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CENA 1: ENCONTRO COM O ESCRAVISTA

Etifone se depara com um escravista preso em uma armadilha que ela mesma preparou.
Ele está desesperado, tentando se soltar, mas sem sucesso. Etifone se aproxima, um
sorriso sádico brincando em seus lábios.

ETIFONE
(encarando o escravista)
- Ora, ora… Vejam o que eu acabei de pegar. Você teme pela sua vida, escravista?

ESCRavista
(temendo pela sua vida)
- Não... por favor, não me machuque!

Etifone se aproxima mais do escravista, mantendo-o sob seu domínio.

ETIFONE
(sorri friamente)
- Minha vida foi marcada por lutas e preconceito. Pessoas como você, me
capturaram, torturaram e me venderam, quando eu ainda era uma criança. Nasci
numa terra onde as medusas foram caçadas e escravizadas.

Enquanto fala, Etifone mostra as marcas de suas batalhas passadas e suas cobras
venenosas se movem inquietas.

ETIFONE
(continua)
- Minha mãe era uma gladiadora, conhecida como "Lâmina de Prata", e eu cresci
assistindo-a lutar pela sua vida nas arenas.

A expressão de Etifone se torna mais séria, seus olhos brilham com determinação.

ETIFONE
(com determinação)
- Eu também fui lançada às arenas quando atingi a idade adequada. Lutei como uma
das gladiadoras mais temidas, honrando o legado de minha mãe. Aprendi a matar
de formas que assombraram até mesmo os mais corajosos.

O escravista treme diante das palavras de Etifone, reconhecendo o perigo que ela
representa.

Etifone volta seu olhar para o escravista, mantendo-o preso em sua armadilha enquanto
continua sua história.
ETIFONE
(contínua)
- Hoje, você cruzou o meu caminho. Aqueles como você, que exploram e oprimem os
indefesos, merecem pagar pelo que fizeram. Não haverá piedade aqui hoje, maldito.

Etifone se afasta do escravista, permitindo que suas palavras sejam absorvidas.

ETIFONE
(voz firme)
- Sabia que o veneno das medusas é mortal? É uma das dádivas de nossa criação
como monstros por Megalokk. Uma pena que Kallyadranoch não nos tenha criado,
pois adoraria queimá-lo até sobrar seus ossos carbonizados. Mas vou me contentar
com isso.

Enquanto fala, Etifone inocula veneno na lâmina de seu gadanho, o líquido de uma cor roxa
pinga no solo quando ela termina.

ETIFONE
(com autoridade)
- Agora, é hora de você enfrentar as consequências de suas ações.

Sem hesitar, Etifone desfere um golpe fatal com o gadanho, pondo um fim à vida do
escravista. Ela observa seu corpo cair no chão, satisfeita com a vingança realizada.

ETIFONE
(com autoridade)
- Kally, receba esse sacrifício em homenagem ao seu poder e força, guia-me até o
encontro de outra vítima, para saciar seus desejos e aplacar o ódio em meu
coração.

Pequenas criaturas reptilianas se erguem do solo, são pequenos kobolds. Começam a


devorar o corpo do escravista.

ETIFONE
(com tom alegre)
- Comam, meus pequenos. Saciem a vontade de nosso patrono.

Etifone olha para o horizonte, absorvendo o silêncio que se segue após o confronto. Ela
respira fundo, pronta para continuar sua jornada em busca de justiça.

FIM.

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