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AÇÃO
Verdade – tem muito de real, distinguindo-se dos poemas estrangeiros; sente-o Vasco da Gama quando
fala ao rei de Melinde (C. III, est.5) e o Poeta na Dedicatória;
Atualidade – já referida.
PRINCIPAL – “o peito ilustre lusitano” – coletiva (ao contrário das epopeias clássicas)
PERSONAGENS
CRISTÃO
MARAVILHOSO
EXTERNA (formal) – dez cantos, contendo cada canto uma média de 110 estrofes (oitavas), tendo o
mais extenso (10º) 156 e o menos extenso (7º) 87 estrofes. Os versos são decassílabos, de
preferência heróicos (acentuação predominantemente nas 6ª e 10ª sílabas). A rima é
abababcc (cruzada e emparelhada).
ESTRUTURA
PROPOSIÇÃO – É como que o sumário do Poema e compõe-se de três estâncias. O seu propósito é cantar os
guerreiros, os navegadores, os reis que permitiram a dilatação da Fé e do Império e todos os que, pelas suas
obras, se imortalizaram.
INVOCAÇÃO – o Poeta pede inspiração às Tágides (C. I), às ninfas do Tejo e do Mondego (C. VII), a Calíope (C.III
e X).
DEDICATÓRIA – Não aprece nas epopeias clássicas; a sugestão vem de poemas não épicos. O Poema é dedicado
a D. Sebastião (C.I, Est. 6-18), retomando o Poeta o contacto com o rei na Est. 145 do canto X.
NARRAÇÃO – Exposição da ação e factos a ela ligados. Segundo Aristóteles, o início da Narração situava-se no
meio da ação (in media res).
Nela distingue-se:
NARRATIVA HISTÓRICA:
distante – profecia
. Adamastor (C. V)
próximo – o sonho
NARRATIVA DA VIAGEM:
diretamente – feita pelo Poeta desde Moçambique até ao regresso (C.I, II, VI, VII, VIII, IX, X)
indiretamente – feita por Vasco da Gama desde a partida do Restelo até Moçambique (C. V)
PLANO DA VIAGEM;
BOAS LEITURAS!!!