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MJUM EN ☆
EIBRARY
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ilsWill
EIBRARY
+
。
FORMULARIO
OU
GUIA MEDICA
QUE CONTÉM
POR
SEXTA EDIÇÃO
Augmentada pelo autor , e acompanhada
de 121 figuras intercaladas no texto ,
que representão as plantas medicinaes.
PARIZ
EM CASA DO AUTOR
RUA BASSE DE
PASSY, BATHFX
1864
.
PROLOGO.LTRER
84076– .C 42
MAH o
A maneira favoravel com que o publico medico
tem acolhido este livro , me empenha em torna-lo
cada vez mais completo. A quinta edição, que publi
quei em 1860, acha - se esgotada; mas quando as
sim não fosse, uma nova edição tornar- se - hia ne
cessaria , para lhe accrescentar medicamentos novos,
ou introiluzir as modificações exigidas pelos progres
sos modernos. Esta obra é do gonero daquellas, que
depressa se fazem antigas : cumpre pois reforma-la
de annos a annos, para que os medicos e pharma
ceuticos possuão uma guia que contenha resumida
mente os conhecimentos actuaes .
ABREVIATURAS
USADAS NESTE LIVRO .
Ach . Acharius .
ana ou aa . De cada substancia .
B. Areometro de Baumé .
B. M. Banho-maria .
Cart . Areometro de Cartier.
Cent. Thermometro centigrado.
Cod . fr . Codigo francez.
D. Dóse.
D. C. ou De C. De Candolle.
F. Faça .
F. S. A. Faça segundo a arte.
Falır. Thermometro de Fahrenheit.
fr . Em francez .
gr . Grão.
L. Linneo.
Lam . Lamarck .
Lib . comm . Libra commum , isto é, a libra de
16 onças .
M. Misture .
Mart . Martius.
N° Numero,
VIII ABREVIATURAS .
9. s . Quantidade sufficiente .
R. Thermometro de Réaumur .
Reaum . Thermometro de Réaumur.
Rich . Richard .
Spreng. Sprengel
Subst. incomp. Substancias incompativeis, isto é as
que não podem entrar na com
posição de um medicamenlo, sem
produzir a sua decomposição.
Sw. Swartz.
Thunb . Thunberg.
V. Veja -se .
V. g . Verbi gratia.
Vent . Ventenat.
Willd . Willdenow .
Igual a
Este asterisco designa a planta in
digena empregada só no Brasil.
Todas as vezes que neste livro se falla de libra
sem accrescentar c . ou commum , entende-se a libra
medicinal de 12 onças .
Todas as vezes que se falla de uma colhér, sem de
signar se é de sopa ou de chá , entende- se uma co
lher de sopa, que contém , pouco mais ou menos ,
meia onça d'agua .
Quanto aos signaes que os facultativos empregavão
outrora na redacção das formulas, achãy-se elles in
dicados na 4a pagina. Devo dizer aqui que o uso des
tes signaes ficou prohibido no Brasil pelo regula
mento da Junta de Hygiene , publicado em 29 de
Setembro de 1851. Desde então são obrigados os fa
cultativos a escrever as receitas por extenso em por
tuguez sem abreviaturas, signaes, nem algarismos.
ARTE DE FORMULAR
plantas.
Os vegetaes contém todos, em proporções mui di
versas, um aroma particular suscepitvel de ser dis
solvido pela agua, e por ella levado durante a distil
lação :: elle vai condensar -se nos recipientes.
Qualquer que seja o estado odorifero da planta ,
uma unica distillação é sufficiente para obter a agua
convenientemente saturada do principiomedicamen
toso volatil : sendo demonstrado por experiencia que
se a cohobação, ou a distillação repetida sobre novas
plantas, dá productos mais saturados, estes se cor
rompem com maior facilidade. Póde-se attingir o fim
que se desejava pela cohobação, augmentando a pro
porção das plantas e diminuindo o producto.
Empregão -se as plantas frescas ou seccas : frescas,
se perdem o cheiro pela deseccação ; seccas, se não
perdem nada por esta causa, ou mesmo se adquirem
um cheiro mais suave, como verbi gratia o sabu
gueiro, coentro, herva cidreira , etc. As substancias
seccas e compactas devem ser maceradas por algum
tempo na agua, antes de se proceder á distillação.
As aguas distilladas corrompem -se promptamente .
Forma- se pouco a pouco no seu interior um deposito
esbranquiçado ou esverdinhado. Devem conservar -se
em lugares escuros e frescos, e é necessario filtra -las
FÓRMAS PHARMACEUTICAS . 13
de vez em quando. Conservão -se bem em frascos ta- .
pados com rolhas de vidro esmerilhadas.
As aguas distilladas constituem uma forma phar
maceutica importante; são o excipiente ou a parte
activa das poções, collyrios, injecções, etc.
Agua distillada. (Agua pura .) Cod. fr. Agua de
rio ou de fonte q . s. Distille em alambique de cobre
a um calor sufficiente para que o liquido ferva mo
deradamente ;deite fóra comomenos pura a primeira
quarta parte do liquido que passar, econtinue a dis
tillar até que o producto represente a metade da agua
empregada.
Conhece -se que a agua distillada é pura , quando
não se turva nem pelo nitrato de prata, nem pelo
nitrato de baryta, nem pelo oxalato de ammoniaco
nem pelo sublimado corrosivo, nem pelas aguas de
cal ou de baryta .
Agua distillada de alface. Cod . fr. Talos frescos
de alface 10 libras, agua commum 20 libras. Pise
os talos de alface, ponha-os com a agua na cucurbita
de um alambique e distille a um fogo moderado, até
que o producto obtido seja de 10 libras.
Preparão -se da mesma maneira as aguas distilla
das de borragem , tanchagem , parietaria, e outras
plantas não aromaticas.
Agua distillada de lourocerejo. . Cod . fr. Folhas
recentes de lourocerejo 2 libras, agua commum 4 li
bras . Incisão - se as folhas e distillão -se a fogo mode
rado, até se obterem 2 libras de producto distillado. É
preciso passar o producto por um filtro molhado, para
separar completamente o oleo essencial que possa fi
car em suspensão e produzir accidentes graves.
Preparão - se da mesma maneira as aguas distilladas
de folhas de pecegueiro e de folhas de amendoeira.
Agua distillada de amendoas amargas. Cod . fr.
Amendoas amargas machucadas 2 libras, agua com
mum fria q . s. Dilue- se a massa de amendoas na
agua até obter uma especie de pápa bem fluida ; in
troduz - se na cucurbita de um alambique ; arma-se
o apparelho distillatorio, e deixa - se macerar por
24 horas; no fim deste tempo distilla-se por meio do
vapôr d'agua que se faz chegar ao fundo da cucurbita
FÓRMAS PHARMACEUTICAS
por meio de um tubo que communica com uma cal
deira cheia d'agua em ebullição . Continua -se a dis
tillação até se obterem quatro libras do producto.
Passa -se a agua distillada por um filtro de papel
molhado, para isolar della completamente o oleo es
sencial não dissolvido .
Agua distillada de flôr de laranja. Cod . fr. Flores
de laranjeira recentemente colhidas 10 libras, agua
commum q . s . Poem-se as flôres sobre um septo fu
rado disposto na parte superior de uma cucurbita na
qual deita-se primeiro que tudo a quantidade d'agua
necessaria ; arma-se apparelho distillatorio , dis
tilla - se a vapôr e recebe-se o liquido condensado
n'um recipiente florentino, afim de separar o oleo es
sencial ; continua - se a distillação até se obterem vinte
libras d'agua distillada .
Agua distillada de rosas ou agua rosada. Cod.
fr. Betalas de rosas pallidas 2 libras, agua commum
9. s. Distille a vapor até obter 2 libras d'agua dis
tillada .
Agua distillada de tilia. Cod. fr. Flôres seccas de
tilia 2 libras, agua commum q . s. Distille a vapor até
obter 8 libras d'agua distillada .
Da mesma maneira se preparão as aguas distilla
das de sabugueiro, ouregão serpão.
Agua distillada de hortelãa- pimenta. Cod. fr .
Summidades frescas de hortelãa pimenta 2 libras,
agua commum q . s. Distille a vapôr para obter 2 li
bras d'agua distillada .
Da mesma maneira se preparão as aguas distilla
das de hysopo, herva cidreira, e artemija.
Agua distillada de alfazema. Cod . Summidades
floridas e frescas de alfazema 2 libras, agua com
mum q . s. Distille a vapor até obter quatro libras
d'agua distillada.
Da mesma maneira se preparão as aguas distilla
das de salva , thymo, losna , tanaceto e hera terrestre .
Agua distillada de herva doce . Cod . fr. Sementes
de herva doce 2 libras, agua commum q . s. Distille
a vapôr para obter 8 libras d'agua distillada .
Da mesma maneira se preparão as aguas distilla
das de sementes de salsa, de sementes de funcho, de
DOS MEDICAMENTOS . 45
stancias aromaticas . 1
condensação.
Mil grammas chama-se kilogramma.
As fracções do gramma são :
O decigramma, que é a decima parte do gramma.
O centigramma', que é a centesima parte do gram .
0 milligramma, que é a millesima parte do gram .
Um litro d'agua pesa 32 onças, 5 oitavas e 35 grãos .
As unidades do gramma são separadas dos deci
grammas pela virgula. Exemplo :
1 , gramma .
2,
30,
Os decigrammas poem-se à direita da virgula e
escrevem - se assim :
0,1 significa decigramma .
0,4 4 decigr.
0,6 6 decigr.
PESOS E MEDIDAS . 64
Os centigrammas poem - se à direita dos deci
grammas e escrevem -se assim :
0,01 significa 1 centigramma.
0,03 3 centigr.
Se houver ao mesmo tempo decigrammas e centi
grammas, cada um dos algarismos respectivos con
servará o seu lugar. Exemplo :
0,15 gram . significa 15 centigr. , ou um decigr.
e 5 centigr.
Os milligrammas collocão - se à direita dos centi
grammas e escrevem - se assim :
0,005 gram ., o que significa 5 milligrammas.
Se ha ao mesmo tempo centigrammas e milligram
mas, cada gráo de fracção deve igualmente conservar
o seu lugar. Exemplo :
0,015 significa 15 milligr. , ou I centigr. e 5 milligr.
Se ha ao mesmo tempo decigrammas, centigrammas
e milligrammas, escrevem -se da maneira seguinte :
0,245 significa 2 decigr. , 4 centigr. e 5 milligram .
Se ha grammas e fracções de gramma, segue-se a
mesma regra :
1,245 significa 1 gram ., dois decigr. , 4 centigr.
.
e 5 milligr.
2,15 significa .2 gram . , 1 decigr. , 5 centigr. ou
2 gram . e 15 centigr.
Como uma mudança na posição da virgula póde
occasionar differenças graves, é melhor, quando se
receita, escrever por extenso, sem recorrer a estas
abreviaturas.
Valor exacto dos pesos decimaes em pesos actuaes
brasileiros ou antigos portuguezes :
1 kilogramma ou 1000 grammas é igual a 34 onças,
6 oitavas e 64 grãos.
1 gramma ou 20,08 grãos .
4 decigramma ou 2,008 grão .
1 centigramma ou 0,2008 grão.
Valor exacto dos pesos decimaes empesos antigos
francezes, usados em França até o anno de 1840 :
1 kilogramma igual a 32 onças, 5 oitavas, 35 grãos.
1 gramma 18,43 grãos .
A decigramma 1,84 grãos.
1 centigramma -
0,184 grãos .
1
62 PESOS E MEDIDAS .
2 gram . e 15 centigr.
Como uma mudança na posição da virgula póde
occasionar differenças graves, é melhor, quando se
receita, escrever por extenso, sem recorrer a estas
abreviaturas .
Valor exacto dos pesos decimaes em pesos actuaes
brasileiros ouantigos portuguezes :
1 kilogramma ou 1000 grammas é igual a 34 onças,
6 oitavas e 64 grãos.
1 gramma ou 20,08 grãos .
1 decigramma ou 2,008 grão .
1 centigramma ou 0,2008 grão .
Valor exacto dos pesos decimaes em pesos antigos
francezes,usados em França até o anno de 1840 :
1 kilogramma igual a 32 onças, 5 oitavas, 35 grãos.
1 gramma 18,43 grãos .
decigramma 4,84 grãos.
1 centigramma 0,184 grãos .
4
62 PESOS E MEDIDAS .
4.
AREOMETRO
A
100n 10 00
ך B 15
20 50
1100
1200 30 40
II
A
1900 40 30
1600 50 20
1500
1600 60 B 10
1700 70 A O
1800
1900
2000
escala estende-se 90 go
desde 20 graus 80 80
á direita e um 20 20
do numero que
marca a tempera 0
tia , 25 gráus es 20
crevem - se assim :
25º. Distinguem
se os gráus a cima
de zero pelo signal
mais +, e os de
baixo pelo signal
menos —
Existe tambem
um thermometro
de Fahrenheit. O
ponto fixo supe
rior de sua escala
corresponde ain
da á temperatura Fig . 5 . Thermometro .
da agua fervendo, mas em vez de 100 graos, mar
72 THERMOMETRO .
F. C. R. F. C. R.
F. C, R. F. C. R.
F. C. R. F. C. R.
Fig . 7 . Açafrão.
Pilulas emmenagogas.
Carbonato de ferro 1 oitava
Açafrão
Canella aná 36 grãos
Castoreo
Extracto d'aloes
Extracto de rhuibarbo
aná 18 grãos
Extracto d'arruda
Xarope de artemisia q. s.
F. 36 pilulas. Cada uma pesa 6 grãos e contém
ACETATO DE CHUMBO . 79
Agua 4 onças.
Nos mesmos casos que a precedente.
Pós de Seltz ou Soda . Powders.
Acido tartrico 5 1/2 oita vas.
Divida em 12 papeis brancos ;
Bicarbonato de soda 6 oitavas.
Divida em 12 papeis azues.
Dissolve-se um papel do acido em meio copo d'agua ,
dissolve -se um papel do bicarbonato de soda em outro
meio cópo, misturão -se os dous liquidos, e bebem-se
immediatamente. É bebida temperante e facilita as
digestões.
Pós de Sedlitz ou Sedlitz Powders .
Acido tartrico 1 onça
Divida em 12 papeis brancos ;
Bicarbonato de soda 1 onça
Tartrato de potasa e soda 3 onças .
M. e divida em 12 papeis azues .
Dissolva um papel branco em meio copo d'agua ,
dissolva um papel azul em outro meio copo d'agua,
misture os dous liquidos, e beba . Bebida gazosa ,
temperante e laxante .
Acido chlorhydrico . V. Acido hydrochlorico , na
mesma pagina, mais abaixo .
ACIDO CITRICO ( Acide citrique, fr. ) . Existe no
limão, laranja e muitas fructas azedas. É branco,
cristallisado em prismas rhomboidaes, inalteraveis ao
ar, inodoros, e de sabor mui acido .
Emprega -se em lugar do sumo de limão para a pre
paração das limondas ; obra então como temperante.
Segundo Giacomini , é hyposthenisante vascular-ve
noso. Em alta dose e concentrado, poderia produzir
accidentes por causa de sua causticidade.
INTERIORMENTE . Limonada, 1 escropulo para 12
onças d'agua adoçada .
Limonada secca (Acido citrico, 2 oitavas; assu
car, 4 onças; essencia de limão, 8 gott. ) . D. Uma
colher de sopa para um copo d'agua .
ACIDO HYDROCHLORICO , ou chlorhydrico ,
ou muriatico , ou marinho, ou espirito de sal mari
nho ( Acide hydrochlorique, chlorhydrique, muria
tique, marin ou esprit de sel marin , fr .). Este acido
ACIDO NITRICO . 87
puro é no estado de gaz sem côr, de sabor acido, de
cheiro suffocante e especial; produz vapores bran
cos na atmosphera . O acido hydrochlorico do com
mercio é uma dissolução saturada deste gaz na agua .
É sem côr ou um pouco amarello ; seu cheiro e sa
bor são os mesmos que os do acido gazoso ; produz,
como elle , vapores brancos na atmosphera .
() acido hydrochlorico , sendo concentrado , é um
caustico violento, e empregado como tal exterior
mente na podridão do hospital, nas ulcerações da gar
ganta , nas ulceras escorbuticas e outras ; diluido em
agua , é aconselhado internamente nas febres adyna
micas, como antiseptico ou temperante. Segundo Gia
comini , o acido hydrochlorico diluido é hypostheni
sante vasculo - venoso.
Subst. incomp. Os saes de prata, os alcalis e car
bonatos alcalinos.
INTERIORMENTE . Meia oitava até 4 oitavas para 24
onças d'agua .
EXTERIORMENTE . Em lavatorios, 2 a 3 oitavas para
12 onças d'agua.
Limonada muriatica.
Acido hydrochlorico concentrado 24 gottas
Xarope simples 2 onças
Agua commum 24 onças .
M. -
D. Por chicaras nas febres adynamicas.
Linimento contra as frieiras (Cadet).
Acido hydrochlorico 8 gottas.
Balsamo de Fioraventi 1 onça .
M.
Acido hydrocyanico. V. Acido prussico, p . 89 .
Acido muriatico. V. Acido hydrochlorico, p. 86.
ACIDO NITRICO, ou acido azotico, ou espirito de
nitro (Acide nitrique, acide azotique ou esprit de
nitre, fr. ) . Liquido sem côr, de cheiro desagradavel,
espalha vapores brancos , é adquire uma cor ama
rellada pela luz quando é muito concentrado (35° e
mais) ; não derrama vapores, nem é alteravel pela
luz , quando é diluido em agua : neste caso chama
se agua forte (269). Mancha a pelle em amarello e a
desorganisa completamente.
Concentrado é um caustico violento, e empregado
88 ACIDO OXALICO .
Fig . 9. Acofeifeira.
0 gottas, para pre
cipitar a aconi
tina , que é preci
so lavare seccar .
Gottas de aconitina ( Turnbull).
Aconitina 18 grãos
Alcool rectificado 2 oitavas .
Dissolva . Esta prepara
veito na surdez e nas ção a- empreg se com pro
dores de ouvido . Exige
AGRIÀO DO PARÁ . 97
muita cautela. Com 10 a 15 gottas fazem -se fricções
detrás da orelha , duas vezes por dia, ou molha-se
algodão na quantidade de 10 a 15 gollas e intro
duz-se no conducto auditivo .
AÇOFEIFA (Jujube, fr .). Fructo da Açofeifeira ou
maceira de anafega, Rhamnus zizyphus, L., arbusto
de 15 a 20 pés, originario do Egypto, d'onde foi
transportado para a Europa meridional; em Portugal
cultiva-se no Algarve. Fig. 9. Este fructo é ovoïde,
carnoso, do tamanho de uma azeitona ; polpa sacca
rina , um tanto vinosa ; contém um caroço com dous
repartimentos.
As açofeifas são estimadas como emollientes; en
trão na composição dos fructos peitoraes. Fazem -se
com ellas cozimentos mucilaginosos ; a dóse é de
6 oitavas para ter 12 onças de decocto. Preparão - se
tambem com açofeifas pastas peitoraes, que servem
contra a losse .
AGRIAO ORDINARIO (Cresson, fr.). Sisym
brium nasturtium , L. Planta mui commum na Eu
ropa : acha-se nos prados, é cultivada no Brasil .
Caule reptante, de um pé de comprimento, folbas
quasi cordiformes ; flores brancas ; sabor picante,
sub -amargo; cheiro quasi nullo . P. us . Folhas e
caules.
Estimulante. Come- se em salada , e é aconselhado
nas affecções anti-scorbuticas, e molestias de pelle .
INTERIORMENTE . Infusão, Agrião 1 1/2 oit. , agua
fervendo 16 onças . Sumo espresso , 2 a 4 onças.
Xarope, meia a 2 onças . Extracto, meia a 1 oitava .
AGRIAO DO PARÁ (Cresson de Pará, fr. ) . Spi
lanthus oleracea , L. Esta planta, originaria do
Brasil , é cultivada em algumas hortas da Europa .
Fig . 10. O seu caule, de um pé de altura, é tenro,
succulento , guarnecido de folhas cordiformes, obtu
sas, dentadas e oppostas ; flòres amarellas; sabor
acre. – P. us . Toda a planta .
Excitante, antiscorbutico.
INTERIORMENTE. Infusão. Agrião 1 1/2 oit. , agua
fervendo 16 onças.
Tintura (Agrião do Pará, 1 p.; alcool a 35° 2 p.;
6
98 AGUA .
Sulfato de cal
Sulfato de magnesia juntos 0,5410
Proto-carbonato de ferro 2,2305 grãos.
Silica quant . indeterm .
Agua do Andarahy (municipio do Rio de Ja
neiro ). Transparente ; sabor styptico e metallico ; sem
cheiro ; temperatura 190 1/2 R. , sendo a temperatura
>
Grammas .
Chlorureto de sodio 0,935 ou 17 grãos
Chlorureto de magnesio 0,152
Acido silicico 0,036
Sulfato de soda 0,021
Carbonato de cal 0,214
Carbonato de magnesia 0,450
Peroxydo de ferro 0,000 vestigios
Materia organica destruida
Perda } 0,206
1,714 ou 31 grãos.
Além destas aguas ha na comarca do Itapicurú
outras, mas menos importantes , cujas vertentes são
denominadas Rio Quente , Ferventinho do Sabiá ,
Talhado, Olho d'agua, e Fonte da Lage, que todas
são mais ou menos quentes . Contém quasi os mesmos
corpos; porém em mui pequena quantidade.
As aguas mineraes salinas de Portugal são :
Estoril ou Cascaes, distante 4 legoas de Lisboa ,
450 passos do mar. A agua é sem cheiro , transpa
rente , de sabor salino , macia e unctuosa ao tacto,
não dissolve o sabão, não coze os legumes; sua tem
peratura é de 22° aa 190 + O Réaumur. Eis aqui a sua
7
110 AGUAS MINERAES .
Fig . 11 . Alcaçus .
0
comprida, da grossura do dedo, rôxa exteriormente ,
amarella no interior, sabor doce, um pouco acre .
Emolliente e diuretico, empregado nas molestias
inflammatorias. Os pós de alcaçus, d'aquelles que são
chamados inertes nas boticas, servem para cobrir as
pilulas. No commercio prepara -se desta raiz um ex
tracto chamado sumo de alcaçus, que serve para a
composição das massas peitoraes.
INTERIORMENTE . Raiz. Infusão : Raiz de alcaçus
1 oit., agua fervendo 12 onças. Ponha de infusão e
côe.
ALCATRÃO . 115
7.
118 ALFAE CULTIVADA .
照。
Fig. 15. Gamo -Moscho.
partes genitaes de uma especie de veado chamado
moschus moschiferus, L., que vive na Asia central,
e que se acha representado na fig. 15. O almiscar é
solido, em pedaços, de côr escura : cheiro particu
lar, sabor amargo . No commercio acha-se contido
na bolsa membranosa que o produziu .
Antispasmodico energico ; empregado no hyste
rismo, tetano, hydrophobia , typho, e em todas as
febres graves, que são complicadas de accidentes
ALOES . 123
nervosos, taes como delirio, convulsões, sobresaltos
de tendões; produz tambem uma excitação notavel
dos orgãos genitaes. A escola italiana considera o
almiscar como um leve hyposthenisante .
INTERIORMENTE . 5 a 36 gr. em pó, pilulas ou sus
penso em poção. Tintura. 10 a 20 gottas em po
ção . Tintura etherea . As mesmas dóses .
Pós antispasmodicos.
Almiscar 36 grãos
Opio 4 grãos
Assucar 24 grãos .
M. e divida en 12 papeis. D. Um papel , tres vezes
por dia .
Pós aphrodisiacos (Pierquin) .
Almiscar 24 grãos
Canella 1/2 onça
Gengibre
Pimentão aná 1 oitava
Nóz moscada
Assucar 4 oitavas .
M. e divida em 6 papeis. 1, 2 e mais por dia .
Pilulas antispasmodicas ( Ratier).
Almiscar
Extracto de valeriana } aná 24 grãos
Opio 12 grãos.
F. 16 pilulas. D. 1 a 3 e mais por dia. Affecções
nervosas .
Julepo moschado ou almiscarado (Brera ) .
Almiscar 12 grãos
Agua de hortelãa -pimenta 3 onças
Xarope de casca de laranja 1 onça.
M. D. Uma colher de hora em hora nos soluços
teimosos .
Clyster de almiscar.
Almiscar 36 grãos
Gemma de ovo uma
Cozimento de linhaça 8 onças .
F. S. A. Affecções typhoides.
ALOES ou azebre ( Aloès, fr.). Sumo inspissado
extrahido das folhas de muitas especies do genero
aloes , planta conhecida com o nome de herva ba
bosa que habita no Cabo da Boa Esperança, na Ja
124 ALOES .
Açafrão aná 1 p
Macis
Sulfato de ferro 12 p .
Oleo de succino 1 p.
Xarope de artemisia 15 partes .
F. pilulas de 4 grãos . (Cada uma contém 2/3 de
grão de aloes, e 4 grão de sulfato de ferro .) D. 3 duas
vezes por dia , na chlorose.
Pilulas de Anderson ou escossezas.
Aloes socotorino
Gomma gutta aná 24 grãos
Oleo de aniz 1 grão
Xarope .q . b.
F. 12 pilulas. D. 3 a 4 como purgantes.
Pilulas de Bontius .
Aloes socotorino 32 partes
Gomma gutta 32 p .
Gomma ammoniaca 32 p .
Vinagre de vinho branco 192 p.
F. pilulas de 4 grãos. D. 2. 4 a 6 por dia .
Pilulas ante - cibum .
Aloes 24 grãos
Extracto de quina 12 grãos
Pós de canella 4 grãos
Xarope de losna q . b.
F. 12 pilulas. D. 1 a 2 antes de jantar.
Pilulas angelicas ou Grãos de saúdc do Dr. Frank .
Aloes socotorino 48 grãos
Jalapa 48 grãos
Rhuibarbo 12 grãos
Xarope de losna q. b.
F. 36 pilulas prateadas. Cada uma pesa 3 grãos e
contém 1 1/3 gr. de aloes, 1 1/3 gr. de jalapa e
1/3 gr. de rhuibarbo . D. 1 a 3 por dia como toni
cas, 6 a 12 como purgativas .
Pilulas anti-icterias (Buchan ).
Aloes socotorino
ana 1 oitava
Rhuibarbo
}
Sabão medicinal
Xarope commum q. b.
F. 36 pilulas . D. 3 a 6 por dia .
ALOES . 127
Fig . 17 . Althéa.
palavra em todas
as inflammações.
Subst . incomp .
Com a emulsão
de amendoas não
se devem mistu
nem os aci
dos nem as dis
soluções adstrin
gentes , para não
haver decomposi
ção .
INTERIORMENTE .
Para emulsão
1 onça para 12 on
ças d'agua e 6 oi
tavas de assucar .
Para loock 15 a
18 amendoas para
4 onças d'agua .
Xarope 1 a 2 on
ças em poção. A
preparação d'este
xarope é indicada
Fig. 18 . Amendoeira . na pag . 57 .
Amendoada ou Leite de amendoas doces , ou
Emulsão commum, Emulsão simples. Cod . fr.
Amendoas doces descascadas 1/2 onça
Assucar fino 1/2 onça
Agua fria 16 onças .
Pise em gral de marmore as amendoas com uma
pouca d'agua fria, até formar uma pasta molle que
se dilue com o resto d'agua ; dissolva o assucar e côe
com espressão por peneira.
Loock'branco (Cod . fr. ) .
Amendoas doces descascadas 4 1/2 oitavas
Amendoas amargas descascadas 1/2 oitava
Assucar branco 4 oitavas
Oleo de amendoas doces 4 oitavas
AMMONIACO LIQUIDO . 137
Gomma alcatıra pulverisada 16 grãos
Agua de flor de laranja 4 oitavas
Agua commum 4 onças.
Faça uma emulsão com as amendoas , a agua com
mum e quasi todo o assucar ; dilua pouco a pouco
n'esta emulsão a gomma alcatira misturada com o
resto do assucar ; ajunte o oleo de amendoas doces
por porções , batendo por muito tempo : ajunte final
mente a agua de flor de laranja.
Toma-se por colheres nas molestias acompanhadas
de tosse, mas não é agradavel ao gosto ; o seguinte
não tem este inconveniente .
Loock branco sem oleo .
Amendoas doces descascadas 5 oita vas
Amendoas amargas 36 grãos
Xarope simples 6 oitavas
Gomma alcatira 46 grãos
Agua de flor de laranja 1/2 oitava
Agua commum 4 onças .
F. S. A. D. Por colheres como calmante.
Cozimento emulsionado.
Amendoas doces 1 onça
Pise n'um almofariz e ajunte
Cozimento de cevada 24 onças
Xarope de violas 1 onça
Agua de canella 2 oitavas .
D. Por chicaras .
Amido . V. Polvilho .
AMMONIACO LIQUIDO ou ammoniaca ou am
monia liquida, ou alcali volatil, ou espirito de sal
ammoniaco (Ammoniaque liquide, alcali volatil , es
prit de sel ammoniac, fr.). Solução de gaz ammo
co em agua . Liquido sem côr, transparente, de cheiro
mui vivo , de sabor caustico .
O ammoniaco e seus compostos são considerados
pela escola italiana como remedios hyposthenisantes
vasculares. A corrente do gaz ammoniaco dirigida
pelo gargalo do frasco sobre a parte doente, é mui
util nas molestias nervosas . Nas nevralgias faciaes e
nas odontalgias a corrente é dirigida ao nariz. É
usado da mesma maneira na asphyxia, syncope, nos
alaques da gota coral e no envenenamento pelo acido
8.
138 AMMONIACO LIQUIDO .
AW
Fig . 24 . Arruda.
pilulas .
Pilulas de arseniato de ferro (Biett).
Arseniato de ferro 3 grãos
Extracto de lupulo 1 oitava
Pós de althéa 36 grãos
Xarope de flor de laranja q. s.
F. 48 pilulas . Cada uma contém 1/16 de grão de
arseniato. D. 1 por dia. Lepra e outras molestias da
pelle .
Arsenito de potassa ( Arsénite de potasse , fr.).>
MAN
Triture e ajunte :
Cozimento de cevada 18 onças
Assucar 6 oitavas.
D. Uma chicara de duas em duas horas. Catarrhos
pulmonares.
EXTERIORMENTE. Tintura etherea de tolu (Balsamo
de tolu , 1 p.; ether, 4 p.; dissolva n'um frasco ta
pado) . Faz -se respirar esta dissolução nos catarrhos
pulmonares, aphonia, affecções nervosas do peito, etc.
BARDANA (Bardane , fr.) . Arctium lappa, L.
Planta commum em Portugal : habita pelos montu
Fig . 30 . Baunilha .
d'agua distillada .
BE
LL
CT
-
Fig . 32 . Borragem .
Fig . 37 . Canafistula .
ças de liquido.
Canafistula mondada (sem sementes ) ou Polpa
de canafistula . Infusão, 1 onça para ter 12 onças de
liquido .
Canafistula cozida ou conserva de canafistula
(Polpa de canafistula, 16 onças ; xarope de violas,
12 onças; assucar, 3 onças. Misture e ferva aa banho
maria até á consistencia de extracto molle ; depois
aromatise com 5 gottas deessencia de flor de laranja ).
D. 4 a 8 oitavas como laxante, pura ou diluida n’uma
chicara d'agua .
Marmelada de Tronchin .
Polpa de canafistula aná A onça
Manná em lagrimas
Oleo de amendoas doces
Xarope de violas } aná 4 oitavas.
F. S. A. D. Uma colher de sopa de hora em
hora como laxante .
Marmelada de Zanetti.
Manná 2 onças
Xarope de althéa 1 1/2 onça
Canafistula cozida aná 1 onça
Oleo de amendoas doces
Manteiga de cacao 6 oitavas
Agua de flor de laranja 4 oitavas
Kermes mineral 4 gr .
F. S. A. D. Uma colher de sopa de duas em
duas horas como expectorante e laxante.
CANELLA ( Cannelle, fr.). Casca privada de seu
epiderme da canelleira , Laurus cinamomum , L. ,
arvore que habita nas Indias Orientaes, e que é cul
tivada na Guiana do Brasil. Fig. 38. A canella de
Ceylão, que é mais estimada, acha-se em cascas com
prídas , delgadas, enroladas, fragil, de cor amarella
CANELLA . 499
avermelhada, cheiro aromatico, sabor quente, saca
rino. A canella da Guiana é um pouco mais espessa,
e de côr mais pallida.
Estimulante e tonico, ou hyposthenisante gastro
enterico segundo a expressão de Giacomini, empre
Fig . 38 . Canelleira .
5 gottas
de canella ö gottas
F. S. A. Friccioneo couro cabelludo todas as noites
com uma quantidade da pomada do tamanho de uma
azeitona .
Pomada contra a queda do cabello .
Banha balsamica 3 onças
Sumo de limão azedo 1/2 oitava
Tintura de cantharidas 12 grãos
Essencia de limão 60 grãos
M.
Pomada contra a queda do cabello ( Schneider ).
Sumo de limão 1 oitava
Extracto de quina 2 oitavas
Tintura de cantharidas 1 oitava
Essencia de cidra 24 grãos
Essencia de vergamota 10 gottas
Tutano de boi 2 onças .
M. Esta pomada é mais energica do que a preceden
te. Antes de untar lava-se a cabeça com agua e sabão .
Pomada epispastica .
Cantharidas pulverisadas 4 onças
Banha 54 onças
Cera amarella 8 onças
Curcuma em pó 2 oitavas
Oleo essencial de limão 2 oitavas .
204 CARBONATO DE CHUMBO .
Ajunte :
Xarope de marmelo 2 onças.
D. Por chicaras nas diarrhéas .
Electuario gengival.
Cato 2 oitavas
Tintura de cochlearia 1 onça
Mel rosado 1 onça .
M. Esfregão-se com este electuario as gengivas de
manhãa e á tarde. Amollecimento das gengivas.
CENTAUREA MENOR ( Petite centaurée, fr.).
Erythrcea centaurium , Rich . Planta commum em
Portugal . Caule de um pé ; folhas ovaes, agudas;
flòres roseas ; sabor amargo ; cheiro nenhum . P. us
Caule e summidades floridas.
Tonico, empregado na debilidade dos orgãos diges
tivos, nas affecções gotosas, na convalescença das
molestias longas, contra as febres intermittentes.
INTERIORMENTE. Pó 36 grãos a ! oitava. Infusão :
1 oit. para 12 onças d'agua fervendo.Extracto 24 gr.
até 1 oitava em pilulas, ou como excipiente de outros
medicamentos .
CENTEIO ESPIGADO ou cravagem de centeio
(Seigle ergoté ou ergot de seigle, fr.). Substancia
que se desenvolve entre as valvulas, e no lugar da
semente do centeio. Fig. 42 e 43. É comprida , ar
queada, cylindrica , bojuda 'na parte media, fragil,
dura, de côr violacea mais ou menos escura no exte
rior, esbranquiçada interiormente; sabor acre e mor
dente, cheiro fraco, mas desagradavel.
O centeio espigado tem a propriedade de provocar
as contracções uterinas. Emprega -se principalmente
para accelerar o parto, quando este é demorado pela
inercia do utero. Mas não deve ser administrado du
rante as dores naturaes, e antes que o orificio uterino
seja sufficientemente dilatado, e é quasi inutil dizer
que o seu emprego deve ser proscripto em todos os
casos em que as contracções do utero não bastão para
expellir o producto da concepçao. O centeio espigado
é ainda util pas hemorrhagias puerperaes do utero e
outras, nas retenções da placenta e do sangue que se
coalha depois do parto, nas hemoptyses, flores bran
cas asthenicas , menstruação copiosa ; amenorrhéa
217
Pomada de chloroformio .
Chloroformio 1 oitava
Banha 1 onça .
M. Em fricções nas nevralgias.
Chloro-hydratos , significão o mesmo que hydro
chloratos .
Chlorureto de antimonio . V. p . 148 .
CHLORURETO DE BARIO ou Muriato , Hydro
chlorato, ou Chlorhydrato de baryta ( Chlorure de
barium , muriate, hydrochlorate ou chlorhydrate de
baryte, ' fr. ) . Sal branco, inodoro , de sabor acre, so
luvel na agua , insoluvel no alcool .
Em alta dose é um veneno violento ; em dóses pe
quenas parece que é util nas molestias escrophulosas,
scirrhosas e nos tumores brancos ; mas é pouco em
pregado. Seu uso requer grande prudencia. Exte
riormente emprega-se como excitante e escarrotico
fraco , em lavatorios nas ulceras escrophulosas, e em
collyrios nas ophthalmias chronicas.
INTERIORMENTE. 1/4 a 1 grão em 6 onças de ve
hiculo .
EXTERIORMENTE. Solução para lavatorios das
ulceras. ( Chlorurelo de bario , 1 p.; agua distillada,
5 p. ) Para collyrios. (Chlorureto de bario, 12 grãos;
agua distillada , 2 onças . ) Instillão-se algumas gottas
entre as palpebras nas ophthalmias escrophulosas.
CHLORURETO DE CAL ( Chlorure de chaux ,
fr.). Pós grossos , ás vezes agglomerados , de cor
branca amarellada, cheiro forte de chloro, que per
dem pela exposição ao ar ; soluveis em grande parte
na agua : a porção não dissolvida que se depõe é o
hydrato de cal. Um kilogramma (32 onças) de chlo
rúrelo de cal contém ordinariamente 90 litros ( 255
quartilhos) de chloro, e chama -se então chlorureto
de cal a 90 graus.
Desinfectante energico. Emprega -se principalmente
para uso externo no curativo de diversas ulceras, das
chagas gangrenosas, cancrosas, do carbunculo, dar
tros , sarna, e contra o máo halito. Interiormente é
aconselhado ás vezes nas febres typhoïdes e contra
a gonorrhéa. Tomado pela bocca , produz ás vezes a
232 CHLORURETO DE SODA .
Fig . 48 . Colchico.
dose elevada por uma vez , produz vomitos , evacua
ções sanguinolentas , puxos e dôres hemorrhoidaes,
difficuldade de urinar , urinas sanguinolentas, ver
tigens, tremor, oppressão, desmaio , pulso pequeno,
intermittente, transpiração, etc. Todos estes pheno
menos provão que a acção dynamica do colchico é
hyposthenisante. Emprega -se com vantagem na gota,
rheumatismo e hydropisia.
INTERIORMENTE. Pó. 1 grão e progressivamente até
20 e 40 grãos por dia. Extracto 1/2 a 2 grãos e mais
14 .
242 COLCHICO .
10
பாலிவாம்
LESESTRE
Fig . 52 . Copahibeira.
tencia oleaginosa , transparente, branco -amarellado,
de cheiro forteee desagradavel, sabor acre e amargo.
A copahiba dirige principalmente a sua acção sobre
o apparelho genito -urinario, e é considerada como
hyposthenisante pela escola italiana. Emprega -se
com grande vantagem nas gonorrhéas agudas e chro
250 COPAHIBA .
Poção de Chopart.
Copahiba
Alcool
Xarope de tolu aná 2 onças
Agua de hortelãa
Agua de flor de laranja
Acido nitrico alcoolisado 2 oitavas.
M. D. Uma a duas colheres tres vezes por dia .
Mistura balsamica de Fuller .
Copahiba 2 onças
Gemmas de ovos duas
Triture e ajunte pouco a pouco
Xarope de tolu 2 onças
Vinho branco generoso 6 onças .
D. Uma a duas colheres tres vezes por dia . Con
tra os catarrhos chronicos do pulmão , do utero , da
uretra e da bexiga .
Emulsão de copahiba ( Righini ) .
Balsamo de copahiba 1 onça
Extracto de ratanhia 1 oitava
Gemma de ovo uma
Acido nitrico alcoolisado 2 oitavas
Agua distillada 6 onças .
F. S. A. Toma-se em quatro ou tres dias .
Mistura brasileira .
Copahiba 3 onças
Gemma de ovo uma
Camphora 4 grãos
Extracto de opio 1 grão
Agua quente 4 onças .
F. S. A. O doente deve conservar no intestino estes
clysteres, e por isso convem primeiramente admi
nistrar um ou dous clysteres d'agua morna simples .
CORALINA (Coraline blanche, fr.) . Coralina of
ficinalis, L. Substancia considerada como perten
cente ao genero dos polypos, por uns, e como planta
por outros ; acha - se nas beiras do Oceano e do Me
diterraneo. E debaixo da forma de ramos delgados,
articulados, frageis, de côr vermelha ou rôxa-esver
dinhada, ficando brancos com o tempo ; cheiro de
chloro, sabor salgado e nauseabundo.
Anthelmintico.
CRAVO DA INDIA . 253
Fig . 53 . Craveiro .
Fig. 54 . Cubebeira.
Fig. 55 . Cusso ,
Ć
20
cm
-
Fig . 56 . · Digital.
S., cerca de 32 onças). Ponha a digital de infusão na
agua por seis horas, côe, ajunte ao licor o duplo do
seu peso de assucar, e dissolva a calor brando. Cada
DIGITAL . 263
onça deste xarope contém a substancia soluvel de
4 grãos de digital . D. 1/2 a 1 onça em poção .
Xarope de digitalde Labelonye. Extracto hydro
alcoolico de folhas seccas de digital 36 grãos, xarope
de assucar 36 onças . F. S. A. Cada onça deste xa
rope contém 1 grão de extracto de digital , que equi
vale a 4 grãos de pós de folhas de digital .
EXTERIORMENTE. Tintura 1/2 a 1 onça em fricções.
Pós diureticos .
Folhas de digital 15 grãos
Nitro 3 oitavas
Cremor de tartaro 4 oitavas .
M. e divida em 6 papeis. D. Um, tres vezes por dia .
Pós antispasmodicos (Double ).
Folhas de laranjeira 4 grãos
Nitro 3 grãos
Digital 1/2 grão .
M. para uma só dóse . Toma-se uma semelhante
dóse todos os dias de manhãa, nas palpitações.
Pilulas calmantes.
Pós de digital | aná 66 grãos
Opio }
Conserva de rosas q . S.
F. 12 pilulas . D. Uma,de hora em hora , na asthma.
Pilulas de Withering.
Folhas seccas de digital pulv.. oitava
Assafetida } aná 1
Xarope simples 9. s .
F. 72 pilulas. D. Uma , duas, e successivamente mais
por dia ; nas hydropisias, molestias do coração , etc.
Pilulas de Dupuy.
Digital
Scilla
aná 1 oitava .
Assafetida
Extracto de trevo aquatico
F. 72 pilulas. D. 2 pilulas duas vezes por dia, na
hydropisia, asthma e palpitações.
Pilulas contra as palpitações (Andral ).
Digital pulverisada 18 grãos
Extracto de meimendro 36 grãos.
F. 36 pilulas. D. Uma a oito pilulas progressiva
mente por dia .
264 DIGITALINA .
iguala quasi a
1 grão de opio.
Sua preparação
é indicada na
p. 53 .
EXTERIORMEN
TE . Digestão 2
oit . de dormi
deiras cortadas
e privadas das
sementes para
12 onças d'agua
Fig . 57. -- Dormideira . fervendo, em fo
mentações, lavatorios, gargarejos, etc.
Poção calmante .
Infusão de tilia 4 onças
Mucilagem de gomma arabica 6 oitavas
Agua de flôr de laranja 2 oitavas
Xarope diacodio 1 onça .
M. Duas colheres de sopa de hora em hora , nas
dôres violentas , insomnia , etc.
Xarope peitoral.
Xarope diacodio 1 onça
Xarope de tolu 2 onças.
DULCAMARA 267
M. Uma colher de sopa tres vezes por dia .
Gargarejo calmante .
Dormideiras 1 onça
Sementes de linhaça 2 oitavas.
Agua fervendo q . s . Infunda ee côe de modo que
se obtenha 11 onças de liquido . Ajunte : mel de
abelha 1 onça . Esquinencia.
Clyster de dormideiras .
Dormideiras 4 oitavas.
Agua fervendo q . s. Infunda e côe de modo que
se obtenha 8 onças de liquido. Diarrhéa .
Diluindo-se neste clyster 4 oitavas de polvilho,
tem -se então um clyster de dormideiras é de pol
vilho , empregado nas diarrhéas.
DULCAMARA ou Doce- amarga (Douce - amère,
Electuario de enxofre.
Enxofre sublimado onça
Cremor de tartaro 2 onças
Essencia de limão 4 grãos
Xarope simples q. s.
para fazer um electuario solido.
D. Duas colheres de chá, duas a tres vezes por dia ,
nas hemorrhoidas como relaxante.
Pomada contra a sarna .
Sub - carbonato de potassa onça
Agua 1 1/2 onça
Azeite doce 3 1/2 onças
Enxofre sublimado 2 onças .
F. S. A.
Pomada sulfuro - saponacea (Lugol) .
Enxofre sublimado 2 onças
Sabão branco 2 onças
Agua pura 9. s .
F. S. A. Contra a sarna.
Unguento sulfureo (Ph. Londinense) .
Flores de enxofre 2 1/2 onças
Raiz de elleboro em pó 6 oitavas
Nitro meia oitava
Sabão molle 2 1/2 onças
Banha 8 onças
Essencia de vergamota 12 gottas.
M. Empregado contra a sarna .
Pomada antipsorica.
Enxofre sublimado 4 onças
Hydrochlorato de ammoniaco
Pedrahume } aná 2 oitavas
Banha 8 onças .
F. S. A. Em fricções , contra a sarna e tinha .
Outra.
Sabão branco 20 oitavas
Oleo de amendoas doces 30 oitavas
Enxofre sublimado 4 oitavas
Carbonato de potassa 2 oitavas
Essencia de limão 6 oitavas .
F. S. A. Nos mesmos casos que a precedente .
Enxofre dourado de antimonio. V. p. 149 .
Ergotina. V. p. 220 .
272 ESCAMONEA .
ESCAMONÉA. (Scammonée, fr. ) Sumo gommo
resinoso extrahido das raizes da Convolvulus scam
monia , L. , planta da Asia, e particularmente dos ar
redores de Alepo. Fig. 59. A escamonéa de Alepo ,
mais estimada do que a da Smyrna, acha - se em
pães orbiculares, de côr cinzenta , friaveis, fractura
negra , cheiro forte e particular, sabor amargo e acre.
É soluvel no alcool , e triturada com agua forma uma
especie de emulsão.
ASIANTAS
Fig . 60 . Estramonio .
estramonio, e que são designadas debaixo do nome
vulgar de trombeteiras. V. esta palavra.
O estramonio, semelhante nos seus effeitos á bella
dona , exerce sua acção sobre o systema nervoso. É
venenoso em forte dóse, narcotico em dóse pequena.
É aconselhado, mas com grandes precauções, na epi
lepsia , nevralgias, asthma e rheumatismo. Se é admi
nistrado em alta dóse, produz vertigens, somnolencia,
vista turva, dilatação das meninas dos olhos, ardor
na garganta , agitação, vomitos, delirio ; depois, se a
substancia foi dada na dóse venenosa, sobrevem fra
280 ESTRAMONIO .
queza extrema, esfriamento do corpo, e emfim a
morte . A cegueira occasionada pelas doses fortes do
estramonio dura ás vezes muitos dias .
INTERIORMENTE . Pó 1 a 6 grãos, e progressiva
mente até 20 grãos em 24 horas, com assucar, xa
rope ou em pilulas. Extracto 1/2 a 2 grãos em pilu
las. Tintura 2 a 20 gottas em poção . Sumo espresso
10 a 20 gottas em poção .
Xarope. Cod. fr. (Extracto de estramonio, 32 gr.;
agua, 1/2 onça ; xarope simples, 16 onças ). Cada
onça contém 2 grãos de extracto. D. 1/2 a 1 onça
em poção.
EXTERIORMENTE. Infusão ou decocção 1/2 onça
para 12 onças d'agua . Em lavatorios e banhós . Este
decocto com q. S. de farinha de linhaça constitue
umacataplasma calmante.
Mistura para fumar. Folhas de estramonio e de
salva aná p . ig. Fuma-se em um cachimbo, ou em ci
garrilhas de papel, nos casos de asthma . A dóse desta
mistura para cada cachimbo é de 20 a 40 grãos.
Pilulas anti-neuralgicas ( Trousseau ).
Extracto de estramonio 10 grãos
Extracto deopio 10 grãos
Oxydo de zinco 2 oitavas.
F. 40 pilulas. D. 1 a 8 em 24 horas. Continuão - se
até o doente principiar a sentir uma perturbação
da vista .
Pilulas contra a epilepsia (Leuret) .
Extracto de estramonio 18 grãos
Extracto de belladona 18 grãos
Camphora 9 grãos
Opio 9 grãos .
F. pilulas de 2 grãos. Cada pilula contém 2/3 de
grão de extracto de estramonio, 2/3 de extracto de
belladona , 1/3 de camphora e 1/3 de opio . D. 1 a
15 progressivamente por dia.
Collyrio narcotico.
Extracto de estramonio 4 grãos
Extracto de opio 2 grãos
Agua de rosas 3 onças.
M. Ophthalmias dolorosas .
ETHER NITRICO . 284
Oleo calmante ( Righini ) .
Extracto alcoolico de estramonio 36 grãos
Azeite doce 1 onça .
M.
ETHER ACETICO (Éther acétique, fr.). Liquido
sem côr, de cheiro agradavel, e sabor particular : re
sulta da combinação do acido acetico com o alcool .
Antispasmodico.
INTERIORMENTE . 20 gottas a 1/2 oitava em poção.
EXTERIORMENTE . 2 a 4 oitavas em fricções, nos
lugares affectados de dôres nevralgicas e rheuma
tismaes.
ETHER HYDROCHLORICO (Éther hydrochlo
rique, fr.). Producto da combinação do alcool com o
acido hydrochlorico. E liquido na temperatura abaixo
de 12° centigrado, e gazoso acima deste gráo, sem
côr, de cheiro forte um pouco aliaceo, sabor leve
mente adocicado .Não pode ser administrado puro,
pois que se volatilisa na temperatura ordinaria do
Rio de Janeiro; mas sendo misturado em partes iguaes
com alcool a 36º pode ser conservado mais facil
mente : é debaixo desta forma que se acha nas boti
cas, e chama-se então ether hydrochlorico alcoo
lisado .
Antispasmodico, empregado nos mesmos casos que
o ether sulfurico .
INTERIORMENTE . 20 a 30 gottas em poção .
EXTERIORMENTE. 2 a 4 oitavasem fricções na testa,
na enxaqueca .
ETHER NITRICO (Éther nitrique, fr.).Resultado
da combinação do acido nitrico com o alcool. Liquide
abaixo de 21 ° centigrado, volatil acima desta tempe
ratura, branco amarellado , de sabor acre, cheiro
penetrante. Na therapeutica emprega-se debaixo da
forma de ether nitrico alcoolisado (mistura de
1 parte de ether e 3 partes de alcool) .
Antispasmodico e diuretico ; empregado nos spas
mos, hydropisias, e em algumas molestias do figado.
INTERIORMENTE. 20 a 40 gottas em poção.
EXTERIORMENTE. 2 a 4 oitavas em fricções nos lu
gares affectados de dôres nevralgicas.
16 .
282 ETHER SULFURICO .
ças d'agua .
Tintura de renovos de
feto macho ( Peschier ).
Renovos frescos de feto
macho, 1 onça ; ether sul
furico, 8 onças . Depois de
seis dias de maceração coe .
D. 2 oitavas n'um copo
Fig. 61 . Feto macho.
d'agua com assucar .
A preparação seguinte é muito mais efficaz contra
a solitaria :
Oleo ethereo de feto macho (Peschier). Tintura
etherea de renovos de felo macho, 32 onça- . Distille
FLORES DE PECEGUEIRO . 301
Fig . 62 . Fumaria .
Gargarejo adstringente .
Noz de galha 1 oitava
Rosas rubras 1 oitava
Casca de roma 1 oitava
Agua fervendo q . S.
Infunda e côe de modo que se tenha 8 onças
de liquido ; ajunte :
Vinho tinto 8 onças
Mel rosado 2 onças.
M. Salivação mercurial .
Pomada anti -hemorrhoidal (Cullen ) .
Pó de galhas 1 oitava
Banha 1 onça .
M.
306 GENCIANA .
Apozema amargo.
Genciana 2 oitavas
Macella gallega 1 oitava
Agua fervendo q . s. Infunda e côe de modo que
se tenha 16 onças de liquido ; ajunte
Xarope de absinthio 2 onças .
M. D. Uma chicara de duas em duas horas, como
tonico .
GENGIBRE (Gingembre, fr. ). Zingiber officina
lis, Roscoë. Planta originaria da India , importada
para o Brasil , Antilhas, Mexico, etc. Fig. 65. P. us.
so
Fig. 67 . Acacia vera , arbusto que produz a
gomma arabica .
19
Fig . 68. -
- Stalagmitis cambogioides, arvore que dá
gomma gutta .
Fig . 69 . Guaiaco.
KM
1
JAPECANGA . 347
Pilulas anti- biliosas (Harvey) .
Resina de jalapa 24 grãos
Aloes 24 grãos
Rhuibarbo 21 grãos
Extracto de coloquintidas 24 grãos
Xarope de espinha cervina q . b.
F. pilulas de 4 grãos. D. 1 a 4 por dia , como pur
gantes .
Biscoutos purgantes.
Raiz de jalapa pulverisada 1 oitava
Farinha de trigo 1 onça
Ovo N° 2
Assucar 1 onça .
F. 3 biscoutos . A metade de um biscouto é suffi
ciente para uma criança de 3 annos .
Emulsão purgante.
Raiz de jalapa pulverisada 18 grãos
Escamonéa 6 grãos
Emulsão de amendoas doces 4 onças
Xarope de flor de laranja 1 onça .
M.
Xarope antigotoso.
Extracto de guaiaco 10 partes, extracto alcoolico
de salsa parrilha 10 p . , resina de jalapa 10 p .,alcoola
210 100 p ., xarope simples 4,000. F. S. A , Uma co
Ther de sopa, de 2 em 2 horas, até produzir evacua
ções. Esta receita póde substituir a do xarope de
Boubée.
JAPECANGA. Herreria salsaparrilha, Mart .
Planta trepadeira do Brasil . Caule espinhoso, folhas
ellipticas, lanceoladas, em forma de fasciculo; raiz
multiplice, da grossura de um dedo, fusiforme, ama
rella escura por fora, carnosa , branca interiormente ;
meditullio branco e mais duro do que a parte exte
rior ; sabor da raiz mucilaginoso e um pouco amargo .
Dá-se ainda o nome de japecanga a varias especies
de Smilax . P. us . Raiz .
A raiz de japecanga aconselhada nas molestias
syphiliticas e dartrosas; é considerada por algumas
pessoas como gozando das mesmas propriedades que
a salsaparrilha.
336 TODURETO DE FERRO ( PROT0-) .
adstringente.
Adstringente, pode ser empregada em banhos nas
inchações das pernas e das outras partes do corpo .
EXTERIORMENTE . Decocção : 1 onça para 12 on
cas d'agua .
Junipero . V. Zimbro.
Kermes mineral . V. pag. 150 .
Kino. V. Gomma kino, pag. 316 .
Kreosota . V. Creosota , pag. 255 .
Kusso . V. Cusso , pag . 257.
LABAÇA ( Patience, fr.) . Rumex patientio, I ..
Planta europea, na
turalisada no Brasil .
Fig. 79. Tem 5 pés
de alto ; raiz grossa,
longa , perpendicu
lar , amarga ; caule
sulcado , amarella
do ; folhas ovaes ,
lanceoladas , gran
des ; flores peque
nas , es verdinha
das. P. us . Raiz .
Tonico e diapho
retico .
INTERIORMENTE .
Infusão, 3 oitavas
para 12 onças d'a
gua fervendo .
Lactato de ferro .
V. pag . 294 .
Lactucario . V.
Fig. 79. - Labaça.
pag . 118 .
LARANGEIRA ( Oranger , fr .). Citrus auran
tium , L. Arvore commum no Brasil , e em Portugal.
P. us. Folhas, grelos , flores, fructos, e a propria
casca .
LIMÃO . 349
Camphora 1 grão
Manteiga ou banha fresca 2 oitavas .
F. S. A. Applica -se sobre a margem livre das pal
pebras uma porção do tamanho de uma ervilha nas
ophthalmias chronicas .
Pomada ophthalmica de Desault.
Oxydo rubro de mercurio
Oxydo de zinco aná 1 oitava
Acetato de chumbo cristallisado
Pedra -hume
Sublimado corrosivo 12 grãos 1
Banha lavada em agua de rosas 1 onça .
F. S. A. Empregada como a precedente .
Pomada ophthalmica de Dupuytren .
Oxydo rubro de mercurio 1 parte
Sulfato de zinco. 2 partes
Banha 96 partes.
F. S. A. Emprega-se da mesma maneira .
Pomada mercurial opiacea de Weller .
Oxydo rubro de mercurio 5 grãos
Laudano de Sydenham 36 grãos
Banha 1 oitava .
Applica- se umaou duas vezes por dia umaporção
do tamanho de uma cabeça de alfinete, para destruir
as belidas da cornea .
Pomada ophthalmica.
Pós de Joannes 4 grãos
Oleo de figado de bacalháo 1 oitava
Ceroto 36 grãos.
M. Emprega -se contra as belidas do olho.
Pomada anti-syphilitica ( Gibert ) .
Ceroto opiaceo 1 onça
Pós de Joannes 12 grãos .
M. Para curar as ulceras venereas estacionarias.
Mel mercurial de Swediaur .
Oxydo rubro de mercurio aná 24 grãos
Mel de abelha 3 onças .
M. Para curar as ulceras syphiliticas.
BROMURETO DE MERCURIO. V. pag. 180 .
PROTO - CHLORURETO DE MERCURIO, Mek
CURIO DOCE ou CALOMELANOS (Protochlorure de mer
MERCURIO (PROTO -CHLORURE TO DE) 373
cure, mercure doux ou calomel, fr .; aquila alba , em
Jatim ) . Sal solido , branco , ou branco amarellade
tendo sido exposto ao ar, cristallisado em agulhas
prismaticas, inodoro, insipido, não soluvel na agua
nem no alcool . — Administrado em dóse um pouco
.
ether .
Um dos mais violentos venenos : ingerido na dóse
de 5 a 8 grãos, corroe as membranas do estomago,
produz um calor acre e ardente na garganta e na
região epigastrica , vomitos, dejecções alvinas, dôres
atrozes, phenomenos nervosos” e 'morte. Quando se
busca no sublimado um agente medicinal, adminis
tra-se em pequenas dóses, como 1/4 ou 1/8 de grão .
Depois da ingestão desta pequena quantidade, per
cebe-se ainda o seu caracter irritante sobre os orgãos
da digestão. Ao mesmo tempo o movimento fluxional
se dirige sobre os orgãos salivares . Entretanto de
todas as preparações mercuriaes o sublimado é a que
menos frequentemente produz a salivação. Trinta e
dous até quarenta grãos curão os symptomas primi
tivos da syphilis ; entretanto que uma a duas oitavas
de mercurio metallico tomadas internamente são
apenas sufficientes para obter este resultado . O subli
mado por conseguinte não produzirá esses acciden
tes, que se attribuem ao abuso dos mercuriaes. Além
disto, com o sublimado obtem -se melhores vantagens
na syphilis constitucional do que com os oulros com
postos mercuriaes, e por todas estas razões deve ser
com preferencia empregado . Além do seu uso na
syphilis , administra - se tambem interiormente com
7
Linimento de Rosen .
Aguardente 2 onças
Essencia de cravo meia oitava .
Oleo concreto de moscada meia oitava .
M. Em fricções, ao longo da columna vertebral,
contra o marasmo das crianças, na dóse de uma
colher de chá , duas vezes por dia .
Moscho. V. Almiscar , pag. 122.
MOSTARDA (Moutarde, fr.) . Semente da Sinapis
nigra , L. , planta cultivada em Portugal e no Brasil.
2
Linimento de Rosen .
Aguardente 2 onças
Essencia de cravo meia oitava .
Oleo concreto de moscada meia oitava .
M. Em fricções, ao longo da columna vertebral,
contra o marasmo das crianças, na dóse de uma
colher de chá , duas vezes por dia .
Moscho . V. Almiscar , pag. 122 ,
MOSTARDA (Moutarde, fr.). Semente da Sinapis
nigra , L. , planta cultivada em Portugal e no Brasil.
São quasi redondas, de côr roxa por fóra , amarella
por dentro, cheiro forte quando é triturada em agua ,
e de sabor picante .
Tomada em pequena quantidade, a mostarda excita
as forças digestivas, e todos conhecem a sua utilidade
como tempero. Na therapeutica emprega-se princi
paliuente para o uso externo, como sinapismo, e está
approvada desta maneira contra a gotta , dôres rheu
matismaes, pleurodynia , apoplexia , e em muitas
affecções em que a vida parece estar extincta .
A acção dos sinapismos e da mostarda em geral , é
considerada em França como estimulante e aomesmo
tempo revulsiva . Por outra parte, a escola italiana
declara que a acção dynamica dos sinapismos é hy
posthenisante ou antiphlogistica , sendo só irritante
a acção local. Baséa esta conclusão : 1 ° em que a acção
da mostarda faz baixar o pulso, e produz uma especie
de enfraquecimento do systema muscular; 2º em que
esta acção apaga as molestias inflammatorias ou con
gestões activas, e provoca secreções como todos os
remedios antiphlogisticos; 3º em que a vermelhidão
local é menor quando os sinapismos se conservão
applicados por muito tempo, porque a acção local
primitiva se acha corrigida pela acção dynamica que
The succede. Emquanto á acção revulsiva, a escola
italiana a considera em geral como uma theoria chi
merica .
INTERIORMENTE . Sementes machucadas. 2 a 4 oi
tavas em 12 onças d'agua ou de leite . Raramente .
EXTERIORMENTE . Sinapismo. Farinha de mostarda ,
4 onças ; agua morna , q . s. Importa que esta pre
paração seja feita com agua morna e não quente .
MUSGO DE CORSEGA . 385
Clyster emolliente.
Decocção de linhaça onças
Gemma de ovo N° 1 .
Oleo de amendoas doces 1 onça.
F. S. A.
Pomada para os beiços (Cod. fr.).
Cera branca 1 onça
Oleo de amendoas doces 2 onças
Raiz d'orcaneta 1 oitava
Essencia de rosas 6 gottas.
Derreta a cera no oleo ; ajunte a orcaneta e deixe
digerir até que a pomada adquira uma cor vermelha
viva. Côe com espressão e deixe resfriar lentamente ;
separe o deposito ; torne a derreler a pomada , e
quando ficar meio resfriada, ajunte-lhe a essencia
de rosas. Contra as inflammações, rhagadias e exco
riações dos beiços .
OLEO DE CROTON TIGLIUM ( Huile de cro
ton tiglium , fr.) . Oleo extrahido das sementes do
Croton tiglium , L. , arbusto que habita nas Molucas.
Fig. 91. Este oleo tem a consistencia de xarope, de
côr escura e opaca sendo em grande quantidade ,7
de cor amarella alaranjada sendo em quantidade pe
quena , sabor quente e mui acre, cheiro particular e
desagradavel.
Purgante extremamente violento, mas infiel, por
que este oleo é frequentemente falsificado. Seu em
prego requer grande prudencia, pois que em minima
dóse, como na de uma gotta, determina abundantes
dejecções alvinas. Administra -se na hydropisia, apo
plexia, colica de chumbo e contra a tenia. Applicado
exteriormente em fricções , produz uma erupção
cutanea bastante forte . Misturado com azeite doce ou
oleo de an doces forma os linimentos acon
selhados contra os rheumatismos. Puro pode ser sub
stituido á pomada stibiada, e ainda o seu effeito é mais
rapido. Nevralgias forão curadas pela applicação do
oleo de croton sobre a parte dolorosa . Segundo a es
cola italiana , o effeito do oleo de croton que succede
á sua absorpção é hyposthenisante enterico - vascular,
que se manifesta pelo affrouxamento do pulso, suores
frios, abatimento geral , até á syncope e morte, sym
OLEO DE CROTON TIGLIUM . 399
ptomas que combatidos a tempo cedem ao vinho, chá
de canella e opio .
INTERIORMENTE . 1 a 2 gottas em 1/2 onça de xa
rope ou em pilulas.
-
Fig . 92 . Bacalháo .
1
Fig. 94. – Sementes do ricino Fig . 95. - Sementes do ricino
da America . da Europa .
de Sydenham .
Tintura thebaica ou de opio . Extracto de opio,
32 p.; alcool , 375. 15 gottas contém cerca de 1 grão
de extracto de opio. D. 15 a 30 gotias em poção.
Elixir paregorico ou Tintura de opio alcanfo
rada. Pharm . de Dublin. Camphora , 2 p.; opio, 3 ;
acido benzoico, 3 ; oleo essencial de aniz, 3 ; alcool
a 32" , 1000. Digira -se por 7 dias e filtre -se. D. Meia
a 1 onça e mais em poção, como anodino e antispas
modico. Meia onça contém quasi \ grão de opio.
Xarope de opio . Extracto de opio, 16 grãos ; agua , >
crianças de 2 annos .
Poção contra a dysenteria ( Requin) .
Agua de tilia 3 onças
Xarope de opio 1 onça
Claras de ovos duas.
M. Uma colher de sopa de 2 em 2 horas .
408 OPIO .
Mistura odontalgica .
Laudano de Sydenham
Oleo de cravo da India aná 1 oitava .
Ether sulfurico
Embebe-so o algodão nesta mistura, e introduz-se
na cavidade do dente cariado .
Espirito odontalgico (Boerhave ).
Alcool 2 oitavas
Camphora 1 oitava
Opio 5 grãos
Oleo de cravo da India 20 gottas.
M. Molha -se o algodão nesta mistura e introduz -se
na cavidade do dente cariado e doloroso .
Collyrio opiaceo.
Agua de rosas 4 onças
Extracto de opio 4 grãos.
Dissolva . Ophthalmias dolorosas .
Collyrio sedativo.
Extracto de meimembro 18 grãos
Agua de rosas 3 onças
Laudano de Rousseau 18 grãos.
M. Ophthalmias dolorosas .
Collyrio anodyno.
Agua de rosas 3 onças
Tintura de açafrão 36 grãos
Laudano de Sydenham 18 grãos.
M. Ophthalmias chronicas .
Collutorio calmante .
Extracto de opio 4 grãos
Agua 4 onças
Mel de abelha 1/2 onça .
M. Para gargarejar nas inflammações dolorosas da
lingua ou das gengivas.
Clyster emolliente e calmante.
Decocção de althéa 6 onças
Polvilho 1/2 onça
Laudano de Sydenham 20 gottas.
M. Diarrhéa .
Clyster opiaceo alcanforado (Ricord ).
Alcanfor 10 grãos
Extracto de opio i grão
OPIO . 409
Gemma de ovo uma
N
I
Fig . 99 . Quassia .
Vinho amargo .
Quassia raspada 1 onça
grãos
Cravos da India pulverisados 12 onça
Vinho de Malaga 8 s.
432 QUINA .
Digira e filtre. D. Uma colher tres a quatro vezes
por dia, nos vomitos das mulheres gravidas.
Cozimento tonico.
Quassia 2 oitavas
Centaurea menor 2 oitavas
Agua q . s. para ter 16 onças
de decocto ; ajunte
Xarope de losna 2 onças .
Uma chicara de duas em duas horas.
QUINA ( Quinquina , fr.). Casca de muitas arvores
pertencentes ao genero Cinchona , que habitão no
Perú e nas outras partes da America meridional. Ha
perto de 40 especies de quina >, que são arvores ou
arbustos, com flores dispostas em paniculas thyrsi
formes, brancas, roseas ou avermelhadas. As prin
>
Cataplasma anti-septica.
Farinha de cevada diluida em
q . b . d'agua fervendo 8 onças
Quina em pó fino 1 onça
Camphora em pó dissolvida em
q . b . de alcool 1 oitava .
Cataplasma de Pradier contra a gota.
Balsamo da Mecca 6 oitavas
Açafrão pulverisado 4 oitavas
Salsaparrilha pulverisada aná 1 onça
Quina vermelha
Salva
Alcool rectificado 48 onças .
Dissolva , em separado, o balsamo no terço do al
>
Injecção adstringente.
Ratanhia 1 onça
Agua 12 onças.
Ferva até reduzir á metade e ajunte
Vinagre 2 onças .
25 .
442 RHUIBARBO .
1
Fig . 102 . Rhuibarbo.
China e nas provincias asiaticas do imperio russo, e
sobretudo da rheum palmatum . Fig. 102. A raiz do
RIU IBARBO . 443
rhuibarbo da China apparece em pedaços cylindri
cos de grossura variavel, de cor amarella escura,
com veios esbranquiçados por dentro ; é crivada
de buracos; tem cheiro forte, particular ; sabor
amargo ; estala nos dentes , tinge a saliva de amarello
escuro . — Tonico em pequenas dóses, e em alta dóse
purgante. Tem-se observado que depois do effeito
purgativo , o rhuibarbo produz prisão do ventre , o
que procede de sua faculdade tonica. Emprega -se nas
digestões difficeis, fastio, diarrhéa, e como vermi
fugo. Giacomini julga que a acção do rhuibarbo é
hyposthenisante gastrica.
Subst. incomp . Os acidos fortes, a agua de cal, o
sulfato de ferro, de zinco, o emetico, o sublimado ,
as infusões adstringentes, etc.
INTERIORMENTE. Pó. Como tonico, 6 a 12 grãos.
Como purgante, 24 grãos a 1/2 onça e mais.
Extracto. 36 grãos a 2 oitavas como purgante.
Tintura . 2 oitavas em agua com assucar .
Xarope (Sua preparação acha -se indicada na
pag, 56 ) . 1/2 a 1 onça.
Xarope iie rhuibarbo composto , conhecido pelo
nome de xarope de chicoria composto. V. pag. 223 .
Infusão tonica de rhuibarbo ou Agua de rhui
barbo. Rhuibarbo, 36 grãos ; agua q . s. para ter 12
onças de infuso .
Infusão purgante de rhuibarbo. Rhuibarbo, 3 oi
tavas; agua q . s . para ter 12 onças de infuso . Bebe - se
por duas vezes, com meia hora de intervallo.
Vinho de rhuibarbo ( Extracto de rhuibarbo ,
A onça ; vinho de Malaga, 23 onças. Filtre no fim de
24 horas) . D. Uma onça por dia como tonico.
Vinho de rhuibarbo composto (Rhuibarbo em pó,
1 1/2 onça ; canella , 54 grãos ; vinho da Madeira ,
12 onças. Macere por 7 dias e filtre). D. 1 a 2 onças
na diarrhéa .
Pós de Fordice .
Tartrato de potassa e de soda 10 grãos
Rhuibarbo 6 grãos .
M. Administra -se por uma vez todas as manhãas
ás crianças affectadas do engurgitamento dos gan
glios mesentericos .
444 ROMEIRA .
Calomelanos 12 grãos
Resina de jalapa 12 grãos.
F. 12 pilulas. D. 1 a 3 por dia nas molestias do
figado:
SABINA (Sabine, fr.). Juniperus sabina, L. Ar
busto que habita na Europa.Fig. 104. P. us . Folhas .
800
es
le
CO
RD
O
col
es
Apozema purgante .
Senne 4 oitavas
Coentro 36 grãos
Agua fervendo 16 onças ;
Ponha de infusão, côe e ajunte
Xarope de chicoria 16 onças.
Robe depurativo ( Devergie senior) .
Bardana
Labaça aná 1,000 partes.
Folhas de saponaria
Guaiaco raspado
Senne 250 partes
Mel de abelha
Assucar | aná 5,000 partes
15,000 partes.
Agua
F. S. A. Uma colher de sopa, tres vezes por dia,
nas affecções syphiliticas .
Bebida purgativa.
Senne 4 oitavas
Ameixas seccas 1 onça
Água q . s. para ter 16 onças
de decocto ; ajunte
Mel de abelha 2 onças.
Uma chicara de quarto em quarto de hora .
Clyster purgante.
Senne 4 oitavas..
Agua fervendo q . s. Infunda e côe de modo que
se tenha 6 onças de liquido ; ajunte
Sulfato de soda 4 oitavas .
SERPENTARIA DE VIRGINIA (Serpentaire de
Virginie , fr.). Aristolochia serpentaria , Willd .
Planta que habita na Carolina e Virginia. Fig. 113.
P. us . Raiz. Esta raiz é composta de um tronco com
mum delgado, de que partem numerosas flbrillas
longas , entrelaçadas, ramosas , de còr fusca ; cheiro
aromatico, camphorado; sabor quente e amargo .
Excitante energico; emprega - se nas febres ad yna
micas . Associada a quina, administra -se nas febres
intermittentes rebeldes, chlorose, affecções gangre
nosas, etc.
SIMARUBA . 473
INTERIORMENTE. Infusão : 3 oit. para 12 onças
d'agua fervendo.
LCC Besse
flores e fructos.
Narcotico, empregado exteriormente contra os rheu
matismos e outras affecções dolorosas. As folhas da
trombeteira, fumadas em cachimbo ou em cigarilhas,
aproveitão durante os ataques de asthma.
EXTERIORMENTE . Decocção : 1 onça para 24 onças
d'agua , em fomentações, banhos, ou para preparar
cataplasmas calmantes com q. s. de farinha de li
nhaça . Oleo, em fricções .
TROVISCO ou Laureola femea (Garou, fr. ) .
Daphne gnidium , L. Arbusto commum nos arre
dores de Lisboa, Coimbra e outras partes do reino
de Portugal . P. us . Casca . Acha-se nas pharma
cias em fitas longitudinaes , cinzentas no exterior,
amarellas interiormente ; cotanilhosas , com malhas
brancas; de cheiro fraco, nauseante; sabor acre e
caustico.
Estimulante diaphoretico, aconselhado no trata
mento dos dartros e da syphilis constitucional, mas
TUSSILAGEM . 503
Pós antispasmodicos.
Raiz de valeriana 4 oitavas
Oxydo de zinco 24 grãos.
M. e divida em 12 papeis . D. 3 por dia .
Pilulas antispasmodicas .
Extracto de valeriana 1 oitava
Castoreo 36 grãos
Camphora 18 grãos
Thridacio 36 grãos.
F. 36 pilulas . D. 6 por dia .
Mistura de valeriana (Richter) .
Tintura de valeriana 2 oitavas
Tintura de castoreo 1 oitava
Laudano de Sydenham 12 grãos.
M. D. 10 a 20 gottas de hora em hora . Hysterismo.
Infusão de valeriana composta .
Raiz de valeriana 3 oitavas
Agua fervendo g . s . Infunda e côe de modo que se
obtenha 6 onças de liquido ; ajunte
Agua de canella 2 onças
Xarope simples 1 onça
Licôr de Hoffmann 2 oitavas.
Duas colheres de sopa de duas em duas horas nas
nevroses .
Pocão excitante .
Camphora 12 grãos
Ether sulfurico 1 oitava
Extracto de valeriana 2 oitavas
Agua de hortelãa 8 onças
Laudano de Sydenham 1/2 oitava
Xarope de gomma 1 onça .
M. Uma colher de sopa de hora em hora.
Cozimento de valeriana e quina.
Casca de quina 1/2 onça
Agua q . s. para ter 24 onças
de decocto . Lance neste decocto fervendo
Raiz de valeriana 2 oitavas.
Ponha de infusão, cơe e ajunte
Assucar 1 onça .
Uma chicara de duas em duas horas nas molestias
adynamicas .
VALERIANATO DE QUININA . 507
alcool enfraquecido.
INTERIORMENTE. 3 a 9 grãos por dia em dissolução
na agua ou em pilulas.
Pilulas de valerianato de quinina ( Devay).
Valerianato de quinina 12 grãos
Arrobe de sabugueiro q . S.
F. 12 pilulas. D. 1 a 6 por dia .
308 VALERLINATO DE ZINCO .
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTOS
antigas.
Aix -la -Chapelle. Prussia. Sulfurosas, sodicas 44°
a 55° cent . Em banhos e emborcações convem nos
mesmos casos que as d'Aix-en -Savoie.
Amélie -les- Bains. França. Sulfurosas, thermaes.
Em banbos, emborcações, bebidas. Molestias de peito,
rheumatismos, etc.
Ax. França . Sulfurosas, 35° a 77º cent . Em be
bida e banhos . Dartros , rheumatismos , syphilis .
Baden . Austria. Sulfurosas, 35° 40° cent. Banhos
de piscina. Analogia com as d'Aix-en-Savoie.
Baden. Suissa . Sulfurosas, 50 cent. Em bebida e
banhos. Nevroses, gota, rheumatismo , engurgita
mentos chronicos .
Baden -Baden. Ducado de Baden . Salinas , 67° cen
tigr. Em bebidas e banbos. Fraqueza, languidez.
Bagnères de Bigorre. França. Salinas, algumas
ferruginosas, 20° a 35º cent. Chlorose, debilidade,
nevralgias.
Bagnères -de- Luchon. França . Sulfurosas, de 349
a 60° cent. Empregão -se debaixo de todas as formas,
nas molestias cutaneas, paralysias, rheumatismos .
Balaruc. França . Salinas, 48° cent. Paralysias.
Barèges. França. Sulfurosas de 31 ° a 45° cent. São
as aguas mais activas dos Pyreneos. Em banhos,
pouco em bebidas. Escrophulas, dartros , syphilis ,
escorbuto, feridas antigas por armas de fogo.
Bourbon -l'Archambault. França . Salinas, 60° cent .
31 .
550 RECEITAS DIVERSAS .
)
576 RECEITAS DIVERSAS .
FORMIGAS (Destruição das) . Deitar agua fer
vendo sobre o formigueiro .
Outro modo. Polvilhar o formigueiro com cal viva
e deitar agua por cima.
Outro . Espargir em roda da arvore uma pouca de
essencia de terebenthina .
Outro . Os cheiros de pós de café fervido, de folhas
de absinthio, de alfazema, afastão as formigas dos
armarios .
FRASCOS. Modo de destapar os frascostapados
com rolhas esmerilhadas . Passa-se uma fita de la
em roda do gargalo, e tendo-lhe duas pessoas pegado
pelas pontas, esfregão o gargalo tirando alternativa
mente a fita a si : o gargalo aquéce-se, dilata - se e
. >
colophonia 45 .
Lacre superfino. Terebenthina de Veneza 100 par
tes, resina laca 250, colophonia 500. Derreta ao fogo
mexendo continuadamente : ajunte vermelhão 125.
Mexa , e no momento de tirar do fogo ajunte : alcool
2
essencial de vergamota 4 .
Pomada para o cabello com baunilha. Pomada
rosada 12 onças, baunilha em pó 1 onça , agua 1 onç.
Triture por uma hora , deixe escorrer a agua e
ajunte : oleo essencial de limão 24 gottas.
Pomada de canella para o cabello . Pomada sim
ples 16 onças, oleo de ricino 1 1/2 onça. Faça clarear
pela trituração e ajunte : oleo essencial de canella
i oitava, tintura alcoolica de jasmim 1 oitava , oleo
essencial de neroli 20 gottas, oleo essencial de limão
15 gottas , oleo essencial de rosas 5 gottas. Póde-se
dar a côr vermelha a esta pomada ajuntando-lhe
orcaneta .
Pomada indiana para o cabello . Sebo de car
neiro 48 onças, banha 32 onças, cera 8 onças, oleo de
ricino 2 onças, bemjoim 3 onças, almiscar 20 grãos.
Derreta a fogo brando o sebo, a banha e a cera ;
triture á parte o oleo de ricino com o benjoim e
almiscar; ajunte o sebo, a banha e a cera liquida ,
deixe tudo de infusão por duas horas, decante, e
ajunte :
Oleo essencial de limão 1 onça, oleo essencial de
alfazema 2 oitavas, oleo essencial de cravo 1 oitava,
oleo essencial de canella 1 oitava , oleo essencial de
verbena 1 oitava .
A addição de benjoim as pomadas tem a proprie
dade de conserva-las por mais tempo e impedir que
fiquem rançosas.
Pomada para o cabello ( chamada impropriamente
Banha de urso) . Cera 16 onças, banha 64 onças,
sebo de carneiro 48 onças, azeite doce ou oleo de
amendoas 32 onças. Derreta e ajunte : oleo essencial
de cravo 60 gottas , oleo essencial de neroli 20 gottas,
QUADROS DOURADOS , 593
oleo essencial de alfazema 60 gottas, oleo essencial
de vergamota 90 gottas , tintura de ambar gris
50 gottas, tintura de almiscar 50 gottas.
Pomada para o cabello ( chamada Tutano de
boi. ) Tutano de boi 96 onças, cera 12 onças, esper
macete 4 onças. Derreta a fogo lento e ajunte : ben
joim em pó 1 onça . Deixe de infusão por algumas
horas, côe, e ajunte qualquer oleo essencial ou um
dos cheiros indicados na pag . 592 , 3 onças .
Pomada para tingir o cabello, V. pag. 560.
PRATA (Modo de limpar os objectos de ).O gesso
( blanc d'Espagne ), applicado molhado sobre os
objectos que se quer limpar, e esfregado depois de
secco, é o modo mais efficaz e menos dispendioso .
O meio seguinte é infaillivel para branquear as
colheres, castiçaes e os outros objectos de prata :
Dissolva em agua partes iguaes de sal ammoniaco,
pedrahume, sal de tartaro (sub -carbonato de potassa ),
è ferva n’esta dissolução os objectos de prata pelo
tempo que se julgar necessario : todos estes objectos
ficarão muito brancos.
Composição para limpar a prata. Cremor de
tartaro 1/2 onça , sal de cozinha 1/2 onça , pedra
hume 1/2 onça ,agua 24 onças. Ascolheres , os garfos
e outros utensilios de prata fervidos n’esta composi
ção ficão muito brilhantes.
PURIFICAÇÃO dos quartos dos doentes. Collocar
no quarto um ou dous pratos com dissolução de
chlorureto de cal ( 1 onça de chlorureto de cal para
1 libra d'agua) . Podem tambem fazer -se regaduras
no quarto com este liquido ou com agua de Labar
raque. Os vapores das substancias odoriferas quei
madas, taes como a alfazema, o vinagre, o incenso,
o assucar, etc., não purificão o ar, porque não fazem
senão encobrir por um instante os cheiros fetidos
sem destruirem os miasmas , e em vez de purifica
rem , vicião ainda mais o ar.
QUADROS DOURADOS ( Modo de limpar os) .
Tome- se : claras de ovos 3 onças, agua de Javelle
A onça , bata-se tudo junto e limpem - se os quadros
com uma escova macia molhada n’esta mistura . O
578 RECEITAS DIVERSAS.
THERAPEUTICO
OU
tico. -
Se a inflammação do bubão terminar por
gangrena, empreguem -se cataplasmas emollientes. A
mortificação de uma parte das paredes de um bubão
syphilitico em suppuração não deve ser confundida
com a gangrena conhecida pelo nome de podridão
dos hospitaes, accidente dos mais graves que se
apodera algumas vezes dos bubões ulcerados . V. Po
dridão dos hospitaes .
Cabeça de prego. V. Fruncho .
CACHEXIA MERCURIAL, Enfraquecimento pro
duzido pelas emanações do mercurio nas profissões
como fabricantes de espelhos, douradores, etc. , ou
então pelo abuso dos medicamentos mercuriaes, e
sobretudo das fricções com unguento mercurial .
Afastar as causas . Regimen analeptico, vinho, ovos,
carnes assadas, tapioca, vinho de quina 435. Aguas
sulfurosas sobretudo tomadas na fonte. Caldas da
Rainha . Ferro reduzido 287. V. Asthenia geral.
CACHUMBAS.Fricções com oleo camphorado 192.
Cataplasmas de linhaça. Purgante de magnesia 356
ou de oleo de ricino 403 .
Cadeiras (Dôr de). V. Lumbago,
CAIMBRAS. Estender o membro ou comprimir
os musculos. Se as caimbras fòrem nas barrigas das
pernas, apoiar com força a perna no soalho. fricções
seccas sobre a parte. Comprimir as pernas com ligas
ao deitar. Banhos mornos. Medicamentos narcoticos
538, e antispasmodicos 523. As caimbras que depen
dem da gravidez cessão com a causa.
Caimbra do estomago. Applicar pannos quentes
na região epigastrica . Sinapismos no mesmo lugar.
Beber 15 a 20 gottas de ether sulfurico n'uma colher
d'agua fria com assucar. Chá de folhas de laranjeira
ou de herva cidreira . Poção calmante e antispasmo
dica 283. Banho morno geral.
CALCULOS BILIARES. Purgantes salinos 542 .
Acetato de potassa 82. Sabão medicinal 449. Bi-car
bonato de soda 208. Aguas alcalinas 102. Prepara
ções de essencia de terebenthina 497. Remedio de
Durande 498. Sôro de leite . Banhos mornos. Regi
men vegetal . Fructos . Saladas .
CALCULOS RENAES . Acalmar as dores e inflam
CANCRO E SCIRRHO . 627
mações pelas preparações de opio 404, banhos mor
nos e bichas. Diureticos 528 e todos os meios indi
cados nas Areias ,
CALCULOS DOS URETERES . Banhos d’agua
morna . Diureticos 528. Narcoticos 538 .
CALCULOS DA URETHRA . Os que parão na
porção prostatica . Penetrar com o catheter acane
lado até ao obstaculo, e incisar sobre elle a porção
muscular da urethra : com os dedos da mão esquerda
introduzidos no recto, trazer o calculo para diante ;
dilalar então a incisão sobre o mesmo calculo, e ex
trahi- lo com uma pinça.
Os que parão na porção musculosa. Introduzir
no recto o index esquerdo, afim de empurrar o cal
culo para o perineo ; fazer aa incisão obliqua sobre o
catheter acanelado ou sobre o proprio calculo, e ex
trahi-lo com uma pinça ou cureta .
Os que parão na porção esponjosa. Se os banhos
mornos e as injecções oleosas não facilitarem a sahida
do calculo , fazer a extracção com um fio metallico do
brado em forma de aza , com a pinça de Hunter, com
um ganchinho, ou praticar a incisão no canal.
CALCULOS VESICAES. Lithotomia . Lithotricia .
Banhos e preparações opiaceas para acalmar as dò
res 404 .
CALENTURA . Sangrias. Bebidastemperantes 542.
Applicação d'agua fria á cabeça . Purgantes. 539 .
CALLOS NOS PÉS. Excisão . Extirpação . Esfrega
los com uma lima ou com pedra -pomes molhada
n'uma solução de potassa. Applicar um pedaço d’em
plasto diachylão ( emplasto adhesivo das boticas) .
GALVICIE . Não ha muita cousa que fazer contra
a calvicie, mesmo quando não é senil. V.Alopecia.
CAMARAS Camaras de sangue . V. Diarrhéa e
Dysenteria .
CANGRO e SCIRRHO . Applicações emollientes
no principio 530. Compressão . Narcoticos 538. Ci
cuta . Pilulas de cicuta de Storck 237. Cataplasma de
cicuta 237. Belladona. Opio. Estramonio. Aconito.
Preparações ferreas. Tonicos 542. Iodureto de ferro .
Pomada iodurada 333. Pomada de iodureto de ferro
337. Pomada de hydriodato de potassa 339. Cata
628 MEMORIAL THERAPEUTICO .
raria .
Debilidade. V. Fraqueza.
DEFLUXO. Infusões emollientes e sudorificas, co
mo as de sabugueiro, flôres de malvas, violas, etc.
Loock branco 136. Pediluvios sinapisados. Fumiga
ções com vapores d'agua quente. Se o defluxo ataca
uma criança de peito, e se é bastante intenso para
ta par quasi completamente as ventas , a criança não
póde mamar ; porque logo que applique a bocca ao
DIARRHÉA E DYSENTERIA . 647
Croup .
SUOR DOS PES . Não supprimi- lo, principal
mente quando fòr antigo. Limitar - se aos cuidados
de asseio . Revulsivos cutaneos e intestinaes para
modera -lo. Para chamar o suor dos pés, quando o
seu desapparecimento tiver produzido accidentes .
cobrem -se os pés com sinapismos ou com pedaços de
lãa polvilhados com mistura de cal viva e de sal am
moniaco 142, ou com farelo quente .
SURDEZ . Combater as causas. Drasticos 540. Es
terpulatorios. Causticos , sedenhos , fontes na nuca .
Sangria . Vapores de enxofre queimado, dirigidos ao
conducto auditivo . Instillação de ether sulfurico no
conducto auditivo externo. Fumigações com vapores
de inlusões de valeriana, de alfazema, alecrim , e ou
tras plantas aromaticas. Insufflação do ar. Injecções
com agua de creosota 255. Uso interno da infusão de
arnica , valeriana, quina, das preparações ferreas.
Galvanismo. Electricidade. Perforação da membrana
lympanica. Cauterisação da trompa d'Eustachio com
pedra infernal, por meio de uma sonda. Gargarejos
com alumen 131. Insufflação ás fauces de alumen
pulverisado. A surdez provem ás vezes da accumu
lação da cera no conducto auditivo, é preciso ex
trahi-la com um esgaravatador.
Sycose . V. Mentagra.
SYNCOPE . Deitar horizontalmente a pessoa sem
travesseiro de cabeça. Fazer -lhe asperções d'agua
fria sobre o rosto. Fazer -lhe inspirar algum cheiro,
approximando-lhe ás ventas um lenço molhado em
vinagre, agua de Colonia , um frasco com ether, am
moniaco, ou introduzindo-lhe rapé no nariz , Metter
na bocca um pouco de sal de cozinha . Se a syncope
se prolonga, é preciso tirar todos os vestidos, tudo
SYPHILIS . 743
o que possa impedir a circulação, expôr o rosto do
doente ao ar livre, aquentar as partes que esfriarem ,
friccionando -as com baeta quente, cercando-as com
garrafas cheias d'agua quente , e applicando sina
pismos nos braços, pés e pernas. Logo que o doente
recobrar o uso dos sentidos, dê-se-lhe algumas co
Théres de vinho generoso ou uma chicara de caldo .
Syphilides. V. Syphilis .
SYPHILIS , Mal venereo ou gallico. Molestia
produzida por um virus particular, que sendo appli
cado sobre uma parte do corpo, pode-se reproduzir,
multiplicar -se, e exercer sua acção localinente, e
mais tarde sobre toda a economia. Chamão-se symp
tomas primitivos todos os accidentes que sobrevem
sobre o ponto mesmo em que o virus foi depositado ;
e consecutivos ou constitucionaes, todos os que se
declarão em uma epoca mais ou menos afastada, sobre
differentes lugares do corpo, quando o virus tem
infectado toda a massa do sangue. Os symptomas
consecutivos se dividem ainda em duas series : uns,
mais precoces, chamão -se segundarios; outros, mais
tardios, terciarios.
Os symplomas primitivos consistem só em can
cro simples, vulgo cavallo. Os segundarios são : bu
bão ou mula, cancro endurecido, cancro plagede
nico, diversas formas demolestias de pelle conheci
das pelo nome de syphilides, taes como as pustulas,
impigens, crostas, tuberculos syphiliticos, rhagadias,
vegetações; diversas ulcerações da bocca, pharynge,
larynge ; alopecia . Os terciarios são : engurgita
mento syphilitico do testiculo, tumores gommosos ,
exostoses , necroses, caries, dôres musculares e os
teocopas, amaurose, emmagrecimento syphilitico, etc.
A blennorrhagia ou o esquentamento , bem que
adquiridapor um contacto impuro, não é considerada
como molestia syphilitica :: é de natureza especial
diversa da do cancro , e exige um tratamento diffe
rente daquelle que se applica aos symptomas syphi
líticos propriamente ditos, e aqui mencionados.
O tratamento dos symptomas primitivos da syphilis
deve durar, termo medio, um mez e meio a dous me
zes ; o dos symptomas segundarios tres, e dos tercia
744 MEMORIAL THERAPEUTICO .
Trismo. V. Tétano.
TUBERCULOS MESENTERICOS ou Tisica me
senterica . Antes de tudo collocar o doente em bom
ar, numa habitação exposta ao sol.Alimentação apro
priada à idade do doente. Leite de boa ama se se
trata de criança de peito ; carnes assadas, ovos,
tapioca , vinho se o doente é mais idoso . Banhos
quentes aromaticos 274. Banhos do mar. Oleo de
figado de bacalháo interiormente e em fricções no
ventre 401 .
Tuberculos pulmonares. V. Tisica .
TUMOR BRANCO ARTICULAR . Vesicatorios .
Compressão. Repouso . Fricções com pomada de hy
driodato de potassa 339, com linimento ammonia
cal 138, com tintura de quina . Interiormente medi
camentos tonicos 542. Iodureto de ferro 334. Banhos
aromaticos 274. Banhos do mar. Habitação sadia.
Regimen fortificante. Amputação .
TUMOR INDOLENTE ou frio . Fricções com
pomada de hydriodato de potassa 339 , com lini
mento volatil 138. Medicamentos tonicos interior
mente 542 .
TUMORES DO SEIO . -1 ° Engurgitamento lei
toso . Purgantes 540. Fricções com oleo campho
rado 192 .
2° Hypertrophia glandular. Fricções com po
mada de hydriodato de potassa 339. Compressão me
thodica do tumor .
3° Kystos do seio, Puncção, seguida da injecção
de tintura de iodo, de tintura de myrrha, de agua
9
FRANCEZ E PORTUGUEZ
DAS SUBSTANCIAS MEDICINAES .
hydrosulfurico.
muriatique , muriatico .
nitrique, nitrico .
oxalique, oxalico .
prussique, prussico.
sulfurique, sulfurico.
tartrique, tartrico.
valerianique, valerianico .
Aconit, aconito.
Aconitine, aconitina.
Aigremoine, agrimonia.
Ail, alho.
Albumine, albumina .
Alcali volatil , alcali volatil .
Alcool , alcool.
Aloès, aloes, azebre.
Alun , alumen , pedrahume.
756 INDICE FRANCEZ E PORTUGUEZ
Asperge, espargo.
Atropine, atropina.
Aunée, inula ou enula campana .
Avoine , aveia .
Axonge, banha, unto .
Badiane, aniz estrellado .
Bardane, bardana.
Basilic grand , alfavaca .
Basilic petit, mangericão.
Baume, balsamo.
Baume du commandeur, balsamo do commendador.
de copahu , de copahiba.
de la Mecque , da Meca .
nerval, nerval .
opodeldoch, opodeldoch .
du Pérou , Peruviano.
de Tolu , de Tolu .
tranquille, tranquillo.
DAS SUBSTANCIAS MEDICINA ES . 757
Belladone, belladona .
Benjoin , benjoim .
Bergamote, bergamota .
Beurre d'antimoine, manteiga de antimonio .
de cacao , de cacáo .
Bicarbonate de potasse, bicarbonato de potassa.
de soude, de soda .
Bigarade, laranja azeda.
Bismuth , bismutho.
Bistorte, bistorta .
Blanc de baleine, espermacete.
Blanc d'eufs, clara de ovos .
Bleu de Prusse, azul de Prussia .
Bois de campèche , páu de campeche.
Bol d’Arménie, bolo armenio .
Borate de soude, borato de soda.
Borax , borax.
Bougie , bugia , candelinha ou velinha .
Bouillon blanc , verbasco .
Bouillon aux herbes, caldo de hervas.
Bourrache, borragem .
Brome, bromo.
Bromure de fer, bromureto de ferro.
de mercure , de mercurio .
de potassium de potassio .
* Brucine, brucina .
Cacao , cacio .
Cachou , cato, terra japonica .
Café, café.
Cainca , cainca .
Calomel, calomelanos.
Camomille romaine, camomilla romana .
vulgaire, macella gallega.
Campeche, cum peche.
Camphre, camphora, alcanfor.
Cannelle, canella .
Cantharide, cantharida .
Caoutchouc, borracha , gomma- elastica .
Capillaire, avenca , capillaria.
Capre, alcaparra.
Capsules de copahu , capsulas de copahiba.
Carbonate d'ammoniaque, carbonato de ammoniaco.
43
758 INDICE FRANCEZ E PORTUGUEZ
Coquelicot , papoula.
Corail, coral.
Coriandre, coentro.
Corne de cerf , ponta de veado .
Coton , algodão.
Cousso, cusso, kusso .
Crême de tartre, cremor de tartaro .
Créosote , creosota
Cresson , agrião.
Cubèbe, cubebas .
Curcuma , curcuma.
Cumin , cominho.
Cyanure de mercure , cyanureto de mercurio .
d'or, de ouro .
-
de potassium , de potassio .
de zinc , de zinco .
Cynoglosse, cynoglossa.
Cynorrhodon , cynosbatos.
Datte, tamara.
Deuto-chlorure de mercure , deuto-chlorureto de
mercurio .
Deuto-iodure de mercure , deuto-iodureto de mer
curio .
Dextrine, dextrina .
Diachylon , diachylão.
Diascordium , diascordio.
Digitale , digital, digitalis, dedaleira .
Digitaline, digitalina.
760 INDICE FRANCEZE PORTUGUEZ
Minium , minio .
7
Morphine, morphina .
Mousse de Corse, musgo de Corsega .
Moutarde, mostarda.
Mure, amora .
DAS SUBSTANCIAS MEDICINAES . 763
Musc, moscho, almiscar.
Muscade, moscada .
Myrrhe, myrrha.
Myrthe, murta .
Navet , nabo.
Néroli, neroli, oleo essencial de flor de laranja.
Nerprun , espinheiro cambra ou alvar.
Nitrate d'argent , nitrato de prata .
de mercure, de mercurio.
de potasse, de potassa .
Nitre, nitro, salitre .
Noix de galle , noz de galha.
muscade, moscada.
vomique, vomica .
Noyer, nogueira .
Odontine, odontina.
QEillet , cravo .
Oignon, cebola .
Oliban , olibano.
Olivier, oliveiru .
Opium , opio.
Opobalsamum , opobalsamo,
>
Opoponax , opoponaco.
Or, ouro.
Orange, laranja .
Oranger, laranjeira.
Orcanette, orcaneta, buglossu .
Orge, cevada.
perlé, cevadinha.
Origan, ourigão.
>
Oseille, azeda.
Oxalate de potasse, oxalato de potassa.
Oxyde d'antimoine, oxydo de antimonio.
d'argent , de prala .
de fer, de ferro.
d'or , de ouro .
de plomb, de chumbo .
de zinc , de cinco .
Parreira brava , abutua ou parreira brava .
Pariétaire, parietaria .
Patience, labaca .
Pavot , dormideira .
764 INDICE FRANCEZ E PORTUGUEZ
Pêcher, pecegueiro.
Pepsine , pepsina.
Perchlorure de fer, perchlorureto de ferro.
Persil , salsa , salsa hortense.
Petit houx , gilbarbeira .
Petit lait , soro de leite .
Peuplier, choupo.
Phosphate de fer, phosphato de ferro.
de soude , de soda .
Phosphore, phosphoro.
Pierre divine , pedra divina.
Pierre infernale, pedra infernal.
Piment, pimentão.
Pissenlit, taracaco, dente de leão.
Pistache, alſostigo, fistico, pistache.
Pivoine, peonia .
Plantain , tanchagem .
Platine, platina.
Plomb, chumbo .
Poivre, pimenta do reino ou da India.
Poix de Bourgogne, pez de Borgonha .
Polygala, polygala .
Polypode, polypodio .
Pomme, maçàa.
Pomme de terre , betata .
Potasse , potassa .
Proto - chlorure de mercure , proto -chlorureto de
mercurio .
Proto-iodure de fer, proto-iodureto de ferro.
-
de mercure, de mercurio.
Protoxyde de plomb, proloxydo de chumbo.
Pruneaux, ameixas seccas.
Pyrethre, pyrethro.
Quassia , quassia.
Quinine, quinina.
Quinquina , quina.
Raifort, rabão rustico.
Raisin , uva .
Raisins secs, passas .
Ratanhia , ratanhia .
Réglisse, alcacus.
Résine élemi , resina elemi.
DAS SUBSTANCIAS MEDICINAES , 760
Rhubarbe, rhuibarbo .
Ricin , ricino, carrupalo, mamono.
Riz , arroz .
Romarin , alecrim .
Ronce, silva ordinaria .
Rose påle, rosa branca.
Rose rouge, rosa rubra ou encarnada .
Rue, arruda ou ruda .
Sabine, sabina .
Safran , açafrão.
Sagou , sagu.
>
Salep, salepo.
Salsepareille, salsaparrilha .
Sang-dragon, sangue-drago, sangue de drago .
Santonine, santonina .
Saponaire, saponaria .
Sassafras, sassafrás.
Sauge, salva.
Savon medicinal ou amygdalin , sabão medicinal ou
។
amygdalino.
Scabieuse, escabiosa .
Scammonée, escamonea.
Scille, scilla.
Seigle ergoté, centeio espigado.
Sel ammoniac , sal ammoniaco .
Semen - contra , semente contra vermes ou semente
de Alexandria.
Séné, senne.
Serpentaire de Virginie, serpentaria de Virginia.
Serpolet , serpão.
Simarouba , simaruba.
Sinapisme, sinapismo.
Soude , soda .
Soufre, enxofre.
Sous-nitrate de bismuth , sub -nitrato de bismutho.
Sparadrap, sparadrapo.
Squine, squina , china .
Staphysaigre, paparaz , herva piolheira .
Stéchas, rosmaninho .
Stramoine , estramonio .
Strychnine, strychnina.
Styrax, estoraque.
43 .
766 INDICE FRANCEZE PORTUGUEZ
NO FORMULARIO .
-
de proto-iodureto de mercurio 338.
de proto - iodureto de mercurio e guaiaco 338 .
Pomada alcalina 208 .
antidartrosa 208 .
de iodureto de enxofre 334 .
de deuto-iodureto de mercurio 339 .
de proto-iodureto de mercurio 338 .
de proto -nitrato de mercurio 380 .
de sulfureto de mercurio 379 .
contra a tinha 211 .
Pós antidartrosos 270 .
Solução de nitrato de prata 394 .
BLAUD . Decocção de fuligem 303.
Pilulas 297 .
BLANCARD . Pilulas de iodureto de ferro 334 .
BOERHAVE . Espirito odontalgico 408.
BOMTEMPO . Tisana purgativa 484 .
BONJEAN . Ergotina 218.
-
antisyphilitica 372.
GLASER. Sal polychresto 479 .
GLAUBER . Sal 483 .
GONDRET . Pomada 138 .
GOULARD . Agua branca 285 .
-
Ceroto 286 .
GOUPIL. Mistura obstetrica 249 .
GRAEFE . Emulsão antigonorrheica 232 .
GUIBOURT. Poção contra o enven, pelo arsenico 296 .
Guthrie . Pomada ophthalmica 81 .
H
HAMILTON. Gottas alcalinas 205 .
HARLESS . Linimento contra as rachas do seio 479 .
Poção excitante 140 .
HARTMANN . Pós febrifugos 435 .
HARVEY. Pilulas antibiliosas 347 .
HELMERICK. Pomada antipsorica 206 .
HENDERSON. Collyrio 476.
HENRI . Solução contra a ozena 224 .
HESSER . Pilulas 486 .
776 INDICE DOS AUTORES .
A
Acido prussico 89
medicinal 90
* Abob do mato 76 -
sulfureo 93
Abreviaturas nas for- sulfurico 94
mulas 4. alcoolisado 92
Absinthio 76 sulfuroso 93
* Abutua 77 tartarico 93
* Acataya 320 valerianico 508
Açafrão 77 Acidulos 542
Açafrão de mart aper. 295 | Aconitina 95
Acetato deammoniaco 139 Aconito 94
de chumbo neutro 79 | Açofeifa 97
de mercurio 380 Adstringentes 518
de morphina 410 | Agrião ordinario 97
de potassa 81 do Pará 97
de soda 82 Agrimonia 98
Acido acetico 82 Agua ou Aguas 98
impuro 512 acidulas gazosas 100
arsenioso 457 do Brasil 101
azotico 87 de Acqui 549
benzoico 83 d'Aix 549
- borico 84 d'Aix-la-Chapelle 549
caincico 186 d'Alais 106
carbonico 85 alcalina gazosa 209
chlorhydrico 86 alcalinas 102
· citrico 86 - de Alcamo 112
cyanhydrico 89 de alcatrão 115
hydrochlorico 86 de alface 13
· hydrocyanico 89 de alfazema 14
marinho 86 - de Amelie 549
muriatico 86 de amendoasamar
nitrico 87 gas 43
alcoolisado 88 do Andarahy 104
oxalico 88 d'angelica 15
INDICE GERAL ALPHABETICO . 785
Agua d'aniz 15 | Agua de Caudier 112
d'aniz estrellado 13 de Cauterets 550
- d'artemija 14 de Challes 550
d’Ax 549 de Chateldon 406
de Baden de Chaudebourg
549 ! 06
de Bagnère de Bi- de Cheltenham 410
gorre 519 de Colonia 546
de Bagnères de Lu- de Contrexeville 550
chon 549 de côr 548
de Bains 110 de Gransac 550
de Balaruc 549 de cravo da India 15
de Banho 112 de creosota 255
de Bareges 549 distillada 13
-
artificial 112 de Eaux - Bonnes 530
de Bath 106 de Eaux - Chaudes 550
benta 636 de Egra 110
de bola 299 - do Egypto 391
de Bonneby 106 de Ems 550
de Bonnes 112 de Enghien 550
de borragem 13 de Epsom 140
de Botot 146 de Estoril 109
de Bourbon l'Ar etherea camphor. 192
chambault. 106 de Evian 550
de Bourbonne 550 ferreas 103
branca de Goulard 2837 do Brasil 403
de Bristol 104 ferruginosa 296
de Bussang 550 de flor de laranja 14
de Bussignargnes 106 de folhas de amen
de Cabeça de Mon doeira 13
t'achique 106 de folhas de pece
de Caes de areia 111 gueiro 13
de cal 187 de Forges 550
de Caldas da Rai de Friedrichshall 550
nha 112, 550 de funcho 14
de Caldas Novas 102 de Gastein 550
de Camara 106 gazosa simples 404
de Campanha de genebra 15
de canella 15 de Gex 112
de cana fistula 498 de Godelheim 406
de Carlsbad : 50 de gomma 313
de cascarilha 15 de Goulard 285
-
de Cascaes 109 de Greoulx 551
14 .
786 INDICE GERAL
de zinco 415
de quina secco 29 Floresmurchas (Modo
molle 30 de refrescar as ) 575
alcoolico 32 Folhas de laranjeira 348
de quassia 29 Fomentação de Lan
de ratanhia 29 thois 388
de rhuibarbo 29 refrigerante 394
de raiz de romeira 32 C
resolvente 142, 464 ,
de sabina 32 513
de salsa 29 -
de sabão 448
de salsaparrilha 32 Fomentacões 32
de saponaria 29 Fórmas dos medica
de Saturno 285 mentos 12
de scilla 32 Formigas (Destruição
- de senne 29 das) 576
- thebaico 405 Formula ou receita 1
de valeriana 32 | Fragaria 302
de zimbro 30 Framboezas 302
Extractos 26 Frascos (.)lodo de de
stapar os) 576
F Fricção febrifuga 483
Fricções 32
Farinha de linhaça 43 * Fructa de arara 143
de mostarda 43 Fructos peitoraes 275
Febrifugos 534 Fuligem 302
* Fedegoso 286 Fumaria 303
Ferro 287 Fumigações 33
reduzido 287 -
de alcatrão 116
Ferrugem 295 calmante 175
- (Modo de impedir chloricas 225
o ferro criar) 545 guytonianas 225
798 INDICE GERAL
de tartrato de
Lata (Modo de lim- magnesia 359
par a ) 577 vegetal 94
Latão (Modo de lim vinosa 514
par o) 577 Linhaça 350
Laudano de Rousseau 404 Linimento ammonia
de Svdenham 404 cal 138
Laureola femea 502 camphorado 139
Lavatorio antipsorico 488 cantharidado 139
438 anodyno 409
- antiseptico
aromatico contra anthelmintico 122
a sarna 325 - anti-arthritico 139
de Barlow 488 anti-herpetico 188
saponaceo 448 antispasmodico 494
Lavatorios 34 camphorado 192
ALPHABETICO . 801
Linimento calmante 230 | Loock expectorante 84
-de cantharidas cam de kermes 150
phorado 204 oleoso 397
de chloroformio 230 peitoral 397
diuretico 264 scillitico 463
contra o eczema 311 terebenthinado 498
- estimulante 497 | Loocks 34
contra as frieiras 87 Losna . V. Absinthio 76
- de glycerina com Louça (Modo de con
alcatrão 311 certar a) 557
contra a gota 353 Lourocerejo 351
-
- contra as hemor- Luparo 353
rhoidas 176 Lupulo 353
irritante 400 Lulos 557
- narcotico 409 Luvas (Modo de lim
de nóz vomica 396 par as) 578
opiaceo 409
M
--camphorado 409
- phosphorico 422 Macella gallega 354
para as rachas do Macis 382
seio 169 , 179 , 188 Madeira (Modo de con
- resolventee opiaceo 286 servar as estacas de) 579
de Rosen 384 Magnesia calcinada 3355
de sabão 448 - liquida 357
com opio 449 | Malva 359
sedativo 264 Malvaisco 128
- de strychnina 476 Mamona 364
terebenthinado 499 Manchas V. Nodoas 581
e alcanforado 499 Manná 361
de valerian . de Manteiga (Modo de
quinina 508 conservar a) 579
volatil 138 Manteiga de antimon.148
- camphorado 139 de cacao 183
cantharideo 139 * Maravilha 362
Linimentos 34 Marcella gallega 354
Lithargyrio 350 | Marfim 579
Loções . V. Lavatorios 34 * Maririço 363
Loock amarello 397 Mariscos 579
branco 136 Marmelada expectoran. 84
sem oleo 137 de Tronchin 198
calmante 407 de Zanetti 198
contra - stimulante 148 | Marmelo 364
45.
802 INDICE GERAL
de sulfureto de -
anti-dysentericos 373
mercurio 379 - anti-septicos 194 , 438
sulfuro -saponacea 274 anti-spasmodicos 123 ,
de tannino 494 212, 263, 477, 506
- para tingir o ca - aphrodisiacos 123, 133
bello 561 - d'arnica 40 , 42
contra a tinha 211 , d'arroz 42
486 , 488 arsenicaes febrifu
de trovisco 503 gos 458
- de turbitho mineral 381 - d'assafetida 44
de veratrina 510 de balsamo de tolu 44
GSM 体
Pomadas 38 de bardana 40
Pombinha 427 de baunilha 43
Ponche 117 de belladona
Pontas de veado 427 de benjoim 44
Pós 38 - de bicarbonato de
Pós de açafrão 42 soda 45
的 gGggQ
48
Tintas de escrever 596 de feto macho 300
para adega 597 de fuligem 302
da China 599 de genciana 48
para hortas 598 - ammoniacal 307
para marcar roupa 597 de gengibre 48
sympathicas 598 gengival 438
(Modo de tirar as de gomma ammo
manchas de) 582 niaca 48
Tinteiros ( Modo de de guaiaco 48
limpar os ) 599 de inula campana 48
Tintura de absinthio 48 - de iodo 332
- d'açafrão 48 de ipecacuanha 48
- d'aconito 48 de jalapa 48
de agrião do Pará 97 de marte tartarisada 299
de almiscar 48 -
de meimendro 48
de ambar amarello 48 de monesia 382
de ambar gris 48 -
de myrrha 48
antiscorbutica 239 de noz vomica 48
aromatica sulfurica 92 de opio 48
de assafetida 48 alcanforada 405
balsamica 177 de pyrethro 430
de baunilha 48 etherea 430
de belladona 48 de quassia 48
-
de benjoim 48 de quina 48 , 435
de benjoim com composta 435
posta 177 -
de rhuibarbo 48
Bestucheff 292 de scilla 48
de canella 48 de senne 48
de cantharidas 48 de succino 48
etherea 204 de terebenthina 48
de cascarilha 48 thebaica 405
de castoreo 48 de tolu 48
de cato 48 - etherea 170
de cicuta 48 de valeriana
-
48
de colchico 48 Tinturas 47
816 INDICE GERAL
FIM .
PARIZ .
TYPOGRAPALA DE JULIO CLAYE, RUA ST . BENOIT , 7
1
3
1
1
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