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Índice

1.Introdução...................................................................................................................2

2.Problematização..........................................................................................................3

3.Justificativa.................................................................................................................3

4.Metodologia................................................................................................................4

4.1. Pesquisa bibliográfica.............................................................................................4

5.Objectivos...................................................................................................................4

5.1.Geral:.......................................................................................................................4

5.2.Específicos:..............................................................................................................4

6.Revisao da Literatura..................................................................................................5

6.1.A conservação..........................................................................................................5

6.2.Preservaçao..............................................................................................................5

6.3.Constituiçao do patrimônio arqueológico................................................................5

6.4.Importância do património arqueologico................................................................5

6.5.Protecçao do patrimônio arqueológico....................................................................6

6.6.Técnicas de conservação e preservação do patrimoinio arqueologicos...................7

7.Conclusão....................................................................................................................8

8.Referencias bibliograficas...........................................................................................9
1.Introdução

O presente trabalho trata dos assuntos relacionados com a conservacao e preservaçao do


património arqueológico. Com este tema pretende-se compreender a importancia da
conservaçao e preservaro patrimonio arqueologico. O patrimônio arqueológicoé
constituido pelos vestígios materiais e imateriais. Vestigios materiais: peças de
cerâmicas utilitárias, como urnas funerárias, vasos e vasilhas diversas; instrumentos de
trabalho ou de defesa, como pontas de flecha, machados, lascas; adornos, objetos
utilitários com formas zoomórficas (formato de animais) ou antropomórficas (formato
humano). Este permite a reconstrução da História ao identificar fatos passados para
melhor compreensão do presente.
2.Problematização

O Património arqueologico em Moçambique constitui uma das formas de identidade


nacional dos moçambicanos. Este pode ser encontrado um pouco por todo o país,
estando o mais antigo nas zonas rurais, onde existe desde o período pré-colonial. Este
património refere-se concretamente as estaçoes arqueologicas existentes no país. A
preservação e conservação deste património necessita de uma atenção de todos, dado
que se encontra em avançado estado de degradação. O património arquelogico do nosso
País representa a nossa cultura. O nosso País constitui o lugar turistico, com imensas
estaçoes arqueologicas como as de Chinhamapere, de Chimanemane, entre outros
locais. Embora haja uma legislação que protege o património arqueologico, essa é
complementada por um grande esforço desenvolvidas por das autoridades competentes,
com vista à sua aplicação, algumas estaçoes arqueologicas constituem o património
material e imaterial são ainda negligenciados, por parte da sociedade, encontrando-se
num total estado de abandono. Há, por isso, a necessidade em preservar, conservar e
valorizar este património. É neste contexto que se faz a seguinte pergunta:

Até que ponto a protecção e a conservação do património arqueologico constitui uma


prioridade no nosso País?

3.Justificativa

Este trabalho é relaizado no ambito de compreenter as tecnicas de conservaçao e


preservacao, como disciplina. Com este trabalho pretende-se contribuir para o
melhoramento das formas de conservçao e preservação do património artqueologico em
Moçambique. Nesse sentido, torna-se necessário que a sociedade compreenda que o
património arqueologico constitui a passagem de testemunho da nossa história e que, o
mesmo deve ser preservado, de modo a garantir que as gerações presentes e futuras
possam perceber como é as comunidades primitivias viviame onde viviam. Esta
pretensão pode ser alcançada através da arqueologia, que pode ser vista não só, como
ciência que contribui para a reconstituição do passado mas também para a preservação e
conservação das evidências materiais do passado, para a compreensão da história
contemporânea. A reconstituição das paisagens sócio ecológicas, que já é prática em
Moçambique.
4.Metodologia

A metodologia usada para realizar o trabalho consistiu na revisão bibliográfica, análise


de documentos sobre património arqueologico e outros documentos oficiais do sector
que superintende a área da cultura, com destaque para a Direcção Nacional do
Património Cultural (DNPC), (Marconi & Lakatos).

4.1. Pesquisa bibliográfica

A partir da pesquisa bibliográfica é aquela que consiste na leitura de obras que tratam
sobre o tema. Assim a pesquisadora consultou obras de vários autores, para além da
legislação sobre património arqueoogico em vigor no nosso país. Alguns dos assuntos
pertinentes abordados na pesquisa bibliográfica enquadram-se no nível teórico-prático,
sobretudo, no que se refere a questões ligadas ao património arqueologico. Com base
nas abordagens de diferentes autores, elaborei o trabalho.

5.Objectivos

5.1.Geral:

 Compreender importancia da preservaçao e conservaçao do património


arqueológico

5.2.Específicos:

 Identificar as tecnicas da preservaçao e conservaçao do património


arqueológico;
 Descrever as tecnicas preservaçao e conservaçao do património arqueológico;
 Explicar a importancia preservaçao e conservaçao do património arqueológico.
6.Revisao da Literatura

6.1.A conservação

De acordo com a Carta do ICOMOS (2013), a conservação é um acto que assegura a


sobrevivência ou a preservação para o futuro dos bens. Exemplo: artefactos culturais,
recursos naturais, energia ou qualquer outra coisa de valor reconhecido. Ela abraça
todos os actos que se destinam a prolongar a vida de qualquer objecto ou estrutura. Esta
acção pode incluir restauração e reconstrução como aspectos da conservação dos traços
originais do edifício. A conservação significa também interromper ou retardar o
processo de decadência do imóvel (Souza, 1997, p.23).

6.2.Preservaçao

Para Ndoro (2001:02), a preservação do património tangível e intangível, com destaque


para a paisagem evolvente de uma estação arqueológica, de acordo com todos os grupos
envolvidos, deve garantir a manutenção do seu significado cultural, em benefício das
gerações presentes e futuras. De acordo com o mesmo autor, a gestão envolve três
conceitos principais:” memória individual e colectiva; acção cultural e património
cultural. Património arqueológico refere-se ao cuidado e o desenvolvimento contínuo
de um lugar de tal forma que o seu significado possa ser retido, revelado e o seu futuro
garantido” (Ndoro 2001:05).

6.3.Constituiçao do património arqueológico

O patrimônio arqueológicoé constituido pelos vestígios materiais e imateriais.

Vestigios materiais: peças de cerâmicas utilitárias, como urnas funerárias, vasos e


vasilhas diversas; instrumentos de trabalho ou de defesa, como pontas de flecha,
machados, lascas; adornos, objetos utilitários com formas zoomórficas (formato de
animais) ou antropomórficas (formato humano).

6.4.Importância do património arqueologico

O património arqueologico permite a reconstrução da História ao identificar fatos


passados para melhor compreensão do presente. Isso possibilita a construção de um
futuro voltado para a preservação cultural e o bem estar da sociedade, o que inclui os
vestígios e a memória dos povos antigos. Por isso, educar para a preservação
arqueológica, principalmente por meio dos museus, passa a ser imprescindível para que
esse conhecimento não pereça, ( Teixeira, 2014).

6.5.Protecçao do património arqueológico

A proteção ao património arqueológico não pode se restringir ao aspecto técnico. Exige-


se um sólido conhecimento científico e competência dos profissionais que estão
actuando na conservação, preservação e restauro desse patrimônio. Por isso, a
colaboração entre os profissionais de diferentes áreas deve ser um compromisso, o que
inclui a cooperação dos órgãos públicos, pesquisadores, empresas privadas e o grande
público (Bastos; Souza, 2010, p.109).

Quanto às políticas de proteção ao património arqueológico, elas necessitam ser


integradas ao uso e a ocupação do solo, bem como, com a cultura, o meio ambiente e à
educação. Precisam ser regularmente atualizadas e prever a criação de reservas
arqueológicas, tendo planificação de nível local, regional e nacional. A participação do
público é essencial, especialmente, se o patrimônio arqueológico se relaciona com a
população autóctene e estiver ameaçado. A informação do público é elemento essencial
da chamada “conservação integrada” (Bastos; Souza, 2010, p.110).

De acordo com (Trigger, 2004), a formação de um número suficiente de profissionais


nos sectores de competência interessados deve, por conseguinte, ser um objetivo
importante da política educacional de cada país. A necessidade de formar peritos em
sectores altamente especializados exige cooperação internacional.

A formação universitária em arqueologia deve prever em seus programas as mudanças


ocorridas nas políticas de conservação, menos preocupadas com escavações do que com
a conservação in situ. Deveria igualmente considerar o fato de que o estudo da história
das populações indígenas é tão importante quanto o dos monumentos e sítios
prestigiosos para conservação e compreensão do patrimônio arqueológico (Bastos;
Souza, 2010, p.114).

Na mesma linha de pensamento (Navarro, 2012), o património arqueológico é o


testemunho essencial sobre as atividades humanas do passado. A universidade tem um
papel imprescindível no processo de conservação e criação de políticas públicas para a
protecção do patrimônio arqueológico, pois é a universidade quem fornecerá os
profissionais com essa competência. Além disso, reafirma a previsão de sanções
adequadas para àqueles que violarem as regras de preservação do patrimônio
arqueológico, exigindo procedimentos específicos para intervenções em sítios e
produção de inventários.

6.6.Técnicas de conservação e preservação do patrimoinio arqueologicos

 Submeter as explorações e as pesquisas arqueológicas ao controle e à prévia


autorização da autoridade competente;
 São proibidos o aproveitamento económico, a destruição dos sítios
arqueológicos, antes de serem pesquisados por arqueólogas e arqueólogos com a
devida autorização do;
 Obrigar quem quer que tenha descoberto vestígios arqueológicos a declará-los, o
mais rapidamente possível, as autoridades competentes;
 Aplicar sanções aos infractores dessas regras;
 Determinar o confisco dos objectos não declarados;
 Precisar o regime jurídico do subsolo arqueológico e, quando esse subsolo for
propriedade do Estado, indicá-lo expressamente na legislação;
 Dedicar-se ao estabelecimento de critérios de proteção legal dos elementos
essenciais de seu patrimônio arqueológico entre os monumentos históricos.
(UNESCO, 2013, p. 3)
7.Conclusão

De acordo com as ideias apresentadas pelos autores ao longo do trabalho pode-se


concluir que património arqueológico refere-se ao cuidado e o desenvolvimento
contínuo de um lugar de tal forma que o seu significado possa ser retido, revelado e o
seu futuro garantido. O património arqueologico permite a reconstrução da História ao
identificar fatos passados para melhor compreensão do presente. Isso possibilita a
construção de um futuro voltado para a preservação cultural e o bem estar da sociedade,
o que inclui os vestígios e a memória dos povos antigos. Por isso, educar para a
preservação arqueológica, principalmente por meio dos museus, passa a ser
imprescindível para que esse conhecimento não pereça. As políticas de proteção ao
património arqueológico, elas necessitam ser integradas ao uso e a ocupação do solo,
bem como, com a cultura, o meio ambiente e à educação.
8.Referencias bibliograficas

Bastos, R. L.; Souza, M. C.(2010). Normas e gerenciamento do Patrimôni


Arqueológico.

3ª ed. São Paulo/SP: Iphan.

Marconi, A.M & Lakatos, M.E. (2003). Fundamento de Metodologia Científica. V

edição. São Paulo. Atlas S.A.

Navarro, B. J. (2012). A Estação Central De Maputo No Contexto Das Políticas De

Preservação Do Património Edificado De Moçambique: Estudo De Caso.SC

Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia. Historiæ,

Rio Grande, 3 (1):171-200

UNESCO- ICOMOS, (2013). Managing Cultural World Heritage.

World Heritage Resource Manual Series. Paris: UNESCO.

Souza, A. M. (1997). Dicionário de Arqueologia. Rio de Janeiro/RJ: ADESA

(Associação de Docentes da Estácio de Sá).

Teixeira, L. S. (2014). O patrimônio cultural: memórias e identidades. Rio de

Janeiro/RJ: Fundação CECIERJ, vol.1.

Trigger, B. G.(2004). História do pensamento arqueológico. Tradução de Ordep

Trindade Serra. 2ª ed. São Paulo/SP: Odysseus.

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