trata-se de Procedimento Administrativo (PA) Nº 45/2021, SIMP 000339-143/2020, autuado nesta 2ª PJUN, para de apurar eventuais
irregularidades ou não funcionamento do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Lagoa Alegre/PI.
A Lei Federal nº 8.069/90 (ECA) institui como diretriz da política de atendimento à criança e ao adolescente a manutenção de fundos municipais,
estaduais e nacionais dos direitos da criança e do adolescente (art. 88, IV), geridos pelos respectivos Conselhos de Direitos da Criança e do
Adolescente.
O Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente possui natureza contábil, regida pela Lei Federal nº 4.320/64, constituindo reserva financeira
para a aplicação e financiamento de políticas suplementares relacionadas à criança e ao adolescente, sendo nesse sentido, instrumento
importante para a superação de situações de vulnerabilidade social, bem como a prevenção de situações de risco, envolvendo crianças e
adolescentes.
O FIA, sendo fundo especial regido pela Lei Federal nº 4.320/64, deve ser constituído por lei e regulamentado por ato do Poder Executivo, sendo
necessária à sua inscrição na Receita Federal como Fundo Público (Instrução Normativa Receita Federal nº 1143/2011), devendo possuir
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNP próprio (Instrução Normativa Receita Federal 1470/2014).
A Resolução nº 137 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente dispõe sobre os parâmetros para a criação e o
funcionamento dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, devendo estes serem mantidos com
recursos do Poder Público e de outras fontes, sendo essencial para o fortalecimento da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente nos
municípios.
Ademais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece, no artigo 260, 4º, que o Ministério Público determinará, em cada Comarca, a
forma de fiscalização da aplicação, pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos incentivos fiscais referidos.
Desta feita, foi instaurado, nesta 2ª PJUN, o IC nº 04/2020, sendo de- terminadas as diligências de praxe, bem como a expedição de ofício ao
Chefe do Executivo Municipal de Lagoa Alegre/PI, requisitando-lhe as seguintes informações:
a) Se já foi criado e regulamentado o fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente neste município;
b) caso seja positiva a pergunta acima, informe:
I) A conta bancária em Banco Oficial e seu saldo atual;
II) A O CNPJ e a Unidade Orçamentária Especifica do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como cópia da Lei
Orçamentária Atual identificando os valores a serem repassados pelo Município para a alimentação do Fundo;
C) O órgão gestor do Fundo e o ordenador de despesas dele;
I) Os valores devidamente repassados até o momento, para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme cronograma da
execução orçamentária.
Além disso, foi determinada a expedição de ofício ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, requisitando-se as mesmas
informações mencionadas anteriormente, acrescidas das seguintes:
A) Plano de Ação e de Aplicação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para o ano de 2020;
B) Atividades e projetos porventura financiados com Recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Por fim, foi determinado que, após o cumprimento das diligências, fosse designada audiência extrajudicial nesta 2ª PJUN com o representante do
Poder Executivo Municipal.
Ciente, o Executivo Municipal apresentou resposta informando que o Município de Lagoa Alegre não possui Fundo Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, mas que havia sido encaminhado em regime de urgência à Câmara deVereadores, o Projeto de Lei nº 007/2020
(anexado), que dispões sobre a criação dorespectivo Fundo.
Aduziu o Município que já executa programas, projetos e benefícios socioassistenciais que compõem as ofertas do Sistema Único de Assistência
Social, em conformidade com as normas regulamentadoras.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Lagoa Alegre não apresentou resposta.
Em despacho de ID 33394095, o então Promotor de Justiça, respondendo pela 2ª PJUN, determinou a conversão do IC em Procedimento
Administrativo(PA) com a finalidade de e acompanhar a implementação e/ou a regularização do Fundo Municipal dos Direitos da Infância e da
Adolescência no Município de Lagoa Alegre, no corrente ano, bem como a expedição de ofício ao executivo municipal solicitando informações
acerca do andamento do projeto de lei e o aprazamento de audiência extrajudicial.
Destafeita,oICfoiconvertidoemPA,nostermosdaPortarianº
58/2021.
Através do ofício nº 237/2021, o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude (CAODIJ) solicitou a esta 2ª PJUN
informações acerca do andamento do Inquérito Civil nº 04/2020 Portaria nº 31/2020, instaurado para regularização e fomento do Fundo Municipal
dos Direitos da Infância e Adolescência de Lagoa Alegre.
Expedido o ofício ao Chefe do Executivo Municipal, este informou que oProjeto de Lei 007/2020 foi encaminhado em regime de urgência à
Câmara dos Vereadores de Lagoa Alegre no dia 05/10/2020 e ao consultar o seu andamento, verificou- se que estaria na Comissão de

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Finanças e Justiça, aguardando a emissão de Parecer.


Ademais, o Prefeito ressaltou que fora encaminhado ofício à Câmara reiterando o pedido de apreciação em caráter de urgência.
Posteriormente, foi realizada, em 09 de setembro de 2021, audiência extrajudicial com o CAODIJ, representantes do Município de Lagoa Alegre e
do CMD- CA, de forma remota através da Plataforma Teams, de forma a instruir e dar maior resolutividade ao presente procedimento.
A gestão municipal então informou a aprovação da lei para criar o fundo, sendo realizadas as orientações necessárias ao cadastramento do FIA,
definindo como primeira providência a nomeação de gestor para o fundo, possibilitando posteriormente a habilitação de cadastro na Receita
Federal.
Na oportunidade, havia sido definido o prazo de 90 (noventa) dias, para regularização do fundo, o qual seria formalizado através de
Recomendação Administrativa. Contudo, não foi expedida recomendação à época.
Ato contínuo, fora proferido despacho, em 14.09.2022, determinando a expedição de ofício à Secretaria Municipal de Assistência Social e
Cidadania, solicitando, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações acerca da regularização do fundo, tendo em vista que já decorreu o prazo
definido em audiência (ID 54364741).
Atendendo ao disposto, em 04.10.2022, expediu-se o Ofício nº 217/2022 à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Lagoa
Alegre, solicitando informações sobre a regularização do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FIA) no Município, sendo
enviado por e-mail ao destinatário (ID 54491934).
Novo despacho ministerial movimentado no ID 54798770, em 29.11.2022, atestando a inércia da Secretaria em apresentar resposta e
determinando a reiteração da solicitação.
Ofício nº 320/2022 acostado no ID 54822774, sendo novamente enviado à Secretaria. No entanto, não fora certificado nos autos o seu
recebimento, positivo ou negativo, motivo pelo qual o despacho de ID 55095420 determinou a manutenção dos autos em secretaria.
Lado outro, em 13.03.2023, a Secretaria de Assistência Social de Lagoa Alegre apresentou resposta encaminhando a Lei de criação do
supracitado fundo, bem como o registro de CNPJ, número de conta bancária e representante legal do Município (ID 55366600).
Recebidos os autos pela nova assessoria da 2ª PJUN, constatou-se a seguinte triagem:
MOVIMENTO DESCRIÇÃO ID

Redistribuição Certificação sobre o repasse de procedimento; 57448358

Certidão/Informação Certificação sobre os autos eletrônicos; 57448420

Juntada Portaria de relotação de servidor - assessoria; 57448525

Certidão/Informação Certificação sobre conclusão procedimental. 57450380

Por fim, antes de se proceder à conclusão procedimental, a assessoria da 2ªPJUN atestou o seguinte (ID 57450367):
I) Certifico, para os devidos fins, que o procedimento se encontra parado em SIMP desde a última juntada de documentos da Secretaria de
Assistência Social de Lagoa Alegre realizada no dia 13/03/2023 (ID 55366600). Lado outro, na citada resposta a Secretaria afirma que enviou
em anexo a Lei de criação do Fundo da Infância e Juventude, porém ao consultar sua resposta fora verificado que o órgão enviou
apenas o Número da Conta Bancária e o contrato de abertura da conta.
II) Certifico, ainda, que o presente PA se encontra com o prazo legal vencido em SIMP, sendo necessário à sua conclusão para deliberação
sobre a prorrogação por mais 01 (um ano).
É o relatório.
Prima facie, importante destacar que este procedimento teve sua última movimentação no dia 13.03.2023, restando pendente o levantamento de
informações sobre o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Lagoa Alegre.
Cabre ressaltar que, analisando o teor dos documentos, o Município já possui a Lei em vigência, conta bancária e responsável legal para
administrá-lo. No entanto, alguns documentos não se encontram inseridos no Sistema Eletrônico de Informações do Ministério Público (SIMP).
À VISTA DO EXPOSTO, à luz da Res. CNMP n. 174/2017, diante das certificações realizadas nos autos, DETERMINO:
1) A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria de Justiça MANOEL BEZERRA LIMA NETO e HELLEN KAROLINE DOS SANTOS
FARIASpara secretariarem este procedimento quanto à elaboração de minutas de atos finalísticos e elaboração de expedientes da atividade
meio;
2) A CERTIFICAÇÃO nos autos da data a partir da qual este agente ministerial assumiu a titularidade da 2ª PJUN, com a JUNTADA do
respectivo Ato PGJ nº 1354/2023;
3) A PRORROGAÇÃO do PA por mais 01 (um) ano;
4) O ENVIO deste despacho ao Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público (DOEMP) para publicação;
5) A COMUNICAÇÃO ao CAODIJ sobre o teor deste despacho ministerial;
6)A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO, requisitando ao Prefeito de Lagoa Alegre/PI, no prazo de 10 (dez) dias úteis, INFORMAÇÕES E
DOCUMENTOS sobre o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente no Município, com as advertências de praxe, apresentando o
seguinte:
6.1) A conta bancária em Banco Oficial e seu saldo atual;
6.2) A O CNPJ e a Unidade Orçamentária Especifica do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como cópia da Lei
Orçamentária Atual identificando os valores a serem repassados pelo Município para a alimentação do Fundo;
6.3) O órgão gestor do Fundo e o ordenador de despesas desse;
6.4) Os valores devidamente repassados até o momento, para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme cronograma da
execução orçamentária.
7) A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO, requisitando ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Lagoa Alegre/PI,
no prazo de 10 (dez) dias úteis, INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS sobre o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente no
Município, bem como, em caso de existência, e a comprovação do cadastramento do citado fundo, junto ao Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos, com as advertências de praxe;
8) A realização de DILIGÊNCIAS no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos Avisos de Recebimento (Ars) e certificações de
recebimento positivas e/ou negativas, observados analogicamente os ditames do Ato PGJ n.º 931/2019.
ADVIRTA-SE que a não observância das Requisições Ministeriais implica na adoção das MEDIDAS JUDICIAIS CABÍVEIS, caracterizando o
dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de AÇÃO CIVIL PÚBLICA,
inclusive por ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, devendo ser encaminhada à 2ª PJUN, peloe-mailsegunda.pj.uniao@mppi.mp.br,as
providências tomadas e os documentos comprobatórios hábeis a provar o acatamento dos expedientes ministeriais.
Levadas a efeito as referidas diligências, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.
Cumpra-se, com urgência.
União (PI), datado e assinado digitalmente.
RAFAEL MAIA NOGUEIRA
Promotor de Justiça titular da 2ª Promotoria de Justiça (PJ) de União,
respondendo pela PJ de Monsenhor Gil

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3.17. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PADRE MARCOS33613


PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 02/2024
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 01/2024
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo nº 01/2024 para aferir a situação atual do sistema de coleta, tratamento e destinação final de
resíduos sólidos do Município de Padre Marcos-PI, bem como da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), com a inclusão
do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS).
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Padre Marcos/PI, no uso das atribuições previstas na Lei
Complementar Estadual nº 12/93, e com fulcro no disposto nos arts. 129, III e 225, da Constituição Federal e no art. 8º, parágrafo 1º, da Lei nº
7.347/85,
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º, II e III, da Resolução CNMP nº 174/2017, o procedimento administrativo é o instrumento próprio da
atividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições e apurar fato que enseje a tutela de
interesses individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que, conforme art. 9º da mesma Resolução, o procedimento administrativo será instaurado por portaria sucinta, com
delimitação de seu objeto, aplicando-se, no que couber, o princípio da publicidade dos atos, previsto para o inquérito civil;
CONSIDERANDO que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art.
225, da Constituição Federal);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do art. 127 da
Constituição Federal;
CONSIDERANDO que também a Carta Magna, em seu art. 30, V, impõe aos Municípios a organização e prestação, diretamente ou sob o regime
de concessão ou permissão, dos serviços públicos de interesse local, incluindo-se aí o saneamento básico, que contempla o tratamento do
esgoto e dos resíduos sólidos urbanos;
CONSIDERANDO que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater
a poluição em quaisquer de suas formas;
CONSIDERANDO que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, consoante art. 37, da Constituição
Federal;
CONSIDERANDO o dever de respeito aos princípios norteadores da administração pública, dentre eles, supremacia do interesse público e da
indisponibilidade do interesse público; bem como aos constitucionalmente impostos aos entes federativos, quais sejam, o princípio do ambiente
ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana, o princípio do poluidor-pagador, o princípio da prevenção, o princípio
da função socioambiental da propriedade e o princípio do direito ao desenvolvimento sustentável;
CONSIDERANDO que cabe aos Municípios a implementação de procedimentos que visem à prestação dos serviços de saneamento básico;
CONSIDERANDO que, com base em competência constitucionalmente fixada, a Lei Federal nº 11.445/2007, em seu art. 9º, atribui aos
Municípios, na qualidade de titulares dos serviços públicos de interesse local, a responsabilidade pela elaboração e implementação do Plano
Municipal de Saneamento Básico (PMSB);
CONSIDERANDO que Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), conforme previsão do art. 19 da lei supra, deve contemplar, no mínimo:
I- diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; II- objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III- programas, projetos e ações
necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais
correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV- ações para emergências e contingências; V- mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas;
CONSIDERANDO que o PMSB é um instrumento que tem o condão de promover, dentre outras coisas, a segurança hídrica, prevenção de
doenças, redução das desigualdades sociais, preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico do município, ocupação adequada do
solo, e a prevenção de acidentes ambientais e eventos como enchentes, falta de água e poluição;
CONSIDERANDO que o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), instituído pela Lei Federal nº 12.305/2010,
consiste em documento que disciplina a atuação do município quanto à destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos
produzidos em seus limites territoriais, incluindo atividades relacionadas à utilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento
energético;
CONSIDERANDO que, segundo o art. 18 da Lei nº 12.305/2010, a elaboração do Plano Municipal é condição para que os Municípios tenham
acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito e fomento para tal finalidade;
CONSIDERANDO que, consoante o § 1º do art. 19 da Lei nº 12.305/2010, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
(PMGIRS) pode estar inserido no Plano Municipal de Saneamento Básico,
RESOLVE
Instaurar o Procedimento Administrativo nº 01/2024, com a finalidade de aferir a situação atual do sistema de coleta, tratamento e destinação final
de resíduos sólidos do Município de Padre Marcos-PI, bem como da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), com a
inclusão do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), com a adoção das seguintes providências:
1. registrar e autuar a presente Portaria e documentos que a acompanham, adotando-se os procedimentos e formalidades legais;
2. expedir ofício ao Município de Padre Marcos-PI, requisitando informações acerca da sistemática atual de coleta, tratamento e destinação final
dos resíduos sólidos do município, bem como da existência do Plano Municipal de Saneamento Básico, incluso o Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos;
3. expedir ofício à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR, requisitando informações acerca da existência de licença
ambiental expedida em favor do local de destinação final de resíduos sólidos e, ainda, a realização de vistoria no local de destinação final de
resíduos sólidos do Município de Padre Marcos-PI, com a finalidade de verificar a ocorrência de danos ao meio ambiente;
4. expedir ofício à Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, requisitando a feitura de vistoria no local de destinação final de resíduos sólidos do
Município de Padre Marcos-PI, a qual deverá apontar, em relatório conclusivo, os danos aos meio ambiente e à saúde pública, perquirindo, ainda,
no mesmo ofício, informações a respeito da existência de convênio com o Município visando à destinação de recursos ou à assistência técnica
para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico;
5. adotadas as providências supra, retornem os autos conclusos para despacho.
Padre Marcos/PI, 08 de janeiro de 2024.
TALLITA LUZIA BEZERRA ARAÚJO
Promotora de Justiça Titular de Simões-PI, respondendo cumulativamente pela PJ de Padre Marcos (Portaria PGJ/PI nº 197/2021)
PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 03/2024
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 02/2024
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo nº 02/2024 para aferir a situação atual do sistema de coleta, tratamento e destinação final de
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ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

resíduos sólidos do Município de Belém do Piauí-PI, bem como da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), com a
inclusão do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS).
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Padre Marcos/PI, no uso das atribuições previstas na Lei
Complementar Estadual nº 12/93, e com fulcro no disposto nos arts. 129, III e 225, da Constituição Federal e no art. 8º, parágrafo 1º, da Lei nº
7.347/85,
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º, II e III, da Resolução CNMP nº 174/2017, o procedimento administrativo é o instrumento próprio da
atividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições e apurar fato que enseje a tutela de
interesses individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que, conforme art. 9º da mesma Resolução, o procedimento administrativo será instaurado por portaria sucinta, com
delimitação de seu objeto, aplicando-se, no que couber, o princípio da publicidade dos atos, previsto para o inquérito civil;
CONSIDERANDO que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art.
225, da Constituição Federal);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do art. 127 da
Constituição Federal;
CONSIDERANDO que também a Carta Magna, em seu art. 30, V, impõe aos Municípios a organização e prestação, diretamente ou sob o regime
de concessão ou permissão, dos serviços públicos de interesse local, incluindo-se aí o saneamento básico, que contempla o tratamento do
esgoto e dos resíduos sólidos urbanos;
CONSIDERANDO que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater
a poluição em quaisquer de suas formas;
CONSIDERANDO que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, consoante art. 37, da Constituição
Federal;
CONSIDERANDO o dever de respeito aos princípios norteadores da administração pública, dentre eles, supremacia do interesse público e da
indisponibilidade do interesse público; bem como aos constitucionalmente impostos aos entes federativos, quais sejam, o princípio do ambiente
ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana, o princípio do poluidor-pagador, o princípio da prevenção, o princípio
da função socioambiental da propriedade e o princípio do direito ao desenvolvimento sustentável;
CONSIDERANDO que cabe aos Municípios a implementação de procedimentos que visem à prestação dos serviços de saneamento básico;
CONSIDERANDO que, com base em competência constitucionalmente fixada, a Lei Federal nº 11.445/2007, em seu art. 9º, atribui aos
Municípios, na qualidade de titulares dos serviços públicos de interesse local, a responsabilidade pela elaboração e implementação do Plano
Municipal de Saneamento Básico (PMSB);
CONSIDERANDO que Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), conforme previsão do art. 19 da lei supra, deve contemplar, no mínimo:
I- diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; II- objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III- programas, projetos e ações
necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais
correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV- ações para emergências e contingências; V- mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas;
CONSIDERANDO que o PMSB é um instrumento que tem o condão de promover, dentre outras coisas, a segurança hídrica, prevenção de
doenças, redução das desigualdades sociais, preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico do município, ocupação adequada do
solo, e a prevenção de acidentes ambientais e eventos como enchentes, falta de água e poluição;
CONSIDERANDO que o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), instituído pela Lei Federal nº 12.305/2010,
consiste em documento que disciplina a atuação do município quanto à destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos
produzidos em seus limites territoriais, incluindo atividades relacionadas à utilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento
energético;
CONSIDERANDO que, segundo o art. 18 da Lei nº 12.305/2010, a elaboração do Plano Municipal é condição para que os Municípios tenham
acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito e fomento para tal finalidade;
CONSIDERANDO que, consoante o § 1º do art. 19 da Lei nº 12.305/2010, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
(PMGIRS) pode estar inserido no Plano Municipal de Saneamento Básico,
RESOLVE
Instaurar o Procedimento Administrativo nº 02/2024, com a finalidade de aferir a situação atual do sistema de coleta, tratamento e destinação final
de resíduos sólidos do Município de Belém do Piauí-PI, bem como da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), com a
inclusão do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), com a adoção das seguintes providências:
1. registrar e autuar a presente Portaria e documentos que a acompanham, adotando-se os procedimentos e formalidades legais;
2. expedir ofício ao Município de Belém do Piauí-PI, requisitando informações acerca da sistemática atual de coleta, tratamento e destinação final
dos resíduos sólidos do município, bem como da existência do Plano Municipal de Saneamento Básico, incluso o Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos;
3. expedir ofício à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR, requisitando informações acerca da existência de licença
ambiental expedida em favor do local de destinação final de resíduos sólidos e, ainda, a realização de vistoria no local de destinação final de
resíduos sólidos do Município de Belém do Piauí-PI, com a finalidade de verificar a ocorrência de danos ao meio ambiente;
4. expedir ofício à Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, requisitando a feitura de vistoria no local de destinação final de resíduos sólidos do
Município de Belém do Piauí-PI, a qual deverá apontar, em relatório conclusivo, os danos aos meio ambiente e à saúde pública, perquirindo,
ainda, no mesmo ofício, informações a respeito da existência de convênio com o Município visando à destinação de recursos ou à assistência
técnica para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico;
5. adotadas as providências supra, retornem os autos conclusos para despacho.
Padre Marcos/PI, 08 de janeiro de 2024.
TALLITA LUZIA BEZERRA ARAÚJO
Promotora de Justiça Titular de Simões-PI, respondendo cumulativamente pela PJ de Padre Marcos (Portaria PGJ/PI nº 197/2021)
PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 04/2024
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 03/2024
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo nº 03/2024 para aferir a situação atual do sistema de coleta, tratamento e destinação final de
resíduos sólidos do Município de Vila Nova do Piauí-PI, bem como da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), com a
inclusão do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS).
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Padre Marcos/PI, no uso das atribuições previstas na Lei
Complementar Estadual nº 12/93, e com fulcro no disposto nos arts. 129, III e 225, da Constituição Federal e no art. 8º, parágrafo 1º, da Lei nº
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CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º, II e III, da Resolução CNMP nº 174/2017, o procedimento administrativo é o instrumento próprio da
atividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições e apurar fato que enseje a tutela de
interesses individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que, conforme art. 9º da mesma Resolução, o procedimento administrativo será instaurado por portaria sucinta, com
delimitação de seu objeto, aplicando-se, no que couber, o princípio da publicidade dos atos, previsto para o inquérito civil;
CONSIDERANDO que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art.
225, da Constituição Federal);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do art. 127 da
Constituição Federal;
CONSIDERANDO que também a Carta Magna, em seu art. 30, V, impõe aos Municípios a organização e prestação, diretamente ou sob o regime
de concessão ou permissão, dos serviços públicos de interesse local, incluindo-se aí o saneamento básico, que contempla o tratamento do
esgoto e dos resíduos sólidos urbanos;
CONSIDERANDO que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater
a poluição em quaisquer de suas formas;
CONSIDERANDO que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, consoante art. 37, da Constituição
Federal;
CONSIDERANDO o dever de respeito aos princípios norteadores da administração pública, dentre eles, supremacia do interesse público e da
indisponibilidade do interesse público; bem como aos constitucionalmente impostos aos entes federativos, quais sejam, o princípio do ambiente
ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana, o princípio do poluidor-pagador, o princípio da prevenção, o princípio
da função socioambiental da propriedade e o princípio do direito ao desenvolvimento sustentável;
CONSIDERANDO que cabe aos Municípios a implementação de procedimentos que visem à prestação dos serviços de saneamento básico;
CONSIDERANDO que, com base em competência constitucionalmente fixada, a Lei Federal nº 11.445/2007, em seu art. 9º, atribui aos
Municípios, na qualidade de titulares dos serviços públicos de interesse local, a responsabilidade pela elaboração e implementação do Plano
Municipal de Saneamento Básico (PMSB);
CONSIDERANDO que Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), conforme previsão do art. 19 da lei supra, deve contemplar, no mínimo:
I- diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; II- objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III- programas, projetos e ações
necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais
correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV- ações para emergências e contingências; V- mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas;
CONSIDERANDO que o PMSB é um instrumento que tem o condão de promover, dentre outras coisas, a segurança hídrica, prevenção de
doenças, redução das desigualdades sociais, preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico do município, ocupação adequada do
solo, e a prevenção de acidentes ambientais e eventos como enchentes, falta de água e poluição;
CONSIDERANDO que o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), instituído pela Lei Federal nº 12.305/2010,
consiste em documento que disciplina a atuação do município quanto à destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos
produzidos em seus limites territoriais, incluindo atividades relacionadas à utilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento
energético;
CONSIDERANDO que, segundo o art. 18 da Lei nº 12.305/2010, a elaboração do Plano Municipal é condição para que os Municípios tenham
acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito e fomento para tal finalidade;
CONSIDERANDO que, consoante o § 1º do art. 19 da Lei nº 12.305/2010, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
(PMGIRS) pode estar inserido no Plano Municipal de Saneamento Básico,
RESOLVE
Instaurar o Procedimento Administrativo nº 03/2024, com a finalidade de aferir a situação atual do sistema de coleta, tratamento e destinação final
de resíduos sólidos do Município de Vila Nova do Piauí-PI, bem como da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), com a
inclusão do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), com a adoção das seguintes providências:
1. registrar e autuar a presente Portaria e documentos que a acompanham, adotando-se os procedimentos e formalidades legais;
2. expedir ofício ao Município de Vila Nova do Piauí-PI, requisitando informações acerca da sistemática atual de coleta, tratamento e destinação
final dos resíduos sólidos do município, bem como da existência do Plano Municipal de Saneamento Básico, incluso o Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos;
3. expedir ofício à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR, requisitando informações acerca da existência de licença
ambiental expedida em favor do local de destinação final de resíduos sólidos e, ainda, a realização de vistoria no local de destinação final de
resíduos sólidos do Município de Vila Nova do Piauí-PI, com a finalidade de verificar a ocorrência de danos ao meio ambiente;
4. expedir ofício à Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, requisitando a feitura de vistoria no local de destinação final de resíduos sólidos do
Município de Vila Nova do Piauí-PI, a qual deverá apontar, em relatório conclusivo, os danos aos meio ambiente e à saúde pública, perquirindo,
ainda, no mesmo ofício, informações a respeito da existência de convênio com o Município visando à destinação de recursos ou à assistência
técnica para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico;
5. adotadas as providências supra, retornem os autos conclusos para despacho.
Padre Marcos/PI, 08 de janeiro de 2024.
TALLITA LUZIA BEZERRA ARAÚJO
Promotora de Justiça Titular de Simões-PI, respondendo cumulativamente pela PJ de Padre Marcos (Portaria PGJ/PI nº 197/2021)

3.18. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GUADALUPE33615


PORTARIA Nº 01/2024
Objeto: Realização de Correição Anual Interna na Promotoria de Justiça de Guadalupe - PI conforme determinação contida no art. 5º do ATO
CONJUNTO PGJ/CGMP-PI Nº 01, DE 13 DE JANEIRO DE 2017.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da Promotoria de Justiça de Guadalupe, no uso das atribuições previstas nos arts.
127, caput1, art. 129, I e II 2, da Constituição da Federal;
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;
CONSIDERANDO o disposto no artigo 37 da Carta Magna trata dos princípios da administração pública;
CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuo
e eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na Promotoria de Justiça de Guadalupe - PI,
CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;

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CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 o qual determina a realização de
correição anual nas Promotorias de Justiça;
CONSIDERANDO a autorização concedida pela Corregedoria-Geral de Justiça para dar início à correição interna anual a partir de 08 de janeiro
de 2024 (SEI 19.21.0104.0000125/2024-95);
RESOLVE:
Art. 1º. Determinar a realização da correição interna anual na Promotoria de Justiça de Guadalupe, no período de 09 (nove) de janeiro a 08 (oito)
de fevereiro de 2024, dando-se início aos trabalhos às 8:00 h do primeiro dia deste lapso temporal;
Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pelo Promotor de Justiça em titular da Promotoria de Justiça de Guadalupe, Dr. TIAGO
BERCHIOR CARGNIN e se desenvolverão no período de 09 a 08 de fevereiro de 2024, no horário das 08:00h às 15:00h, de forma
exclusivamente virtual, tendo em vista a virtualização de todos os processos judiciais e procedimentos administrativos instaurados no âmbito da
Promotoria.
Art. 3º. A abertura dos trabalhos da Correição Ordinária Geral será realizada por meio da Plataforma TEAMS e terá início no dia 09 de janeiro do
corrente ano, às 08:00 horas.
Art. 4º. Durante o período de Correição Interna Anual, será afixada no mural da Promotoria de Justiça de Guadalupe, a informação de que a
referida Promotoria se encontra em correição, para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.
Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos:
I - exame dos arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na Promotoria de Justiça de Guadalupe, colhendo relatório de atos
praticados;
II - adoção de medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;
III - identificação de todas as Notícias de Fato, procedimentos administrativos e investigatórios em tramitação na Promotoria de Justiça de
Guadalupe, elaborando relação contendo seus respectivos números de identificação no SIMP, o assunto e as partes envolvidas;
IV - elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas;
V - preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.
Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da Promotoria de Justiça de Guadalupe durante a
correição.
Art. 6º. A presente correição extraordinária deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pelo Promotor de Justiça,
servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correcionais, relatório conclusivo e ata de
encerramento, devidamente assinada pelos presentes.
Art. 7º. Fica designada as servidoras, Amanda Lopes Aires e Rebeca Correia silva, assessoras de promotoria, para secretariar os trabalhos da
correição ordinária indicada nesta Portaria.
Art. 8º.Encerrada a correição, no prazo de dez dias, cópia do relatório conclusivo e os relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato
Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 devidamente preenchidos, serão enviados à Corregedora Geral do Ministério Público e à
Procuradoria-Geral de Justiça.
Art. 9º. Determina-se que sejam cientificados da presente Correição Extraordinária o Exmo. Sr. Dr. Procurador-Geral de Justiça, o Exmo. Sr. Dr.
Corregedor Geral do Ministério Público e o Exmo. Sr. Juiz da Comarca de Guadalupe-PI, bem como que seja expedido Edital de Publicidade da
realização dos trabalhos correcionais da Promotoria de Justiça de Guadalupe-PI.
Art. 10º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e cumpra-se.
Guadalupe, 09 de janeiro de 2024.
TIAGO BERCHIOR CARGNIN
Promotor de Justiça
1 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
2 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,
promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

3.19. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ33616


ProcedimentoAdministrativon°99/2023SIMPnº000323-310/2023
Objeto: Acompanhar suposta situação de vulnerabilidade da Sra. Maria de Fátima de Sousa, de 69 (sessenta e nove) anos de idade, e verificar a
atuação dos órgãos de apoio do Município de Capitão Gervásio Oliveira nos casos desta natureza.
RECOMENDAÇÃO N° 19/2023
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua representante signatária em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de São João do
Piauí, no uso de suas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; arts. 26 e 27 da Lei
Federal de nº 8.625/93; e arts. 36 e 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93:
CONSIDERANDOque ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis, cabendo- lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outros
interesses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos mais importantes o princípio da dignidade da pessoa
humana (art. 1º, III, da CF);
CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade de o Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-
estar, o que impõe o indispensável respeito aos direitos sociais básicos;
CONSIDERANDO que com a atribuição na área de defesa da pessoa idosa, nos termos do art. 230 da Constituição Federal, do art. 10 da Lei n.
10.741/2003 e promover medidas de proteção do com base artigo 45 do E.I. medidas administrativas do com base no artigo 56/60 do E.I. É dever
de todos zelar pela dignidade da pessoa idosa, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor, assim, o Ministério Público deve assegurar a dignidade e bem-estar a pessoa idosa;
CONSIDERANDO a instauração da Notícia de Fato nº 77/2023 a partir de relatório multiprofissional realizado pelo CRAS Capitão Gervásio de
Oliveira, noticiando suposta situação de vulnerabilidade da Sra. Maria de Fátima de Sousa, de 69 (sessenta e nove) anos de idade;
CONSIDERANDO a necessidade de compreender o fluxo de atendimento adotado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e o CRAS de
Capitão Gervásio de Oliveira/PI à pessoa idosa em situação de vulnerabilidade no Município de Capitão Gervásio Oliveira, sobretudo quanto aos
planos de atendimento individualizado e familiar de pessoa idosa elaborado pela equipe de atendimento especializado;
CONSIDERANDO que a Política Municipal de Assistência Social é tripartite, ou seja, responsabilidade dos três níveis de governo: União, Estado
e Município, conforme a Lei nº 8.742/93, que dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências;
CONSIDERANDO que quando não há financiamento para a Proteção Social Especial, o município tem a responsabilidade de destinar recursos
para contratação da equipe de referência, custeio dos insumos e materiais necessários para execução dos serviços.
RESOLVE:

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RECOMENDAR ao excelentíssimo(a) senhor(a) Secretário(a) Municipal de AssistênciaSocial e ao ilustríssimo(a) senhor(a) Coordenador(a)


Centro de Referência deAssistência Social de Capitão Gervásio de Oliveira/PI que adotem as providências necessárias para que:
providencie o atendimento especializado da idosa Sra. Maria de Fátima de Sousa, de modo que seja encaminhado cópia do plano de
atendimento individual e familiar da idosa elaborado pela equipe de atendimento especializado, devendo indicar quais medidas, metodologias e
intervenções foram adotadas em relação ao caso;
informe a esta Promotoria de Justiça como está ocorrendo no Município de Capitão Gervásio Oliveira o fluxo de atendimento à pessoa idosa em
situação de vulnerabilidade, com violação de direitos - atendimento de média/alta complexidade -, sobretudo no que diz respeito a elaboração do
Plano Individualizado de Atendimento - PIA e sua efetivação;
o Município de Capitão Gervásio Oliveira, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, providencie o devido financiamento para a
Proteção Social Especial no município, visando sua devida estruturação, destinando recursos para contratação da equipe de referência, custeio
dos insumos e materiais necessários para execução dos serviços.
Registro que os órgãos acima mencionados, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento desta Recomendação, encaminhe à 2ª
Promotoria de Justiça de São João do Piauí, informações no que diz respeito ao atendimento ou não desta recomendação, inclusive sobre
os motivos de eventual não-concretização das condutas recomendadas, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu
atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou física
responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou penal.
A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários como
pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua
omissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixação
de dolo em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.
Faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema,
não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.
Publique-se no Diário Oficial de Justiça e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.
Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania.
São João do Piauí, datado eletronicamente.
Jorge Luiz da Costa Pessoa
PROMOTOR DE JUSTIÇA
Protocolo:000584-310/2023 Data/HoradoMovimento:15/12/2023 14:47:56
Origem:
2ª Promotoria de Justiça - São João do Piauí (João Lucas Fontenele de Freitas Melo)
Destino:
(Não informado)
MovimentoID:57777945
Movimento:ATOS FINALÍSTICOS -> Indeferimento de Instauração
Descrição do Movimento:
2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí/PI Av. Cândido Coelho, 202, Bairro Centro, Fórum
Telefone (89) 2222-0210, e-mail segunda.pj.saojoao@mppi.mp.br
Atendimento ao Público SIMP nº 000584-310/2023
DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO
Trata-se de Atendimento ao Público a Valdemar Rodrigues de Araújo o qual aduz ser dono de uma propriedade na localidade Santana, zona rural
do município de São João do Piauí, fazendo uso de uma estrada que dá acesso as localidades Grajau, Santana e Gato. Narra que Sebastião
Oliveira, fez um colchete de arame, no meio da estrada, impedindo o acesso a sua propriedade e as demais localidades. Por fim, informa que
suspeita que a atitude se deu em razão de desentendimento sobre uso de um poço de sua propriedade, requerendo atuação ministerial a fim de
que situação seja resolvida.
A Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, em seu art. 4º, § 4º, estatui que a instauração da Notícia de Fato será
indeferida "quando o fato narrado não configurar lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público ou for
incompreensível".
Vê-se que inexistem provas nos autos que comprovem que a via bloqueada é estrada pública de acesso, bem como inexiste relato de outros
moradores da localidade. Assim, entende-se que os fatos apresentados pela parte interessada versam sobre interesse individual não tutelado
pelo Ministério Público, devendo, caso haja interesse, buscar o referido direito por intermédio da Advocacia ou da Defensoria Pública.
Insta salientar que, nada obsta que futuramente, caso o noticiante possua provas que a via bloqueada é, de fato, pública (pertencente ao
Município ou ao Estado) ou caso exista relatos de outros moradores, apresente tais provas a essa Promotoria de Justiça a fim de que seja
promovida a instauração do respectivo procedimento a apurar a situação.
Assim sendo, INDEFIRO A INSTAURAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO o que faço com fulcro no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 174/2017, do
Conselho Nacional do Ministério Público.
ID: 57777945/2
Notifique-se a parte interessada.
Publique-se.
Expedientes necessários.
São João do Piauí, assinado e datado eletronicamente.
Jorge Luiz da Costa Pessoa Promotor de Justiça
Assinado Eletronicamente por: Jorge Luiz da Costa Pessoa às 19/12/2023 08:20:36
Jorge Luiz da Costa Pessoa
2ª Promotoria de Justiça - São João do Piauí
ICP03/2023
SIMP000133-344/2022
RECOMENDAÇÃON°22/2023
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio de seu Promotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de
São João do Piauí/PI, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, com fundamento no artigo 27, inciso IV, da Lei nº 8.625, de 12 de
fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público ) c/c art. 37, inciso II da Constituição Federal, e art. 8º, §1º da Lei nº 7.347/85 c/c
art. 1º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público:
CONSIDERANDO que a incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais
indisponíveis, zelando, entre outros interesses, pela probidade da Administração Pública;
CONSIDERANDO que a Administração Pública cabe obedecer aos princípios da impessoalidade, legalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(art. 37, da CF);
CONSIDERANDO que no desempenho de suas funções institucionais o Ministério Público poderá expedir recomendações aos órgãos públicos
(art. 27, parágrafo único, IV, da Lei nº 8.625/93 e art. 38, parágrafo único, IV da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí), sendo
salutar a atuação preventiva do órgão ministerial;
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Diário Eletrônico do MPPI
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CONSIDERANDO a Tomada de Contas Especial referente ao Convênio Nº 058/2010 celebrado com a Prefeitura Municipal de Campo Alegre do
Fidalgo, Exercício
Financeiro de 2020, em que o TCE-PI imputou o débito de R$ 256.100,18 (duzentos e cinquenta e seis mil e cem reais e dezoito centavos) ao
Município de Campo Alegre do Fidalgo e ao Sr. Israel Odílio da Mata (Processo TC n° 001153/2020, Acórdão nº 377/2021);
CONSIDERANDO que compete ao Chefe do Poder Executivo Municipal a execução de tal débito, com o acompanhamento pelo Ministério
Público acerca dessa execução;
RECOMENDA
Ao Vice-Prefeito Municipal de Campo Alegre do Fidalgo/PI e ao Procurador-Geral do Município, dado o impedimento do Prefeito Municipal,
TOMANDO CIÊNCIA do débito imputado, para PROVIDENCIEM, no prazo legal, a execução do débito ora imputado ao atual Prefeito Municipal
de Campo Alegre do Fidalgo/PI, o Sr. Israel Odílio da Mata, devendo comprovar junto ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí e à Promotoria
de Justiça da Comarca de São João do Piauí/PI quais as providências tomadas no sentido de reaver o crédito aos cofres públicos;
Publique-se a presente recomendação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como encaminhe cópia ao Centro de Apoio
Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP.
Informa, por fim, o Ministério Público do Estado do Piauí, que em caso de não acatamento da Recomendação, serão adotadas as medidas legais
e judiciais necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento de ação civil pública cabível, precipuamente
para respeito às normas constitucionais, sem prejuízo do ingresso com a respectiva ação civil pública por ato de improbidade administrativa.
Cumpra-se.
São João do Piauí/PI, datado e assinado eletronicamente.
Jorge Luiz da Costa Pessoa
PromotordeJustiça
INQUÉRITOCIVILPÚBLICONº03/2023
PORTARIA Nº 03/2023 - ADITAMENTO
Objeto: Apurar suposta inércia do Município de Campo Alegre do Fidalgo na execução do título executivo extrajudicial formado a partir de
imputação de débito pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí no Processo TC n° 001153/2020, Acórdão nº 377/2021.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante infra-assinado, no uso das atribuições legais, e, com fulcro nas
disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 e parágrafo único, inciso
IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;
CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no art. 37 da Carta Maior, dentre eles
obediência à legalidade, moralidade, eficiência, impessoalidade e isonomia;
CONSIDERANDOo teor da Resolução nº 23, de 17 setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que disciplina a
instauração e o trâmite do Inquérito Civil e o teor da Resolução nº 01, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Piauí
(CPJ/PI), que regulamenta a instauração de inquérito civil e procedimento preparatório preliminar, no âmbito do Ministério
Público Estadual do Piauí;
CONSIDERANDOa instauração do Inquérito Civil Público - nº 003/2023 - em que se busca apreciar situação em que, em Tomada de Contas
Especial referente ao Convênio Nº 058/2010 celebrado com a Prefeitura Municipal de Campo Alegre do Fidalgo, Exercício Financeiro de 2020, o
TCE-PI imputou o débito de R$ 256.100,18 (duzentos e cinquenta e seis mil e cem reais e dezoito centavos) ao Município de Campo Alegre do
Fidalgo e ao Sr. Israel Odílio da Mata (Processo TC n° 001153/2020, Acórdão nº 377/2021);
CONSIDERANDO o Parecer nº 144/2023, proveniente do Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público
- CACOP, presente em ID. 56858032.
CONSIDERANDOa decisão de ID. 57746281, que declinou parte do objeto do presente ICP ao Ministério Público Federal e determinou outras
providências.
RESOLVE:
ADITAR a Portaria de nº 03/2023 (ID. 56259055), que instaurou o INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 03/2023, para delimitar o objeto do
presente feito, que visa apurar suposta inércia do Município de Campo Alegre do Fidalgo na execução do título executivo extrajudicial formado a
partir de imputação de débito pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí no Processo TC n° 001153/2020, Acórdão nº 377/2021.
Desta forma, determino a realização das seguintes diligências:
Comunique-se o Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público e Combate à Corrupção - CACOP;
Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo o
envio ser certificado nos autos;
Informe-se ao Município de Campo Alegre do Fidalgo, através de seu vice-prefeito e do Procurado Geral do Município, via RECOMENDAÇÃO
PREVENTIVA, do crédito gerado pelo Processo TC n° 001153/2020, Acórdão nº 377/2021, para fins de execução do referido título, na forma do
ordenamento jurídico pátrio, evitando a ocorrência de dano ao erário municipal.
Permanecem inalteradas as demais disposições da portaria de ID. 56259055.
Cumpra-se.
São João do Piauí, datado e assinado eletronicamente.
Jorge Luiz da Costa Pessoa
PROMOTOR DE JUSTIÇA

3.20. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ33618


SIMP 000597-191/2023.
ASSUNTO: Acompanhamento e Monitoramento da Implementação da Escuta Especializada.
DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO
Trata-se do OFÍCIO Nº 36/2023 - MPPI/PGJ/CAODIJ, oriundo Do CAODIJ, informando que, a pedido do CAODIJ, o Planejamento Estratégico
desenvolveu um Power BI para acompanhamento e monitoramento da implementação da escuta especializada nos 224 municípios piauienses.
Contudo, para a alimentação deste painel de monitoramento, o CAODIJ necessita de informações do acompanhamento da implementação da
política, que é realizada pelas Promotorias de Justiça do MPPI.
Desta feita, foi solicitado que, após a visualização dos dados referentes aos municípios que compõem a Comarca da Promotoria, algumas
informações, tais como o número do PA instaurado no SIMP; o número da recomendação expedida; a formação do Comitê Gestor Colegiado; a
elaboração de Fluxos e Protocolos; a indicação de nomes dos profissionais responsáveis pela escuta, com contato;a localização da sala de
escuta do município.
Nesse ponto, importa destacar a existência, na 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, dos procedimentos SIMP n° 000395-310/2023,
000396-310/2023, 000397-310/2023, 000398-310/2023, 000399-310/2023, 000400-310/2023 e 000401-310/2023, um para cada município desta
comarca, objetivando o acompanhamento e monitoramento da implementação da escuta especializada.
Nesse contexto, a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, em seu art. 4º, inciso I, estatui que a Notícia de Fato será
arquivada "o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado".
Destarte, vê-se a existência de outros procedimentos instaurados no âmbito da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí/PI, sobre o mesmo
assunto, relacionado ao mesmo ofício, advindo do CAODIJ.

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Diário Eletrônico do MPPI
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Desta feita, INDEFIRO A INSTAURAÇÃO DE NOTÍCIA DE FATO o que faço com fulcro no art. 4º, inciso I, da Resolução nº 174/2017, do
Conselho Nacional do Ministério Público.
Para fins de registro no Sistema SIMP, registre-se o presente indeferimento como Notícia de Fato, diante da impossibilidade de cadastro no
referido sistema nos moldes que se encontra previsto na Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.
Comunique-se à Coordenação do CAODIJ da presente decisão.
Publique-se. Após arquive-se
São João do Piauí/PI, datado e assinado eletronicamente.
Jorge Luiz da Costa Pessoa
PROMOTOR DE JUSTIÇA

3.21. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL33619


PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001286-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N°: 0800083-32.2021.8.18.0046
PORTARIA N° 53/2023
Portaria nº 53/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001286-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de ANTONIO CARLOS CARDOSO OLIVEIRA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a ANTONIO CARLOS CARDOSO OLIVEIRA amolda-se ao
permissivo disposto no art. 28- A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001286-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a ANTONIO
CARLOS CARDOSO OLIVEIRA, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 13/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo(a) igualmente notificado(a), se possível, por email. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal/PI, assinado e datado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça titular de Cocal/PI
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001290-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800782-23.2021.8.18.0046
PORTARIA N° 54/2023
Portaria nº 54/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001290-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de RAILSON FONTENELE RODRIGUES.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a RAILSON FONTENELE RODRIGUES amolda-se ao
permissivo disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001290-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a RAILSON
FONTENELE RODRIGUES, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 12/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL-PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001294-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800243-57.2021.8.18.0046
PORTARIA N° 55/2023
Portaria nº 55/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001294-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de FRANCISCO ROMÃO DOS SANTOS RODRIGUES.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a FRANCISCO ROMÃO DOS SANTOS RODRIGUES amolda-se
ao permissivo disposto no art. 28- A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001294-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a FRANCISCO
ROMÃO DOS SANTOS RODRIGUES, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da ProcuradoriaGeral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
g) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
h) designe-se audiência eletrônica para o dia 15/02/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificandoo(a) para comparecimento, fazendo-
se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
i) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo(a) igualmente notificado(a), se possível, por email. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
j) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
k) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação; ID: 57817679/2 l) Cumpra-se, observados os ditames do Ato
PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal/PI, assinado e datado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça titular de Cocal/PI
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL-PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001295-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0000457-18.2020.8.18.0046
PORTARIA N°56/2023
Portaria nº 56/2023. Objeto: analisar e ofertar Acordo de Não Persecução Penal em favor de PEDRO MORAES E SILVA NETO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a PEDRO MORAES E SILVA NETO amolda-se ao permissivo
disposto no art. 28- A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001295-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a PEDRO MORAES
E SILVA NETO, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Página 33
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJE-PI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
g) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
h) designe-se audiência eletrônica para o dia 15/02/2024, às 15h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
i) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo(a) igualmente notificado(a), se possível, por email. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
j) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta ID: 57817752/1 e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso
no link da reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a)
interpretados como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
k) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
l) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal/PI, assinado e datado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça titular de Cocal/PI
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001297-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800865-05.2022.8.18.0046
PORTARIA N° 57/2023
Portaria nº 57/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001297-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de JONAS SOUSA DE ARAÚJO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a JONAS SOUSA DE ARAÚJO amolda-se ao permissivo
disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001297-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a JONAS
SOUSA DE ARAÚJO, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 12/03/2024, às 15h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001298-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0000578-80.2019.8.18.0046
PORTARIA N° 58/2023
Portaria nº 58/2023. Objeto: analisar e ofertar Acordo de Não Persecução Penal firmado em favor de DOMINGOS DE PINHO RAMOS e MARIA
DAIANE VERAS DE ARAUJO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a DOMINGOS DE PINHO RAMOS e MARIA DAIANE VERAS DE
ARAUJO amolda-se ao permissivo disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
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ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001298-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a DOMINGOS
DE PINHO RAMOS e MARIA DAIANE VERAS DE ARAUJO., de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis,
determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 19/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001299-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0000277-70.2018.8.18.0046
PORTARIA N° 59/2023
Portaria nº 59/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001299-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de ANTONIO JOSÉ RODRIGUES CERQUEIRA e EDIVALDO CARVALHO DE MORAES.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a ANTONIO JOSÉ RODRIGUES CERQUEIRA e EDIVALDO
CARVALHO DE MORAES amolda-se ao permissivo disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001299-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a ANTONIO
JOSÉ RODRIGUES CERQUEIRA e EDIVALDO CARVALHO DE MORAES, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais
cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 14/03/2024, às 13h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001300-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0000623-84.2019.8.18.0046
PORTARIA N° 60/2023
Portaria nº 60/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001300-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de GENIVALDO MACHADO VERAS.
Página 35
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a GENIVALDO MACHADO VERAS amolda-se ao permissivo
disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001300-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a GENIVALDO
MACHADO VERAS, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 20/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001302-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0000336-87.2020.8.18.0046
PORTARIA N° 61/2023
Portaria nº 61/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001302-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de LEANDRO SILVA DOS SANTOS.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a LEANDRO SILVA DOS SANTOS amolda-se ao permissivo
disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001302-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a LEANDRO
SILVA DOS SANTOS, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 26/03/2024, às 13h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
Página 36
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI


PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001301-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0801292-02.2022.8.18.0046
PORTARIA N° 62/2023
Portaria nº 62/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001301-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de ANA PAULA DO NASCIMENTO SOUSA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a ANA PAULA DO NASCIMENTO SOUSA amolda-se ao
permissivo disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001301-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a ANA PAULA
DO NASCIMENTO SOUSA, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 14/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001303-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800227-35.2023.8.18.0046
PORTARIA N° 63/2023
Portaria nº 63/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001303-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO amolda-se ao
permissivo disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001303-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a RAIMUNDO
NONATO DE CARVALHO, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 26/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
Página 37
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;


k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001305-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800642-18.2023.8.18.0046
PORTARIA N° 64/2023
Portaria nº 64/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001305-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de GERARDO PEREIRA DA SILVA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a GERARDO PEREIRA DA SILVA amolda-se ao permissivo
disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001305-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a GERARDO
PEREIRA DA SILVA, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 27/03/2024, às 13h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001308-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800297-23.2021.8.18.0046
PORTARIA N° 65/2023
Portaria nº 65/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001308-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de RAELSON VIEIRA DE BRITO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a RAELSON VIEIRA DE BRITO amolda-se ao permissivo
disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001308-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a RAELSON
VIEIRA DE BRITO, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 27/03/2024, às 14h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
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ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001309-199/2023
PROCESSO JUDICIAL N° 0800870-61.2021.8.18.0046
PORTARIA N° 66/2023
Portaria nº 66/2023. Objeto: Instaurar o Procedimento Administrativo nº 001309-199/2023, com o objetivo de analisar e ofertar Acordo de Não
Persecução Penal firmado em favor de ANTONIO MARCOS PEREIRA DA SILVA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuições
conferidas pelo art. 127, caput, da Constituição Federal; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;
CONSIDERANDO que a pena mínima cominada ao delito em espécie imputado a ANTONIO MARCOS PEREIRA DA SILVA amolda-se ao
permissivo disposto no art. 28-A, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO, por fim, que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim do Ministério Público destinado a, dentre
outros objetivos, acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, na forma do art. 8º, II, da Resolução nº
174/2017, do CNMP;
RESOLVE:
INSTAURAR o Procedimento Administrativo nº 001309-199/2023, para analisar e oferecer Acordo de Não Persecução Penal a ANTONIO
MARCOS PEREIRA DA SILVA, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção das medidas judiciais cabíveis, determinando, desde logo:
a) a autuação da Portaria com os documentos que originaram seu início e o registro em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme
determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
b) a nomeação dos servidores desta Promotoria, para secretariar os trabalhos;
c) o envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário
Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo
Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
d) a remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais - CAOCRIM, para conhecimento, segundo estatui
o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJEPI;
e) a remessa de cópia desta Portaria ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP, para conhecimento;
f) ante a inexistência de certidões positivas, depois de devidamente certificada esta condição, expeça-se convite para o(a) indiciado(a), ou por
seu patrono constituído nos autos, através dos meios digitais disponíveis, para a audiência abaixo designada, entendendo-se sua ausência como
desinteresse no acordo, com o consequente prosseguimento do feito;
g) designe-se audiência eletrônica para o dia 28/03/2024, às 13h, para discussão de seus termos, notificando-o(a) para comparecimento,
fazendo-se constar advertência de que deverá se fazer acompanhar por advogado ou defensor público;
h) para todos os atos retro, havendo advogado(a) constituído(a) seja o(a) mesmo (a) igualmente notificado(a), se possível, por e-mail. Não
havendo, seja a Defensoria Pública notificada de todos os atos, preferencialmente, via e-mail institucional;
i) Quando da notificação para a audiência, seja o(a) notificado(a) informado(a) que poderá disponibilizar via e-mail à Promotoria, no prazo de até
72 (setenta e duas) horas antes da audiência, e-mail e contato telefônico com WhatsApp para uso, bem como que o não ingresso no link da
reunião a se realizar na data e horário retro, a ser informado via WhatsApp e e-mail, serão atos de resposta do(a) notificado(a) interpretados
como desinteresse no ANPP para todos os fins de Direito;
j) realizado o acordo, seja peticionado eletronicamente pedido de homologação;
k) Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019.
Autue-se. Registre-se. Publique-se e cumpra-se.
Cocal-PI, datado e assinado eletronicamente.
HÉRSON LUÍS DE SOUSA GALVÃO RODRIGUES
Promotor de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI.

3.22. 29ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA33620


PORTARIA 29ª PJ Nº 238/2023
PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO 29ª PJ Nº 134/2023
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa da saúde pública,
por seu representante legal signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República e,
CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-
estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja o direito à SAÚDE;
CONSIDERANDO o teor do Art. 196 da Lei Magna o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações e
serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de
agravos;
CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.080/90 (Lei Orgânica Nacional da Saúde) em seu art. 43, é incisiva ao dispor sobre a gratuidade das
ações e serviços de saúde nos serviços públicos contratados;
CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,
de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO a obrigação do município em organizar as ações e serviços de saúde, sendo responsabilidade deste a execução dessas ações
e serviços públicos de saúde;
CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas frente a vulnerabilidade da saúde, visando sempre proteger a
população e melhorar as condições da saúde pública;
CONSIDERANDO que foi instaurada Notícia de Fato com escopo de averiguar denúncia de falta de disponibilização com regularidade de veículo
para as visitas domiciliares a serem feitas pela equipe de estratégia da saúde da família da Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz

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pela FMS.
RESOLVE:
Instaurar o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL na forma dos parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resolução nº
23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público do
Estado do Piauí, com escopo de averiguar denúncia de falta de disponibilização com regularidade de veículo para as visitas domiciliares a serem
feitas pela equipe de estratégia da saúde da família da Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz pela FMS, adotando, caso necessário,
ao final, as medidas judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências:
1. Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram sua instauração, e registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de
Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;
2. Nomeia-se a Sra. SABRINA MARTA SILVA ARAÚJO para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº
23 do CNMP;
3. Encaminhe-se cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde e
Cidadania - CAODS, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de
Justiça do Estado do Piauí;
4. Publique-se e registre-se esta Portaria no mural da 29ª Promotoria de Justiça e na imprensa oficial (Diário Oficial de Justiça do Piauí),
conforme preceitua o artigo 4º, inciso VI e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do
Ministério Público;
5. Cumpra-se as diligências constantes no despacho de conversão;
6. Diligências no prazo da lei, a contar da juntada nos autos de respectivos comprovantes e certificação.
Cumpra-se.
Teresina, 18 de Dezembro de 2.023.
ENY MARCOS VIEIRA PONTES
Promotor de Justiça da 29ª PJ

3.23. 7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS33621


PORTARIA Nº 59/2023 - 7ª PJ PICOS
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO - SIMP Nº 002223-361/2023
O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu presentante titular da 7ª Promotoria de Picos - PI, no uso de suas atribuições legais
conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 26, I, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público) e pelo art. 68, I, da Lei Complementar Estadual nº 141/96 (Lei Orgânica Estadual do Ministério Público), e ainda,
CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Lei Magna que confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações e
serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de
agravos;
CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 define no artigo 2º que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício"; e em seu artigo 6º, inciso I, alínea "d", que "estão incluídas... no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde (SUS)... assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica";
CONSIDERANDO que, no âmbito do SUS, os medicamentos disponíveis para o tratamento de doenças ou de agravos são aqueles padronizados
na Relação Nacional de Medicamentos - RENAME 2022, atualizada por meio da Portaria GM/MS Nº3435, de 08/12/2021;
CONSIDERANDO que a Assistência Farmacêutica (AF) engloba conjunto de ações e serviços que visam garantir aos usuários do SUS o acesso
aos medicamentos essenciais e a sua utilização adequada;
CONSIDERANDO que as responsabilidades das instâncias gestoras do SUS (Federal, Estadual e Municipal) estão definidas em 3 componentes:
Básico, Estratégico e Especializado, definidas na Resolução CIT nº 01/2012 e no Anexo XXVII da Portaria de Consolidação nº 2/2017 (Política
Nacional de Assistência Farmacêutica);
CONSIDERANDO que o Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) é constituído por uma relação de medicamentos e insumos
farmacêuticos relacionados a agravos e programas de saúde específicos, no âmbito da Atenção Básica (Art. 34º da Portaria de Consolidação do
SUS nº. 02, de 28 de setembro de 2017);
CONSIDERANDO o projeto ''MPPI na Garantia do Direito à Assistência Farmacêutica", que fora criado para adequar a oferta da assistência
farmacêutica na atenção primária à saúde nos municípios, de acordo com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica;
CONSIDERANDO a Notícia de Fato registrada sob o número SIMP 002223-361/2023, registrada no âmbito da 7ª Promotoria de Justiça de Picos,
cujo prazo de duração encontra-se extrapolado (artigo 3º, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público);
CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo é meio adequado para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou
instituições, nos termos do art. 8º, II, da Resolução nº 174/2017 do CNMP.
RESOLVO
Instaurar o presente Procedimento Administrativo, tendo como objetivo acompanhar e auxiliar a divulgação da campanha "MPPI na Garantia do
Direito à Assistência Farmacêutica" nos municípios de Picos, Aroeiras do Itaim, Dom Expedito Lopes, Geminiano, Paquetá, Santo Antônio de
Lisboa, São José do Piauí, Sussuapara, Bocaina, Francisco Santos, Santa Cruz do Piauí, São Luís do Piauí, São João da Canabrava, Monsenhor
Hipólito, Santana do Piauí e Wall Ferraz, a fim de que promovam ampla divulgação nos meios de comunicação local acerca da campanha,
informando à população sobre o funcionamento da assistência farmacêutica, e orientando a respeito dos dias e horários de funcionamentos dos
locais de oferta dos medicamentos na municipalidade.
Determino, outrossim:
1) Autue-se e registe-se no SIMP a presente portaria e os documentos que a acompanham;
2) Encaminhe-se cópia desta ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde - CAODS, para conhecimento;
3) Cumpra-se integralmente o despacho ulterior.
Cumpra-se.
Picos - PI, data e assinatura eletrônicas.
Paulo Maurício Araújo Gusmão
Promotor de Justiça
PORTARIA Nº 63/2023
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO SIMP Nº 004583-361/2023
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, pelo Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições previstas no artigo 26, inciso I, da
Lei Federal n. 8.625/93, e com fundamento no art. 129 da Constituição Federal.
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da CF);
CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância
pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias;
CONSIDERANDO que o artigo 225, caput, da Constituição Federal assegura que "todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de

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defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações";


CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras
gerações;
CONSIDERANDO que o Município de Geminiano/PI firmou Termo de Ajustamento de Conduta Nº 02/2023 com o objetivo de viabilizar a
destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos em aterro sanitário;
CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das
cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado (Res. 174/2017 do CNMP)
RESOLVO
Instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, tendo como objeto acompanhar e fiscalizar o cumprimento das cláusulas do TAC Nº
02/2023 firmado com o Município de Geminiano, nos termos do art. 8º, I, da Res. 174/2017 do CNMP.
Autue-se e registe-se no SIMP a presente portaria e os documentos que a acompanham, publicando-a no Diário Eletrônico do Ministério Público
do Estado do Piauí, em atenção ao disposto no artigo 9º, da Resolução nº 174/2017 do CNMP;
Encaminhe-se cópia desta ao Conselho Superior do Ministério Público - CSMP e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente -
CAOMA, para conhecimento;
Cumpra-se as providências determinadas em despacho apartado.
Picos/PI, data e assinatura eletrônica.
Paulo Maurício Araújo Gusmão Promotor de Justiça
Protocolo:001059-361/2022 Data/HoradoMovimento:11/12/2023 10:53:17
Origem:
7ª Promotoria de Justiça - Picos (Tiara de Carvalho Oliveira)
Destino:
(Não informado)
MovimentoID:57738046
Movimento:REDE PROCON - Atos Finalísticos -> Decisão de 1º Grau -> Decisão de Arquivamento por Pagamenteo de Multa
Descrição do Movimento:
SIMP nº 001059-361/2022
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de Processo Administrativo instaurado para apurar infrações à legislação consumerista por parte da empresa Academia Espaço Vida,
inscrita no CNPJ/MF 46.851.594/0001-45, Razão Social Hilaryo B. Guimarães, localizada à Rua 7 de setembro, s/n, Centro, Santa Cruz do Piauí -
PI.
Consta nos autos que, em fiscalização realizada in loco (Termo de Fiscalização - Pessoa Jurídica nº 3370), no dia 22/03/2022, às 15h30min, foi
constatado que a academia Espaço Vida funcionava sem registro de Pessoa Jurídica junto ao Conselho Regional de Educação Física da 15ª
Região - CREF15/PI, por conseguinte, foi lavrado auto de infração pelo descumprimento do artigo 39, VIII, do CDC.
Notificada, a empresa afirmou que a documentação necessária a regularização do estabelecimento fora encaminhada ao CREF-15. Junto a
comunicação, anexou Alvará de Localização e Funcionamento, Licença para Funcionamento disponibilizado pela DEVISA e o Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica (ID 53853612).
Instaurado processo administrativo, embora notificado, o reclamado não apresentou defesa (Id. 1322885).
Seguindo, a empresa firmou Termo de Transação Administrativa - TTA, pelo qual ficou acordado o pagamento de R$1.333,53 (mil e trezentos e
trinta e três reais e cinquenta e três centavos) em parcela única, e Termo de Ajustamento de Conduta, pelo qual ficou acordado que a empresa
adequaria seu estabelecimento, sob pena de pagar multa no valor de R$3.000,00 (três mil reais) sem prejuízo das demais sanções cabíveis (Id.
1485185 e Id. 1485209).
Homologação pela Junta Recursal do Procon/MPPI (ID 56348415).
Vieram os autos para notificação da empresa a respeito da homologação do TTA e TAC pela Junta Recursal do Programa de Proteção e Defesa
do Consumidor do Ministério Público do Estado do Piauí, realizada no dia 30 de junho de 2023.
Notificada, a empresa Academia Espaço Vida, inscrita no CNPJ/MF 46.851.594/0001-45 realizou o pagamento da multa aplicada em sede de
TTA, conforme atesta a certidão de ID 57620102.
Pois bem.
Desse modo, é de se reconhecer a perda do interesse no prosseguimento do feito, posto que alcançou o seu objetivo, não se mostrando razoável
ou proporcional a adoção de qualquer outra medida.
Assim, determino o ARQUIVAMENTO do presente Processo Administrativo em face da empresa Academia Espaço Vida.
Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme dispõe o art. 12 da Resolução nº 174/2017 do CNMP.
Notifique-se o fornecedor Academia Espaço Vida. Publique-se no Diário Eletrônico do Ministério Público.
Encaminhe-se cópia da presente decisão ao PROCON/MPPI. Após, arquive-se e baixa SIMP.
Cumpra-se.
Picos/PI, data e assinatura eletrônica.
Paulo Maurício Araújo Gusmão Promotor de Justiça

3.24. 36ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA33623


Inquérito Civil n° 09/2015 - Protocolo SIMP n° 000028-025/2015
Assunto: Suposto superfaturamento na pavimentação asfáltica em tratamento duplo banho diluído da Rodovia PI-236 (Contorno Rodoviário do
Município de Regeneração)
Origem: Inquérito instaurado pela 44ª Promotoria de Justiça, por meio da Portaria MP/PIICP-15/2016
DESPACHO
1 Inquérito Civil, instaurado pela 44ª Promotoria de Justiça, por meio da Portaria MP/PPICP-15/2016 no dia 11 de abril de 2016, e posteriormente
redistribuído a esta 36ª Promotoria de Justiça, que tem como objeto investigar, inicialmente, o suposto superfaturamento na pavimentação
asfáltica em tratamento superficial duplo banho diluído (TSD) da Rodovia PI-236 (contorno rodoviário do Município de Regeneração), trecho entre
PI-236/Rodovia de Ligação (Regeneração BR-343), com 7.042km de extensão, o que em tese, caracteriza atos de improbidade administrativa,
condutas que podem se adequar ao artigo 10 da NLIA.
2 Ab initio, a matéria não é de atribuição da presente Promotoria de Justiça. É o que se extrai do art. 2º da Lei da Ação Civil Pública (Lei
7.347/85):
Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e
julgar a causa.
3 A competência para propor ação civil pública se firma pelo local onde ocorrer o dano impugnado. O simples envolvimento do erário estadual
nas investigações não torna a demanda obrigatoriamente de foro da capital do estado, devendo prevalecer o foro do local onde o dano
efetivamente ocorreu.
4 O STJ reconheceu como absoluta a competência em função do local onde ocorrer o dano nas ações civis públicas:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 171.665 - DF (2020/0088268-3) RELATOR: MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO SUSCITANTE:

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JUÍZO FEDERAL DA 9A VARA DE BRASÍLIA - SJ/DF SUSCITADO: JUÍZO FEDERAL DA 27A VARA DO RIO DE JANEIRO - SJ/RJ INTERES.:
CONSELHO REGIONAL DE TECNICOS EM RADIOLOGIA DA 4 REGIAO ADVOGADO: JÚLIO CÉSAR DO MONTE - RJ082200 INTERES.:
VALDELICE TEODORO INTERES.: HAROLDO FELIX DA SILVA INTERES.: ABERLADO RAIMUNDO DE SOUZA INTERES.: ANTONIO CESAR
CAVALCANTI JUNIOR INTERES.: VALTENIS AGUIAR MELO INTERES.: ANTONIO UBIRAJARA VELHO GOMES INTERES.: FONTAINE DE
ARAUJO SILVA INTERES.: JULIO CESAR DOS SANTOS INTERES.: OLDEMIR LOPES FELIX DECISÃO ADMINISTRATIVO. CONFLITO DE
COMPETÊNCIA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COMPETÊNCIA DO FORO DO LOCAL ONDE OCORREU O DANO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO
SUSCITADO. 1. É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça quanto ao cabimento de propositura de Ação Civil Pública para apuração
de improbidade administrativa, aplicando-se, para apuração da competência territorial, a regra prevista no art. 2º. da Lei 7.347/85, que dispõe que
a ação deverá ser proposta no foro do local onde ocorrer o dano (AgRg no AgRg no REsp. 1.334.872/RJ, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA,
DJe 14.08.2013). 2. Como bem já assinalou o eminente Ministro CASTRO MEIRA, a ratio legis da utilização do local do dano como critério
definidor da competência nas ações coletivas é proporcionar maior celeridade no processamento, na instrução e, por conseguinte, no julgamento
do feito, dado que é muito mais fácil apurar o dano e suas provas no juízo em que os fatos ocorreram (CC 97.351/SP, DJe 10.6.2009). (STJ - CC:
171665 DF 2020/0088268-3, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Publicação: DJ 22/06/2020)
5 Essa regra de competência se dá com a clara finalidade de facilitar a defesa dos interesses transindividuais e, por isso, essas ações devem ser
ajuizadas no foro do local do dano, inclusive pelo fato de que em atenção ao critério funcional haverá facilitação para a coleção de provas e a
realização de julgamento por juiz que tenha tido ou possa vir a ter maior contato com a ameaça ou o dano.
6 Conflito de atribuições decidido pela Procuradoria -Geral de Justiça do Estado de São Paulo:
EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE ATRIBUIÇÕES. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPUTAÇÃO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
AGENTES PÚBLICOS. SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO. LOCAL DO DANO EM DETRIMENTO DA SEDE DA PESSOA JURÍDICA
LESADA. CRITÉRIO DE AFERIÇÃO QUE SE COMPATIBILIZA COM A EFICIÊNCIA PROCESSUAL, CELERIDADE, DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO E AMPLA DEFESA. ATRIBUIÇÃO DA 7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL DE RIO CLARO.
À vista do § 4º-A do art. 17 da Lei n. 8.429/92 adicionado pela Lei n. 14.230/21, a competência jurisdicional para processamento de ação
civil de responsabilidade por ato de improbidade é disjuntiva entre o local do dano ou da pessoa jurídica prejudicada, conciliando-se
com o cânone da eficiência da investigação a atribuição do membro do Ministério Público do local onde praticada a conduta na
hipótese de enriquecimento ilícito.
7 Assim, razão não assiste em se definir como promotoria com atribuição para atuar aquela que está afastada fisicamente da situação de dano a
ser perquirida e que, portanto, possui menos chances de analisar adequadamente a realidade posta, representando, assim, um contrassenso
exigir-se o deslinde de uma investigação fora do local mais propício, que não traria, evidentemente, a melhor persecução do interesse público
primário.
8 Não há razão para o trâmite do procedimento prévio a uma eventual propositura de ação civil pública em uma promotoria que, ao final, não terá
a necessária atribuição para ajuizar a ação cabível, devendo os autos instrutórios prévios serem realizados pela promotoria que terá tal
atribuição.
10 Dessa forma, tendo em vista a eventual ocorrência de danos no Município de Regeneração, DECLINO a atribuição à Promotoria de Justiça de
Regeneração (para fins de distribuição entre as Promotorias de Justiça) cíveis, com fundamento no art. 2º, § 2º, da Resolução CNMP nº
174/2017:
Art. 2º da Resolução CNMP nº 174/2017
§ 2º Se aquele a quem for encaminhada a Notícia de Fato entender que a atribuição para apreciá-la é de outro órgão do Ministério Público
promoverá a sua remessa a este.
11 DETERMINO ainda:
a) proceda-se à remessa independentemente de homologação pelo CSMP, nos termos do art. 2º, §3°, da Resolução CNMP n° 174/2017:
Art. 2º da Resolução CNMP nº 174/2017
§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, a remessa se dará independentemente de homologação pelo Conselho Superior ou pela Câmara de
Coordenação e Revisão se a ausência de atribuição for manifesta ou, ainda, se estiver fundada em jurisprudência consolidada ou orientação
desses órgãos.
b) com cópia do presente despacho, cientifique-se, preferencialmente por meio eletrônico, a SETRANS, acerca do presente declínio de
atribuição;
c) cientifiquem-se aos demais interessados, através de publicação do presente despacho no Diário Oficial Eletrônico do MP-PI.
Teresina-PI, aos 08 de janeiro de 2023, 14h22.
Flávio Teixeira de Abreu Júnior
Promotor de Justiça tbss

3.25. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA33624


PORTARIA Nº 129/2023
CONVERSÃO DO PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 23/2023 EM INQUÉRITOCIVIL- SIMPNº 000830-426/2022
Objeto:Investigar suposta negativa de vagas para o transporte de passageiros na van destinada ao translado de pacientes para hospitais e
clínicas em Teresina-PI, bem como o pouco número de vagas ofertadas para a demanda excessiva de pacientes.
O
MINISTÉRIOPÚBLICODOESTADODOPIAUÍ
, por meio do Promotor
de Justiça infra-assinado, no uso de suas atribuições legais e, com fundamento nos artigos 127
e 129, inciso II, da Constituição Federal; nos artigos 26, inciso I, e 27, parágrafo único, da Lei
Federal nº 8.625/93 e no art. 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/1993 e;
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas atribuições legais e, com
fundamento nos artigos 127 e 129, inciso II, da Constituição Federal; nos artigos 26, inciso I, e 27, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.625/93 e
no art. 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/1993 e;
CONSIDERANDO
que incumbe ao Ministério Público à defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo
127, caput, e 129 da CF; art. 1º, caput, da Lei nº 8.625/93), bem como o zelo pelo efetivo
respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública quantos aos princípios da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência (artigo 37 da CF);
CONSIDERANDOque incumbe ao Ministério Público à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis (artigo 127, caput, e 129 da CF; art. 1º, caput, da Lei nº 8.625/93), bem como o zelo pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e
dos serviços de relevância pública quantos aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência (artigo
37 da CF);
CONSIDERANDO
que, nos termos do art. 127 da Constituição Federal, o

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Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,


incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis;
CONSIDERANDOque, nos termos do art. 127 da Constituição Federal, o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO
que, nos termos do art. 129, III, da Constituição Federal, é
função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública,
para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 129, III, da Constituição Federal, é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e
a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
CONSIDERANDO
que, nos termos do art. 26, I, da lei nº 8.625/93, o Ministério
Público, no exercício de suas funções, poderá instaurar inquéritos civis e outras medidas e
procedimentos administrativos pertinentes;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 26, I, da lei nº 8.625/93, o Ministério Público, no exercício de suas funções, poderá instaurar inquéritos
civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes;
CONSIDERANDO
que, nos termos do art. 37, I, da lei complementar estadual nº
12/93, no exercício de suas funções, o Ministério Público poderá instaurar inquéritos civis e
outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, I, da lei complementar estadual nº 12/93, no exercício de suas funções, o Ministério Público poderá
instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes;
CONSIDERANDO
que a Constituição Federal estabelece a necessidade do
Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com
o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja o direito à s
aúde
CONSIDERANDOque a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-
estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja o direito à saúde;
CONSIDERANDO
o teor do art. 196 da Lei Magna, que confere a assistência à
saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações e serviços considerados de relevância
pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doenças e de agravos;
CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Lei Magna, que confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações e
serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de
agravos;
CONSIDERANDO
denúncia registrada na Ouvidoria do Ministério Público do
Estado do Piauí sob o nº 1414/2022, o qual noticia suposta negativa de vagas para o transporte
de passageiros na van destinada ao translado de pacientes para hospitais e clínicas em
Teresina-PI, bem como o pouco número de vagas ofertadas para a demanda excessiva de
pacientes.
CONSIDERANDO denúncia registrada na Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí sob o nº 1414/2022, o qual noticia suposta negativa
de vagas para o transporte de passageiros na van destinada ao translado de pacientes para hospitais e clínicas em Teresina-PI, bem como o
pouco número de vagas ofertadas para a demanda excessiva de pacientes.
CONSIDERANDO
que os fatos devem ser averiguados para que sejam tomadas
eventuais medidas pertinentes;
CONSIDERANDOque os fatos devem ser averiguados para que sejam tomadas eventuais medidas pertinentes;
CONSIDERANDO
o lapso temporal entre a instauração do procedimento
preparatório nº 23/2023 até a presente data sem que as investigações tenham sido concluídas e
havendo a necessidade de
cumprir os despachos de id. 56893792 e 56599996
CONSIDERANDOo lapso temporal entre a instauração do procedimento preparatório nº 23/2023 até a presente data sem que as investigações
tenham sido concluídas e havendo a necessidade de cumprir os despachos de id. 56893792 e 56599996;
CONSIDERANDO
que o inquérito civil, instituído pela Lei nº 7.347/85, é o meio
procedimental adequado para a coleta de elementos probatórios destinados a instruir eventual
ação civil pública;
CONSIDERANDO que o inquérito civil, instituído pela Lei nº 7.347/85, é o meio procedimental adequado para a coleta de elementos probatórios
destinados a instruir eventual ação civil pública;
RESOLVE CONVERTER o PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº
23/2023emINQUÉRITOCIVIL,mantendo-se a respectiva numeração, com o fim de investigar suposta negativa de vagas para o transporte de
passageiros na van destinada ao translado de pacientes para hospitais e clínicas em Teresina-PI, bem como o pouco número de vagas ofertadas
para a demanda excessiva de pacientes, com fulcro no art. 2º, § 7º da resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público,
DETERMINANDO, a título de providências preliminares, o que segue:
a) A adequação dos presentes autos à taxonomia pertinente, preservando-lhe o
mesmo número no SIMP, nos termos do art. 2º, § 5º, da Resolução CNMP nº 23/2007.
A adequação dos presentes autos à taxonomia pertinente, preservando-lhe o mesmo número no SIMP, nos termos do art. 2º, § 5º, da Resolução
CNMP nº 23/2007.
b) A nomeação dos Assessores de Promotoria de Justiça lotados neste Órgão
Ministerial para secretariarem este procedimento, nos termos do art. 4º, V, da Resolução
CNMP nº 23/2007.
A nomeação dos Assessores de Promotoria de Justiça lotados neste Órgão Ministerial para secretariarem este procedimento, nos termos do art.
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4º, V, da Resolução CNMP nº 23/2007.


c) A tramitação eletrônica do feito.
A tramitação eletrônica do feito.
) A comunicação da presente conversão, via remessa de cópia desta portaria, ao
A comunicação da presente conversão, via remessa de cópia desta portaria, ao
Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí
CSMP e
Centro de
Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público
CACOP
, para
conhecimento.
Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí - CSMP e Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa
do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento.
) A remessa de cópia desta portaria, em formato
word,
ao Diário Oficial
Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DOE/MPPI, certificando-se nos autos o
envio e, posteriormente, realizando a juntada da publicação oficial.
A remessa de cópia desta portaria, em formato word, ao Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DOE/MPPI,
certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, realizando a juntada da publicação oficial.
) A afixação da presente portaria no átrio desta Promotoria de Justiça, para fins de
publicidade, nos termos do art. 4º, VI, da Resolução CNMP nº 23/2007.
A afixação da presente portaria no átrio desta Promotoria de Justiça, para fins de publicidade, nos termos do art. 4º, VI, da Resolução CNMP nº
23/2007.
g) O cumprimento dos despachos de id. 56893792 e 56599996.
O cumprimento dos despachos de id. 56893792 e 56599996.
Levadas a efeito todas as determinações e escoados os prazos estabelecidos, com
ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.
Levadas a efeito todas as determinações e escoados os prazos estabelecidos, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para
ulteriores deliberações.
Cumpra-se.
Cumpra-se.
Esperantina/PI, em data referida na assinatura eletrônica.
RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIOR
PromotordeJustiçaTitularda1ªPromotoriadeJustiçadeEsperantina-PI,respondendo
cumulativamentepela2ªPromotoriadeJustiçadeEsperantina-PI.
Promotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina-PI, respondendo cumulativamente pela 2ª Promotoria de Justiça de
Esperantina-PI.1

3.26. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAULISTANA33625


INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO N° 000208-189/2018
PROMOÇÃODEARQUIVAMENTO
INQUÉRITOPÚBLICOCIVIL.JUSTACAUSAPARAINSTAURAÇÃO:MEROINDÍCIO.AUSÊNCIADENOTÍCIADEFATOCONCRETO.INDÍCIONÃO
CONFIRMADO.PROCEDIMENTOCOMPRAZODECONCLUSÃOEXTRAPOLADO.CARTADEBRASÍLIA
- CNMP.ARQUIVAMENTO.
Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípio
da razoabilidade.
Procedimento Administrativo instaurado com base em mero indício, não confirmado durante o prazo ordinário, normativamente fixado para sua
conclusão, deve ser arquivado por falta de justa causa.
Trata-se de procedimento de Inquérito Civil Público, instaurado por meio da Portaria n° 009/2019, que tem por objeto apurar supostas
irregularidades pelo Município de Acauã-PI, acerca da contratação direta e precária de professores, fora das hipóteses excepcionadas pela
Constituição Federal.
Como diligência inicial, determinou-se a expedição de ofício ao Prefeito Municipal de Acauã-PI e ao Secretario de Educação da municipalidade,
requisitando informações sobre os fatos noticiados, prestadas no prazo de 10 (dez) dias úteis. devendo ser remetido as serem no mesmo prazo,
os seguintes documentos: a) Copia da Lei municipal que especifica o quantitativo e natureza dos cargos de professores do município de Acauã-
PI.
Solicitou, ainda, b) Lista dos Professores efetivos e contratados do município com a respectiva lotação; c) Lista dos Professores que estão
afastados legalmente do cargo, com o respectivo documento comprobatório de afastamento. d) Lista dos contratados diretamente pelo município,
devendo ser indicado e comprovado, se for o caso, o professor substituído e o motive, e) Lista dos aprovados do teste seletivo que ensejou a
contratação direta.
Expedientes cumpridos.
Anexada manifestação da Prefeitura Municipal de Acauã-PI - evento de ID 4551144 - Página Doc: 20.
Consigno, que compulsando os autos, verifiquei que tramitou na Vara Única de de Paulistana, de Mandado de Segurança impetrado por LEIDE
JANE BARBOSA DA COSTA (noticiante do presente procedimento), sob o n° 0000195-19.2017.8.18.0064, contra ato do Prefeito Municipal de
Acauã. que e professora efetiva desde 2001, quando foi nomeada para o cargo publico e teve sua lotação na Sede do Município de Acauã, com
carga horária de 20 horas. Contudo, foi denegada a ordem pelo fato da Portaria de lotação deixar claro que a lotação na zona rural dizia respeito
ao turno concedido, de maneira que não houve violação ao direito líquido e certo da autora quanto a sua lotação de corrente do concurso público.
Ofício de ID 473088 - Página Doc:1, requisitou ao Secretário de Educação do Município de Acauã-PI: informações sobre os fatos noticiados,
prestadas no prazo de 10 (dez) dias úteis. devendo ser remetido as serem no mesmo prazo, os seguintes documentos: a) Copia da Lei municipal
que especifica o quantitativo e natureza dos cargos de professores do Município de Acauã-PI; b) Lista dos Professores efetivos e contratados do
Município com a respectiva lotação; c) Lista dos Professores que estão afastados legalmente do cargo, com o respectivo documento
comprobatório de afastamento; d) Lista dos Professores contratados diretamente pelo Município, devendo ser indicado e comprovado, se for o
caso, o professor substituído e o motivo; e) Lista dos aprovados do teste seletivo que ensejou a contratação direta.
Anexada manifestação da Prefeitura Municipal de Acauã-PI - evento de ID: 56223640/2, acompanhada da documentação solicitada.
É o relato.
Passo a decidir.

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É sabido que toda investigação, seja ela ministerial ou não, bem como o acompanhamento de situação de risco a direitos individuais
indisponíveis, tem início por força de indícios ou ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade de atuação concreta e resolutiva do
órgão investigador, o qual busca informações que possam ser utilizadas como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles
indícios inaugurais.
Não se afigura producente, dentro de uma sociedade que clama por uma atuação resolutiva, eficiente e concomitante ao acontecimento dos
fatos, apenas se dar prosseguimento a Atendimentos ao Público (AP's), Notícias de Fato (NF's), Procedimentos Administrativos (PA´s),
Procedimentos Preparatórios (PP´s), Inquéritos Civis (IC´s) e Procedimentos Investigatórios Criminais (PIC's), com reiterados despachos de
prorrogação, sem a menor indicação de irregularidade objetivamente considerada.
Dentro desta visão organizacional e funcional, buscando-se a máxima eficiência possível, é que se está a analisar cada AP, NF, criminal ou não,
PP, IC e PIC instaurado, para o fim de verificar objetos investigativos delimitados (necessário, ante a existência de outros órgãos de controle); a
possibilidade de continuidade; e outros atos, para verificação da necessidade de prosseguimento e atualização do SIMP.
Lado outro, bem ou mal, as alterações introduzidas pela Lei n. 14.230/2021 à Lei n. 8.429/92 (LIA) dão ensejo a uma "nova" LIA (NLIA), ou
melhor, a um novo regime jurídico de responsabilização por improbidade administrativa, o que inevitavelmente demandará a correta
compreensão e aplicação imediata da nova LIA aos "procedimentos pendentes" (tempus regit actum), em curso, sem prejuízo de pertinente
discussão em relação à retroatividade benigna, ou não, quanto aos "processos pendentes".
Não há dúvida de que a "nova" LIA/NLIA - diante das alterações introduzidas pela Lei
n. 14.230/2021 à antiga LIA - veio a modificar ou regular, de forma diferente, a matéria versada pela anterior, no todo (ab-rogação) ou em parte
(derrogação), surgindo daí questionamentos e conflitos entre as novas disposições e as relações jurídicas definidas ou consumadas sob a
vigência de diversos artigos da velha norma derrogada ou ab-rogada: (i) a norma mais recente ("nova LIA") teria vigor e eficácia para os
procedimentos em curso, regularizando e disciplinando situações anteriormente constituídas sob o escudo da legislação anterior? (ii) A "nova
LIA", norma mais recente, só teria vigor para as ações e processos futuros ou regularizaria situações jurídicas anteriormente constituídas em
processos já e ainda pendentes? (iii) A nova norma repercutiria sobre a antiga, atingindo fatos pretéritos já consumados sob a égide da norma
revogada, alcançando os efeitos produzidos de situações passadas ou incidindo sobre efeitos presentes ou futuros de situações pretéritas?
A primeira e mais singular alteração por ela levada a efeito consiste na necessidade de comprovação do dolo específico do agente para fins de
responsabilização por atos de improbidade administrativa - orientação que permeia todo o texto da lei.
A "nova" Lei de Improbidade (NLIA) usa a figura do dolo específico - na contramão do requisito do dolo genérico admitido pelo STJ-, de sorte que
o posicionamento dos tribunais acerca da interpretação desse dispositivo será, em particular, fundamental para trazer maior previsibilidade - i.e.,
segurança jurídica - na configuração dos atos lesivos sob a ótica da NLIA.
Outrora, sabia-se que a presença de dolo para fins de responsabilização já vinha sendo prevista na jurisprudência, sobretudo do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), que passou a exigir o dolo genérico (in re ipsa) para comprovação de atos de improbidade, não acolhendo, em alguns
casos, entendimento de tribunais inferiores que admitiam a demonstração de culpa grave para a configuração da conduta improbada.
É ainda cediço que o novo texto legal apresenta, ainda, diversas outras modificações importantes no que concerne aos requisitos para
configuração de atos de improbidade, pois, por exemplo, doravante, consideram-se atos de improbidade administrativa somente as condutas
tipificadas no rol taxativo dos artigos 9, 10 e 11 da Lei de Improbidade Administrativa, outra tida como uma lista exemplificativa de condutas. De
sorte que atos que violem, em abstrato, os princípios da Administração Pública não são mais considerados, necessariamente, como atos de
improbidade.
No caso de que se cogita, à luz da Lei n. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa- LIA), sem as alterações introduzidas pela Lei n.
14.230/2021, acaso fosse confirmada a(s) CONDUTA(s) em análise, PODER-SE-IA CARACTERIZAR PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE
TIPIFICADO NO ART. 10, VIII, E 11, CAPUT, TODOS DA ANTIGA LIA,
pois, à primeira vista, ter-se-ia a ofensa aos princípios da Administração Pública, como o da legalidade, especialmente aos artigos 25, inciso II,
combinado com o artigo 13, incisos III ou V (conforme o caso), ambos da Lei nº 8.666/93.
Seja como for, doravante, devem-se analisar as condutas tidas como ímprobas sob a ótica das alterações advindas da Lei 14.230/2021 (NLIA),
que trouxe profundas alterações à Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), sobretudo quanto à tipicidade dos artigos 9º, 10 e 11 da nova
norma, e sua retroatividade às condutas praticadas anteriormente.
Enquanto espécie do direito punitivo, o certo é que o Direito Administrativo Sancionador é destinatário da "retroatividade" ou "eficácia imediata"
mais benéfica especialmente quanto aos PROCEDIMENTOS EM CURSO, razão pela qual novas leis que limitam a atividade repressora do
Estado devem ter aplicação imediata, bem como devem retroagir a todos os procedimentos em andamento.
Os princípios gerais devem orientar a aplicação do direito de forma horizontal, em suas diversas searas. Se a própria Constituição assegura a
retroatividade da lei mais benéfica no Direito Penal - ramo mais rigoroso do ordenamento jurídico -, não é razoável limitá-la e deixar de aplicá- la
quanto aos instrumentos de persecução por atos de improbidade, os quais se também encartam no Direito Sancionador, especialmente no que
toca aos procedimentos pendentes.
O E. STJ, a propósito, já adotou o critério da retroatividade da norma mais benéfica em âmbito diverso do Direito Penal. Leia-se:
DIREITO ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR. PRINCÍPIO DA
RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENÉFICA AO ACUSADO. APLICABILIDADE
[...] [...] II - As condutas atribuídas ao Recorrente, apuradas no PAD que culminou na imposição da pena de demissão, ocorreram entre
03.11.2000 e 29.04.2003, ainda sob a vigência da Lei Municipal n. 8.979/79. Por outro lado, a sanção foi aplicada em 04.03.2008 (fls. 40/41e),
quando já vigente a Lei Municipal n. 13.530/03, a qual prevê causas atenuantes de pena, não observadas na punição. III - Tratando-se de
diploma legal mais favorável ao acusado, de rigor a aplicação da Lei Municipal n. 13.530/03, porquanto o princípio da retroatividade da lei penal
mais benéfica, insculpido no art. 5º, XL, da Constituição da República, alcança as leis que disciplinam o direito administrativo sancionador.
Precedente. [...] VI - Recurso em Mandado de Segurança parcialmente provido. (RMS 37.031/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/02/2018, DJe 20/02/2018)
Do corpo do acórdão, por relevante, transcreve-se:
[...] a retroação da lei mais benéfica é um princípio geral do Direito Sancionatório, e não apenas do Direito Penal. Quando uma lei é alterada,
significa que o Direito está aperfeiçoando-se, evoluindo, em busca de soluções mais próximas do pensamento e anseios da sociedade. Desse
modo, se a lei superveniente deixa de considerar como infração um fato anteriormente assim considerado, ou minimiza uma sanção aplicada a
uma conduta infracional já prevista, entendo que tal norma deva retroagir para beneficiar o infrator. Constato, portanto, ser possível extrair do art.
5º, XL, da Constituição da República princípio implícito do Direito Sancionatório, qual seja: a lei mais benéfica retroage. Isso porque, se até no
caso de sanção penal, que é a mais grave das punições, a lei Maior determina a retroação da lei mais benéfica, com razão é cabível a
retroatividade da lei no caso de sanções menos graves, como a administrativa.
Em resumo, enquanto "procedimento pendente", a investigação apura prática dos seguintes atos de improbidade (a conduta praticada pelo ex-
gestor do Município de Miguel Leão e da empresa Flaubeto Batista de Mesquita - ME, qual seja, de empenhar verbas públicas em favor de
pessoa jurídica, em virtude de prestação de serviço, ante a inexistência de qualquer instrumento contratual e/ou certame licitatório apto a dar
regularidade à avença administrativa), que se passa a analisá-los já sob a nova ótica e efeito imediato da Lei de Improbidade Administrativa
(NLIA), COM ALTERAÇÕES ADVINDAS DA LEI N. 14.230/21.
Ademais, à luz do artigo 113, da Lei 8.666/93, o controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos pela
mencionada Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da
Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo
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do sistema de controle interno nela previsto. No §1o do dispositivo, fica evidente que qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica,
poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei,
para os fins do disposto neste artigo, vejamos:
"Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas
competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade
e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.
§1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de
controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo."
Nesse ínterim, após as diversas diligências empreendidas, com a expedição de notificações,
requisitando informações, após a análise da documentação acostada pelo Município de Acauã-PI,
não vislumbro elementos aptos para propositura de Ação Civil Pública, nem para continuidade das
investigações. Ressalta-se que o procedimento é de 2018, e mesmo após colher robusta
documentação, não HÁ INDÍCIOS que justifiquem a prolongação deste.
Nesse ínterim, após as diversas diligências empreendidas, com a expedição de notificações, requisitando informações, após a análise da
documentação acostada pelo Município de Acauã-PI, não vislumbro elementos aptos para propositura de Ação Civil Pública, nem para
continuidade das investigações. Ressalta-se que o procedimento é de 2018, e mesmo após colher robusta documentação, não HÁ INDÍCIOS que
justifiquem a prolongação deste.
Ex positis, não há justa causa e inexiste fundamento para a propositura de Ação Civil Pública, com fundamento no art. 10 da Resolução nº
23/2007 do CNMP, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO DO PRESENTE PROCEDIMENTO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, COM REMESSA
DOS AUTOS AO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CSMP/PI).
Em sede de providências finais, DETERMINO:
Deixo de cientificar os interessados pessoalmente em razão da inexistência de Oficial à disposição desta Promotoria, determinando a publicação
da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por 10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico- DOEMP/PI. Expirado o prazo sem apresentação de
recurso, expeçam-se as certificações necessárias.
Remeta-se cópia da presente decisão ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí-PI - CSMP, para controle
finalístico, nos termos do art. 10, §2º, da Resolução nº 023/2007, do CNMP.
Com a homologação, procedam às anotações e atualizações necessárias no Sistema e no livro próprio.
Após, arquivem-se os autos no âmbito da Promotoria de Justiça de Paulistana-PI.
Expedientes necessários. Cumpra-se.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente.
KARINEARARUNAXAVIER
Promotora de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Jaicós -
PI,RespondendocumulativamentepelaPromotoriadeJustiçadePaulistana-PI,PortariaPGJ/PI nº3527/2023
PROCEDIMENTOADMINISTRATIVONº 000177-188/2022
Assunto: apurar denúncias de possível irregularidade na emissão de fogos de artifícios e sons de paredões em excesso no evento político
ocorrido em 06/03/2022, no Estádio Evaldão
PROMOÇÃO - DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de reclamação formulada ao Ministério Público pelo Sr. Valfredo José de Carvalho, relatando supostas irregularidades, o qual alega, em
síntese, que houve emissão de fogos de artifícios e sons de paredões em excesso no evento político ocorrido em 06/03/2022 no Estádio Evaldão,
no Município de Paulistana-PI
Contudo, na denúncia ora apresenta, não há informação da autoria dos delitos. Os áudios juntados não apresentam clareza e nexo com o
alegado, o que as tornam insuficientes para averiguação.
Assim, verifico que a denúncia não traz lastro probatório mínimo de que tais fatos teriam ocorrido, não havendo indício/justificativa para
continuidade do procedimento.
Nesse sentido, o Enunciado nº 03/2020, do CACOP, desaconselha instaurar investigações ministeriais cíveis para apurar "possíveis
irregularidades", sem defini-las quais, sob pena de configurar - ao menos materialmente - crime de abuso de autoridade pelo Promotor de
Justiça. Vejamos:
ENUNCIADO DE ORIENTAÇÃO Nº 03/2020 INSTAURAÇÃO DE PPIC E ICP. ELEMENTOS DA PORTARIA DE INSTAURAÇÃO A instauração
de inquérito civil público deve observar o artigo 4º, da Resolução 23, do CNMP, sugerindo-se que a portaria atenda também aos seguintes
requisitos: a) apuração deve ter por objeto fato ou situação determináveis,
nãosendoadmitidaainstauraçãoparaapurar"possíveisirregularidades";
descrição mínima do fato ou situação a ser investigada;
exposição sucinta da adequação típica ao dispositivo legal que prevê o ato de improbidade administrativa (arts. 9º, 10 ou 11, da Lei 8.429/92).
Portanto, como se sabe, a intervenção ministerial depende não apenas da existência destes
fatos comuns, mas também de interesse antecipadamente considerado pelo legislador como capaz
de ensejar a presença do
Parquet
na controvérsia
Portanto, como se sabe, a intervenção ministerial depende não apenas da existência destes fatos comuns, mas também de interesse
antecipadamente considerado pelo legislador como capaz de ensejar a presença do Parquet na controvérsia.
À vista do exposto, diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no
momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO RESOLUTIVO do presente PROCEDIMENTO
À vista do exposto, diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO
RESOLUTIVO do presente PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-
PI) desta decisão, à luz da interpretação sistemática do art. 12, combinado com art. 4º, I, da
Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP- PI) desta decisão, à luz da interpretação
sistemática do art. 12, combinado com art. 4º, I, da Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
01) Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por
10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por 10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
02) À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de
arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAODS, para
conhecimento;
À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAODS, para conhecimento;
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02) À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, para


fins de publicidade local;
À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, para fins de publicidade local;
03) Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as
atualizações necessárias, para fins de controle.
Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as atualizações necessárias, para fins de controle.
Expedientes necessários. Cumpra-se.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente.
KARINEARARUNAXAVIER
Promotora de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Jaicós -
PI,RespondendocumulativamentepelaPromotoriadeJustiçadePaulistana-PI,PortariaPGJ/PI nº3527/2023
PROCEDIMENTO: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (ICP)/SIMP: 000983-188/2022
OBJETO DO PROCEDIMENTO: apurar a prática de ato(s) de improbidade administrativa por parte de JAILSON SILVA DA ROCHA, então
Presidente da Câmara do Município de Jacobina-PI, face as irregularidades apontadas no Acórdão nº 785/2020, referente ao PROCESSO
TC/007926/2018 - PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CÂMARA DO MUNICÍPIO DE JACOBINA
- PIAUÍ, EXERCÍCIO FINANCEIRO 2018
REPRESENTANTE: Atividade oficiosa do TCE/PI e PGJ/PI
REPRESENTADO:JAILSON SILVA DA ROCHA, então Presidente da Câmara do Município de Jacobina-PI.
PROMOÇÃO - DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Cuida-se de Inquérito Civil que tem por objeto "averiguarirregularidadesna Prestaçãode Contas de Gestão da Câmara Municipal de
Jacobina - PI, exercício financeiro de 2018" (Doc:1148747, Página: 1 a3).
Nesse ínterim, analisando a representação encaminhada pelo TCE, por meio do Acórdão nº 785/2020, referente ao processo em epígrafe, tem-se
que na análise ampla e geral das contas da Câmara Municipal, constatou-se "irregularidades" a seguir apontadas no doc. 1036897,Página:3:
Atraso na entrega das prestações de contas mensais;
DespesatotaldaCâmaraacimadolimiteautorizada;
Irregularidade em Nomeação para o Cargo de Controlador Interno;
Pagamentoirregular deserviçosdeassessoriaeconsultoriajurídicaecontábil;
Pagamento de serviços de Assessoria Contábil acima da média praticada pelas Câmaras Municipais;
NãopagamentodeDécimo-terceiroaservidoresdaCâmaraMunicipal;
Compensação nos cálculos das contribuições previdenciárias realizadas sem comprovação de regularidade;
PortaldaTransparênciasemodevidoRegistrodeInformaçõesexigidaspelaLeidaTransparência.
Na Portaria de ID 55094768, determinou-se a notificação do gestor de contas - responsável pelas irregularidades, para apresentar manifestação
acerca das irregularidades apontadas no Acórdão n° 785/2020, no prazo de 10 (dez) dias, bem como proceder a pesquisas junto ao site do TCE-
PI para obter o parecer do Ministério Público de contas, bem como o relatório da DFAM.
Acostado parecer solicitado ao ID 56057925, reiteradas notificações ao gestor de contas, transcurso de prazo in albis.
No momento, é que se tem a relatar. À manifestação.
Para que se atinja a tão almejada resolutividade da atuação Ministerial, é necessária a utilização racional dos instrumentos que estão à
disposição do parquet. Dentro desta perspectiva, o inquérito civil deve ter objeto determinado,pontual e específico, de modo a possibilitar o
direcionamento da investigação e a escolha dos instrumentos adequados para a defesa do interesse público primário.
In casu, vê-se que a representação encaminhada pelo TCE é demasiadamente abrangente, apontando irregularidades que não se
consubstanciam-se improbidade (atraso em prestação de contas, deficiência no portal da transparência); afronta a direitos individuais disponíveis
(não pagamento de 13º salário), bem assim, eventuais situações de improbidade. Tal amplitude de objetos, impede uma eficaz investigação, eis
que não há a adequada individualização do objeto, como exigido pelo art. 4º, inciso I, da Res. 23, do CNMP:
Art. 4º O inquérito civil será instaurado por portaria, numerada em ordem crescente, renovada anualmente, devidamente registrada em sistema
informatizado de controle e autuada, contendo:
I - o fundamento legal que autoriza a ação do Ministério Público e a descrição do fatoobjetodo inquérito civil;
Portanto, verifica-se que é necessário o desmembramento deste inquérito civil, observando-se as temáticas de cada irregularidade mencionada
no doc. (Doc: 1036897, Página: 3)
Antes de determinar o desmembramento, no entanto, observo que algumas irregularidades apontadas não são matérias afeitas ao Ministério
Público ou já foram solucionadas:
A - Atrasonaentregadasprestaçõesdecontasmensais-tal irregularidade não se
consubstancia mais improbidade, eis que o inciso II, do art. 11, da LIA, fora revogado pela Lei 14.230/21. De se dizer que a revogação de tipos
ímprobos impede a proposição de ações por improbidade administrativa, cfr. entendimento vinculante do STF (tema 1199). De
conseguinte,arquivo o inquérito civil neste tocante, não sendo o caso de se viabilizar ação civil pública ououtramedida pelo parquet,éo
caso dearquivar oIC, nestetocante(art. 10,res. 23, CNMP).
B - DespesatotaldaCâmaraacimadolimiteautorizada-tal irregularidade pode
importar e lesão ao interesse público, eis que o desequilíbrio financeiro da gestão, ainda que culposo, pode afetar o interesse público de ser
gerido de forma eficiente. Via de regra, os mecanismos legais para a defesa deste interesse público são o TAC e ACP, com obrigações de fazer e
não fazer. Ocorre que o fato não é mais problema na Câmara Municipal de JACOBINA DO PIAUÍ. De fato, em pesquisa no Painel disponibilizado
pelo TCE, vê-se que a Câmara de Vereadores está cumprindo todos os limites fiscais:
Comparando-se os índices acima apontados, com as balizas legais, vê-se que o problema não mais subsiste: total de despesas com
remuneração de vereadores é de 2,48%, inferior ao máximo estabelecido pelo art. 29, VII, da CF (5%); o total de despesas com pessoal é de
6,4462 %, inferior ao máximo de 7%, estabelecido pelo art. 29-A, I, da CF; a Câmara gasta apenas 53,11% de sua receita com folha de
pagamento, inferior aos 60% máximo previsto pelo art. 29-A, § 1-A) e também fora respeitado o limite de 6%, do art. 20, III, "a", da LRF, já que as
despesas com folha de pagamento da câmara representaram apenas 1,44% da RCL do Município.
Portanto, o fato já fora solucionado, pelo que se dever arquivar o procedimento, cfr. aplicação analógica do art. 4º, I, da Res. 174, CNMP c/c art.
10, da Res. 23, CNMP
F)NãopagamentodeDécimo-terceiroaservidoresdaCâmaraMunicipal;
O fato mencionado nitidamente relaciona-se a direito individual disponível (patrimonial), não afeto à atuação ministerial. Não havendo interesse a
ser defendido pelo MPE, é o caso de se arquivar o IC, cfr. § 4º, art. 4º, da Res. CNMP 174, aplicável analogicamente ao inquérito civil, c/c Res.
CNMP 23, art. 10;
Compensação nos cálculos das contribuições previdenciárias realizadas sem comprovação de regularidade;
Eventual irregularidade tributária com potencial para causar dano ao erário só restaria caracterizada após consolidado o débito, através de
lançamento tributário (Súmula 24, STF), o que não é o caso dos autos. Não há pois, indícios suficientes de lesão ao erário. Portanto, o fato já fora
solucionado, pelo que se dever arquivar o procedimento, cfr. aplicação analógica do art. 4º, III, da Res. 174, CNMP c/c art. 10, da Res. 23,
CNMP.
Portal da Transparência sem o devido Registro de Informações exigidas pela Lei da Transparência.
Analisando informações sobre o portal de transparência do Legislativo de Jacobina, ver-se que seu índice de transparência é REGULAR, mas
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bem acima da média das câmaras municipais piauienses:


Pondere-se que a média das câmaras municipais do Piauí é de 46,71% 1. Ademais, o fato já é apurado em outro procedimento (SIMP 000544-
188/2022).
Portanto, é o caso se aplicar o art. 4º, I, da Res. CNMP 174 (já existe procedimento versando sobre a matéria), c/c art. 10 da Res. CNMP.
Restam, portanto, dois pontos da representação que merecem apuração:
I - Irregularidade na nomeação do controlador interno (nomeação de não efetivo). De fato, constata-se que a câmara não possui servidor efetivo e
que o controlador é comissionado:
De conseguinte, permanece a irregularidade, que afeta o direito social de ter uma Administração gerida de forma impessoal, por servidor público
de carreira, especialmente em matéria tão sensível como o controle. Deve, portanto, prosseguir este Inquérito Civil no tocante a esta matéria.
Deve-se, no entanto, aditar a portaria, retificando o objeto: apurar irregularidade na nomeação do controlador interno da Câmara de Vereadores
de Jacobina, consistente no descumprimento de requisitos para o exercício do cargo (cargo privativo de servidor efetivo).
J) Pagamento irregular de serviços de assessoria e consultoria jurídica e contábil;
Noutro ponto, deve-se desmembrar as investigações relacionadas à contratação do escritório de contabilidade por preço superior ao de mercado.
Para tanto, deve-se autuar em novo numero SIMP, como NF, para as providência preliminares. De já, extraia-se cópias da representação (ID
54904570), pesquise-se no portal do conveniado os valores pagos referente ao aludido contrato, bem assim, pesquise-se no portal do conveniado
o parecer da DFAM, sobre o fato, no site do TCE.
Conclusão:
1 https://www.tcepi.tc.br/controle-externo/paineis-e-levantamentos/transparencia/
Em honra ao Princípio da Eficiência e em busca de maior RESOLUTIVIDADE, determino:
o arquivamento do IC no tocante aos itens A, B, F, G e H, da representação;
o seguimento deste IC no tocante à nomeação irregular do controlador interno, com o fito de defender eventual interesse social violado
(Administração Eficiente e Impessoal - CF, art. 37, caput). Proceda-se à retificação da portaria de instauração:
o desmembramento das investigações, no tocante à contratação de escritório de contabilidade, sem licitação, por preço acima de mercado,
autuando tais peças como NF e providenciando das diligências preliminares já apontadas.
Publicação deste despacho no DOEMPPI, o que se faz em cumprimento ao disposto no
§1º, Art. 10, Resolução 23, CNMP, por meio da Assessoria Jurídica do MPPI;
Por se tratar de arquivamento parcial, após a extração das cópias para o desmembramento determinado no parágrafo supra, DETERMINO a
REMESSA deste IC ao CSMP, para homologação do arquivamento parcial.
Após retorno do CSMP, caso homologado o arquivamento parcial, adite-se a portaria, especificando o objeto (apurar nomeação irregular do
controlador interno, com o fito de defender eventual interesse social violado - Administração Eficiente e Impessoal - CF, art. 37, caput).
PLÍNIOFABRÍCIODECARVALHOFONTES
Promotor de Justiça titular da 51ª Promotoria de Justiça de Teresina,respondendo cumulativamente pela Promotoria de Justiça de
Paulistana-PI,conformePortaria PGJ nº 4069/2023.
NOTÍCIA DE FATO Nº 000948-188/2022
DECISÃODEARQUIVAMENTO
Trata-se de Notícia de Fato, registrada sob o nº 000948-188/2023, instaurada no âmbito da Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, por meio de
Termo de Declaração Sra. Cleonice Aparecida Xavier Silva, relatando a situação de vulnerabilidade da idosa Cleuza Leocádia Xavier da Silva,
sua genitora.
Acostada certidão de ID 57382477, de lavra desta Secretaria Ministerial declarando que "a Sra Cleonice Aparecida Xavier Silva, noticiante do
procedimento sob o n° 000948-188/2023, entrou em contato e informou que não há interesse para continuidade do feito em virtude concordância
entre demais irmãos para cuidado da mãe.
Anexado comprovante de informação da Sra Cleonice ao ID 5218412. É a concisão do essencial. Passo a decidir.
Tendo em vista a inexistência de motivos que denotem a necessidade de continuidade do feito, promovo o arquivamento do presente feito, por
perda do objeto, nos termos do disposto na Resolução nº 174/2017, do CNMP. Deixo de cientificar os interessados pessoalmente em razão da
inexistência de Oficial à disposição desta Promotoria, determinando a publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por 10 (dez) dias e
no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
Expirado o prazo sem apresentação de recurso, expeçam-se as certificações necessárias, procedendo às anotações e atualizações necessárias
no Sistema e no livro próprio.
Após, arquivem-se os autos no âmbito da Promotoria de Justiça de Paulistana-PI.
Expedientes necessários. Cumpra-se
Paulistana (PI), 26 de Outubro de 2023.
PLÍNIOFABRÍCIODECARVALHOFONTES
Promotor de Justiça titular da 51ª Promotoria de Justiça de Teresina, respondendo cumulativamente pela Promotoria de Justiça de Paulistana-PI,
conforme Portaria PGJ nº 4069/2023.
PROCEDIMENTOADMINISTRATIVONº 000177-188/2022
Assunto: apurar denúncias de possível irregularidade na emissão de fogos de artifícios e sons de paredões em excesso no evento político
ocorrido em 06/03/2022, no Estádio Evaldão
PROMOÇÃO - DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de reclamação formulada ao Ministério Público pelo Sr. Valfredo José de Carvalho, relatando supostas irregularidades, o qual alega, em
síntese, que houve emissão de fogos de artifícios e sons de paredões em excesso no evento político ocorrido em 06/03/2022 no Estádio Evaldão,
no Município de Paulistana-PI
Contudo, na denúncia ora apresenta, não há informação da autoria dos delitos. Os áudios juntados não apresentam clareza e nexo com o
alegado, o que as tornam insuficientes para averiguação.
Assim, verifico que a denúncia não traz lastro probatório mínimo de que tais fatos teriam ocorrido, não havendo indício/justificativa para
continuidade do procedimento.
Nesse sentido, o Enunciado nº 03/2020, do CACOP, desaconselha instaurar investigações ministeriais cíveis para apurar "possíveis
irregularidades", sem defini-las quais, sob pena de configurar - ao menos materialmente - crime de abuso de autoridade pelo Promotor de
Justiça. Vejamos:
ENUNCIADO DE ORIENTAÇÃO Nº 03/2020 INSTAURAÇÃO DE PPIC E ICP. ELEMENTOS DA PORTARIA DE INSTAURAÇÃO A instauração
de inquérito civil público deve observar o artigo 4º, da Resolução 23, do CNMP, sugerindo-se que a portaria atenda também aos seguintes
requisitos: a) apuração deve ter por objeto fato ou situação determináveis,
nãosendoadmitidaainstauraçãoparaapurar"possíveisirregularidades";
descrição mínima do fato ou situação a ser investigada;
exposição sucinta da adequação típica ao dispositivo legal que prevê o ato de improbidade administrativa (arts. 9º, 10 ou 11, da Lei 8.429/92).
Portanto, como se sabe, a intervenção ministerial depende não apenas da existência destes
fatos comuns, mas também de interesse antecipadamente considerado pelo legislador como capaz
de ensejar a presença do
Parquet
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na controvérsia
Portanto, como se sabe, a intervenção ministerial depende não apenas da existência destes fatos comuns, mas também de interesse
antecipadamente considerado pelo legislador como capaz de ensejar a presença do Parquet na controvérsia.
À vista do exposto, diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no
momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO RESOLUTIVO do presente PROCEDIMENTO
À vista do exposto, diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO
RESOLUTIVO do presente PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-
PI) desta decisão, à luz da interpretação sistemática do art. 12, combinado com art. 4º, I, da
Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP- PI) desta decisão, à luz da interpretação
sistemática do art. 12, combinado com art. 4º, I, da Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
01) Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por
10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por 10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
02) À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de
arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAODS, para
conhecimento;
À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAODS, para conhecimento;
02) À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, para
fins de publicidade local;
À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, para fins de publicidade local;
03) Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as
atualizações necessárias, para fins de controle.
Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as atualizações necessárias, para fins de controle.
Expedientes necessários. Cumpra-se.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente.
KARINEARARUNAXAVIER
Promotora de Justiça Titular da Promotoria de Justiça de Jaicós -
PI,RespondendocumulativamentepelaPromotoriadeJustiçadePaulistana-PI,PortariaPGJ/PI nº3527/2023
Procedimento Administrativo SIMP 000171-188/2019
Objeto:SUPOSTAOCORRÊNCIADECRIMEAMBIENTAL
DECISÃO-PROMOÇÃODEARQUIVAMENTO
Trata-se de Procedimento Administrativo, instaurado nesta Promotoria de Justiça para apurar infrações penais ambientais ocorridas em transação
de produtos florestais envolvendo Guias Florestais emitidas para empresas piauienses, situadas em Queimada nova-PI, as quais foram autuadas
através do Auto de Infração n° 9186188-E-IBAMA.
Portaria de instauração determinando oficiar o Delegado de Polícia Civil de Paulistana-PI, requisitando a instauração do Inquérito Policial sobre
os fatos.
Ofício n°243/2019, encaminhado, porém sem resposta.
Despacho de ID 34671445, determinando que oficiasse a Delegacia de Polícia Civil de Paulistana-PI, requisitando a instauração de Inquérito
Policial sobre os fatos narrados no presente procedimento, encaminhando-lhe cópias, e informando do envio da Portaria respectiva, assinalando
prazo de 20 (vinte) dias úteis para resposta.
Expedientes cumpridos.
Certidão de transcurso de prazo sem apresentação de resposta - ID 54176897.
Reiteração de expediente.
Certidão de transcurso de prazo sem apresentação de resposta - ID 54780369.
É o breve relatório. Passo a decidir.
Aprioristicamente, ressalto que toda investigação, seja ela ministerial ou não, bem como o acompanhamento de situação de risco a direitos
individuais indisponíveis, tem início por força de indícios ou ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade de atuação concreta e
resolutiva do órgão investigador, o qual busca informações que possam ser utilizadas como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não
daqueles indícios inaugurais.
mmiinniisstt afront
Lado outro, é preciso observar ainda a questão principiológica que envolve todo o ordenamento jurídico pátrio. Os princípios da razoabilidade,
proporcionalidade, duração razoável do processo e tantos outros, que aqui caberiam serem citados, precisam de amparo erial no caso concreto.
Fazer perdurar INFINITAMENTE uma investigação sem qualquer confirmação de indício ou fato seria uma
a constitucional e processual, uma espécie de investigação ad aeternum.
Entretanto,nãosenosafiguraproducente,dentrodeumasociedadequeclamaporumaatuaçãoresolutiva,
concomitante ao acontecimento dos fatos, apenas se dar prosseguimento a Notícias de Fato (NF's),
Administrativos(PA´s),ProcedimentosPreparatórios(PP´s)eInquéritosCivis(IC´s),comreiteradosdespachosdeprorrogaçã
semamenorindicaçãodeirregularidadeobjetivamenteconsiderada.
Entretanto, não se nos afigura producente, dentro de uma sociedade que clama por uma atuação resolutiva, eficiente e concomitante ao
acontecimento dos fatos, apenas se dar prosseguimento a Notícias de Fato (NF's), Procedimentos Administrativos (PA´s), Procedimentos
Preparatórios (PP´s) e Inquéritos Civis (IC´s), com reiterados despachos de prorrogação, sem a menor indicação de irregularidade objetivamente
considerada.
Nestes termos, insta salientar que este parquet realizou todas as diligências necessárias e suficientes no caso em apreço.
Por conseguinte, a Resolução 174/2017, em seu artigo 6°, assevera que se deve observar as regulamentações atinentes à NF criminal:
Art. 6º Na hipótese de notícia de natureza criminal, além da providência prevista no parágrafo único do art. 3°, o membro do Ministério Público
deverá observar as normas pertinentes do Conselho Nacional do Ministério Público e da legislação vigente.
Nesse ínterim, resta averiguar a configuração de eventual delito por meio de requisição - nos termos do artigo 2°, da Resolução 181/2017, in
verbis:
Art. 2º Em poder de quaisquer peças de informação, o membro do Ministério Público poderá: I - promover a ação penal cabível;
- instaurar procedimento investigatório criminal;
- encaminhar as peças para o Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo;
- promover fundamentadamente o respectivo arquivamento;
- requisitar a instauração de inquérito policial, indicando, sempre que possível, as diligências necessárias à elucidação dos fatos, sem prejuízo
daquelas que vierem a ser realizadas por iniciativa da autoridade policial competente
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Por todo o exposto, Certificado o envio do Ofício 204/2023 - ID 57758274, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO, diante da resolutividade da demanda.
Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,
conforme previsão do art. 12 da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.
Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do
Ministério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação.
Publique-se.
Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.
Cientifique-se, por e-mail, o CAOMA.
Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente
PLÍNIOFABRÍCIODECARVALHOFONTES
Promotorda51ªPromotoriadeJustiçadeTeresinaRespondendopelaPJdePaulistana-PI,
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 000758-188/2020
DECISÃO-PROMOÇÃODEARQUIVAMENTO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. AUSÊNCIA DE NOTÍCIA DE FATO
CONCRETO. INDÍCIO NÃO CONFIRMADO. PROCEDIMENTO COM PRAZO DE CONCLUSÃO EXTRAPOLADO. CARTA DE BRASÍLIA -
CNMP. ARQUIVAMENTO.
Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípio
da razoabilidade.
Trata-se de Procedimento Administrativo nº 000758-188/2020, instaurado, no âmbito da Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, após provocação
do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOMA, com o objetivo de fiscalizar e acompanhar as ações desenvolvidas pelo
Poder Público, visando a prevenção e combate a queimadas e incêndios no Município de Betânia do Piauí-PI, zonas urbana e rural, bem como
tomar medidas extrajudiciais cabíveis necessárias para o cumprimento do objeto do procedimento.
Em sede de Portaria inaugural, foram determinadas as seguintes diligências:
1. Registrar e autuar da presente Portaria e documentos que a acompanham, adotando-se os procedimentos e formalidades legais; 2. Expedir
ofício às emissoras de rádio e aos portais eletrônicos de notícia locais solicitando a veiculação de spot e banner educativos, respectivamente,
confeccionados pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente; 3. Expedir Recomendação ao Município de Acauã-PI; 4. Expedir
Recomendação ao Município de Acauã-PI; 5. Expedir Recomendação ao Sindicato de Trabalhadores Rurais do Município de Acauã-PI; 6.
Expedir Recomendação aos residentes no Município de Acauã- PI; 7. Expedir Recomendação ao Comandante do Grupamento de Polícia Militar
do Município de Acauã-PI e 8. Expedir Recomendação ao Delegado de Polícia Civil responsável pelo Município.
Em cumprimento, foi expedida a Recomendação nº 057/2020 ao Município de Betânia do Piauí-PI e ao Secretário Municipal de Meio Ambiente; a
Recomendação nº 078/2020 aos Munícipes de Betânia do Piauí-PI; a Recomendação nº 075/2020 ao Delegado de Polícia Civil de Betânia do
Piauí-PI; a Recomendação nº 072/2020 à Polícia Militar de Betânia do Piauí-PI; a Recomendação nº 067/2020 ao Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Betânia do Piauí-PI.
Despacho de ID: 53129096/2 determinou a prorrogação do procedimento,certificação acerca do cumprimento das disposições da portaria e
reiteração dos expedientes, em caso de ausência de resposta.
Foram juntados comprovantes de envios das Recomendações acima indicadas aos respectivos destinatários, conforme ID: 54102203/1; ID:
54102303/1; ID:54114526/1 e ID: 54130670/1.
Despacho de ID: 54905017/2 determinou a suspensão do procedimento durante o recesso forense ordinário.
Vieram-me os autos. DECIDO.
De início, há de se esclarecer a finalidade do Procedimento Administrativo. A Res. 174, do CNMP preceitua que o Procedimento Administrativo
pode ser instaurado para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições (art. 8º,
CLEBER MASSON e ERNANI VILHENA JR, ressaltam a finalidade do Procedimento Administrativo, que destoa do Inquérito Civil ou do PPIC:
"Ao Ministério Público, como legitimado para a defesa de direitos coletivos e difusos, pode ser interessante o acompanhamento da concepção e
implementação de políticas públicas a fim de verificar a solução de problemas da sociedade, eventualmente sugerindo medidas ao gestor e
avaliando a necessidade de outras medidas para a solução do problema"
(in PRÁTICA PENAL, CIVIL E TUTELA COLETIVA - MINISTÉRIO PÚBLICO - Ed. Método: 2021 - pag. 280)
No caso em tela, não resta dúvidas que a política de combate a queimadas inclui-se no conceito de política pública , pelo que o acompanhamento
de sua execução merece atenção do Ministério Público Estadual.
Neste procedimento, acompanhou-se e, na medida do possível, buscou-se contribui positivamente na execução destas políticas públicas.
Encerrado o procedimento de acompanhamento da referida política pública e realizado o encaminhamentos necessários, cabível o arquivamento
do procedimento administrativo. Ressalte-se, no entanto, a possibilidade de abertura de novo procdimento, caso oportuno, em face de fatos
novos e supervenientes, que demandem o acompanhamento pelo Ministério Público Estadual.
Há de se dizer que nenhum procedimento pode ser perpétuo, exigindo-se do agente ministerial aferição, frente à sua capacidade instalada,
necessária medida de esforços disponíveis para aquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos
probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, a qualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.
Desse modo, restando atendidas as finalidades do Procedimento Administrativa, não tendo surgido elementos razoáveis de ilicitude ou qualquer
outro fato que possa dar azo a instauração de inquérito civil ou investigação criminal (inexistência do evento declinado no at. 10, da Res. 174,
CNMP), restando ultrapassado o prazo de um ano (art. 11, da Res. 174, CNMP), aviltaria o princípio da razoabilidade a persistência do
andamento do Procedimento Administrativo.
Diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO do presente PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-PI) desta decisão, à luz da interpretação
sistemática do art. 12, combinado com art. 12, da Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAOMA, para conhecimento;
À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, parafins de publicidade local;
Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as atualizações necessárias, para fins de controle.
Após, arquivem-se os autos no âmbito da Promotoria de Justiça de PaulistanaPI. Expedientes necessários.
Cumpra-se.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente.
PLÍNIOFABRÍCIODECARVALHOFONTES
PromotordeJustiçatitularda51ªPromotoriadeJustiçadeTeresina,
respondendocumulativamentepelaPromotoriadeJustiçadePaulistana-PI
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 000757-188/2020
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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

CONCRETO. INDÍCIO NÃO CONFIRMADO. PROCEDIMENTO COM PRAZO DE CONCLUSÃO EXTRAPOLADO. CARTA DE BRASÍLIA -
CNMP. ARQUIVAMENTO.
Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípio
da razoabilidade.
Trata-se de Procedimento Administrativo nº 000757-188/2020, instaurado, no âmbito da Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, após provocação
do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOMA, com o objetivo de fiscalizar e acompanhar as ações desenvolvidas pelo
Poder Público, visando a prevenção e combate a queimadas e incêndios no Município de Acauã-PI, zonas urbana e rural, bem como tomar
medidas extrajudiciais cabíveis necessárias para o cumprimento do objeto do procedimento.
Em sede de Portaria inaugural, foram determinadas as seguintes diligências:
1. Registrar e autuar da presente Portaria e documentos que a acompanham, adotando-se os procedimentos e formalidades legais; 2. Expedir
ofício às emissoras de rádio e aos portais eletrônicos de notícia locais solicitando a veiculação de spot e banner educativos, respectivamente,
confeccionados pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente; 3. Expedir Recomendação ao Município de Acauã-PI; 4. Expedir
Recomendação ao Município de Acauã-PI; 5. Expedir Recomendação ao Sindicato de Trabalhadores Rurais do Município de Acauã-PI; 6.
Expedir Recomendação aos residentes no Município de Acauã- PI; 7. Expedir Recomendação ao Comandante do Grupamento de Polícia Militar
do Município de Acauã-PI e 8. Expedir Recomendação ao Delegado de Polícia Civil responsável pelo Município
Em cumprimento, foi expedida a Recomendação nº 056/2020 ao Município de Acauã-PI e ao Secretário Municipal de Meio Ambiente; a
Recomendação nº 077/2020 aos Munícipes de Acauã-PI; a Recomendação nº 075/2020 ao Delegado de Polícia Civil de Acauã-PI; a
Recomendação nº 071/2020 à Polícia Militar de Acauã-PI; a Recomendação nº 066/2020 ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Acauã- PI.
Despacho de ID: 53129090/2 determinou a prorrogação do procedimento, certificação acerca do cumprimento das disposições da portaria e
reiteração dos expedientes, em caso de ausência de resposta. Foram juntados os comprovantes de encaminhamento das respectivas
recomendações, conforme ID: 54047757/1; ID: 54054772/1 e ID: 54067055/1.
OO GGPP
qquuee jjáá Munic
M de Acauã-PI apresentou resposta (ID: 54064785/2), informando que acata integralmente a Recomendação expedida, bem como vem
realizando os procedimentos necessários no tocante ao combate às queimadas e incêndios florestais no âmbito daquele
ípio.
https://www.mppi.mp.br/consulta-publica/validador/a1a28b00635fd8e07acd33586f523e07 Assinado Eletronicamente por: Plínio Fabrício de
Carvalho Fontes às 08/11/2023 14:25:34
Doc: 5260789, Página:
Despacho de ID: 54905008/2 determinou a suspensão do procedimento durante o recesso forense ordinário.
Vieram-me os autos. DECIDO.
De início, há de se esclarecer a finalidade do Procedimento Administrativo. A Res. 174, do CNMP preceitua que o Procedimento Administrativo
pode ser instaurado para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições (art. 8º,
CLEBER MASSON e ERNANI VILHENA JR, ressaltam a finalidade do Procedimento Administrativo, que destoa do Inquérito Civil ou do PPIC:
"Ao Ministério Público, como legitimado para a defesa de direitos coletivos e difusos, pode ser interessante o acompanhamento da concepção e
implementação de políticas públicas a fim de verificar a solução de problemas da sociedade, eventualmente sugerindo medidas ao gestor e
avaliando a necessidade de outras medidas para a solução do problema"
(in PRÁTICA PENAL, CIVIL E TUTELA COLETIVA - MINISTÉRIO PÚBLICO - Ed. Método: 2021 - pag. 280)
No caso em tela, não resta dúvidas que a política de combate a queimadas inclui-se no conceito de política pública , pelo que o acompanhamento
de sua execução merece atenção do Ministério Público Estadual.
Neste procedimento, acompanhou-se e, na medida do possível, buscou-se contribui positivamente na execução destas políticas públicas.
Encerrado o procedimento de acompanhamento da referida política pública e realizado o encaminhamentos necessários, cabível o arquivamento
do procedimento administrativo. Ressalte-se, no entanto, a possibilidade de abertura de novo procdimento, caso oportuno, em face de fatos
novos e supervenientes, que demandem o acompanhamento pelo Ministério Público Estadual.
Há de se dizer que nenhum procedimento pode ser perpétuo, exigindo-se do agente ministerial aferição, frente à sua capacidade instalada,
necessária medida de esforços disponíveis para aquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos
probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, a qualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.
Desse modo, restando atendidas as finalidades do Procedimento Administrativa, não tendo surgido elementos razoáveis de ilicitude ou qualquer
outro fato que possa dar azo a instauração de inquérito civil ou investigação criminal (inexistência do evento declinado no at. 10, da Res. 174,
CNMP), restando ultrapassado o prazo de um ano (art. 11, da Res. 174, CNMP), aviltaria o princípio da razoabilidade a persistência do
andamento do Procedimento Administrativo.
Diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO do presente PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-PI) desta decisão, à luz da interpretação
sistemática do art. 12, combinado com art. 12, da Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por 10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAOMA, para conhecimento;
À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, para fins de publicidade local;
Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as atualizações necessárias, para fins de controle.
Após, arquivem-se os autos no âmbito da Promotoria de Justiça de PaulistanaPI. Expedientes necessários.
Cumpra-se.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente.
PLÍNIOFABRÍCIODECARVALHOFONTES
P r o m o t o r d e J u s t i ç a t i t u l a r d a 5 1 ª P r o m o t o r i a d e J u s t i ç a d e
Teresina,respondendocumulativamentepelaPromotoriadeJustiçadePaulistana-PI,
conformePortariaPGJnº4069/2023.
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 000756-188/2020
DECISÃO-PROMOÇÃODEARQUIVAMENTO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. AUSÊNCIA DE NOTÍCIA DE FATO
CONCRETO. INDÍCIO NÃO CONFIRMADO. PROCEDIMENTO COM PRAZO DE CONCLUSÃO EXTRAPOLADO. CARTA DE BRASÍLIA -
CNMP. ARQUIVAMENTO.
Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípio
da razoabilidade.
Trata-se de Procedimento Administrativo nº 000756-188/2020, instaurado, no âmbito da Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, após provocação
do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOMA, com o objetivo de fiscalizar e acompanhar as ações desenvolvidas pelo
Poder Público, visando a prevenção e combate a queimadas e incêndios no Município de Paulistana-PI, zonas urbana e rural, bem como tomar
medidas extrajudiciais cabíveis necessárias para o cumprimento do objeto do procedimento.
Em sede de Portaria inaugural, foram determinadas as seguintes diligências:
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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

1. Registrar e autuar da presente Portaria e documentos que a acompanham, adotando-se os procedimentos e formalidades legais; 2. Expedir
ofício às emissoras de rádio e aos portais eletrônicos de notícia locais solicitando a veiculação de spot e banner educativos, respectivamente,
confeccionados pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente; 3. Expedir Recomendação ao Município de Paulistana-PI; 4.
Expedir Recomendação ao Município de Paulistana-PI; 5. Expedir Recomendação ao Sindicato de Trabalhadores Rurais do Município de
Paulistana-PI; 6. Expedir Recomendação aos residentes no Município de Paulistana-PI; 7. Expedir Recomendação ao Comandante do
Grupamento de Polícia Militar do Município de Paulistana-PI e 8. Expedir Recomendação ao Delegado de Polícia Civil responsável pelo
Município.
Em cumprimento, foi expedida a Recomendação nº 055/2020 ao Município de Paulistana-PI e ao Secretário Municipal de Meio Ambiente; a
Recomendação nº 076/2020 aos Munícipes de Paulistana-PI; a Recomendação nº 075/2020 ao Delegado de Polícia Civil de Paulistana- PI; a
Recomendação nº 070/2020 à Polícia Militar de Paulistana-PI; a Recomendação nº 065/2020 ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Paulistana-PI; o Ofício n 220/2020 ao representante legal do Portal Eletrônico Portal QN, para veiculação do material eletrônico; o Ofício nº
218/2020 ao representante legal do Portal Eletrônico FN Notícias, para veiculação do material eletrônico; o Ofício nº 218/2020 ao representante
legal do Portal Eletrônico Pedrosa News, para veiculação do material eletrônico; o Ofício nº 221/2020 ao representante legal do Portal Eletrônico
Blog do Evangelista, para veiculação do material eletrônico; o Ofício nº 222/2020 ao representante legal da Rádio local, para veiculação do
material em áudio, bem como juntado aos autos os comprovantes de cumprimento/encaminhamento dos sobreditos expedientes.
Despacho de ID: 53129082/3 determinou a prorrogação do procedimento, certificação acerca do cumprimento das disposições da portaria e
reiteração dos expedientes, em caso de ausência de resposta.
Certidão de ID: 54104982/1, informou que os itens da Portaria de ID foram parcialmente cumpridos, de modo que a diligência do item \'5\' - a
Recomendação para o Sindicato de Trabalhadores rurais - foi feita, mas não há indícios de envio.
Termo de Juntada de ID: 54123700/1 informou o encaminhamento da Recomendação ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paulistana-PI.
Juntado convite de comparecimento a reunião do Sindicato de Trabalhadores Rurais do Município no ID: 54188944/2.
Despacho de ID: 54193293/2 determinou a designação de audiência extrajudicial com os integrantes do Sindicato de Trabalhadores Rurais de
Paulistana-PI.
Ofício nº 425/2022-MPPI-PJP (ID: 54193327/2) encaminhado ao Sindicato de Trabalhadores Rurais de Paulistana-PI, informando data para
realização de reunião.
Despacho de ID: 54905012/2 determinou a suspensão do procedimento durante o recesso forense ordinário.
É o relato do essencial.
Vieram-me os autos. DECIDO.
De início, há de se esclarecer a finalidade do Procedimento Administrativo. A Res. 174, do CNMP preceitua que o Procedimento Administrativo
pode ser instaurado para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições (art. 8º,
CLEBER MASSON e ERNANI VILHENA JR, ressaltam a finalidade do Procedimento Administrativo, que destoa do Inquérito Civil ou do PPIC:
"Ao Ministério Público, como legitimado para a defesa de direitos coletivos e difusos, pode ser interessante o acompanhamento da concepção e
implementação de políticas públicas a fim de verificar a solução de problemas da sociedade, eventualmente sugerindo medidas ao gestor e
avaliando a necessidade de outras medidas para a solução do problema"
(in PRÁTICA PENAL, CIVIL E TUTELA COLETIVA - MINISTÉRIO PÚBLICO - Ed. Método: 2021 - pag. 280)
No caso em tela, não resta dúvidas que a política de combate a queimadas inclui-se no conceito de política pública , pelo que o acompanhamento
de sua execução merece atenção do Ministério Público Estadual.
Neste procedimento, acompanhou-se e, na medida do possível, buscou-se contribui positivamente na execução destas políticas públicas.
Encerrado o procedimento de acompanhamento da referida política pública e realizado o encaminhamentos necessários, cabível o arquivamento
do procedimento administrativo. Ressalte-se, no entanto, a possibilidade de abertura de novo procdimento, caso oportuno, em face de fatos
novos e supervenientes, que demandem o acompanhamento pelo Ministério Público Estadual.
Há de se dizer que nenhum procedimento pode ser perpétuo, exigindo-se do agente ministerial aferição, frente à sua capacidade instalada,
necessária medida de esforços disponíveis para aquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos
probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, a qualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.
Desse modo, restando atendidas as finalidades do Procedimento Administrativa, não tendo surgido elementos razoáveis de ilicitude ou qualquer
outro fato que possa dar azo a instauração de inquérito civil ou investigação criminal (inexistência do evento declinado no at. 10, da Res. 174,
CNMP), restando ultrapassado o prazo de um ano (art. 11, da Res. 174, CNMP), aviltaria o princípio da razoabilidade a persistência do
andamento do Procedimento Administrativo.
Diante da inexistência de outras providências a serem tomadas no momento, PROCEDO AO ARQUIVAMENTO do presente PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO, sem remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-PI) desta decisão, à luz da interpretação
sistemática do art. 12, combinado com art. 12, da Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
NESTES TERMOS, A TÍTULO DE PROVIDÊNCIAS FINAIS, PROCEDA-SE:
Publicação da decisão no átrio da Promotoria de Justiça por10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico - DOEMP/PI.
À COMUNICAÇÃO ao CSMP-PI sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, bem com ao CAOMA, para conhecimento;
À AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da PJ, parafins de publicidade local;
Ao ARQUIVAMENTO deste protocolo no SIMP, com as atualizações necessárias, para fins de controle.
Após, arquivem-se os autos no âmbito da Promotoria de Justiça de PaulistanaPI. Expedientes necessários.
Cumpra-se.
Paulistana-PI, datado e assinado eletronicamente.
PLÍNIOFABRÍCIODECARVALHOFONTES
P r o m o t o r d e J u s t i ç a t i t u l a r d a 5 1 ª P r o m o t o r i a d e J u s t i ç a d e
Teresina,respondendocumulativamentepelaPromotoriadeJustiçadePaulistana-PI,conformePortariaPGJnº4069/2023.

3.27. 38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA33626


DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
INQUÉRITO CIVIL (IC) nº 03/2022
SIMP 000008-033/2022
OBJETO DO PROCEDIMENTO: Apurar a inadequação da estrutura de acessibilidade do CAIC Prof. Melo Magalhães - Promorar, em Teresina/PI
VISTOS EM CORREIÇÃO ORDINÁRIA ANUAL/2024
De início, é importante registrar que esta signatária, Exma. Promotora de Justiça Flávia Gomes Cordeiro, entrou em exercício na 38ª Promotoria
de Justiça de Teresina por meio de remoção por merecimento, conforme o ATO PGJ Nº 1304/2023, de 28 de abril de 2023.
Ademais, a assessora Bruna Bezerra Neves foi relotada para a 38ª Promotoria de Teresina por meio da PORTARIA PGJ/PI Nº 2649/2023, de 4
de julho de 2023, e a assessora Lia Raquel Carvalho Sousa Mourão foi relotada para a 38ª Promotoria de Teresina através da PORTARIA
PGJ/PI Nº 2620/2023, de 30 de junho de 2023.
Ressalve-se, por oportuno, a fruição de férias legais da promotora signatária referente às datas: 22 de maio a 10 de junho de 2023 (PORTARIA
PGJ/PI Nº 727/2023); 11 a 20 de setembro de 2023 (PORTARIA PGJ/PI Nº 3071/2023); 16 a 25 de outubro de 2023 (PORTARIA PGJ/PI Nº
3779/2023); 13 de novembro a 02 de dezembro de 2023 (PORTARIA PGJ/PI Nº 4103/2023).

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Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

Ademais, a PORTARIA PGJ/PI Nº 1657/2023 nomeou a Promotora de Justiça FLÁVIA GOMES CORDEIRO para exercer o cargo em comissão
de Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania - CAODEC, em cumulação com a titularidade na 38ª
Promotoria de Justiça.
Assim, é evidente que esforços vem sendo empreendidos para sanear o acervo procedimental deste Órgão de Execução, tratando-se da primeira
Correição Interna Anual realizada na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT) desde a remoção e titularidade da Exma. Promotora de
Justiça FLÁVIA GOMES CORDEIRO na 38ªPJ.
Por fim, entende-se que a correição deve ter a função não apenas reativa e de eventual correção dos procedimentos instaurados, mas também
uma função prospectiva para instauração dos temas de interessa da área da tutela coletiva que não existem na promotoria.
RELATÓRIO DO PROCEDIMENTO:
Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar a inadequação da estrutura de acessibilidade do CAIC Prof. Melo Magalhães - Promorar, em
Teresina/PI.
Foi realizada audiência extrajudicial em 5 de julho de 2023.
Foi encaminhado ofício de requisição à SEDUC sobre o andamento do procedimento licitatório RDC nº 27/2023.
Em resposta juntada ao ID: 57782353, o Gabinete do Secretário de Educação encaminhou o Contrato nº 115/2023, que tem por objeto a
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA PARA ADEQUAÇÃO DE ACESSIBILIDADE DO CAIC PROFESSOR MELO MAGALHÃES,
LOCALIZADO NA CIDADE DE TERESINA-PI, QUE ENTRE SI CELEBRAM, DE UM LADO, COMO CONTRATANTE, O ESTADO DO PIAUÍ POR
INTERMÉDIO DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEDUC E DO OUTRO, COMO CONTRATADA, A EMPRESA: VEGAS
CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS INTEGRADOS LTDA.
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA E/OU FÁTICA
Preliminarmente, cabe mencionar que é sabido que toda investigação, seja ela ministerial ou não, bem como o acompanhamento de situação de
risco a direitos individuais indisponíveis, tem início por força de indícios ou ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade de atuação
concreta e resolutiva do órgão investigador, o qual busca informações que possam ser utilizadas como elementos probatórios lícitos na
confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.
Parece improdutivo, dentro de uma sociedade que clama por uma atuação resolutiva, eficiente e concomitante ao acontecimento dos fatos,
apenas dar - se prosseguimento a Atendimentos ao Público (AP's), Notícias de Fato (NF's), Procedimentos Administrativos (PA´s),
Procedimentos Preparatórios (PP´s), Inquéritos Civis (IC´s) e Procedimentos Investigatórios Criminais (PIC's) sem indicação de irregularidade
objetivamente considerada.
Dentro dessa perspectiva organizacional e funcional, com o objetivo de alcançar a máxima eficiência, procede-se à análise minuciosa de cada
AP, NF, tanto de natureza criminal quanto não criminal, PP, IC e PIC instaurados. Tal análise visa identificar os objetos investigativos delimitados
(o que se faz necessário diante da existência de outros órgãos de controle), verificar a viabilidade de continuidade desses e outros atos para
avaliar a necessidade de prosseguimento e atualização do SIMP.
Da cuidadosa análise dos autos, é imperioso reconhecer, neste momento, que NÃO há fatos que justifiquem a intervenção do Ministério Público
(MP) no caso em comento, tendo em vista a satisfação da demanda. Assim, vejamos a fundamentação para o encerramento do presente
procedimento.
Conforme a lei processual civil, o Órgão Ministerial intervirá quando a natureza da lide ou qualidade das partes justificarem a intervenção, em
benefício dos interesses sociais, coletivos e individuais indisponíveis (NCPC, arts. 176 e 177; CF, arts. 127 e 129).
Nesse sentido, dispõe o art. 129 da Lei Maior, ao dispor a respeito das funções institucionais do Órgão Ministerial:
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,
promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta
Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na
forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações
processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a
consultoria jurídica de entidades públicas.
A bem da verdade, o interesse público existe em todo e qualquer procedimento judicial ou extrajudicial, circunstância essa presente em seus
próprios objetivos ou escopos, tal qual a correta aplicação da lei ou a pacificação social.
Contudo, como se sabe, a intervenção ministerial depende não apenas da existência destes fatos comuns, mas também de interesse
antecipadamente considerado pelo legislador como capaz de ensejar a presença do Ministério Público na controvérsia.
Com efeito, deve-se ter em mente que a nova ordem constitucional modificou, profundamente, a sistemática de atuação dos membros
ministeriais, procurando dar-lhes tratamento unificado, impondo-lhes a atribuição de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os
interesses indisponíveis, sejam sociais ou individuais.
A atuação do Órgão Ministerial, em seu novo perfil constitucional, quer como órgão demandista, parecerista ou resolutivo, dirige-se à salvaguarda
e promoção do interesse público primário, dos interesses sociais, dos interesses coletivos lato sensu (difusos, coletivos stricto sensu e individuais
homogêneos de relevância social, disponíveis ou não) e individuais indisponíveis, em presumível situação de risco, vedada toda e qualquer
atuação fora de sua vocação institucional.
É que a intervenção dos membros do Ministério Público (MP) está diretamente ligada à existência de interesse público primário, de sorte que é
necessário cotejar o art. 178 do Novo Código de Processo Civil (NCPC) e demais artigos congêneres da legislação infraconstitucional com as
funções institucionais previstas nos art. 127 e 129 da Constituição Federal (CF), em procedimento de filtragem constitucional, que toma como
eixo o princípio da força normativa da Constituição, a necessidade de uma dogmática constitucional principialista, a retomada da legitimidade e
vinculatividade dos princípios, o compromisso ético dos operadores do Direito com a Lei Maior, a constitucionalização do direito
infraconstitucional, bem como a dimensão ética da própria Constituição e o caráter emancipatório e transformador do Direito como um todo, a
cujo serviço o Ministério Público deve encontrar-se prioritariamente.
Demais disso, urge trazer à baila os ensinamentos de Luiz Guilherme da Costa Wagner Júnior aplicável aos PA's, NF's e PP's:
O inquérito civil poderá ser arquivado: a) porque a investigação dos fatos demonstrou inexistirem os pressupostos fáticos ou jurídicos que sirvam
de base ou a justa causa para a propositura da ação civil pública, b) porque a investigação demonstrou que, embora, tivessem existido tais
pressupostos, ficou prejudicado o ajuizamento da ação.
Assim, quanto ao presente procedimento, cabe mencionar que foi iniciado para apurar a inadequação da estrutura de acessibilidade do CAIC
Prof. Melo Magalhães - Promorar, em Teresina/PI.
Conforme foi verificado na documentação acostada aos autos, o Gabinete do Secretário de Educação encaminhou o Contrato nº 115/2023, que
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tem por objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA PARA ADEQUAÇÃO DE ACESSIBILIDADE DO CAIC PROFESSOR MELO
MAGALHÃES. Ademais, foi informado o nome da empresa contratada, VEGAS CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS INTEGRADOS LTDA, e o prazo
para conclusão da obra é de 90 (noventa) dias.
Vê-se, pois, que não há razões que justifiquem o andamento do presente IC. É que, conforme destacado acima, o procedimento foi iniciado para
apurar a inadequação da acessibilidade do prédio, sendo que, no momento atual, já existe contratação firmada para adequar a acessibilidade do
prédio, com data de finalização das obras prevista em contrato.
Portanto, entende-se que a irregularidade que ensejou a abertura do presente procedimento, no que tange à rede estadual de ensino do Piauí, foi
sanada no âmbito da própria gestão estadual, conforme se depreende da análise dos documentos comprobatórios anexados pela própria
Secretaria de Educação.
Outrossim, em suma, este Órgão Ministerial resta convencido da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, uma vez
que foi comprovada a existência do contrato de adequação de acessibilidade do prédio em exaure, por ora, o objeto do procedimento.
Inexistindo outras providências, não há razão para a continuidade deste procedimento (IC) nesta Promotoria de Justiça, sendo, portanto, o
arquivamento a medida que se impõe.
DECISÃO:
À vista do exposto, diante dos fatos ora apreciados, inexistido providência judicial ou extrajudicial a ser adotada, consoante documentos
comprobatórios encaminhados pela Secretária de Educação do Estado do Piauí, à luz do art. 10 da Res. CNMP n. 23/2007, PROCEDO AO
ARQUIVAMENTO RESOLUTIVO DO INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (IC) n. 03/2022, com a REMESSA dos autos ao E. CONSELHO SUPERIOR
DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CSMP/PI), para decidir sobre a homologação do arquivamento.
DETERMINA-SE AS SEGUINTES DILIGÊNCIAS:
1) Publicação deste despacho no DOEMPPI, o que se faz em cumprimento ao disposto no §1º, Art. 10, Resolução 23, CNMP, por meio da
Assessoria Jurídica do MPPI;
2) Remessa dos autos, com o despacho de arquivamento, por meio de ofício, ao E. Conselho Superior do Ministério Público, para decidir sobre a
homologação do arquivamento.
Cumpra-se com urgência.
Teresina, data da assinatura digital.
(assinado digitalmente)
FLÁVIA GOMES CORDEIRO
Promotora de Justiça titular da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 01/2024
PORTARIA Nº 01/2024
Objeto: Realização de Correição Interna Anual, na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT), conforme o ATO CONJUNTO PGJ/CGMP-PI
Nº 01, DE 13 DE JANEIRO DE 2017.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT), no uso das atribuições previstas
nos arts. 127, caput, art. 129, I e II, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;
CONSIDERANDO o disposto no artigo 37 da Carta Magna que trata dos princípios da administração pública;
CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuo
e eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT);
CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;
CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, o qual determina a realização de
correição anual nas Promotorias de Justiça;
CONSIDERANDO que se trata da primeira Correição Interna Anual realizada na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT) desde a
remoção, por merecimento, da Promotora de Justiça FLÁVIA GOMES CORDEIRO para a 38ª Promotoria de Justiça de Teresina, por meio do
ATO PGJ Nº 1304/2023;
CONSIDERANDO que as assessoras da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina foram relotadas por meio da PORTARIA PGJ/PI Nº 2649/2023 -
BRUNA BEZERRA NEVES e da PORTARIA PGJ/PI Nº 2620/2023 - LIA RAQUEL CARVALHO SOUSA MOURÃO.
CONSIDERANDO a necessidade de auxílio do CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA EDUCAÇÃO E CIDADANIA - CAODEC,
tendo em vista se trata da primeira Correição Interna Anual realizada na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT) desde a remoção e
titularidade da Promotora de Justiça FLÁVIA GOMES CORDEIRO na promotoria;
CONSIDERANDO a necessidade de verificar os procedimentos referentes à tutela coletiva que não estão instaurados na 38ª Promotoria de
Justiça de Teresina por meio de auxílio do CAODEC (38ª PJT);
CONSIDERANDO que correição deve ter a função não apenas reativa e de eventual correção dos procedimentos instaurados, mas também uma
função prospectiva para instauração dos temas de interessa da área da tutela coletiva que não existem na promotoria;
RESOLVE:
Art. 1º. DETERMINAR a realização de Correição Interna Anual na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT), nos termos do art. 5º do Ato
Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.
Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pela Promotora de Justiça Titular da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT), e
desenvolver-se-ão no período de 08 de janeiro de 2024 a 02 de fevereiro de 2023, de presencial, das 08h às 15h, com suspensão das
audiências, com exceção de casos excepcionais e urgentes, a critério da Exma. Promotora titular, e com suspensão do atendimento ao publico,
que será realizado por meio da ouvidoria do MPPI;
Art. 3º. A abertura dos trabalhos da Correição Interna na referida Promotoria, terá início no dia 08 de janeiro do corrente ano, às 10h, na Sede da
38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT), situada à Rua Lindolfo Monteiro, 911, Mezanino Fátima, Teresina-PI; Ramal: (86) 2222-8186;
Art. 4º. A presente Correição Anual deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pela Promotora de Justiça e
demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata de encerramento,
devidamente assinada pelos presentes.
Art. 5º. Designar para secretariar a presente correição a Servidora Bruna Bezerra Neves;
Art. 6º. Durante o período de Correição Interna, será afixada no mural da sede do Ministério Público a informação clara e destacada de que a
referida Promotoria de Justiça se encontra em correição, para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.
Art. 7º. A Correição consistirá, dentre outros atos, em:
I - examinar os arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT), colhendo
relatório de atos praticados, mais precisamente, preenchendo as planilhas no tocante à relação de: ações em carga com o Ministério Público; das
audiências; dos menores que estejam em internação provisória; dos procedimento administrativos; das ações civis públicas em tramitação junto
ao Juízo de Direito da Comarca de Teresina; e dos procedimentos que estejam no arquivo permanente;
II - adotar todas as medidas saneatórias, necessárias à regularização dos serviços;
III - elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas.
Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª
PJT) durante a correição.
Art. 8º. Cópia do relatório conclusivo, instruída com as planilhas que integram o ATO CONJUNTO PGJ/CGMPPI nº 01/2017, será enviada à
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Procuradora-Geral de Justiça e à Corregedoria Geral do Ministério Público.


Art. 9º. DETERMINAR, por fim, que sejam cientificados da presente Correição Anual o Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça, ao Exmo. Sr.
Corregedor Geral do Ministério Público e à secretaria do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí na Comarca de Teresina, bem como que seja
expedido Edital de publicidade da realização dos trabalhos correicionais da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina (38ª PJT).
Art. 10º. Encaminhe-se cópia da presente portaria ao Diário Oficial Eletrônico do MPPI para fins de publicação;
Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e cumpra-se.
Teresina/PI, data da assinatura eletrônica.
(Assinado digitalmente)
FLÁVIA GOMES CORDEIRO
Promotora de Justiça titular da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina

3.28. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BATALHA33627


PORTARIA INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N° 64/2023 SIMP Nº 000209-164/2022
Objeto: converter Notícia de Fato SIMP nº 000209-164/2023 em Procedimento Administrativo, instaurado a partir das as informações repassadas
pela Sra. Francisca Maria Sousa da Silva, relatando que seus pais idosos residem na Rua Araripina, n° 96, Bairro Esperança II, nesta cidade, e
que está sem iluminação pública, mesmo após vários pedidos de resolução do problema junto a Prefeitura de Batalha.
O MINISTÉRIOPÚBLICODOESTADOPIAUÍ/Promotoria de Justiça de Batalha, por intermédio de sua agente signatária, no uso das atribuições
previstas no art. 129, III, da CF/88, e:
CONSIDERANDOque o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 da
Constituição Federal;
CONSIDERANDOque a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de Procedimento Administrativo para
acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;
CONSIDERANDOque, no art. 5º da Carta Magna há um conjunto razoável de direitos fundamentais que não se resumem apenas àqueles
tipificados na Constituição, uma vez que ela própria contém "cláusula aberta" ou adota o princípio da não tipicidade dos direitos fundamentais,
admitindo que outros direitos, além daqueles que prevê, possam existir;
CONSIDERANDOque a Constituição Federal, em seu art. 5º, §2º, dispõe que os direitos e garantias previstos em seu texto não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte;
CONSIDERANDOque, o princípio da dignidade da pessoa humana abrange diversas situações de nosso cotidiano vinculadas ao exercício de
uma vida digna, cabendo uma interpretação hermenêutica diante das diferentes situações, visto que este princípio está intimamente relacionado
com o acesso a este bem essencial que é a energia elétrica;
CONSIDERANDOque, o art. 10 da Lei 7783/89 determina que "São considerados serviços ou atividades essenciais: I- tratamento e
abastecimento de água; produção e distribuição de energia
elétrica, gás e combustíveis";
CONSIDERANDOque o art. 22 da Lei 8078/90 estabelece que "Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias
ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais,
contínuos. Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas
compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.";
CONSIDERANDOo lapso temporal entre a instauração da Notícia de Fato nº 000209- 164/2023 até a presente data sem que as investigações
tenham sido concluídas e havendo necessidade de diligências;
CONSIDERANDOque o procedimento extrajudicial em epígrafe foi instaurado a partir das as informações repassadas pela Sra. Francisca Maria
Sousa da Silva, relatando que seus pais idosos residem na Rua Araripina, n° 96, Bairro Esperança II, nesta cidade, e que está sem iluminação
pública, mesmo após vários pedidos de resolução do problema junto a Prefeitura de Batalha.
RESOLVE
Converter os autos da Notícia de Fato nº 000209-164/2023 em Procedimento Administrativo, procedendo-se aos registros devidos no SIMP e
demais providências de costume, determinando, desde logo:
Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Silmara de Sampaio Sousa ou eventual servidor substituto em casos de
licenças, férias ou impedimentos;
A remessa desta portaria, por meio eletrônico, à Secretaria-Geral do Ministério Público (e-mail: diariooficial@mppi.mp.br), para a devida
divulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no diário eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;
Seja dada ciência ao PROCON/PI;
Que seja mantido contato telefônico com a noticiante para que informe se os fatos da denúncia foram solucionados e em caso negativo, que
encaminhe talão de energia da casa próxima ao poste de energia sem iluminação pública, bem como para prestar informações atualizadas sobre
os fatos.
Publique-se. Cumpra-se.
Ultimadas as providências preliminares, retornem para ulteriores deliberações.
Batalha-PI, datado e assinado digitalmente.
JAIME RODRIGUES D ALENCAR
Promotor de Justiça Respondendo pela PJ de Batalha/P[1]
1 PORTARIA PGJ/PI Nº 2595/2023, Disponibilização: Quinta-feira, 29 de Junho de 2023 Publicação: Sexta-feira, 30 de Junho de 2023, Diário
Eletrônico do MPPI.

3.29. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ITAINÓPOLIS33628


SIMP nº 000402-267/2023
DECISÃODEARQUIVAMENTO
Cuida-se de Procedimento Administrativo insaturado com o fim de acompanhar a implantação de sistema de prontuário eletrônico nas Unidades
Básicas de Saúde do Município de ISAÍAS COELHO/PI.
A Portaria de ID. 57283661, determinou a requisição de informações ao Município de Isaías Coelho/PI, para que relatasse: a) Se município já
implantou o sistema de prontuário eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde; b) Caso positivo, informar qual sistema utilizado, se o Prontuário
Eletrônico do Cidadão -PEC da estratégia e-SUS APS, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, ou outro compatível com o modelo de dados
adotado pelo Ministério da Saúde; c) Se o município aderiu ao Programa Informatiza APS, caso positivo, informar as unidades de saúde e
equipes contempladas.
Em resposta, o Município encaminhou o oficio 06/2024 (ID.57832464), o qual informa que o Município implantou e utiliza o PEC em 04 (quatro)
UBS, quais sejam: PS DE RECREIO, PS MALHADA PSF, PS MUNICIPAL DE ISAÍAS COELHO e PS SÃO DOMINGOS PSF, bem
como recebe mensalmente o custeio desde julho/2021.
Os autos vieram conclusos.
Éo relatório.
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O cerne do presente procedimento tem como escopo averiguar a implantação de sistema de prontuário eletrônico nas Unidades Básicas de
Saúde do Município de ISAÍAS COELHO/PI.
Diante disso, determinou-se as diligências de praxe para apuração dos fatos noticiados, os quais ensejariam a intervenção ministerial no caso
posto.
Ao analisar o bojo dos autos, vê-se que o Município de Isaías Coelho/PI, colacionou documentação comprovando que todas as UBS do Município
estão inseridas e utilizam o Prontuário Eletrônico nas r. unidades, uma vez que consoante a documentação colacionada, todas as unidades
básicas de saúde constam com o status \'homologado\'.
Assim, a atuação ministerial cumpriu os fins a que se destinou, conforme se verifica pela documentação carreada aos autos, sendo assim, a
solução desenhada não é outro senão o arquivamento do presente Procedimento Administrativo, tento em vista o exaurimento do objeto.
Corroborando, assim prevê a Resolução nº 174/2017 do CNMP:
Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)
I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pela Resolução nº 189,
de 18 de junho de 2018)
Portanto, pelos motivos acima expostos, promovo o ARQUIVAMENTO do presente feito, com fulcro no art. 4º, I, da Resolução 174/2017 e artigo
12 do CNMP.
Encaminhe-se para conhecimento do ECSMP/PI e do CAODS;
Encaminhe-se para publicação no Diário do MP-PI.
Arquive-se com as baixas e registros necessários.
Itainópolis-PI, datado eletronicamente.
SEBASTIÃO JACSON SANTOS BORGES
Promotor de Justiça
SIMP 000274-267/2023
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de Procedimento Administrativo instaurado para acompanhar a execução de obras inacabadas em unidades de educação básica,
situadas no Município de Isaías Coelho/PI, conforme objeto do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados
à Educação Básica -MP nº 1.174/2023.
Este Órgão Ministerial oficiou ao Município de Isaías Coelho/PI, pugnando informações do Município sobre: a) a intenção ou o efetivo protocolo
de pedido de repactuação perante o FNDE em relação às obras paralisadas ou inacabadas referentes às unidades de educação básica indicadas
no "Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica" (MP nº 1.174/2023), localizadas neste
município: (especificar as obras da localidades citadas na relação em anexo), nos termos do art. 3º da Portaria Conjunta MEC/MGI/CGU nº 82, de
10 de Julho de 2023, frisando-se que o prazo de manifestação determinado pelo Governo Federal é de 60 (sessenta) dias, contados do dia
10/07/2023;b) Apresente informações acerca da existência de outras obras da educação básica inacabadas ou paralisadas no município, bem
como obras já concluídas, mas ainda sem efetivo funcionamento, indicando o nome da unidade e a exata localização, conforme o caso.
Em resposta, o Município informou que no momento "não há existência de obras inacabadas/paralisadas na educação básica no Município de
Isaías coelho. Entretanto, ressaltou que a obra inacabada na Escola Luis Nicolau, que teve como motivação o Laudo Técnico de Engenharia do
Município, que comprovou que os recursos deixados em conta pela anterior gestão não eram suficientes para a conclusão da obra, o que ao
tempo diante da impossibilidade de conclusão da obra,fez-se imprescindível a devolução dos recursos via GRU, referentes ao convênio que
ainda restavam em conta. A retomada da obra se mostrou inviável pela nova gestão, fato este que culminou na desistência e devolução dos
recursos ao FNDE. Insta salientar, que não há qualquer pendência a apresentar, posto que o Termo de Compromisso 29905/2014, foi
devidamente encerrado. Ademais por oportuno ressalta-se ainda que a regularidade com o FNDE possibilitou e garantiu novos convênios com o
município, fato este que impossibilita qualquer tipo de omissão que porventura possa ter ocorrido, vez que, caso contrário seria inviável a
firmação destes."
Frisa-se que o prazo para a manifestação de interesse na repactuação de obras paralisadas e inacabadas, por meio do Pacto Nacional pela
Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica - iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)-, se encerrou no dia 10 de setembro de 2023.
É o relatório.
O cerne do presente procedimento é acompanhar a execução de obras inacabadas em unidades de educação básica, situadas no
Município de Isaías Coelho/PI.
A Lei nº 14.719 (oriunda do Projeto de Lei nº 4.172/2023), institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia
Destinados à Educação Básica e Profissionalizante e à Saúde. A iniciativa previa a retomada e a conclusão de 5.641 obras na área da
educação, abrangendo obras de escolas de educação infantil, ensino fundamental e profissionalizante, bem como reformas e ampliações de
estruturas educacionais, além de quadras e coberturas de quadras esportivas em todo o país.
A nova norma visa à retomada de obras de infraestrutura educacional que se encontram paralisadas ou inacabadas. Frisa-se que o processo
de retomada depende também da manifestação de interesse de estados e municípios, cujo prazo findou em 10 de setembro de 2023.
Ocorre que, o Município de Isaías Coelho/PI, informou a inviabilidade de conclusão da obra na Escola Luis Nicolau. Não manifestando
interesse (requisito cumulativo) no prazo determinado no referido Pacto Nacional, instituído pelo governo federal.
Assim, considerando que o presente procedimento fora insaturado unicamente para acompanhar a "execução" de obras inacabadas em unidades
de educação básica, situadas no Município de Isaías Coelho/PI, não havendo nenhuma obra, naquele Município, a ser acompanhada, exauriu-se
o objeto do presente procedimento. Sendo assim, a solução desenhada não é outra, senão o arquivamento do presente Procedimento
Administrativo, tento em vista o exaurimento do objeto.
Corroborando, assim prevê a Resolução nº 174/2017 do CNMP:
Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)
I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pela Resolução nº
189, de 18 de junho de 2018)
Portanto, pelos motivos acima expostos, promovo o ARQUIVAMENTO do presente feito, com fulcro no art. 4º, I, da Resolução 174/2017 e artigo
12 do CNMP.
Encaminhe-se para conhecimento do ECSMP/PI;
Encaminhe-se para publicação no DOMPPI.
Comunique-se o presente arquivamento ao CAODEC e ao Município de Isaías Coelho/PI;
Arquive-se com as baixas e registros necessários.
Itainópolis-PI, datado eletronicamente.
(assinado digitalmente)
SEBASTIÃO JACSON SANTOS BORGES
Promotor de Justiça

4. LICITAÇÕES E CONTRATOS
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4.1. TERMO DE APOSTILAMENTO N°. 01 REFERENTE AO CONTRATO Nº 59/2023/PGJ33596


APOSTILAMENTO
TERMO DE APOSTILAMENTO N°. 01 REFERENTE AO CONTRATO Nº 59/2023/PGJ, REFERENTE CONTRATAÇÃO DE EMPRESA
ESPECIALIZADA NAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS CONTINUADOS DE OPERAÇÃO, CONTROLE E MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E CORRETIVA, DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO DO EDIFÍCIO-SEDE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PIAUÍ (PGJ/PI), NA RUA LINDOLFO MONTEIRO, N° 911, BAIRRO FATIMA, TERESINA (PI), CEP 64.049-440, POR 24 MESES
(SENDO POSSÍVEL PRORROGAÇÃO), SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA E COM FORNECIMENTO DE TODOS OS
UNIFORMES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADEQUADA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, BEM COMO
FORNECIMENTO DE PEÇAS E COMPONENTES MEDIANTE RESSARCIMENTO. PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Nº
19.21.0010.0030797/2022-98.
CONTRATANTE:PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, CNPJ: 05.805.924/0001-89
CONTRATADO: CLASSE A REFRIGERAÇÃO LTDA, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº 21.497.130/0001-51.
Nesta data, foi lavrado o presenteTERMO DE APOSTILAMENTO ao contrato nº 59/2023/PGJ,referente contrataçãode empresa especializada
na prestação de serviços técnicos continuados de operação, controle e manutenção preventiva e corretiva, dos sistemas de climatização do
edifício-sede da Procuradoria-Geral De Justiça Do Estado Do Piauí (PGJ/PI), na rua Lindolfo Monteiro, n° 911, Bairro Fatima, Teresina (PI), CEP:
64.049-440, por 24 meses (sendo possível prorrogação), sem dedicação exclusiva de mão de obra e com fornecimento de todos os uniformes,
materiais e equipamentos necessários para adequada execução dos serviços, bem como fornecimento de peças e componentes mediante
ressarcimento.Procedimento de Gestão Administrativa nº 19.21.0010.0030797/2022-98, para correção do número do CNPJda Procuradoria Geral
da Justiça no item CONTRATANTE.
1- Objeto: A presente apostila refere-se à correção do número do CNPJ da Procuradoria Geral da Justiça no item CONTRATANTE:
Dessa forma, no item CONTRATANTE:onde se lê"CNPJ: 10.551.559/0001-63",leia-se: "CNPJ: 05.805.924/0001-89".
2-Permanecem inalteradas todas as demais cláusulas e condições do Contrato inicialmente celebrado.
PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ
HUGO DE SOUSA CARDOSO
Subprocurador(a) de Justiça Institucional
Teresina/PI, 10 de janeiro de 2024.

4.2. REPUBLICAÇÃO - COMPRAS DE DEZEMBRO DE 202333607


PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
COORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS
Atendendo ao disposto no art. 16 da Lei nº 8.666/1993, a Coordenadoria de Licitações e Contratos vem tornar público as compras realizadas pelo
MP/PI no mês de DEZEMBRO/2023.
Compras/empenhos/contratações por licitação/registro de preços/dispensa/inexigibilidade/adesão
V a l o r
Modalidade de Empenho Elemento de
Nº do Proc. Adm. / CLC Objeto Contratado Contratad
Licitação (nº) despesa
o

AQUISIÇÃO DE
MOBÍLIA (CADEIRAS)
PELO FUNDO DE
2023NE000 A.N.D CAPELLI
MODERNIZAÇÃO DO 4 4 9 0 5 2 -
63 LTDA (CMDC) R $
19.21.0427.0039345/2023 P.E Nº 23/2023, MPPI FMMPPI, PARA Equipamentos e
FMMPPI C N P J : 21.750,0
-15 ATA Nº 18/2023 ATENDER AS M a t e r i a l
EMISSÃO: 45.874.714/0001- 0
NECESSIDADES DO Permanente
04/12/2023 67
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUI
- MPPI

R E F E R E N T E
REFORMA E
AMPLIAÇÃO DA SEDE S A M I A X
QUE ABRIGA AS 2023NE000 ENGENHARIA
TOMADA DE PROMOTORIAS DE 64 LTDA (SAMIAX R $
19.21.0431.0024426/2023 449051 - Obras e
Preços nº J U S T I Ç A D O FMMPPI ENGENHARIA) 94.626,3
-24 Instalações
03/2023 MINISTÉRIO PÚBLICO EMISSÃO: C N P J : 8
DO ESTADO DO PIAUI 05/12/2023 49.098.341/0001-
- MPPI LOCALIZADAS 30
NA CIDADE
DE JERUMENHA-PI,

CONTRATAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE
LOCAÇÃO DE
V E Í C U L O S
(CAMINHÃO BAÚ E
MICRO-ÔNIBUS),
P R E G Ã O COM MOTORISTA 2023NE012 M A S T E R
339039 - Outros
ELETRÔNICO CUSTEADO PELA 26 S E R V I C O S R $
19.21.0010.0039511/2023 Serviços de
Nº 18/2023, CONTRATADA, PGJ LTDA, CNPJ: 120.000,
-42 Terceiros - Pessoa
ARP COMBUSTÍVEL EMISSÃO: 18.704.084/0001- 00
Jurídica
nº14/2023 CUSTEADO PELA 11/12/2023 00
CONTRATANTE E KM
LIVRE, PARA
TRANSPORTE SOB
DEMANDA DE
VOLUMES, OBJETOS

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E P E S S O A S ,
NECESSÁRIOS AO
DESEMPENHO DAS
FUNÇÕES DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUI
- MPPI NA CAPITAL E
NO INTERIOR DO
ESTADO, OU FORA
DO ESTADO QUANDO
NECESSÁRIO

CONTRATAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE
LOCAÇÃO DE
VEÍCULO (PICK-UP),
COM MOTORISTA
CUSTEADO PELA
CONTRATADA,
COMBUSTÍVEL
CUSTEADO PELA W O R L D
CONTRATANTE E KM SOFTWARES E
LIVRE, PARA LOCADORA
P R E G Ã O 2023NE012
TRANSPORTE SOB 339039 - Outros LTDA (JP
ELETRÔNICO 27 R $
19.21.0010.0039767/2023 DEMANDA DE Serviços de W O R L D
Nº 18/2023, PGJ 22.050,0
-17 VOLUMES, OBJETOS Terceiros - Pessoa SOFTWARES E
ARP EMISSÃO: 0
E PESSOAS Jurídica LOCADORA)
nº14/2023 11/12/2023
NECESSÁRIOS AO C N P J :
DESEMPENHO DAS 37.625.496/0001-
FUNÇÕES DO 07
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUI
- MPPI NA CAPITAL E
NO INTERIOR DO
ESTADO,
OU FORA DO
ESTADO QUANDO
NECESSÁRIO

AQUISIÇÃO DE
MOBÍLIAS (MESAS E
GAVETEIROS) PARA
PROMOTORIA DE
J U S T I Ç A D O
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUI
APB COMERCIO
MPPI LOCALIZADA
DE MOVEIS
NO MUNICÍPIO DE
2023NE000 4 4 9 0 5 2 - LTDA (IASSETE
A T A N º PEDRO II, AFIM DE R $
19.21.0427.0038104/2023 65 Equipamentos e AMBIENTES
18/2023. P.E Nº PROPORCIONAR 21.126,0
-57 Emissão: M a t e r i a l PLANEJADOS)
23/2023 M E L H O R 0
13/12/2023 Permanente C N P J :
COMODIDADE,
09.056.231/0001-
S E G U R A N Ç A ,
91
ERGONOMIA E BEM-
ESTAR AOS
M E M B R O S ,
SERVIDORES E A
P O P U L A Ç Ã O
ATENDIDA PELA
INSTITUIÇÃO

PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
C O B E R T U R A
SECURITÁRIA
339039 - Outros
(APÓLICE ABERTA) M B M
2023NE012 Serviços de
AFIM DE ASSEGURAR SEGURADORA
19.21.0422.0039810/2023 Dispensa no 47 Terceiros - Pessoa R $
AS VIDAS DOS SA, CNPJ:
-48 51/2023 EMISSÃO: Jurídica 960,00
ESTAGIÁRIOS E 87.883.807/0001-
15/12/2023 29 - SEGUROS EM
VOLUNTÁRIOS DO 06
GERAL
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO
ESTADO DO PIAUÍ -
MPPI

P r e g ã o PRESTAÇÃO DE 2023NE012 339039 - Outros CLASSE A R $


19.21.0010.0030797/2022 SERVIÇOS TÉCNICOS 48 Serviços de REFRIGERAÇÃO
Eletrônico nº 72.887,3
-98 CONTINUADOS DE Emissão: Terceiros - Pessoa LTDA, CNPJ:
20/2023 9

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O P E R A Ç Ã O ,
CONTROLE E
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E
CORRETIVA, DOS
SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO DO
EDIFÍCIO-SEDE DA
PROCURADORIA-
GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PIAUÍ
- PGJ/MPPPI,
SITUADA NA RUA
L I N D O L F O
MONTEIRO, N° 911,
BAIRRO: FATIMA,
15/12/2023 Jurídica
TERESINA, CEP
64.049-440, SEM
D E D I C A Ç Ã O
EXCLUSIVA DE MÃO-
DE-OBRA E COM
FORNECIMENTO DE
T O D O S O S
U N I F O R M E S ,
MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS
( S E R V I Ç O S ) ,
REFERENTE AO
PERÍODO DE 12
(DOZE) MESES E 18
(DEZOITO) DIAS

PRESTAÇÃO DE 21.497.130/0001-
SERVIÇOS TÉCNICOS 51
CONTINUADOS DE
O P E R A Ç Ã O ,
CONTROLE E
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E
CORRETIVA, DOS
SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO DO
EDIFÍCIO-SEDE DA
PROCURADORIA-
GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PIAUÍ
- PGJ/MPPPI,
SITUADA NA RUA
2023NE012
L I N D O L F O R $
49 339030 - Material
MONTEIRO, N° 911, 78.750,0
Emissão: de Consumo
BAIRRO: FATIMA, 0
15/12/2023
TERESINA, CEP
64.049-440, SEM
D E D I C A Ç Ã O
EXCLUSIVA DE MÃO-
DE-OBRA E COM
FORNECIMENTO DE
T O D O S O S
U N I F O R M E S ,
MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS
(FORNECIMENTO DE
PEÇAS), REFERENTE
AO PERÍODO DE 12
(DOZE) MESES E 18
(DEZOITO) DIAS

REFERENTE OS 339039 - Outros


SERVIÇOS DE Serviços de
MANUTENÇÃO LAS VEGAS
Terceiros - Pessoa
C O R R E T I V A 2023NE012 SOLUCOES
Jurídica
19.21.0412.0040539/2023 Dispensa Nº (CONSERTO) DE 4 53 TECNOLOGICAS R $
6 1 -
-12 50/2023 (QUATRO) CANCELAS EMISSÃO: LTDA CNPJ Nº 1.900,00
MANUTENCAO E
AUTOMÁTICAS QUE 18/12/2023 37.443.252/0001-
CONSERV DE
DÃO ACESSO À 03
BENS MOVEIS -
ENTRADA E SAÍDA DE OUTROS

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VEÍCULOS NOS
ESTACIONAMENTOS
DA SEDE LESTE DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUÍ
- MPPI

REFERENTE AO
FORNECIMENTO DE
PEÇAS PARA O
CONSERTO DE 4
(QUATRO) CANCELAS
339030 - Material LAS VEGAS
AUTOMÁTICAS QUE
2023NE012 de Consumo SOLUCOES
DÃO ACESSO À
19.21.0412.0040539/2023 Dispensa Nº 54 25 - MATERIAL TECNOLOGICAS R $
ENTRADA E SAÍDA DE
-12 50/2023 EMISSÃO: P A R A LTDA CNPJ Nº 2.172,90
VEÍCULOS
18/12/2023 MANUTENÇÃO 37.443.252/0001-
N O S
DE BENS MÓVEIS 03
ESTACIONAMENTOS
DA SEDE LESTE DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUÍ
- MPPI,

AQUISIÇÃO
DE 04 (QUATRO)
RECARGAS DE
BOTIJÕES DE GÁS
LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO GLP, TIPO
GLP BUTANO,
CAPACIDADE 13KG,
PRESSÃO VAPOR P-
13,
J O S I A S
PONTO MÁXIMO
339030 - Material ESCORCIO DE
EBULIÇÃO 2, TEOR
2023NE012 de Consumo BRITO NETO
MÁXIMO ENXOFRE
19.21.0705.0032259/2023 Dispensa nº 55 03 - GAS E (ESCORCIO R $
VOLÁTIL 0,36,
-54 53/2023 EMISSÃO: O U T R O S GAS) 440,00
CORROSIVIDADE
18/12/2023 MATERIAIS C N P J :
MÁXIMA 1, NBR 8614,
ENGARRAFDOS 29.263.656/0002-
VOLUME 31,5LITROS,
60
NO USO
DOMÉSTICO PARA
COZIMENTO DE
ALIMENTOS, AFIM DE
ATENDER O NÚCLEO
DAS PROMOTORIAS
DE JUSTIÇA DO MPPI
LOCALIZADAS NA
CIDADE
DE PIRIPIRI,

E AQUISIÇÃO DE
SOLUÇÃO PARA
CONTORNAR E
I D E N T I F I C A R
B L O Q U E I O S ,
E X T R A Ç Ã O ,
PROCESSAMENTO E
ANÁLISE DE DADOS A
P A R T I R D E
PLATAFORMAS 449040 - Serviços
ELETRÔNICAS de Tecnologia da
PORTÁTEIS E T E C H B I Z
Informação e
SERVIÇOS DE 2023NE000 F O R E N S E
Comunicação - R $
19.21.0790.0038577/2023 INEXIGIBILIDA COMPUTAÇÃO EM 66 DIGITAL LTDA,
Pessoa Jur 315.676,
-77 DE Nº 10/2023 NUVEM (CLOUD) COM Emissão: C N P J :
01 - AQUISIÇÃO / 48
SUPORTE DE 18/12/2023 05.757.597/0002-
DESENVOLVIMEN
ATUALIZAÇÃO 18
T O D E
TECNOLÓGICA E SOFTWARE
GARANTIA PELO
PRAZO DE 12 (DOZE)
MESES PARA AS
A T I V I D A D E S
FORENSES DO
GAECO - GRUPO DE
ATUAÇÃO ESPECIAL
DE COMBATE AO
CRIME ORGANIZADO

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DO MPPI, PELO
F U N D O D E
MODERNIZAÇÃO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUÍ
- FMMPPI

AQUISIÇÃO DE 63
(SESSENTA E
TRÊS) LUMINÁRIAS
DE EMERGÊNCIA
(MATERIAL DE
MANUTENÇÃO E
CONSTRUÇÃO) PARA
O GABINETE DE
S E G U R A N Ç A
INSTITUCIONAL DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
P r e g ã o CONSTRUTORA
DO ESTADO DO PIAUI 2023NE012
Eletrônico nº ATHOS LTDA,
19.21.0428.0031768/2023 G S I / M P P I , 62 339030 - Material R $
21/2023, ARP C N P J :
-06 C O N F O R M E Emissão: de Consumo 1.565,55
nº 44.657.167/0001-
AUTORIZAÇÃO DE 19/12/2023
11/2023 03
EMPENHO (SEI Nº
0 5 9 0 5 2 5 ) ,
MANIFESTAÇÃO (SEI
Nº 0593454)
ALUSIVO AO TERMO
ADITIVO Nº 01 À ATA
DE REGISTRO DE
PREÇOS Nº 11/2023,
P R E G Ã O
ELETRÔNICO Nº
21/2023

QUISIÇÃO DE PEÇAS
PARA REALIZAÇÃO
DE SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E
CORRETIVA DOS
APARELHOS DE AR-
CONDICIONADO TIPO
SPLIT, BEBEDOURO,
PURIFICADOR DE
ÁGUA, FRIGOBAR,
G E L A D E I R A ,
E A S W E L L
RECARGA DE GÁS 2023NE013
A T A N º ENGENHARIA
19.21.0010.0041957/2023 PARA SPLIT, 00 339030 - Material R $
23/2023. P.E Nº LTDA, CNPJ:
-57 G E L A D E I R A , EMISSÃO: de Consumo 7.000,00
28/2023 37.827.616/0001-
FRIGOBAR E 21/12/2023
40
BEBEDOURO, BEM
COMO PARA A
I N S T A L A Ç Ã O ,
DESINSTALAÇÃO E
SUBSTITUIÇÃO DE
APARELHOS DE
A R E S -
CONDICIONADOS
(TIPO SPLIT) DE
PROPRIEDADE DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUÍ

CONTRATAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E
CORRETIVA DOS
APARELHOS DE AR- E A S W E L L
CONDICIONADO TIPO 2023NE013 339039 - Outros
A T A N º ENGENHARIA R $
19.21.0010.0041957/2023 SPLIT, BEBEDOURO, 01 Serviços de
23/2023. P.E Nº LTDA, CNPJ: 70.027,3
-57 PURIFICADOR DE EMISSÃO: Terceiros - Pessoa
28/2023 37.827.616/0001- 8
ÁGUA, FRIGOBAR, 21/12/2023 Jurídica
40
G E L A D E I R A ,
RECARGA DE GÁS
PARA SPLIT,
G E L A D E I R A ,
FRIGOBAR E

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BEBEDOURO, BEM
COMO PARA A
I N S T A L A Ç Ã O ,
DESINSTALAÇÃO E
SUBSTITUIÇÃO DE
APARELHOS DE
A R E S -
CONDICIONADOS
(TIPO SPLIT) DE
PROPRIEDADE DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUÍ

AQUISIÇÃO DE
RECARGAS DE
BOTIJÕES DE GÁS
LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO 13 KG
339030 - Material
(GLP), PARA
2023NE013 de Consumo A S M DA SILVA,
ATENDER O NÚCLEO
19.21.0428.0041542/2023 Dispensa nº 11 03 - GAS E C N P J : R $
DAS PROMOTORIAS
-45 56/2023 EMISSÃO: O U T R O S 07.938.158/0001- 1.800,00
DE JUSTIÇA DE
22/12/2023 M A T E R I A I S 56
TERESINA, SEDE DA
ENGARRAFDO
PROCURADORIA DE
JUSTIÇA CENTRO,
SEDE ZONA LESTE,
CASA DA CIDADANIA
E GAECO

CONTRATAÇÃO DE
E M P R E S A
ESPECIALIZADA NA
M U L T P A R
PRESTAÇÃO DE
SERVICOS DE
SERVIÇOS DE 2023NE000 339039 - Outros
A T A N º CONSTRUCAO R $
19.21.0431.0041603/2023 CONSERVAÇÃO E 69 Serviços de
23/2023. P.E Nº LTDA EPP, 36.091,4
-02 MANUTENÇÃO DE EMISSÃO: Terceiros - Pessoa
25/2023 C N P J : 4
EDIFICAÇÕES, SOB 22/12/2023 Jurídica
22.561.863/0001-
DEMANDA, DO
70
MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PIAUÍ
(MPE-PI)

Teresina, 10 de janeiro de 2024.


Cleandro Alves de Moura- Procurador-Geral de Justiça
Afranio Oliveira da Silva - Coordenador de Licitações e Contratos
Rosângela da Silva Santana - Chefe de Divisão

4.3. EXTRATO DO CONTRATO Nº 01/2024/FMMPPI33622


EXTRATO DO CONTRATO Nº 01/2024/FMMPPI
a) Espécie: Contrato n° 01/2024/FMMPPI, firmado em 10/01/2024, entre oFundo de Modernização do Ministério Público do Estado do Piauí,
CNPJ nº 10.551.559/0001-63, e a empresa MULTPAR SERVICOS DE CONSTRUCAO LTDA - EPP, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº
22.561.863/0001-70.
b) Objeto O objeto do presente Termo de Contrato é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de conservação e
manutenção de edificações, SOB DEMANDA, do Ministério Público do Estado do Piauí (MPE-PI), conforme especificações contidas no Termo de
Referência, anexo do Edital, e Anexo I deste Contrato.
c) Fundamento Legal: Lei nº 10.520/02, nº 8.666/93 e Decreto Estadual nº 11.346/04;
d) Procedimento de Gestão Administrativa: nº 19.21.0431.0041603/2023-02.
e) Vigência: O prazo de vigência deste Termo de Contrato é de 12 (doze) meses, com início na data de sua assinatura e encerramento na mesma
data do ano seguinte ao da assinatura, tendo eficácia após a publicação do extrato do ato no Diário Oficial Eletrônico do MPPI, nos termos do art.
61, parágrafo único da Lei 8.666/1993.
f) Valor: O valor do presente Termo de Contrato é de R$ 36.091,44 (Trinta e seis mil e noventa e um reais e quarenta e quatro centavos). No valor
acima estão inclusas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos,
encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, taxa de administração, frete, seguro e outros necessários ao
cumprimento integral do objeto da contratação.
g) Cobertura orçamentária: Unidade Orçamentária: 25102; Fonte de Recursos: 759; projeto/atividade: 4102; natureza da despesa: 3.3.90.39, Nota
de empenho: 2023NE00069;
h) Signatários: contratado Sra. Andreza Oliveira Pereira e contratante: Subprocurador-Geral de Justiça Institucional, Dr. Hugo de Sousa Cardoso.
ANEXO I
EMPRESA VENCEDORA: Multpar Serviços de Construção Ltda, CNPJ: 22.561.863/0001-70
ENDEREÇO: Rua Tomas De Area Leão, Nº 1543, Bairro Ininga, Teresina-Piauí, CEP: 64.049-630
REPRESENTANTE: Andreza Oliveira Pereira, CPF: 062.752.413-30
FONE: (86) 3234-9933 e/ou (86) 98164-3834
E-MAIL: multparservicos@gmail.com

1 º
Q U A N T . VALOR VALOR VALOR
ITE BANC AQUISIÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO UND. REGISTRAD UNITÁRI UNITÁRI TOTAL
M O
A O O C/ BDI 41603/2023- C/ BDI

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02

D E M O L I Ç Õ E S E
1 2.927,45
RETIRADAS

RECOLOCAÇÃO DE
FOLHAS DE PORTA DE
MADEIRA LEVE OU MÉDIA
1.03 100698 SINAPI DE 90CM DE LARGURA, UN 50 44,12 55,55 1 55,55
C O N S I D E R A N D O
REAPROVEITAMENTO DO
MATERIAL. AF_12/2019

TRANSPORTE COM
CAMINHÃO BASCULANTE
DE 6 M³, EM VIA URBANA M3XK
1.04 97914 SINAPI 700 1,27 1,59 143,5 228,17
PAVIMENTADA, DMT ATÉ M
30 KM (UNIDADE: M3XKM).
AF_07/2020

CARGA, MANOBRA E
DESCARGA DE ENTULHO
E M C A M I N H Ã O
BASCULANTE 6 M³ -
C A R G A C O M
1.05 100981 SINAPI m³ 700 4,14 5,21 28,3 147,44
E S C A V A D E I R A
HIDRÁULICA (CAÇAMBA
DE 0,80 M³ / 111 HP) E
DESCARGA LIVRE
(UNIDADE: M3). AF_07/2020

D E M O L I Ç Ã O D E
ALVENARIA DE BLOCO
FURADO, DE FORMA
1.06 97622 SINAPI m³ 200 21,65 27,26 2 54,52
M A N U A L , S E M
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

D E M O L I Ç Ã O D E
ARGAMASSAS, DE FORMA
1.11 97631 SINAPI M A N U A L , S E M m² 1000 1,45 1,82 79,99 145,58
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

DEMOLIÇÃO DE RODAPÉ
CERÂMICO, DE FORMA
1.12 97632 SINAPI M A N U A L , S E M M 3000 1,14 1,43 40 57,20
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

D E M O L I Ç Ã O D E
R E V E S T I M E N T O
CERÂMICO, DE FORMA
1.13 97633 SINAPI m² 1500 10,12 12,74 68 866,32
M A N U A L , S E M
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

REMOÇÃO DE CHAPAS E
PERFIS DE DRYWALL, DE
1.15 97638 SINAPI FORMA MANUAL, SEM m² 200 3,76 4,73 23,45 110,92
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

REMOÇÃO DE FORRO DE
GESSO, DE FORMA
1.17 97641 SINAPI M A N U A L , S E M m² 2000 2,38 2,99 6 17,94
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

REMOÇÃO DE PORTAS,
DE FORMA MANUAL, SEM
1.18 97644 SINAPI m² 300 4,29 5,4 3,98 21,49
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

REMOÇÃO DE JANELAS,
DE FORMA MANUAL, SEM
1.19 97645 SINAPI m² 300 14,89 18,74 2,09 39,17
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

R E M O Ç Ã O D E
1.23 97660 SINAPI INTERRUPTORES/TOMADA UN 500 0,31 0,39 6 2,34

Página 63
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S ELÉTRICAS, DE FORMA
M A N U A L , S E M
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

REMOÇÃO DE CABOS
ELÉTRICOS, DE FORMA
1.24 97661 SINAPI M A N U A L , S E M M 1000 0,31 0,39 24 9,36
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

R E M O Ç Ã O D E
TUBULAÇÕES (TUBOS E
CONEXÕES) DE ÁGUA
1.25 97662 SINAPI FRIA, DE FORMA MANUAL, M 300 0,23 0,28 10 2,80
S E M
REAPROVEITAMENTO.
AF_12/2017

RASGO EM ALVENARIA
P A R A R A M A I S /
DISTRIBUIÇÃO COM
1.30 90443 SINAPI M 400 8,84 11,13 105 1.168,65
DIAMETROS MENORES OU
IGUAIS A 40 MM.
AF_05/2015

2 MOVIMENTO DE TERRA 80,43

ATERRO MANUAL DE
VALAS COM AREIA PARA
2.02 94342 SINAPI A T E R R O E m³ 100 39,93 50,27 1,6 80,43
C O M P A C T A Ç Ã O
MECANIZADA. AF_05/2016

3 INFRAESTRUTURA 372,40

IMPERMEABILIZAÇÃO DE
SUPERFÍCIE COM
3.01 98554 SINAPI MEMBRANA À BASE DE m² 300 29,58 37,24 10 372,40
RESINA ACRÍLICA, 3
DEMÃOS. AF_06/2018

4 ESTRUTURA E VEDAÇÃO 3.929,37

Laje pré-fabricada comum


para piso ou cobertura,
4.01 145 ORSE m² 50 71,06 89,47 0,16 14,32
inclusive escoramento em
madeira e capeamento 4cm

ALVENARIA DE VEDAÇÃO
DE BLOCOS CERÂMICOS
F U R A D O S N A
HORIZONTAL DE 9X9X19
4.04 103350 SINAPI CM (ESPESSURA 9 CM) E m² 1000 58,06 73,1 0,24 17,54
ARGAMASSA DE
ASSENTAMENTO COM
PREPARO EM BETONEIRA.
AF_12/2021

PAREDE COM PLACAS DE


GESSO ACARTONADO
(DRYWALL), PARA USO
INTERNO, COM DUAS
4.17 96359 SINAPI m² 200 94,66 119,19 32,7 3.897,51
FACES SIMPLES E
ESTRUTURA METÁLICA
COM GUIAS SIMPLES,
COM VÃOS AF_06/2017_PS

6 ESQUADRIAS 2.171,18

INSTALAÇÃO DE VIDRO
TEMPERADO, E = 10 MM,
6.02 102181 SINAPI m² 30 222,09 279,65 1,1 307,62
ENCAIXADO EM PERFIL U.
AF_01/2021_PS

KIT DE PORTA DE
MADEIRA PARA PINTURA,
SEMI-OCA (LEVE OU
6.14 90843 SINAPI MÉDIA), PADRÃO MÉDIO, UN 15 620 780,7 1 780,70
80X210CM, ESPESSURA
DE 3,5CM, ITENS

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INCLUSOS: DOBRADIÇAS,
M O N T A G E M E
INSTALAÇÃO DO
BATENTE, FECHADURA
COM EXECUÇÃO DO FURO
- FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/2019

JANELA DE ALUMÍNIO DE
CORRER COM 2 FOLHAS
PARA VIDROS, COM
VIDROS, BATENTE,
ACABAMENTO COM
6.20 94570 SINAPI ACETATO OU BRILHANTE m² 25 118,67 149,42 1,1 164,36
E F E R R A G E N S .
EXCLUSIVE ALIZAR E
C O N T R A M A R C O .
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/2019

Composiçã Grades de proteção para


6.26 Próprio m² 100 331,56 417,5 2,2 918,50
o 005 esquadrias

7 PISOS E REVESTIMENTOS 9.859,88

R E V E S T I M E N T O
CERÂMICO PARA PISO
COM PLACAS TIPO
PORCELANATO DE
7.06 87263 SINAPI m² 500 75,57 95,15 78,2 7.440,73
DIMENSÕES 60X60 CM
APLICADA EM AMBIENTES
DE ÁREA MAIOR QUE 10
M². AF_02/2023_PE

MASSA ÚNICA, PARA


RECEBIMENTO DE
PINTURA, EM ARGAMASSA
TRAÇO 1:2:8, PREPARO
MANUAL, APLICADA
7.07 87530 SINAPI m² 2000 20,12 25,33 10 253,30
MANUALMENTE EM FACES
INTERNAS DE PAREDES,
ESPESSURA DE 20MM,
COM EXECUÇÃO DE
TALISCAS. AF_06/2014

CONTRAPISO EM
ARGAMASSA TRAÇO 1:4
(CIMENTO E AREIA),
PREPARO MANUAL,
APLICADO EM ÁREAS
7.09 87682 SINAPI m² 300 22,07 27,79 68 1.889,72
SECAS SOBRE LAJE, NÃO
ADERIDO, ACABAMENTO
NÃO REFORÇADO,
ESPESSURA 4CM.
AF_07/2021

CHAPISCO APLICADO EM
A L V E N A R I A S E
ESTRUTURAS DE
CONCRETO INTERNAS,
7.13 87879 SINAPI COM COLHER DE m² 2000 2,42 3,04 10 30,40
PEDREIRO. ARGAMASSA
TRAÇO 1:3 COM PREPARO
EM BETONEIRA 400L.
AF_10/2022

PISO CIMENTADO, TRAÇO


1:3 (CIMENTO E AREIA),
ACABAMENTO LISO,
7.18 98680 SINAPI m² 200 24,55 30,91 7,95 245,73
ESPESSURA 3,0 CM,
PREPARO MECÂNICO DA
ARGAMASSA. AF_09/2020

8 PINTURAS 6.968,00

FUNDO SELADOR
ACRÍLICO, APLICAÇÃO
8.04 88485 SINAPI m² 6000 1,91 2,4 10 24,00
MANUAL EM PAREDE, UMA
DEMÃO. AF_04/2023

8.05 88488 SINAPI PINTURA LÁTEX ACRÍLICA m² 6000 9,76 12,28 109,18 1.340,73
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PREMIUM, APLICAÇÃO
MANUAL EM TETO, DUAS
DEMÃOS. AF_04/2023

PINTURA LÁTEX ACRÍLICA


PREMIUM, APLICAÇÃO
8.06 88489 SINAPI MANUAL EM PAREDES, m² 6000 9,08 11,43 305,7 3.494,15
D U A S D E M Ã O S .
AF_04/2023

EMASSAMENTO COM
M A S S A L Á T E X ,
8.07 88494 SINAPI APLICAÇÃO EM TETO, m² 5000 9,26 11,66 8 93,28
UMA DEMÃO, LIXAMENTO
MANUAL. AF_04/2023

EMASSAMENTO COM
M A S S A L Á T E X ,
8.08 88495 SINAPI APLICAÇÃO EM PAREDE, m² 5000 7,76 9,77 117,85 1.151,39
UMA DEMÃO, LIXAMENTO
MANUAL. AF_04/2023

PINTURA TINTA DE
A C A B A M E N T O
(PIGMENTADA) ESMALTE
8.11 102219 SINAPI m² 500 13,71 17,26 45,4 783,60
SINTÉTICO ACETINADO
EM MADEIRA, 2 DEMÃOS.
AF_01/2021

PINTURA COM TINTA


A L Q U Í D I C A D E
ACABAMENTO (ESMALTE
SINTÉTICO ACETINADO)
APLICADA A ROLO OU
8.12 100758 SINAPI m² 200 27,32 34,4 2,35 80,84
P I N C E L S O B R E
SUPERFÍCIES METÁLICAS
(EXCETO PERFIL)
EXECUTADO EM OBRA (02
DEMÃOS). AF_01/2020

I N S T A L A Ç Õ E S
H I D R A U L I C A S ,
9 139,80
SANITÁRIAS/LOUÇAS E
FERRAGENS

TUBO, PVC, SOLDÁVEL,


DN 25MM, INSTALADO EM
DRENO DE AR-
9.34 89865 SINAPI M 300 11,11 13,98 10 139,80
CONDICIONADO -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_08/2022

I N S T A L A Ç Õ E S
E L É T R I C A S ,
10 5.092,88
TELEFÔNICAS E DE
LÓGICA

ELETRODUTO RÍGIDO
ROSCÁVEL, PVC, DN 25
MM (3/4"), PARA
10.0
91871 SINAPI CIRCUITOS TERMINAIS, M 1000 9,17 11,54 69 796,26
5
INSTALADO EM PAREDE -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

ELETRODUTO RÍGIDO
ROSCÁVEL, PVC, DN 32
MM (1"), PARA CIRCUITOS
10.0
91872 SINAPI TERMINAIS, INSTALADO M 1000 6,03 7,59 35 265,65
7
E M P A R E D E -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

CABO DE COBRE
FLEXÍVEL ISOLADO, 2,5
MM², ANTI-CHAMA 450/750
10.1
91926 SINAPI V, PARA CIRCUITOS M 6000 3,83 4,82 180 867,60
0
T E R M I N A I S -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

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INTERRUPTOR SIMPLES (1
MÓDULO), 10A/250V,
10.1 INCLUINDO SUPORTE E
91953 SINAPI UN 100 19,37 24,39 2 48,78
5 PLACA - FORNECIMENTO
E INSTALAÇÃO.
AF_03/2023

INTERRUPTOR SIMPLES (2
MÓDULOS), 10A/250V,
10.1 INCLUINDO SUPORTE E
91959 SINAPI UN 100 29,2 36,76 1 36,76
8 PLACA - FORNECIMENTO
E INSTALAÇÃO.
AF_03/2023

TOMADA MÉDIA DE
EMBUTIR (1 MÓDULO),
10.2 2P+T 10 A, INCLUINDO
91996 SINAPI UN 100 23,2 29,21 3 87,63
0 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

TOMADA MÉDIA DE
EMBUTIR (1 MÓDULO),
10.2 2P+T 20 A, INCLUINDO
91997 SINAPI UN 100 24,15 30,4 1 30,40
1 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

TOMADA BAIXA DE
EMBUTIR (1 MÓDULO),
10.2 2P+T 10 A, INCLUINDO
92000 SINAPI UN 100 20,19 25,42 2 50,84
2 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

TOMADA BAIXA DE
EMBUTIR (1 MÓDULO),
10.2 2P+T 20 A, INCLUINDO
92001 SINAPI UN 100 21,14 26,61 1 26,61
3 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

TOMADA MÉDIA DE
EMBUTIR (2 MÓDULOS),
10.2 2P+T 10 A, INCLUINDO
92004 SINAPI UN 100 36,87 46,42 2 92,84
4 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

TOMADA BAIXA DE
EMBUTIR (2 MÓDULOS),
10.2 2P+T 10 A, INCLUINDO
92008 SINAPI UN 100 30,81 38,79 3 116,37
6 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

TOMADA BAIXA DE
EMBUTIR (2 MÓDULOS),
10.2 2P+T 20 A, INCLUINDO
92009 SINAPI UN 100 32,71 41,18 1 41,18
7 SUPORTE E PLACA -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_03/2023

CABO ELETRÔNICO
CATEGORIA 6, INSTALADO
10.4 EM EDIFICAÇÃO
98297 SINAPI M 5000 7,52 9,46 240 2.270,40
4 INSTITUCIONAL -
FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_11/2019

TOMADA DE REDE RJ45 -


10.4
98307 SINAPI FORNECIMENTO E UN 300 23,93 30,13 12 361,56
5
INSTALAÇÃO. AF_11/2019

11 DIVERSOS 4.550,05

E X E C U Ç Ã O D E
PAVIMENTO EM PISO
11.0
92394 SINAPI INTERTRAVADO, COM m² 500 16,67 20,99 31,4 659,09
1
BLOCO SEXTAVADO DE 25
X 25 CM, ESPESSURA 8

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CM. AF_10/2022

FORRO EM PLACAS DE
11.0 GESSO, PARA AMBIENTES
96113 SINAPI m² 300 25,31 31,87 7,5 239,03
8 C O M E R C I A I S .
AF_05/2017_PS

LIMPEZA DE PISO
C E R Â M I C O O U
11.1
99802 SINAPI PORCELANATO COM m² 3000 0,42 0,52 137 71,24
1
VASSOURA A SECO.
AF_04/2019

11.2 Película insulfilm aplicada ou


3149 ORSE m² 300 40,97 51,58 68,97 3.557,47
7 Similar

11.2 Grade tubo ferro galvanizado


1852 ORSE m² 25 122,97 154,84 0,15 23,23
9 2 1/2"

36.091,4
TOTAL GERAL C/ BDI
4

Teresina, 10 de janeiro de 2024.

5. GESTÃO DE PESSOAS
[]

5.1. PORTARIA RH/PGJ-MPPI 33617


PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 47/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016, e considerando a solicitação contida no Procedimento de Gestão
Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0727.0042496/2023-66:
RESOLVE:
CONCEDER 02 (dois) dias de folga, nos dias 08 e 09 de janeiro de 2024, ao servidor ALESSANDRO RUFINO DE CARVALHO, Analista
Ministerial, matrícula nº 222, lotado junto à Subprocuradoria de Justiça Jurídica, como forma de compensação em razão de serviço prestado junto
à Justiça Eleitoral, no Pleito Geral (1º e 2º Turno de 2022), conforme Declaração Nº 106 / 2023 - TRE/97A ZONA, ficando 14 (quatorze) dias
restantes para fruição em momento oportuno, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos
PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 48/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo art. 1º, do Ato PGJ nº 1173/2022, de 23 de fevereiro de 2022, e considerando o requerimento apresentado à Coordenadoria de Recursos
Humanos, contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA-SEI nº 19.21.0086.0000091/2024-22,
RESOLVE:
CONCEDER 02 (dois) dias de folga, nos dias 29 de janeiro e 09 de fevereiro de 2024, à servidora LAILA BRITO DE MOURA, Assessora de
Promotoria de Justiça, matrícula nº 15816, lotada junto à 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras, nos termos do Ato PGJ/PI nº 1260/2023, como
forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 25 de dezembro 2023 e atuação no segundo turno das
Eleições 2022, conforme certidão expedida pela Corregedoria-Geral do MPPI e Portaria PGJ/PI Nº 3621/2022, respectivamente, sem que
recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos
PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 49/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016, e considerando a solicitação contida no Procedimento de Gestão
Administrativa- PGEA-SEI nº 19.21.0100.0000133/2024-36,
RESOLVE:
CONCEDER, no período de 18 a 19 de dezembro de 2023, 02 (dois) dias de licença para tratamento de saúde ao servidor FÁBIO MORAIS
PAZ, Assessor(a) de Promotoria, matrícula nº 15735, nos termos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de
1994, retroagindo os seus efeitos ao dia 18 de dezembro de 2023.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos
PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 50/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016, e considerando a solicitação contida no Procedimento de Gestão
Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0001.0039060/2023-35,
RESOLVE:
CONCEDER, em 20 de novembro de 2023 a 18 de janeiro de 2024, 60 (sessenta) dias de licença por motivo de doença em pessoa da família
à servidora ANGELA BORGES DE MOURA, Técnica Ministerial, matrícula nº 342, nos termos do art. 82 e seguintes da Lei Complementar
Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindo os seus efeitos ao dia 20 de novembro de 2023.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos
PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 51/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016, e considerando a solicitação contida no Procedimento de Gestão
Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0149.0038744/2023-42,
Página 68
Diário Eletrônico do MPPI
ANO VIII - Nº 1464 Disponibilização: Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2024 Publicação: Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2024

RESOLVE:
CONCEDER, no período de 18 de novembro a 02 de dezembro de 2023, 15 (quinze) dias de licença para tratamento de saúde, a servidora
SILMARA DE SAMPAIO SOUSA, Técnica Ministerial, matrícula nº 416, lotada junto Promotoria de Justiça de Batalha, conforme perícia médica
oficial, nos termos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindo os seus efeitos ao dia 18 de
novembro de 2023.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos
PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 52/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo art. 1º, do Ato PGJ nº 1173/2022, de 23 de fevereiro de 2022, e considerando o requerimento apresentado à Coordenadoria de Recursos
Humanos, contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA-SEI nº 19.21.0195.0000350/2024-27,
RESOLVE:
CONCEDER 02 (dois) dias de folga, nos dias 25 e 26 de janeiro de 2024, à servidora PAULA RAYANE DE SOUSA ALENCAR, Assessora de
Promotoria de Justiça, matrícula nº 15652, lotada junto à Promotoria de Justiça de Fronteiras, nos termos do Ato PGJ/PI nº 1260/2023, como
forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 02 de julho 2022 e atuação no segundo turno das Eleições
2022, conforme certidão expedida pela Corregedoria-Geral do MPPI e Portaria PGJ/PI Nº 3621/2022, respectivamente, sem que recaiam
descontos sob o seu auxílio alimentação.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos
PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 53/2024
O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegada
pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016, e considerando a solicitação contida no Procedimento de Gestão
Administrativa- PGEA-SEI nº 19.21.0706.0000310/2024-38,
RESOLVE:
CONCEDER, no período de 08 a 09 de janeiro de 2024, 02 (dois) dias de licença para tratamento de saúde a servidora IVANEZ EDUARDO
MACEDO BARBOSA, matrícula nº 16261, lotada junto à Secretaria Unificada das Promotorias de Justiça de Parnaíba, nos termos do art. 77 e
seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindo os seus efeitos ao dia 08 de janeiro de 2024.
Teresina (PI), 09 de janeiro de 2024.
RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO
Coordenador de Recursos Humanos

Página 69

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