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UNIVERSIDADE LICUNGO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA COM
HABILITAÇÕES EM DOCUMENTAÇÃO
Paloma Rodrigues
Quelimane
2023
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Paloma Rodrigues
Quelimane
2023
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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4
1.1.Objectivos....................................................................................................................4
1.2.Geral............................................................................................................................4
1.3.Específicos...................................................................................................................4
1.4.Metodologia.................................................................................................................4
1.5.Problematizacao……………………………………………………………………..4
1.6.Justificativa………………………………………………………………………….4
1.Introdução
1.2.Geral
1.4.Metodologia
Para a realização do trabalho usou-se como método, a análise e leitura de literaturas que
versam sobre o tema para posterior compilação.
1.5.Problematização
Medidas que objectivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos
adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não
comprometer a sua integridade e seu carácter histórico e informacional.
O primeiro eminentemente teórico, centra-se com o alcance dos princípios e técnicas
der restauração de património cultural edificado no contexto das técnicas de restauração.
Relativamente a este, discute-se na doutrina, se o reconhecimento da restauração de
dado património cultural edificado, compreende extensivamente, a cultura
moçambicana assim no sentido estrito.
O segundo problema de carácter prático e que reveste de elevada importância
académica, busca saber se os princípios e técnicas de restauração soa plenamente
efectivados em Moçambique. Por isso, procuramos, antes de tudo saber em que consiste
os princípios e técnicas de restauração de património cultural edificado.
Pergunta de partida:
Que causas estão por detrás dos princípios e técnicas de restauração de património
cultura edificado?
1.6.Justificativa
Os princípios de restauração são um conjunto de medidas que objectivam a
estabilização e a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao
longo do tempo de uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e seu
carácter histórico e informacional.
Nestes termos, cresce a necessidade de proceder um estudo que ajude a compreender as
razões que estão por detrás dos princípios e técnicas de restauração de património
cultural edificado e que acima de tudo auxilie na compreensão das intervenções das
entidades autárquicas com vista a melhorar a cultura moçambicana.
Em primeiro lugar, a escolha do da cidade de Quelimane como campo de estudo
prende-se no facto de ser uma cidade que mais registou patrimónios culturais não
restaurados durante o período em analise (2019 - 2023), são cerca de 18 casos de
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2.1.Contextualização
Os monumentos são obras feitas para homenagear pessoas que fizeram parte da história
de um lugar ou para simbolizar fatos que foram marcantes, como conquistas e
revoluções. Podem ser estátuas, obeliscos, bustos ou outros.
Porque para esta corrente a arquitectura era essencial à lembrança, sendo o meio
mantenedor das ligações com o passado e a identidade colectiva. Nos edifícios antigos,
por exemplo, pode-se perceber o valor incorporado pelo trabalho das gerações
pretéritas, desde as moradias humildes às mais luxuosas (Choay, 2003).
A conservação do material da obra de arte. Uma vez que o material foi usado
para produzir uma obra de arte, ele tornou‐se histórico e não pode ser substituído
por outro material mesmo que seja quimicamente o mesmo sem cometer‐se uma
ofensa ao tempo histórico. O material, como manifestação de um trabalho de
arte, pode ser concebido como “aparência” ou “estrutura”. Nesse caso, o que
forma a aparência é a essência, enquanto a estrutura poderia ser reforçada, ou
mesmo substituída em parte, se esta fosse a única maneira de garantir a
conservação da obra de arte. Esse seria o caso, por exemplo, se o painel de
madeira que suporta uma pintura estiver podre e não cumpre sua função, ou se a
estrutura foi enfraquecida ou entrou em colapso parcial devido a um terramoto.
O segundo princípio da restauração é que deve visar o restabelecimento da
unidade potencial da obra de arte, até onde isso seja possível sem que se
cometam falsificações, e sem cancelar traços importantes da história. Uma obra
de arte deve ser considerada como uma unidade que se manifesta em sua
unidade indivisível que potencialmente pode continuar a existir nas partes,
mesmo se a obra de arte original está quebrada em pedaços. De um lado, uma
obra de arte não é a soma de suas partes; por exemplo, as tesselas do mosaico
não são sozinhas uma obra de arte. O “todo” da obra de arte não é uma unidade
orgânica e não pode ser deduzido por evidências parciais de regras básicas.
Reintegrações devem ser sempre reconhecíveis em inspecções de proximidade,
embora a distância, elas não devem causar distúrbio à unidade que a intenção
tem por restabelecer. Restaurações não devem evitar operações futuras de
conservação de obras de arte ou de monumentos históricos, mas facilitá‐las.
Deve-se restaurar apenas a matéria da obra de arte, o veículo que contém a
imagem; e
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Cada caso de restauro será um caso a parte, seja pelo conceito da obra de arte como
unicum, seja por sua singularidade irrepetível no contexto histórico. A obra de arte é,
em primeiro lugar, resultante do fazer humano. Por isso, não deve depender do gosto ou
da moda para ser reconhecida. A consideração histórica se coloca acima da estética.
Assim, do ponto de vista artístico, a ruína se integra a um determinado complexo
monumental ou paisagístico, determinando o carácter de uma zona (Brandi, 1977).
Dessa forma, e considerando que para a escolha das técnicas e materiais mais
adequados para a restauração dos bens edificados, deve-se partir do carácter particular
dos materiais constituintes da arquitectura em questão, é necessário entender as
características determinantes da arquitectura em questão que delimitam o presente
trabalho.
3.Conclusão
4.Referencias Bibliográficas
Boito, Camillo. (2003). Os restauradores; trad. Beatriz Mugayar Kühl. São Paulo:
Ateliê Editorial.