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objeto ou peça de roupa, por exemplo, o mês. O mesmo acontece com o estado de intervenção
de um bem cultural histórico, no qual existe uma evidente distinção entre cada um dele“.
Por conservar, entendemos que é manter algo em bom estado. Podemos, portanto,
considerar a conservação como uma técnica de diversas especificidades tendo todos elas como
intenção preservar o bem.
As intervenções de conservação preventiva têm como finalidade criar condições que ajudem
a evitar a ocorrência de danos, evitar a perda nos bens e contribuir para abrandar o
envelhecimento dos materiais. Apesar de as intervenções de conservação preventiva não
apresentarem resultados visíveis nas peças, estas ações de prevenção são essenciais para
manter os bens em bom estado, evitando danos e gastos desnecessárias com intervenções mais
profundas.
É sem dúvida papel da sociedade civil. Mas principalmente do estado preservar o seu passado
para não cometer os mesmos erros no futuro, porém este pensamento é cada vez mais
menosprezado devido à perda de identidade urbana fruto da globalização, através da adoção
de novas tendências e negligências de estruturas e bens do património cultural e histórico.
Nesse sentido, é muito importante resolver a questão dos recursos humanos e financeiros
na área da cultura. A suborçamentação crónica mantém instituições e organismos do Estado,
numa atuação muito complexa, incapazes de cumprir responsabilidades no âmbito da
conservação e restauro do património cultural. Um exemplo disso é a necessidade de dotar os
quadros de pessoal de meios técnicos e, para isso, é preciso determinar a obrigatoriedade de
concursos para pessoal com qualificação em procedimentos que impliquem a conservação e/ou
restauro de património cultural. 2
O património cultural e histórico deve ser valorizado por todos nós e a sua sensibilização e
proteção deve ser valorizada para e pelos que têm o conhecimento. Apesar de todos nós
podermos comunicar e apontar que estamos perante um bem de património cultural e histórico,
a sua sensibilização e valorização deve ser patenteada por medidas públicas que envolvam
entidades e as comunidades que se relacionam com os bens portadores de memória coletiva e
de identidade cultural dos diversos grupos sociais.
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Segundo site https://citaliarestauro.com/restauro-e-conservacao-patrimonio, visitado em 13 de
abril
2
Segundo site https://www.patrimonio.pt, visitado em 13 de abril
Para se poder preservar um bem cultural imaterial é preciso saber não só que ele existe, mas
também se a manifestação cultural é praticada pela população local, se as pessoas têm
dificuldade ou não em realiza-la, que tipos de problemas afetam, como e quando essa tradição
vem sendo transmitida de uma geração para outra, que transformações têm ocorrido, quem são
as pessoas que hoje atuam diretamente na manutenção dessa tradição/bem, entre vários outros
aspetos relativos à existência daquele bem cultural.
Em ordem a poder preservar o nosso património, foram acautelas diversas medidas em que
o poder público, com a colaboração da comunidade, deve promover e proteger o património
cultural e histórico, por meio de inventários, registos, vigilância, tombamento e desapropriação
e de outras formas de acautelamento e preservação. Outro importante meio de resguardar os
bens é através da educação patrimonial, que se baseia numa ação educativa que visa difundir o
conhecimento sobre o património histórico em conjunto com a comunidade, a fim de fomentar
a sua valorização através da apropriação.
Gostaria de concluir o “paper” com alguns dados que recolhi do MAH. O qual conta com um
técnico profissional desde 2017 no seu quadro de pessoal, qualificado numa
escola/universidade certificada. Anualmente faz intervenção em cerca de 200 peças, algumas
mais profundas outras mais superficiais, dependendo das necessidades de cada peça e estima
um número total aproximado de 2000 de peças intervencionas
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Segundo site www.cultura.al.gov.br, visitado em 13 de abril